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Costa Rica + Guatemala + Belize [24 dias]


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Fala pessoal! Depois de montar já uns 3 mochilões lendo relatos daqui, resolvi dar minha contribuição para um destino que não acha aquela tonelada de informações aqui no mochileiros, a América Central.

Foram 24 dias de viagem. Escolhemos só 3 países pois não dava pra tirar mais dias de férias... Queria muito ter conhecido o México, mas fica pra próxima...

Fui de casal e como era baixa temporada, os quartos compartilhados estavam vazios e quando não iamos com a cara, mudavamos para o privado. Nunca tinha usado AirBnb, mas arrependi de não ter conhecido antes! Usei só no final da viagem e valeu muito a pena.

Primeira dica: olhem a temporada de chuvas e furacões. Eu não olhei e peguei praticamente todos os dias na Costa Rica com chuva. E em Belize, 2 semanas antes da minha chegada, passou um furacão por lá.... Mas, se você fez que nem eu e comprou a passagem sem olhar, relaxa, não é motivo para desmarcar. Faz um calor bem razoável e a chuva não atrapalha tanto assim os passeios. Só é foda quando se faz uma caminhada de “x” horas pra subir um vulcão e lá de cima vc só vê nuvens! Aí é dureza... As chuvas sempre vem no período da tarde, portanto, as vezes é só organizar a agenda para que os passeios de “vista” sejam cedo!

Resolvi fazer alguns trechos internos de avião por questão de comodidade e porque pulei El Salvador e Nicarágua (que fazem parte do trajeto, então de onibus seriam 2 paises e 2 fronteiras a mais), mas se contar que o assunto de aeroporto você praticamente perde o dia, as vezes dá quase na mesma ir de busão.

Ah, falando em busão, na América Central não existem viagens a noite... Então é bom separar vários “transfer day” no roteiro!

 

Dia 1 – Costa Rica (SJO Alajuela / La Fortuna)

Chegamos as 13:50 em Alajuela, que é onde fica o Aeroporto Internacional de San Jose, a capital de Costa Rica. Alajuela e SJO são cidades “unidas”, algo como Belo Horizonte e Confins. Li nos relatos que ambas não tinham o que fazer, então me mandei direto para La Fortuna... Até tem, mas conto no dia certo, porque voltei a SJO pra pegar o voo de volta para o Brasil.

Dei a bobeira de fugir das casas de câmbio do desembarque com medo da cotação ruim, peguei as malas e fui saindo do aeroporto. Bom, vc saí direto nos taxis, já no estacionamento e fora do aeroporto, com uma muvuca de taxista tentando te oferecendo corrida até pro Brasil de volta... Lá todo mundo aceita dólares, mas como eu só tinha nota grande, tive que procurar a casa de câmbio do embarque pra trocar dinheiro, que ficam no 2º andar do aeroporto. Lá percebi que era a mesma casa de câmbio do desembarque!

Outra burrice, porque só depois percebi que os bancos trocavam dinheiro sem burocracia. A uns 20 metros dessa casa de cambio do embarque tem um guichê do banco, ali sim era uma boa ter trocado bastante dinheiro!

Não caiam no papo dos taxistas que não existe ônibus pra La Fortuna... O shuttle tem hora certa pra sair, acho que o ultimo era 14:30, então fomos de onibus mesmo.

Peguei o taxi e por 2k Colones me deixaram no terminal de bus de Alajuela, que fica pertinho do aeroporto.

Daí vem a dica #2, usem e abusem do Uber lá. As corridas de taxi são sem taxímetro e baseado na cara do freguês. Nem precisa comentar mais nada, né?

Chegando no terminal, pagamos 3.5k Col em 2 passagens pra Quesadas, onde deveríamos comprar outra passagem pra La Fortuna.

Chegando em Quesadas, não tinha guichê de venda e saímos perguntando para os ônibus quem ia pra La Fortuna. Pegamos um as 18:30 e pagamos 1.35k col direto para o motorista.

Chegamos um bagaço em La Fortuna, procuramos saber do Arenal Backpackers Resort e fomos a pé, uns 10 minutos de caminhada.

Esse hostel é nota 10, recomendo. Fizemos reserva antes, mas como era temporada de chuva, vimos que não precisou pra nenhum hostel que ficamos... Se for em alta temporada, reserve!

Jantamos no hostel, tomamos uma cerveja e apagamos...

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Dia 02 – La Fortuna (Tour Arenal e Cerro Chato)

Fechamos o tour dos 2 vulcões (Arenal + Cerro Chato) e acordamos cedo! O triste é que meu relógio estava fora de fuso, daí provavelmente acordei umas 5~6 da manhã... Tomamos café da manhã no hostel – que não vale a pena pelo preço e quantidade – e como ninguém falou o que precisava levar, fizemos uma mochila só com as tralhas...

Como meu relógio estava errado, as 9:30 eu estava plantado na recepção já reclamando do atraso do tour. Daí a moça me disse que meu relógio estava errado e ainda tinha 1h pra sair! ::essa:: Foda...

Passamos num supermercado onde compramos água, comida e capa de chuva. O foda é que como não sabia que tinha de levar a própria agua/comida, só tinha 1 mochila pra duas pessoas, que já saiu do hostel lotada... Saí do supermercado igual um caramujo com a casa nas costas!

A subida começa umas 11h da manhã, na minha opinião num horário de merda... O sol já está castigando esse horário e como choveu todo dia a tarde, obviamente no fim da subida pegamos uma neblina+chuva absurda!

 

Engraçado foi o primeiro lugar de descanso. Era debaixo de uma goiabeira e quase todos os gringos nunca tinham visto um pé de goiaba na vida! Ficamos um tempoão lá comendo mini-goiabas com bicho :D

 

A subida é de nível fácil/razoável... Muito úmido e uma mata muito bonita.

 

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Trilha do Cerro Chato.

 

No mirante não víamos absolutamente nada por conta da neblina e chuva... Descemos pra lagoa que fica na cratera e também não dava pra ver 1 palmo na frente do nariz... Mesmo com chuva e vento, pulamos pra dentro da lagoa!

Inclusive tinham 3 francesas que após o banho da lagoa trocaram de roupa sem muito pudor. Rapaz, os 3 mexicanos e o guia estavam vidrados ::tchann::

Dadas as condições climáticas o guia encurtou o passeio e começamos a descer... Chegando lá em baixo, minha capa de chuva estava um bagaço total, toda rasgada... Pensei que o passeio tinha acabado e mandei ela pro lixo... Quanto arrependimento... Não sabia que tinha de andar o parque todo de volta, daí claro caiu uma chuva torrencial! Chegamos num resort já anoitecendo, onde a van ia nos buscar.

 

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Uma das pontes suspensas do passeio

 

A van foi para as aguas termais publicas. É estranho porque a van para no acostamento da estrada, no meio do nada. Descemos um caminho a pé – que por sinal sofreu nas pedras do chão – e chegamos nas aguas termais que são sensacionais depois de um dia de trilha. Já estava bem frio e as aguas são na temperatura ideal! E é muita agua!

 

Daí vai outra dica: apesar do pé chegar lá detonado de pisar no chão de pedras (sim, tenho pé de moça), levar chinelo pode ser uma péssima opção, pq la em baixo não tem iluminação nenhuma e é publico – leia-se, cheio.

Ao voltar na van, uma verdadeira seção de aromaterapia: todas as roupas da galera de um dia de caminhada fechadas na van por 1h. Quando o guia abriu a porta pensamos em voltar a pé pro hostel ::dãã2::ãã2::'> .

Combinamos de jantar no La Terraza, que é conchave da empresa do tour. O pessoal do tour estava todo lá, foi bom pra trocar uma resenha do dia. Pedimos um prato típico costa riquenho e................ era arroz, feijão, carne, queijo coalho e legumes. Bem brasileiro!

Preço do jantar pra 2 foi 11k col com cervejas. O passeio foi $55 dolares por pessoa fechado no hostel.

Depois fiquei sabendo que a agencia que nos fizemos o tour tem escritório quase em frente a igreja e sai mais barato fechar lá. Claro que no dia seguinte fomos lá e fechamos o tour das aguas termais de Baldi, por $36 por pessoa.

Bom, se alguém estiver na duvida se precisa fazer o Arenal com tour ou não, uma das meninas do hostel fez sem tour, pegando um ônibus na rodoviária. Mas ela não sabia que dava pra fazer o cerro chato junto e claro, não fez as águas termais. Acho que vale a pena fazer por conta própria se houver programação, inclusive pela maior vantagem de poder ir cedo e pegar um tempo bom. As aguas termais publicas nem se comparam as privadas que foi nosso dia 3!

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Vulcão Arenal, uma das raras fotos que não estava com o topo nublado!

 

PS: Depois de tanta chuva e lama da trilha, meu tênis foi pro saco no primeiro dia! O arrependimento de ter deixado a bota goretex no armário de casa foi foda!

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Dia 3 – La Fortuna (aguas termais de Baldi)

Nesse dia nosso quarto compatilhado tinha 3 suiças. Elas acordaram antes e sem muita frescura trocaram de roupa no meio do quarto. Já tinha visto algo semelhante no mochilão da América do Sul, mas é sempre impactante, né? Minha Dona Maria perguntou se eu fechei os olhos, respondi que nem vi pq estava dormindo sonhando com ela ::tchann::::quilpish::

Compramos o ingresso da Baldi Springs na Jungle Tour e não incluía transporte de ida e volta, que fizemos de taxi... Como ninguém nos disse como era o esquema, achamos que seria algo meio aventura e passamos no supermercado pra comprar um rango e bebidas. E claro, como o tour do Arenal foi feito com 1 mochila, dessa vez levamos duas e LOTAMOS as duas!

O tour tem uma refeição incluída, ou almoço ou jantar. Escolhemos ir as 14:00 e jantar as 18:00.

Quando o taxi parou na porta das térmicas, o lugar era um resort! Olhei pra sacola do supermercado com aquela cara! Claro que não podia entrar com bebida e comida, mas tínhamos latinhas suficiente pra abrir uma festa open bar! Era cerveja, cuba libre, caipi melancia, chá verde com rum, tinha de tudo!

Falamos com o segurança que não sabíamos da proibição e íamos colocar no locker. Claro que o preço para beber lá era surreal... E claro como um bom hue-br, íamos varias vezes “ao banheiro” pra fazer um refil na nossa garrafa “dágua” ::hahaha::

São 25 piscinas, sendo que umas 10 não dá pra entrar de tão quente é agua.

O passeio foi fantástico! A água é aquecida de forma geotérmica no pé do vulcão, tem uma cascata inicial mega quente e abastece a primeira piscina. Dali a água vai correndo para as piscinas inferiores que tem temperatura mais “normal”. Uma dia pra relaxar! Ajudou muito que choveu (claro...) e estava um pouco frio, daí ficou melhor ainda. No verão não sei se seria bom, mas no clima que estavamos, era perfeito!

Jantamos no resort e nos arrastamos para o hostel no fim da noite. Beber o dia inteiro imerso em agua quente te deixa mole e com um sono incomparável!

Outra dica: a diária no Baldi é $150 por casal. Vale a pena ficar um dia, pois nossos gastos nesse dia contando taxi, hostel e café da manhã e as duas entradas de $72 (36 cada), foram de quase $120!

 

Nesse dia minha mulher começou a reclamar de dor de ouvido... História que ia longe e foi motivo de uma das idas ao hospital mais tarde! Sim, fomos mais de uma vez! Na volta perguntaram se tentei dar cabo nela na viagem pq a lista de mazelas foi gigante!

 

E claro, ao longo da viagem tivemos várias piadas prontas...

