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PATAGONIA ARGENTINA E CHILENA 13 DIAS - USHUAIA - PUNTA ARENAS - PUERTO NATALES - TORRES DEL PAINE - EL CALAFATE - El CHALTÉN - Outubro 2014


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  • Colaboradores

Olá, tudo bem?

Convido você a ler esse relato completo com muitas fotos no meu blog http://www.seguindoviagem.com/

Fiz essa viagem sozinha em outubro de 2014.

Espero que seja útil para seu planejamento.

 

Meu roteiro

 

1° Dia: Rio de Janeiro - Ushuaia (Aerolíneas 01:40h - 11:50h)

2° Dia: Ushuaia – Lago Escondido e Fagnano

3° Dia: Ushuaia - Parque Nacional Tierra del Fuego

4° Dia: Ushuaia - Navegação Canal Beagle

5° Dia: Ushuaia - Punta Arenas - Puerto Natales

6° Dia: Puerto Natales – Parque Nacional Torres Del Paine

7° Dia: Puerto Natales – El Calafate

8°Dia: El Calafate – Passarelas Perito Moreno

9° Dia: El Calafate – Big Ice

10° Dia: El Calafate – El Chaltén

11°Dia: El Chaltén – Laguna de Los Tres

12° Dia: El Chaltén – Laguna Torre

13° Dia: El Chaltén – El Calafate – Rio de Janeiro (Aerolíneas 16:25h – 00:45h)

 

Dia 1 – Rio de Janeiro – Ushuaia

Comprei a passagem Rio de Janeiro – Ushuaia e El Calafate – Rio de Janeiro por milhas smiles, com a parceira Aerolineas Argentinas. Um fato curioso que achei foi que a Aerolíneas não encerra o check in com 1 hora antes da decolagem, ainda bem, porque cheguei um pouco atrasada para pegar o voo e me atenderam com a maior tranquilidade. O duty free estava deserto, só tinha eu lá, esse horário da madrugada é muito bom. Meu voo era às 01:40 saindo do Galeão e chegando em Buenos Aires EZE às 05:00, e depois saindo do Aeroparque às 08:20 e chegando em Ushuaia às 11:55. No check in a atendente me deu um bilhete para trocar por um voucher na empresa de ônibus que faz esse trajeto entre os aeroportos EZE e AEP. Foi tranquilo, mas a fila estava bem grande, mostrei meu bilhete para o motorista com o horário do voo e ele me deixou passar na frente.

Cheguei em Ushuaia e peguei um táxi até o Antarctica Hostel, custou 7 dólares, eles aceitam dólar numa boa. Deixei as malas no hostel e fui no mercado La Anonima, pois como hoje era domingo e aniversário da cidade, as lojas iriam fechar cedo. Comprei frutas e alguns lanchinhos. Depois fui até o porto para tentar fechar a navegação pelo Canal Beagle, mas o tempo não estava bom e não saiu nenhum passeio nesse dia. Aproveitei para assistir ao desfile militar que estava acontecendo em comemoração ao aniversário da cidade.

Caminhei pela Av San Martin e estava tudo fechado, com exceção de algumas lojinhas de souvenir. Aqui o comércio fecha entre 13h e 16h. Encontrei uma agencia aberta e reservei o passeio de 4x4 aos Lagos Escondido e Fagnano para o dia seguinte. O passeio custou 990 pesos. Comi umas empanadas no El Noble que ficava aberto até mais tarde.

Aproveitei para conhecer o Museu do Fim do Mundo. Ele é pequenininho, a entrada custa 90 pesos. Não achei muito legal não. O Museu do Presídio engloba boa parte do que tem no Museu do fim do mundo.

Quando eu cheguei em Ushuaia estava fazendo sol, mas à tarde começou uma ventania e depois começou a cair uma neve bem fininha. De repente parava de nevar e saía o sol, depois nevava novamente. O tempo estava totalmente louco.

 

Troquei reais por pesos a uma ótima cotação no Hotel Antartica bem perto do meu hostel. O real estava valendo 5,05 pesos e o dólar estava 14 pesos. Troquei R$ 2.100,00 e o dinheiro deu certinho até o final da viagem. Não usei cartão nenhuma vez, porque o câmbio no cartão era real 3 pesos e dólar 8 pesos. Eu também tinha levado dólar, mas só precisei trocar no Chile e troquei o suficiente para fazer o Full Day tour para o Parque Torres Del Paine, para pagar o hostel, comprar comida e a passagem para El Calafate.

