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Mochilão do Deserto – Córdoba, Salta, Uyuni y Atacama (e redondezas)


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Muita, muita estrada. Esse pode ser o resumo desse mochilão com o roteiro que escolhi.

Estradas espetaculares, com vulcões, montanhas, desertos, picos nevados, tem para todos os gostos nesses trajetos entre Argentina-Bolívia-Chile.

Iniciei a viagem por Córdoba por ter conseguido uma promoção da Gol (R$ 470 desde SP, já com taxas) e por um motivo especial que conto abaixo. Fui acompanhada da Sabrina, uma amiga que conheci aqui mesmo no mochileiros.com, em uma viagem há alguns anos atrás.

 

O roteiro, todo feito via terrestre, foi o seguinte:

Córdoba – Salta – Humauaca – La Quiaca (ARG)

Villazón – Tupiza – Uyuni (BOL)

S. P. Atacama (CH)

e voltando por Atacama, Salta e Córdoba.

A viagem foi feita em set/2013, durou 17 dias e custou R$ 3.300, inclusas passagens.

 

Córdoba

O ingrato único horário do voo da Gol chega às 3 da manhã na cidade. Eu tinha reservado por email o hostel Babilônia http://www.babiloniahostel.com/, e quando chegamos lá, não tinham nossa reserva ... Tivemos que dormir somente essa noite e logo cedo já fazer o check out, porque não tinha mais vagas. Uma pena, porque gostei do hostel, do ambiente, do staff, da localização. Recomendo (mas façam uma reserva de verdade!). Pagamos 75 pesos no quarto espaçoso com 6 camas.

No primeiro dia, fizemos um reconhecimento do terreno. Fomos ao centro da cidade, que fica a algumas quadras de distância do hostel. Comemos as primeiras empanadas e os primeiros alfajores de muitos.

No centro, trocamos dinheiro na melhor cotação que já encontrei, 1 real = 2,70 pesos http://www.transatlantica.com.ar/cambio/index.php.

Vimos as igrejas, as universidades, as praças. Tudo bem pertinho, pode-se conhecer o "essencial" da cidade a pé em uma tarde.

Fizemos check-out do hostel Babilonia e lá mesmo aproveitamos para comprar passagem para Salta no dia seguinte (já havia pesquisado preços e horários no plataforma10.com).

Achamos outro hostel pertinho dali, The One. Apesar de também ser perto do centro, fica em uma avenida barulhenta, os quartos são pequenos, atulhados e quentes. Não recomendo. Pagamos 70 pesos no quarto com 6 camas.

 

À noite, o motivo pelo qual fui para Córdoba: concierto de rock!

Quando vi que ia ter o show dessa banda argentina que gosto, não tive dúvidas, arrumei a data da viagem para poder ir. O show era do Ciro y los Persas (ex Los Piojos), totalmente na moda agora, esgotado e cheio de molecada. Me diverti horrores pulando e cantando sozinha no meio dos pibes, tomando Quilmes de litrão para aliviar o calor absurdo que fazia.

 

Trilha sonora da trip: Tan Solo, Los Piojos

 

Depois do show, voltei pro hostel, encontrei minha amiga e ainda fomos tentar pegar a noite e os boliches cordobeses.

Fomos para a região do centro, que, como típica cidade universitária, tinha várias casas noturnas, muita gente pelas ruas se esquentando pras baladas ... mas nenhuma balada realmente acontecendo. Como em toda a Argentina, a noite realmente bomba lá pelas 2, 3 da manhã.

Passamos Paseo Buen Pastor, uma construção bonita que é uma igreja, uma escola e à noite vira barzinho louge e balada (?), muita gente fica por lá se reunindo. Tentei comprar uma long neck no kiosko e, surpresa! Não se pode vender depois da meia noite, nem tomar nas ruas. Difícil essa noite cordobesa!