Essa foi a primeira:

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Dia 04 – Cascata La Fortuna e transfer para Monteverde

Acordamos cedo e nosso local preferido de café da manhã estava fechado.

Esse lugar é saindo do Arenal Backpackers, descendo em direção a cidade, um dos primeiros a esquerda. Não lembro o nome, mas era o mesmo preço do hostel por um café da manhã de marajá!

Sentamos em qualquer lugar e pedi um café da manhã típico da CR!

Veio uma "tortilha" molenga muito gostosa, um zoiudo e um arroz com feijao e vinagrete! Sério! Arroz com feijão logo pela manhã! Depois vi que esse prato - Gallo Pinto - é muito comum com café da manhã.

De lá pegamos um táxi por 3.5k para a cachoeira, que fica a 5km e se o caboclo tiver animado, pode ir a pé gastando quase 1h de caminhada.

A cachoeira é top. Não choveu. Paga $14 por pessoa pra entrar. Meio pesado, mas.....

Tem uma trilha muito organizada que desce até o poço da cachoeira. Existe a opção de fazer tirolesa lá, mas nem se comparava com as de Monteverde, então pulamos esse programa.

Chegando na cachoeira a água é congelante... Nada muito diferente do mar carioca, mas é foda! As pedras de acesso a cachoeira são absurdamente escorregadias. Numa delas, a Ana escorregou bonito e caiu de bunda numa quina. Na hora pensei: "fudeu, quebrou a perna e a vigem acabou aqui". Ela levantou, xingou por 10 minutos e no dia seguinte presenciei um dos maiores roxos que já tinha visto...

 

Nesse ponto tinhamos na conta dela:

1 Super roxo

2 Dor de ouvido

 

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Cascata La Fortuna

 

Lá nos deram a dica dum lugar que chama El Salto, que tem um Tarzan swing, mas não dava tempo de ter ido, nosso transfer era depois do almoço.

Descemos de táxi de novo e fomos procurar um lugar pra comer.

Achamos uma barraquinha muito boa com umas coisas de trailer típicas, ótimo! Rango pra 2, sem empanturrar, 5.5k. fica na frente do Casino Vulcão, algo assim, antes de chegar na igreja.

 

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Para ir para Monteverde fechamos o Jeep+Boat+Jeep no Jungle Tours.

Ai vai uma historinha: O Vulcão Areal entrou em erupção e destruiu 2 vilarejos, sobrando apenas 1, que é La Fortuna. A antiga cidade de Arenal virou uma represa de uma hidrelétrica. Daí, como as estradas eram super precárias e agora tinha um lago artificial, chegar em Monteverde era apenas com Jeep 4x4, uma balsa e terminar o caminho de 4x4.

Hoje a estrada até a represa é otima, é num micro-onibus até Wifi. Inclusive até na balsa tem wifi!

Perguntei para o cara como seria ir de onibus até monteverde, contornando o rio, ele disse que gastaria umas 2 horas a mais, só que a estrada "seria igual a da outra metade".

Poxa... A estrada estava tão boa, com asfalto lisinho, qual era o motivo de não passar ali e ter de pegar a balsa?

Depois que atravessamos o rio - travessia bonita por sinal, dá pra pegar otimas fotos do Arenal - e chegamos "na outra metade da estrada". Rapaz... Só buraco, estrada de terra, uma chuva horrível e uma neblina absurda! Aí fui entender que essas 2h que se economiza na balsa provavelmente é saindo fora de uma estradinha ruim daquele jeito.

 

Chegamos em Monteverde e estava uma neblina muito forte.

Comemos uma pizza no Fome a Cachete por 7k, perambulamos e tínhamos a intenção de dormir cedo.

PS: A cachete significa “pra cacete”. Então o nome é tipo Fome pra cacete! Heheh Mas a pizza nem era grande assim...

Quando a voltamos ao hostel, o Santa Helena, não fomos com a cara do quarto compartido e pegamos um quarto privado. O compartido é muito sem espaço, camas coladas, a galera do quarto tinha uma vibe péssima...

O novo era razoável, limpinho mas com cheiro de mofo, mas as vigas do piso eram comuns, então quando alguém andava no quarto ao lado, o nosso rangia...

WiFi bem ruinzinha... Não pegava no quarto e era muito lenta.

O hostel é bacana, tem cozinha e o recepcionista do hotel é uma figura! Muito gente boa o cara, nós acabamos fechando os passeios com ele. Por indicação aqui do Mochileiros, fizemos o Canopy (tirolesa) e o bungee jump no Parque Xtremo.

 

 

Essa foi a piada pronta do dia!

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Editado por Visitante
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Dia 05 – Monteverde (Bungee!)

 

Já sai do Brasil na expectativa desse dia! Seria meu primeiro bungee jump e, como trabalho diariamente em altura, imaginei que não ficaria tão ansioso, com aquele sentimento misto de pânico e expectativa da hora chegar! Quando digo que trabalho em altura, é altura mesmo. Sem problema nenhum em andar em estruturas metálicas a mais de 100m do chão.

Li nos relatos que os milhares de parques que existem em Monteverde, o único que tinha bungee jump era o Xtremo. Fechamos o canopy também, num amargo total de $230 dólares para o casal.

Marcamos o passeio para as 07:30 da manhã. Por que tão cedo? Depois de tomar chuva todos os dias a tarde, queríamos ter certeza que não seria um momento tão único e chuvoso!

Como 1 hora antes do passeio é possível desmarcar/remarcar pra outro horário, acordei as 5:30 da manhã, espiei lá fora e um ceu azul lindo! Perfeito!

Tomamos café da manhã na cozinha do hostel com uns trecos que compramos. O animal aqui não imaginou que não era bom comer demais e fiz um café da manhã daqueles......

Na van, indo para o Xtremo, o tempo virou totalmente...

Com o foda-se ligado começamos o canopy.

Na verdade são umas 4 boas... Não sei se pq já tinha feito na Bolívia e lá todos eram punks, mas deu zero adrenalina... Mas foi um bom aquecimento para o bungee.......

Vale um comentário: existe uma opção de fazer um Tarzan Swing no lugar do bungee jump, na mesma plataforma. O Tarzan swing é cair em pendulo ao invés de cair em queda livre. No tour dos canopys existe um “pequeno” Tarzan swing que foi excelente. Depois fiquei pensando se o Tarzan ao invés do bungee seja mais vantagem.... Depois alguém me conta se é ou não!

Depois da seção de Canopy, voltamos a recepção e depois de 1h fomos chamados para o tão esperado bungee.

Primeira enorme decepção: não se pode levar a GoPro. Nem com mount original, por nada. Era regra do lugar vc ter de desembolsar $20 pelo vídeo. Foda! Se você quiser um ângulo diferente, como pendurar a gopro no elástico do pé, ou colocar na mão, etc, esqueça... Só pode ir com a GoPro deles no capacete...

Daí entra-se num troley que te leva até o meio de um vale de 143m de altura. 143 metros é equivalente a um prédio de quase 50 andares!

Daí os caras ficam conversando com vc pra te deixar tranquilo... Perguntam do Neymar, Ronaldinho, te amarram pelo pé com uma caneleira igual de academia. Isso é ótimo pra você não ficar pensando que vai pular de 50 andares com um elástico preso no pé com 2 fitas de velcro e mais nada! E depois tem o famoso 5;4;3;2;1

Daí é o pulo...

143m

Um frio na barriga incrível e a sensação de querer respirar e gritar ao mesmo tempo.

O rebote do elástico é foda, se sobe 1/2 da altura do salto! Daí da-lhe berro de novo!

Se valeu pagar $70 por 20 segundos? Claro!!

 

No pulo da Ana, o ouvido dela deu "poc!" e dali em diante a dor de ouvido piorou bastante...

Depois disso, voltamos ao hostel por volta das 13h.

Não sei o que ela arrumou, mas nos lugares onde a cadeirinha pega e nas canelas já tinham novos roxos...

 

Nesse ponto tinhamos na conta dela:

1 Super roxo

2 Dor de ouvido

3 Vários roxos de menor gravidade

 

Fomos ao supermercado no “centro comercial”, compramos comida para uns 2 dias. Deu uns 10k Col. Fizemos um macarrão e o molho de tomate. Como todos os molhos, tinha gosto padrão de cominho.

Aqui vale dizer que passamos todos os dias confundindo onde era o maldito centro comercial. Nós sempre achamos que era a ruazinha em cima do hostel com os restaurantes! Na verdade é um shopping na rodoviária!

Em cima do hostel tem um restaurante famoso, que é numa casa da arvore. Até estávamos afim, mas tínhamos gasto muito mais que o previsto, provavelmente uns $700~900, dai deixamos pra lá.

O centro comercial de verdade era caminho do renário de $14 por pessoa. O horário bom de ir é de 17 as 20h, pq rãs são noturnas. Achei meia boca. Metade do passeio foi sem guia, num breu fudido e com uma lanterninha. Achamos 85% das rãs. Já na última cabine o guia chegou.

Serviu pra aprender que rãs transpiram pele pele, que é o quê as diferem do sapo que tem pele seca. E as rãs venenosas não produzem veneno, elas se alimentam de insetos venenosos e transpiram o veneno! Mas elas são minúsculas, difíceis de ver... Talvez fosse mais jogo fazer os outros passeios que li aqui, como o Kinkajou night life, que é um passeio pelas proximidades a procura de bichos...

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Pensamos também no dia seguinte em fazer os parques nubosos. São um ecossistema que, resumidamente, tem tanta umidade que tem nuvens permanentes. Aì lembramos das subidas do Arenal e como a floresta era enorme e mista com nuvens. Talvez por desinformação e ignorância, não achamos que valia a pena e pulamos....

Nesse dia dormimos cedo... Até os Americanos do quarto ao lado perderem a chave e caírem a porrada entre eles as 2h da manhã! Kkkkkk O segurança do hostel botou eles pra fora até se acalmarem....

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Dia 6 - Transfer day de Monteverde para Alajuela

Acordei "cedo", tomamos café e fizemos as malas...

Nesse dia ficamos na duvida se fazíamos o Bosque Nuboso ou Bosque Santa Helena, mas era corrido demais para o ônibus que saía as 14:30.

Meu tênis coitado, num budum de mofo sem igual. Desde o primeiro dia da trilha do Arenal ele nunca mais secou 100% e no dia anterior, do bungee jump, pegamos chuvisco 70% do dia. Deixei no sol (com o pessoal do hostel torcendo o nariz por estar no gramado) e fomos no centro comercial comprar a passagem de ônibus e trocar dólares.

Comemos num restaurante do 2 andar muito bom (não lembro o nome), preço razoável e comida excelente, morcegamos horrores, e pegamos o ônibus que saiu pontualmente às 14:30.

Já tinha olhado um hostel da rede do Arenal Backpackers Resort e o Santa Helena que estávamos. Como foram 2 hostels muito bons, achamos que ia ter o mesmo nível. O nome é Alajuela Backpackers.

Lá pelas 18~19h chegaríamos no aeroporto. Rapaz, faltando 20 minutos fui acometido por uma dor de barriga vulcânica. E pra piorar o ônibus não tinha banheiro! Quando chegamos no aeroporto eu já estava de pé, verde, de pernas trançadas ao lado do motorista. Quando corri para o aeroporto, dei de cara com o portão de desembarque que não se pode entrar! Meu amigo...... por sorte logo ao lado tem um banheiro no meio estacionamento! Deixei a Ana e as malas uns 15 minutos no meio da rodovia e quando voltei ela já tinha deixado meu caso publico e feito amizade com todo mundo do ponto de ônibus! ::putz::

 

Pegamos um táxi por 3k que nos deixou na porta do hostel que era aparentemente bem localizado. Hostel nota 6~7, nada de demais, parece ser um hostel apenas para quem ta em trânsito para o aeroporto. Não sei se era velho ou sujo, ou os dois...

