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  1. Após 4 meses de pesquisas utilizando o Google Earth e os poucos relatos por aqui, planejei nossa viagem para Belize. Quero deixar este relato registrado, pois não há muita informação de longas viagens por este pequeno país. Ficamos 27 dias conhecendo alguns sítios arqueológicos Maias, mergulhando nas águas caribenhas dos atóis e dos Cayes que são as ilhas, pequenas e grandes (Belize tem mais de 470) e socializando neste belo país. Bem, compramos as passagens pela Copa (escala em Panamá) com 3 mêses de antecedência. No mochileiros vi uma dica que este é o melhor período para comprar com um preço mais barato. Pra começar zicado (e foi somente essa zica a viagem inteira), nosso avião depois de 30 minutos, teve que voltar para Cumbica. 6:30 da matina uma zona total, ninguém da Copa para nos dar satisfação! Só houve orientação para pegar as bagagens na esteira tal! Aí começa o fuzuê. 2 funcionários da Copa apareceram e começou a se formar uma roda entrono deles para saber o que aconteceu com o avião e qual a providência iriam tomar. Os 2 funcionários começaram a distribuir um volcher para um taxi nos levar a um hotel onde iríamos dormir e um funcionário da Copa iria para o hotel mais tarde para nos orientar. Ou seja, maior zona! Ninguém sabia de nada. Procuramos o escritório da Copa no aeroporto e ninguém nos atendeu dizendo que estavam providenciando novo vôo. Fui para o hotel e comecei a procurar passagens para Belize, assim já falaria com o funcionário da Copa de posse de uma alternativa. No dia seguinte somente às 20:00 aparece o funcionário da Copa. A alternativa que nos foi oferecida foi um vôo para Belize 4 dias depois (só tem vôos da Copa para Belize às terças e sextas). Nós com reservas pagas em hotel, mergulhos agendados e pagos, ficamos estarrecidos com o descaso da Copa. Como já tinha visto um vôo bem pingado (Cumbica, Panamá, San Salvador e Belize – duas escalas) para às 1:30 do dia seguinte, mostrei ao funcionário que de pronto entrou em contato reservando este vôo. Claro que ele aceitou. A outra alternativa que vi e mostrei a ele, era alguns vôos no mesmo dia da pane, mas, pela American Airlines (passagem bem mais cara), e que eles colocaram dificuldades (não queriam ter prejuízo). Sintetizando...chegamos em Belize estropiados por conta de duas noites praticamente sem dormir e perdemos estadia e mergulhos. Bem, passado o perrengue, chegamos em Belize City e pegamos um taxi (U$28) para o terminal aquático da Belize Express (U$18 pp para Caye Caulker). Chegamos a tempo de pegar o último taxi aquático às 17:30 para Caye Caulker. Lá tínhamos reservado o Hotel La Isla Resort (U$70,85 por noite com taxas e impostos incluídos). Em toda a Belize alguns hotéis costumam usar as palavras Resort e Lodge, por mais chinfrim que sejam. Hotel básico com ar condicionado (faz falta, pois o calor é senegalês) uma pequena piscina, frente a praia e sem café da manhã, prática comum em 99,9% dos hotéis e pousadas em Belize. Saímos para um rolê e reconhecimento, Caye Caulker é uma ilha muito pequena, mas, muito aconchegante. Ótimos restaurantes, e um café da manhã (Amor Y Café) muito bom. O primeiro dia foi mesmo para morcegar na praia e andar a pé pela Caye, pois é muito pequena. Dá pra alugar uma bike por 10 blz. (Ah, o câmbio é sempre o mesmo faz tempo: 1 dólar americano = 2 dólares belizeños). Para jantar os pratos variam de 15 a 30 blz (camarão, frango, peixe ou carne). A famosa breja Belikin varia de 4 a 7 blz, dependendo do lugar. No mercado custa 3 blz. A escolha dos mergulhos em Caye Caulker, tem motivo. É o local mais próximo dos atóis Lighthouse (Blue Hole) e Turneffe (The Elbow), portanto, menos tempo de viagens nos barcos. Escolhi a empresa Frenchies Diving após uma pesquisa de preços via e-mail. Na verdade, o preço não varia muito, mas, a decisão foi acertada, pois a Frenchies era menos cartesiana. Segundo dia e primeiro mergulho com 2 cilindros foi em Spanish Bay. Local com abundante vida marinha, Lírios do mar, Esponjas azuis, amarelas, verdes, um jardim de Gorgônias, Poliquetas, Anêmonas, Corais de vários formatos, moles e duros, peixes de recife como Acanthurus coeruleus (Coeruleus), Acanthurus baianus (Baianus), Pomacantus parú (Frade), Holacanthus ciliaris (Ciliaris), Holacanthus tricolor (Tricolor), Pterois volitans, (Peixe Leão), Sphyraena (Barracuda), Bodianus Rufus (Bodianus), Bodianus Pulchellus (Bodianus), Halichoeres socialis (Bodião), Sparisoma viride (Peixe papagaio), Baliste clown (Baliste), Grama loreto (Royal Gramma Caribe), Chaetodon capistratus (Borboleta), Chaetodon striatus (Borboleta), Chaetodon ocellatus (Borboleta), Gymnothorax funebris (Moréia verde), Gymnothorax javanicus (Moréia branca), Lactophrys triqueter (Trunk fish), Stenopus (Camarão Palhaço), Labróides, Equetus lanceolatus (Knife fish), Lagostas, Tartarugas, Tubarões, Arraias Manteiga e Chita e outras dezenas de peixes de recife do Caribe. Descemos até 25 metros com uma parede belíssima e visibilidade de 30 metros. O segundo mergulho foi melhor ainda. Petiscos durante o dia acompanhados da Belikin stout (mais escura e encorpada). Jantamos no Pelicano. Infelizmente a lagosta estava na época do defeso e ninguém tinha. Para quem gosta de lagosta, a Lobsterfest acontece em junho nas várias cidades do litoral de Belize. Pratos de lagosta de todos os modos e um preço camarada. Dia seguinte: Blue Hole com a Frenchies. 6 hs da matina na frente da Frenchies. Sorte que nosso hotel estava há 3 minutos de caminhada da base deles. Duas horas de barco, mar picado e chegamos no atol Lighthouse. De barco quase vc não enxerga o perfeito círculo de 35 metros de diâmetro, mas, dá para ver perfeitamente o tom de azul cobalto do Blue Hole. É impressionante! O barco parou na borda do Blue e descemos há 45 metros. Somente os avançados é que podem descer nesta profundidade. Pouca vida marinha, alguns tubarões e dezenas de estalagmites. Um mergulho muito diferente! Ficamos 8 minutos nesta profundidade e fomos subindo bem devagar fazendo a descompressão como se manda o manual. Em seguida fomos para o Parque Nacional de Half Moon Caye que fica neste mesmo atol. Descemos na ilha para almoçar e conhecer este paraíso. Vale dar uma caminhada pela ilha para conhecer as praias de faixa de areia pequena e pegar alguns cocos para beber (ta cheio de cocos que dá pra pegar com as mãos de tão pequenos que são os coqueiros) Segundo mergulho em um recife bem em frente a ilha e a paisagem é a que eu gosto. Corais barril, gorgônias, peixes de recife, poliquetas, e uma infinidade de vida marinha. Descemos há 20 metros. Mais um descanso para o terceiro mergulho que de longe foi o mais belo. O The Aquarium é realmente um aquário natural. Vida marinha abundante e uma visibilidade pra lá de 35 metros. De quebra, no fim do mergulho um jardim de enguias. Chegamos na base às 17:00h. Cansado, mas, recompensado pela beleza dos mergulhos. Os outros 2 dias foram somente para fazer um snorkel nas bordas dos mangues da ilha. Os mangues são diferentes do Brasil. A água é muito clara e abriga uma vida intensa. Vimos Frade, Barracuda, Peixe cofre, Arraias e outros peixes. Após 5 dias em Caye Caulker, rumamos para San Pedro na Ilha de Ambergris Caye. Uma ilha muito maior, e um trânsito infernal dos Golf Car. Os Golf Car são aqueles mesmos carros que os golfistas usam para se deslocar pelos campos. Também tem carros comuns, mas, os Golf Car, dominam. Tem até engarrafamento! Pra quem gosta de sossego, San Pedro não é a pedida. Ficamos no Hotel Pedros Inn, 70, 85 U$ por noite com piscina. E bicicletas para alugar. Este hotel fica há duas quadras da praia, porém, é do mesmo grupo do Resort Caribean Villas em frente ao mar e você pode utilizar as dependências do Resort sem pagar nada. Piscina e bar na frente da praia com cadeiras e espreguiçadeiras na areia à vontade. Valeu! Ficamos morcegando. Pra tomar um bom café e barato vá no Ruby’s Café que fica na rua Pescador dr, depois da praça do relógio e do terminal da Water Taxi. Como falei, somente petiscamos durante o dia e para jantar recomendamos o El Fogon (típico creole e pescados), Caliente, Estel’s (camarão divino, barato e um ótimo atendimento)e Elvis. E todos os dias tomávamos sorvete na DandE’s que dica na rua Pescador dr. Não deixe de tomar os sorvetes de lá. Um casal de americanos de cerca de 60 anos fazem estes sorvetes divinos. O segredo é o leite que ela traz do estado onde nasceu. Aqui não mergulhamos. Pegamos as bikes a rodamos por dois dias uma boa parte da ilha de Ambergris e pegamos umas boas praias. De bike o melhor é para o norte da ilha e pedalando na areia na beira do mar. Saindo do centro de San Pedro, passe a ponte, ande mais um pouco no asfalto e entre à direita. Vá tentando as entradas e logo achará uma que vai direto pela areia passando pelas casas, pousadas e resorts. Sempre parece que a trilha acaba ali, mas, não se impressione. Vá pedalando que vc irá longe. Volte pelo asfalto. Alugamos um Golf Car no último dia para conhecer a Secret Beach. Não gostamos. Muita gente espalhada pelos 3 bares na praia. Bom, após 5 dias morcegando em San Pedro, tínhamos que ir para Belize City onde tínhamos alugado um carro para conhecer alguns sítios arqueológicos Mayas. Saímos bem cedo do Pedro’s Inn, tomamos café no Ruby’s e compramos as passagens do Water Taxi para Belize City. 23 dólares americanos por pessoa. Após uma breve parada em Caye Caulker para subir e descer passageiros, chegamos em Belize City após 1:30 minutos. Descemos e no mesmo terminal há um Box da AQ Belize Car Rental. Depois de uma grande pesquisa no Brasil, esta empresa é a que teve o melhor preço. O motorista nos pegou e nos levou de carro até o escritório matriz que fica na estrada Philip Goldson Wighway. Ótimo, pois o sentido que nós íamos era justamente aquele. Como reservamos pelo Brasil, foi somente preencher os documentos de praxe e seguir viagem. Reservamos o mais barato que era um SUV Sportage. Carro muito bom, conservado e macio apesar de ser 2009. Como já tinha programado toda a viagem e com todos os detalhes, sabia que em +/- 45 minutos estaria no sítio arqueológico de Altún Ha. O Waze funciona muito bem nas estradas de Belize. Basta comprar um chip (compramos por 40 blz na BTL em Caye Caulker). Abaixo coloquei um mapa de Belize. Da empresa AQ, basta seguir pela PG Wighway que é a Northern Hwy e seguir até a placa indicando Altún Ha à direita. Entre e siga pela Old Northern Hwy. Bela estrada estreita e sem movimento com paisagem belíssima. Logo vc verá uma placa à esquerda indicando Altún Ha. Mais alguns minutos chegamos no sítio. Somente 3 pessoas estavam no sítio. 10 blz para entrar, mas, não havia ninguém na bilheteria. Entramos e conhecemos este magnífico sítio arqueológico. Ficamos quase duas horas conhecendo as magníficas construções Mayas e nos perguntando, porque no lado esquerdo da Cordilheira dos Andes há tantos sítios arqueológicos com construções gigantescas dos Mayas, Astecas, Incas, Olmecas, civilização de Caral e no lado direito (Brasil), não há nenhuma? Depois de conhecer Altún Ha, seguimos para a cidade Orange Walk. Voltamos pela Old Northern Hwy até a entrada à direita para a Northern Hwy. Depois de 1:00, chegamos em Orange Walk. Tínhamos reservado em San Pedro o Christophers Hotel. 120 blz com ar condicionado. O hotel tem um localização excelente. Com uma grande área verde e o rio (river) Novo no fundo, o final de tarde é divino com pássaros e seus cantos muito diferentes dos pássaros do Brasil. Tem caiaques para dar uma remada pelo rio (o que eu fiz no fim de tarde do outro dia). Beirando as margens do lado direito do rio, pude ver um ninhal de aves muito grandes com um bico grosso e uma grande iguana em cima de uma árvore. Por indicação da Marja, dona do hotel, jantamos nos ótimos restaurantes Cocina Sabor e Nahil Mayab. O Nahil tem um lindo jardim e decoração muito bonita. Como em toda Belize, é bom chegar por volta de 20 h para jantar. Os pratos são individuais e preços que variam de 20 à 30 blz. À noite não tem nada pra ver e fazer. Basta dar uma volta por perto do hotel e até a praça que é próxima. Alguns trailers de comida fast food e mais nada. Dia seguinte, acordamos cedo (o sol nasce bem cedo), compramos diversos pães doces e salgados, requeijão, iogurte e queijos caseiros na panaderia La Popular Bakery (saia do hotel à esquerda e na segunda à direita está a panaderia). Como o hotel tem uma área com mesas e cadeiras, café, chá, leite e bananas para os hóspedes, levamos tudo pra lá e tomamos um belo café. Pegamos o carro e rumamos para o sítio arqueológico de Lamanai. Há possibilidade de ir de barco pelo rio, contratando um tour (100 blz), saindo próximo da pousada, mas, como estávamos de carro e queríamos liberdade para ir e vir, ligamos o waze e pé na estrada. Existem 2 caminhos. Não vá por Guinea Grass pois a estrada está muito ruim. O waze te leva pelo mais rápido, cruzando fazendas (há colônias de alemães que não usam celular, telefone e internet, mas, se vestem impecavelmente até para trabalhar com chapéus branquinhos, camisas de manga comprida e macacão com suspensório, e se deslocam em lindas charretes) por estradas de terra, passando por Shipyard. Não tem erro. Há placas indicando Lamanai. O waze não falhou. Foi direto. Depois de 1:40 h e 59 km chegamos. Lamanai é um sítio arqueológico maravilhoso. Não irei me estender aqui sobre ele. Basta uma pesquisa no Google. Para voltar não conseguimos sinal do GPS. Voltar pelo mesmo caminho era impossível, pois havia muitas bifurcações e não nos lembrávamos delas. Seguindo um pouco pela estrada de terra encontramos um carro e perguntamos. Bastava voltar um pouco, pegar à direita e ir reto até o asfalto onde está o vilarejo de San Felipe. Depois é só seguir o asfalto passando pelas vilas de August Pine Ridge, Trinidad, San Lázaro, Yo Creek e Orange Walk. Foi excelente, pois passamos em lugares e paisagens diferentes da ida. Mais um fim de tarde curtinho o rio e ouvindo os pássaros. Dia seguinte, fomos a padaria, tomamos uma belo café no hotel e seguimos de carro para San Inácio onde ficamos 3 dias para conhecer as ruínas Mayas de Caracol em Belize e Tikal na Guatemala. O planejamento inicial era para atravessar a fronteira depois de conhecer Caracol, ficar em Flores para ir à Tikal, porém, ficamos sabendo em San Inácio que o carro alugado precisa ter uma autorização especial para atravessar a fronteira e quase nenhuma emite tal autorização. Razão: há muitos roubos de carro na Guatemala. Já tínhamos reservado o Venus Hotel por 140 blz com ar condicionado. Ótima localização, na mesma rua dos barzinhos e restaurantes. Uma rua fechada aos carros! O aspecto visual não aparenta o ótimo quarto que possui e um pequeno espaço no andar superior com café, leite, biscoito, granola, pão, manteiga, geléia e frutas. Conversamos com a recepcionista para conseguir um guia para o sítio arqueológico Maya chamado Caracol, pois ele é muito grande e rico em informações que gostaríamos de saber, há um belo rio no caminho com água fresca que para nós é temperatura ideal, além do que, como é próximo da fronteira com a Guatemala e no caminho há um Parque Natural, um posto policial aguarda os carros até às 09:00 para saírem em comboio até Caracol. De San Ignácio até Caracol são 2:30h em 80 km. Acertamos o guia por 120 blz para o dia inteiro. Nosso guia Edgar Beans (+501 6242415 - watsapp) foi excelente e nos levou para ver a gran cave (uma caverna com o teto colapsado). A estrada para Caracol é toda de terra, passando pelos vilarejos de Cristo Rey, San Antonio, chegando até a cancela da entrada do PN. Ali, devemos descer do carro e passar a relação das pessoas e os dados do carro. Conhecemos o sítio de Caracol e depois ficamos no rio por uma hora tomando um belo banho e curtindo as pequenas quedas e piscinas. Voltamos e tomamos umas Belikins com alguns kibes e babaganuche divinos, no restaurante árabe em frente a praça e ao lado do hotel. À noite, jantamos no excelente The Guava Limb. Restaurante com uma área de jardim e mesas espalhadas. Voltamos no outro dia para jantar no mesmo local. Não deixe de tomar o suco de Guanabana. Mais umas Belikins stout e provei a Lands Shark. Muito boa! Acertamos também a ida para Tikal, já que não poderíamos ir com nosso carro atravessar a fronteira. Serviço completo com almoço incluso. Não gostamos disso. Alugamos um carro para ter liberdade, mas, neste caso não tinha jeito. Queríamos dormir em Flores, na Guatemala, mas, nem tudo são flores. Dia seguinte, às 06:30 da matina na frente do hotel, uma van nos esperava. Nos levou até a fronteira e um guia nos levou na imigração para dar entrada. Tudo certo, uma outra van nos esperava no lado Guatemalteco com o nosso guia em espanhol. José Luís Serrano, (+501 2517987107) um senhor com seus 60 e poucos anos é um profundo conhecedor do assunto arqueologia. Formado em técnico em arqueologia, era poliglota. Conhece Tikal como poucos. No final das contas foi muito bom não ter ido com nosso carro. Não teríamos conhecido o Luis e não teríamos conhecido Tikal com seus detalhes e suas histórias. Caso vá de carro, recomendo que entre em contato com o guia Luis, deixe o carro na fronteira de Belize, atravesse à pé a fronteira e o Luis os pegará de carro e os levará a Tikal. Retornamos para San Inácio passando antes pela imigração. Muito lenta, depois de 30 minutos a van nos esperava. Demos um role pela cidade, e depois fomos jantar novamente no The Guava Limb. Dia seguinte tomamos o café no hotel e rumamos para Dangriga. Saindo de San Ignácio pela Western Hwy sentido Belmopã, pegar a Hummingbird Hwy (não se preocupe pois há placas indicativas e o Waze funciona muito bem). Após 2 hs e 124 km chegamos em Dangriga. Não tínhamos reserva pois já tínhamos visto que as hospedagens eram precárias e há somente um em melhores condições (um resort), bem mais caro. Fomos ao Ruthie’s Cabanas. Precaríssimo. O The Bonefish era muito caro. Fomos direto para o Chaleonor. O Chaleonor tem um quarto simples, mas, com ar condicionado, banheiro privado, café e banana. Pagamos 160 blz. Deixamos as bagagens, fomos para a praia e ver o local que teríamos que estar para pegar o barco que nos levará a ilha de Tobacco Caye. À esquerda do Chaleonor pela rua de terra vimos o Riverside Café ao lado do rio. É de lá que sai o barco do capitão Dodgge. Visto o local onde deveremos estar no dia seguinte, partimos à pé pela beira dágua para conhecer Dangriga. Local com extrema pobreza, mas, sem perigo algum, a cultura Garifuna está fortemente presente. Não há mendigos ou pedintes, mas, como em toda Belize, a pobreza deixada pelos ingleses que colonizaram o país, é marcante. Belize se emancipou em 1981, portanto, um país muito novo, sem indústrias ou grandes empresas onde talvez a fonte de riqueza deve vir em grande parte do turismo. Paramos em um pequeno bar, o Ocean View com umas espreguiçadeiras, cerveja gelada e um peixe para petiscar, mas, 3 hs da tarde fechou! Só abriria novamente às 18:00. Ficamos por lá até às 5 da tarde. À noite a única opção para jantar e recomendado pela proprietária do Chaleonor era Tuani com gastronomia Garifuna. Chegando lá, não tinha ninguém jantando e quando escolhemos o prato não tinham os ingredientes. Acabamos comendo uns nachos (prato comum em Belize em razão da proximidade do México). Ficamos com a impressão de que Dangriga é apenas passagem para as ilhas de Belize. Infraestrutura muito precária, pode ser que em pleno verão, as coisas fiquem um pouco melhores por lá. Acordamos e acertamos em deixar o carro sem custo no estacionamento do Chaleonor. Pegamos nossa pequena bagagem para passar os 5 dias em Tobacco e rumamos para o Riverside Café. Lá estava o capitão Dodgge nos esperando e mais 2 casais que também iriam para Tobacco. Com uma hora de navegação, chegamos no Reef’s End, passando por outras ilhas com uma paisagem caribenha. Já havíamos reservado 5 noites neste paraíso e combinado com Lilly e Pär que são os proprietários do Reef’s End para agendar com o capitão Dodgge nosso transfer para Tobacco. O custo foi de 40 blz por pessoa. Tobacco Caye é uma pequena ilha sobre o recife de coral que se estende por todo o litoral de Belize. Em 10 minutos à pé você dá a volta nesta ilha. Com 4 pequenos hotéis (que eles chamam de Lodge). Reservamos o Reef’s End. Além de ser o mais barato, é o melhor localizado, pois o seu píer é em frente ao local de saída para os mergulhos e snorkel. Do píer de madeira, apenas 2 minutos de nadadeira você chega no recife e logo estará em uma profundidade de 15 à 20 metros de profundidade e água completamente transparente e a única que tem operadora de mergulho, com o divemaster Carlos, que te levará de barco e em 15 minutos vc estará nos melhores points dos recifes do local. Para quem não é certificado, o snorkel no recife de Tobacco não deixa nada a desejar. Com 15 à 20 metros de profundidade de águas claríssimas e visibilidade de 15 à 30 metros, você verá lagostas, dezenas de peixes de coral, barracudas, moréias, gorgônias e corais moles de todas as cores. O Reef’s End tem 6 belíssimos quartos muito bem decorados e duas grandes camas, varandas com rede de frente para o mar, ventilador de teto e banheiro privado com chuveiro de água com temperatura ambiente . Não há energia elétrica na ilha. Somente placas solares fornecem energia elétrica para o local. O restaurante e bar são interligados ao píer em um local privilegiado e um por do sol espetacular. Nas diárias do Reef’s End estão incluídos café da manhã, almoço e jantar. Água acompanha. Cervejas e drinks à parte com preços justos. 5 noites no Reef’s End nos custou 570 dólares americanos com as 3 refeições. 75 dólares americanos é o custo de cada cilindro, mas, se vc tiver todos os equipamentos o valor cai para 50. Incluso neste valor a ida no barco até os points de mergulho e se vc alugar mais de 6 cilindros ganha 10% de desconto. Lugar simplesmente paradisíaco, em Tobacco Caye vc esquece de tudo! Snorkel e mergulhos o dia inteiro e todos os dias. O mergulho em Soult Water Caye que é uma outra ilha hà 20 minutos de barco de Tobacco é obrigatório. O Reef’s End ainda tem disponível cayaques e stand up paddle gratuitamente para os hóspedes. Depois de 5 dias neste paraíso, a Lilly agendou com o capitão Dodgge o nosso transfer para o continente. Às 9:00 saímos tristes deste lugar inesquecível! Pegamos o carro e seguimos viagem para Hopkins. Apenas 32 km separam as duas cidades. Já havíamos reservado o White Horse Guest House no Brasil por 109 blz por duas noites. Quarto novíssimo com bom banheiro privado, frigobar e em frente ao mar. O atol de Glover, o menos visitado por mergulhadores por ser mais remoto, era o meu sonho de consumo nesta viagem e Hopkins é o lugar mais perto para conhecê-lo. A empresa Belizeunderwater é uma das duas operadoras de mergulho em Hopkins e havia uma saída para Glover no dia 27, mas, por falta de mergulhadores, foi abortada esta data. Estava confirmada a saída para o dia 30 e neste dia estaríamos em Placência. Não tivemos outra alternativa se não ficar em Hopkins já que tínhamos pago as diárias (nós temos o costume de não reservarmos nenhuma pousada em nossas viagens, mas, em razão da pouca oferta com preços baixos, efetuamos várias em Belize). Colocamos as bagagens no nosso quarto e fomos caminhar na praia e conhecer o vilarejo. Faixa de areia muito pequena, um calor senegalês, logo percebemos que aqui não era um lugar para ficar. Poucos turistas e quase nenhum restaurante aberto. Compramos umas belikins no supermercado e fomos para as espreguiçadeiras na areia da pousada em frente a praia ler um bom livro e tomar as belikins. À noite fomos ao restaurante meet. U com cara de MacDonalds ao lado do supermercado. Local freqüentado por turistas e locais tem um cardápio variado e ótimos preços. Valeu o prato de camarão por 40 blz. Dia seguinte, pegamos o carro e fomos conhecer o lado sul com alguns resorts, restaurantes mais sofisticados e praias mais desertas. Não encontramos nada de atrativos e voltamos para a pousada. Mais belikins no supermercado e ficamos lendo na praia em frente à pousada. Já havia reservado uma pousada sem ar condicionado em Placência, mas, não precisei pagar na reserva. Como era fim da viagem e queríamos ficar em um lugar legal, entramos no booking para ver algumas ofertas em Placência. Conseguimos reservar 2 noites no Belize Ocean Club Resort por 200 blz à diária (preço normal era 600 blz) e para minha surpresa a outra base da operadora Belizeunderwater era dentro do resort. Enviei um e-mail cancelando a reserva na pousada e seguimos para o resort. Depois de 35 minutos e 51 km chegamos no resort. Imensa piscina em frente ao mar, praia exclusiva, belíssimo apartamento com 2 quartos, banheira, cozinha completa, sala com TV, TV nos quartos,...na verdade era um apartamento. O resort, assim como outros em toda Belize, possui apartamentos para venda e alguns deles neste resort já haviam sido vendidos. Paga-se um valor de condomínio e o proprietário pode utilizar todas as facilidades que o hotel oferece aos hospedes. Há bicicletas disponíveis gratuitamente. Demos entrada no Ocean e fui na operadora. Paguei o valor do mergulho com 3 cilindros e pegamos as bikes para ir ao vilarejo de Placência. São 15 km de distância pedalando até o píer municipal, final da rua, onde começa a rua mais estreita do mundo, segundo o Guinness Book. Lojinhas de decoração e muitos barzinhos e restaurantes, é o lugar mais transado e mais legal em toda Belize. Na península de Placência há dezenas de condomínios fechados com casas de alto padrão em frente ao mar e ao grande lagoon. Há trechos em que a estrada que vai ao vilarejo é margeada pelo mar e pelo lagoon com apenas alguns metros de distância. Deixamos as bikes trancadas e entramos na mais estreita rua do mundo. Tem cerca de 2 km e cheio de lojinhas de artesanato dos dois lados e alguns restaurantes. Ao lado direito da rua há diversos bares e restaurantes de frente para o mar. Escolhemos o Tipsy Tuna que tem umas cadeiras de praia e belikins com ótimo preço. Ficamos por lá até o pôr do sol. Pegamos as bikes e anestesiados, voltamos pedalando por mais 15 km até o resort. Como tinha sobrado o rango da noite anterior, aquecemos no microondas e acompanhados por umas cervejas da Jamaica e Dominica, jantamos vendo os programas de TV de Belize, que nada mais são do que retransmissão das TVs dos EUA, ou seja, somente lixo. Dia seguinte, acordei às 5 da matina para chegar às 6 na base da Belizeunderwater em Hopkins. Nosso barco sairia às 07:00 para o atol Glover. + 3 mergulhadores já estavam no local e os divemasters já carregavam o barco com cilindros. Como viajaria no dia seguinte para o Brasil, achei melhor usar Nitrox. Às 7 em ponto saímos. No caminho o barco ainda parou em outra Caye (ilha) para pegar alguns hóspedes e no final das contas éramos em 12 mergulhadores. Duas horas de barco, chegamos no atol. Mar incrivelmente claro e vários cabeços de coral faziam com que o capital manobrasse o barco dezenas de vezes. Foram 3 mergulhos excepcionais com paredes de 30 metros descendo até dezenas e centenas de metros. Paisagem muito diferente, pois a superfície de areia era muito inclinada e despencava no paredão. Certas vezes se via a areia completamente branca, escorrendo pelas paredes cheias de grutas e passagens com diversos corais moles de todas as cores e jardins de gorgônias. Peixes de corais multicoloridos em uma fauna igual as outras de Belize, exceto um ou outro peixe diferente que não vi nos outros mergulhos. Após os 2 mergulhos, rumamos para a ilha habitada no atol, onde fica a base do Parque Nacional e almoçamos no píer onde depois, pudemos conhecê-la através de pequenas trilhas. Descansamos um pouco e fomos para o terceiro mergulho também excelente em uma água azul com uns 50 metros de visibilidade. Retornamos a base e chegamos por volte de 16 hs. Peguei o carro e retornei ao resort direto para a piscina onde saboreamos mais algumas belikins e lands sharks. À noite, comemos uma bela pizza ouvindo um jazz com uma banda de primeira no restaurante Cha Chi’s, fechando com chave de ouro. Dia seguinte, acordamos cedo, tomamos nosso café no apartamento e rumamos para o aeroporto na viagem de carro mais longa em Belize. Foram quase 4 horas até a loja da locadora, bem em frente ao embarque. tuba.mp4 tuba.mp4 Em toda Belize, após às 21:00 vc não verá quase nada aberto. Principalmente restaurantes. As pessoas dormem cedo e acordam cedo também. Dormíamos por volta de 22:00 e 6:30h acordávamos com o sol à pino. Viajar por Belize é um pouco mais caro que em outros países. Foram 27 dias sem chuva!
