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San Andrés 4 dias - março/2014


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Olá, vou deixar o relato da minha viagem para San Andrés, as fotos para quem quiser ver estão publicadas no meu blog (http://casadafla.blogspot.com.br).

 

Câmbio

 

Dentro do aeroporto de Bogotá, nos caixas eletrônicos (davivienda) eu consegui sacar a quantia máxima COP 600.000,00 e isso ocorreu unicamente lá. Em outros caixas eletrônicos fora do aeroporto, tanto em Bogotá como Cartagena e Santa Marta, o máximo que eu consegui sacar foi COP 400.000,00.

Meu banco é o Itau, do meu marido Santander, olha a diferença dos valores cobrados por cada banco:

 

Banco Itau

Valor saque COP 600.000,00

Valor saque R$ 718,00

Valor IOF R$ 45,81

Tarifa saque internacional R$ 9,00

Total transação R$ 772,81

 

Banco Santander

Valor saque COP 600.000,00

Valor saque R$ 693,78

Valor IOF R$ 44,26

Tarifa saque internacional R$ 20,00

Total transação R$ 758,04

 

Obs.: Os saques foram feitos no mesmo dia e mesmo caixa.

 

A conclusão neste caso é, para quem tem conta no Santander, vale mais a pena sacar direto no aeroporto, enquanto quem tem conta no Itau, o mais vantajoso seria levar em dólares. Como vocês podem ver a diferença não é tão significativa.

 

 

1º Dia (17/03/2014)

As primeira impressões foram as melhores possíveis, perto da aterrizagem eu fiquei encantada com a cor do mar incrivelmente azul. Perto da aterrizagem deu para ver que as casas são bem simples... enfim chegamos ao aeroporto e por falta de informação (não pesquisei com antecedência) peguei um táxi até o hotel. Custou COP 11.000,00 e era totalmente desnecessário, o hotel é tão perto do aeroporto que daria para ir tranquilamente caminhando.

Fomos muitos abençoados por Deus, o tempo estava perfeito e o céu limpinho. Mesmo chegando mais cedo que o horário do checking nos deixaram entrar, já que havia quarto limpo e desocupado. Rapidamente trocamos de roupa e fomos caminhar. O que eu posso dizer do mar de San Andrés? É lindo, lindo, lindo, qualquer lugar que você olhe o mar é simplesmente lindo, um local de paisagens fantásticas e beleza rara, difícil escolher qual cor de azul ou verde de mar é mais bonita. Já a cidade em si não é bonita, achei ela mal cuidada... infelizmente.

No primeiro dia escolhemos caminhar e conhecer o centro, ficamos um pouco na praia principal que é lindíssima e andamos bastante pelo centro nos familiarizando com a ilha.

Almoçamos no El Corral que é uma rede colombiana de fast food. Conheci eles em Santa Marta e como fã em batata frita posso dizer que eles tem uma em espiral que supera qualquer outra, nota 1000. Meu esposo também diz que os hamburguês são os melhores do mundo, como eu não como carne, não posso confirmar. Um combo com batata, refri e hambúrguer sai mais ou menos COP 23.000,00.

Neste primeiro dia fizemos algumas pesquisas de preços de passeios, compramos mascara de mergulho e snorkel para não ter que ficar alugando em todos os passeios. A maioria das lojas do centro vendem mascaras e snorkel baratinho de procedência duvidosa, optamos por comprar uma melhorzinha, fomos em uma loja que vende material de qualidade, infelizmente não me recordo o nome da loja. Também compramos as sapatilhas para não correr o risco de pisar em corais e cortar os pés. Essas sim compramos das mais baratas COP 10.000,00 cada uma. Mais tarde fomos comer no Juan Valdez que é a rede de café colombiana muito famosa e vale muito a pena, muito gostoso.

 

2º Dia (18/03/2014)

Acordamos bem cedo, tomamos um café da manhã reforçado e fomos para o porto, escolhemos fazer o passeio da Ilha de Johnny Cay e Aquário. As lanchas partem a partir das 9h por ordem de chegada, esse é o passeio mais comum da ilha, custou COP 15.000,00 cada um e paga-se uma taxa de entrada na ilha de COP 5.000,00.