 

Dia 2 – Passeio 4x4 Lago Escondido e Fagnano

Acordei e levei um susto quando olhei pela janela e vi o telhado coberto com neve. Tinha nevado a noite toda e não foi pouca neve não, todos diziam que caiu mais neve do que no inverno inteiro. Fui até o porto tirar fotos na plaquinha do Fim do Mundo e foi muito engraçado ver que no dia anterior era outra paisagem completamente diferente. No começo pensei que fosse atrapalhar os passeios, mas depois curti muito passear pela cidade toda branquinha, os carros todos cobertos com neve, as ruas brancas. Voltei para o hostel para esperar o carro do passeio. O passeio é numa 4x4, fui a última a ser pega e fiquei na parte de trás do carro, o que atrapalhou um pouco de ver as paisagens. Foi um casal no meio e uma israelense na frente.

A primeira parada é no Vale dos Lobos, onde ficam os cachorros treinados para puxar trenó. Eles são muito dóceis, fiquei um tempão tirando fotos com eles. Era só chegar perto que eles disputavam para receber um carinho.

Depois continuamos cruzando a Cordilheira dos Andes e fizemos uma parada em Paso Garibaldi, um mirante para o Lago Escondido, que, adivinha? Estava escondido, não deu pra ver nada. Em seguida fomos em direção ao Lago Fagnano. O caminho é muito bonito e a neve deixou a paisagem com cara de filme, as árvores todas branquinhas da neve que tinha acabado de cair durante a noite. Chegamos no Lago Fagnano e estava ventando e nevando tanto que nem consegui ficar muito tempo lá fora. Corri para o chalé e fiquei me aquecendo em volta da lareira. Conheci duas cariocas muito legais que estavam viajando com as filhas de 8 anos, amigas da escola. Elas estavam no outro carro e os dois carros ficaram no mesmo chalé. Ficamos conversando bastante enquanto esperávamos o almoço. Elas me deram várias dicas ótimas de El Calafate, que depois eu usei, como o restaurante Pura Vida, o Bar do gelo e outras. O almoço foi maravilhoso. Primeiro foi servido queijos e vinhos, depois um delicioso pão com linguiça e por último um legítimo churrasco argentino acompanhado de uma salada. O churrasco é feito pelos próprios motoristas e eles arrebentaram. Estava tudo delicioso. Passamos uma tarde super agradável, num aconchegante chalé no meio da floresta toda coberta de neve. O mais engraçado foi que quando chegamos parecia que ficaríamos ali o dia inteiro na maior calma só curtindo o chalé, o lago e a neve. Estava tudo tranquilo, tomando vinho e degustando o churrasco, quando de repente, os motoristas começaram a recolher tudo e lavar a louça e em menos de 10 minutos já estávamos todos dentro do carro indo embora. Foi tudo tão de repente que nem me despedi das meninas. Entrei no meu carro e voltamos para Ushuaia. Na volta vimos uns carros patinando na neve, porque essa nevasca pegou muita gente de surpresa e como era feriado na cidade, muita gente aproveitou para passear pelos lagos e acabou sendo surpreendido pela neve. Chegamos em Ushuaia e fui caminhar pela San Martin. Comprei uns postais para mandar pra algumas pessoas com o selo do Fim do Mundo. Nas próprias lojinhas tem caixas de correio pra mandar, é só comprar o selo. Mas eu recomendo que compre os postais e deixe para mandar no correio do Fim do Mundo que fica dentro do Parque Nacional Tierra Del Fuego. O carimbo de lá é bem mais bonito.

 

Dia 3 – Parque Nacional Tierra Del Fuego

Reservei o transfer para o Parque Nacional Tierra Del Fuego no próprio hostel para 09:30. O transfer me pegou no hostel e fomos para o Parque. Na entrada do Parque todos descem para comprar os ingressos (100 pesos para Mercosul) e eles te dão um mapa do parque. Depois o motorista para em um ponto e pergunta quem vai descer para fazer a Senda Costeira. Ele também informa os locais e horários de retorno. Fiquei com um pouco de receio de fazer a trilha porque o parque ainda estava com muita neve e no dia anterior essa trilha estava fechada por causa da neve. Vi algumas pessoas descendo e acabei descendo também. O legal é que logo no início conheci um casal de brasileiros e fiz a trilha com eles. Antes de começar a trilha passamos na agência de correio do Fim do Mundo e carimbei meu passaporte. O carimbo é lindo e ocupa a página inteira, vem com um selo com a foto do carteiro do Fim do Mundo e ele carimba pinguim, coração, farol... Mandei um postal pra mim mesma também. Depois iniciamos a trilha, que ora vai margeando a costa e ora vai por dentro da floresta. As paisagens são muito bonitas. Ainda tinha bastante neve pelo caminho, o que o deixava escorregadio às vezes. Minha bota da Salomon de Goretex também deu super conta do recado. Pisei em várias poças e não entrou uma gota de água. Essa bota foi o melhor investimento da viagem. Comprei no E-bay de uma garota da Austrália que tinha comprado a bota pra fazer uma viagem, mas acabou não viajando. A bota estava novinha, valeu muito a pena.