  2. México, Belize e Guatemala Relato de Viagem Olá, Mochileiros. Meu nome é Caio Andrade, sou de Manaus – Amazonas, e junto com minha esposa, Gilci Helena, somos apaixonados por viagens. Diferente do que aconteceu com o Mochilão que fiz pelo Peru-Bolívia-Chile, eu não encontrei quase nenhuma informação sobre o mochilão México-Belize-Guatemala. Então, eu fui coletando informações isoladas de outros relatos e também do Instagram da maravilhosa Gabi (@viajandocomgabi). Por este motivo, resolvi fazer este relato o mais rápido possível. Gostaria de informar (e pedir desculpas para quem gosta) que este relato não terá fotos, mas apenas o relato detalho junto com valores, pois é isso que realmente importa. Caso você queira ver algumas fotos e alguns vídeos sobre o roteiro, visite o meu perfil no Instagram (@caioandrade.adv). Gostaria de ressaltar que Então, vamos ao que interessa!!! Roteiro, Duração e Transporte O meu mochilão começou em 12.06.2019 e terminou em 03.07.2019, e perfiz o seguinte roteiro: Cancún (Mex) > Tulum (Mex) > Caye Caulker (Blz) > Flores (Gua) > Antígua (Gua) > San Cristóbal de Las Casas (Mex) > Cidade do México (Mex). Todo o meu trajeto foi feito por ônibus e shutles (minivans). No México, a empresa que domina o transporte é a ADO, que atende todo país. Para montar minha planilha de gastos, eu entrei no site da ADO, simulei os trajetos e obtive os valores. O site não aceita compras com cartões internacionais. Porém, comprando com antecedência no guichê da ADO, assim que você chegar no México, você terá descontos absurdos. Por exemplo: o trajeto San Cristóbal – Cidade do México estava custando cerca de 1.600 pesos, mas como comprei com dois dias de antecedência, ele saiu por 870 pesos. Já na Guatemala, os trajetos são feitos por shuttles (minivans), que são extremamente desconfortáveis, sem encosto para sua cabeça e você não consegue descansar. Ainda procuramos em varias agencias uma minivan que tivesse encosto para cabeça, mas TODOS não tinham. Então, prepare o seu corpo e o seu emocional. Hospedagem Todas as minhas hospedagens foram reservadas pelo Airbnb, pois queria pagar tudo antes da viagem e também porque eu queria ter mais comodidade e privacidade. A hospedagem é um dos pequenos luxos que eu e minha esposa nos permitimos durante a nossa viagem. Rsrsrs Uma dica muito importante: como eu não sabia os valores de certos passeios e precisava montar minha planilha de gastos, eu entrei em contato com o hotel que havia reservado e perguntei os valores dos passeios, visto que todos os hotéis de cidades turísticas oferecem esse serviço. Também já fiz isso pelo booking e funciona também. Qual moeda levar NÃO LEVE REAIS. Fiz isto apenas uma vez quando fui para o Chile e me arrependi. Muitos “nacionalistas” pregam que temos que devemos levar reais, pois, se levarmos dólares, faremos dois câmbios e pagaremos mais. MENTIRA. Já viajei para Chile, Argentina, Bolívia, Colômbia, Uruguai, Venezuela, Peru e Equador, e em TODOS esses países, eu tive mais vantagem levando dólares do que reais. Sem contar que algumas cidades pequenas, como Antígua, San Cristóbal, Caye Caulker, não têm casa de câmbio que aceitem reais. 1oDia – 12.06 (Cancún – México) Primeiramente, queria destacar o programa fidelidade Km de Vantagens, do Ipiranga. Foi graças a ele que consegui comprar milhas aéreas da Multiplus pela metadade do preço regular, o que me deu uma economia de mais de R$1.600. O voo de Manaus para Cancún estava muito caro. Pesquisando, encontrei uma passagem mais barata para a Cidade do México. Como eu queria ganhar tempo, comprei uma passagem pela Interjet, empresa low cost, para Cancún e saiu mais barato. Nosso voo chegou em Cidade do México às 07:30h e logo fui fazer o câmbio dos dólares que levei. No terminal 1, há excelentes cotações. Quanto mais distante do portão de desembarque, melhor será a cotação. Consegui um câmbio de USD 1 = 18,07 pesos mexicanos no CI Banco. No aeroporto, comprei um chip. O mais barato com internet ilimitada por 10 dias custa 100 pesos. Comprei um chip no primeiro quiosque que vi por 300 pesos e andando mais um pouco descobri esse de 100. Fizemos nosso check-in na Interjet e chegamos em Cancún às 15h. Fora da sala de desembarque há um guichê da ADO que oferece translado para a estação do centro por 86 pesos. Na estação da ADO, compramos nossa passagem para Tulum e tivemos desconto. Pegamos um táxi para o nosso apartamento. Nosso apartamento ficava localizado bem em frente ao Mercado 28, um mercado de artesanato e restaurantes, e a 15min andando da estação ADO. Não ficamos na zona hoteleira, pois estava muito caro. Desfizemos as malas, trocamos de roupa e fomos andar pela cidade. Almoçamos/jantamos no Mr. Habanero; pedimos tacos e burritos. Em quase todos dos restaurantes mexicanos, são oferecidos nachos com molhos picantes como entrada, sem qualquer custo. Passamos no supermercado e compramos água, café e sabão. Gastos: Chip: 300 Café espresso: 112 Chip: 100 ADO (do Aeroporto para o Centro): 172 (86 p/p) Passagem para Tulum: 238 (119 p/p) Taxi da rodoviário para o hotel: 80 Mr Habanero: 410 Supermercado (água, sabão e café): 47,60 TOTAL: 1459,60 pesos 2oDia – 13.06 (Cancún – México) Como eu e Gilci estávamos comemorando dois anos de casados, resolvemos fazer uma sessão de fotos. A sessão foi na Praia Delfines, uma praia muito linda e com poucas pessoas. Depois das fotos, fomos para o apto trocar de roupa, pois ele estava de vestido e eu de roupa social. Resolvemos voltar para a praia Delfines. Todos os ônibus com a sigla R2 e a palavra Hotel passam pela zona hoteleira e pela praia Delfines. Muito fácil de chegar. Passamos o dia na praia, comi algumas mangas e piñas coladas. Na praia, há um letreiro de Cancún e sempre tem fila para tirar fotos. Voltamos para o apto e comemos sushi no restaurante Akky, o mais barato que encontramos. Gastos: Ônibus: 24 (12 p/p) Salgadinhos: 35,50 Manga: 35 Pina colada de 1 litro: 150 Manga: 30 Ônibus: 24 (12 p/p) Tacos: 99 Helado: 30 Sushi Akky: 418 Total: xxxx pesos mexicanos *Desculpe qualquer erro ortográfico. Estou escrevendo do aeroporto internacional da cidade do México. Na próxima postagem, irei ter mais cuidado.
  3. Fala mochileiros e mochileiras, tudo certo? Primeiramente gostaria de agradecer todas as dicas que colhi aqui no site do mochileiros e também em outros sites de membros da comunidade. Todos os relatos, fotos, vídeos e perrengues fizeram com que eu anotasse tudo, gravasse toda a minha viagem e resumisse em alguns vídeos para que eu possa trazer esse mesmo sentimento à vocês (inclusive aos que já fizeram essa trip e querem matar a saudade). Bom, finalmente vou começar a escrever sobre essa incrível viagem que fiz entre esses três países. "Ahh, mas Elyson, qual foi o melhor país?" Foi o que mais me perguntaram e a resposta é os três se completam, cada um tem sua peculiaridade! Durante essa viagem, mais do que tirar somente fotos, fiz vários vídeos onde mostrarei um pouco de cada lugar. O primeiro é o resumo de tudo que vou falar por aqui. Dá só uma olhada: [t3]ROTEIRO[/t3] [googlemap]https://www.google.com/maps/d/u/0/embed?mid=1GxLWAo-BCl6MGREPlEcIEYDyYRM&ll=17.709456759821986%2C-90.97493291249998&z=6[/googlemap] GUATEMALA - 10 DIAS - Ciudad de Guatemala - Antígua - Acatenango - Chichicastenango - Lago Atitlán - Semuc Champey - Flores - Tikal BELIZE - 4 DIAS - Belize City - Caye Caulker MÉXICO - 9 DIAS - Chetumal - Tulum - Chichén Itzá - Valladoid - Playa del Carmen - Cancun - Isla Mujeres - Cozumel - Playa del Carmen BELIZE - Belize City (Aeroporto) [t3]PLANEJAMENTO E GASTOS[/t3] Pois bem, aqui vem a parte que mais interessa a todos. Quanto custa essa viagem? Como passagem aérea é quase uma coisa pessoal, pois variam muuito de preço dependendo de quando você compra, de onde você inicia a viagem, onde irá fazer escala, ... colocarei o quanto eu gastei durante toda a trip, incluindo hospedagem, alimentação, aluguel de bike, lavanderia, pinga, balada, breja, tours, mergulhos, transportes, lembranças para família e amigos e entrada nos principais pontos turísticos: 1400 dólares. Levei 1500 dólares e se eu não tivesse perdido minha doleira (conto essa história mais pra frente), ainda teria voltado com 100 dólares no bolso. sqn CAMBIO Os Câmbios que peguei foram: Dólar à R$3,43 (quando voltei tinha baixado muito) Guatemala U$1 = 7,5 Quetzales Belize U$1 = 2 ‘’Belizenhos’’ (esse cambio não sofre alteração) México U$1= 21 Pesos Com relação as passagens aéreas, minhas dicas são: DICA 1: COMPRE COM ANTECEDÊNCIA (nem precisava falar); DICA 2: Se teu vôo faz escala, VEJA BEM SE OS PAÍSES EM QUE ELE FARÁ ESCALA PRECISA TER VISTO. Digo isso porque minha passagem sairia muito mais barata se eu fizesse um trecho com a American Airlines, mas como não tenho visto para entrar nos EUA, não pude comprar. Já ouvi relatos de muitas pessoas que compraram por impulso sem ver esse ponto e tiveram que cancelar sua viagem. DICA 3: PESQUISE EM VÁRIOS SITES! inclusive das companhias aéreas que saírem no resultado. Não sabe quais são os sites, vou facilitar sua vida: http://www.decolar.com http://www.melhoresdestinos.com.br http://www.skyscanner.com.br http://www.viajanet.com.br http://www.submarinoviagens.com.br http://www.kayak.com.br/flights http://www.expedia.com.br http://www.zupper.com.br http://www.mundi.com.br http://www.trabber.com.br No meu caso comprei pela Decolar.com, pois mesmo com a taxa de serviço deles, o valor saiu mais barato do que comprando direto com a companhia, além de eu ter tido sorte de pegar três vôos na primeira classe. Fui de Avianca e o atendimento foi excelente! Uma dica é: caso queria fechar direto pela Avianca, por ver que vai sair mais barato, ligue gratuitamente para a AVIANCA COLOMBIA. Lá o preço cai ainda mais, muito mais e pelo mesmo voo que vai sair aqui do Brasil (vai entender). Os telefones são: 0 800 891-8668 0 800 761-8222 0 800 891-1684 (telefone para portadores de deficiência de fala e audição). DICA 4: UTILIZE AS ESCALAS PARA CONHECER OUTROS PAÍSES. Se você tiver tempo e planejar bem, pode muito bem pegar uma escala para o Panamá, por exemplo, e perguntar na companhia aérea se poderia ficar mais tempo na escala. Existem escalas que você pode fazer de 8, 10 horas até DIAS. Então porque não aproveitar para comer um Ceviche em Lima, ou conhecer o canal do Panamá com seu novo chapéu? DICA 5: COMPRE SUA PASSAGEM DE VOLTA PARTINDO DO SEU DESTINO FINAL. Se você vai começar sua trip na Guatemala até o México, porquê não comprar sua passagem de volta saindo de Cancún ou Cidade do México ao invés de ter que fazer toooodo o trajeto de volta até a Guatemala? "Ahh Elyson, mas meu vôo vai sair 200 dólares mais caro se eu voltar do México..." então vamos lá. Se você esta lá na ponta direita do México e seu voo de volta parte da Guatemala, NO MÍNIMO uns 2 dias de viagem você perde, além de ter que gastar mais dinheiro com transporte (ônibus, van, taxi), energia por ter que viajar horas em ônibus/van/barco/taxi, perder tempo buscando hospedagem, correndo pra lá e pra cá com a mochila nas costas, fazendo cambio de dinheiro e rezando para que tudo dê certo na imigração. Prefiro muito mais usar esses dois dias para conhecer outro lugar ou ficar de pernas pro ar descansando em alguma rede. Caso o valor não seja tão absurdamente alto, não faça isso com você. [t3]O QUE NÃO DEIXAR DE LEVAR NA MOCHILA[/t3] Algumas coisas variam de viagem para viagem, mas existem coisas que nunca devem faltar em sua viagem e e colhi algumas boas dicas no site My Lovely Passport, e essas são: 1º – CANETA . Em muitos aeroportos do mundo é preciso preencher fichas para a polícia federal e nem sempre (quase nunca) têm canetas disponíveis. As pessoas preenchem rapidinho e já vão direto para o guichê, não deixando nem abertura para pedir emprestado. Então, para não atrasar sua viagem por um motivo tão bobo, leve uma caneta com você e deixe em fácil acesso na bagagem de mão 2º – CADERNO DE ANOTAÇÕES. Não fique dependente do seu celular. Nas piores horas a bateria acaba e aí vem aquela lembrança, PORQUE EU NÃO ANOTEI EM UMA M* DE PAPEL? Além de te ajudar a anotar algumas coisas, como a reserva do hostel/hotel ou o relato da viagem , é muito mais rápido e fácil se comunicar com papéis em algumas situações onde o idioma falado é diferente do que você domina. 3º – LANTERNA. Pode confiar, você vai precisar. Se for aquelas de colocar na cabeça, melhor ainda. 4º – CARREGADOR PORTÁTIL (Power-Bank). Leve sempre um Power Bank na bagagem de mão/bolsa para poder carregar o celular no deslocamento em viagens. 5º – MOCHILA DE ATAQUE. Durante os dias de passeios,precisamos de coisas que não terão como ser carregadas se não tiver uma pequena mochila ou uma bolsa que seja confortável de levar. 6º – SUNGA OU BIQUINI. Independente da época do ano, sempre leve roupas de banho com você, pois a chance de cruzar com um lago TOP, uma praia convidativa ou uma piscina de hostel/hotel são grandes. 7º – ÓCULOS DE SOL E ÓCULOS DE MERGULHO. Pode parecer besteira, mas já que vai mergulhar, porque não ver o que tem lá no fundo? Já encontrei dinheiro em praias e até um colar com uma pedra que eu queria há tempos em uma cachoeira na Ilha Grande. E o óculos de sol além de te ajudar naquele dia ensolarado, ou do reflexo de aulgum lugar muito branco (como neve, areia branca ou deserto de sal), caso você esteja passando por uma ventania com areia ele irá te proteger bastante (experiência própria). 8º – SOUVENIR DO BRASIL para presentear “novos amigos”. No meu caso sempre levo uma ou duas garrafas de cachaça para fazer para as pessoas, e isso além de me render novos e bons amigos, já me renderam tours de graça, entrada vip em alguns lugares e até hospedagem gratuita. Caso não beba ou não queira levar bebida compre mini bandeiras, cartões-postais, chaveiros, ou qualquer outra coisa barata que lembre o seu país e ofereça como presente para pessoas que forem legais com você na viagem. Você terá experiências incríveis com esse gesto. 9º – TOALHA DE SECAGEM RÁPIDA (compacta). Depois que conheci essa maravilha, nunca mais me separei dela. Em alguns hostels eles dão toalha, mas muitos cobram por isso e tem alguns que nem toalha tem. então pra não passar perrengue, leve uma com você. 10º – KIT FRIO. Assim como as roupas de banho, independente da época do ano, sempre leve pelo menos uma blusa de frio, luvas, cachecol e gorro. 11º – KIT DE PRIMEIROS-SOCORROS. Você pode precisar de remédios para azia e má digestão (sim, eles vêm em primeiro na lista, a chance do seu estômago estranhar outros temperos é enorme), remédios contra dor de cabeça, anti-gripal, febre, diarréia, dores musculares e band-aid. Em muitos países é difícil se comunicar em lugares não turísticos, portanto tenha esses remédios em mãos como precaução. 12º – PROTETOR LABIAL. Acredite, proteger os lábios parece besteira, mas é uma das coisas mais incomodas ter os lábios machucados em um mochilão. 13º – KIT NÃO PERTUBE (mascara de dormir e protetor auricular). Além de te salvar caso esteja em um mesmo quarto que uma pessoa com motor V8 na boca, o liga e desliga de luzes e aquelas viagens mal dormidas de madrugada não serão mais problemas. Não ocupa espaço e te rende horas a mais do seu dia. Lá no site deles tem muitas outras dicas Pode parecer uma trip meio cara para os padrões de mochilões pela América do Sul, porém vale cada centavo e a experiência é sensacional. Essa primeira parte foi mais de preparação do que o próprio relato. Continue acompanhando que logo tem muito mais!
  4. Cheech-RJ

    Belize

    Gostaria de trocar info com quem conhece Belize. Penso em rodar a América Central e vejo poucas infos deste país. Sites, relatos de viagens, fotos... qualquer coisa ajudará. Valeu Athos
  5. Antes queria dizer que minha vibe é mais natureza, paisagens, praia, aventura. Isso vai explicar eu ter deixado pra trás algumas atrações famosas como ruínas, parques Mayas, etc. Então se você curte coisas diferentes é bom procurar outros relatos pra ter mais informações sobre o que te interessa. Outro detalhe importante é que eu fui pra essa viagem com ZERO planejamento. Isso fez, claro, eu pagar mais em algumas coisas, mas também permitiu eu mudar o “planejamento” durante a viagem. Em dezembro peguei uma promoção de 568 reais Fortaleza-Miami-Fortaleza. Fui decidir o resto da viagem faltando poucos dias pra partir. Dia 1 (8FEV) Fortaleza-Miami Dia 2 (9FEV) Miami Não vou falar de Miami porque não era o foco e já tem bastante coisa de lá. Fui pra lá pela passagem mesmo. Dia 3 (10FEV) Miami-CDMX Aeroporto tem metrô e é bem tranquilo sair de lá. A estação fica no Terminal 1 e tem transporte entre os terminais. Comprei um chip no aeroporto mesmo por 195 pesos. Fiquei no Hostel Metro (374 pesos / 2 dias). Eu dividia os preços no México por 5 pra ter uma ideia em reais. Dia 4 (11FEV) Peguei o metrô (5 pesos) até a rodoviária de CDMX e de lá um ônibus pra Teotihuacan (104 pesos ida e volta). Entrada (75 pesos). Fica até não aguentar mais. A tarde, fui bater no Estádio Azteca, onde o Brasil foi Tricampeão do mundo em 1970. Também é possível ir de metro junto com o que eles chamam de “trem ligeiro”. Pra quem gosta de futebol/esporte vale a pena (visita guiada 160 pesos). CDMX: fiquei muito pouco tempo. Tinha bem mais coisa pra fazer. Museus e parques. Ficaria pelo menos um dia a mais lá. Importante saber que segunda-feira (dia que eu fiquei lá) os museus são todos fechados. Fiz tudo na CDMX de transporte público e a pé! Achei que funcionou muito bem. Dia 5 (12FEV) CDMX-San Cristobal de las Casas Ida pro aeroporto de metro também. Tem uma van do aeroporto de Tuxtla Gutierrez que leva até San Cristóbal (180 pesos). Cheguei no final da tarde. Fiquei uma noite no Indajani (90 pesos) não gostei e troquei no outro dia. Neste dia, encontrei um casal de músicos argentinos tocando na rua. Sentei pra assistir. Tocaram “Feira de Mangaio”. Deixei uns bons trocados lá... Dia 6 (13FEV) A partir deste dia, fiquei Hostel La Casa de Paco. Simples, um pouco mais longe do centro, mas muito melhor. O tal do Paco fica lá o tempo todo e cuida bem de tudo. 100 pesos a diária. O dia tava nublado e não deu pra ir no Cânion Del Sumidero. Fiquei pela cidade, andei bastante e fui nuns museus. A cidade é legal. Lembra Cuzco, sendo menos turística, ou menos famosa. Dia 7 (14FEV) Tour fechado pro Cânion del Sumidero (350 pesos). Inclui a van (1h cada pernada), o passeio no barco (2h) e a passagem em três mirantes. Dura quase o dia todo. Entre o barco e os mirantes, a van para num vilarejo na hora do almoço. Comi um taco no meio da rua (não havia muitas outras opções). Passei a noite inteira enjoado, mas não vomitava. Isso estragou meu “planejamento” do dia seguinte e adiei tudo em um dia. Dia 8 (15FEV) Passei o dia de molho tentando melhorar. Passar 10h numa van nas curvas da Guatemala do jeito que eu tava não seria boa ideia. Dia 9 (16FEV) Shuttle a San Pedro la Laguna (Lago Atitlán, Guatemala). Dura o dia todo. Tem a van mexicana até a fronteira, a van guatemalteca da fronteira até Panajachel e o barco até San Pedro (500 pesos tudo). Na fronteira, quem passa mais de sete dias no México tem que pagar 550 pesos pra deixar o país. Pra quem enjoa em estrada já vai preparado com remédio porque a Guatemala só tem curva. Hostel Mikaso (80 quetzales) Dividia o preço em quetzales por 2 pra ter uma ideia em reais. Dia 10 (17FEV) Subida do Vulcão San Pedro (100 quetzales a entrada no parque). Vários avisos de que a galera tava sendo assaltada lá em cima. Levei só uma garrafa d’água. 3h de subida num ritmo bom. Não é mais um vulcão, é uma “montanha” com uma vista do lago. Achei muito cara a entrada pra ainda correr risco de assalto. Tem um tour lá que é o amanhecer no “Indian Nose”. Depois achei que esse seria mais interessante. Claro que tudo depende da previsão do tempo. Tentei antecipar minha ida pra Antigua e não consegui. Dormi mais uma noite em San Pedro, agora na Pousada Villa la Laguna (60 quetzales quarto privado com banheiro compartilhado). É um vilarejo um pouco mal cuidado. Dizem que os israelenses dominam por lá. Tava bem vazio quando eu fui. Dia 11 (18 FEV) Saí as 4h da manhã pra La Antígua (60 quetzales). Fiquei no hostel mais bem avaliado de toda a América Central e do Norte (Maya Papaya, por 100 quetzales). Fiquei lá só pelo título e realmente é muito bom, mas não o melhor que já passei. À tarde, fui ao Vulcão Pacaya (120 quetzales transp+entrada c/ guia) na intenção de ver lava. Tempo fechado! Não vi nada! Só botamos mashmelow pra esquentar lá no calor do que um dia já foi lava. Melhor jantar da viagem: uma pizza na “Picadilly”. 40 quetzales pra viagem (se comesse lá era mais caro) Dia 12 (19FEV) Passei o dia rodando a cidade. Parece muito com San Cristóbal. Pra mim, sem dúvida, foi o lugar mais apresentável da Guatemala. As 18:00, comecei a viagem pra Belize. Paguei 75 dólares no transporte até a Cidade da Guatemala, ônibus durante a madrugada pra Flores e ônibus de manhã até Belize City (cheguei umas 13:30 do outro dia). Guatemala: achei mais caro que a primeira parte do México e me senti mais “explorado como turista”. Importante: os preços lá variam MUITO! Vale a pena um pesquisa detalhada. Tem empresa que o mesmo tour é mais de 50% mais caro que em outra. Depois descobri que deveria ter planejado pra subir o Vulcão Acatenango, em Antígua (5h de subida, pernoite em barraca e descida no outro dia). Pra quem gosta de hiking, deve ser uma experiência boa. Ficou pra próxima. Aquele dia de molho pelo Taco “estragado” fez falta aqui. Acabando passando o Semuc Champey por achar que não seria algo tão “inédito” e por querer chegar logo na praia. Outra opção na Guatemala é Tikal, mas não é muito meu gosto. Dia 13 (20FEV) Assim que cheguei em Belize City (13:30), já peguei o ferry pra Caye Caulker (22 US Dollars ida e volta). Fiquei os dois dias no Go Slow Hostel (45 Belize Dollars + 30 BDollars, mudei no segundo dia porque vagou um quarto mais barato). (Um dólar americano são dois dólares belizenhos). Junto com aquele Indajani de San Cristóbal, foi o pior hostel da viagem. Mas o preço é esse mesmo e parece que a qualidade lá também é essa mesma. Por do sol absurdo na ponta de ilha. Dia 14 (21FEV) Na noite anterior tinha conversado com uma americana que tinha uma operadora de mergulho lá. Ele mesma disse que com o Snorkeling eu já veria bastante coisa. O mergulho no Blue Hole tá 300 USD. Pensei que com esse dinheiro poderiam fazer várias outras coisas. Fiz o passeio “half-day snorkeling” (60 B Dollars. Fiz com o hostel. Tinha empresa cobrando 45 USD pelo mesmo passeio). Valeu a pena. Passagem na barreira de corais, uns pequenos tubarões e umas arraias, além de muitos peixes. Dia 15 (22FEV) Ferry até Belize City (já tava pago), andando até a rodoviária e ônibus pra Bacalar, México (40 B Dollars). Parada na fronteira e taxa de 40 B Dollars pra deixar Belize independente de tempo. Belize: tudo muito caro e entupido de americano. Bem mais que na Riviera Maya proporcionalmente falando. Valeu a pena passar por lá, mas eu não sairia do Brasil só pra ir pra lá por exemplo. Na entrada do México, a galera que tava comigo no ônibus que iria passar mais de 7 dias no México teve que pagar um valor (ACHO que são aqueles mesmos 550 pesos). Como só ia passar cinco, não paguei nada. Cheguei em Bacalar umas 16:00 e fui pro Hostel Blue Monkey (230 pesos pra ficar num ônibus escolar estacionado na beira do lago que virou quarto). É impressionante como a Riviera Maya é MUITO mais cara que San Cristóbal. Eu sabia que seria, mas não tanto. Ficou longe do centro, mas a localização beira de lago valeu a pena. Dia 16 (23FEV) Peguei uma bicicleta do hostel e fui conhecer o Cenote Azul (talvez não seja esse o nome!). Depois, às 10h, fiz um passeio de lancha lá pelo lago (300 pesos). Recepção do hostel se enrolou com os “marinheiros” e fui sair quase 11h. Foi MUITO caro pro que foi pago. Eles param em dois lugares pra fotos e banho (um deles é na beira do lago e dava pra ter ido de bicicleta). No lago, a água é verde, azul turquesa, azul marinho, etc.. Realmente tem varias cores e é bem bonito. Água doce. Tava comendo mal há uns três dias e resolvi comer bem. Melhor almoço da viagem num restaurante recém inaugurado por lá chamado Banana “alguma-coisa” que esqueci o nome (200 pesos tudo). Fica na avenida da beira do lago perto do balneário municipal. As 15:15, peguei o ônibus pra Playa Del Carmem (370 pesos). Paguei logo dois dias no hostel The Yak (250 pesos / noite). Melhor hostel da viagem. Cama confortável, café bom pro que normalmente é oferecido no México e atendimento 100%. O argentino da recepção (um dos 50 mil que tem em Playa) me deu bastante dica sobre mergulho e o que fazer na cidade. Dia 17 (24FEV) De manhã fui marcar meus mergulhos e dei uma volta em Playa Del Carmem. À tarde, peguei um coletivo (45 pesos o trecho) e fui a Tulum (1h de viagem). Dei uma andada na cidade e depois fui nas ruínas (75 pesos a entrada). Dia 18 (25FEV) Mergulho no Cenote Chacmol (Impressionante!). Voltei do mergulho e fui direto pegar o ferry pra Cozumel (incluso no mergulho porque mergulharia no dia seguinte lá). Andei uns 3km até chegar numa “praia” e ver mais um por do sol absurdo na viagem. Hostel Beds Friends. Simples e preço de Riviera Maya (250 pesos). O melhor dia da viagem sem dúvidas. Dia 19 (26FEV) Mergulho em Cozumel e ferry de volta à Playa, voltei pro Hostel The Yak (270 pesos) Encontrei o mesmo casal de músicos argentinos de San Cristóbal. Eles até me reconheceram, mas desta vez não dei dinheiro. Dei muito da outra vez. Dia 20 (27FEV) Peguei o ônibus de Playa ao aeroporto de Cancun (208 pesos). Riviera Maya: não é à toa que tão turística. Tem muita coisa pra fazer e os mergulhos foram realmente impressionantes. Achava que só tinha turismo caro lá e não é bem assim. Voo pra Miami (chegada 14:30). Paguei um day pass de ônibus (5,65 USD) e fui pro Dolphin Mall gastar um pouco do dinheiro que tinha sobrado. 22:00 embarque pra Fortaleza.