Pagamos U$110 por 3 dias os casal, depois vimos que era burrice, pois se conseguia coisa muito melhor no Airbnb!

Nesse dia a otite da Ana ficou séria. De dor no ouvido passou a ser dor de cabeça, doía pra comer, pra falar, tudo... Achamos uma farmácia e por 10k compramos antibióticos e anti inflamatório, uma verdadeira luta pois não tínhamos receita.

PS: Puntarenas é no caminho. Talvez não seja uma má ideia conhecer a costa! Não fizemos por excesso de chuvas...

Dia 07 – Alajuela

 

Tem gente que vai perguntar: mas por que um dia em Alajuela? Bom, na nossa programação já saímos do Brasil com algumas datas certas, que eram dos voos internos. Dai colocamos uns dias “coringas” para caso algo acontecesse, tínhamos manobra. Por exemplo: se no bungeejump chovesse torrencialmente, podíamos jogar toda a viagem 1 dia para frente. Eu queria fazer o rafting no Rio Pacuare e não tinha achado quase informação nenhuma no Mochileiros, então decidi ir pra Alajuela, ter um dia “off” lá calmo, do que ficar em Monteverde.

 

Alajuela tem alguns programas pra fazer. Dá pra ir em 2 vulcões, o Poás e o Irazu, da pra ir num zoológico de animais “salvados”, tem tour de cacao e café (ok, tem em todos os lugares isso...) tem rafting... Fora a cidade em sí, que tem alguns museus. Não sei se o Vulcão Turrialba é aberto à visitação, mas nos últimos dias da nossa viagem, ele entrou em erupção e chegou a fechar os aeroportos por 2 dias!

 

Escolhemos subir o vulcão Poás pois era o passeio mais simples e que não dependia de tour. Ficamos numa enorme dúvida, pois no Tripadvisor e as fotos mais recentes do Instagram mostravam o topo do vulcão totalmente encoberto, pq era época de chuva...

Acordamos as 7, as 9h ou algo assim saia o busão pro Vulcão Poas. O terminal de ônibus é colado no hostel. Fica 1 quarteirão do Subway. Alias, se mostrou um lugar bem barato pra comer. Meu café da manhã foi o “típico” da Costa Rica: um burrito com arroz e feijão, ovo e sour cream!

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O ônibus foi 1.2k por cabeça e demora muito para chegar. Fomos chegar umas 11 da manhã.

Demos muita sorte em não ter neblina no “crater”. Pior foi escutar: "gente, isso aqui é igualzinho uma cava de mineradora!" ::putz::

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Com a Ana extremamente baleada por conta da otite, nem ficamos muito e já subimos para a lagoa dos botos.

Lá sim tinha muita neblina, mas ficamos esperando os esquilos psicopatas por comida e o tempo acabou abrindo.

La teve uma piada pronta do dia otima! Um pessoal estava com uma agua escrito BOQUETE SPRINGS, e eu já sabia que era uma cidade do Panamá (que tambem tem cidades como Ocu, Las Tetas, etc). Daí fui todo sem jeito pedir para o pessoal pra tirar uma foto com a garrafa de agua deles. Mas sério, quem faz esse tipo de pedido? kkkkk E pra explicar?

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Terminamos a trilha que não tem nada de demais para ser visto, 1.8km, e chegamos no QG do parque. O foda é que mesmo fazendo muita hora nas trilhas e nos lugares, chegamos no QG do parque as 12:30 e o ônibus só saía as 14:30.... Não tinha almoço, só uns snacks na lanchonete...

Chegamos umas 16~17h, comemos no subway. Era a 3ª refeição seguida, todos os atendentes já nos conheciam.

Daí fizemos hora no hostel, fechei o rafting e pra jantar...? Subway!

Dia 08 – Alajuela (Rafting!)

Acordei às 4:30 e pontualmente às 5:30 um taxista me pegou. Ana não foi por motivos óbvios: o ouvido dela estava podre e íamos pra Guatemala no dia seguinte, então era melhor não inventar moda com outro passeio de água!

O cara me explicou pq a Costa Rica é mais cara que todos os outros países da América Central: não é por conta do turismo americano, é pq lá os empregadores tem de pagar seguro, férias, etc, e nos outros países da América Central não precisa... Bom saber, porque eu estava assustado com o custo na CR.

Daí o cara me deixou no ônibus foi um cata jeca dos infernos! 2/3 do balaio eram estudantes e família, o que eu não estava entendendo nada... Aquele ônibus era um escolar compartilhado?

Depois descobri que o povo que estava no meu busão era da família do pessoal que trabalha na Exploradores Outdoors e iam fazer um rafting kids!

O ônibus demorou uma eternidade para chegar em Pacuarito. O café da manhã na Exploradores Outdoors era nota 1.000, mas claro que não dei o mesmo vacilo do dia do bungee e comi pouco.

Meu bote eram 4 meninas alemãs, um amigo do guia que estava lá pela 1a vez, o guia Reyner, que é uma figura!

No início todo mundo olhando pro meu bote tipo “Nooooosa, o cara se deu bem... Só gatinha no bote dele”.

Rapaz... Pensa num caboclo que remou. Basicamente os 2 assentos da cabeça do bote tem de ser às 2 pessoas mais ágeis, pois os movimentos que eles fazem, todos copiam. No meu bote foram 2 meninas que, mesmo com boa vontade, não tinham gás pra remar... Sobrou pra mim e para o guia!

Fui na época de chuva que dizem que fica bem mais emocionante pela quantidade extra de água. O rio tem uns locais que se estreita, daí todo volume de água tem de se “espremer” pra passar, o que cria uma corredeira (“rapids”). As corredeiras do passeio eram classe III, IV e V. Na primeira seção, é mais um warm-up. Dica: não liguem a GoPro na primeira hora de descida. E depois as corredeiras vão ficando mais rápidas e técnicas.

E a ideia é: antes da corredeira, vc rema igual louco pra entrar rápido e não agarrar, tanto nas pedras pontudas que pegam no fundo do bote, quanto nos próprios redemoinhos que se formam. E como o forte do nosso barco não era remar, agarramos 2x! Mas sem drama. Tinha bote que era formado só de nego bronco que devia ir umas 2x mais rápido nas corredeiras.

O guia Reyner pra não deixar a gente pra trás de emoção nos fez descer corredeira “de ré”, dava 360 no meio delas, até que duas meninas não aguentaram a pressão e tomaram um belo tombo pra dentro dágua!

Bom, almoço seguiu o script do café da manhã. Tortillas bem feitas mas, como eu sabia que era eu o cavalo que puxava a carroça, comi mto pouco. Local do almoço era bem estruturado pra ser no meio do mato: até banheiro tinha!

Depois do almoço o rafting é rápido, cerca de 1h e menos emocionante.

Terminamos, troquei se roupa, entrei no balaio e tome 2h de trânsito, até ser baldeado para o taxista gente boa que me levou na ida, e mais 30min de trânsito.

Resumo do rafting: eu esperava que as corredeiras fossem mais rápidas, que fosse mais bruto! É um passeio caro de $100 por pessoa muito bem estruturado, o lugar é maravilhoso, com canyons e cachoeiras, mas o rio em sí não chegou perto das minhas expectativas. E olha que era temporada de chuva.

Claro, no meu caso também somei várias bolhas na mão de tanto remar...

 

Cheguei no hotel, Ana tinha ido no zoológico de Alajuela de Uber, falou que é roots o lugar, com bichos meios soltos... O zoo tem 2 entradas, a normal e a que da para o fundo de um restaurante. O bicho preguiça estava enrolado e essa foi a última chance de ver o Pereçoso...

De lá fomos para o McDonalds, pq ninguém aguentava mais subway... Lá tinha um McPollo frito, rango que existe em 99% dos lugares que vc vá! Pollo Campero, KFC, em todos os lugares vendem frango frito!

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Depois ficamos pagando na praça, onde tinha uns meninos treinando break dance, mto bons por sinal!

Voltamos ao hostel e arrumamos as malas, pois iamos sair as 3:30 para o aeroporto.

Dia 9 - Costa Rica / Guatemala (Transfer day)

 

Saímos 3:30 para o aeroporto de Uber.

Detalhe que ficou 1.2k contra 2.5 a 3k que os taxistas cobravam. Então? Uber na veia!!!!

Chegamos no aeroporto, não ganhamos carimbo no passaporte de saída (!!!) e fomos tomar café da manhã...

Café no aeroporto foi "apenas" 8k, que em conversão direta seriam uns 60 reais, detalhe que pra 1 pessoa. Dividi com a Ana e comi meu último arroz com feijão no café da manhã. O avião agradeceria mais tarde! kkkkkkkkk

No vôo pra El Salvador, ganhamos um burrito de café da manhã, adivinha com que dentro? Arroz com feijao! Rapaz, nessa hora eu já era um zepellin de tanto comer feijão...

O Shuttle pra Antigua foi $12 cada ou $30 pra levar só nos 2. Cotação do Shuttle era 240Q = $30

 

Antígua é sensacional. O vulcão Água, imenso no fundo da cidade, faz um contraste muito bonito com as construções baixas e falta de prédios. A cidade é pequena, a pé dá pra conhecer tudo. Chegamos e era o dia da Independência da Guatemala, então era festa pra todos os lados! O lado ruim foram os bancos fechados, daí não consegui trocar dinheiro nem fechar meu tour pro Vulcão Acatenango.

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Chegamos no hostel El Hostal, pegamos um quarto privado com banheiro compartilhado. O hostel era muito bom. Limpo, arrumado, staff gente boa e nosso quarto era ótimo. Um dos melhores hostels que já fiquei.

Pegamos mapa na recepção e seguimos para conhecer a cidade. Comemos no Rincon típico, um frango com tortillas de maiz negro. Esse restaurante é bem legal, quase não vimos turistas nele.

Depois fizemos todo o mapa turístico, com um suave vacilo. No mapa do hostel tem uns pontos no mapa numerados. Visitamos todos os “números”, mas não nos ligamos nos “desenhos” do mapa, que são na verdade as atrações principais de Antigua!

Fomos no centro de cooperação espanhola, muito legal.

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Pra terminar o dia fomos no mirante ver o pôr do sol andando. Chegando lá caiu uma chuva absurda!!! Pegamos um tuk mas já estávamos ensopados...

Jantamos uma comida da indonésia em frente ao hostel com dinheiro mega contato pois era domingo e os bancos estavam fechados.

O ouvido da Ana não estava melhorando, nem com 3 dias de antibiótico. Achamos que era hora de acionar o seguro de viagem e procurar um hospital.

Dia 10 – Antigua

Uma segunda feira para resolver problemas, foi o resumo do dia. De início percebemos que Antigua é uma cidade de final de semana, pois o movimento de segunda feira era totalmente diferente, a cidade devia ter uns 20% das pessoas do dia anterior.

Ana começou a novela de acionar o seguro. Engraçado que foi a primeira vez que não contratei um seguro de viagem e fui com o seguro do cartão (seguro da Mastercard Platinum). Nos pediram mil documentos e gastamos umas 3h para juntar tudo.

Ficaram de ligar pra Ana ou enviar um email dizendo qual clinica/hospital ir, e nada... Pela manhã nós ligamos umas 4x perguntando e sempre respondiam a mesma coisa: te ligamos em 1h dizendo onde será...