Fizemos a Senda Costeira em 3:15h total, com várias paradinhas para fotos. Ao final da trilha chegamos no Centro de Visitantes Alakush, um local com banheiro, restaurante e uma exposição sobre os Yamanas. Comi uma empanada de carne bem gostosa nesse restaurante por 20 pesos.

Depois fizemos outra trilha até Lapataia, onde tem a plaquinha do Fim da Rota 3. Essa trilha é rapidinha, levamos uns 50 minutos. Voltamos no último transfer, das 19h. O transfer sai da Lapataia e do Centro de visitantes, então dá pra se programar para esperar o transfer ao final da trilha Lapataia e não precisar refazer nenhum caminho na volta. Fiquei bem cansada nesse dia, porque foi a primeira trilha da viagem, tanto é que em Chaltén eu andei o dobro em um dia e fiquei tranquila. A quantidade de neve também dificultou um pouco o percurso.

Cheguei em Ushuaia e fui até uma agencia comprar a navegação pelo Canal de Beagle. Todas as agencias vendem o mesmo passeio, com exceção da agencia Tres Marias que é num barco menor e tem um passeio diferenciado (como o barco é menor, ele se aproxima mais das ilhas e dá pra ver os bichinhos mais de perto, além de desembarcar na Isla H e fazer um trekking na ilha). As outras agências vendem o passeio da Canoero que pode ser mais curto passando na Ilha dos Pássaros, na Ilha dos Lobos e no Farol, ou passando em todos esses e depois seguindo até o local dos pinguins. Acabei optando pelo passeio com a pinguineira porque seria o primeiro dia da temporada de pinguins e quis aproveitar logo e fazer o passeio completo, mesmo sabendo que esse passeio não desembarca na ilha, só vê os pinguins de longe. O passeio da pinguineira que desembarca na ilha e vê os pinguins mais de perto é só o da agência Pira Tur, que custava 1.200 pesos. Já o passeio da Canoero custou 700 pesos. Além disso, a temporada de pinguins ainda estava começando e não tinha muitos pinguins na ilha, por isso achei que não valeria à pena ir com Pira Tur.

 

Dia 4 – Navegação Canal Beagle

Passei a manhã caminhando pela Av San Martin, olhando os outlets e comprando suvenir. Comprei minha passagem para Punta Arenas e Porto Natales na agência Tolkeyen para o dia seguinte. A passagem custou 930 pesos tudo e saída 6h da manhã. Depois fui no Museu do Presídio, que na verdade são vários museus em um só. Gostei bastante desse museu, bem interessante. Gostei de ler as histórias dobre os Yamanas, os índios da Patagônia. Eles andavam pelados naquele frio, o que os mantinham aquecidos era o fogo. Assim, quando os exploradores chegaram na Patagônia, viram muitas fogueiras e denominaram a região de Terra do Fogo. Os colonizadores deram roupas para os Yamanas, mas eles acabaram ficando doentes por causa da umidade e da sujeira e foram extintos. A água e o fogo os mantinham limpos.

Depois almocei e fui até a agencia da Canoero no porto trocar o voucher do passeio e ganhei um chocolate quente da Laguna Negra e um brinde a ser retirado na loja “A última Bita”. Também ganhei um certificado de “Bom navegante” por ter navegado pelo Canal de Beagle. Aproveitei que ainda tinha um tempinho antes da hora do passeio e fui tomar o chocolate quente, porque o passeio ia voltar tarde e não ia dar tempo de pegar a loja aberta. Quando estava entrando no porto para pagar a taxa portuária, tinha umas meninas dando um voucher para retirar um brinde na H. Stern. Aproveitei também e fui lá pegar, era um lindo pingente com um pinguim. Amei.

A navegação pelo Canal Beagle saiu às 15:30h. Encontrei minhas amigas cariocas e ficamos sentadas juntas no catamarã. O catamarã é bem grande e confortável. A guia vai contando a história e dando várias informações sobre os lugares. Ela contou uma coisa curiosa, que os pinguins que estão em Ushuaia nessa época são do Brasil.

A primeira parada do passeio é na Ilha dos Pássaros, que à primeira vista mais parecem pinguins. Depois fomos até a Ilha dos Lobos e por último fomos até o famoso Farol do Fim do Mundo, que na verdade não é o verdadeiro farol do Fim do Mundo, mas quem se importa. Ushuaia adora dizer que tudo ali é do fim do mundo, não ia ser diferente com o farol.