  6. Oii gente, tudo bem? Estou fazendo mobilidade acadêmica no méxico, minhas aulas irão até 19 de maio, mas comprei passagem de volta para o Brasil só para o dia 2 de julho, com isso pretendo viajar durante esses 40 dias com mais ou menos uns 3000 reais. Queria saber qual a opinião de vocês sobre pegar carona no seguinte trecho: méxico(cidade do méxico) – belize – guatemala – méxico(cidade do méxico), tentando conhecer os lugares mais importantes, Vocês acham muito mais arriscado e perigoso do que pegar carona na américa do sul, ou é o mesmo esquema? Alguém já viajou de carona pela américa central e pode me dizer como foi a experiência por favor? Queria saber também se esse valor é ok considerando que penso em pegar carona como meio de transporte e me hospedar usando o couchsurfing, então o valor seria mais para alimentação, passeio e emergência. Também podem me dizer se daria pra incluir Honduras e el salvador ou o tempo ficaria muito apertado considerando também que viajar de carona é mais demorado? Também gostaria de saber como é a fronteira nesses países para pegar o visto, posso pegar em qualquer cidade da fronteira, precisa pagar, eles fazem muita pergunta? Desculpa as milhares de pergunta mas eu nunca fiz um mochilão (embora leia bastante sobre o assunto) e não sei quando terei novamente a oportunidade de viajar para esses lugares então quero realmente aproveitar ao máximo.
  7. Glossário BZ$ Dólar Belizenho MX$ Peso Mexicano US$: Dólar Americano 1 US$ = 2 BZ$ = 20 MX$ = R$3,30 21/12/2016 Devido a poucas informações contidas na internet sobre Belize, resolvi postar este relato como mais foco nos gastos, pois não sabia se realmente Belize (ilhas) era caro ou não. De uma viajem total de 43 dias, sendo 9 dias em Belize (Caye Caulker e San Pedro), e o restante no México. Dia 21/12, compramos a passagem, na rodoviária de Tulum, pela ADO, para sair às 08:30, em Tulum, na sexta-feira, 23/12, até Chetumal, e o ferry de Chetumal até Caye Caulker para às 15h00, no valor total de MX$ 1370 ( MX$ 290 bus, MX$1080 ferry). Só foi possível pagar o bus com cartão, o ferry teve que ser em dinheiro 23/12/2016 Às 08:30 saiu o bus em direção à Chetumal. Chegamos por volta das 12hs na rodoviária de Chetumal. Compramos passagem de volta de Chetumal para DF (MX$ 900 cada), os valores ficam bem mais baratos com antecedência, para o dia 01/01/17. Tomamos um táxi da Rodoviária até o porto ( 40 pesos), em menos de 10 minutos chegamos. Fizemos check-in, despachando as malas às 13hs, na empresa water-jets. Saímos em direção ao centro da cidade, antes vi que a tia da loja do píer tava cobrando MX$10.5 para cada BZ$ 1, uma taxa absurda, então fomos ao centro de Chetumal a pé, é bem perto do porto, e achamos uma casa de câmbio. Localiza-se na avenida Heróes, casa de câmbio “Easy Money”, eu acho, pagamos MX$8,9 pesos para BZ$1,00, vimos realmente que a tia do píer iria nos “roubar”, rs. Lá compramos cerca de BZ$742,00 o equivalente a MX$6805,00. Claro que fiquei na insegurança pois nunca tinha visto uma nota de Belize e nem sequer saiu algum comprovante de venda, parecia um esquema bem ilegal, apesar de ter visto um atestado de funcionamento na porta da casa. Lá pelas 14h00 voltamos ao porto para fazer a imigração, tendo que pagar uma taxa MX$390 por pessoa, infelizmente há a sensação que estamos sendo roubados pelos mexicanos. A saída do barco demorou muito, vieram a marinha revistar as bagagens e as maletas de mão com cães farejadores. Somente às 16h15 (previsão era às 15hs), saiu o barco. Chegamos em São Pedro por volta das 18h30 (17h30) horário local Lá fazemos a imigração (entrada). Paga-se cerca de BZ$2,5 por pessoa. Após 45 minutos conseguimos fazer a imigração e a saída do barco para Caye Caulker. Em meia hora chegamos em Caye Caulker, e não foi difícil achar o enjoy hotel, reservado via booking, algumas semanas antes. Há apenas 2 quadras do cais, custou cerca de US$283 para 4 diárias, sem café da manhã, sendo possível pagar com cartão de crédito, e fizemos isso. Boa parte dos estabelecimentos aceitam cartão. Vimos depois que há opções mais em conta, quartos privados, em outros hotéis da ilha, sem contar os hostels. Gostamos muito do enjoy hotel, os quartos são novos e limpos e c/ ar condicionada e frigobar. Saímos para comer e não sabíamos se realmente era mito ou verdade se Caye Caulker era caro ou não. Há opções de comer na rua BZ$11,00 (frango com acompanhamento) e comida china BZ$8,00 ( Chop suey e arroz com vegetais), mas preferimos comer no restaurante enjoy. Lá vimos que o restaurante é bem turístico, 2 casais de turistas que estavam no barco, também comeram lá, mas os preços são convidativos, um prato com camarão (BZ$18) e postas de barracuda (BZ$20,00), tudo com acompanhamento, ganhamos bebidas surpresas, pois estávamos hospedados no enjoy hotel. Saiu um total de BZ$42. Porém vi no cardápio que a cerveja é bem cara BZ$(4,00) a long neck e o refresco BZ$ 2,00. Gastos totais por pessoa: Passagem Tutum – Chetumal – Caye Caulker : US$70 Tx imigração saída México: US$ 20,00 Tx imigração (entrada) Belize: US$1,25 Diária de Hotel por pessoa (1 Dia) US$ 35,00 Janta (Só uma refeição no dia- rsrs) US$ 10,00 Total US$ 136,00 24/12/2016 Fomos comprar o café da manhã e desvendamos outro mito. Afinal o preço de uma garrafa de 500 ml de água custa BZ$2,00? E o preço da cerveja? No mercado vimos que um galão de água de 3,78 litros custa BZ$4,00 e uma cerveja long neck Belikin BZ$3,25. A água tinha um preço aceitável só que a cerveja era realmente bem cara. Enfim, tínhamos água de graça no hotel, então só compramos um pacote de pão (BZ$1,75), uma lata de atum (BZ$2,45) e uma lata de suco (BZ$2,25), total de BZ$ 6,05. Pegamos um café em uma lanchonete perto do hotel por BZ$2,00. Ficamos nadando no pier de onde saem os passeios de snorkel até que começou a chover. Depois disso, fomos ver outras opções de hospedagem, por exemplo, Jeremyas in custava BZ$55,00 o quarto privado para 2 pessoas, porém com banheiro compartilhado e BZ$99,00 com ar condicionado e banheiro privado. Os passeios de half-day saem por volta de BZ$60,00 na reserva de Caye Caulker ou BZ$ 120 para a reserva Holchan (dia inteiro), já incluído a taxa de entrada. Almoçamos cup noodles BZ$1,50 cada um no mercado e pegamos água quente do hotel, rsrs, lá não tem loja de conveniência como no México. O dia foi muito chuvoso, mas também teve muito sol. No final do dia, resolvemos fechar o passeio para o Blue Hole, só para fazer snorkel, depois de muita insistência o preço foi de BZ$280,00 por pessoa, com tudo incluso, café da manhã, almoço, tx de entrada no Blue Hole e parque (questionável) e passeio com 3 pontos de snorkel. Fomos a um restaurante La Cubana perto do hotel, na front street, e na ceia comemos um porco asado (especialidade da casa) por BZ$27,00 e um peixe snaper (BZ$20,00) com acompanhamento, no valor já incluído a bebida. Enfim em nossa ceia, sei que gastamos muito, compra do passeio + jantar, aliás os passeios são os mais caros já vistos, eu nunca havia pago mais de R$100,00 por passeio no dia, não fiz Xcaret, nem Xel-ha e todas as Experiences artificiales da Riviera Maia, mas A Blue Hole me pegou. Gastos totais por pessoa: Diária de Hotel: US$ 35,00 Café da Manhã: US$3,50 Almoço: US$0,75 Passeio para o dia 25/12: US$140,00 Ceia: US$12,5 Total por Pessoa: US$192,00 25/12/2016 Acordamos cedo, pelas 05hs da manhã, às 05h30 estávamos na agência, muito perto do hotel, onde teríamos o breakfast, incluído no pacote, que por sinal era bem simples, com pão salgado, pão-doce, queijo filadélfia, café e leite e geléia. Vimos o sol nascer, e logo após Às 06:30, mais ou menos, o barco saiu. Acho que tinha uns 10 megulhadores e 3 snorkelers. A Maioria de USA e Australia, tinha um casal israelense também. O trajeto levou mais ou menos 2 hora, os primeiros 40 minutos bem tensos, pois o mar é agitado, mesmo com o tempo bom, e na metade do caminho há uma parada e depois seguimos até o Blue-Hole. Incrível o lugar, conseguimos ver a divisa a qual você vê na foto aérea, parece que são 300 metros de largura e 120 metros de profundidade. Ficamos eu e minha namorada, o guia(Brian) e um italiano muito loco, que nadou somente com óculos e sem salva-vidas. Muito legal, a borda do Blue Hole é tipo um arrecife de coral, há peixes sim, e você consegue ver o buraco azul (Blue Hole) ao lado. Foram quase 40 minutos de snorkel, muito tempo. Após isso, pausa para snacks, pringles, água, frutas, bolacha e recarregar energia. Seguimos para o snorkel na ilha half moon caye e para mim foi o melhor ponto, apesar de ficar somente 20 minutos. Vimos um cardume de peixes bem grande, que nunca tinha visto antes e nadamos entre eles. Após isso, dentro da ilha almoçamos e foi o único momento que vimos um tubarão filhote (Black tip), estava nadando na beira do mar, tranquilo,rs. Após isso, seguimos de snorkel até o Aquário, como chamam o lugar, ou blue SEA, local também muito lindo, mas esperava ver arraia, tubarões ou cavalos marinhos, como haviam falado nos relatos. Acabou ficando nos arrecifes de corais e muitos peixes. Voltamos pelas 17hs em Caye Caulker, no caminho vimos um show de golfinhos pulando no ar, foi incrível!! e nós felizes por conhecer essa maravilha. A noite comemos pão com atum e suco (BZ$5,00) comprados no mercado e depois fomos dormir cansados. Gastos totais por pessoa: Diária de Hotel: US$ 35,00 Atum mais suco: US$2,50 Total: US$37,50 26/12/2016 Dia de muita chuva, só saímos depois das 13hs quando parou de chover. Comemos no café da manhã o pão com atum que sobrou de ontem, rsrs. Almoçamos no china, chop suey (BZ$12,00) e arroz com legumes e beef (BZ$10,00), comida bem servida e com tempero chinês, acho que o nome do restaurante era “amigos kitchen” bem perto do hotel, até sobrou pra comer a noite, rsrs. Depois, ficamos morcegando no cais na beira do mar, até o atardecer. A partir daí, fomos ao hotel e depois jantamos hamburguer com fritas BZ$7,00 + suco BZ$3,00 por pessoa. Gastos totais por pessoa: Diária de Hotel: US$ 35,00 Almoço c/ bebida: US$6,5 Janta (lanche) US$5,00 Total por pessoa US$46,50 27/12/2016 _Acordamos cedo, dia ensolarado, compramos pão, café e atum (2,00 + 2,00 + 2,75 = BZ$ 6,75) Fomos curtir a praia do pier, ficamos por lá até as 14hs, e fomos comprar a passagem pela ocean ferry até San Pedro ( BZ$19,00) cada uma. Depois fomos almoçar no Enjoy Restaurante, lagosta ( BZ$25,00) e kebab de peixe (BZ$20,00) tudo com acompanhamento, arroz e salada. Pegamos as coisas no hotel e fomos ao cais pegar o ocean ferry, é uma pena estar saindo desta ilha com aquela vibe, “go slow”, já estava sentindo falta de lá. Pontualmente, Às 15h45 ele saiu e chegamos em 30 minutos em San Pedro. Chegando nesta ilha percebe-se uma mudança drástica, carros, das pessoas (locais) e movimento e ruas concretadas. Em menos de 30 minutos chegamos no hotel caminhando. Fizemos o checkin no hotel Pedros IN e pulamos na piscina. À noite fomos ao centro encontrar algo “bom e barato” rsrs no centro da cidade. Encontramos um restaurante el savadorenho que vende pupusas por BZ$7,50 mais uma soda BZ$ 2,00. Antes, aproveitamos e experimentamos uma Belikin do mercado chino por BZ$2,50, cerveja mais forte que as mexicanas 4,8%. Gastos totais por pessoa: Diária de Hotel: US$ 40,00 Café da manhã: US$ 3,30 Passagem San Pedro: US$ 9,50 Almoço c/ bebida: US$12,50 Janta (lanche) U$S2,5 beer : US$2,5 Total por pessoa US$70,00 28/12/2016 Comemos café da manhã com atum comprado no dia anterior BZ$2,50. Compramos refil de água na recepção do Predros In, lá eles cobram BZ$1,00 para uma garrafa média (1,5l). Saímos de bicicleta para passear por San Pedro e encontramos algum lugar para nadar. Vimos que o Ramons Village fica perto do hotel e é possível nadar, apesar de ser uma propriedade privada a praia é pública e bem tranquila para nadar. No entanto, fomos em direção ao norte , depois de uns 30 minutos chegamos a um deck chamado akbol resort ao norte, alguns kilômetros após a ponte, local onde foi possível nadar perto das águas verde turquesa de San Pedro. Usamos os deck`s deles sem pagar nada. Lá pelas 13 horas voltamos em direção ao centro e logo após a ponte, há uma praia bem legal para nadar, apesar de bem pequena, pode-se nadar sem aquelas algas nos pés e é bem raso, e a água é clara. Após isso, fomos ao restaurante La Choza Bar e Gril, ao lado da praia, comida com preços locais. Comemos um grilled steak and wings of chicken com soda ( BZ$16,00 + 10,00 + 3,00 = B$29,00) tudo acompanhado com arroz e feijão. Bem pertinho da ponte. À noite, comemos uns rolinhos primavera em um chinês, que aliás estava muuito salgado (não recomendo) ao preço de R$15,00 valor incluído a soda. Então, compramos um isopor para gelar cerveja e o champagne do ano novo e economizar (BZ$11,00). Compramos também pringles (BZ$5,00), biscoito recheado (BZ$1,25) e galão de água de 3,6 litros (BZ$3,00). Gastos totais por pessoa: Diária de Hotel: US$ 40,00 atum para o café da manhã: US$ 2,00 Almoço c/ bebida: US$7,50 Janta (lanche) U$S4,00 isopor : US$2,5 demais: US$1,50 Total por pessoa US$58,00 29/12/2016 Acordamos cedo e compramos café BZ$2,00. Pra variar comemos pão com atum rsrs. Fomos ao Caribean village suites perto do hotel, o pedros in tem convênio e podemos usar quase tudo, espreguiçadeiras, tobogã, pula-pula, banheiros etc. Antes chegamos no mercado e compramos cerveja 6 bebidas (BZ$2,75 cada, BZ$16,5 tudo) e gelo (BZ1,25) colocamos no isopor, farofa mesmo,rsrs. A tarde pegamos a bike e fomos mais ao sul, não havia algum lugar legal para nadar, parece que os caras fazem de propósito para você comprar o passeio deles. Compramos passagem de volta para Chetumal na Water jet para o dia 1o de janeiro (BZ100,00), a atendente tirou a gente falando que tinha acabado, mas depois a outra disse ainda que havia passagem. Caraio, ainda bem que compramos com antecedência. Comemos à noite em um restaurante em frente a praia e não saiu tão caro para os padrões de San Pedro. Um frango c/ acompanhamento (BZ$20,00) e um peixe cozido, muito gostoso, com acompanhamento (BZ$24,00). Então, tudo com taxas e bebidas ficou em BZ$ 54,00 para os dois. PS.: De manhã tentamos cambiar pesos no hotel. Não encontramos casa de câmbio, e a taxa cobrada era absurda, 12,50 pesos para cada BZ$1,00, então percebemos que é melhor levar dólar americano para Belize, sacar no caixa eletrônico, ou trocar pesos em Chetumal, no easy cambio (fizemos isso no dia do embarque). Gastos totais por pessoa: Diária de Hotel: US$ 40,00 atum para o café da manhã: US$ 1,00 cerveja: US$4,50 Aluguéis das bikes (2 dias): US$ 12,50 Janta :U$S13,50 Passagem para Chetumal: US$ 50,00 Total por pessoa US$ 121,50 30/12/2016 Acordamos pelas 09:00 hs e fomos tomar café básico, atum (BZ$1,95) e café (BZ$2,00) Evitamos o street food, apesar de apresentar uma cara boa, tacos e hot dogs, por apenas BZ$4,00, pois havíamos ido em um restaurante alternativo em Tulum e passamos muito mal, perdendo um dia inteiro se recuperando. Mas se não fosse isso com certeza comeríamos muita marmitex e tacos na rua. Compramos 6 cervejas (BZ$15,50) e gelo (BZ$1,25) e bolacha (BZ$1,50) e seguimos à praia do Caribean Village suítes, era praticamente um resort para nós,rsrs. À noite, estávamos mortos de fome, e fomos a pupuseria (restaurante salvadorenho que fomos no primeiro dia, e pedimos peixe com acompanhamento (arroz de côco e salada), BZ$ 18,00 para cada mais uma coca de BZ$2,00. O total ficou em BZ$43,00, incluído as propinas. Gastos totais por pessoa: Diária de Hotel: US$ 40,00 café da manhã (atum +café): US$ 2,00 cerveja: US$4,50 Janta :U$S11,00 Total por pessoa US$ 57,50 31/12/2016 Hoje é véspera de ano novo, em BeliZE. Fizemos o café da manhã básico com atum, pão, café e laranja. Fomos à praia do Ramon Village, próximo ao hotel, ficamos lá até o meio dia. Depois compramos uma champagne, que por sinal é um pouco caro, nem tinha peterlongo ou cidra cereser, rsrs, ele é francês (BZ$36,00) e um gelo para por no nosso isopor. Ficamos depois no Caribeans Village até dar fome, e comer no restaurante “LA Tropicana”, comemos frango a belizenho com acompanhamento (BZ$13,00) e salada house com frango, (BZ$15,00) + bebidas (BZ$2,00). Lá conhecemos o garçom, texano, e ele falou que a época mais chuvosa em Belize é junho, e a época mais quente é em julho e ainda que nossos dias tem sido quentes aqui mesmo, em torno de 30 Celsius e muito vento. Ficamos até o sol se pôr lá no caribeans Village. À noite fomos ao central park, melhor local para se ver os fogo, perto dos ferrys. Comemos peixe no restaurante Fido`s em frente à praia, 2 pratos acompanhados com arroz mais bebidas, nos custou (BZ$65,00) Lá pelas onze arrumamos um lugar ao lado da praia para ver os fogos. Foram mais de 20 minutos de fogos, mais tempo que o de Copacabana,rsrs, depois um show na praça, DJ, tudo bem tranquilo e seguro. Gastos totais por pessoa: Diária de Hotel: US$ 40,00 café da manhã : US$ 1,00 almoço: US$ 7,50 Champagne francês: US$20,00 Janta :U$S16,00 Total por pessoa US$ 85,00 01/01/2017 Dia de regresso ao México, acordamos cedo para tomar o ferry (08:30), logo de manhã percebi que havia perdido o cartão de crédito, quando fui pagar as bicicletas no hotel, sorte que havia em cash. Fizemos o check in no ferry e nos avisaram que tem que pagar uma taxa de saída para a migração de Belize no valor de US$20 por pessoa, oh my god! Lá descubrimos que os sacanas mexicanos cobram uma taxa de entrada (imigração) de 500 pesos, valor não cobrado quando chegamos do Brasil, por via aérea. O barco saiu às 09:10, chegando a Chetumal Às 10h50. Quando descemos do barco novamente os cães farejadores resvistaram nossas maletas, depois ficamos na fila da imigração, quase uma hora, para pagar a bendita taxa e entregar os formulários e carimbar o passaporte. É isso ae galera.. qq coisa perguntem, Belize é um local maravilhoso, se estiverem no México ou Guatemala, e tiverem tempo, visitem que não se arrependerão.. abs
  8. Um mochilão pela América Central sempre esteve no topo da minha lista de desejos. Talvez tão desejado quanto a África e o Sudeste Asiático, ambos sonhos já realizados (leiam os relatos na assinatura ). Tinha prometido pra Gabi, minha namorada, que iria fazer um mochilão com ela, e América Central tinha um problema, sempre achei que seria uma viagem um pouco perigosa... Aí, como sempre, surgiu aquelas malditas promoções para o Panamá exatamente na data que nós estávamos procurando viajar, emendando as férias e carnaval! Aí pensamos: tá, nem deve ser tão perigoso assim. E depois de uma pesquisada em alguns relatos, compramos a passagem!!!! Bora pro Caribe!! Bora pra América Central!! Mas a passagem era ida e volta para o Panamá. Logo veio a questão: O que fazer a partir dali?? Eu só tinha basicamente 2 lugares que realmente fazia questão: San Blas (Panamá) e um mergulho em Belize. Mas precisamos de pouca leitura para ver que Guatemala estaria definitivamente no nosso roteiro. Por uma questão de preço de passagens e oportunidade resolvemos ir também para Cuba! Clima: Ali faz sempre calor!! Uma grande vantagem na hora de preparar o mochilão leve. Chinelos, regatas e bermudas são muito bem-vindos. Dinheiro: Eu levei dólar e euro. O euro nós utilizamos em Cuba para converter para a moeda local dos gringos (o CUC), pois o dólar é sobretaxado em 10%. No Panamá o próprio dólar é a moeda oficial, assim como em Belize, que apesar de ter uma moeda própria o dólar é aceito em qualquer lugar com conversão fixa. Guatemala é preciso trocar dinheiro. Leve dinheiro vivo, pois nem sempre você achará caixa eletrônico ou máquinas para cartão (especialmente em Cuba). Idioma: Com exceção de Belize, onde a língua local é o inglês (apesar de muita gente falar espanhol), o idioma dos demais países é o espanhol. É possível se virar tranquilamente no portunhol! Infraestrutura: Em geral a infraestrutura é um pouco precária, especialmente na Guatemala e Belize. Mas nada que assuste muito um brasileiro, já acostumado com uma péssima infra mesmo quando comparado com países bem mais pobres. Alimentação: Não tivemos problemas, apesar de muitos lugares a comida ser bastante simples. Mas não esqueça de levar aquele remedinho para piriri... Vai que... Em resumo nossos gastos totais foram, por pessoa: Florianópolis - Cidade do Panamá (ida e volta) = R$ 1.636,50 Cidade do Panamá -> Havana -> Cidade da Guatemala + Belize City -> Cidade do Panamá = R$ 2.137,08 Todos os demais gastos: Alimentação, Hospedagem, Transporte terrestre e Passeios estão na planilha em anexo. Dia 1 - 24/fev/2017 - sexta-feira - Ida à Cuba Fomos pela companhia Copa Airlines, companhia nada de especial. Fiquei com bronca com eles principalmente porque eles não confirmaram o vôo que eu comprei mas descontaram o valor no meu cartão . Depois de muito briga tive que remarcar minha ida para um dia antes e a volta para um dia depois, e com isso tive que negociar um dia no trabalho além das férias . Nosso primeiro destino seria Cuba. Faríamos uma conexão no Panamá mas com um pequeno detalhe: Por termos comprados bilhetes distintos (compramos somente ida e volta para o Panamá e dps os trechos internos separadamente), teríamos que sair da área de embarque na Cidade do Panamá e fazer o check-in novamente. Como era sexta de carnaval, essa brincadeira nos tomou 1h30 para sair e 1h para retornar para a área de embarque. Dica: Não esqueça do comprovante internacional de vacina de febre amarela, ela é exigida. A folga que tínhamos para o vôo para Havana logo virou aperto, e ainda tivemos que obter (ou melhor, comprar) o visto para Cuba, que não tinha para vender em Guarulhos, mas tem um guichê da Copa na área de embarque onde vc pode comprar o visto, tudo ok! :'>:'> Chegamos cerca das 23h em Havana, bem tranquila a passagem pelo raio x. Alguns médicos trajados como tal nos cobraram a vacina da febre amarela e de maneira muito cordial puxaram conversa falando que já ouviram falar de Florianópolis. Ninguém nos solicitou reserva em hotel ou seguro de saúde, mas eu estava preparado pois tinha lido que cobram isto de alguns visitantes. Já na esteira para esperar a bagagem era possível notar como os cubanos não economizavam nos sorrisos, o que logo me fez pensar que realmente há alguma coisa diferente nesse país. Um segurança, que mais parecia um meninão passeando, andava com um cachorro farejador. O cachorro, por sua vez, estava mais preocupado em divertir os turistas do que encontrar algo suspeito nas malas. Um japonês que foi brincar com o cachorro foi surpreendido com a irreverência do bichano, que não pensou duas vezes e grudou na perna do japonês num movimento reprodutivo de vai-e-vem ensinando ao japonês um pouco da cultura caribenha!! Em Cuba é comum se hospedar na própria casa dos cubanos, pois os hotéis além de caros não costumam ter boa qualidade. Nós buscamos na internet e escolhemos ficar na casa de Roly (http://www.casairmaroly.com/). Roly é um senhor extremamente simpático que foi nos buscar no aeroporto com um daqueles carros lindos, ano 58, e aproveitou o caminho de volta para passar pela parte turística e nos apresentar um pouco da cidade enquanto contava como era a vida em Cuba. Dica: No aeroporto vc consegue trocar dinheiro por uma taxa melhor. Eu não o fiz pois Roly falou que seria melhor fazer isso no centro. Que nada!! Me ferrei!! Acabei trocando no centro por uma taxa pior e fiquei horas na fila do banco. E o pior, praticamente não aceitam cartão por lá, e se aceitarem, vc pagará muito por isso. Chegamos mortos de cansados, e para nossa surpresa, Roly nos falou que não tinha lugar na casa dele esta noite, mas ele já tinha esquematizado um lugar ao lado para nós. . Você deve estar se questionando: Este Roly é simpático mesmo, porque até agora só deu bola fora e mesmo assim esse cara gostou dele... Mas o quarto que ele nos arrumou era enorme e ficava numa casa vizinha. Na manhã seguinte já fomos cedo levar nossas tralhas para a casa do Roly. Dia 2 - 25/fev/2017 - sábado - Havana Depois de bater um bom papo com nossos anfitriões, que por sinal tinham assunto à beça, fomos trocar dinheiro no banco. Aí os serviços do socialismo já começaram a se mostrar uma porcaria . Foram 2h na fila, com um atendimento péssimo, brigas entre atendentes e clientes e muita paciência para conseguir trocar dinheiro numa conversão ruim. E o pior, antes de conseguir trocar dinheiro não conseguimos nem comer nada, pois não aceitam euros (muito menso dólares) em nenhuma parte. Passado o stress, fomos resolver outra coisa que os excelentes serviços de Cuba não nos permitiu fazer do Brasil, a reserva para Cayo Largo. Ainda no Brasil, foram inúteis tentativas de cotar os valores e obter mais informações através do email. A saída foi ter plano A (Cayo Largo), B (Varadero) e C (Cayo Guillermo) para checar os preços e disponibilidades pessoalmente nas agências de turismo estatais que se encontram no saguão dos principais hotéis de Cuba. Conversamos com Sahily no Hotel Telegrafo (indicação de Roly) e conseguimos fechar um pacote para Cayo Largo (4 dias e 3 noites all inclusive + avião de ida e volta) por 463 CUC por pessoa. Valor bem caro e sem desconto, aparentemente é o valor tabelado. Saímos dali e compramos um sanduíche com cervejas em um lugar bem simples frequentado por locais e caminhamos sem rumo pela região até desembocar na avenida Malecon. Sentamos no muro à beira-mar enquanto tomávamos uma boa cerveja gelada sob o sol quente do Caribe e relaxamos por completo curtindo a deliciosa sensação de que as férias enfim começaram!! Voltamos próximo ao Capitólio e resolvemos dar o famoso passeio com um dos belos carros conversíveis que ficam ali expostos para atrair turistas. Uma breve negociação e fechamos por 30 CUC para os 2 por uma hora. O passeio vale a pena, apesar do preço. Passamos por Havana Centro, pela Plaza de la Revolución (onde tem aquela famosa imagem do Che num prédio público), pelo Malecon e outras partes tradicionais de Cuba, inclusive o simpático motorista nos levou para conhecer a universidade à meu pedido. Na volta pedimos para ele nos deixar em algum lugar para comprarmos o cartão de internet. Em Cuba é difícil ter acesso à internet, é necessário comprar uns cartões pré-pagos em agências do governo e se deslocar até alguns pontos específicos da cidade onde possuem sinal de wifii (basicamente hotéis e algumas praças públicas). Nem é preciso dizer que é caro e velocidade sofrível, certo? Vou lhes contar uma curiosidade sobre como esse povo "de boa" se organiza para fazer uma fila. Cheguei no local para comprar o cartão da internet e ao invés de uma fila encontrei um amontoado de gente espalhado por uma sala esperando, procurei por uma senha.... e nada... até que chega um outro cubano e pergunta em voz alta quem era o último da fila. O último se identifica e o cubano que perguntou acha um canto para esperar... hummmm, interessante, não? Nisso chegou outro cubano perguntando quem era o último, eu rapidamente disse que era eu! Fui para o meu canto seguro que agora estava fazendo parte daquela fila. . mais 40 minutos e saí com 3 horas de internet por 4,5 CUC. Perdi 1h dessa internet em 15 minutos. Pois sentei no chão, ao lado de um grande hotel e dps de muito sofrimento para conseguir avisar a família q eu estava vivo, resolvi desistir da internet que falhava muito e não consegui banda para deslogar. Logo o tempo do meu cartão continuou correndo e perdi essa 1h sem eu usar!!! Maldito socialismo De noite caminhamos por Havana Vieja que fica linda de noite!!! Você se sente no século passado caminhando pelas charmosas construções coloniais restauradas e iluminadas em meio a dezenas de turistas que caminham tranquilamente pelas ruelas de Havana Vieja. Tomamos um caro mojito na Bodeguita, tradicional bar de Havana e sentamos num bar chamado café Paris para ouvir uma animada