Seguimos a vida e trocamos $400 pois disseram que em Semuc Champey (Lanquin) era uma cidade fantasma e sem caixa eletrônico... Depois fomos no mercado comprar minhas coisas para a subida do Acatenango.

O mercado fica do outro lado da cidade (considerando nosso Hostel, o El Hostal). É parecido com o Saara (RJ), 25 de Março (SP) ou Oiapoque (BH). Muito produto chinês, muita coisa igual, mas tem de tudo. Seção de roupas (todas fake made in china), seção de comidas, bugigangas.

 

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La seguridad, soy yo!

 

 

Foi difícil achar uma capa de chuva, acabei depois de muito custo achando um poncho de PVC, que lembro que não tinha sido barato (algo na ordem dos 100 reais). Depois achamos o supermercado de verdade, o Lá Bodegona.

 

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Piada pronta do dia no La Bodegona!

 

 

Aí entramos na wifi da Pops, uma sorveteria que tem na cidade toda e ligamos pelo Voip do Skype para o seguro. Isso já era umas 15h da tarde e eu estava naquela situação: estava quase cancelando o tour do Acatenango para poder ficar com a Ana e ajudar a resolver o treco do ouvido. O seguro não respondeu, voltamos a pé para o hostel, que fica do outro lado da cidade.

Chegando no hostel, tinha um email da seguradora na caixa da entrada, mandando ir pra um hospital do lado de onde estávamos! Não sabia se ficava feliz ou triste com a noticia, pq era longe e tínhamos acabado de sair dali. Pegamos um tuk tuk e fomos para o Hospital Hermano Pedro (que mentalmente chamava Hermanoteu pra mim, eu sempre falava errado).

Segundo o email, era pra dar o nome da Ana na recepção e ser atendidos e, caso não houvesse ficha na hospital, era pra nos consultar e depois pedir reembolso. Na hora pensei: pronto, é hoje que vamos pagar mil dólares de médico e receber daqui 2 anos!

Não é que tinha a ficha? E que ela literalmente deu o nome e nem passaporte pediram?

Encaminharam ela direto para a emergência, saindo de uma fila de umas 15 pessoas esperando atendimento. No final da consulta, o médico mandou ir até a recepção para “ver os remédios”. Pensei que ele ia me dar uma receita pra comprar na farmácia, mas nos deram uma sacola de remédios, com antibióticos, fungicida, anti inflamatórios, etc. Não pagamos nada – nem os remédios. Não precisamos assinar nada, simplesmente fomos bem atendidos e saímos. Eu fiquei encucado, mas depois pensei que estamos tão acostumados com burocracia que, quando vamos a um lugar que funciona, ficamos boquiabertos!

Chegando no hostel, vi que 3 meninas também fecharam o tour do Acatenango comigo. Todos pegaram a opção mais básica: 200 quetzales, eles te dão barraca e lanche, mas você sobe com tudo. Tem opções mais caras, de $70 e $100, para tour privado e com cavalo que sobe com suas coisas, mas não valem a pena...

 

Esse era um dos passeios da viagem que eu mais queria fazer. Quando fiz América do Sul em 2013 eu arrependi de não ter subido um vulcão e sempre fiquei com isso na cabeça. Na semana que eu fui viajar (inicio de Setembro), o vulcão Fuego (vizinho do Acatenango), entrou violentamente em erupção e pensaram até em evacuar cidades. Somando isso a um relato fantástico que li aqui, imaginei que a chance de subir o Acatenango e ver o Fuego em atividade era enorme! Mas em compensação todo mundo que eu comentava sobre o passeio me dizia pra me preparar, pois era uma das trilhas mais difíceis e cansativas que tinha.

Dia 11 – Acatenango

Nos pegaram no hostel as 9 da manhã.

O guia deu uma paradinha e comprei um chocolate por 9 qtz que mais tarde veio a me salvar....

Chegamos numa casinha simplíssima na beira da estrada onde se coloca os equipamentos no mochilão, decide quem vai levar a barraca e, o mais importante, onde compra uns paus de caminhada por 5 qtz que valem o MUNDO!

Outra coisa, recomendo luvas pq lá faz um frio absurdo, na casa dos zero a 5 graus. Mas o problema é o vento! Então tem que estar preparado... Botas de caminhada depois fui ver que são bobagem...

Um dia antes eu tinha comprado um poncho tipo capa de chuva que foi útil. Vc joga por cima do mochilão que sem ele, mesmo com capa, molha as alças e tal...

Eu levei um miojo extra, que não comi, um atum que foi ótimo, cookies que foram dispensáveis. De bebida foram 6 gatorades e 2 águas de 1L.

Voltei com 1 garrafa de água, mas... Melhor sobrar que faltar. E água tem que levar mesmo, pois vc vai usar pra cozinhar miojo, fazer café e tal.

 

Falando nisso, no mochilão deve ser deixado tudo de dispensável. 2 cuecas? Na boa, na emergência vc joga fora.. levei 1 calça nylon de caminhada, 1 calça de segunda pele, uma balaclava de inverno, se não tiver serve gorro, luvas quentes e um travesseiro inflavel que não achei na hora de dormir e me fudeu... Fez uma puta falta uma lanterna de cabeça! Lanterna normal (de segurar na mão) e de celular não prestam pois quando for a hora de usar, é melhor ter as mãos livres. Por baixo são: 1kg de mochilão + 8kg de líquidos + 1kg de comida + roupas e barraca. Somando o peso da mochila com a subida ingrime, o solo ora arenoso ora escorregadio e ar rarefeito, a única certeza é que várias vezes se chega a exaustão física, daquelas de dar gosto de sangue na boca...

 

Bom, na hora de ver quem levaria a tenda eu estava no aproveitando o ultimo banheiro “digno” nas próximas 48h... Perdi a divisão de quem subia com a barraca e acabei sendo o cara que desceria com ela.

Veja que isso não é das maiores vantagens, pois pra descer é joelho puro! Se vc tiver o mínimo problema de joelho, leve a tenda pra cima mas não desça com ela.

A caminhada começou e todo mundo no maior pique, igual corrida maluca... Uns 20min depois tem uma parada pra descanso, ainda no milharal. Ali eu já estava morto e exausto e foi 500ml de água numa sentada... Depois segui a tática de quando o guia pegava a mochila, eu ia logo atrás dele e quando parava pra descansar, o povo ia me passando e não atrasava o grupo.

No grupo de 16, tinham 3 que acompanhavam o guia, uns 4 que caminham bem e a ralé que abria o bico 24h, onde eu me incluía...

Vale avisar que a inclinação é mortal sempre. Não tem parte melhor, parte plana, parte moleza... Só algumas piores que, além de inclinado, o terreno é arenoso e cada 1 passo pra cima, são 2 pra trás!

Paramos pra almoçar numa cabana precária, pq começou a chover. Pensei que já estivesse no meio do caminho de tão morto que estava, mas não... Aquilo era ¼ do trajeto.

Um vira-lata foi acompanhando a gente na suibida, o Tarzan. Achei que ele fosse do guia, mas depois descobri que ele “é da montanha” e vive subindo com os grupos.

Chegamos no acampamento umas 16h~17h. Eu estava sem condições de falar... Sério, um cansaço mortal, as pernas já bambas. Isso que sou magro, já nos 30 anos, não tão sedentário, não fumo...

Armamos a barraca, fogueira e fomos fazer os miojos.

 

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Vulcão Água, foto no meio da trilha

 

A todo momento o Fuego “trovejava” e cospia um canudo preto de fumaça. O visual é de tirar o folego. O vulcão Agua, que é enorme visto de Antigua, parece um anão visto do topo do Acatenango. Não se vê a terra, apenas uma camada de nuvens na linha do horizonte, o vulcão Agua e Fuego atravessando ela, e mais uma camada de nuvens acima. Ana me disse que choveu a noite toda em Antigua e como estávamos acima das nuvens, não choveu nada no acampamento.

 

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Nosso acampamento com o Água de fundo.

 

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Vulcão Fuego no por do sol dando uma baforada

 

A noite caiu e fazia um frio forte. Até os gringos estavam reclamando de frio! O guia jogou uma garrafa de Whisky na roda pra esquentar o peito da turma.

Ele disse que os animados que ficassem de madrugada iam conseguir ver lava, mas o frio estava insuportável. Escutei o vulcão cuspindo forte a noite. Pelo barulho (que parece de um trovão), as erupções da noite foram bem mais fortes que as de dia. Mas como estavamos 4 adultos grandes socados na barraca, não rolava de sair... Imagine que alguem que estava muito afim de ver lava e encarou uma subida barra pesada dessa não estava com forças pra botar o fucinho fora da barraca por conta de frio e cansaço! É... não foi moleza não!

Armamos despertador pra 3:30 da manhã e tentamos dormir...

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  • 2 semanas depois...
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Dia 12 – Acatenango / Antigua

 

Depois de uma noite pessimamente dormida, sem achar meu travesseiro inflável e sem espaço nem para virar dentro da barraca, meu celular resolveu sozinho sair do fuso horário... Daí é claro que não tocou o despertador! Mas também nem precisou, não tinha conseguido dormir...

Saímos da barraca totalmente escuro. Esse horário dava pra ver o topo do Fuego com lava borbulhante e bateu um arrependimento de não ter saído da barraca quando escutei as erupções fortes!

São 15 minutos pra se arrumar, pegar as head lamps (quem tem), uma água e começar a caminhada de 1:30 até o cume.

 

Bom, se durante a subida do dia anterior passou pela sua cabeça que foi a “pior” trilha que você já pegou, o Acatenango te dá 1 hora e meia para você refletir seus conceitos enquanto sobe até o cume...

 

No inicio da subida eu estava com uma garrafa de água na mão e o celular iluminando na outra. Isso durou 2 minutos, porque era impossível subir sem usar uma mão livre. Head Lamp ajuda muito nessa hora. Eu desliguei o celular e fui no meio de duas pessoas com lanternas.

Só que é ingrime “a cachete” e o terreno é igual uma duna de areia! Eu lembrava dos macetes de subir dunas em San Pedro de Atacama, que era pisar sempre nas pegadas, mas não dava pra ver nada sem lanternas, porque minhas próprias pernas faziam sombra da lanterna atrás...

O dia começa a amanhecer e basta olhar pros lados pra entender que todo o perrengue é facilmente recompensado.

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Chegamos no topo com o sol quase nascendo, um frio absurdo por conta da ventania que só melhora deitando dentro do “crater”, assim o vento não bate.

 

Eu lembro que estava sentado uns 5 minutos tomando coragem pra tirar a luva e trocar o cartão da GoPro... Quando estava com a máquina aberta, os dedos já endurecidos de frio, naquele medo de não deixar nada cair, veio o Tarzan, “o cão da montanha”, e começou com brincadeiras sexuais com meu braço. ::lol4:: Que cena foi aquela?

 

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Nosso amigo Tarzan tranquilão na noite anterior se aquecendo enquanto a galera batia queixo! ::Cold::

 

Daí o tempo deu uma mudada, as nuvens começaram a cobrir a montanha e o guia disse que era pra descer. Mal vimos o sol nascer! Ficamos pouquíssimo lá em cima, talvez uns 20 minutos.

 

A descida é uma delícia (sério).... É como se fosse uma mega montanha de areia! Todo o esforço pra subir vc desce em 20min!

 

Chegamos no acampamento, o guia acendeu de novo o fogo pra fazer café da manhã, fechamos a barraca, amarrei ela no mochilão e comecei a pensar nas dores do corpo. Um ibuprofeno pra “garantir” e bora pra descer!