Depois fomos até a pinguineira, todos estavam na expectativa de ver os pinguins, principalmente as crianças. Quando chegamos nos deparamos com um pingado de pinguins, bem diferente da foto que o cara da agencia me mostrou. Ele disse que mais pra dezembro fica lotado de pinguim que não dá nem pra ver a areia. Achei que não valeu a pena fazer a pinguineira porque demora muito, e tinham poucos pinguins ainda nessa época. O passeio todo levou 5 horas. Chegamos já era quase 21h e as lojas já estavam todas fechando. Fui para o hostel arrumar as malas para seguir viagem para Puerto Natales no dia seguinte.

 

Dia 5 - Ushuaia – Punta Arenas – Puerto Natales

Fui para Punta Arenas com os brasileiros que conheci na senda costeira do Parque Nacional Tierra Del Fuego. Saímos de Ushuaia às 6h da manhã de van da empresa Líder até Rio Grande. Chegamos em Rio Grande e passamos para um ônibus da empresa Bus Pacheco em direção à Punta Arenas. A viagem faz duas paradas na alfândega, uma para sair da Argentina e outra para entrar no Chile. A da Argentina é mais rápida, desce do ônibus, carimba o passaporte e só. Para entrar no Chile demora mais, porque eles passam todas as bagagens no raio x. Não pode entrar no Chile com comidas frescas, como frutas, verduras, mas pode entrar com comida que já está pronta, por exemplo empanadas. Depois disso, é a hora de cruzar o Estreito de Magalhães, todos descem do ônibus e esperam a balsa chegar. A balsa é bem grande e cabem vários ônibus e carros, além das pessoas, que vão na parte de cima. Após cruzar o Estreito, entramos novamente no ônibus e continuamos até Punta Arenas. Cheguei em Punta Arenas às 17 horas e o ônibus para Puerto Natales já estava saindo, foi só o tempo de pegar as malas e colocar no outro ônibus. Chegamos em Puerto Natales às 21h. A atendente da rodoviária nos indicou o hostel Circuito W, ela telefonou para o hostel e eles pagaram nosso táxi até lá.

Chegamos no hostel e corremos para achar uma casa de câmbio aberta. A recepcionista nos indicou a Cambio Sur, que funciona na casa do dono. Chegamos lá e já estava tudo apagado, depois de muito chamar veio um senhor e trocou dólar por pesos chilenos. Foi a única vez que precisei trocar dólar. Depois fomos atrás de mercado para comprar comida para levar para Torres Del paine. Os dois resolveram que ficariam duas noites no Parque e eu reservei o Full Day Torres Del Paine no próprio hostel.

 

Dia 6 – Parque Torres Del Paine

A van para o Full Day Torres Del Paine passou às 07:30 no hostel. Fizemos uma parada técnica no caminho, comprei um sanduíche de carne para almoçar no parque. Depois seguimos para o parque, de longe dava pra ver as torres, o dia estava bem bonito. A van fez uma parada ainda fora do Parque para tirarmos fotos. Depois fizemos uma parada na Laguna Amarga, a cor da laguna é linda e as torres no fundo formavam uma paisagem perfeita. Em seguida paramos na entrada do parque para comprar os ingressos, 18.000 pesos chilenos. A entrada dá direito a voltar ao parque por mais dois dias, para isso é preciso avisar que vai querer voltar. Carimbei meu passaporte com o símbolo do Parque. O parque é lindo demais, quando você acha que não tem como ficar mais bonito, fica. O motorista era bem atencioso e explicava muita coisa interessante sobre o parque. Os lagos do parque são de uma cor azul turquesa linda, as montanhas cobertas de neve ao fundo deixam a paisagem encantadora. Paramos num ponto do parque e fizemos uma pequena trilha até uma cachoeira, demos sorte de conseguir fazer essa trilha porque venta muito forte nessa região, o que muitas vezes impossibilita fazer essa trilha. Depois paramos num ponto alto onde se vê o hotel Explora. Depois paramos num lugar muito lindo, com mesas de frente para o Lago onde almoçamos nossos lanches. Nesse ponto dá pra subir num morro e ter uma vista fantástica do Lago e das montanhas. A última parada no parque foi no Glaciar, andamos uns 30 minutos até o mirante do Glaciar e depois voltamos. Comemos pedaços de gelo do glaciar que estava perto da areia.

Na volta para Puerto Natales, paramos na Cueva Del Milodón.

Chegando em Puerto Natales, fui comprar a passagem para El Calafate para o dia seguinte, custou 15.000 pesos chilenos. Fui para o hostel arrumar as coisas para o dia seguinte.

 

Dia 7 – Puerto Natales - El Calafate

O ônibus saiu às 07h da manhã e chegou em El Calafate às 13h.

Fiquei no Calafate Hostel, o melhor hostel da viagem, bem localizado, banheiro grande estilo vestiário, quarto confortável. Embaixo do hostel funciona um dos melhores restaurantes de El Calafate, o restaurante Isabel.