salsa ao vivo. Foram 4 mojitos, 2 cervejas e uma pizza de lagosta por 26 CUC. Dia 3 - 26/fev/2017 - domingo - Havana Para evitar muita fila, fomos direto ao museu da revolução para pegar sua abertura às 9h30. O museu conta com muita história escrita, e, obviamente, contando apenas um lado da história. Ainda assim é bastante interessante. Ficamos mais de 2h lendo praticamente tudo! Como não tínhamos tomado café da manhã e já era tarde, optamos por comer 2 pizzas individuais por 3cuc. Essa foi das poucas opções realmente barata e gostosa que achei. Essas tendas que vendem pizza estão espalhadas pela cidade (mais baratas quanto mais longe da área turística). Dali tentamos entrar no teatro próximo ao capitólio, que é muito bonito por fora. Mas não entramos por dois motivos: achamos o preço um poucoabusivo (8 CUC/pessoa se não me engano), e o mais importante, estávamos zerados de grana!! . Não trocamos dinheiro suficiente pq não tínhamos certeza se iríamos conseguir fechar o pacote para Cayo Largo... Resultado: mais uns 50 minutos na fila pra trocar dinheiro . Nesta tarde fomos caminhando tranquilamente desfrutando Havana Vieja. Passamos pela Fortaleza castillo real (3 CUC/pessoa), não achei nada especial por dentro. Almoçamos tarde em um restaurante num local bem bacana e agradável para tomar uns mojitos e/ou umas cervejas, pena que era o típico restaurante pega turista, muito caro pela comida que oferece, fora a taxa de serviço absurdo que nos fizeram pagar . Foram 43 CUC para comer lagosta e 3 drinks. Se vc também quer ser feliz e ser enganado ao mesmo tempo, vá neste restaurante, ele chama-se el rincon de pacho que fica numa ruela sem saída na praça da catedral. Voltamos para casa descansar um pouco pq estava nos nossos planos ir para a Fábrica de Arte Cubana - FAC. Essa FAC é tipo uma baladinha misturada com um centro de arte. De noite é possível tomar vários drinks (até mais q o necessário), enquanto aprecia expressões artísticas, quadros, esculturas, teatro interativo com música, bandas bacanas, uns 4 ambientes super legais, comida e etc... enfim, é um lugar que vc DEVE ir quando for à Havana!!! Estava aberto de quinta a domingo a partir das 20h. Do capitólio um côco taxi (tipo um tuk-tuk) custava 10 cuc pra 2. O taxi sai uns 15. Eu e a Gabi ficamos encantados com o lugar. Passeando e acompanhando os artistas com fantasias muito loucas. Sempre segurando um copo de qq coisa com rum. Lá pelas tantas esse rum bateu e fizemos várias amizades de 15 minutos, trocando várias ideias em todas as línguas que fossem necessárias (muitas vezes só fingindo que nos comunicávamos). Nesta noite me reforçou o pensamento de que a Gabi é para casar!!! Pois só alguém muito especial para aturar a seguinte situação que passou com a gente. Lá pelas tantas na FAC aquele maldito rum afetou minha cabeça, insluvise minha capacidade de falar algo compreensível. ãã2::'>ãã2::'> . Assim a Gabi teve que usar do seu melhor espanhol (que não é lá tudo isso) para chamar um taxi e nos guiar até em casa. Lá fomos nós pelo Malecon, num daqueles carros antigos e super bem cuidados, até que eu numa resposta natural ao ritimado balanço do carro, dei aquela gorfada pela janela!!!! . Fiz uma bela pintura na lateral do carro do cubano, e não tive sequer a decência de avisá-lo, deixando uma bela surpresa para ele no dia seguinte. Chegamos em casa e dormimos... Para mim a história acabou por aqui... Mas já para a Gabi... No dia seguinte acordei e vi que a Gabi estava dormindo num cantinho da cama, quase caindo do colchão. E mais, ela estava com outra roupa e o pijama dela estava molhado estendido no quarto. O que será que tinha acontecido? Me parecia ter sido uma noite tão tranquila... de um sono tão profundo... Eis que ela acorda e olha pra mim, com um olhar que misturava preocupação com uma ponta de indignação. Perguntei o que tinha acontecido, ela pausadamente me explica que eu acordei no meio da noite, sentei na cama, e com um olhar distantante simplesmente vomitei na barriga dela e morri!! . Embora eu merecesse, não sofri retaliações, o que me mostrou duas coisas: como a Gabi é uma pessoa especial por me aguentar e que o lado certo de vomitar é para fora da cama, onde um balde seco estava me esperando a noite inteira. Dia 4 - 27/fev/2017 - segunda-feira - Havana Obviamente acordei numa ressaca violenta, mas ainda assim mantivemos os planos de alugar uma bike e dar uma volta aos bairros mais distante. Por 15 CUC cada alugamos duas bikes por 24h, a loja ficava do lado de onde estávamos, na Calle Compostela #255. Por 25 CUC vc poderia fazer um tour guiado ou também poderia alugar a bike por 4 CUC a hora. Resolvemos ir em direção à bela avenida beira-mar Malecon, passando por algumas praças e pelo belo Hotel Nacional. Entramos na avenida 23, passeando vagarosamente por dentro do bonito e famoso bairro Vedado. Ali foi possível observar a vida cubana, ou pelo menos a da população de melhor condição financeira, pois trata-se de um bom bairro. O dia estava quente e por isso paramos para tomar um sorvete numa sorveteria famosa: Heladeria Coppelia. Padrão de serviço cubano, existe um quiosque para os locais que estava lotado, com fila debaixo de sol e certamente muito mais barata, e outro quiosque para os turistas, vazia e cara!!! Apesar de famoso, sorvete nada além do normal. Seguimos pedalando até o cemitério da cidade, e viramos para ir em direção à praça da revolução, onde deitamos debaixo de uma sombra e ficamos curtindo e refletindo sobre tudo o que isso ali representa. No caminho de volta passamos também pela universidade. Além disso, no caminho, um interessante outdoor escrito: "bloqueio econômico, o grande genocídio da história". Senhores(as), apesar da minha vontade de abrir uma reflexão sobre as origens da pobreza de Cuba, até onde ela está relacionada ao bloqueio econômico ou numa organização econômica, vou me conter, pois aqui é só um relato de viagem Voltando pela Calle Simon Bolívar, por dentro do bairro Habana Centro, paramos num shopping para comer e conhecer. É curioso como as lojas do tipo mercado são desabastecidas. Por outro lado comemos um hamburguer muito bom e barato!!! Chegamos final do dia no para devolver a bike (poderíamos ficar até o outro dia de manhã, mas como não tínhamos onde guardar acabamos devolvendo). E fomos tomar um bom banho e dormir um pouco. Descobrimos que atualmente o governo está permitindo que algumas pessoas tenham um restaurante particular, e que esses eram muito melhores do que os do governo pelo mesmo preço. Então fizemos uma reserva no conceituado Habana61. Não nos arrependemos!! comida realmente maravilhosa e atendimento impecável. Vale muito a pena conhecer, especialmente pq nos custou mais barato que aquele do dia anterior que relatei. Por 39 CUC comemos entradas com ceviche de polvo, e prato principal com camarão e lagostas. Dia 5 - 28/fev/2017 - terça-feira - Cayo Largo Era dia de se despedir de Havana, acordamos cedo, fizemos as mochilas e fomos ao hotel Telegrafo às 9h para esperar o bus que nos levaria ao aeroporto para embarcarmos para Cayo Largo. Bus que chegou apenas às 11h da manhã, o que nos deixou revoltados, pq o combinado quando compramos era que sairia às 5h da manhã para aproveitarmos o dia todo na praia, o que foi mudado de última hora. E o pior, mesmo após as 2h de atraso o ônibus estava vazio, ou seja, ainda iria passar em 300 hotéis antes de ir para o aeroporto. Chegamos num aeroporto minúsculo, menor q muita rodoviária de cidade pequena, e após um procedimento de check-in também típico de rodoviária de cidade pequena entramos no avião e às 15h estávamos pousando em Cayo Largo. Pela janela do pequeno, mas bom avião, foi possível ver as lindas tonalidades de azul daquele mar caribenho!! A revolta logo diminuiu, pois sabíamos que estaríamos num paraíso. muito em breve. Lá um ônibus nos esperava para nos levar ao resort all inclusive Sol Cayo Largo. Um belo resort, com um quarto magnífico a 50m da praia (mas com uma maldita duna que tira a vista do mar).. . Caminhamos até a praia e uma pequena decepção, não era tudo o que esperávamos . A praia ali tem muitas ondas, portanto não passou aquela impressão de ser tão transparente. Hoje, parando para pensar, a praia é linda, foi só um problema meu de estar com a expectativa muito elevada. E de qq forma, a ilha ainda nos mostraria outra praia maravilhosa. Um fato curioso, neste dia, enquanto caminhávamos tranquilos pela praia, curtindo um belo pôr do sol, nos demos conta de um detalhe. Aliás, da ausência de um detalhe, estava todo mundo pelado!!!!! Aquela área era para nudistas!!! Nem tínhamos nos tocado... Percebi a Gabi um pouco chocada, tentei explicar que era um estilo de vida, normal. Aliás, porque não ficar peladão tb... Ela só respondeu: nem a pau. E continuamos caminhando de volta tranquilamente. Dia 6 - 01/mar/2017 - quarta-feira - Cayo Largo Após uma noite muito bem dormida, tomamos um belo café da manhã no hotel e pegamos um táxi (2CUC por pessoa) para a famosa praia Paraíso. Esse nome não é à toa, ela realmente é o espetáculo que eu estava esperando de Cayo Largo. Areia branquinha e um enorme mar que mais parecia uma piscina infinita azul que no horizonte se confudia com o azul do céu. A praia tem pouca estrutura (o que é ótimo para mim), apenas um pequeno quiosque um pouco afastado. Pouca gente estava por lá, o que nos deixou muito relaxados no Paraíso. Dali também é possível caminhar até a praia ao lado, chamda Sirena. A praia Sirena é um parecida com a Paraíso, porém com mais estrutura de bares, guarda-sóis, quadra de volei de praia e etc. Por isso estava bem mais cheio. Para mim, portanto, sem dúvidas de ficar na Paraíso, com uma garrafa da água, um óculos escuro, um livro e muito protetor solar. Espetáculo!!! Voltamos para o hotel só quando apertou a fome. E dalhe all inclusive . Cerveja e batata frita na beira da piscina!! um sanduíche, um mojito, uma mini pizza, 2 pina colada, 5 cervejas... Só parei na hora que o próximo drink para provar era a cuba libre, pois me lembrei do dia na Fábrica de Arte Cubana e me deu um embrulho no estômago. Como deve ser em todos all-inclusive, de noite rola uma janta e sempre tem uma atração do hotel com uns animadores que conseguiam dar uma agitada nos gringos. Dia 7 - 02/mar/2017 - quinta-feira - Cayo Largo Voltamos à praia paraíso. O vento que tinha no primeiro dia não se observava mais. A cor do mar ficou ainda mais azul e hipinotizante. Conversamos com uns mergulhadores que nos disseram que as condições do mar realmente não estavam as ideais no dia anterior. Mas hoje estava excelente. Ficamos ali vidrados olhando o mar, e preocupados apenas em coordenar um constante revezamento de sol, banho de mar e protetor! A cada banho de mar se podía ver os peixinhos nadando tranquilamente naquele azul quase transparente. Voltamos umas 14h30 para almoçar, e resolvemos curtir o resto da tarde na praia ali da frente do hotel, sem muita expectativa. Mas nos deparamos com outra praia!! Estava com bem menos onda e um azul límpido de encher os olhos. Aí foi só curtir tomando uma cerveja no bar da praia. Fim de tarde ficamos na sacada do nosso bangalo para ver o pôr do sol. Além do pôr do sol vimos um casal de peladão entrando pelo hotel sem roupa... Até aí tudo bem, o mais esquisito foi ver q eles eram nossos vizinhos. E que foram pra sacada ver o pôr do sol também. Pelados. E o romantismo do pôr do sol sensibilizou eles. E eles começaram a se beijar. E beijar. E os beijos já não eram apenas na boca... Aí acho que bateu uma brisa gelada, e eles resolveram entrar... Só love em Cuba Dia 8 - 03/mar/2017 - sexta-feira - Cayo Largo Descobrimos que nossa volta seria apenas às 18h45 (no dia que fechamos o pacote, o horário de volta seria 9h da manhã). Sim, descobrimos só no dia que horas iríamos embora. Já tínhamos lido para não marcar vôo internacional no mesmo dia que um vôo doméstico, aí entendemos o porquê. Mas ótimo então. Ganhamos o dia que tínhamos perdido na chegada!! Aproveitamos para curtir a praia pela manhã. Livro, piscina, jacuzzi, bar e, pela primeira vez, internet (paga e lenda, óbvio) pela tarde. Depois de uma demorada volta (ficamos meia hora no avião esperando a escada chegar para podermos desembarcar ) fomos chegar no hostel que pegamos em Vedado apenas às 23h. Como achávamos que iríamos conseguir aproveitar o fim de tarde e a noite em Vedado, pegamos uma casa bem localizada. Mas no fim ficamos na sacada batendo um papo com uns brasileiros que coincidente estavam hospedados ali e com o dono da casa. Dia 9 - 04/mar/2017 - sábado - Antígua Às 5h da manhã pegamos um táxi que o dono da casa que estávamos reservou por 25 CUC. O cara era um engenheiro que largou a profissão para ser taxista, pois ganhava mais. Fomos batendo um papo tão cabeça que ele furou um sinal vermelho e quase nos matou. ::lol4:: O checkin demorou mais de 1h de fila, portanto, chegue cedo. Nosso destino era Guatemala City (com escala em Panamá City), e de lá pegaríamos um transfer até Antígua. Chegando lá troquei dinheiro no aeroporto, e depois fui descobrir que a conversão que eu peguei era péssima. Porém em Antígua também não tinha taxa de conversão muito melhor. Depois me falaram que devido à lavagem de dinheiro em decorrência do tráfico de drogas na Guatemala, a conversão é muito desfavorável e às vezes até difícil de trocar :o:o . Não sei se é assim em todo lugar da Guatemala, mas em Antígua de fato foi. Ainda na saída do aeroporto negociamos um táxi para Antígua por 25 dólares (preço inicial era 35 e na internet tinha lido que o pessoal pagava 30). O trânsito na Cidade de Guatemala é Bizarro, era sábado e estava tudo parado!! Foram 1h40 para chegar em Antígua. Antígua é uma cidade muito bacana, bem colonial, com várias casinhas uma colada à outra com alguns vulcões de plano de fundo. Por isso está sempre repleta de turistas, muitos deles guatemaltecos. Tem também vários restaurantes bons, mas os preços são um pouco salgados. Fomos direto provar a comida local num lugar chamado La Fonda de la Calle Real (muito bonito mas um pouco caro) e jantamos em um que recomendamos, o Pappys BBQ. Este último além de servir carnes e hamburgueres, tinha também uma cerveja artesanal produzidas por eles que era muito boa, essa janta nos custou 230 Quetzals com alguns chopps e 2 hamburgueres. Ficamos hospedados no "A Place to Stay", um hostel bem avaliado porém um pouco afastado da cidade e cheeeeio de gatos. Portanto se alguém tem alergia, ou mania de limpeza, esse não é o melhor lugar. Para nós foi muito bom, especialmente pelo precinho camarada e os donos muito queridos :P:D.. Eles nos falaram muito sobre a cidade e nos reservaram um tour para subir o vulcão Pacaya no dia seguinte. Antígua é uma cidade de vulcões, muitos viajantes optam por subir um dos 3 vulcões ativos que rodeiam a cidade. O Pacaya, a nossa escolha, é o mais fácil e rápido. Os outros, bem mais altos, exigem que vc acampe no meio do caminho antes de atingir o topo, e como recopensa, vc pode ter a sorte de pegar o vulcão da frente em atividade e tirar belíssimas fotos de noite. Vi algumas fotos de um mexicano tinha tirado no dia anterior, e te garanto, é fantástico!!! :wink: Dia 10 - 05/mar/2017 - domingo - Antígua Tiramos a manhã para caminhar com calma pelas ruas de Antígua. Passamos por feiras de artesanato, pela catedral e diversas das ruas coloniais. Paramos para almoçar no restaurante italiano La Toscana, muito gostoso e nos custou 210 Quetzals para 2 com um vinho. :-P:-P Às 14h saímos rumo ao vulcão Pacaya (o tour tb tem opção às 8h). Por sorte pegamos uma tarde sem nenhuma nuvem, pois do contrário não seria possível avistar o vulcão. Se passou 1h30 dentro da van para chegar no pé do morro que subiríamos para ver o vulcão. Já durante a subida descobri que na verdade não escalaríamos o vulcão, e sim um morro de onde veríamos o Pacaya. Meu ânimo para subir já minguou, pois isso era bem diferente do que eu tinha visto nas fotos da internet, onde o pessoal praticamente podia tocar a lava do vulcão. Eu imaginava um tour de aventura no meio da lava, repleto de perigos a serem vencidos ::tchann::::tchann:: Uma pena que hoje em dia eles se preocupem tanto com a segurança dos turistas, parece que essa aventura ficou no passado. ::lol4::::lol4::::lol4:: . Achei a subida tranquila, mas de qq forma, para os mais sedentários, há a opção de pagar às crianças montadas em seus cavalos para tomar o lugar delas na cela dos equinos. Finalmente no fim da trilha. Lá de cima podíamos ver o vulcão, imponente, mas nada de tão especial para quem já tinha viu algum vulcão na vida. E eu já tinha visto vários! :-|:-| Estava a ponto de ficar desapontado quando um estouro ocorreu ao mesmo tempo que várias pessoas soltaram em uníssono um "óóóóóóóóóó". Olhei para o vulcão e um respeitável jato vermelho de lava saía de sua abertura. :-o:-o:-o O vulcão estava em atividade!!!! Foi incrível ver aquela lava vermelha explodindo de um vulcão negro, em um dia com um céu tão azul!! E assim o cenário nos brindou durante o restante do nosso passeio. Foi surpreendente, não esperávamos ver um vulcão em atividade. Num instante o passeio que estava um pouco chato valeu muuuito a pena! ::cool:::'>::cool:::'>::cool:::'>::cool:::'> Não reduziu minha exitação saber que o vulcão estava em atividade havia alguns dias. E mais, é realmente comum ver essa explosão de lavas por ali. Inclusive alguns turistas melhores informados que nós estavam em Antígua exatamente por isso, admirar a atividade dos belos vulcões da região. Com essa animação, a descida foi bem mais prazerosa. Descemos por um outro caminho com um visual bem mais bonito, e ainda paramos para tirar proveito do calor das pedras vulcânicas do pé do Pacaya para esquentar uns marshmallows . Às 20h15 estávamos de volta em Antígua. A pedida da noite foi uma comida mexicana (que é ótima e barata por lá, nos custou 110 Quetzals com cervejas) e dormir para enfrentar um longo dia de translado no dia seguinte rumo à Lanquin. Dia 11 - 06/mar/2017 - segunda-feira - Trajeto para Lanquin Às 9h da manhã o ônibus escolar dos Simpsons passou para nos buscar no hostel. Foram 150 Quetzals reservado no próprio hostel. É bacana que é possível conseguir essas vans para diversos horários, tudo apenas com um dia de antecedência. Nem se esquente em reservar. A estrada até Lanquin era 95% pavimentada, mas em condições um pouco ruim na maioria do trecho, com muitas curvas e buracos. E o que combina com curvas e buracos? Motoristas malucos, claro!! ::lol4::::lol4::::lol4:: Após 6 horas de viagem, vizualizar um acidente de moto com um motoqueiro voando longe, quase atropelar 2 cachorros, realizar ultrapassagem forçada jogando um carro próximo a um desfiladeiro (umas 2x) e algumas cantadas de pneu, chegamos para almoçar em uma cidade chamada Cobun. Almoço feito e foram mais umas 3h até nosso hostel em Lanquin. Chegada às 17h, aí foi fechar o passeio para Semuc Champey para o dia seguinte e relaxar. Aliás, relaxar era a única opção, pois na cidade não tem nada pra fazer, nem compensava sair do hostel. Por sorte o hostel era muito bacana, ficava no meio da floresta às margens de um rio que a galera usava pra se divertir. De noite era agitadinho, com uma janta maravilhosa por 50 Quetzals e música ao vivo. Uns drinks baratos e uma mesa de sinuca completavam o cenário. A única reclamação foi a presença de umas aranhas no quarto. Mas tudo bem, não vim pra Lanquin ver cimento. Dia 12 - 07/mar/2017 - terça-feira - Lanquin Às 9h da manhã estávamos partindo para a atração mais esperada por mim na Guatemala, e quem sabe da viagem: Semuc Champey. Tínhamos reservado o passeio no hostel mesmo por 185 Quetzels, e foi ali no hostel que passou um pau-de-arara para nos levar no máximo conforto quanto possível para um trajeto de 30 minutos de estrada de chão em pé na carroceria. ::quilpish::::quilpish:: O tour padrão para Semuc era precedido por uma visita a uma caverna e algumas atividades no rio que fica na entrada do parque. Pensei comigo: enrolação para preencher o dia. Graaaande engano!! :o:o Primeira parada: explorar uma caverna. Instrução do guia: Ficar apenas com trajes de banho e não levar absolutamente nada para dentro da caverna. Nós fomos teimosos e levamos a gopro. E assim todos seguiram caminhando até a entrada da caverna apenas de sungas, bermudas e biquinis. Lá mais umas poucas instruções e a informação que entraríamso 500m caverna adentro, sem o mínimo contato com qualquer iluminação natural e que algumas partes precisaríamos nadar em corredores estreitos, pular por entre pedras pontiagudas e escalar paredes rochosas. Equipamento de segurança disponibilizado para a aventura: uma vela! ::ahhhh::::ahhhh:: A partir dos 30m já era impossível enxergar qq coisa que não fosse iluminada pelo pequeno raio de ação da vela em nossas mãos. Os corredores eram de fato estreitos e com paredes rochosas, muitas vezes pontudas. Em alguns pontos uma corredeira de água no nível do pescoço corria lentamente pelos apertados corredores de pedra, e o desafio era nadar sem apagar as velas. A escuridão era total e os obstáculos deixaram todos cheios de adrenalina. O negócio ali exigia superação! Era preciso enfrentar os obstáculos muitas vezes guiados pelo som e pelo instindo. Apesar dos riscos de algum acidente, a exitação estava escancarada nos largos sorrisos de todos (ou talvez da maioria). O único guia para um grupo de umas 15 pessoas olhava com atenção, apesar de agir com naturalidade à medida que alguns dos integrantes apareciam com joelhos e costas com arranhões e sangue ::sos::::sos:: . Eu tirei um filé do dedão que só foi se regenerar no Panamá. Chegamos em um ponto com uma cachoeira dentro da caverna. Mas a admiração da beleza foi sufocada pela adrenalina da experiência. Além disso não posso dizer que era uma linda cachoeira pq simplesmente não enxerguei praticamente nada... Pude sim ouvir e ver a água próxima de mim caindo. Um ponto específico foi o mais tenso. Já no regresso o guia nos levou em um local que tinha um buraco no chão, e fez com que nos apoiássemos com os braços, um a um, até que a cintura ficasse abaixo do nível do chão, e cuidadosamente (para não dar com a boca nas pedras) tínhamos que nos soltar nesse buraco negro e cair sem nos arranhar uns 2m na escuridão total que culminava num rio profundo e com uma leve correnteza. Ali a adrenalina virava apavoro. Eu fui antes e pude ver a Gabi caindo aos gritos, até sua voz ser abafada ao afundar na água. Na volta à superfície a cara de todos era de apavoro ao tentar se localizar naquela caverna escura de água gelada com sua leve correnteza. Era preciso alguns segundos para entender se era o fim da vida ou não. Não era o fim da vida, ao contrário, era se sentir vivo!!! DEMAIS!!! ::hahaha::::hahaha::::hahaha::::hahaha:: Depois da aventura na caverna eu já tinha até esquecido que ainda teríamos o Semuc. Porém antes tinham as atividades no rio! Uma delas era um grande balanço que os mais corajosos podiam se jogar no rio (ou cair de cabeça na areia). No final desta caminhada chega-se a uma bela cachoeira. E como não podia ser diferente, podíamos escalar as pedras da cachoeira e nos atirar no rio a uma altura de mais de 5 ou 6m. Ainda lembro de uma espanhola que estava no grupo olhando chocada todas as atividades e falando alto para si mesma: "puta madre, todo esto es puro peligro, no es diversion!" jajajaja Passado os momentos aventura, hora de relaxar. Cada um pegou uma bóia e descemos o rio vagarosamente no ritmo da correnteza aproveitando a bela paisagem daquele lugar. Algumas crianças também de bóias vendiam cerveja, água e "chocolates" artesanais (uma massa de cacau e açucar). Fizemos o tubbing por uns 20 minutos até chegar ao local do almoço às 13h30. Era uma barraca improvisada onde uma farta comida foi cozinhada e servida ali mesmo. Eu e a Gabi tínhamos levado nosso próprio almoço e portanto não nos deliciamos com eles. Acabou o dia?? Nããão!! Finalmente tinha chego a hora de entrar no parque de Semuc Champey. Pagamos os 50Q para entrar no parque e após uma subida íngrime de 30minutos chegamos no mirante para se derreter com aquela pintura da natureza!! A vista de lá é realmente muito bonita, um belo capricho da natureza. Ficamos apreciando por um tempo e depois descemos para tomar banho e relaxar naquelas piscinas naturais que recém vimos lá de cima. Foi 1h30 ali aproveitando. Tivemos a sorte de encontrar um casal de brasileiros com 2 filhos pequenos viajando pelo mundo de carro (procurem no Facebook por "Novos Olhos"), conversamos com eles e saímos dali alimentando uma vontade de não parar de viajar. Hora de voltar. Foram mais 30 sofridos minutos em pé e apertados no pau-de-arara até chegar no hostel às 17h30. Dica: Tem um passeio em outra caverna com morcegos que sai às 17h, quem fez achou bem bacana. Nós tínhamos pensado em fazer esse também, mas além de perder a hora estávamos exaustos. Restou portanto comer a deliciosa e farta comida do hostel e dormir tranquilo ouvindo aquela chuva que começara a cair com a convicção de esse dia seria o melhor de nossa viagem. E foi!! :D:D:D Dia 13 - 08/mar/2017 - quarta-feira - Trajeto para Flores Reservamos no hostel uma van para Flores, que saiu debaixo de chuva às 8h da manhã. Aliás, que sorte tivemos, chegamos com um chuvisco e saímos com chuva, mas nosso dia em Semuc foi um belo sol! O trajeto até Flores foi no padrão Guatemala. Houve um atropelamento de um peru por nosso motorista que ficou triste e se lamentando por horas por ter provavelmente comprometido o almoço de natal de alguma família guatemalteca. Também houve um estouro do pneu do nosso micro, e após cerca de 1km de trajeto com pneu furado paramos para trocá-lo. Até aí tudo bem. Chato ficou quando o motorista percebeu que o estepe era maior que o pneu estourado. ::ahhhh::::ahhhh:: Bom, se não tem tu, vai tu mesmo.... :lol::lol::lol: Resultado da gambiarra: micro mais alto de um lado e vida que segue. Pé na estrada. Mas não sem antes ter q empurrar o micro para dar a partida no tranco. ::essa:: Após todas essas diversões no trajeto fomos chegar em Flores às 18h30, ou seja, 10h30 para percorrer os pouco menos de 300km de viagem. Com isso não conheceríamos Flores de dia, infelizmente. Fomos até a agência Maya para reservar a ida à Tikal no dia seguinte. Eram vários horários disponíveis, escolhemos sair às 8h por 150Quetzals cada (com guia). Se você quiser ir ver o sol nascer de dentro do parque se prepare para 100 Quetzals extra. Não tínhamos reserva em nenhum hostel. Procuramos por ali mesmo e pegamos um hotel bacaninha por 160Quetzals o casal (metade do valor da internet). Mas esqueci o nome ::putz::::putz:: Caminhamos um pouco pela cidade e paramos para comer a boa comida mexicana de lá com uns gringos que estavam no nosso passeio em Lanquin. Dia 14 - 09/mar/2017 - quinta-feira - Flores/San Ignácio Às 8h saímos com mochilão e tudo para Tikal. Cerca de 10h da manhã chegamos no parque. Pagamos mais 150Quetzals para entrar no parque e caminhamos por 4h ouvindo o nosso guia contando as fantásticas histórias e admirando as incríveis construções tão antigas do povo Maya. Tikal possui diversas construções Maya muito bem conservadas. O parque é enorme e incrustado na selva. Algumas construções estão bem restauradas, mas muitas ainda estão cobertas pela mata. Tikal não tem a beleza de Macchu Picchu (provavelmente pela ausência das montanhas da Amazônia peruana), mas a história e o tamanho de Tikal não deixam nem um pouco a desejar. ::cool:::'>::cool:::'>::cool:::'> Fim do passeio. Tínhamos nos informado por diversas vezes sobre a possibilidade de seguir diretamente para Belize a partir de Tikal. Descobrimos que seria possível ficar num cruzamento chamado de cruzamento Ixlu e dali pegar um transporte público até a fronteira. Foi o que fizemos! O cruzamento não tem muita coisa. Descemos ali e ficamos no meio do nada, na beira da estrada e em frente de alguns dos poucos comércios locais. Não deu tempo nem de ficar apreensivo e em 5 minutos passou uma van que iria até a fronteira. 