 

No início estava escorregando nas descidas, aí o guia nos passou correndo, literalmente, morro abaixo. Pronto... Eu, o guia, e um casal descemos toda a montanha correndo! Acho que estávamos umas 2x mais rápidos que todo o grupo e se não fosse esperar para reagrupar, talvez em pouco mais de 1 hora estaríamos lá em baixo.

 

Os locais de parada são os mesmos da subida, inclusive o intervalo de descanso eh praticamente o mesmo, o que não faz muito sentido.

 

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Umidade foda!

 

A descida é feita em pouco menos de 3h. No finalzinho vimos grandes grupos subindo sem o “graveto de caminhada”, só pensei o tanto que eles iriam sofrer... hehehhe

Ah, não se separe do seu até o final. Para descer correndo ele é essencial para economizar muito os joelhos!

Apaguei na van e cheguei no hotel sonhando com um banho.

Fui comer na pizzaria na frente do hostel, que por sinal e uma das melhores que já fui.

Quando voltamos, descobrimos que nosso passeio para o Chichicastenango estava cancelado por conta de um incêndio que consumiu 80% do mercado! Nem acreditamos, pois o roteiro da viagem foi pensado para esse passeio (ele só tem as quintas e domingos, eu acho!).

 

Sem ter o que fazer, adiantamos nossa ida para San Pedro.

 

Como era noite que antecipava o feriado, a cidade estava caótica. No dia 15 setembro eles tem independência e se formam vários blocos nas ruas, lembra um pouco um carnaval de rua mais civilizado. A todo momento passam várias crianças e adolescentes correndo pela rua segurando uma tocha. Sério, a todo momento mesmo. Procuramos saber qual era o motivo daquilo e nos disseram que foi assim que a notícia da independência espanhola chegou: um mensageiro correndo segurando uma tocha.

 

A Ana teve um dia muito fodaem Antigua enquanto eu estava no Acatenango, mas como ela não escreveu os lugares que foi, então fico devendo a vocês.

De resumo ela usando o mapa que o El Hostal dá, foi nos “desenhos” do mapa.

 

2 Time lapses feitos no acampamento:

https://www.instagram.com/p/BLH2sp-AMHh/?taken-by=f_rossi

https://www.instagram.com/p/BLH2DMLgz4C/?taken-by=f_rossi

 

Dia 13 Antigua – San Pedro (Transfer day)

 

A van saiu as 7h e foram longas horas até chegar em Panajachel, que é a maior cidade do lago Atitlan.

 

Lemos que existem duas cidades legais no lago: San Pedro, a cidade da balada e San Marcos, o vilarejo “zen”. Como balada é pra tomar todas, escolhemos dormir em San Pedro e olhamos o hostel super comentado aqui no Mochileiros, o Mr. Mullets!

 

Quando chegamos San Pedro a impressão geral já não foi boa... Mas ok! Férias são férias e bora aproveitar.

Quando chegamos simplesmente não acreditamos que era ali o tão bem falado Mr. Mullets!

 

Atravessamos um corredor que parecia uma prisão antiga... Chegamos na recepção e a Alexa já estava tomando uma cerveja! Isso as 10:40 da manhã, a recepcionista do hostel já embarcando na cerveja! Hostel com cara de imundo, banheiros toscos... Mas era uma noite só, ficamos.

 

Fomos dar uma olhada na cidade pra procurar algum lugar pra comer.

No trip advisor tinha um Café Atitlan muito bem cotado, que por sinal era colado no hostel.

Atendimento nota 10, comida nota 8, café nota 8.

Achamos inclusive que as fotos do Trip eram de mentira, pois parecia um lugar sofisticado, sendo que de sofisticado lá não tem nada...

 

Ok... Segunda "pegadinha" do dia.

Fomos conhecer a cidade.

 

Bom, se fosse comparar um lugar parecido no Brasil, diria que parece com o Rio das Pedras, no Rio de Janeiro. Nada contra, até porque conheço o lugar, mas é que tínhamos uma imagem mental de San Pedro como uma cidade charmosa, de bons bares e festas, na verdade o local inteiro tem cara de mal arrumado e administrado por gente que vive pela vida noturna e morre de ressaca de dia. Essa é a melhor definição de qualquer coisa de San Pedro: imagine que o gerente na noite anterior está virado de pó e tem de acordar as 8h para tocar os negócios. Imaginou?

E pior que tínhamos acabado de sair do El Hostal, um dos melhores hostels que já fiquei! Dureza esse contraste!

Já pegamos imediatamente o barco pra San Marcos, ainda pensamos em levar os mochilões, mas com medo de ser a mesma porcaria de San Pedro, decidi ir na raça, afinal seria uma noite só....

 

Chegamos em San Marcos, realmente era outra vibe. Coisas mais arrumadas, aspecto mais limpo, muito melhor que San Pedro, mas mesmo assim eu esperava mais...

Fomos numa reserva que fica na beira do rio. Só fui nela porque li um relato aqui no mochileiros, pq não tem indicações fáceis pra chegar lá. Muito legal o lugar, tem um deck pra pular no rio lá de cima. Fica saindo da doca, a esquerda, seguindo pelas vielas. Matamos um tempo bebendo por lá e esperamos pelo barco.

 

Tivemos sorte de no barco estar uma galera muito gente boa. Papo vem e papo vai, eles nos recomendaram o mercado de Santiago (uma das cidades no lago Atitlan) e iriam ficar em San Pedro. Chegamos no hostel, olhamos um jeito de sair dali e decidimos ficar 1 dia para mercado de Santiago, afinal Chichicastenango estava fechado por tempo indeterminado.

 

Decidimos que em San Pedro / San Marcos não ficaríamos mais. Tinhamos reserva para mais dias mas esse único dia já tinhamos "conhecido" as duas principais cidades e não gostado. Como iriamos a Santiago fazer compras, pegamos o AirBnb e fechamos uma casa em Panajachel para o dia seguinte. Iriamos passar a noite no Mullets e logo cedo ir pra Santiago, dormir em Pana e depois seguir viagem.

 

Saímos pra comer e entramos no lugar mais animado que tinha na rua (não lembro o nome). O staff já estava virando shots!

Comida era razoável, o cara que me atendia no fim da noite já não falava nada com nada de bêbado! Alias, o bar inteiro estava muito louco! Quando começou a esvaziar voltamos para o hostel.

 

Aí vem a parte foda. Sério, acho que já fiquei em muito hostel nessa vida, desde os colados no Brasil da América do Sul até nos da Asia, do outro lado do mundo. O Mullets é disparado o pior lugar que já fiquei na vida. Os banheiros tem cheiro de vomito com cigarro... Tomamos um banho gelado e fomos para o quarto.

Daí o quarto ao lado estava rolando uma briga do cacete, aparentemente um cara queria dormir com duas meninas que no final desistiram dele... Eu sei lá que horas consegui dormir.

Dia 14 San Pedro -Santiago -Panajachel

 

Acordei com alguma coisa me picando seguido de uma coceira forte. Bati no mosquito, virei e 2 minutos depois outra picada. E tome outro tapa. Depois de 5 minutos, outra picada. Pensei que não tinha como um mosquito sobrevier a 2 tapas certeiros e resolvi olhar o que era. Minha cama estava infestada de bed bugs, que são pequenos percevejos. Essas pragas montam “ninho” em mochilas e é muito fácil levar de volta essa peste pro Brasil!

 

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Muito puto com o assunto, levei todas as malas pra fora do quarto e acordei a Ana. Isso eram 5 da manhã e provavelmente eu tinha acabado de dormir! Ensacolei a roupa que eu estava vestindo, fui tomar um banho (frio, de novo) e vi no Trip Advisor que várias pessoas já tinham tido o mesmo problema de bedbugs.

 

As 7h o bossal do Staff chegou, visivelmente virado de ressaca, não deu papo pra mim, nem dizendo a ele que estava saindo dali pq o lugar era porco e o quarto estava infestado de bed bugs! O cara só faltou pensar alto: "fodase".

Chegamos no café Atitlan e tomamos um café sem pressa, aproveitando a WiFi.

 

Quando descemos pra pegar o barco pra Santiago, descobrimos que o terminal de balsas era outro. Tuk tuk até lá, que valeu a pena pois era bem longe.

 

Chegando em Santiago, fizemos "amizade" com a moça de um bar e ela guardou nossos mochilões enquanto fazíamos compras.

Alias, Santiago só vale pelas compras. Não tem nada de demais a cidade, sem charme.

 

Abri o Google Keep e fui batendo foto e anotando preços.

Para ter uma ideia da variação...

Máscaras grandes chegaram a pedir 150qtz... Fechamos por 65 qtz!

 

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Depois de horas olhando todas as barracas e depois do almoço, fomos as compras.

Quando digo que fomos as compras, é de verdade. Nós compramos uma bolsa quase do tamanho de uma mochila de 40 litros e ela foi entupida até o talo. Duas moças que nos venderam coisas perguntaram se tínhamos loja no Brasil e era pra revender! :shock:

 

Entramos no barco e fomos a Pana. Chegando lá, procuramos a casa do AirBnb. Chalé legal, limpo, algumas baratas de jardim mas nada demais.

 

O Licho, caseiro, nos disse que o terminal de buses ficava acima do segundo Pollo campeiro e lá acharíamos a passagem pra Lanquin. Alternativamente tínhamos a opção de ir andando pela Calle Santander e achar uma agencia de turismo, que foi o que fizemos.

 

Comemos um milho louco (milho no espeto com maionese, queijo e ketchup, bom demais!) subimos toda a Santander e saímos no supermercado pra fazer compras pra Lanquin.

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Bom, andando nas ruas de Pana vimos que tem muito menos variedade que Santiago quanto a artesanatos, apesar de Pana ser absurdamente maior e mais desenvolvida que Santiago.

 

As agências de turismo estavam cobrando 250 qtz por pessoa para Lanquin. Fomos na Atitrans, empresa que pegamos um ótimo Shuttle em Antigua, e fechamos com eles por 450 o casal.

 

Daí comemos no Pinguim, um restaurante bem típico na Calle Santander. As filhas do dono tocavam marimba e o cara passava nas mesas pra bater papo. Pedimos uma Parrillada de 4 carnes, com frango, chorizo e tal. OBA! Pensei que pelo prato ser caro (110qtz) e ser uma parrillada de 4 carnes, devia dar pra 2!

Coisa nenhuma... Era um bife de frango, uma chuleta, um bife de boi e linguiça na chapa... Comeria aquilo sozinho fácil!

 

Chegando em “casa”, comprei um Raid, coloquei meu mochilão pra fora e meti Raid nele. Uma tentativa de garantir que bedbugs não entrariam e se tivesse algum lá dentro, não sairia...

 

Bom, foram dias sem animação, até mesmo pq os dias anteriores foram super intensos. Dá pra perceber que não foram dias legais na viagem e que facilmente cortaria o lago Atitlan do roteiro, mas as vezes foi a conjuntura que não ajudou. Ficar em San Marcos é a obrigação #1, claro que a #0 é ficar longe do Mr. Mullets! ::putz::

Mas sei lá, achei que fosse ser um lugar parecido com o lago Titicaca na Bolivia, com atrações (ex: Uros), ou uma cidade mais charmosa tipo um Arraial do Cabo, sei lá... Expectativa Vs. Realidade não bateu...

 

Ah! Como não podia deixar de ter, essa foi a piada pronta do dia!

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  • 2 meses depois...
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Dia 15 Transfer day Pana – Lanquin

 

Saí de Panajachel as 8h e muito atrasado com o ônibus já me esperando...

Comemos um café da manhã a jato e larguei as chaves na fechadura, já que o caseiro não respondia aos berros! hehehe

Talvez a unica foto desse dia seja essa, a piada pronta, como não podia deixar de faltar!