Deixei as coisas no hostel e fui caminhar pelo centrinho. Almocei o menu Del dia no restaurante ____ , um cordeiro com papas rústicas e molho de mostarda, estava delicioso. Reservei uma excursão até as passarelas do Perito Moreno para o dia seguinte e o Big Ice para o próximo dia.

A excursão para as passarelas reservei no meu hostel e custou 300 pesos. O Big Ice reservei na Hyelo y Aventura e custou 1.680 pesos. Na alta temporada é bom reservar o Big Ice com bastante antecedência, porque são poucas vagas.

Descobri uma lojinha ótima para comprar lanches para levar nesses passeios de dia inteiro que não tem almoço. O nome da loja é Green Market, tudo lá é delicioso, saladas, empanadas, tortinhas. Comprei uma salada para levar na excursão das passarelas e foi perfeito.

Tomei o sorvete da loja de chocolates Ovejitas de La Patagonia. O sorvete é delicioso. Pedi o de 3 sabores: Dulce de Leche granizado (que tem pedaços de chocolate), Dulce de Leche Ovejitas (que tem bombons da Ovejitas) e Calafate (que lembra açaí). Esse sorvete eu tomei todos os dias que eu fiquei em Calafate, era impossível resistir.

 

Dia 8 – Perito Moreno – Passarelas, Museu Glaciarium e Bar do Gelo

O ônibus da excursão para as passarelas passou às 08h da manhã no hostel e seguimos para o Parque Nacional Los Glaciares. Durante o trajeto o guia foi falando curiosidades sobre o parque, sobre como se forma um glaciar, achei muito boa a explicação dele, valeu a pena esse passeio, ainda mais porque era o mesmo preço do ônibus normal. Antes de entrar no parque o ônibus faz uma paradinha no mirante dos suspiros, onde nós tivemos o primeiro contato visual com o Perito Moreno, e é fácil entender porque o mirante tem esse nome, pois assim que nos damos de cara com o Perito Moreno, todos do ônibus suspiram de emoção. É um choque ver aquela geleira pela primeira vez. Depois fizemos uma parada na entrada para comprar os ingressos, os próprios funcionários do parque entram no ônibus para vender os ingressos, não precisa descer, mas eu como adoro um carimbo no passaporte, desci rapidinho e fui garantir o meu. Finalmente desembarcamos para explorar as passarelas. O ônibus para na frente de um restaurante, onde tem banheiros e loja de souvenir. O guia nos acompanhou até o mapa das passarelas e nos deu dicas de onde se ouve mais estrondos e se tem melhor vista das passarelas, que são os balcões mais centrais. O tempo total para ficar nas passarelas foi de 4 horas, mas passou tão rápido que pra mim foi pouco. As passarelas são gigantes e eu nem consegui andar ela toda.

A passarela possui vários mirantes em diferentes pontos, também possui alguns banquinhos espalhados ao longo dela. A cada mirante, a paisagem ia ficando cada vez mais bonita, impossível não se apaixonar. Eu achava um lugar bonito e parava para ficar contemplando aquela obra perfeita de Deus. O mais impressionante de tudo era quando de repente se soltava um bloco de gelo. O barulho era muito alto, qualquer pedaço que caía era um estrondo. Pra mim foi o lugar mais impressionante da Patagônia. O lugar que eu achei com a melhor vista do perito foi o último mirante do lado direito, que fica bem pertinho e na altura do glaciar. Depois de caminhar bastante e tirar milhões de fotos fiz uma pausa para almoço num banquinho de frente para o Perito. Comi minha salada do Green Market, que caiu muito bem, era exatamente o que eu queria comer. Depois de passar 4 horas admirando o Perito Moreno, chegou a hora de voltar. Chegamos em El Calafate antes das 16h e fui até o ponto de onde sai o transfer gratuito para o Museu Glaciarium. Chegando lá, comprei o ingresso para o Museu e para o Bar do gelo (140 pesos). Fui primeiro para o Bar do gelo, antes de entrar nós colocamos uma roupa especial e luvas. O tempo de permanência no bar do gelo é de 30 minutos com direito a bebida liberada. O barman prepara vários drinks legais. Tomei licor de Calafate (muito bom) e outro drink. O ambiente é bem legal, com vários esculturas de gelo. Os 30 minutos passam voando, é pouco tempo pra fazer tudo, tirar foto, dançar, tomar um drink, conversar... Muito divertido esse bar, recomendo muito.

Depois fui para o museu, que é bem interessante, explica como se formam os glaciares, com vários vídeos e uma área dedicada ao Perito Francisco Moreno.

De 30 em 30 minutos sai o transfer de volta para El Calafate. Voltei e fui jantar no melhor restaurante da viagem, o Pura Vida, indicado pelas meninas que conheci em Ushuaia. Apaixonada pela comida de lá, um sabor maravilhoso. Pedi um cozido de carne que vinha dentro da calabaza (abóbora), não lembro o nome do prato, mas tinha a palavra calabaza no meio. Fantástico, que comida deliciosa.