25 Quetzals por pessoa!!!! Incrivelmente mais barato que os transportes voltados aos turistas que partem de Flores. Jogamos nossas mochilas em cima da van (sem estar amarradas) e entramos na van lotada. Eu fiquei em pé, e com o meu 1,90m fiquei todo arcado. Senti que toda a van parou de conversar para nos observar. Deviam pensar: o que esses 2 malucos vestidos engraçado estavam fazendo nesse transporte de locais?? No começo foi um pouco desconfortável ser o centro das atenções, mas no final eu já estava coordenando a abertura das portas e a entrada e saída de novos passageiros enquanto a Gabi estava ligada no retrovisor para garantir que mandaria o motorista parar no caso da nossa mochila voar da van em um dos diversos buracos na pista. 8)8)8) Em 1h estávamos na fronteira de Guatemala com Belize. Gastamos alguns Quetzals que nos sobraram com comida e o que restou trocamos com um cambista na própria alfândega. Tudo ok na saída da Guatemala. Já na entrada em Belize fomos parados. Nos mandaram entrar em uma salinha e não foram nem um pouco simpáticos. Ficamos uma meia hora esperando sem ninguém dar qualquer informação. Além disso, faziam cara feia quando interrompíamos a conversa aleatória entre eles para perguntar o que estava acontecendo. Por fim uma pessoa que parecia ser o gerente dali nos chamou em outra sala e pediu nossos passaportes. Foi folhando aos poucos e vendo os vistos que tínhamos. Quando viu Cuba ele fez uma cara feia e olhou para nós. Folhou mais algumas páginas e viu o visto do Japão. Aí ele deu um sorriso e perguntou como era o Japão ao mesmo tempo que fechou o passaporte e nos desejou boas vindas à Belize. Pegamos um táxi até a cidade de San Ignácio. O valor tabelado numa parede da alfândega eram absurdos 20USD. Não vimos muita opção e acabamos pegando o táxi mesmo. Sugiro vc pesquisar um pouco. O país é pobre e certamente deve ter opção menos "pega-turista" ao se afastar da alfândega. Chegando em San Ignácio ficamos numa pousada bem razoável. A princípio parecia uma região meio favela, mas depois vimos que era apenas simples, assim como toda a cidade. Estávamos próximos à rua principal de San Ignácio, onde comemos uma bela comida mexicana (de novo!) e bebemos muitas cervejas locais por 70 Dolares belizianos (a conversão é fixa, 2 belizianos equivalem a 1 dólar americano). Para quem não sabe a língua oficial de Belize é o inglês (que eles falam num sotaque horrível), mas muitos falam espanhol por serem de algum dos países vizinhos. San Ignácio é uma cidade com praticamente nenhum atrativo em si, porém é o ponto de partida para vários passeios na região, dentre eles cavernas, tubbing, trekking, e ruínas maias (a ruína caracol é bastante famosa, mas tínhamos nos informado por locais que não valeria a pena ir no nosso caso pois recém tínhamos visitado Tikal). Portanto nosso objetivo era conhecer as cavernas ATM, que pelo que vimos pela internet era o passeio mais interessante da região dentro dos nossos gostos. Reservamos o passeio para a ATM Caves pela companhia Maya (aparentemente a mesma que tínhamos reservado em Flores) e fomos dormir cansados. Dia 15 - 10/mar/2017 - sexta-feira - San Ignacio Ás 7h30 estávamos pegando o micro da agência rumo à ATM caves num trajeto de 1h. O valor foi caríssimos 95USD. Nossa expectativa para esse passeio foi lá pra cima após a inesquecível aventura que tivemos nas cavernas de Lanquin. Mas a ATM era diferente. Não era aventura. Nos fizeram vestir até capacete com lanternas que nos passava uma indesejada sensação de segurança ::lol4::::lol4::::lol4:: !!! A ATM era história, era arqueologia, era beleza, era impressionante! :):):) Foram 4h dentro da caverna, quase 1km caverna adentro sem contato com luz natural (mas melhor iluminado pelas lanternas no capacete do que se fosse com velas). Seguimos o fluxo contrário do rio que vinha de dentro da caverna. O lugar era super bem cuidado pelos guias treinados e credenciados para lidar com uma quantidade impressionante de itens de cerâmica e ossadas maias de mais de mil anos. Todo o passeio foi regado a relatos e histórias das finalidades daquela caverna pelos nossos ancestrais. No final dos 800m se chega no que deveria ser o local de cultos dos maias, com ossadas super conservadas e um cenário recompensador. O passeio é muito menos aventura de Indiana Jones e muito mais investigação da Discovery Channel (canal que inclusive tem reportagens no local). Fim do passeio, voltamos para um banho e um almoço preparado pela agência. Aí lá pelas 15h foi regressar batendo papo com os simpáticos guias. Dica: É possível ficar na estrada e pegar um ônibus público para Belize City e ir direto para as uma das famosas ilhas de Belize. O último barco (também chamado de Water Taxi) saia perto das 18h de Belize City. Nós optamos por voltar à San Ignácio. Já estávamos pulando demais de cidade em cidade e apesar de San Ignácio não ter muitos atrativos, gostamos bastante do clima hippie da rua principal com comida boa e barata ao som de reggae e atendentes rasta. Até comemos um delicioso dog de rua por 2,5 Belizenhos ::xiu:: . Dia 16 - 11/mar/2017 - sábado - Caye Caulker Dia de levantar e ir para Caye Caulker. Para isso tínhamos 2 opções: Transporte para turistas por 50USD ou busão público por 9Belizenhos (4,5USD), tudo por pessoa. Obviamente às 8h40 pegamos o pinga-pinga na rodoviária de San Ignácio. Ônibus velho, mas uma experiência legal pois erámos praticamente os únicos gringos num ônibus lotado de locais. A viagem foi super tranquila tirando uma curva que caiu uma baita mochila na minha cabeça ::essa:: . Chegando no ponto final tivemos que tomar um táxi por 10B até o terminal do water taxi (como é chamado o barco até as ilhas). Meio dia saiu nosso barco e às 13h já estávamos no nosso hotel em Caye Caulker. Tiramos o dia para caminhar pela ilha, fechar os passeios e relaxar tomando uma boa cerveja. Afinal nossas férias estavam bem corridas ultimamente. Caye Caulker, apesar de ser uma ilha, não tinha uma praia onde a galera tomava banho. Tinham sim muitos bares e restaurentes. As princiais atraçãos não eram exatamente ali dentro da ilha, mas sim logo a frente, no mar!! Ou melhor, debaixo dele!!! Belize é um paraíso submarino. A água tem uma cor incrível os corais que se encontram ali tornam Belize um dos melhores lugares do mundo para o mergulho e/ou snorkeling. Deixamos para fechar o mergulho na hora. Resultado: a melhor escola (Belize Diving Center) estava com a agenda cheia para a ida ao Blue Hole. Recebemos indicação de que a Frenching também faria esse mergulho, que era bem longe da costa e somente as melhores escolas faziam. Por sorte conseguimos uma vaga lá na Frenching no dia seguinte e por um preço mais baixo (270USD por pessoa para 3 mergulhos com todo equipamento incluso). Fechamos tb o tour mais famoso de snorkeling que duraria o dia inteiro e custaria 50USD por pessoa. Não fizemos, mas havia também opções de snorkeling noturno, mergulho com tartarugas, com peixe-boi, etc... Ficamos com esses dois, que estava de bom tamanho. Aproveitamos para lavar roupas na ilha, mas não foi boa ideia. As roupas não ficaram limpas, apenas menos sujas ::putz::::grr:: . Mas tudo bem, já estávamos no clima mochileiro hippie mesmo ::lol3::::lol3:: . Outra dica: Não perca nenhum pôr do sol na ilha. Todos são inesquecíveis. Dia 17 - 12/mar/2017 - domingo - Caye Caulker Hoje iríamos para um dos eventos mais esperados da viagem: o mergulho em Belize. Ou mais especificamente mergulho no Blue Hole!!!! ::tchann::::tchann:: Às 5h30 já estávamos na operadora Frenching para um rápido café da manhã. Junta todos os equipamentos e bora seguir de speed boat durante 2h saculejando até chegar no primeiro mergulho do dia: Blue Hole!!! ::love::::love::::love:: O Blue Hole é um círculo perfeito formado por rochas e corais. Dentro deste círculo um buraco no mar com mais de 120m de profundidade e um azul marinho escuro. Por fora era raso e um reluzente azul clarinho do mar de belize. De barco não foi possível ver tão perfeitamente essa escultura da natureza. Mas pouco importa, nós iríamos ver por debaixo d`água. ::otemo::::otemo:: Entramos todos, eu fui no grupo de quem tinha certificação avançado e a Gabi no grupo da certificação Open Water. Enquanto a Gabi foi até 24m de profundidade eu passei dos 40m :wink: . Lá embaixo a pouca vida marinha não era um problema, servia para manter nossas atenções para uma incrível formação rochosa que lembra uma caverna submersa. Pudemos ziguezaguear pelas enormes estalactites como se fôssemos mergulhadores da national geographic, cenário que ficou completo com o calmo desfile de um reef shark logo abaixo de nós. Realizado este sonho, paramos em uma pequena ilha, muito bonita por sinal, para almoçar, descansar e observar pássaros. Na sequencia partimos para os outros 2 mergulhos, ambos com visibilidade na casa dos 30m. Ao contrário do primeiro, esses com muita vida marinha e com certeza um dos melhores mergulhos que já fiz (só fica dfícil bater Fernando de Noronha), com direito a um tubarão como companheiro de mergulho, arraias, tartaruga e uma infinidade de belos peixes. O regresso foi no final do dia, onde o barco parou num local estratégico para confraternizarmos tomando ponche e comendo algumas comidinhas oferecida pelos guias figuras. Me relaxa só de lembrar daquele momento. Todos cansados no meio do imenso mar azul, com o sal no corpo saboreando as frescas memórias de um mergulho no paraíso. De noite, para relaxar, tomamos uma cerveja à beira do mar assistindo o nascer de uma enorme lua cheia, de cinema! ::love::::love:: Dica: Se vc quiser comer barato, tem uma barraca de rua com comida mexicana próxima à quadra de esportes onde eu e a Gabi comemos muito bem por 12B para os dois. Dia 18 - 13/mar/2017 - segunda-feira - Caye Caulker Novamente fomos para o mar!! Hoje outro passeio que prometia, passaríamos o dia fazendo snorkeling. Na minha opinião é um passeio obrigatório para quem vai para as ilhas de Belize. Saída às 9h30 no renomado Caveman, valor: 65USD por pessoa com almoço. O passeio foi muito completo. Paramos em alguns pontos de snorkeling com corais e uma vida marinha abundante e belíssima (moréias, barracudas, estrelas do mar, garoupa, etc, etc, etc). Destaque para um ponto onde o guia alimenta tubarões lixa (aquele com cara de bobo e inofensivo). Nesta hora você fica dentro da água e os tubarões passam por vc numa boa para se alimentar no barco. Outro ponto que gostei era um ponto que o chão parecia um gramado, e podemos ver enormes arraias e tartarugas. Paramos também para alimentar pelicanos com o barco em movimento e por fim procuramos os famosos peixe-boi que habitam os mares de lá. Passeio completo e imperdível!!! ::otemo::::otemo::::otemo:: Caye Caulker tem mais algumas atrações. Além de outros passeios que eu já mencionei, também tem umas festinhas que parecem serem boas (não fomos pois preferimos aproveitar o dia). Mas nosso tempo ali tinha se esgotado, assim como a semana que ficamos em Belize. Curtimos o país. Pouca gente vai pra lá, mas acredito que vale muito para um mochilão. É um país com altos índices de criminalidade, embora não nos sentimos inseguros em nenhum momento nos locais que estivemos. Sempre tomando as devidas precauções, claro! :wink::wink::-P Dia 19 - 14/mar/2017 - terça-feira - Cidade do Panamá Nosso vôo para o Panamá era às 14h20. Pegamos o water Taxi de manhã e do terminal de chegada um táxi para o aeroporto. Chegamos com bastante antecedência e ficamos lá morgando, pois o aeroporto de Belize City é super pequeno e não tem nada para fazer. Os seus arredores tampouco era opção para qualquer coisa. Chegamos no Panamá com o pé esquerdo. Tomamos um táxi com o preço combinado de 25 dólares e chegando no hotel o cara quis cobrar 35 dólares. Fiquei indignado e ficamos discutindo até que no fim acabei pagando 30 dólares, que era o valor que eu tinha lido no próprio site do aeroporto como sendo o justo. Ficamos hospedados no bairro Marbella, que é onde ficam os hotéis mais novos e os prédios bonitos. É perto de alguns shoppings e daqueles prédios enormes que são cartão postal da cidade. Os mochileiros normalmente ficam em Casco Viejo, acho que seria outra excelente opção, mais em conta, principamente. Esta noite foi só caminhar para admirar a cidade, que foi a de melhor estrutura que visitamos, e escolher um lugar para comer e descansar para acordar cedo no dia seguinte. Dia 20 - 15/mar/2017 - quarta-feira - San Blás Acordamos 4h30 da manhã, pois às 5h a agência Cruise estava nos esperando para nos levar à San Blás (outro lugar que minha expectativa estava nas alturas). O trajeto até o porto de onde saem os barcos para San Blás é longo, e para completar, essas agências demoram um monte recolhendo os passageiros pela cidade e dps ainda param num supermercado muito bom para comprar os suprimentos para levar à ilha. Saímos às 5h e chegamos pouco antes das 10h no porto. E considere isso rápido, pois no caminho fomos parados pela polícia por estar em excesso de velocidade. ::toma::::toma:: San Blás é um arquipélago de minúsculas ilhas estilo desenho animado, inacreditavel mesmo. Muitas delas são apenas um pedaço de areia branquinha rodeado de um belo mar azul turqueza. Dentro da ilha somente alguns coqueiros e uma cabana rústica. Ir para San Blás é praticar o desapego. É se conectar com a natureza, esquecer que vc tem problemas. Lá não tem energia elétrica, não tem água encanada, não tem sinal de celular. Apenas você e aquela maravilha. Só por isso eu já tinha me apaixonado antecipadamente. Os tours para lá podem ser de 1 dia (o que definitivamente não vale a pena, pois o trajeto é muito longo) ou vc escolhe quando chega e quando sai. Os carros vão e voltam para a cidade do Panamá todos os dias, de maneira que vc pode ir e voltar quando quiser. Nós optamos por ficar 4 dias e 3 noites por lá. Bom, voltando ao relato, chegamos no "porto" um pouco antes das 10h e lá vários barquinhos de madeira chegavam trazendo turistas das ilhas e buscando aqueles recém chegados. Cada barco partiria para uma ilha diferente. Em San Blás cada ilha é administrada por uma família de índios que moram nas ilhas, eram eles que faziam tudo na ilha, inclusive os translados para a sua ilha. Optamos pela ilha Chichimé que contarei detalhes depois. Já no trajeto o nosso coração estava até acelerado, tamanha expectativa de conhecer o que prometia ser o paraíso. Chegamos lá atentos à cada detalhe e a primeira sensação foi: decepção!!! Puta merda, sério que é isso?? Decepção po!? ::ahhhh::::ahhhh::::ahhhh:: Mas porque isso?? Explico. A nossa expectativa (principalmente a minha) era elevada demais. O lugar é de fato lindo, o mar é um de um azul incrível, a ilha tem areia branquinha, os coqueiros também estavam lá. Mas não pensamos que é uma ilha normal, que as folhas caem no chão e sujam a areia. Que o vento deixa o mar crespo. Que poderia e estava meio nublado. E o pior, era habitada por seres humanos!! No caso índios com um certo descaso com a manutenção das ilhas. Eram pilhas de lixos no meio da ilha, latinhas pelo chão e coisas do tipo. :cry::cry::cry: Mas de qualquer forma eu reafirmo, essa foi apenas a primeira impressão. Ao longo da nossa estadia fomos alinhando nossas expectativas e é inegável que o lugar é realmente mágico. Vocês verão a beleza nas fotos abaixo. Mas fica o aviso: é uma ilha do planeta terra, habitada por terráqueos, com todos os seus defeitos (e no caso o descaso com o lixo é um defeito bem grande). Nós apenas não tínhamos nos preparado psicologicamente para isso... Dia 21 - 16/mar/2017 - quinta-feira - San Blás A ilha não tem energia elétrica nas cabanas. Portanto tínhamos dormido não muito depois de ficar escuro e acordado junto com os primeiros raios de sol. A primeira atividade do dia era assistir o belo nascer do sol de pijama na areia do quintal. Um luxo impagável! As refeições estavam todas inclusas. Em todos os dias tínhamos um peixe frito com arroz e salada no almoço e janta (ou algo parecido com isso). Para o café da manhã uma fruta e uma panqueca. Dica: Para a noite leve lanternas, não tem luz no quarto nem nos banheiros. Uma bateria extra para o celular, camera e afins tb é bem vinda. A comida servida na ilha para mim não seria suficiente embora fosse o suficiente para a Gabi. Era até gostosa, mas pouca quantidade para mim (com meus 90kg e 1,90m). Levamos umas bolachas, ruffles, muffins etc etc etc... Fizemos a festa com isso entre os horários das refeições. Vale acalmá-los dizendo que em Chichimé vendiam cerveja por 1,50USD. Não achei tão caro dado onde estávamos, mas as pessoas levaram vinho, cerveja e outras bebidas e deixaram no freezer dos índios, o único lugar que tinha energia elétrica. Nos arrependemos de não ter levado um vinho para o pôr-do-sol. :roll::roll: Todo dia dávamos pelo menos 2 voltas à ilha caminhando (o que não levava mais de 15 minutos cada, caminhando vagarosamente). Sentávamos na areia para jogar conversa fora, líamos nossos livros. Com um pedaço de papel, uma caneta e bastante tempo rabiscamos alguns planos para o futuro. ::love::::love:: O sossego era total, até demais. Tinha passado cerca de 24h na ilha e começou a me bater um tédio. Uma agonia. Eu sou uma pessoa muito agitada, sofro com um pensamento muito acelerado. E por mais que estivesse em um lugar lindo, relaxando, meus pensamentos não pararam, e constantemente estavam vindo me atormentar. Comecei a pensar porque ficaríamos tanto tempo ali. Já tinhamos em 24 horas explorado tudo que tinha pra fazer e mais um pouco. Já tinha conhecido o lugar, precisava dar continuidade às férias, andar para outro lugar, conhecer mais coisas. E mais, não tinha sequer ligado meu celular. Como estaria o mundo??? Alguma notícia importante que eu estaria perdendo?? Quem seria o presidente do Brasil naquelas horas??? Ou pior que isso, e se ocorreu alguma tragédia??? Um acidente na família, sei lá... como iriam me encontrar ali?? Minha cabeça estava me dominando e me gerando uma paranóia... Estava falando com a Gabi e questionando se não era o caso de voltar mais cedo, seria só pedir para os índios nos colocarem no próximo barco para a costa. Eu já tinha pensado em tudo, na Cidade do Panamá iríamos conhecer coisas novas, novos lugares. Não iríamos ficar isolados e tal. Neste momento a Gabi, muito mais calma que eu, e com a paciência que lhe é peculiar, me trouxe de volta. Me mostrou que eu estava me entregando para uns pensamentos criados pelo meu subconsciente. Me trouxe de volta e até ficou um pouco brava por eu não conseguir relaxar estando num lugar que sonhamos tanto tempo em chegar. Hoje agradeço a ela ::kiss:: , pois aos poucos consegui relaxar e desistir de voltar mais cedo. Aproveitar minuto à minuto, sem pressa. No final eu estava tão relaxado que fiquei triste que teria que sair dali e encarar de novo aquele excesso de informação do dia-a-dia. É meus caros, Chichime além de linda serviu como uma terapia para mim. Pude perceber como muitos de nós sofremos com a Síndrome do Pensamento Acelerado. E curiosamente nesses dias eu estava lendo o livro "Ansiedade" do Augusto Cury, nada podia se encaixar melhor nesse momento. Aprendizado no livro e na prática. Às 15h fomos fazer um passeio por algumas ilhas próximas, uma "cortesia" sempre oferecida pelos nossos anfitriões. A principal ilha que visitamos foi a Isla Perro. Também muito bonita, e com um snorkel bacaninha. Paramos também num banco de areia com algumas estrelas do mar além de passar de barco por perto das mais diversas ilhas. Algumas com 100m2 somente de areia e uma única cabana. Outras ilhas possuiam 2 cabanas e meia dúzia de coqueiros, e por aí vai, ilha para todos os gostos. Na volta conhecemos um simpático casal de italianos que estavam viajando o mundo em um veleiro por 3 anos. Inspirador. Era o exemplo perfeito para se refletir enquanto se está em uma ilha deserta. :):):wink: Durante a noite ventava bastante. Dormíamos umas 12h por noite, mas o vento me acordava bastante. Nossa barraca tinha paredes de bambu e teto de palha. Isso fazia com que o vento passasse por entre as frestas. O chão da cabana era de areia. Nessa noite a Gabi se deparou com um simpático caranguejo passeando pela barraca. Tudo tranquilo, caranguejo não sobe cama, voltemos à dormir... O banheiro era muito longe para mim (uns 50m de distância), o que me dava preguiça de ir fazer xixi de noite. Era mais fácil simplesmente abrir a porta da barraca, dar 3 passos e fazer um xixi ali do lado na areia. A ilha era minha mesmo!! :mrgreen::mrgreen: Dia 22 - 17/mar/2017 - sexta-feira - San Blás Foi o melhor dia na ilha. O dia estava totalmente sem nuvens e com pouco vento. Eu e a Gabi fomos para o lado da ilha que não ventava e ficamos lá curtindo a sensação de sermos as únicas pessoas no mundo. Admirando os coqueiros e o mar de uma cor grosseiramente bonita. Nas horas vagas líamos umas páginas do livro e fazíamos snorkel. Finalmente chegamos no status de quase meditação. Relaxados, pensando em nada, desacelerados total. Hora de voltar e comprar 2 cervejas!! A ilha ficou ainda mais bonita para nós. Não precisávamos de mais nada. Nem mesmo o terceiro dia tomando banho com água salobra saindo de um cano na parede nos incomodava. O fato de ter q encher um balde toda vez que se ia ao banheiro para usar como descarga era, na verdade, muito divertido. E a presença de alguém "estranho" na ilha até nos causava ciúmes: Quem está vindo invadir a nossa ilha, porra?? :evil::evil: À noite sentávamos na frente da nossa cabana, que ficava sob a areia a 10m do mar. Ali ficávamos contando estrelas, enquanto eu ensinava a Gabi sobre as constelações que eu conhecia (algumas inventei na hora). E íamos dormir somente depois de ver uma estrela cadente. ::love::::love::::love:: Realmente nem conseguia acreditar como que eu queria ir embora lá no começo. Alias, era eu lá começo, ou esse agora sou eu??? Não sei, mas o fato é que tínhamos mudado em 3 dias. Infelizmente as coisas nem sempre são como gostaríamos. Quando quis ir embora tinha alguns dias pela frente. Agora que não queria sair, chegou a hora... Dormimos e na manhã seguinte teríamos que partir. Dia 23 - 18/mar/2017 - sábado - San Blás/Cidade do Panamá Mais um dia que o primeiro raiar do sol era nosso despertador e o primeiro compromisso era assistir o nascer do sol da nossa varanda, de pijama. 8)8) Tomamos o último café da manhã e 7h45 partimos para 1h de barco até chegar novamente ao continente. Meio dia estávamos fazendo check-in no Hard Rock Hotel, um dos melhores hotéis da cidade do Panamá. Certamente uma atração a parte na cidade para um amante do rock como eu!! Primeira coisa a se fazer num 5 estrelas dps de San Blas?? Um belo de um banho de meia hora, claro!!!! ::lol3::::lol3::::lol3:: O Hard Rock fica anexo ao Shopping Multicentro. Almoçamos ali e pegamos um uber até o Shopping Albrook. Aliás, uber foi nosso transporte para todos os deslocamentos mais distantes. Era tão barato que não compensava tanto pegar o metro e tínhamso desistido dos caros e desonestos táxis. Não somos muito de shopping, mas como praticamente 100% dos brasileiros relatavam os ótimos preços de lá, resolvemos conhecer o Albrook. O shopping é enorme, com diversas marcas famosas. Mas praticamente não compramos nada nem achamos grandes coisa. TIpo, parece um shopping, sabe? :lol::lol::lol: A Gabi comprou um iphone 7 (lançamento na época) com praticamente o mesmo valor dos EUA (o celular dela tinha morrido em San Blas). De noite caminhamos um pouco pela belíssima orla na avenida Cinta Costanera. E voltamos para aproveitar os bares e boates do hotel (que tem entrada free para os hópedes) ::otemo::::otemo::::otemo:: . O hotel é realmente fantástico. E não foi tão absurdamente caro para um hotel desse padrão. Mas é engraçada a sensação de ter um pouco de luxo após passar tantos momentos super agradáveis em lugares tão simples. Viajar é sempre um autoconhecimento, uma lição de vida, e estar relaxando no conforto do Hard Rock tomando drinks caros no chic bar do 62o andar, no meio daquela gente tão "refinada" nos passou uma sensação de vazio. Tipo, era bom mas era ruim, sabe? Mas, como sempre acontece em mochilões, sentimos que estávamos evoluídos. Éramos capazes de observar a vida de diferentes ângulos, e saber aproveitar o que cada um deles tem para oferecer. Estávamos muito felizes ali, assim como o fomos em todos os momentos da viagem! Dia 23 - 19/mar/2017 - domingo - Cidade do Panamá O dia era de perambular. A grande pedida é alugar uma bike e fazer tudo pedalando, do nosso bairro até a Calzada de Amador passando por Casco Viejo. Mas como era domingo e não nos planejamos, não conseguimos alugar a bike. ::toma::::toma:: Acabamos pegando um uber direto até Casco Viejo. Domingo era praticamente tudo fechado! A Gabi comprou um chapáuzinho panamenho (que descobrimos que é, na realidade, equatoriano). Ficamos umas 2h no museu do Canal Interoceanico do Panamá. Museu esse que conta toda a história da construção do canal e as tretas com os EUA (sempre os EUA... :roll: ). Eu particularmente gostei muito do museu, bem completo e com muita história do país: política, economia, aspectos sociais, etc... Se vc gostar e tiver paciência para ficar lendo como eu, vale a pena! :wink: Em pouco tempo percorremos todo Casco Viejo e terminamos no Mercado Municipal para almoçar uma comida meia boca e tomar umas (ou várias) cervejas por 1 dólar cada. :P:P Saímos caminhando para encontrar uma internet e chamar um uber. Achamos wifii no belo bar La Rana Dorada que vendia um delicioso chopp artesanal. Tomamos mais umas e pedimos o uber. Como nosso passeio de bike tinha minguado, pedimos para o uber dar uma volta pela Calzada Almador antes de ir embora. Essa Avenida é uma tripa cercada pelo mar dos dois lados e estremamente agradável para caminhar ou andar de bike, ou até mesmo tomar uma cerveja. Infelizmente só conseguimos passar de carro, e não pudemos desfrutar um pouco dessa bonita região. Só para constar, andamos para burro de uber, o cara foi praticamente um guia, e o valor final foi 10USD. Nessa noite estava rolando em um dos bares do Hotel um baita cover de The Doors e Led Zeppelin. Fui à loucura. ::dãã2::ãã2::'>::dãã2::ãã2::'> Dia 25 - 20/mar/2017 - segunda-feira - Cidade do Panamá Era nosso último dia de férias :cry::cry: . Chegamos no canal do Panamá às 9h, horário de abertura. Fomos direto ver a passagem de um enorme navio. Um espetáculo para um engenheiro como eu. Realmente vale a pena conhecer o canal, especialmente depois do museu em Casco Viejo e entender que a economia do país é basicamente este canal. Dica: O site do canal mostra quais os horários de travessia dos barcos. Confira antes da sua visita, pois o mirante Miraflores (o canal) não é interessante se você não conseguir ver a travessia de um barco. Para você ter uma ideia, às 10h40 já estávamos de volta ao hotel. Antes de fazer o check-out ainda fomos no Shopping Multicentro almoçar e fazer umas compras. Ali comprei umas camisas Dudalina com 70% de desconto (tipo 30USD cada). Calvin Klein e Tommy tb tinham preços melhores que o Albrook. Aproveitei para dar uma leve renovada no guarda roupa. Chegou a hora de se despedir da América Central, tomar um uber ao aeroporto e voltar à realidade. Posso dizer que a América Central foi incrível. Lugares fantásticos. Povo simples e simpático. Um dos meus maiores receios era a insegurança. Mas realmente nos sentimos seguros em todos os locais que fomos, claro que sempre tomando as devidas precauções. Foi um lugar que nos ensinou a aproveitar ainda mais as belezas das coisas simples, a reduzir o ritmo do dia-a-dia. Esperamos voltar.