Depois de várias voltas paramos no Maria Maria, um restaurante-balada que estava mais animado. Do lado tinha também o Petalas del Sol, rock nacional, música ao vivo, parecia bom. Mas já era umas 3 da manhã e o cara da porta falou que "está enchendo", desistimos.

No dia seguinte fomos tentar ir para alguma das várias cidadezinhas ao redor de Córdoba. Acordamos tarde, fomos para o terminalzinho de bus que fica no centro (pertinho, tem um terminal maior que fica mais longe).

Chegando lá, descobrimos que não tem tantos horários de bus assim, ou que as cidades mais legais demoram um pouco. Fica a dica: ao tentar ir para as outras cidades, programe-se no horário de ir e voltar!

Escolhemos aleatoriamente o próximo bus para uma das cidades que pareciam legais: Villa Carlos Paz, famoso balneário de verão. Só que, duh, não era verão. A cidade estava completamente vazia e desanimada. Demos uma volta pelo centrinho e pelo lago que supostamente fica cheio durante o verão. Sem muito mais que fazer, fomos comer em um dos restaurantes na beira do lago. A Sabrina almoçou uma parrilla e eu, uma garrafa de vinho branco geladinho :)

Lá pelo fim da tarde, quando o dono gentilmente nos expulsou ao fechar o restaurante (o vinho incentivou discussões existenciais longas...), resolvemos voltar pra 'casa'. O lago já estava mais cheio de gente, adolescentes se reunindo, casais, gente passeando com o cachorro, realmente deve ser bastante agradável no verão.

A noite foi dedicada à longa viagem Córdoba-Salta. Compramos um assento semicama no Flecha Bus por $458 que na viagem de 11 horas foi bastante confortável. Passou filme, serviu lanchinho e tinha café liberado na máquina (melhor que a Gol, rsrs). Saímos de Córdoba às 21h e chegamos logo pela manhã em Salta.

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esse roteiro é bem massa mesmo, dá-lhe Clarissa !!

estivemos pela argentina neste mesmo período e acompanhei de longe a loucura do show "del Indio Solari" em mendoça, viu isso?!?!? sempre é bom acompanhar a cena musical local, outra vez em buenos aires estivemos no festival "ciudad emergente", muito bom!!

sigo acompanhando o relato, valeu !!

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Oi mmClarissa está muito bom o seu relato! Parabéns e continue! E gostei da iniciativa de explorar o sul da Bolívia, na região próxima a fronteira com a Argentina, porque aqui no Mochileiros.com esta região é pouco difundida. A propósito, de Tupiza a Uyuni você pagou quanto? Como estão as estradas neste trecho? Levou quanto tempo em média?

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Oi Pedrada, que legal que você compartilha do meu gosto em conhecer o cenário musical dos lugares que viajamos! E sim, também percebi a obsessão geral por Indio Solari, perguntei pra algumas pessoas qualé daquilo, mas não saquei...

 

Já vou continuar os próximos capítulos do relato, mas adianto sobre a Bolívia: a idéia original era pegar o trem direto Villazon-Uyuni, mas o trecho inicial não estava funcionando, assim tivemos que ir para Tupiza pegar o trem. Custou 47 bol e o trajeto demora 5 horas.

Em breve mais, abraços! :wink:

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Muito bom o relato :otemo, eu estou ansioso para a continuação, ainda mais que essa rota é pouco difundida aqui, quanto mais informação melhor. Em dezembro eu e mais 03 amigas (os) vamos fazer um roteiro parecido com o seu, La Paz /Yunir /SPA/SALTA e arredores/TUPIZA E TARIJA.

 

Ricardo, to planejando o meu pra mais ou menos isso aí... dá uma olhada (o link tá na assinatura) e veja se alguma rota bate :)

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  • Membros

eita que esse roteiro tá na moda! :-P

 

Salta

Chegamos cedinho e fomos direto para o hostel La Prisa Mata. Eu já tinha reservado por email (e dessa vez liguei para confirmar). Pagamos 70 pesos quarto com 7 camas (vazio), casarão bonito estilo antigo, cozinha boa, chuveiros bons, gostei. Fica a 1 quarteirão do Paseo Balcarce (rua dos restaurantes e baladinhas), mas a uns 5 do centro.