 

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Essa foi uma viagem bizarra... Eu já sabia que seria longa, mas não tenho problema nenhum desde que o ônibus pare... Bom, saímos as 8h e chegamos as 18h, tiveram 2 paradas só.. Uma as 10 da manhã e outra as 3 da tarde! O motorista fdp saiu igual um louco pela estrada, parava pra abastecer e só! Na parada de 10h da manhã rolou uma troca de motoristas e, pelo papo, o segundo motorista estava impressionado com o horário que havíamos chegado no posto.... comprei 2 chips pensando em meio dia iríamos parar de novo pra almoçar... Ahhh, que engano... Já era 2 da tarde quando eu fui lá no banco do motorista perguntar do almoço, o cara deu de bobo e disse que iriamos parar em Coban. Lá pelas 15h chegamos em Coban, onde tinha um McDonalds, Wifi e caixa eletrônico.

Falando em dinheiro, as próximas gastancas foram:

200qtz quarto pra 2 no El Hostal com banho priv., Se pegar o tour ganha segunda noite de graça.

185x2 qtz tour do parque

50x2 qtz jantar

30x2 café manhã

110x2 qtz shuttle pra Flores

 

No El Hostal aceitam cartão e agora tem cajero em Lanquin. Mas não vale a pena arriscar...

Chegamos no hotel, jantamos (que por sinal é um buffet bem farto), e como só aprendemos o macete do WiFi no último dia, ficamos sem internet....

PS: O macete é ficar COLADO no roteador. Se vc sentar em alguma mesa, mesmo com sinal wifi, não funciona...

 

 

Dia 16 – Semuc Champey

 

Acordamos cedo e confundimos o horário do tour... Era 9h e achamos que fosse 8h! Bom que deu pra conhecer o hostel, que é bem legal.

 

Saímos no pau de arara do próprio hotel junto com as meninas da Inglaterra, que tinham roteiro de viagem quase igual! Encontramos com elas em quase todos os transfers e hostels!

 

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Nosso pau de arara

 

Chegamos numa "reserva" privada, que na verdade fica fora do parque de Semuc. Esse parque não é colado em Semuc, não sei como seria pra chegar lá sem tour.

No parque, o primeiro passeio foram as cavernas, que dá pra fazer numa boa de vela, porém é impossível descalço ou de havaianas! O guia te entrega uma vela acesa, e todos vão entrando na caverna com água mais ou menos na altura da cintura. Alguns pontos não da pé, mas tem cordas ao longo da caverna e se torna desnecessário nadar. Para os que não sabem nadar, sem problemas, uma das meninas do nosso grupo foi de colete salva vidas. Esse passeio é magico, serve principalmente para você criar uma auto-consiencia corporal incrível, uma experiência douradora que demora tipo 1 semana para passar! Eu explico: o chão da caverna é totalmente irregular, com vários degraus e alguns buracos. Só que em praticamente ponto nenhum se anda com água abaixo da linha da cintura, então não tem como ver onde tem degrau! Então sua canela e o tampo dos dedões do pé viram os parachoques! É cada porrada, cada roxo e ralado em toda extensão da perna que vc fica dolorido dias e dias! É impossível saber onde vai ter um pedregulho na sua frente e, mesmo que vc esteja atrás de alguém, a correnteza da água é muito forte e não dá noção de onde estão as coisas! Eu não imagino fazer esse passeio sem guia, inclusive acho que é proibido. Por exemplo: numa das travessias, passa-se atrás de uma cachoeira e já dá de cara numa escada. Alguem sozinho que não conheça o trajeto nem a escada conseguiria enxergar! E no final da caverna, no ultimo ponto da caminhada, dá pra subir nas paredes e pular lá de cima! O pulo é bem alto e o local de queda bem estreito!

No retorno das cavernas todo mundo só tinha um toco de vela na mão, todo quebrado! Das 20 velas, umas 4 funcionavam. A volta é animada, hehehe.

 

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Nós de cara pintada - O guia pega bosta de morcego do teto e passa na cara da galera... Vc fala não, ele liga um fod*-se e passa mesmo assim ::sos::

 

Num dos pontos a Ana se desequilibrou e, ao tentar colocar a mão na parede, a mão escorregou e ela foi de cabeça numa pedra pontuda. Eu estava logo atrás e simplesmente gelei quando vi. Já pensei no pior, fiquei esperando o sangue escorrer, de tão feio que foi a pancada. A dobra superior da orelha estava com sangue, ela reclamando de dor, mas aparentemente nada demais. Continuamos até sair da caverna. No dia seguinte ela percebeu que havia quebrado a cartilagem da orelha, ficando com uma orelha de Dr. Spock com a cartilagem pontuda no lugar! ::ahhhh::::lol4:: To exagerando, mas realmente ela quebrou a orelha.

 

Daí temos uma pausa para recontagem das mazelas:

1. Super roxo

2. Dor de ouvido

3. Vários roxos de menor gravidade

a. Os roxos do ítem 3 já estavam ficando “amarelados”

4. Vários roxos na canela

5. Joelho e dedão do pé com aquelas “bolinhas de sangue” de esfolar na caverna

6. Uma orelha quebrada

 

Depois das cavernas tem um balanço que cai no meio do rio e corredeiras de boia. O legal das corredeiras é que os meninos da região atravessam em boias pra te vender cerveja no meio do rio! Tomei algumas e acabei pulando da ponte amarela que tem no inicio!

Acho que sou meio tapado pra fazer upload de videos ::putz::

 

Dali almoçamos num restaurante super precário montado num acampamento. Li no mochileiros pra levar comida e não arrependi. Não que a comida do restaurante tenha algum problema, até porque muita gente comeu, inclusive o guia. Mas é realmente um acampamento, com fogão improvisado a lenha no chão, moscas e mosquitos pra todos os lados. O que sempre penso é que não vale a pena perder dias de viagem por conta duma caganeira brava que dá pra adquirir num rango desse.

 

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Nosso almoço! Wrap, atum e Pringles!

 

Dali fomos pra Semuc, que também tem essas barraquinhas vendendo comida. De fome ninguém passa. Pollo frito por toda a parte.

Ao entrar no parque, pegar o caminho do mirante. É uma subidinha boa e cansativa, muito escorregadia.

Lá de cima é o lugar que todo mundo tira as fotos da piscinas.

 

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Vista do mirante

 

Para sair, não voltar na mesma trilha, mas seguir reto até chegar no rio. Quando a trilha terminou e chegamos no rio, começou a chover forte e vimos uma movimentação de um ou outro candango lá no meio do rio. Seguimos o pessoal atravessando a água (calma, é até a canela só) e ali tem um “mirante” que dá pra ver o rio entrando na caverna, uma paisagem bem bonita!

 

Alias, o nome Semuc Champey é relacionado ao rio que entra por uma carverna. No topo dessa carverna (do lado de fora dela), formam as piscinas naturais, que seriam o “resto da água” do rio que não entrou pela caverna.

Para sair do parque, siga sempre a trilha ao lado do rio, pois ela passa por uma cachoeira bem legal. Não dá pra entrar, mas o visual é lindo.

 

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Como choveu muito, o guia deu uma antecipada no retorno.

Se valeria outro dia de Semuc? Não sei... O lugar é maravilhoso, um dos lugares mais bonitos que já fui, mas acho que um dia é quase que suficiente, talvez um segundo dia pra relaxar nas piscinas...

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Dia 18 – Transfer pra Flores

 

Pessoal, lá vai um “transfer day” daqueles! Se não quiserem ler “mimi” pulem para o próximo dia! ::dãã2::ãã2::'>

Já peguei muito transporte detonado, mas esses foram foda!

 

Acordamos, fizemos check out (o hotel tem máquina de cartão!) e fomos pra van LOTADA.

 

Todos os assentos estavam ocupados, inclusive os ao lado do motorista e todos os retráteis.

O fdp do motorista desligava o AC pra não perder força no motor e, quando ligou, demoramos pra acreditar o motivo do calor sem noção que estava fazendo na Van. Tinha uma galera na frente que desviou o ventilador do AC para os bancos da frente e da metade pra trás da van era um calor absurdo. Metade da viagem de 9h foi reclamando de calor extremo....

 

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Numa das paradas, o carro atrás da nossa van, equilibrando umas 30 cadeiras no teto.

 

Chegamos em Santa Helena e não sei por qual motivo trocamos de van. O novo motorista fez o transbordo das malas no topo da van e não lonou...

Daí cheganos em Flores, a ilha inteira estava sem luz... E começou a chover... E 80% da van não tinha onde ficar....

Daí o motorista parou numa rua principal é começou a levar os turistas para os hostels que eles recebiam comissão. Nós que tinham hostel ficamos totalmente de segundo plano, debaixo da chuva, com as malas molhando no teto. Quando falei pro cara lonar a van, ele simplesmente tirou a bagagem de todo mundo do topo, botou no chão e falou que o Los Amigos era "logo ali" e era pra ir andando. Isso com todas as ruas apagadas, sem nem uma Wifizinha pra abrir o Google Maps e ver onde era!

Ana deu um escândalo com o cara, girou o dedo na cara dele umas 10x e o cobaia da Van andou 5 quarteirões com a gente e chegamos no hostel que jamais acharíamos sozinhos!

Los amigos não aceitam cartão, então deixamos o passaporte "consignado" e fomos para nosso quarto privado, que fica em outro prédio.

 

Jantamos, fechamos Tikal sunset e o Transfer de Belize. Segundo eles nunca é bom deixar o Transfer de Belize pra última hora pois sempre lota... É rota obrigatória pra quem vai subir para o México, então é bem concorrido.

Comemos no restaurante do Los Amigos que é nota 1000! Muito bom mesmo!

 

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Tabela com preços e horários.

Dia 19 - TIKAL

Passamos no cajero pra sacar numa pequena fortuna (pagar o hostel, comida, tour de tikal, transfer pra Belize, uma grana boa!), e como comemos muito tarde o café – a proposito, perfeito o café da manhã no restaurante do Los Amigos - fomos pra Tikal sem almoço.

PS: Acho que o sanduba delicioso chama Paninni bmt, que era uma ciabatta com bacon, alface, maionese, mostarda!

Primeiro vamos explicar porque do Tikal sunset e não o Sunrise. O guia nos disse que o nascer do sol tem alguns empecilhos. Primeiro que o parque fica lotado, então várias fotos são com mil turistas aparecendo junto. Segundo que na época de chuva, é comum estar nublado a essa hora, daí nem sempre as fotos saem boas. Já no por do sol, o parque ficaria totalmente deserto, que dá pra ouvir os bichos melhor. O único empecilho, na época que fui, é que sempre cai um pé d’água no meio da tarde. Como o guia falou, a chuva ia durar 20 min – e parece que foi cronometrado!

 

Tikal sem guia nos pareceu muito complicado... Tinha de ir pra Sant Helena e de lá pegar o chicken pra Tikal. Quando olhamos o preço dos transportes, dava uns 70% do valor do tour...

 

Fizemos Machu Picchu com guia, que foi muito útil, mas no Camboja fizemos todo o circuito de templos sem guia e arrependemos muito. Saímos sem as histórias do lugar, coisa que nosso guia no Tikal teve a manha de contar. Perguntem por ele, o cara é muito gente boa, com uma didática sensacional – Júlio (Leia-se Rhúlhio hehehe).