 

Dia 9 - Big Ice

O ônibus para o Big Ice passou às 7h no meu hostel e depois de pegar os outros passageiros fomos para o Parque Nacional Los Glaciares. Paramos na entrada do parque e um funcionário entrou no ônibus para vender os ingressos, que só podem ser pagos em dinheiro. Depois seguimos para as passarelas, onde ficamos por uma hora, das 9h às 10h. Em seguida voltamos para o ônibus e fomos para o porto pegar o catamarã até o refúgio da Hielo y Aventura. A navegação é bem rápida, mas dá para ter uma bela vista do Perito Moreno mais de perto. Chegando no refúgio recebemos as instruções e os grupos foram divididos em “inglês” e “espanhol”. O guia pergunta se alguém precisa de algum equipamento como luva, mochila, (o uso de luvas é obrigatório por questão de segurança, pois se cair o gelo pode cortar sua mão. Se alguém esquecer as luvas eles emprestam). O refúgio também conta com lockers para guardar os pertences que não serão necessários durante o trekking. Feito isso, caminhamos por cerca de 1 hora até o local onde se inicia o trekking no gelo. A trilha é de terra, começa por dentro da floresta e depois vai margeando o glaciar. Passamos por uma cachoeira onde dá pra encher a garrafa de água. Ao final da trilha chegamos em outro refúgio onde colocamos os grampones e um equipamento de segurança, que serve para te puxar de dentro de um buraco caso aconteça algum acidente. O guia nos orientou a andar com as pernas um pouco afastadas e durante as descidas pisar com a ponta do pé. É bem traquilo andar com os grampones, não vi nenhuma dificuldade. Depois de equipados iniciamos o trekking sobre o gelo. O trekking dura 3 horas e meia e passa por muitos lugares lindos. À medida que vamos entrando no glaciar, o gelo vai ficando mais branco e mais bonito, é uma imagem incrível. O percurso é feito em fila indiana e eu era sempre a primeira da fila, gostei de ficar na frente, logo atrás do guia. O ritmo é tranquilo e você nem sente o tempo passar, quando vê já acabou. No início do passeio estava caindo uma leve chuva, mas depois parou. Por isso é importante fazer esse passeio com roupas impermeáveis, o tempo é muito imprevisível. No início eu estava toda abrigada, com capuz por causa da chuva e no final da caminhada eu já estava só de camiseta por causa do calor.

Passamos por algumas fendas no gelo cheias de água azul e também uma lagoa azul linda demais. O lugar mais incrível do trekking foi a caverna de gelo, foi espetacular. O guia entrava com uma pessoa de cada vez porque era difícil de andar lá dentro, o gelo era bem duro. Foi Demais!

Nesse ponto fizemos uma parada para almoçar. Quando você compra o passeio eles avisam que é preciso levar seu almoço. Eu comprei uma salada e uma torta argentina no Green Market (os lanches de lá são perfeitos para levar nos passeios), tudo deliciosos. Esse passeio me deu mais fome do que o passeio de ontem, claro, depois de tanta caminhada. Foi maravilhoso almoçar sentada no meio do glaciar com aquela vista da imensidão do Perito Moreno. Depois do almoço o guia deu um pedaço de bolo para cada pessoa, estava delicioso e caiu muito bem naquele momento.

O guia era muito legal e já tinha morado no Brasil e feito várias trilhas no Rio de Janeiro. Conversei bastante com ele, porque ele queria praticar português.

Depois de tanta caminhada, começamos a retornar. Chegamos na base do glaciar, tiramos os grampones e o equipamento de segurança e depois fizemos a trilha de volta até o refúgio. Em seguida pegamos o catamarã e na entrada estavam servindo whisky e alfajor. Depois no ônibus ganhamos uma lembrança do passeio pequeno frasco de licor de calafate e um chaveiro lindo da Hielo e Aventura. E assim terminava um dos melhores passeios da Patagônia, o mais impressionate. Foi bastante cansativo, ônibus, barco, trilha de 1 hora até chegar no gelo, trekking de 3 horas e meia, depois mais 1 hora de trilha pra voltar, barco, ônibus, ufa! Mas o cansaço foi recompensado pelas memórias que ficarão para sempre. Recomendo demais o Big Ice, porque apesar de parecer muito longo, o tempo passa tão rápido que você nem sente e o ritmo é bem tranquilo.

A diferença entre o Big Ice e o Mini Trekking é basicamente o tempo de caminhada, o Mini Trekking dura 1 hora e meia e percorre uma pequena área do gelo. No Big Ice existe uma chance maior de ver cavernas de gelo já que entramos um pouco mais para o interior do glaciar. Aliás, as cavernas e lagoas formadas pelo derretimento mudam de tempos em tempo, pois o glaciar está em constante avanço e nunca é o mesmo sempre.