Era domingão, tudo fechado no centro, fomos no teleférico. Fica um pouco afastado (do lado do terminal de ônibus, aliás), mas dá pra ir caminhando. Pagamos 50 pesos pra subir e descer de bondinho (pode-se fazer um dos trechos a pé, sem chance). A vista lá de cima é bem legal e o lugar é todo arrumadinho, tem umas quedinhas d’agua, jardins, lojinhas e tal.

 

Na volta, passamos pela Cl. Buenos Aires, onde ficam a maioria das agências. Várias estavam fechadas mas encontramos a La Posada, que já havia lido recomendações aqui no fórum. Fechamos com eles dois passeios: Cafayate + Quebradas e Purmamarca + Tilcara + Humauaca, ficando nesta última cidade. Os dois saíram por 400p, e comprados separados eram mais caros.

Voltamos pro hostel, compramos comida (tem um mercado bem na esquina), descansamos e voltamos para a praça no fim da tarde. Conhecemos a Catedral símbolo da cidade, os vários prédios históricos bonitos. Estava rolando alguma novena importante, então a praça estava lotada. Saindo da praça tem algumas ruas com calçadões que também ficam cheios de gente lanchando, passeando etc. Bem agradável.

Esperamos a hora do tour guiado e fomos ver o Museu de Alta Montanha (40p). É interessante ver os objetos, as explicações sobre a estrutura futurística de pesquisa e conservação, a múmia de uma das criancinhas, mas meh. Não achei tanta graça assim.

Na volta andamos pelo Paseo Balcarce, que nos domingos vira uma feira de artesanatos, com bazares modernos e tal. Comemos por ali mesmo e encerramos o dia.

 

Tour Cafayate

Foram nos buscar às 7 da manhã no hostel. A grande graça desse tour não é o destino, e sim o caminho. A estrada é espetacular, e fazemos várias paradas para ver as formações rochosas da Quebrada de Las Conchas, Garganta Del Diablo, El Anfiteatro. O guia, muito gente boa, vai explicando sobre a região, os lugares em que passamos.

Lá pelas 2 da tarde chegamos em Cafayate e todo o grupo foi almoçar em um lugar indicado pelo guia. Lugar cheio, comida ruim e atendimento péssimo.

Depois do almoço, tivemos um tempo livre para caminhar pela praça, fazer comprinhas. Aproveitei pra tomar o tal sorvete de vinho. Experimentei o da uva branca típica da região, torrontés, e tomei o de Malbec. Gostoso, e realmente tem gosto de vinho! :)

No horário combinado, nos encontramos e fomos visitar uma bodega. Essa parte me decepcionou bastante. Fomos a uma bodega bem fraquinha (Família Domingues), a visita foi corrida e a explicação bem superficial. Provamos os vinhos (torrontés e “vinho tinto” genérico) e comemos alguns queijos.

O legal é que as bodegas ficam várias perto umas das outras, bem na entrada da cidade. Dá para ir a pé ou alugar uma bike e percorrer tudo. Uma dica que eu daria para quem quiser aproveitar melhor a cidade: ir um dia com a excursão e ficar uma noite em Cafayate. No dia seguinte, aproveitar a cidade, as bodegas e voltar com a excursão no fim da tarde (as agências permitem que se faça isso).

 

 

Tour Purmamarca – Tilcara – Humauaca

Para esse tour, saímos já com as mochilas, que ficaram no fundo da van. Ao contrário do outro dia, nessa viagem não fazemos paradas pelo caminho. O guia vai explicando sobre os lugares, sobre o costume da folha de coca que já começa a ser usada nessa região, e avisa que se alguém pode passar mal por causa da altitude (que nem é tanta assim, mas como nosso grupo eram basicamente velhinhos...)