  9. Olá pessoal, esse é o meu 7º mochilão e é o primeiro que vou escrever o relato para contribuir com o site. Dessa vez vou fazê-lo porque quando fiz a pesquisa para esses países não encontrei muitos relatos, e os que tinham estavam bem velhinhos. O relato que mais me ajudou foi o do Soriento que por mim poderia ser escritor, porque escreve muito bem, quando eu o li parecia que estava viajando junto com ele. Vou tentar ser bem objetiva e escrever bem, é o mínimo né! Em primeiro lugar, se você está com dúvidas se vai ou não a estes países, eu te digo, desencana e vai, porque vale muito a pena, são países lindos, com uma natureza exótica, com um povo ímpar, mas você vai me dizer, ahh são uns dos países mais perigosos do mundo! E eu te digo, sim realmente são, São Pedro Sula foi considerada pela ONU em 2015 a cidade mais violenta do mundo depois dos países do Oriente Médio que estão em guerra, mas ainda assim você foi para lá? Sim, porque felizmente no mundo ainda há mais pessoas boas que más, e o Brasil meu amado país é uma escola que nos ensina a fugir de problemas. Ah e tem a questão do status, é claro que é mais chique você contar aos seus amigos que foi a Europa ou ao Estados Unidos do que a Guatemala, Honduras, Belize ou El Salvador, mas quando eles virem as suas fotos do Semuc Champey ou do vulcão Acatenango na Guatemala, ou quando você descrever a eles como foi sua experiência de surfar em El Tunco em El Salvador, acredito que eles vão querer ir!! Dicas: Levei o cartão travel Money, mesmo sendo muito mais caro e com tantas taxas, ainda assim prefiro, porque se eu tiver algum contratempo é só ficar esperando o novo cartão chegar; Tem bancos por todos os lados para saques; Nesses países eles não fazem viagens noturnas, isso é ruim porque se perde o dia trocando de cidades; Não há ônibus de viagem como aqui no Brasil, as viagens são feitas em shuttle que são aquelas vans tipo besta; Melhor Hostel da viagem: Casa Verde em Santa Ana em El Salvador; Leia as recomendações do Consulado Brasileiro sobre esses quatros países; Você realmente vai precisar da carteira internacional da febre amarela e se tiver coragem tome todas as vacinas que puder é bom para prevenção, tenho até vacina de febre tifoide, só me falta a antirrábica por estar em falta, tá vai sou a louca das vacinas; O café da manhã mais comum é ovos mexido com purê de feijão; As fotos da viagem estão no meu Instagram nandadiasfer. Tudo começou dia 02/11/2017 .... Brasil / Guatemala Saímos de Guarulhos em São Paulo as 6h35 num voo pela Copa Airlines (R$ 2.590,52) com escala de uma hora na Cidade do Panamá e seguimos para a Cidade da Guatemala onde chegamos as 13h horário local (o fuso horário é de 4 horas com o Brasil, por estarmos no horário de verão). Quando descemos no aeroporto na Cidade da Guatemala, fomos para a imigração, a oficial da imigração me perguntou se era a primeira vez na Guatemala e disse que sim, aí ela me pediu para ir até uma sala conversar com outro oficial, ele me fez perguntas básicas como: quanto dinheiro você trouxe, cadê seus cartões de crédito, onde você trabalha e você foi ao México em março desse ano? sim! e depois me pediu para voltar no guichê anterior e seguir viagem. Fomos direto procurar um transporte para Antígua, e já na saída da imigração como de praxe em quase todos os aeroportos tem ônibus, táxis, transfer para os principais pontos das cidades e escolhemos a opção de dividir um táxi para Antígua por U$13 dólares cada. Assim chegamos em Antígua as 15 horas. Nos hospedamos no BigFoot Hostel Antígua na Avenida 6ª Sur a uma quadra da praça principal, o quarto compartilhado custa $75 Quetzales. O Hostel está em Antígua e na Nicarágua, o dono é brasileiro e super gente boa. A partir de quinta-feira tem festas temáticas, não tem café da manhã incluso mas tem um bar restaurante que tem uma ótima salada por $35 Quetzales, as camas são confortáveis que dão aquela vontade de dormir até mais tarde. O banheiro fica fora do quarto próximo a sala de TV. Os staffs são excelentes, pegamos as recomendações dos relatos que lemos aqui e não nos arrependemos. Antígua na Guatemala Nesse dia acordamos tranquilamente sem pressa, até porque estávamos cansados da viagem no dia anterior e fomos tomar café na “padaria” El Sol Café Boutique $50 Quetzales uma caneca de leite com café e uma baguete de queijo, alface e tomate com um molhinho gostoso, apesar de achar um pouco caro, estava tão bom que voltamos nos outros dias. Um adendo sobre Antígua, é uma cidade cara em comparação com outras cidades da Guatemala, com arquitetura colonial e patrimônio da Unesco, está a uma hora da Cidade de Guatemala, é tipo o point da galera bem de vida da redondeza e de muitos turistas. Nesse dia fomos caminhar pela cidade e subimos o Cerro de La Cruz que é um lindo mirante da cidade e uma boa vista do vulcão Fuego, é bem tranquila a subida. Fomos ao arco Santa Catalina, e não tenho a foto do arco porque estava em reforma, cheio de gente e não sou encanada com foto de ponto turístico. Também pesquisamos o preço para fazer o tour do vulcão Acatenango para passar a noite olhando para o Vulcão Fuego em erupção (lindoooo). Encontramos a agência Mayan Kingdom (6ª. Avenida Sur Noº 4 – www.mayankingdomtravel.com) com a Juliana Cecíl (que fala em espanhol e inglês) que foi muito gentil e prestativa, disposta a sanar todas as dúvidas, até as menos pertinentes, isso porque estávamos com medo pela falta de preparo físico, o que de fato é sim muito importante, não precisa ser um alpinista mas tem que ter um bom condicionamento. A subida é muito íngreme e leva aproximadamente 6 horas, hoje já não é mais necessário levar parte do equipamento das barracas porque elas já ficam instaladas no topo, subi somente com a mochila de ataque com algumas comidinhas (cookies, chocolate, snackers, mais os lanches que a agência fornece e dois litros de água, que parte é para beber e parte para fazer o café e o miojo), também é necessário levar uma troca de roupa porque na subida pode chover, eu não levei e graças a Deus não choveu, ficou só numa garoa que a minha impermeável deu conta, deve-se levar também papel higiênico e lanterna. O preço do tour praticamente é tabelado em $350 Quetzales e a entrada do parque é a parte $50 Quetzales. O vulcão Acatenango está a uma hora de Antígua. Eu tive muita dificuldade na subida e para não desistir, optei por subir a cavalo por mais $250 Quetzales, sinceramente foi triste porque não tinha me preparado fisicamente e chego a beira do sedentarismo. Chegando no campo base onde fica as barracas e é o mirante para o Vulcão Fuego, assim que anoitece um pouco, já começa o show da natureza, logo quando chegamos achamos que não veríamos nada porque além de chover granizo estava muito nublado, mas assim que a noite foi entrando as chuvas e as nuvens foram passando, foi possível ver os povoados em volta com as luzes da cidade e o vulcão cada vez mais em erupção, “eita” coisa mais linda que já vi na vida até agora e o barulho que ele fazia como de trovão, teve momento que a terra até deu uma tremidinha. Foi muito esforço para chegar até lá, mas vale muito a pena!! Por volta das três horas da manhã o guia leva aqueles que querem ir até o pico que chega a +ou- 4.500 de altitude para ver o nascer do sol, eu não fui, mas quem foi ficou maravilhado. As sete horas da manhã iniciamos a descida, que é tão árdua quanto a subida pois se força mais os joelhos. Terminamos a descida por volta das onze horas e ficamos esperando a van nos buscar para voltar para Antígua. Antígua – San Pedro La Laguna Saímos de Antígua por volta das nove horas da manhã e chegamos em San Pedro La Laguna por volta das treze horas, contratamos no hostel um shuttle por $80 Quetzales. San Pedro é um dos povoados ao redor do Lago Atitlán, é bem pequeno e tranquilo, vale a visita. O lugar é lindo, e dá acesso aos demais povoados que você pode ir usando as lanchas que os habitantes usam como meio de transporte. Você pode subir o Vulcão de San Pedro que é muito bonito. Nos hospedamos no hostel Zoola a $50 Quetzales, não tem café da manhã incluso (como todos da trip) mas oferecem café, leite, chá. O wi-fi pega bem em todos os lugares, os staffs são ótimos, o banheiro fica fora do quarto, as camas são ótimas e ficamos num quarto com duas camas. Têm piscina, bar e restaurante (ótima salada), com uma área de descanso bem legal. Recomendo! No dia em que chegamos não fizemos nada, só caminhamos pela cidade. No dia seguinte fomos passear no povoado de São Marcos que dizem que tem a “vibe zen”, e sim, tem mesmo e até demais! Pela ida e volta em barco de San Pedro a San Marcos pagamos $20 Quetzales. Pagamos $15 Quetzales pela entrada no parque Tzankujil onde tem o trampolim para se jogar no lago, eu não fui, mas o meu amigo foi e gostou muito, eu fiquei só olhando e filmando. A trilha é bem leve e bonita até o trampolim. Há um banheiro mais acima para se trocar. Em San Pedro há um vulcão, nós não subimos porque ainda estávamos muito doloridos do Acatenango. San Pedro La Laguna – Semuc Champey Contratamos um shuttle numa agência na rua principal de San Pedro que não lembro o nome e fez para nós por $185 Quetzales cada, o barco saindo de San Pedro até Panajachel e um mini bus saindo de Panajachel até Lanquim. Panajachel é o maior povoado ao redor do Lago Atitlán. A viagem durou o dia todo e por mais que era um micro-ônibus, foi super desconfortável. Saímos de San Pedro as sete horas da manhã e chegamos no Hostel El Portal as nove da noite, muito tempo de viagem. Lanquim é o povoado mais perto do parque Semuc Champey, está a quarenta minutos de distância. Quando chegamos em Lanquim havia umas camionetes 4x4 para nos levar de graça aos hotéis mais longes. Como tínhamos indicação dos relatos do El Portal é para lá que nós fomos e não nos arrependemos. O El Portal está na porta de entrada do parque, praticamente se mistura com o parque, lindo demais! Semuc Champey elém de ser o nome do parque também é o vilarejo que está a quarenta minutos de Lanquim, aí depende, se você tiver interesse em conhecer restaurantes, procurar um agito para as suas noites, não será bom escolher o El Portal por estar longe de Lanquim, mas se você que um lugar lindo e quer relaxar o El Portal é a melhor escolha. Eles não têm banho com água quente, mas com o calor que se faz não é muito necessário, eles também não têm wi-fi, isso porque não tem sinal, a energia acaba por volta das onze horas da noite, ainda assim foi a melhor escolha que fizemos. Não tem café da manhã, mas tem um bar restaurante com um cardápio muito bom a preço médio. Os staffs são excelentes e muito prestativos. Contratamos o tour do parque e o shuttle para Flores com eles. O que mais me chamou a atenção foi que a cabana compartilhada que fiquei estava impecavelmente limpa, não tinha uma teia de aranha, não tinha uma formiga, não tinha um inseto, nada, e olha que estávamos no meio da mata. Quando escolhi ficar no El Portal não imaginava que ele estava tão longe de Lanquim, então como cheguei muito tarde, não saquei dinheiro e o pessoal do hostel disse que não havia problema, que no dia que eu fosse embora o meu passaporte ficaria com o motorista e quando eu sacasse e desse o valor devido a ele, ele devolveria meu passaporte, isso tudo porque eu não queria gastar $20 Quetzales para ir a Lanquim só para sacar dinheiro. O passeio foi simplesmente demais, a coisa mais legal que já fiz até agora. O passeio durou o dia todo e custou $175 Quetzales. No período da manhã fomos ao mirante das piscinas e depois nadamos nelas, elas são realmente lindas. A subida foi tranquila, é bom fazê-la de tênis, mas ele vai ficar todo sujo e molhado porque durante a madrugada chove muito, molhando a trilha, mas de dia o sol sai e fica muito lindo. Pausa para o almoço que foi no restaurante do El Portal. Na parte da tarde fizemos a caverna com cachoeira e morcegos, descemos o rio de boia cross e depois o guia incentivou a galera a pular da ponte, mas ninguém quis, só duas brasileiras que conhecemos tiveram coragem. A parte da caverna foi demais, você entra com uma vela que não adianta em nada por ser muito escuro e no primeiro mergulho que você afunda a vela ela se apaga e não ascende mais, você não consegue ver onde está pisando e machuca muito o pé, não é aconselhável ir de Havaianas, a menos que você a amarre muito bem em seus pés, o aconselhável seria um crocs ou sapatilha emborrachada para o mar, eu comprei uma só para esse dia (R$40) e valeu muito a pena. Teve momentos que não dava pé e tinha que nadar, eu não tenho muita segurança com água então fui de colete salva vidas que me ajudou muito. Semuc Champey – Flores Contratamos o shuttle para Flores no hostel El Portal por $135 Quetzales, a viagem foi longa e muito cansativa. Não consegui entender como funciona esse negócio de shuttle, se há uma empresa, ou se há uma cooperativa, digo isso porque nessa viagem foi trocado três vezes de motorista e isso atrasou muito a viagem. Chegamos em Flores depois das 18h. A cidade de Flores é uma ilha rodeada por um lago, no entanto, só é possível chegar até lá por balsa. Ficamos uma noite no hostel Los Amigos que é um dos mais famosos da cidade, chegamos numa sexta-feira e sem reserva (vou parar com isso), estava bem lotado, mas conseguimos um quarto com ar condicionado por $100 Quetzales, não gostamos muito do lugar, tem uma decoração indiana com cores escuras, muita vegetação, de verdade não gostei da vibe. Logo de manhã, após o café da manhã que pagamos por não estar incluso (que me arrependi porque passei muito mal além de ter sido mal atendida, saímos desse hostel e fomos para o hotel El Petén que tem quarto compartilhado com ar condicionado por $90 Quetzales, tem uma decoração clean, estava bem limpo. Fomos conhecer as ruínas de Tikal, pagamos $100 Quetzales pelo transporte numa agência que está na avenida em frente ao lago perto do hostel Monkey, o motorista que nos levou (estávamos em 4 numa van) não nos esperou e veio embora, porém tinha um grupo maior em um micro-ônibus e entramos nesse para voltar, não achei muito certo e se não tivesse lugar, não fomos reclamar porque no outro dia saímos muito cedo para Belize. Em Tikal pagamos $150 Quetzales pela entrada nas ruínas. Chegamos por volta das 14 horas para sair as 18:30 horário máximo do parque. Existe a parte por mais $100 Quetzales percorrer as mesmas ruínas e ver o amanhecer ou pôr do sol, quando questionamos isso na entrada o rapaz da bilheteria não quis vender porque o sol estava se pondo as 17:30, e isso é verdade, o sol estava se pondo muito cedo. O problema começa com os guias, eles cobram $50 Quetzales de cada turista, porque dizem que os guardas não deixam subir para ver o pôr do sol, porém não há uma identificação específica para isso, aí os guias se valem de que eles podem subir quem eles quiserem, por isso cobram a parte, e não sei se eles estavam com parceria com a equipe da bilheteria. Começamos a visita com um guia que reclamou porque chegamos tarde e o grupo principal já tinha iniciado, depois da reclamação ele começou a falar do pagamento a parte para nos levar para ver o pôr do sol, eu disse que não iria pagar porque o sol iria se pôr antes de o parque fechar, ele prosseguiu correndo conosco pelas ruínas sem explicar nada, foi muito ruim, e ainda nos passou para o outro guia e disse com todas as letras que meu amigo e eu ainda não tínhamos pagado a parte. Esse outro guia cobrou de nós a metade $25 Quetazeles meu amigo pagou e eu até paguei, só que chegamos no mesmo lugar que o outro guia já tinha passado, então disse a ele que devolvesse meu dinheiro porque eu já tinha passado por ali e não estava certo ele cobrar por algo que estava no valor da entrada. O guia devolveu meu dinheiro e disse para eu seguir caminho até a entrada para esperar o mini bus, por fim fazem suborno, nos enganam e ninguém vê o pôr do sol, acredito que seja por causa da época, o sol se põe muito cedo. Ah e além de toda essa corrupção tive um dia péssimo por conta do café da manhã do Los Amigos, até vomitei duas vezes no parque. Já tínhamos decidido que o dia seguinte em Flores seria off day porque ainda estava me recuperando, mas quando acordei por volta das 7:45 estava me sentindo melhor e meu amigo foi até a recepção do hotel El Petén e eles super prestativos conseguiram nos encaixar num shuttle para Belize, foi tudo muito rápido. O transporte de Flores até Belize City mais o barco até Caye Caulker foi de $255 Quetzales. Vários relatos que li aqui disseram que tiveram problemas para fazer a fronteira de Belize, teve gente que até perdeu o transporte porque a imigração embaçou legal. Na agência em Flores o rapaz que estava emitindo o nosso bilhete para a viagem perguntou se o nosso passaporte era do Brasil, dissemos que sim, claro, e ele ficou preocupado por brasileiros e a imigração de Belize sempre dá problema, aí que ficamos mais preocupados, meu amigo até pensamos numa estratégia vamos sair correndo e sermos os primeiros na fila porque se tivermos problemas até as outras pessoas passarem talvez tenhamos a possibilidade de não perder o transporte, mas aí acreditem, fui a primeira, num domingo de manhã e chuvoso, a agente da imigração olhou meu passaporte, perguntou se eu era brasileira, eu disse sim, ela olhou para a colega da outra cabine, pensou e disse pra eu seguir ufa! o mesmo com meu amigo, e aí ficamos esperando um casal acho que de suíços ou noruegueses não lembro, que demoraram porque a imigração embaçou com eles. Bom o que ocorreu em Belize para eles encrencarem com os passaportes brasileiros eu não sei, mas o que dizem é que uma certa vez pegaram uns dez passaportes brasileiros falsos. Dizem também que o nosso passaporte é uns dos mais falsificados porque somos um povo misto, o Brasil foi criado e é feito todos os dias por praticamente quase todos os povos do mundo e viva a diversidade!! Dica: vá sempre no primeiro transporte, porque se a imigração parar vocês, ainda há a possibilidade de pegar o próximo ônibus, isso porque as agências têm dois horários de saída, as 8h e acho que as 10h. E assim seguimos para Belize! Não pagamos nenhum tipo de taxa de entrada/saída da Guatemala. Ilha Caye Caulker em Belize Amamos ter conhecido a ilha da vibe “Go Slow”, ficamos por lá quatro noites, e fizemos o passeio do Blue Hole, o segundo maior coral do mundo. A ilha é bem pequena, cheia de turistas, os nativos super gente boa, um lugar para levar a vida bem devagar. Tem vários restaurantes, cafés, mercados, tudo na ilha é feito de carrinho de golfe ou de bicicleta que você pode alugar. O que não tem muito é orla com areia, mas é possível entrar no mar e praticamente não tem onda, perfeito para crianças. A moeda deles é o Belizenho, que $1 Belizenho equivale U$0,50 dólares. Há bancos e caixas automáticos na ilha. Nos hospedamos no Yumas, $35 Belizenhos a diária, super limpo, gostamos muito, ele fica localizado a sua esquerda logo na saída do barco, super fácil de achar. Não tem café da manhã incluso, o banho não é com água quente, mas nem precisa com o calor que faz, tem um bom wi-fi e um quintal super charmosinho. Tem também várias agências que fazem passeios de mergulho e snorkeling. Nós optamos pelo Blue Hole e em toda a região só três agências fazem esse passeio, por ser muito longe e caro. Fechamos esse passeio através do hotel das brasileiras que conhecemos no caminho, custou $380 Belizenhos o snorkeling, foi o mais caro de toda a viagem. Ah só pode fazer o mergulho no Blue Hole quem tem a certificação, se você não tem sua opção é o snorkeling, que foi a minha opção. Ah que dia! Sete horas da manhã em Caye Caulker, dia lindo e ensolarado, o barco zarpou com dez turistas e cinco tripulantes, serviram o café da manhã, e fomos mar adentro, eu que tinha passado mal em Flores, ainda estava me recuperando, por isso, enjoei um pouco, tá vai, enjoei pra caramba, não cheguei a vomitar, mas tive que ficar com a cabeça pra trás, olhos fechados e respirando fundo, porque parecia que alguém estava com o meu estômago na mão e o apertava muito forte. Nos aconselharam a subir para a outra parte do barco que enjoaríamos menos, ok subimos, de repente começou uma chuva tranquila, até aí tudo bem, todos conversando muito e rindo, tudo tranquilo, até um temporal começar, o céu ficou como se fosse de noite as nove da manhã, a chuva estava tão forte que não se via mais nada, o barco balançava tanto que teve um momento que quase beijei o mar, até aí tudo bem, você pensa nossa estou na cena do filme Naufrágo, mas tudo bem, não vou morrer aqui no meio do nada em alto mar, mas quando de repente os tripulantes começam a correr e falar mais alto quase gritando aí você começa a se preocupar, quando você olha para o tripulante e vê no rosto dele o medo, aí você começa a rir de nervoso, assim foi comigo . O trajeto da ilha até o Blue Hole é de duas horas, mas no meu dia foi de três horas e meia. Quando chegamos o clima estava muito ruim, o tempo escuro e o mar muito agitado, ainda assim a galera que foi para o mergulho desceu e a do snorkeling também, mas eu não desci porque não sei nadar muito bem e não tenho muita segurança no mar e como ele estava agitado o guia me aconselhou a não descer. Você deve estar pensando, porque paguei caro para ir a um lugar no qual eu não tenho muita, ou melhor, nenhuma habilidade, simplesmente porque sonho é sonho e cada um tem o seu, para mim o que importa é que eu cheguei até lá, depois de ficar anos na internet vendo as fotos do Blue Hole, e pensa que fiquei triste por ter ido tão longe e não ter tido aquele dia lindo e ensolarado, não! pelo contrário, meu dia me deu história pra contar, de terror, . A uma hora do Blue Hole, na segunda parte do passeio, que também é o lugar do almoço, adivinha como estava o tempo? Lindo, perfeito!! Aí fiz o snorkeling, fui ao mirante conhecer um ninhal de pássaros Fragatas, foi legal, pois eles estavam em época de acasalamento e os machos inflam o papo “bolsa vermelha” para atrair as fêmeas. Além disso foi possível ver muitas Iguanas e caranguejos. Chegamos de volta a ilha por volta das 18h. Terra firme!! O dia seguinte foi dia livre, só relax na praia. Saída de Belize para Honduras Dia 16/11/17 saímos de Caye Caulker as 6h30 no primeiro barco para Belize City e chegamos em Utila em Honduras as 18h do dia 17/11/17, isso mesmo, dois dias para chegar, dormimos em Puerto Barrios na Guatemala. Abaixo uma tabela com cada passo que demos nessa travessia, que para mim foi uma aventura, porque sai daqui do Brasil com esse “gap” no roteiro, porque não tinha relatos que fizeram o mesmo caminho e não achei nada na internet, s. Tem um site que gosto muito de usar que é o Rome2rio, você coloca as cidades e ele te mostra todas as opções possíveis para chegar de um ponto a outro. A princípio sem muita informação iriamos até Placência - Belize e de lá pegar um barco direto a Puerto Cortés – Honduras, porque não queríamos entrar na Guatemala de novo, mas não teve jeito. Na estação de ônibus em Belize City, pegamos um ônibus as 8h15 rumo a Punta Gorda, que passaria pela estrada de Placência, mas que teríamos que pegar outro ônibus até lá, e como não sabíamos se realmente havia um barco até Honduras, decidimos dentro do ônibus mesmo que iriamos para Punta Gorda e nesse ônibus coletivo que estava cheio de belizenhos indo para o trabalho entrou um casal de turistas que iriam dormir em Punta Gorda para seguir para Rio Dulce na Guatemala, aí ficamos mais confiantes, mas pedimos ao cobrador do ônibus que nos deixasse na imigração para tentarmos ir para Guatemala, porque desistimos da ideia de tentar ir direto a Honduras, essa dificuldade é devido Belize não ser fronteira com Honduras. Assim ficou o trajeto: Para sair de Belize pagamos $40 Belizenhos de taxas. Ali na imigração mesmo saiu o barco para Puerto Barrios que chegou em menos de trinta minutos. Achei o preço do barco demasiado caro, nós o compramos do outro lado da rua com uns homens que estavam sentados, isso porque foi indicação do agente de imigração. Saímos do barco e seguindo em frente fomos a imigração da Guatemala e demos entrada. O condutor do barco disse que conhecia alguém que faria o transfer até La Ceiba Honduras por $400 Quetzales, nós não aceitamos e mesmo assim no dia seguinte ele bateu na nossa porta do quarto do hotel que estávamos. O hotel custou $60 Quetzales, a cidade não tem nada demais é cidade de fronteira e portuária. No dia seguinte, bem cedo pegamos uma van coletiva até Corinto na fronteira. Demos saída da Guatemala e entrada em Honduras os dois guichês ficam lado a lado. Demoramos nas filas porque estava lotado. E algum tempo depois o motorista do transfer chegou com alguns turistas e aí ofereceu por $250 Quetzales, agora nós iriamos aceitar, mas logo depois chegou outro transfer e eles decidiram colocar todos numa van só e como não tínhamos acertado com o outro aí tivemos que pagar $300 Quetzales. E a gente pensa que só brasileiros dão um jeitinho de passar alguém para trás? Claro que não! O motorista que nos levou era horrível, só não errou o caminho, porque só havia uma estrada principal, ainda assim para valorizar o trajeto fez com tanta calma, que quando chegou no congestionamento ficou apavorado porque quase perdeu o horário de saída do barco, o último era as 16h. Pedi para ele fazer uma parada rápida no banco para saque e ele não fez. Se o mesmo ocorrer com você de ficar sem dinheiro, não se preocupe, porque em Utila assim que você desce do barco seguindo reto há um banco e um caixa automático. Depois de quase dois dias chegamos em Utila e fomos presenteados com um lindo pôr do sol. Utila em Honduras Assim que descemos em Utila meu amigo puxou conversa com o casal de chineses que estavam hospedados no Captain Morgan's Dive Center que também é uma escola de mergulho e foi para lá que nós fomos. O lugar é bem legal, para quem se hospeda e faz o curso ganha desconto na diária. Eu não fiz o curso, mas meu amigo sim, e saiu por volta de U$200 dólares, com aulas teóricas e práticas em alto-mar e certificação até 18 metros. O curso sai muito mais barato que aqui no Brasil. A diária foi de $240 Lempiras. Utila é bem pequena, cheia de festas, mas o foco mesmo é para fazer o curso que leva em média de quatro dias a uma semana, para quem não vai fazer o curso duas noites em Utila para mim é suficiente. Ela é uma ilha, mas tem bancos de areia para caminhar ou ficar na praia, há um pequeno espaço que tem que pagar só para entrar que é uma casa com um terreno grande que tem um pouco de areia para você se sentar de frente para o mar e do lado oposto a este há uma praça que dá para entrar no mar. Em Utila só há uma rua principal, quando você sai do barco e segue adiante e chega nessa rua principal e fica de frente ao banco, ou você vai para a esquerda ou para a direita que é o lado que mais tem hospedagem. No domingo pela manhã fui para Roatán. Há barcos direto de Utila a Roatán nos dias: sexta, sábado, domingo e segunda. Nos demais dias será necessário ir a La Ceiba e de lá pegar um barco a Roatán. O preço do barco de Utila a Roatán foi de $715 Lempiras. Roatán em Honduras Roatán é uma ilha bem grande, logo quando você chega e desembarca você desce num povoado que não é bonito, não se assuste, porque o resto da ilha é bem bonita, ela mais ou menos se divide em três partes: West Bay, West End e Sand Bay. A parte mais bonita e econômica e onde está a maioria dos hotéis, pousadas, hostel, e com bons restaurantes é em West End e a parte mais chique é em Sand Bay. Roatán é mais cara que Utila, também tem escola de mergulho, mas o foco é para quem já sabe mergulhar e vai passar o dia fazendo mergulhos com saídas de manhã e à tarde. A ilha também conta com um aeroporto e a língua nativa é o inglês, mas todos falam espanhol também. Nos hospedamos no Hotel Chillies por $285 Lempiras a diária, o lugar é legal, mas não é muito limpo, está bem localizado, do porto até ele você poderá pegar um táxi ou ônibus coletivo, como cheguei no domingo e não tinha muitos ônibus minha única opção foi um táxi no modo compartilhado por $100 Lempiras, a distância do porto até West End é bem longe, de 30 a 45 minutos em carro, então se atente na hora da volta, seja para o aeroporto, seja para o porto, que o embarque é bem mais longe ainda e o táxi também sai mais caro $200 Lempiras no modo compartilhado depois de muito chorar. O barco de Roatán a La Ceiba custou $728 Lempiras, tente se planejar para não fazer como eu, que comprei essas passagens separadas só de ida, porque se você fechar o trecho fica mais barato. Em Utila na rua principal do lado esquerdo tinha uma casa que vendia passeios e shuttles para Copán por $1.080 Lempiras, por achar muito caro não quis comprar e pensei que em Roatán teria também, mas não encontrei nada desse tipo. Então para chegar em Copán o que fiz foi sair bem cedo de Rotán no primeiro barco 07H para La Ceiba e conseguir um shuttle para San Pedro Sula. Chegando no porto em La Ceiba as 08h30mn vi um rapaz com uma plaquinha de shuttle e fui até ele, mas ele estava indo para Nicarágua, o dia para Copán era na quinta e qual foi o dia que eu escolhi para ir a Copán? Quarta! Ele cobrou bem caro, $587 Lempiras para me deixar na estação de ônibus em San Pedro Sula. Por que aceitei esse preço? Primeiro porquê nesses países os ônibus não viajam de noite. Segundo porquê não queria dormir em San Pedro Sula, se eu fosse dormir gastaria quase o mesmo preço. Terceiro porquê do porto em La Ceiba não tinha ônibus coletivo até San Pedro e eu teria que fazer um “pinga-pinga” daqueles e ainda perderia o horário de saída para Copán. Em frente ao porto tem uma cabine que vende passagens de ônibus de viagem, mas ele iria passar depois das 10h e não teria tempo para pegar o outro. Aí optei por ir com o shuttle e o motorista se esforçou muito para me deixou com tempo na estação de ônibus de San Pedro Sula e pegar pela empresa Caçarola as 13h por $140 Lempiras e chegou em Copán as 17h15. Copán em Honduras Depois da correria, chegamos em Copán povoado que tem as ruínas de Copán. Nos hospedamos no Hostel Berakah que está bem localizado, e na mesma rua tem o Hotel Berakah, muito bom, o proprietário Fernando e a recepcionista que esqueci o nome foram super prestativos, a diária custou $165 Lempiras. Fiquei por lá só um dia, somente para conhecer a ruína e seguir para Santa Ana. Copán é muito pequena e tem alguns passeios além das ruínas como as águas termais e tirolesas. A entrada do parque custou $ 345 Lempiras sem guia, achei um pouco caro pelo tamanho do sitío. Numa trip com pouco tempo e vários países a conhecer acredito que Copán seja dispensável, mas logisticamente não porque ela dá acesso a Guatemala e El Salvador e dizem que é melhor chegar na Nicaraguá por El Tunco em El Salvador. El Tunco em El Salvador Contratamos o shuttle para Santa Ana no hostel Berakah mesmo, porque o serviço de transporte também é deles que ficou em U$ 40 dólares. O percurso do shuttle é de Copán Honduras até El Tunco em El Salvador. O motorista nos leva em todas as cabines da migração, não precisamos nos preocupar muito porque ele sabe tudo rs. Nós usamos as estradas pela Guatemala porque são melhores, ou seja, mais uma vez dei entrada e saída no mesmo dia na imigração da Guatemala. A imigração de El Salvador não carimba o passaporte de quem entra ou sai do país via terrestre, somente que entra ou saí por via aérea. Perguntei o porquê, e disseram que é um acordo do C4 (Guatemala, Honduras, El Salvador e Nicarágua) mas que somente eles cumprem, os demais todos carimbam. Eu contratei para Santa Ana, mas no meio da viagem decidi seguir para El Tunco, logisticamente era o melhor a ser feito. Confesso que com quem conversei sobre essa praia não me falou muito bem, porque estavam esperando uma certa semelhança com as praias brasileiras e reclamaram que os bares e restaurantes fechavam muito cedo, praticamente 22h já não tinha mais nada aberto e as areias da praia são cheias de pedra o que dificulta muito a caminhada. Então fui sem expectativa. Chegando, nos hospedamos no Tunco Lodge muito bom por sinal, com piscina, wi-fi por U$8 dólares o quarto compartilhado com ventilador, sem café da manhã, mas tem restaurante. E por fim, qual é a minha opinião? Gostei muito da praia dos surfistas iniciantes e quero voltar, gostei do povoado, das lojinhas, dos restaurantes para todos os gostos, tem um super pôr do sol, coisa mais linda. Sempre vale a pena ir conhecer um lugar mesmo que alguém tenha falado que a experiência dele não foi muito boa. Eu amei! Santa Ana em El Salvador Contratei um shuttle numa agência na rua principal para ir para Santa Ana, o serviço de transporte é do Berakah, essa região ele que faz, custou U$20 dólares, paramos em frente ao Hostel Casa Verde, que foi onde nos hospedamos, custou U$11 dólares a diária e foi simplesmente o melhor hostel da viagem e o melhor que já fiquei até hoje. A cozinha é muito bem equipada e bem decorada, coisa linda, meu amigo que gosta de cozinhar pôde fazer um ótimo jantar ehehe. Em Santa Ana fomos ao vulcão Santa Ana para ver a cratera que tem dentro uma lagoa verde. É simplesmente muito bonito, do topo do vulcão você pode ver e tirar bonitas fotos do lago Coatepeque. Há a possibilidade de você subir o vulcão por conta, indo de ônibus coletivo, fica sim bem mais barato, mas os ônibus demoram muito e o passeio fica super cansativo. Então optamos por ir com o Carlos proprietário do hostel que cobrou U$10 dólares pelo transporte por pessoa, pagamos mais U$6 dólares a entrada do parque e U$1 dólar para o guia, porque não é permitido subir sem guia e sem a polícia de turismo. A subida é bem leve, o vulcão chega no máximo a 2.400 de altitude e não é tão íngreme, e pode ser realizada por crianças e idosos, não há acessibilidade para cadeirantes e não há cavalo. No dia seguinte fomos fazer o caminho das Flores, tudo em ônibus coletivo, o que demora muito, a média de preço dos ônibus é de U$0,50 centavos de dólares. Me lembro do nome de três: Juayúa que tem uma cachoeira numa hidrelétrica abandonada, Apaneca que tem um labirinto e Ahuachapán que tem uns painéis pintados em paredes. Eu parei o passeio depois da cachoeira porque me irritei com a tentativa de assalto que sofremos na saída. Para mim a ida até a cachoeira é dispensável, porque visualmente ela não é bonita, está demasiadamente isolada, a duas horas caminhando do centro do povoado e a vinte minutos em tuc tuc. O homem que nos abordou estava com um facão e queria dinheiro, o Polonês que estava conosco criou coragem e o enfrentou, graças a Deus que sempre nos protege não aconteceu nada grave e não perdermos os nossos pertences. No terceiro dia em Santa Ana fomos ao lago Coatepeque que é muito lindo, para mim vale a visita, o lago praticamente é rodeado casas particulares e há restaurantes também, o acesso ao lago é através dos restaurantes, não tem um acesso livre. Em El Salvador se usa o dólar americano em até U$50 dólares, não há notas de 100. A noite o Carlos do hostel Casa Verde organizou a nossa volta para a Guatemala, optamos por voltar para Antígua e ficar no hostel Big Foot e fizemos uma ótima escolha, porque a noite estava ótima, tinha uma DJ americana que mandou muito bem. As baladas em Antígua terminam a meia noite, porque é uma cidade patrimônio da Unesco e para manter a cidade há essas normas que são seguidas à risca. O preço do ônibus de Santa Ana para Antígua custou U$32 dólares, era possível fazer mais barato, mas seria com ônibus coletivos no modo “pinga-pinga”. E assim terminou meu sétimo mochilão, chegando na marca de treze países, com o sonho de pisar nos cinco continentes, um dia chego lá!