 

Cheguei em Calafate às 19h e fui direto para o hostel. Tomei banho e fiquei descansando um pouco na recepção do hostel. Enquanto isso o cheirinho do restaurante estava tão bom que resolvi jantar ali mesmo e para minha surpresa foi um dos melhores restaurantes da viagem. O restaurante se chama Isabel e fica dentro do Hostel Calafate. Depois descobri que era um restaurante super recomendado, a especialidade deles é a cocina al disco, que são pratos servidos numa panela redonda com um molho super apetitoso. São várias opções de carne, frango e peixe. Nesse dia eu pedi um de carne tradicional, que é tipo um guizado com batatas coradas dentro. O molho é delicioso, tem um cheirinho muito bom. Recomendo demais esse restaurante, comidinha típica, saborosa e com bom preço.

 

 

 

Dia 10 – El Calafate – El Chaltén

Acordei um pouco mais tarde, passei a manhã descansando no hostel, fiz check out e fui passear por Calafate, almocei no Isabel de novo. Pedi o prato Bife Napolitana, muito saboroso, o cheirinho do Isabel é divino. Sobrou metade e pedi pra embalar pra viagem. Depois andei nas lojinhas, comprei souvenir e tomei sorvete no Ovejitas de La Patagonia. Pedi o de 3 sabores, Dulce de leche granizado, Calafate e Chocolate Patagonia. O melhor de todos é o Dulce de leche granizado. O de Calafate também é ótimo, lembra um pouco o açaí por causa da cor.

Fui para El Chaltén com a empresa Chaltén Travel, o ônibus saiu às 18:30 e chegou na cidade às 21:30h. Fui para o hostel Condor de los Andes, perto da rodoviária. Hostel confortável, o banheiro era dentro do quarto. As meninas da recepção eram muito atenciosas, me recomendaram fazer a trilha Laguna de lós Tres e a Laguna Torre, que eram as mais bonitas e clássicas de El Chaltén. Pedi a menina da recepção para reservar o transfer até a hosteria Pilar para o dia seguinte às 8h. Encontrei o brasileiro e as argentinas que fizeram o Big Ice comigo. Eles tinham pedido o transfer para 09:30h, mas não tinha mais vaga esse horário, então eu teria que ir sozinha às 8h.

 

Dia11 – El Chaltén – Trilha Laguna de Los Tres

Às 8 horas a van me pegou no hostel e fomos até a Hosteria Pilar. A vantagem de pegar esse transfer é economizar 1:30h de trilha, além do caminho a partir da Hosteria Pilar ser mais plano. Outra vantagem é que indo pela hosteria Pilar você faz dois caminhos diferentes, já que a volta é pela Laguna Capri, então o passeio fica mais interessante do que ir e voltar pelo mesmo lugar. A paisagem da ida é belíssima, passando pelo mirador Glaciar Pedra Branca. São duas horas de caminhada num terreno plano e depois 1 hora de subida íngreme. Realmente a subida é longa, mas eu fui bem devagar, parando pra tirar fotos e achei tranquilo. O dia estava perfeito, céu azul sem nenhuma nuvem, então era certeza de poder ter uma bela vista do Cerro Fitz Roy. Fiz essa trilha toda sozinha e foi muito fácil. A trilha é muito bem sinalizada. Foi ótimo ter feito essa trilha sozinha, caminhando em silêncio e a sensação de que consegui chegar no topo por conta própria foi maravilhosa. Quando cheguei no topo e vi o Fitz Roy fiquei encantada. É muito emocionante chegar lá em cima depois de uma longa trilha e de uma subida interminável e se deparar com uma paisagem tão linda. Agradeci muito por estar viva e poder contemplar tanta beleza. Fiquei muito tempo lá admirando e tirando fotos. Depois desci até a Laguna, que estava congelada, fiquei caminhando um pouco sobre o gelo da laguna. Depois segui um pouco mais pra frente até chegar na Laguna Sucia, que estava descongelando, dava pra ver um pouquinho do azul dela. Fiz a trilha da volta passando pela Laguna Capri, uma lagoa linda e com vista para o Fitz Roy. Aproveitei para fazer uma pausa e comer meu lanche, a torta argentina que eu tinha comprado no Green Market. Estava deliciosa. Depois segui caminhando de volta à Chaltén. A volta foi bem rápida, cheguei na cidade e caminhei pela Av principal que é bem comprida. As roupas de frio e outros equipamentos estavam com preço melhor do que Ushuaia e El Calafate. Passei no supermercado para comprar frutas e comprei empanadas num restaurante para levar de lanche na trilha do dia seguinte.