A primeira parada foi em Purmamarca. Vilazinha pequena e simpática, rodeada pelos cerros coloridos, com uma pracinha e várias banquinhas de artesanos. Tivemos um tempinho para andar, e no fim, uma parada rápida para tirar fotos do Cerro de Siete Colores que fica na entrada da cidade.

A próxima parada foi em Pucará de Tilcara, umas ruínas arqueológicas incas no topo de uma montanha. Nem paramos na cidade de Tilcara, que parece ser um pouco maiorzinha e dizem ser agradável também.

Eu não subi até as ruínas, estava com preguiça (calor de meio dia) e com os ombros ardidos de sol dos dias anteriores. Fiquei lá embaixo vendo as lojinhas e conversando com o povo. Precisa-se pagar um valor para entrar, acho que 15p.

No caminho, passamos pela cidade de Jujuy (capital da província), mas não paramos. A parada é feita na volta, mas dizem que a cidade é bem feinha e sem atrativos.

Passamos também pela Paleta do Pintor, uma formação rochosa de várias cores que pode ser vista da estrada. O guia apontou o lugar mas a parada para fotos seria feita na volta, hora em que a luz ficaria melhor.

A próxima parada era o nosso destino do dia, Humauaca. Enquanto o grupo foi almoçar no restaurante indicado pelo guia (dessa vez fugimos dessa roubada), nós fomos procurar um hostel. Tarefa difícil, muitos lugares fechados, ou com pinta de casa de vó, tipo fechado e mofado. A cidade é um pouco maior, mas ainda bastante simples, já no ritmo quase-Bolívia. Vários restaurantes e lugares para ficar eram realmente rústicos. Por fim, achamos uma rua mais “turística” do lado da igreja, Cl. Buenos Aires. Lá, um achado: Hostal Humauaca, 60p o quarto compartido com café da manhã e wifi! Bem do lado, ainda encontramos um restaurante que adorei (e também com wifi!), chamado Pac Manca (ou algo do tipo). Lá comi pela primeira vez a quinua, adorei! Finalmente algo para os vegetarianos fugirem da variação papas-pasta :)

Pegamos nossas mochilas na van e levamos para para o hostel. Aqui um comentário: essa excursão não valeu a pena. As paradas nas cidades foram muito rápidas, e o guia, bastante dispensável. O melhor teria sido pegar um bus direto de cidade em cidade (sairia tipo metade do valor – só não sei o que faria com as mochilas...)

Encontrei um amigo que tinha conhecido em Salta, passamos o resto do dia andando pela cidade, vendo as criancinhas – que já são escoladas a pedir monedas para os turistas por fotos, vendo as lojinhas de artesanato (que já são mais baratas, mas ainda o dobro da Bolívia). Fomos no terminal de bus, a umas 2 quadras da praça principal e comprei passagens para a fronteira: o bus Huma-La Quiaca (última cidade na Argentina) saía às 10 da manhã, custou 44p e demora 2h30m, o que nos daria tempo de pegar o trem na Bolívia, que teoricamente saía às 15h... (a ver nos próximos capítulos : )

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Humauaca --> Bolívia

No café da manhã do hostel (bem razoável, aliás), conheci o Dardo, um uruguayo mais velho que estava viajando sozinho. Trocamos informações e, como ele também ia pro Salar de Uyuni, resolveu juntar-se a nós. Só para confirmar a impressão que tenho dos uruguayos ::love:: , ele era gente finíssima, muy buena onda.

Compramos algumas comidas e coisinhas úteis (tipo: papel higiênico, essencial na Bolívia), sacamos dinheiro (tem um caixa na praça!) e fomos pegar o bus.