  10. Acabei de retornar de uma viagem da América Central. Passei por Costa Rica, Guatemala, Belize e México. Vou fazer o relato depois com calma, mas acho que o mergulho no Blue Hole em Belize merece um relato a parte. Primeiro porque não encontrei em lugar nenhum maiores informações sobre o mergulho e segundo porque o mergulho é fantástico. Não só o Blue hole em si, mas os 3 mergulhos e a visita a ilha que são feitos por todos os barcos que saem para mergulhar no Blue Hole. Blue Hole O Blue Hole fica localizado perto da barreira de corais de Belize chamada Lighthouse Reef, a duas horas de barco de Caye Caulker. Foto copiada de http://photography.nationalgeographic.com É um buraco no meio do mar do caribe, com 300 metros de diâmetro e 130 de profundidade. Suas paredes rochosas são irregulares, com algumas cavernas repletas de estalactites e estalagmites. Esquema do Blue Hole Foto copiada de http://qwickstep.com Como Mergulhar lá??? Para se mergulhar no Blue Hole, normalmente os barcos saem de Caye Caulker ou San Pedro (Ambergris Caye). Às vezes também saem barcos de Belize City ou de Placencia (sul de Belize). Fui por Caye Caulker. Lá existem 2 empresas que te levam pra fazer o mergulho: Frenchie´s - http://www.frenchiesdivingbelize.com/ Big Fish - http://www.bigfishdivecenter.com/ As empresas geralmente fazem o mergulho no Blue Hole em dias alternados, ou quando completam um barco de no mínimo 10 mergulhadores. O pacote em qualquer uma das 2 operadoras custa entre 300 e 400 Belizes, dependendo se é alta ou baixa temporada e do número de mergulhadores no barco. 1 dolár americano = 2 belizes O pacote inclui: Barco Café da Manhã Todo equipamento de mergulho 3 imersões (Blue Hole, Half Moon Caye e The Aquarium) Água Snacks (frutas, biscoitos) Visita e Almoço em Half Moon Caye Experiência??? As empresas cobram apenas a certificação OPEN WATER para realização dos mergulhos. Eles aceitam PADI, NAUI ou PDIC. Apesar disso, recomendo que tenham também a certificação avançada, ou uma boa experiência, já que o mergulho no Blue Hole é profundo e não é muito simples. Algumas pessoas podem não se sentirem confortáveis se deparando com tubarões enormes a mais de 40 metros de profundidade. Para mergulhadores não certificados, as empresas permitem que realizem o passeio da seguinte forma: Fazer um batismo no dia anterior, que eles chamam de Discovery Scuba. Fazer apenas Snorkel no Blue Hole. Fazer os outros 2 mergulhos em dupla com o Dive Master. Mergulhos Os mergulhadores devem estar às 5:30 da manhã no escritório da empresa para o café da manhã e as primeiras instruções. O barco sai às 6 da manhã, chegando às 8 no Blue Hole. Blue Hole Tempo total – 30 minutos Tempo de fundo – 8 minutos Profundidade máxima – 45 metros Vida Marinha – Pouca Formações Rochosas O mergulho no Blue Hole, por ser o mais profundo, obviamente é o primeiro. A descida é bem rápida até se chegar na profundidade de 45 metros, onde tem cavernas e estalactites enormes. Nos primeiros 10 metros de descida pode-se observar alguns cardumes de peixes. Depois somente paredões rochosos. No fundo vimos vários tubarões. Segundo o Dive Mastes, eram das espécies Black Tip e Caribean Reef Shark. Também podem ser vistos os Bull Sharks e Tubarões martelo. Nos 8 minutos de fundo entramos em um lado da caverna, passamos entra as estalactites, que são enormes, e saimos do outro lado, como se fosse um túnel. A subida é bem lenta. Fomos rodeados por 3 tubarões por um tempo. Eles tinham entre 3 e 4 metros. Quando chega a 5 metros para fazer a parada descompressiva tem uma corda com 1 cilindro amarrado, já que todos chegam com muito pouco ar. Cada 2 mergulhadores respiram nos reguladores desses cilindros durante a parada descompressiva, e depois é feita a subida normalmente. A grande atração do mergulho são os tubarões e as formações rochosas. Não tem muita vida marinha como nos outros 2. Achei impressionante. Dá pra arrepiar vendo tubarões tão grandes de tão perto. Half Moon Caye Tempo Total: 45 minutos Profundidade máxima – 25 metros Vida Marinha – Média Muitos Corais coloridos Half Moon é o nome da ilha que os barcos param para o almoço. O segundo mergulho é na barreira de corais que fica em frente à ilha. É um mergulho muito fácil se comparado com o primeiro. A visibilidade é muito boa e pode-se ver uma diversidade muito grande de peixes, apesar da pouca quantidade. Também vimos algumas raias e uma moreia entrando em um buraco. Nesse mergulho vimos o curioso LionFish. The Aquarium Tempo Total: 50 minutos Profundidade máxima – 18 metros Vida Marinha – muito Muitos corais coloridos O terceiro mergulho é o mais fácil e o que tem mais vida marinha. O lugar faz jus ao nome. Realmente parece um aquário. Aqui se vê de tudo. Grande variedade de peixes e em grandes quantidades. Lagostas, raias, carangueijos e grande variedade de corais coloridos. Vimos um bixo parecendo uma aranha grande... muito legal!!! Para efeito de comparação, nesta mesma viagem, depois de Belize fui ao México e mergulhei 2 vezes em Cozumel e de longe os mergulhos de Belize foram muito melhores e mais interessantes. A Ilha Outro ponto alto do passeio é a visita à Half Moon Caye, onde geralmente os mergulhadores almoçam. É uma ilha de preservação ambiental, cheia de coqueiros, rodeada pelo mar cristalino e com diversas aves exóticas. Na ilha há um pier onde os barcos param, um escritório de preservação ambiental onde há banheiros, algumas mesinhas com cadeiras embaixo dos coqueiros para almoçar e um deck de observação de pássaros. É inexplicavelmente bonita!!! O barco nos deixou no pier onde foi o almoço. Depois cruzamos a ilha por uma trilha até o observatório dos pássaros e depois seguimos até o outro lado da ilha onde o barco nos aguardava. Pra quem for a Belize, esse passeio é imperdível. Mesmo pra quem não faça o mergulho no Blue Hole, conhecer Half Moon Caye e fazer os outros 2 mergulhos já vale a pena... e muito!!!! Relato no Blog Ztrip: http://ztrip.com.br/2014/11/01/blue-hole/ Abaixo algumas fotos que tiramos, pra ilustrar um pouco desse mergulho no paraíso: O caminho Descendo no Blue Hole Estalactites no Blue Hole Estalactites Imagem do site da empresa. As nossas não ficaram boas. Caribean Reef Shark Half Moon Caye Reef Lion Fish The Aquarium Half Moon Caye Pássaro estranho na ilha Golfinhos na volta para Caye Caulker
  11. Fala comigo.... Depois de me aproveitar do conteúdo daqui para montar minhas mochiladas é chegada a hora de colaborar. Vou fazer esse relato pq acho que tenho muito a agregar para esse destino que não possuem muitas informações aqui. Deu maior trampo e eu fiz com todo carinho do mundo, enjoy it ! Para iniciar, vou situar a galera que vai ler esse relato. Sou mochileiro a quase 10 anos do tipo “médio cost” (atualmente), ou seja, sou econômico, mas não economizo com passeios e sempre que vou em algum lugar tento conhecer tudo que é possível. Represento bem a classe dos Mochilas já que converso com todo mundo, tenho vergonha de pouca coisa , choro desconto, almoço quase qualquer coisa e durmo em qualquer lugar (em qualquer situação). Sempre que compro algo fora faço uma conversão mental para reais, então colocarei os valores em reais (ou originais em dólares, se houver) que eu ACHO que paguei. Fiquem atentos, pois tem preços em dólares e em reais. Nota: meu modelo de escrita (e fala) usa muitos parênteses, as vezes parênteses dentro de parênteses. Estou recém chegado de uma mochilada pela América Central (a partir de agora AC) via terrestre (leia-se busão ou oq tiver), foram 20 dias com paradas na Costa Rica, Nicarágua, Guatemala e Belize ( cruzando Honduras e El Salvador de Van). DIA 1 - Reconhecimento de La Fortuna Cheguei em meados de Abril no aeroporto de San José CR as 9h da manhã de um Domingo. Troquei dinheiro no banco (taxa igual a da rua) que fica no andar de cima (embarque) e como não tinha vontade de ficar lá (San José), peguei um Uber (taxi lá é sem taxímetro) com a internet do próprio aeroporto que é grátis até a estação (terminal) de ônibus chamada “La Radial” com destino a La Fortuna. O terminal de bus é próximo (3km), mas não rolava de ir a pé com mochila já que o Uber deu R$10 conto. Logo que cheguei na “estação” (mais parece uma galeria de lojas derrubadassas) comprei um chip da Movistar (R$20,00) que funciona em toda AC e comprei a passagem (R$ 30,00) para um busão que saia logo. Saldo total, R$40,00 para sair do aeroporto e chegar em La Fortuna, existe um shuttle dento do aeroporto que custa $70 (doletas), e ai vai preferir oq? Cheguei em La Fortuna (uma charmosa cidadezinha aos pés do vulcão Arenal) eram umas 3h da tarde, almocei em um restaurante (para locais e ainda paguei R$ 20,00 num prato feito tipo PF) pertinho de onde o busão parou. Deixei minhas coisas no hostel (Arenal Backpackeres (que falando nisso, gostei d + da estrutura e da área de lazer, paguei $13 a cama, quarto com 12 almas penadas e banheiro dentro)) e tratei de correr atrás dos passeios, no final das contas agendei tudo no próprio hostel que tem uma agência integrada (tive quase 20% de desconto no pacote e pagando em efetivo $). Aliás lá vai a primeira dica para AC, leve mais grana viva (dólares) que qualquer outra coisa, os lugares não aceitam cartão direito e quando aceitam cobram +6% de taxa. Agendei os seguintes passeios: Hiking 2 vulcanos fullday $30 Rapel halfday manhã $50 Canopy halfday tarde $ 45 Rafting halfday manhã $50 DIA 2 Hiking 2 vulcanos fullday $30 – Passeio muito show, obrigatório de fazer em La Fortuna, começa as 10h (não sei pq desse horário, sol no lombo) vc faz um hikking leve (mas o grupo é grande, então demora) de 2h e chega na cratera de um vulcão extinto que está cheia água da chuva, depois de nadar um pouquinho e fica lá por 1h +-, segue mais caminhada até um mirante que é possível ter uma vista linda do vulcão Arenal e para fechar rola um “banho” em um rio de agua quente termal e um “drink” que eu vi a galera preparando e trata-se de uma coisa alcoólica artesanal ( tipo rum) com um refrigereco. Voltamos para o hostel e cheguei tipo as 8 da noite. Alertas, esse passeio é feito na lama então levem tênis que pode ser detonado, vc vai ficar molhado o dia inteiro então não se preocupe com toalha ou levar capa ou roupa extra, tem que levar sua própria comida e água. Rapel halfday $50 – Fiz rapel (tenho quase zero experiência, tinha feito somente um a 6 anos atrás em Capetown) com uma empresa chamada Puretrek ( http://www.puretrek.com), passeio animal, seguro, divertido e com almoço incluído (na Costa Rica as coisas são muito caras). Síntese, são 5 pontos de descida todos com cachoeiras, sendo o mais alto de 35m, a galera vai tirando fotos ( vc pode levar sua câmera) e no final eles vendem pelo amargo valor de $25 (claro que não comprei). Canopy halfday $ 45 – Saindo do Rapel já tinha o passeio de tirolesa agendado, escolhi fazer tirolesa em La Fortuna pq não estava nos meus planos ficar muito tempo na Costa Rica (muito caro), digo isso pq tem um parque de tirolesas muito mais doido em Monte Verde (outra cidade). Síntese, são 13 descidas algumas com vista muito doida e uma de mais de 1km. Impressão pessoal, Fiz e NÂO faria de novo, já que o custo benefício desse não é bom ( caro pra pouca emoção), mas se der vai pra Monte Verde e faça o passeio lá, lá tem um parque que a galera que eu encontrei relatou mt bem. DIA 3 Rafting halfday $50 – Fiz o passeio com a Arenal http://www.arenalrafting.com/, passeio bacana e para mim que não tinha experiência foi legal, adoro esportes e faço todos que existem, no caso do Rafting não morri de paixão, mas o passeio não deixou nada a desejar e votei cedo para o hostel (3 da tarde) deu para ir no centro de La Fortuna comprar algum souvenir para minha namorada. DIA 4 – Transfer day Costa Rica x Nicarágua Dia de translado entre Costa Rica até a Nicaragua, viajei completamente sem planos e chegando na AC fui conversando com a galera que estava fazendo a trip inversa (descendo a AC) eu tinha então as seguintes opções, ir para San Juan Del Sur, Ometepe ou León. San Juan Del Sur é uma cidade de surfistas e o ponto mais alto da cidade é sábado onde tem uma festa que é um mini springbreak Sunday Funnyday (a galera que foi adorou), como eu tenho esposa e não surfo essa opção foi descartada de cara . Ometepe é um vulcão maravilhoso na beira do lago Nicarágua rola até de subir ele, porém a vista nunca está limpa, como eu já iria subir um vulcão ativo na Guatemala pulei essa cidade, porém reza a lenda que convém parar um dia lá . Sobrou então León, cidade que fica mais ao norte da Nicarágua e tem o Vulcano Boarding (isso mesmo vc n está ficando louco ) a escolha foi simples. Não tem muito segredo, vc pega um ônibus saindo do terminal de La Fortuna as 6:30 da manhã e pede para te deixar no trevo para “Tanque” (Colón del Tanque) :'> , lá as 7:00 passa um bus de linha pública para fronteira, cai dentro e 2 horas depois vc estará na fronteira (Peñas Blancas). Não tive problemas na imigração para sair da Costa Rica (reserve $21 para taxas e afins ). Entrando na Nicarágua vc praticamente cai em uma parada de ônibus vulgarmente chamados de chicken bus, paguei $3 para me levar até Manágua (capital) uma viagem tranquila leva umas 3 horas com o bus parando a cada km para embarque/desembarque. Em Manágua, eles te deixam em uma espécie de terminal e vc pega uma van para León (fácil o pessoal fica gritando por passageiros na rua ), essa custa como $2 e mais 1h e 30 de viagem. Chegando em León peguei um biketaxi $1 para me levar no hostel (sem necessidade, mas eu já estava cansado e n queria ficar procurando). Em León fiquei no BigFoot (http://www.bigfoothostels.com $10 a cama) um dos melhores hosteis que já fiquei, galera super comprometida com os detalhes o que faz sua experiência lá ser incrível, na mesma noite já agendei o Vulcano boarding para o dia seguinte. IMPRESSOES GERAIS DA COSTA RICA País meio artificial com o turismo formatado para americanos, muito caro (unanimidade entre os mochilas), hosteis bem preparados e passeios estruturados. Sem grandes pontos de destaque. HIGHLIGHTS Rappel + Nadar na cratera do vulcão DIA 5 – Vulcano Boarding + La Penitas O tour para o Vulcano sai as 10h, antes tomei café no próprio hostel que oferece uma experiência diferenciada com cafés selecionados da Nicarágua e de outros locais (vale mais para quem entende, eu fui de blackcoffe). Uns 15 min antes do tour sair eu vi um cara conversando no telefone em português, abordei o sujeito e conheci o Cadi, que na verdade é um dos donos do hostel (guarde essa informação, pois ela será útil mais a frente). Vulcano Boarding halfday $30 – A treta inicia em um caminhão e vc vai na caçamba tipo pau de arara, chegando na base do vulcão são 1h e 30 min de caminhada (hikking leve) até o topo carregando a prancha (que mais parece aquela do skibunda de Natal). Depois de uma seção de fotos (um dos guias vai com câmera profissional e tira fotos da galera e posta no face no dia seguinte) por isso não se preocupe muito em registrar pro sua conta. É chegada a hora, vc está no alto de um big ( olha o tamanho do caminhão lá em baixo) morro e são te passadas algumas instruções sobre como controlar (o q não ajuda muito já que a velocidade é absurda e vc nunca viu aquele equipamento) a prancha e, é isso ai papai, morro abaixo . Lá embaixo sua velocidade é medida e o mais rápido ganha um drink e o mais lento um banho de gelo. Ainda estão inclusos no passeio, um drink no retorno e um transfer para La Penitas (o Bigfoot possui uma unidade (pé na areia) mais voltada para surfistas em La Penitas uma cidade a 20 km de León e quem faz o Vulcano boarding pode ir lá passar o resto da tarde grátis (vale muito a pega ir e pegar o pôr do sol lá (saca o visual)) Achei a experiência incrível e recomendo para todos, barato pelo tanto de coisas inclusas e seguro, além de único no mundo . Preferi pernoitar em La Penitas, e chegando lá fui muito bem recebido pela galera, tomei umas de leve no barzinho a beira da praia e decidi alugar uma prancha de surfe para o dia seguinte. DIA 6 - La Penitas + Mesa redonda Acordei de boa e mandei um café da manhã de omelete R$ 10 que vale muito a pena e fui surfar (tentar). Fiquei até umas 2 da tarde na praia e voltei para o hostel onde fiquei de relax o resto da tarde. Quando dá 7h da noite o mesmo caminhão pau de arara te busca para voltar para o BigfFoot de León. Eu decidi conversando com a galera que fui encontrando a ir direto para Antígua uma cidade animal na Guatemala. O BigFoot oferece esse shuttle que custa $50 ( são 6 imigrações, 3 países) e sai as 2 am ( 2 da manhã) e chega as 8h da noite. Eu já tinha decidido (comigo mesmo) de chegar, tomar um banho e ficar esperando o shuttle no relax zone do hostel (não queria viajar a noite toda bêbado). Enquanto eu estava cumprindo meu plano, sentando no sofazinho , de banho tomado, passa o Cadi e me cumprimenta e começa a bater papo, tava um calor infernal e passados uns 15 min ele abriu uma cerveja e me ofereceu (recusei de primeira ), mas o papo foi ficando bom e eu não resisti e comecei..... Foi então que a gente passou para uma mesa e nisso chegou o Fernando (outro brazuca que trabalha como gerente do hostel de León) e a Reginy outra Brasileira que estava no seu último dia de trip (iniciada no Panamá). Saldo, falamos sobre tudo e ficamos até as 2h da manhã batendo papo regado a cerveja gelada e rondas de tequila (boa). Me senti muito honrado em conhecer a história do Bigfoot os caras são obcecados por tratar bem os hospedes pensando em cada detalhe e hoje estão com 3 unidades e possuem a maior disponibilidade de camas na América Central (não é para qualquer um não). Para os Brasileiros o Bigfoot é escolha certa em León, pode confiar (Procurem o Cadi ou o Fernando para bater papo e peçam o welcome drink(cortesia minha )). OBS: o Hostel oferece um desafio que se chama LavaShot, é tipo uma régua com 3 tequilas misturada com pimenta ( rum curtido por 6 meses na pimenta). Eu que não sou parâmetro para ninguém em pimenta (Sou apaixonado e tenho coleção de pimentas) resolvi encarar. Só falo que o negócio é punk e os gringos que eu vi fazendo choraram chamando a mamãe (sério). Eu que me considero quase imune a pimenta, achei pesadasso e fiquei uns 5 min sem conversar oxigenando o cérebro para absorver a porrada. Mas voltei com uma camisa do desafio que não é vendida é conquistada! Dia 7 – Transfer Day para Antigua – Guatemala Após uma calorosa despedida da galera entrei na van para Antígua, as 5 da manhã vc é acordado pelo paciente motorista para sair da Nicarágua e entrar em Honduras, e go on.... Viajem em cima de viagem, a van para em El Tuco uma cidadezinha em El Salvador muito doida, acho q vale a pena reserva um dia para lá. A única dica é a mesma para todos os transfers na América Central, a van simplesmente não para (de 4 em 4 horas), então vai preparado com comida e não beba líquidos pq n tem lugar pra piss, eu estava com uma estratégia, um dia antes baixei uns 3 filmes no Netflix na internet do hostel e passadas 2 horas de viagem eu começava a tomar agua (nunca antes mesmo com sede), rolou bem. IMPRESSÕES GERAIS DA NICARAGUA País muito pobre, porém, muito seguro, barato e com grandes atrações surpreendentes, acho que vale muito a pena conhecer a parte caribe da Nicarágua. HIGHLIGHTS Vulcano Boarding + La Penitas + Bigfoot Ometepe (não fui, mas foi unanimidade entre a galera) DIA 8 – Day off Me hospedei no Bigfoot de Antígua, unidade novinha em folha estilo hostel boutique (a nova geração está com tudo), que é administrado pelo irmão do Cadi, o Breno, cara comprometido com manter o cliente satisfeito. Uma curiosidade, nesse hostel a cozinha é tocada por um chefe Suíço, a alimentação lá realmente é diferenciada. Eu precisava trabalhar um pouco no pc e depois de uma viagem de 18h sem dormir direito, e na eminência de agendar um passeio de 2 dias de caminhada para o vulcão Acatenango, tirei o dia off e fiquei no hostel, almocei em um lugar chamado Rincón Típico, lugar super local, escolha certa, um almoço custou R$ 15,00 (prato feito). Agendei o passeio para o Acatenango ($28), que situando a galera é um vulcão ao lado do vulcão Fogo, que entra em erupção toda noite. São dois dias de caminhada com barraca (vc dorme na barraca e dentro do saco de dormir, são 4 dentro da mesma barraca) e tudo nas costas, vc sobe em um dia e no outro é acordado as 4h para continuar a caminhada para pegar o nascer do sol lá em cima.Aproveitei esse dia tb para agendar o transfer ($30) para Lanquim que saia no dia que eu voltava do Acatenango as 2 pm. DIA 9 – ACATENANGO O tour chegou as 9h no hostel, fui praticamente o primeiro no bus e foi só enchendo, rapidamente éramos um grupo de 15 almas penadas, depois de 1h de estrada chegamos em uma casa na beira da estrada, bem simples, lá é decidido quem vai levar cada parte da barraca, se puder recomendo levar as varetas. Eu levei na mochila: 4 latas de atum (eu sigo a dieta lowcarb e como proteína pra carai)+ um pacote de rap10 + 4 litros de agua, roupa de frio ( segunda pele, moleton, corta vento, luva) Galera aqui vai um alerta IMPORTANTE lá em cima faz um frio simplesmente cabuloso (entre -5°c e 5°c) então se prepare para esse tipo de situação. Comprei tudo no La Bodegona, um supermercado gigante em Antígua Começou a subida e a primeira parada é uns 30 min depois, ali vc já v quem é quem, a galera chega lá bufando. Eu tenho bom preparo físico então fui indo conversando com o guia um Guatemonteco muito gente boa que morou nos EUA com brasileiros então gostou muito de mim. Resumindo, são 10 km de subida com 2000metros de elevação, não tem trecho leve nem normal, somente subida leve, subida na areia ou escadas, foram 5h para subir, chegamos por volta de uma 17h no base camp e armamos as barracas e fizemos uma fogueira. Rola um miojão da hora (no qual eu já joguei 2 latas de atum por cima) e fiquei batendo papo com a galera até as 23h na beira da fogueira, quando o vulcão acordou e ficamos admirando ele cuspindo fogo e fazendo um barulho igual de trovoes. O guia ofereceu um passeio extra por $20 que te levaria até a base do vulcão fogo, que saiu as 12h da madrugada e voltaria as 4h (hora de acordar) eu n fui, pois ia ter q fica virado. Peguei um chazinho e fui dormir (ou tentar), pq vc fica em uma barraca com 4 pessoas (eu estava com um Holandês e um casal de Australianos, as raças mais loucas do mundo (galera muito gente boa)) Mas faz tanto frio e a posição é tão desconfortável que eu dormi tipo umas 2 horas. 