Aviso aos navegantes: comprei um "saco de estanque" em uma lojinha próxima ao porto por COP 15.000,00 achando que a minha câmera estava segura para fotos aquáticas. Burrice pura, encurtando a história, minha câmera estragou e todas as fotos da viagem são de celular.

Cayo del Acuario ou Rose Cay é uma ilha com um belo aquário natural, onde por um hora e meia ficamos fazendo snorkelling e ao lado tem a ilhota Haynes Cay que fomos caminhando, a água não passou da cintura. De lá partimos para Johnny Cay onde ficamos literalmente deitados em baixo de um coqueiro, tomando água de coco, tomando coco loco e comendo patacones (banana da terra verde, frita... hummmm, delícia).

No início da noite fomos comer no La Regata que é um restaurante excepcional, sua decoração é um evento a parte e comida deliciosa.

 

3º Dia (19/03/2014)

Acordamos cedo, tomamos novamente um café da manhã reforçado e alugamos um carrinho de golfe que nos entregaram na porta do hotel por COP 70.000,00 das 8h00 as 18h00. Antes de ir viajar, eu lia em blogs que deveria se pechinchar os passeios de San Andrés, mas na verdade é que não conseguimos pechinchar nada, coincidência ou não, os passeios oferecidos pela agencia que estava dentro do nosso hotel eram imbatíveis, até tentamos negociar com os caras das ruas mas nunca chegavam nos preços da agência do hotel. Como eu estava dizendo, alugamos o carrinho de golfe e fomos dar a volta na ilha. Aqui eu posso dizer, essa é a melhor forma de se conhecer a ilha, paramos apenas nos locais que nos interessava e no nosso tempo. Antes de dar a volta na ilha, pegamos um mapa com os pontos turísticos, então assim fomos conhecendo um a um.

O que vale mais a pena é WestView. Mais um belo aquário natural, nem sei quanto tempo ficamos lá, foram algumas horas. A entrada custa algo em torno de COP 3.000,00 por pessoa com direito a um pedacinho de pão para alimentar os peixes. Lá eles alugam colete salva vida, pé de pato e mascara snorkel por COP 4.000,00 cada. Ainda tem uma plataforma para saltar e um toboágua. Mais a frente tem La Piscinita que basicamente é a mesma coisa que o WestView (um aquário natural) sem a plataforma e toboágua.

O passeio com o carrinho de golfe foi super legal, o carrinho não corre nada, as estradas em alguns pontos com má conservação dava uma adrenalina a mais ao passeio, adoramos. Durante a volta da ilha paramos em alguns pontos para tirar fotos, outros para nadar ou apenas ficar com pernas para o ar.

No sul da ilha tem Hoyo Soplador, que é um fenômeno natural que ocorre o sopro de vento (em determinadas épocas do ano água) de um buraco. O que eu não gostei foi do assédio dos nativos que ficam tentando insistentemente vender comidas e bebidas com preço absurdo, mas vale a pena a visita, eu teria aproveitado muito mais o local se não fosse isso.

Nosso ponto final depois de comermos novamente no El Corral foi no Playa de San Luís, lá o mar é mais calminho e ótimo para passar o dia. Tivemos a surpresa de encontrar uma raia enquanto fazíamos a travessia para ilha para tiramos fotos do navio naufragado. Falando no navio naufragado, dizem que é possível chegar até ele andando, mas nós não tentamos, imagino que tenha peças soltas no mar e pode ser meio perigoso.

Foi um dia com bastante atividades, de noite como nas anteriores caminhamos pela praia principal e sentamos na areia da praia para bater um papo.

 

4º e último dia (20/03/2014)

Já havíamos feito os principais passeios que queríamos. Chegamos a cogitar a ideia de fazer o passeio manta raias, mas ficamos na dúvida se era um passeio pega turista ou não. Depois conversando com a minha sogra, ela falou que já fez, foi super divertido e recomenda. Como último dia na ilha e um dos último dias de férias do meu esposo decidimos passar o dia inteiro na praia principal Sprat t Bight desfrutando das paisagens. Almoçamos por lá, fizemos bastante snorkelling, cheguei até ver um cardume de peixe espada.