A empresa era Balut, e na hora, percebi o motivo de terem me recomendado especificamente essa: bem melhor que as outras, bus de 2 andares, confortável, passando filminho.

A viagem inteira vai passando por paisagens lindas, montanhas, áreas meio desérticas com algumas lhamas/guanacas pastando...

Chegamos rapidinho em La Quiaca (lado argentino) e pegamos um taxi para a fronteira (era perto, custou tipo uns 20 pesos). Esperamos na filinha, carimbamos passaporte e entramos em Villazón, Bolíva: pessoas passando com comida, cholas com produtos na cabeça, camelôs, gente comendo sentado nas ruas (nota-se que a minha percepção da Bolívia não era das melhores). Achamos uma das várias casas de câmbio para trocar a grana.

*Aqui uma observação: eu me enrolei muito nesse negócio de grana. Viajei bem nos dias de dólar alto (estava a R2,40) e acabei levando só reais (e peso chileno, que já tinha comprado no aeroporto). Grande erro. Mesmo com o dólar alto, ainda valia a pena para trocar por bolivianos. Tudo que eu ganhei na troca reaisXpesos, eu perdi trocando pesosXbolivianos. E, quanto mais se sobe para longe da fronteira, pior fica a cotação para trocar. O peso argentino aqui valia 0,75 bol; em Tupiza e Uyuni estava tipo uns 0,10 menos.

O dólar valia oito e poucos, mas em Uyuni, aceitaram por nove no pagamento.

 

Perguntamos sobre a estação de trem, e nos informaram que a estação não estava funcionando... só em Tupiza. Corremos até um ponto de saída de ônibus e vans e negociamos nossa ida para Tupiza: 15 bol, supostamente 1 hora de van até lá.

E fomos em uma van lotada apertada, ouvindo cumbia e com uma chola quase sentada no colo da minha amiga, por 2 horas até Tupiza. A estrada parecia ser bem bonita (do tipo que seria legal ver do trem...:( , mas eu nem vi direito porque mal podia me mexer pra olhar.

Chegamos em Tupiza e fomos logo ver o trem, que era perto de onde a van parava.

No caminho, passamos por um hostel e agência de turismo e aproveitamos para pesquisar o passeio pro Salar desde lá. A agência parecia bem confiável, mas o tour não compensava para a gente: demora 4 dias e o roteiro dá uma volta gigante, que não fazia sentido para nós que íamos ficar no Atacama. Sem contar que custava o dobro do que eu havia pesquisado: 1200bol. Seguimos para a estação e fomos comprar os tickets de trem, que saiam as 18h, por 47 bol no vagão comum (bastante aceitável).

Nota: os trens não saem todos os dias; dá para pesquisar preços e horários no site http://www.fca.com.bo/ , mas não vendem online.

E finalmente, conseguimos despachar as mochilas e dar uma relaxada... fomos dar uma volta na cidade para “almoçar” (já era umas 16h). Eita cidade feinha! Procuramos pelo centro e demoramos para achar um lugar decente para comer. Achamos um restaurante mais turístico e comemos nossos primeiros pollo com papas. Compramos lanchinhos pra viagem e voltamos para pegar o trem já bem na hora. Ao contrário do que eu imaginava, o trem, mesmo no vagão econômico, é bastante confortável. Assentos bons, passou filminho, tinha aquecimento e até um tiozinho vestido de garçom vendendo comidas (melhor que a Gol² rsrs).

Chegamos em Uyuni quase 1 da manhã. Um frio de lascar, sem noção de onde dormir, cidade totalmente vazia. Por sorte, a estação é bem no centro da cidade, e logo na próxima rua achamos um hostel perfeito: 35 bol o quarto duplo com ducha caliente (só de manhã...) Teríamos aceitado até pelo dobro àquela hora.

Mas dormimos quentinhos, e a ducha caliente realmente funcionou de manhã :) Fica a recomendação: Hostel Cactus, bem na ruazinha principal de Uyuni.

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