4h da manhã, hora de acordar e rumar para o nascer do sol, são + 1:30 de subida punk, chegando lá em cima tudo vale a pena, vou deixar o vídeo abaixo falar por mim. Na volta rola um café preto (no qual eu comi minhas latas de atum com rap10) no base camp e começou a descida as 8h, a descida é uma delícia e o melhor a fazer é descer correndo igual nos filmes de ação, desci eu, o guia e o Holandês disputando corrida (por 2 vezes quase que um passo direto e acerto uma árvore e no final já estava manerando, ainda tinha mt viajem pela frente) Cheguei no hostel as 12h, tomei banho, almocei um Burrito sensacional ( o melhor que já comi na vida ( talvez seja a fome)) e fiquei esperando o shuttle para Lanquim. Pegando o Shuttle, nada de mais, estrada em cima de estrada e era quase uma da manhã quando cheguei no hostel EL Retiro (No qual o Breno conhece o dono (Josué) e reservou por whatsapp pra mim). DIA 11 – Semuc Champey Em Lanquim me hospedei no hostel El Retiro, recomendo d +++ , no meio do mato, são chalés tipo cabana e possuem quartos compartilhados, paguei R$50 por duas noites e aproveitei e agendei o passeio para Semuc Champey (uma das atrações mais aguardadas da viajem para o dia seguinte). Lanquim é um vilarejo, quase não tem opções, acordei cedo, coloquei minhas roupas para lavar ( ficaram finas) e tomei café no próprio hostel (não está incluído). Saimos para o passeio as 8h, primeiro rola o tour dentro de uma carvena segurando um vela (que apaga toda hora), o tour em si não é perigoso, mas a chance de sair com algum hematoma (na canela) é grande, já que vc não enxerga nada e tem trechos com água até o pescoço. Depois da carvena o guia te leva para um Tarzan Swing show de bola, vc voa muito alto. Depois rola uma cachoeira que é uma paisagem espetacular, onde tb tem um lugar para saltar. E para completar a fase inicial, tem um tubbing, uma descida de boia pelo rio, muito relax, vem uns meninos vendendo cerveja na boia pra vc, eu tomei uma, mais como atração turística. Lunch time, o tour para em um “restaurante” improvisado na beira da estrada, tipo self-service com uma carne, eu estava numa lara pesada, já que no dia anterior foi só estrada (e a van não parou para comer), eu peguei o almoço R$ 25 e comi o suficiente para alimentar um Dragão por uma semana, depois fui ver q essa não era uma boa ideia , pois para subir no mirante de Semuc tem uma trilha com um lance de escada de 30 min. Semuc Champey é uma paisagem maravilhosa, eu fiquei relaxando nas piscinas batendo papo com a galera do tour ( 1 casal de americanos, 2 canadenses, um mexicano e um colombiano), um dia é suficiente, dois dias seriam se vc tiver com uma turma e quiser fazer tipo um “picnique”, se tiver de mochilada reserve somente um dia mesmo. Voltando para o hostel, nesse dia teve um jantar tipo em família (tem que avisar antes) custou R$ 30, e ai todo mundo hospedado lá participa em uma única mesa, achei muito doido já que é exatamente essa minha ideologia, mundo sem fronteiras. DIA 12 – Dale Estrada – Transfer day de Lanquim para Flores Esse é mais um daquele dias que vc só vê estrada, de Lanquim para Flores foram mais 10h de estrada, saindo as 8h e me custou R$60. Cabe mencionar uma coisa aqui, nesse transfer eu conheci um Suíço que estava indo também para Flores e depois para Belize (o mesmo roteiro que eu), dessa forma começamos a seguir viagem juntos. Chegando em Flores nos hospedamos no Hotel Petén http://www.hotelesdepeten.com (apesar do nome possui quartos compartilhados) paguei $9 na cama em quarto com ar condicionado, sem café da manhã. Nessa mesma noite fechamos o passeio para o dia seguinte nas ruinas de Tikal e ainda o transfer para Belize (paguei $40 por tudo, não sei agora o valor em separado). Uma dica, na mesma rua desse hotel, virando a direita andando uns 30 metros tem um restaurante/lanchonete que vendem uns burritos maravilhosos e muito baratos (tipo R$ 3 cada). No primeiro dia nos jantamos lá e no segundo também. Dia 13 – Ruinas de Tikal Achei melhor pegar o Sunset (o Sunrise tem que acordar as 4 am) no parque, nessa modalidade o passeio começa às 12h. acordamos cedo e tomando café da manhã o Suíço levantou a bola de fazer alguma coisa na parte da manhã, eu animei e fomos para um lugar chamado Jorgue’s rope, que nada mais é que um Tarzan Swing em uma paisagem incrível no meio do lago. Pagamos R$ 20 cada para o barqueiro nos levar lá e mais R$ 5 para entrar. Tikal Seguinte, impossível fazer Tikal sem guia, tem muita história embutida naquelas pirâmides, placas, canais e tudo mais, o passeio sem guia pode ser meio fútil na minha opinião. Tem que pagar uma taxa de R$ 60 para entrar no parque, que é uma lenhada . Resumindo, vc passa toda tarde imerso em uma aula de história em um dos berços da civilização Maya, achei muito doido e levarei meus filhos (quando tiver). Passeio leve e termina com o pôr do sol em um dos templos. Chegamos no hostel as 8h da noite e adivinha onde fomos jantar? No burrito, o lugar é tão bom que no caminho voltando de Tikal eu perguntei para o suíço: EU- Vc quer comer naquele lugar de novo ou prefere ir em algum lugar diferente, quem sabe melhor? ELE – Cara, só existe uma opção. Dia 14 – Transfer day para Belize Nabada day, já tinha lido aqui em um post que brasileiros tem “problemas” para entrar em Belize, então lá vai o mineirinho aqui com cara de trouxa. Pegamos o bus das 5h da manhã em Flores e chegamos na fronteira as 7:15, por questões de tráfego o ônibus só pode passar a partir das 8h ( não entendi já que é uma fronteira vaziassa), então fomos fazer o processo imigratório, para sair da Guatemala foi sossegado. Chegando em Belize, o cara da imigração, olhou meu passaporte e disse “ vc é brasileiro, espere ali”, eu claro, não teci comentários e sentei.... deu 8h e nada deles me chamarem, fui perguntar “oq q pega?” e o cara disse que eu teria que passar por uma entrevista, blz. Deu 8:30 o motorista do busão veio conversar comigo, falando que não podia mais esperar, e que eu deveria pegar o próximo bus que passaria as 11h. Ok, deu 8:45 o cara me chama, vestido de uma educação britânica me fez 3 perguntas e me liberou. Eu fiquei na fronteira de 7:15 até as 11:30, por 3 perguntas??? Aqui cabe uma reflexão, o cara atrapalhou meu dia quase todo, por nada, é o tipo de relação perde x perde, eu perdi pq fiquei 4 horas na fronteira, perdi o bus e me separei do meu amigo, Belize perde pq muitos brasileiros ficam inibidos de passar por esse processo e evitam o país. No mundo moderno esse tipo de relação não tem mais lugar. Respeito a aplicação de qualquer processo, só acho que poderiam ter sido ágeis na solução do caso. Conversando na imigração (já que tive muito tempo), entendi que a parada toda é por causa que pegaram 15 pessoas com passaportes falsos do Brasil uma vez, então todo mundo que chega com passaporte do Brasil roda. Uma dica: Se for fazer esse roteiro pegue o ônibus das 5h, assim se der alguma coisa errada vc pega o próximo as 11h. Se ainda assim der errado, a cada 30 min passa um ônibus de turismo na fronteira indo para Belize City, conversei com um dos motoristas que me levaria por $20 (eu não fui, pois era minha segunda opção). Encontrei um casal brasileiros que tb foi parado e perdeu o bus, porém eles tinham saído da Flores no bus das 8h (último busão dessa cia), dessa forma eles tiveram que pagar $75 de taxi para leva-los até o Ferry, Loucura. 3 horas de bus e chega-se no porto do ferry que te leva para Caye Cauker, são $25 por ida e volta ( se comprar os 2 juntos sai mais em conta). A viagem é curta 30 min e cheguei na ilha, cruzei a ilha de fora a fora buscando um bom lugar para ficar, acabei parando em um hostel chamado Yumma’s, um lugar tranquilo e confortável (paguei R$ 50 quarto com 4), pertinho da chegada do ferry a esquerda. Tomei banho e fui ver o pôr do sol no Lizards o único point para ver o pôr do sol, como era único, encontrei com o Suíço e ficamos toma uma de leve. Dia 15 – Day off em Caye Caulker O Suiço achou um hostel fino, que era mais barato e com ar condicionado setado para “polo norte”, não pensei 2 vezes, acordei arrumei minha mala e vazei do Yumma’s e fui para um chamado “Go Slow” do famoso Basílico. O suíço acordou passando um mal filha da pu$% e decidimos não fazer o passeio esse dia e ficamos de boa na “praia”. Nesse momento já tenho as primeiras impressões sobre Caye Caulker, um lugar com uma vibe pesada, onde as pessoas não tem respeito pelos outros, além de não ter porr&* nenhuma para fazer, nem praia tem, o lugar que o povo chama de praia é um deque de concreto sem areia (whats????). Fui muito mal recebido e tratado pelos locais, na fila do supermercado os caras entram na frente, pois sabem que vc é turista e não vai enquencrar. Na rua, os caras vem de bike para te atropelar se vc n sair da frente. Conversei com o Suíço sobre, ele me disse que não foi pior tratado do que em qualquer lugar da América Central, mas ainda assim era tratado como “ turista otário”. Essa é minha opinião sobre o lugar, a não ser por um motivo especialíssimo não volto em Belize nunca mais. Dia 16 – Snorkel com Tubarões + Arraias e afins O suíço ainda estava morrendo, tipo de gripe e com febre, eu já tinha decidido de vazar de Caye Caulker assim que possível, então tratei de correr atrás do passeio para parte da tarde (esperando melhoras do Suiço). Seguinte, só tem um tour para fazer na ilha, ou vc mergulha dia inteiro ou meio dia, sendo que o fullday ou halfday os pontos são os mesmos, mas o halfday fica menos tempo nos lugares. O custo é $60 fullday ou $35 halfday, fui de halfday e achei de bom tamanho, fiz o passeio com o CAVEMAN tipo o único cara (local) gente boa da ilha (o cara é muito zueira). O passeio sai as 14h e retorna as 17h (antes do pôr do sol) e vc nada com tubarões, arraias e tudo mais que existe no mundo marinho, além de visitar a segunda maior barreira de coral do mundo. Não sou um aficionado por mergulho, apesar de já ter feito muito, foi um passeio nota 7 ( tive medo de mergulhar com tubarões, mesmo assim fui com medo mesmo). Dia 17 – Bora para San Pedro Conversando com os caras do hostel ( trip inversa), descobri que existia uma ilha bem maior e mais agradável que Caye Caulker que ficava a 30 min de ferry, chamada San Pedro. Era perfeito para mim que queria vazar de Caye Caulker e para o Suíço, já que era mais perto de Chetumal, uma cidade litorânea no sul do México ( seu próximo destino de viagem (ele estava rumando para o Paraiso de Playa Del Carmem)). Pegamos o Ferry as 11:15 e chegamos em San Pedro as 12h (custo $25 ida e volta), chegamos em um hostel chamado Sandbar (o melhor da cidade, a cama custou $13) e depois de uns 30 min lá eu já estava enturmado com meio hostel. Conheci uma galera do Canadá e de Uganda e armamos um rolê a tarde para um lugar chamado “Secret Beach”, para chegar lá só com carrinho de golf (deve ser uns 20 km da cidade), então alugamos dois e fomos de galera. Passamos a tarde lá, e pelo menos é uma praia de verdade, na volta paramos em um lugar chamado “Truck Stop” é tipo uma feirinha de food trucks no Brasil, peguei um rango servido de feijão com arroz e ficamos lá batendo papo até umas 8 da noite (horário que tínhamos que entregar o carrinho). Dia 18 – Goodbay para o Suiço – Dia off em San Pedro Acordei cedo (tipo 6 da manhã) para fazer o bota fora do Suíço que iria pegar o Ferry para Chetumal, aqui vai mais uma dica, se quiser subir a AC até o México ou USA, vai de Ferry por esse caminho que é muito melhor que cruzar Belize de busão, porém tudo tem seu custo o Suíço mandou botar $50 de taxas para atravessar, mas é menos burocrático. Fiquei o dia de boa no hostel, meio que me preparando para partir no dia seguinte. San Pedro é uma cidade party hard e não faltaram convites para sair a noite, no entanto eu não estava na vibe (sem contar que minha mulher me mata). Dia 19 – Inicio do Retorno – Transfer Day de San Pedro para Panamá Meu voo sairia do aeroporto de Belize City as 14h, então acordei cedo e peguei o ferry para Belize City. Aqui cabe somente uma dica, ao chegar no “Ferry port” existe uma máfia de taxis (por isso existe Uber no mundo (não em Belize)) o valor é tabelado em $25 ( R$75,00 por 20min de corrida, somos otários mesmo!!!) para te levar no aeroporto, como eu já estava muito puto com Belize (exatamente por esse tipo de comportamento) e tinha tempo sobrando, resolvi me virar. Perguntei como chegar ao aeroporto de transporte público (foi a minha forma de fud¨&* com o sistema) recebi uns 3 “não tem jeito”, ainda assim não desisti. Perguntei em uma lojinha e um cara chinês me explicou como seria, seguinte: vc sai do terminal e vira a esquerda e segue por uns 1 km ( 6 min) atravessa duas pontes, se vc n se perdeu, vc chegará em uma parada de chicken bus, onde vc pergunta por “Ladville”, o busão me custou $1 e me levou até um ponto que fica a uns 2km do aeroporto, ai vc decide se vai a pé (15min) ou pega um taxi, eu fui de taxi pq não sabia a distância, de taxi foram $5, ou seja, fiz o trajeto com $6 ( fiquei triste de não ter hackeado o sistema todo). THE END galera.... Se vc leu até aqui, obrigado pela companhia, foi um prazer relembrar os passos da viagem! Aproveite seu tempo jbrvilaca@gmail.com
  12. Fala pessoal! Depois de montar já uns 3 mochilões lendo relatos daqui, resolvi dar minha contribuição para um destino que não acha aquela tonelada de informações aqui no mochileiros, a América Central. Foram 24 dias de viagem. Escolhemos só 3 países pois não dava pra tirar mais dias de férias... Queria muito ter conhecido o México, mas fica pra próxima... Fui de casal e como era baixa temporada, os quartos compartilhados estavam vazios e quando não iamos com a cara, mudavamos para o privado. Nunca tinha usado AirBnb, mas arrependi de não ter conhecido antes! Usei só no final da viagem e valeu muito a pena. Primeira dica: olhem a temporada de chuvas e furacões. Eu não olhei e peguei praticamente todos os dias na Costa Rica com chuva. E em Belize, 2 semanas antes da minha chegada, passou um furacão por lá.... Mas, se você fez que nem eu e comprou a passagem sem olhar, relaxa, não é motivo para desmarcar. Faz um calor bem razoável e a chuva não atrapalha tanto assim os passeios. Só é foda quando se faz uma caminhada de “x” horas pra subir um vulcão e lá de cima vc só vê nuvens! Aí é dureza... As chuvas sempre vem no período da tarde, portanto, as vezes é só organizar a agenda para que os passeios de “vista” sejam cedo! Resolvi fazer alguns trechos internos de avião por questão de comodidade e porque pulei El Salvador e Nicarágua (que fazem parte do trajeto, então de onibus seriam 2 paises e 2 fronteiras a mais), mas se contar que o assunto de aeroporto você praticamente perde o dia, as vezes dá quase na mesma ir de busão. Ah, falando em busão, na América Central não existem viagens a noite... Então é bom separar vários “transfer day” no roteiro! Dia 1 – Costa Rica (SJO Alajuela / La Fortuna) Chegamos as 13:50 em Alajuela, que é onde fica o Aeroporto Internacional de San Jose, a capital de Costa Rica. Alajuela e SJO são cidades “unidas”, algo como Belo Horizonte e Confins. Li nos relatos que ambas não tinham o que fazer, então me mandei direto para La Fortuna... Até tem, mas conto no dia certo, porque voltei a SJO pra pegar o voo de volta para o Brasil. Dei a bobeira de fugir das casas de câmbio do desembarque com medo da cotação ruim, peguei as malas e fui saindo do aeroporto. Bom, vc saí direto nos taxis, já no estacionamento e fora do aeroporto, com uma muvuca de taxista tentando te oferecendo corrida até pro Brasil de volta... Lá todo mundo aceita dólares, mas como eu só tinha nota grande, tive que procurar a casa de câmbio do embarque pra trocar dinheiro, que ficam no 2º andar do aeroporto. Lá percebi que era a mesma casa de câmbio do desembarque! Outra burrice, porque só depois percebi que os bancos trocavam dinheiro sem burocracia. A uns 20 metros dessa casa de cambio do embarque tem um guichê do banco, ali sim era uma boa ter trocado bastante dinheiro! Não caiam no papo dos taxistas que não existe ônibus pra La Fortuna... O shuttle tem hora certa pra sair, acho que o ultimo era 14:30, então fomos de onibus mesmo. Peguei o taxi e por 2k Colones me deixaram no terminal de bus de Alajuela, que fica pertinho do aeroporto. Daí vem a dica #2, usem e abusem do Uber lá. As corridas de taxi são sem taxímetro e baseado na cara do freguês. Nem precisa comentar mais nada, né? Chegando no terminal, pagamos 3.5k Col em 2 passagens pra Quesadas, onde deveríamos comprar outra passagem pra La Fortuna. Chegando em Quesadas, não tinha guichê de venda e saímos perguntando para os ônibus quem ia pra La Fortuna. Pegamos um as 18:30 e pagamos 1.35k col direto para o motorista. Chegamos um bagaço em La Fortuna, procuramos saber do Arenal Backpackers Resort e fomos a pé, uns 10 minutos de caminhada. Esse hostel é nota 10, recomendo. Fizemos reserva antes, mas como era temporada de chuva, vimos que não precisou pra nenhum hostel que ficamos... Se for em alta temporada, reserve! Jantamos no hostel, tomamos uma cerveja e apagamos... Dia 02 – La Fortuna (Tour Arenal e Cerro Chato) Fechamos o tour dos 2 vulcões (Arenal + Cerro Chato) e acordamos cedo! O triste é que meu relógio estava fora de fuso, daí provavelmente acordei umas 5~6 da manhã... Tomamos café da manhã no hostel – que não vale a pena pelo preço e quantidade – e como ninguém falou o que precisava levar, fizemos uma mochila só com as tralhas... Como meu relógio estava errado, as 9:30 eu estava plantado na recepção já reclamando do atraso do tour. Daí a moça me disse que meu relógio estava errado e ainda tinha 1h pra sair! Foda... Passamos num supermercado onde compramos água, comida e capa de chuva. O foda é que como não sabia que tinha de levar a própria agua/comida, só tinha 1 mochila pra duas pessoas, que já saiu do hostel lotada... Saí do supermercado igual um caramujo com a casa nas costas! A subida começa umas 11h da manhã, na minha opinião num horário de merda... O sol já está castigando esse horário e como choveu todo dia a tarde, obviamente no fim da subida pegamos uma neblina+chuva absurda! Engraçado foi o primeiro lugar de descanso. Era debaixo de uma goiabeira e quase todos os gringos nunca tinham visto um pé de goiaba na vida! Ficamos um tempoão lá comendo mini-goiabas com bicho A subida é de nível fácil/razoável... Muito úmido e uma mata muito bonita. Trilha do Cerro Chato. No mirante não víamos absolutamente nada por conta da neblina e chuva... Descemos pra lagoa que fica na cratera e também não dava pra ver 1 palmo na frente do nariz... Mesmo com chuva e vento, pulamos pra dentro da lagoa! Inclusive tinham 3 francesas que após o banho da lagoa trocaram de roupa sem muito pudor. Rapaz, os 3 mexicanos e o guia estavam vidrados Dadas as condições climáticas o guia encurtou o passeio e começamos a descer... Chegando lá em baixo, minha capa de chuva estava um bagaço total, toda rasgada... Pensei que o passeio tinha acabado e mandei ela pro lixo... Quanto arrependimento... Não sabia que tinha de andar o parque todo de volta, daí claro caiu uma chuva torrencial! Chegamos num resort já anoitecendo, onde a van ia nos buscar. Uma das pontes suspensas do passeio A van foi para as aguas termais publicas. É estranho porque a van para no acostamento da estrada, no meio do nada. Descemos um caminho a pé – que por sinal sofreu nas pedras do chão – e chegamos nas aguas termais que são sensacionais depois de um dia de trilha. Já estava bem frio e as aguas são na temperatura ideal! E é muita agua! Daí vai outra dica: apesar do pé chegar lá detonado de pisar no chão de pedras (sim, tenho pé de moça), levar chinelo pode ser uma péssima opção, pq la em baixo não tem iluminação nenhuma e é publico – leia-se, cheio. Ao voltar na van, uma verdadeira seção de aromaterapia: todas as roupas da galera de um dia de caminhada fechadas na van por 1h. Quando o guia abriu a porta pensamos em voltar a pé pro hostel ãã2::'> . Combinamos de jantar no La Terraza, que é conchave da empresa do tour. O pessoal do tour estava todo lá, foi bom pra trocar uma resenha do dia. Pedimos um prato típico costa riquenho e................ era arroz, feijão, carne, queijo coalho e legumes. Bem brasileiro! Preço do jantar pra 2 foi 11k col com cervejas. O passeio foi $55 dolares por pessoa fechado no hostel. Depois fiquei sabendo que a agencia que nos fizemos o tour tem escritório quase em frente a igreja e sai mais barato fechar lá. Claro que no dia seguinte fomos lá e fechamos o tour das aguas termais de Baldi, por $36 por pessoa. Bom, se alguém estiver na duvida se precisa fazer o Arenal com tour ou não, uma das meninas do hostel fez sem tour, pegando um ônibus na rodoviária. Mas ela não sabia que dava pra fazer o cerro chato junto e claro, não fez as águas termais. Acho que vale a pena fazer por conta própria se houver programação, inclusive pela maior vantagem de poder ir cedo e pegar um tempo bom. As aguas termais publicas nem se comparam as privadas que foi nosso dia 3! Vulcão Arenal, uma das raras fotos que não estava com o topo nublado! PS: Depois de tanta chuva e lama da trilha, meu tênis foi pro saco no primeiro dia! O arrependimento de ter deixado a bota goretex no armário de casa foi foda!   Dia 3 – La Fortuna (aguas termais de Baldi) Nesse dia nosso quarto compatilhado tinha 3 suiças. Elas acordaram antes e sem muita frescura trocaram de roupa no meio do quarto. Já tinha visto algo semelhante no mochilão da América do Sul, mas é sempre impactante, né? Minha Dona Maria perguntou se eu fechei os olhos, respondi que nem vi pq estava dormindo sonhando com ela Compramos o ingresso da Baldi Springs na Jungle Tour e não incluía transporte de ida e volta, que fizemos de taxi... Como ninguém nos disse como era o esquema, achamos que seria algo meio aventura e passamos no supermercado pra comprar um rango e bebidas. E claro, como o tour do Arenal foi feito com 1 mochila, dessa vez levamos duas e LOTAMOS as duas! O tour tem uma refeição incluída, ou almoço ou jantar. Escolhemos ir as 14:00 e jantar as 18:00. Quando o taxi parou na porta das térmicas, o lugar era um resort! Olhei pra sacola do supermercado com aquela cara! Claro que não podia entrar com bebida e comida, mas tínhamos latinhas suficiente pra abrir uma festa open bar! Era cerveja, cuba libre, caipi melancia, chá verde com rum, tinha de tudo! Falamos com o segurança que não sabíamos da proibição e íamos colocar no locker. Claro que o preço para beber lá era surreal... E claro como um bom hue-br, íamos varias vezes “ao banheiro” pra fazer um refil na nossa garrafa “dágua” São 25 piscinas, sendo que umas 10 não dá pra entrar de tão quente é agua. O passeio foi fantástico! A água é aquecida de forma geotérmica no pé do vulcão, tem uma cascata inicial mega quente e abastece a primeira piscina. Dali a água vai correndo para as piscinas inferiores que tem temperatura mais “normal”. Uma dia pra relaxar! Ajudou muito que choveu (claro...) e estava um pouco frio, daí ficou melhor ainda. No verão não sei se seria bom, mas no clima que estavamos, era perfeito! Jantamos no resort e nos arrastamos para o hostel no fim da noite. Beber o dia inteiro imerso em agua quente te deixa mole e com um sono incomparável! Outra dica: a diária no Baldi é $150 por casal. Vale a pena ficar um dia, pois nossos gastos nesse dia contando taxi, hostel e café da manhã e as duas entradas de $72 (36 cada), foram de quase $120! Nesse dia minha mulher começou a reclamar de dor de ouvido... História que ia longe e foi motivo de uma das idas ao hospital mais tarde! Sim, fomos mais de uma vez! Na volta perguntaram se tentei dar cabo nela na viagem pq a lista de mazelas foi gigante! E claro, ao longo da viagem tivemos várias piadas prontas... Essa foi a primeira:   Dia 04 – Cascata La Fortuna e transfer para Monteverde Acordamos cedo e nosso local preferido de café da manhã estava fechado. Esse lugar é saindo do Arenal Backpackers, descendo em direção a cidade, um dos primeiros a esquerda. Não lembro o nome, mas era o mesmo preço do hostel por um café da manhã de marajá! Sentamos em qualquer lugar e pedi um café da manhã típico da CR! Veio uma "tortilha" molenga muito gostosa, um zoiudo e um arroz com feijao e vinagrete! Sério! Arroz com feijão logo pela manhã! Depois vi que esse prato - Gallo Pinto - é muito comum com café da manhã. De lá pegamos um táxi por 3.5k para a cachoeira, que fica a 5km e se o caboclo tiver animado, pode ir a pé gastando quase 1h de caminhada. A cachoeira é top. Não choveu. Paga $14 por pessoa pra entrar. Meio pesado, mas..... Tem uma trilha muito organizada que desce até o poço da cachoeira. Existe a opção de fazer tirolesa lá, mas nem se comparava com as de Monteverde, então pulamos esse programa. Chegando na cachoeira a água é congelante... Nada muito diferente do mar carioca, mas é foda! As pedras de acesso a cachoeira são absurdamente escorregadias. Numa delas, a Ana escorregou bonito e caiu de bunda numa quina. Na hora pensei: "fudeu, quebrou a perna e a vigem acabou aqui". Ela levantou, xingou por 10 minutos e no dia seguinte presenciei um dos maiores roxos que já tinha visto... Nesse ponto tinhamos na conta dela: 1 Super roxo 2 Dor de ouvido Cascata La Fortuna Lá nos deram a dica dum lugar que chama El Salto, que tem um Tarzan swing, mas não dava tempo de ter ido, nosso transfer era depois do almoço. Descemos de táxi de novo e fomos procurar um lugar pra comer. Achamos uma barraquinha muito boa com umas coisas de trailer típicas, ótimo! Rango pra 2, sem empanturrar, 5.5k. fica na frente do Casino Vulcão, algo assim, antes de chegar na igreja. Para ir para Monteverde fechamos o Jeep+Boat+Jeep no Jungle Tours. Ai vai uma historinha: O Vulcão Areal entrou em erupção e destruiu 2 vilarejos, sobrando apenas 1, que é La Fortuna. A antiga cidade de Arenal virou uma represa de uma hidrelétrica. Daí, como as estradas eram super precárias e agora tinha um lago artificial, chegar em Monteverde era apenas com Jeep 4x4, uma balsa e terminar o caminho de 4x4. Hoje a estrada até a represa é otima, é num micro-onibus até Wifi. Inclusive até na balsa tem wifi! Perguntei para o cara como seria ir de onibus até monteverde, contornando o rio, ele disse que gastaria umas 2 horas a mais, só que a estrada "seria igual a da outra metade". Poxa... A estrada estava tão boa, com asfalto lisinho, qual era o motivo de não passar ali e ter de pegar a balsa? Depois que atravessamos o rio - travessia bonita por sinal, dá pra pegar otimas fotos do Arenal - e chegamos "na outra metade da estrada". Rapaz... Só buraco, estrada de terra, uma chuva horrível e uma neblina absurda! Aí fui entender que essas 2h que se economiza na balsa provavelmente é saindo fora de uma estradinha ruim daquele jeito. Chegamos em Monteverde e estava uma neblina muito forte. Comemos uma pizza no Fome a Cachete por 7k, perambulamos e tínhamos a intenção de dormir cedo. PS: A cachete significa “pra cacete”. Então o nome é tipo Fome pra cacete! Heheh Mas a pizza nem era grande assim... Quando a voltamos ao hostel, o Santa Helena, não fomos com a cara do quarto compartido e pegamos um quarto privado. O compartido é muito sem espaço, camas coladas, a galera do quarto tinha uma vibe péssima... O novo era razoável, limpinho mas com cheiro de mofo, mas as vigas do piso eram comuns, então quando alguém andava no quarto ao lado, o nosso rangia... WiFi bem ruinzinha... Não pegava no quarto e era muito lenta. O hostel é bacana, tem cozinha e o recepcionista do hotel é uma figura! Muito gente boa o cara, nós acabamos fechando os passeios com ele. Por indicação aqui do Mochileiros, fizemos o Canopy (tirolesa) e o bungee jump no Parque Xtremo. Essa foi a piada pronta do dia!
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