Sobre Tikal: eu adoro ir em ruínas e achei sensacional. A preservação é muito boa e parece que a taxa de reconstrução não é tão grande como no Camboja ou nos templos do Peru (em Ta Prohm por exemplo tinha uma grua refazendo parte do local, quando fui). Não que isso torne o lugar mais ou menos especial, mas em sítios muito detonados, como o Beng Mealea, as vezes dá pra ter uma vaga ideia do layout das coisas. Em Tikal não, está tudo muito bem preservado e com boa parte das coisas ainda sem escavação.

 

Já passou um tempo desde minha viagem e a escrita desse relato, a memória dá uma rateada, mas parece que houve uma guerra civil na Guatemala e isso fez com que as equipes arqueológicas tivessem de sair as pressas. Daí, até hoje existem enormes montanhas de terra espalhadas pelo local. Cada montanha daquela era uma “pirâmide”, só que na forma natural, como a natureza cobriu durante anos e anos. Inclusive uma das “pirâmides” que passamos na visitação foi só parcialmente descoberta, com um longo gramado cobrindo sua outra metade.

 

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O guia foi contando as histórias do lugar – não vou fazer spoiler - e a medida que ia encontrando os bichos, ia parando para nos mostrar. Vimos macacos bem de perto e uma tarântula enorme no muro. O guia pegou o bicho sem cerimônia e foi passando de mão em mão. Sou cabra macho mas resolvi não passar a mão na aranha peluda :P

 

O passeio é muito bom, o lugar é enorme, 1 dia não é suficiente para tudo, mas também 2 talvez seja cansativo. Fomos nas principais ruinas mas o bom mesmo era escutar o guia.

Lá não tem muita coisa pra comer, então levem rango.

O por do sol é muito massa. O céu ficou limpo e tivemos boas fotos.

 

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Saimos do parque já era a noite, com as lanternas do celular iluminando o caminho.

Voltamos de Tikal bem bagaço, demos uma circulada por Flores, dormimos e no dia seguinte foi nosso Transfer pra Belize.

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Dia 20 – Transfer Day – Belize City

 

Se eu achava que tinha me dado mal nos outros transfer day, esse foi o transfer da treta!

Primeira coisa é sobre a moeda. Na fronteira, com uma cotação muito de merda, troca-se dinheiro. Recomendo claro ir na casa de cambio trocar, mas se não der (como estávamos em Flores e lá não tem nem asfalto), o jeito é ir com o mínimo de dinheiro possível pra fronteira.

 

A viagem foi tranquila, num ônibus meia boca sem ar condicionado, mas ao menos dava pra abrir as janelas e ir dormindo.

 

Chegamos na fronteira e todos foram passando, exceto nós! Não carimbaram nossos passaportes e nos levaram para uma salinha do 2o andar pra copiar os passaportes, não sei mais o que... Isso que não olharam nossas malas, não perguntaram se tínhamos passagem de volta, nada! Simplesmente fomos selecionados pra tomar um chá de espera absurdo na fronteira. Tivemos uma entrevista com a Policial de Fronteira, que inclusive foi muito simpática. No meio do bate papo, eu pedi pra sair da sala e ir até o ônibus, pra avisar tínhamos ficamos retidos sem passaportes e já nos iriam liberar. Desci as escadas e quando avistei o ônibus no estacionamento com todo mundo pra fora e um calor anormal do lado de fora, pensei: “É agora que a turma do busão vai querer matar os brasileiros!”. Chegando mais perto vi que o que estava rolando mesmo era uma briga dos taxistas com o motorista do ônibus! Só avisei da minha situação e voltei pro escritório da fronteira.

 

Chegando lá, mais uns 30 min de espera e sem muita pergunta incisiva, nos devolveram os passaportes com carimbo de 1 semana de permanência, apenas. Estranhei, já que acredito que tenho um passaporte que demonstra razoável “sociabilidade” pelos carimbos e vistos, mas não criei caso. Pra ficar mais bizarro ainda, depois de nos liberarem, não passamos pela revista das bagagens! Ai não entendi nada sobre o motivo que ficamos retidos tanto tempo.

 

PS: Belize não precisa de visto. Ah, como eram colônia da Inglaterra, falam inglês como língua nativa, o que facilitou muito a conversa com a policial.

 

Fomos para o ônibus e chegando lá a treta estava quente! Devia ter uns 10 policiais, uns 10 taxistas e nosso motorista, um roliço que pesava várias arrobas, suando suinamente enquanto tentava enfiar as malas em qualquer tipo de bagageiro dentro do ônibus! Até no lugar que guarda o step estava valendo! Percebemos que 2 ônibus chegaram na fronteira e, o outro busão que não era o meu, não pode passar pela fronteira por um motivo puramente burocrático. Daí a empresa enfiou todo mundo num onibus só, que pela legislação de Belize, é ilegal. Daí os taxistas queriam forças que todos os passageiros descessem e fossem de taxi. Os passageiros p*** da vida diziam que não tinham culpa da desorganização da empresa e que iriam sim no ônibus de qualquer jeito. Um pensamento bem equivocado, porque lei é lei, não é pq pagaram por X ou Y que poderiam seguir viagem....

 

No final, um grande aperto de mãos, e o presuntinho seguiu viagem, suando em jatos pela testa.

 

A cidade de Belize City não tem o que ser visto, daí já seguimos direto pra Caye Caulker.

O onibus já parou na porta da balsa, compramos passagem pra 11:30 ( sai de 1:30 em 1:30), pedimos a WiFi no balcão de vendas.

 

Fiquei num AirBnB muito bom, da Hilda. Foi $44 o dia, parecido com os preços dos hostels. Só que é um apto de 1 quarto com cozinha, ac tipo split, etc! Fora que a Hilda é fantástica, resolveu todos os nossos problemas , até os que não tinham a ver com ela! ::otemo::

 

Comuniquei a Hilda que estávamos entrando na balsa e ela agendou o José (vizinho da Hilda) pra nos buscar de carrinho de Golf (o único veiculo motorizado liberado pra andar lá).

 

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Chegada na balsa

 

A casa da Hilda fica do outro lado da ilha, o único senão é ter de fazer tudo de bike (inclusa no aluguel do apto), então são 15min pra ir e voltar. Essa é a única parte chata, pq as vezes vc ta afim de ir no banheiro ou esqueceu alguma coisa, daí perde 30min pedalando... As bikes são boas – leia-se novas, porque não existe 1 bike boa na cidade. Nenhuma delas tem freio por exemplo, para freiar basta girar os pedais ao contrário. A cidade é toda plana, então é sem stress nenhum.

 

A vantagem é que o apto é novo, bem cuidado, muito limpo, ac não é fedorento, chuveiro é uma cachoeira quente, tem cozinha, wifi!

 

Bom, o primeiro dia nos chapamos de Belikin... Era feriado da independência de Belize e a ilha estava em festa, nem passeios dava pra olhar pois estava tudo fechado.

 

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Festa na ilha!

 

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Caipirinha com rum? Eita...

 

Não tenho grandes lembranças, a única viva na memoria é da Ana caindo da bike de bêbada chegando em casa

Saldo parcial nesse dia:

1. Super roxo

2. Dor de ouvido

3. Vários roxos de menor gravidade

a. Os roxos do ítem 3 já estavam ficando “amarelados”

4. Vários roxos na canela

5. Joelho e dedão do pé com aquelas “bolinhas de sangue” de esfolar na caverna

6. Figado com ferimento leve, de Belikin

7. Lateral da coxa ralada do tombo de bike.

 

 

PS: Olhando no mapa, entre Flores e Belize, logo na fronteira, existe um sitio arqueológico chamado Xunantunich. Não sei como é, mas passamos por ele. Vale a pena alguém pesquisar se rola um tour por ali.

 

Notas sobre Caye Caulker: se você for ficar na Hilda, é um fato que irá se perder no primeiro dia, principalmente se estiver bêbado. Depois fica fácil, porque a ilha é dividida em 2 partes: a principal tem 3 ruas principais, é só pegar a do fundo e seguir até acabar, daí cai na segunda parte da ilha.

 

Lagosta é muito barato lá. Dá pra comer todo dia. As coisas tem mais ou menos preço tabelado... Os restaurantes da rua beira mar são mais caros e bem voltados pra turistas, da rua do meio e da rua do fundo, são mais voltados para os locais.

 

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Lagosta "medium-small"

 

Lá é um vilarejo muuuuito simples, pessoal 100% gente boa. Não se assustem pela precariedade das coisas. Restaurantes rebuscados devem ter uns 3 só, a maioria dos serviços comerciais é no térreo e a casa do fulando no andar de cima. Mal mal existem casas de alvenaria (tijolo, concreto, etc), a maioria é de madeira. Asfalto? Nem pensar. Alias, até a água é bombeada de Belize City e tem um gosto estranho. A Hilda nos disse que é de boa de tomar, mas quem tem um pouco mais de grana na cidade toma água mineral (ou seja, beba agua mineral).

Quando fomos, ficamos espantados com o volume de lixo e moscas na rua. Era sentar no restaurante e pedir comida pra 2 pra meiar com as moscas. Inclusive, a gente passava OFF Deep Woods (que é 25% DEET) na mesa e depois colocávamos os pratos. Essa era a única forma de comer sem moscas na comida.

Tá, perdi 1 dia de expectativa de vida a cada garfada, mas ao menos tive uma refeição limpinha. Mas voltando ao motivo do lixo, ficamos sabendo que menos de 1 mês passou um furacão (Earl) pela ilha e devastou muita coisa! Esse era o motivo de tanto lixo na rua.

 

Ótimo, porque por pouco não pegamos o aeroporto de San Jose fechado por uma erupção e pelo visto por pouco não pegamos essa tempestade cabulosa em Belize.

 

Outra curiosidade: a ilha é fisicamente separada em duas. Eu imaginava obviamente que sempre foram 2 ilhas. Na verdade, aquilo era uma ilha só, mas um furacão passou e foi tão forte que arrancou a terra do lugar e o mar passou a cruzar as ilhas, numa abertura de uns 20 metros. Isso fica na ponta da ilha, oposta a casa da Hilda e é um dos points mais baladinha do lugar. Chama "The split".

 

Ah, não sei o que acontece em Caye Caulker (pronuncia-se "key cocker"), mas a grande maioria dos nossos por-do-sol foram de tirar o folêgo, simplesmente de cair o queixo.

Esse foi do primeiro dia:

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  • 2 meses depois...
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Dia 21 – Day off em Caye Caulker

 

Esse foi nosso “day off” de programas! Até porque no dia anterior havia sido feriado e todos os lugares que vendiam tour estavam fechados.

Acordamos meio tarde e fomos tomar café no famoso Fry Jacks pra experimentar. A Hilda havia falado muito dele e no trip advisor estava super bem cotado.

Rapaz, é bom, mas o alojamento da gordura é imediato. É como se fosse uma tapioca, mas ao invés da goma de mandioca, é massa de pastel! E tem muitos recheios pra colocar pelo módico preço de $3.50!

Bom, dali fomos na "The Split", que é onde existe a separação da ilha. Segundo a Hilda, a outra metade da ilha é praticamente deserta, com alguns resorts private só...

Ali no The Split não era bom de nadar... Rola uma correnteza boa na fenda e é muito fundo (barcos passam ali direto), então não era o esquema “praia” que queríamos.

Logo ao lado tem o bar Sip n Dip, com um deck sobre o mar, milhares de placas engraçadas e uma “micro-praia” que parecia ser o único local que vi o pessoal entrando no mar.

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Ficamos ali curtindo o mar, junto de sei lá, umas 20 pessoas. A água estava calma, mar quentinho (alias, é até quente demais!) poucas algas e um sol de rachar!