Mais para o final da noite fomos jantar no restaurante Majia e esse sim foi decepcionante. É um restaurante italiano, o prato do meu esposo estava ótimo, já o meu espaguete com lagostin veio nadando em óleo, fiquei com uma puta dor no estomago. Pelo menos o dono fez questão de não cobrar, embora tenha sido meio grosso falando que na Itália o espaguete é assim.

Também fizemos as últimas comprinhas de supermercado, regalos e voltamos para descansar. Nosso vôo de San Andrés para Cali saiu das 2h00 da madrugada. Depois pegamos outro avião para Bogotá onde tomamos o café da manhã e comi as arepas do El Corral que são maravilhosas. Em casa só chegamos as 23h00.

 

Compras:

 

San Andrés é um porto livre de imposto, então algumas coisas são mais baratas, outras são pegadinha.

Vale a pena levar mascara, snorkel e pé de pato. Se não tiver comprar na ilha é relativamente barato. Também aconselho a comprar as sapatilhas que vendem na ilha por COP 10.000,00.

Câmera a prova d'água seria o ideal. Eu cheguei a pesquisar a Sony HDR-SA10 e Sony HDR-SA15 e estão mais baratas do que o no Brasil. As lojas autorizadas que eu saiba são as Riviera e Almacén Jacobo.

Bolsa de estanque que é vendida nas barraquinhas eu não aconselho para mergulho, apenas para proteger a máquina da água nos passeios de lancha.

Roupas e sapatos na ilha estão no mesmo preço que em São Paulo. Havia uma loja que é o outlet da Quiksilver que tinha bons preços, mas não sei se é original, meu marido acabou comprando apenas uma camiseta.

Existe muita pirataria na ilha, tanto em perfumes, como cosméticos e bebidas. Então se for comprar, compre em loja de procedência, como por exemplo Riviera, La Perfumerie, President e Madeira.

O dutyfree de San Andrés na volta tem produtos mais baratos do que na ilha, acabei comprando dois perfumes na loja Riviera, mas no DutyFree esses perfumes estavam mais baratos ainda (+ ou - COP 10.000,00 cada um). Pelo que constei as bebidas também estavam mais baratas no DutyFree. O Jack Daniel por exemplo na ilha estava COP 46.000,00 e no DutyFree comprei por COP 41.000,00. No DutyFree de Guarulhos, o mesmo whisky sai por 36 dólares.

Maquiagem vale mais a pena comprar na ilha, mas se for comprar no aeroporto, o de San Andrés e de Bogotá são mais baratos do que o de Guarulhos. Um batom da Mac paguei USD 16,00 no aeroporto de Bogotá, em Guarulhos o mesmo batom sai por USD 21,00.

 

Considerações:

 

As imagens do mar das sete cores é de encher os olhos, as belas cores da água são fruto dos recifes de corais, não tinha como não ficar encantada e eu sei que um dia eu ainda vou voltar.

Fui para San Andrés nesse mês de março e achei a ilha super tranquila no quesito "muvuca", claro que haviam muitos turistas, mas comparando com Cartagena (que eu fui em setembro do ano passado) San Andrés estava bem mais vazia.

No aeroporto de Bogotá pagamos a taxa de entrada da ilha COP 50.000,00 por pessoa.

Para saber os valores em reais, desconsiderar 3 zeros e somar 20%.

Não tem como não notar a presença de cachorros na ilha, eles estão se multiplicando como coelhos.

 

Existem muitos passeios para fazer na ilha, tudo depende de tempo e disponibilidade de dinheiro. Com certeza San Andrés é um destino que vale a pena. Acredito até que ele seja um dos mais baratos do caribe.

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Galera, sou novo aqui, estive lendo todos os relatos.

 

Vou fazer o Roteiro :

Rio x Cartagena x San Andres x Rio

 

vou em Julho de 2015.

 

pretendo ficam em um Hostel (acredito ser mais barato)

 

minhas duvidas?

 

5 dias em Cartagena e 6 dias em San Andres ( vale a pena)

 

TIRANDO A PASSAGEM! Com R$ 2mil da pra ficar esse tempo lá?

EDMARF

 

Mensagens: 1

Desde: 28 Ago 2014, 12:04

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