Daí, do nada, a Ana dá um pinote dentro dágua. Na hora imaginei que seria alguma alga (tinham pouquíssimas boiando), mas o pinote se repetiu, seguido de um berro e um acesso de pânico. Ela esticou o braço pra mim no sentido de “socorro” e eu meio na duvida se era uma frescurite ou algo sério. Assim que vi as lagrimas escorrendo, já estufei o peito e pensei FUDEU. Ela não é de frescura e realmente a reação tinha sido violenta. Puxei ela pelo braço e mais que depressa saí dágua.

 

Quando olhei a barriga dela, parecia que tinha despejado uma panela de água quente de costela a costela... Segundo o que apuramos, uma caravela portuguesa abraçou o tronco dela, queimando muito forte toda a região de barriga e peito e um pouco os braços.

Fomos procurar a farmácia, mas estava fechada para almoço (???).

E lá vamos nós para nosso segundo hospital da viagem!

 

No segundo andar dos correios fica uma “UPA”. Chegando lá fomos muito bem atendidos pela enfermeira que de imediato deitou ela na maca e trouxe água quente e vinagre, que fez com que melhorasse quase instantaneamente a dor. Depois aplicou hidrocortisona com lidocaína via injeção. E detalhe: eles não cobram o atendimento. Tem uma caixinha lá e vc paga o quanto quiser. Deixamos uma grana razoável lá, tanto num misto de gratidão pela solução tão imediata do problema, atendimento exemplar e claro, a pobreza do lugar.

Vale a dica: se vc já leu que xixi é bom pra curar água viva, saiba que só infecciona, o certo é vinagre e água quente. Eu tmb achava isso e já estava quase comprando uma caixa de Belikin pra ajudar a produção de xixi ::lol4::::Ksimno::

 

Daí nosso dia morgou... Ela sentia umas pontadas fortes ainda, Fomos procurar uma lagosta pra comer, $25.

Fechamos snorkel com os tubarões no dia seguinte e deixamos reservado no Frenchie’s o mergulho no Blue Hole no sábado. Eles tem uma quantidade mínima de passageiros pra sair, então ficamos rezando pra mais gente animar. Eles não levam menos de 6 pessoas.

Sobre o Snorkel, exisem 2 passeios: um é numa reserva marinha (mais caro) e o outro é mais perto, bem mais barato. Não conseguimos entender a diferença dos 2 (obvio que era relacionado a vida marinha, mas pareceu que o que tinha num lugar tinha no outro)... Fechamos o mais barato, uma vez que deixei um rim para pagar o mergulho do Blue Hole...

Fechamos o Snorkel e o mergulho do blue hole.

O mergulho do Blue Hole é muito caro... São $560 belizes! O cara explicou que boa parte do preço é pra custear combustível. A lancha é relativamente pequena, tem 2 motores de 200hp e bebe 460 litros de gasolina no trajeto...

Dia 22– Snorkel

 

Chegamos no Frenchie's e descobrimos que não haveria snorkel pois não tinham qtde mínima de gente! Na tora, na cara dura, na hora do passeio.

Fomos pro deck ao lado de um cara mais velho, gente finíssima que havia nos atendido no dia anterior.

O cara é o píer exatamente ao lado do Frenchie's, a esquerda (se vc estiver olhando para o mar).

O cara estava indo fazer o snorkel de fullday, mas na maior boa vontade do mundo arrumou um espaço num barco duma outra empresa que iria fazer o halfday e lá fomos nós por $60blz. Nos pegaram as 10:30 no pier dele de táxi! Fiquei fã desse cara!

Aqui tem um caso: lembrei que sempre detono meu pé no pé de pato quando estou sem meia... Mas lembrei disso eram 10:10 da manhã, e morando na Hilda, qualquer ida em casa “vou ali e já volto” são no mínimo meia hora!

 

Saí voando pra casa de bike, e como a rua é cheia de poças dágua, voltei atrasado as 10:40 branco de respingo de areia jogados pelo pneu! E pra não ficar ruim, a Ana disse pra todo mundo que fui pra casa por dor de barriga, afinal, caganeira é mundialmente incontestável! ::otemo::

 

Voltando ao snorkel, entramos no carrinho de golf com 2 brasileiros e fomos pra agencia de mergulho, que ficava perto da rua central.

O snorkel é muito massa, muita vida marinha.

Ponto alto claro foi nadar com os tubarões lixa e arraias, que tem aos montes! Eles ficam muito perto, quase dá pra encostar.

 

No final do passeio o barco vai pra costa oposta da ilha pra mostrar os tarpoons, que são uns peixes prateados grandes de 1m, parecido com barracudas. Eles ficam perto da Maggies Grill (PS: inclusive ouvimos dizer que dá pra alimentar eles com isca comprada por ali na Maggies. Mas tem um jeito certo de dar a isca, que é segurando com a mão em forma de OK com o indicador virado para água. O Tarpoon bate na palma da mão e nos outros dedos e não arranca a pele da mão com a bocada. Depois de escutar essa, resolvi largar pra lá alimentar o bicho, pq de mazelas e hospital estávamos cheios!).

 

 

 

E ali pertinho da Maggies tem um hotel (acho que chamava DBS, algo assim). No píer dele moram um casal de cavalo marinho. São muito pequenos e vivem no meio de uma “tela”. Difícil de ver!

O por do sol nesse dia também estava de matar!

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Dia 23 – Blue Hole

Foda foi acordar às 4 da manhã... O tour sai as 5:30...

Chegamos lá me deu uma dor de barriga tensa e não tinham banheiro! O guia mandou ir no mar. Conclusão? Ir no bar The Split que ficava sempre aberto! Quando fui, parece que abri precedente e outros 3 cagões me seguiram kkkkkk

Daí escolhemos os equipamentos e as 6h o barco saiu.

Bom, são 40min de mar repicado numa lancha cheia de 400hp. Ou seja? Balança muito!!

Depois são mais 1h de mar calmo e outros 30min de mar repicado. O macete é sentar no fundo da lancha, onde vc toma um pouco de agua na cara mas balança menos.

 

Fomos os primeiros a chegar no blue hole que de fora é irreconhecível... Se vc quiser uma foto do barco mostrando o blue hole, só comprando cartão postal! Da pra ver uma diferença na tonalidade da agua, mas o diâmetro é tão grande que nenhuma foto vai sair boa.

Sobre o mergulho, sendo bem seco na minha avaliação:

Vc precisa ser certificado pra mergulhar, fui com minha Padi open water...

Chegando lá os grupos se separam nos open water e nos avançados.

Os open water descem até a garganta do blue hole e dá pra ver uma ou outra estalactite.

Ja os avançados descem mais e vai até as estalactites e estalagmites.

Daí vem a pergunta: como é mergulhar no blue hole?

Bom, é como mergulhar num barranco (Cliff diving), de um lado existe uma parede e do outro a imensidão azul do buraco super profundo. Não dá pra ter a sensação de estar no blue hole, afinal, nao se vê a circunferência quando se está la em baixo. O diâmetro é muito grande e a visibilidade debaixo dágua não permite ver a outra borda.

A vida marinha ali é pouquíssima e visualmente é o "pior" mergulho dos 3 do dia. Calma que não estou falando que o mergulho é ruim, mas que torna muito mal aproveitado se vc for com open water...

 

Dali fomos no half moon, um mergulho com uma parede de corais e um abismo do outro lado. Bom, muito parecido com o blue hole mas com mais vida marinha.

 

Paramos numa ilha pra almoçar logo depois.

A ilha tem banheiro a base de serragem, parece ser uma reserva, mas estava toda isolada para erradicação de ratos! Por risco de contaminações, estava fechada para passeio.

 

Na hora do almoço cometi aquela gafe... Todas vezes que mergulho, geralmente fico com uma vontade alucinada de peidar depois... Isso é pq todos os gases intestinais produzidos durante o mergulho estão submetidos a compressão e logicamente, o gás no intestino tem seu volume reduzido... Quando sobe a superfície, o gas expande e ai meu amigo, nem preciso escrever.... ::hein:

Sentei na mesa do almoço quase sem conseguir comer... Sério, estava passando mal, não podia dar uma volta na ilha pra aliviar pq estava toda cercada com veneno anti-rato. E educadamente não ia fazer no meio da galera.

Passei os primeiros 15 minutos do almoço narrando esse caso trágico pra Ana e explicando cientificamente os motivos do meu intestino estar igual um zeppelin. ::tchann::

Quando estava quase acabando o prato, uma gringa que estava sentada na minha frente na mesa me fala num português precário que estudou 1 ano em Portugal... Obvio que ela sacou o caso! Coisas que só acontecem comigo... ::putz::

 

 

Dali fomos fazer o último mergulho, chamado de Aquarium. Esse sim tinha muita vida marinha, vi arraias de cores bizarras, tartarugas, etc!

 

Voltamos um bagaço, fizemos malas pois no dia seguinte tínhamos de pegar a balsa das 8 da manhã.

 

 

Dicas de Caye Caulker:

A ilha é basicamente dividida em 3 ruas. A principal da praia, a do meio e a do fundo.

A principal é a turística, onde tem os mais caros restaurantes. Ali qualquer prato vai custar uns 20$bl

Na rua do meio tem muito lugar pra comer e são sempre mais baratos! Tem o Fry jacks que custa $4 por exemplo, tem uma chinesa que vende rango por $10...

Como me disse a Hilda, ali na ilha todo mundo é quase uma família, então não tem muito dessa que "não como ali pq é tosco"....na ilha é normal o cara ter um restaurante em baixo da casa e ele morar em cima. Não achamos diferença de qualidade comendo no baratex e nos caros...

 

A ilha é bem segura. A casa da Hilda era num lugar bem ermo, não tivemos problema muito menos receio de ir de madrugada pra casa. A Hilda disse que faz anos que não acontece nada de serio lá, só uns tempos atrás de um cara matou a mulher por traição, mas aí....

 

O sports bar parece ser o quente da ilha. Não fomos nenhum dia. O dia que ficamos sabendo que era bom, era o dia que íamos acordar das 4 da manhã...

 

Os 3 melhores restaurantes da ilha estavam fechados por baixa temporada... Mas comemos bem todos os dias, só os pratos que não são grandes...

 

Não achamos vantagem cozinhar em casa... Um macarrão com molho e tudo nos custaria uns 15blz, e por 20 se come na rua...

Link da Hilda:

https://www.airbnb.com.br/rooms/1135021

 

Dia 24 – Transfer day – Belize / Costa Rica

 

Pegamos a balsa, fomos para o aeroporto. Nosso voo para o Brasil saia da Costa Rica.

 

Chegando lá no aeroporto de Belize City a míseria do banco estava fechado e estávamos com $400blz no bolso! Foda!!!

Conseguimos trocar na costa rica por um câmbio de merda! 400blz por 150 dólares. E pra piorar, foi muito difícil trocar. Em El Salvador não aceitavam outra moeda. Recomendo uma boa pesquisa de como trocar os Belizes em dólar num cambio aceitável antes de sair de lá...

 

Na Costa Rica ficamos num AirBnB muito bom, super recomendo! Perto do aeroporto, colado num shopping muito bom, inclusive com uma hamburgueria que ganhou o prêmio de melhor hamburger de 2015! É caro, 50 pau o sanduba, mas muito bom!

É numa área nobre da cidade. Só e ruim se vc quiser conhecer alguma coisa da cidade.

O hostel que ficamos inicialmente era perto de tudo, ótima localização turística, mas era meio espelunca+bedbugs, totalmente diferente desse airbnb. É mais inteligente pegar um Uber para o terminal de ônibus que dormir no hostel!

O link do AirBnB da Krissia é esse:

https://www.airbnb.com.br/rooms/13605155

 

Pessoal, espero que tenha ajudado nesse relato! Até a próxima viagem!

 

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