 

Dia 12 – El Chaltén – Trilha Laguna Torre

Nesse dia fiz a trilha com o pessoal do meu hostel (a galera que conheci no Big Ice). Combinamos de sair às 10h, mas acabamos saindo mais de 11h. O dia estava bonito, mas com algumas nuvens.

A trilha é bem tranquila, plana na maior parte do tempo. Fomos caminhando num ritmo bom e fizemos a trilha em 2:20h. O tempo previsto no mapa para essa trilha é de 3 horas. No caminho tem alguns riachos para beber água. Chegamos na Laguna Torre e ficamos encantados com a beleza do lugar. A laguna é realmente muito linda, com vários icebergs vindos do Glaciar.

Assim que chegamos ainda dava para ver as torres, mas logo em seguida as nuvens cobriram o topo das torres e assim ficou bastante tempo. Aproveitamos para fazer um lanche, comi as empanadas, estavam gostosas, mas a empanada do Green Market em El Calafate foram as melhores da viagem. Depois continuamos a trilha até o mirador do Glaciar Maestri, mais 1 hora de trilha, num vento muito forte, parecia que íamos voar. Vale muito a pena fazer essa trilha porque a vista que se tem da lagoa é ainda mais bonita. A trilha é beirando a lagoa o tempo todo e a vista lá de cima é linda. Chegamos bem pertinho do glaciar, ficamos um tempo ali e depois voltamos, uns 40 minutos para voltar. Depois ficamos mais um pouco lá embaixo e em seguida voltamos pra cidade. Arrumei minha mala porque no dia seguinte eu ia pegar o ônibus para El Calafate cedo.

 

Dia 12 – El Chaltén – El Calafate

Peguei o ônibus para El Calafate às 07:30h e dormi a viagem toda. Cheguei às 10:30h deixei a mochila no hostel e pedi para reservar o transfer pro aeroporto. Eles saem recolhendo as pessoas nos hotéis pelo horário do voo. É só ligar pra lá e dizer qual é o voo que eles te falam que horas você tem que estar pronta. Custa 90 pesos por pessoa. O táxi custa 200 pesos,então pra mim compensou pegar esse transfer, mas se for 2 ou mais pessoas, vale a pena o táxi. Depois de deixar o transfer reservado para 15h fui dar a última voltinha em El Calafate antes de ir embora. Aproveitei para ir logo nas lojinhas porque a grande maioria fecha entre 13h e 16h. Queria almoçar no restaurante Pura Vida, mas ele só funciona para o jantar, então fui novamente no Isabel e pedi o Pescado Clássico. Estava delicioso, todos os pratos desse restaurante são divinos. O cheirinho dele é tão bom, dá pra sentir de longe. Esse foi o prato mais saboroso. Descansei um pouco e às 15h a van me levou para o aeroporto de El Calafate. Chegando lá, descobri que o voo tinha sofrido um atraso, decolei umas 19h para Buenos Aires e depois para o Rio de Janeiro.

 

Leia também meus outros relatos:

 

patagonia-argentina-e-chilena-ushuaia-punta-arenas-puerto-natales-torres-del-paine-el-calafate-el-chalten-outubro-2014-t110793.html

 

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  • Colaboradores
Oi Dayana, parabéns pelo relato. Você fez o full day em Torres Del Paine por qual empresa? O carimbo que vc pegou lá é na entrada do parque?

 

Olá Rô, tudo bem?

Eu não lembro o nome da empresa porque contratei direto no hostel em Puerto Natales, o "Circuito W".

O carimbo eu peguei na entrada do parque, na hora de comprar os ingressos.

Acredita que na minha última viagem, a menina da Alfândega carimbou emcima dos meus carimbos dos parques?

Dica: Coloque um grampo no seu passaporte nas páginas que não quer que carimbem. Esqueci de fazer isso e olha o que deu?

Convido você a ler mais informações e ver as fotos no meu blog www.destinosnabagagem.blogspot.com

Bjs

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  • Colaboradores
Parabéns pelo relato! Show!

Estou indo para essa região em novembro mas vou de moto... vou aproveitar suas dicas!

::otemo::

 

Obrigada!

Deve ser maravilhoso viajar pela Patagônia de moto. Aproveite.

Qualquer dúvida pode entrar em contato, será um prazer ajudar.

 

Se quiser ver mais dicas e fotos, dá uma olhada no meu blog www.destinosnabagagem.blogspot.com

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  • 3 meses depois...
  • 7 meses depois...
  • 1 mês depois...
  • Colaboradores
Parabéns pelo relato!

Você fez BIG Ice e passarelas.

Você recomenda fazer os dois ou o tempo para ver as passarelas durante o big ice é suficente?

Obrigado,

 

Jorge

 

Olá,

Me desculpe a demora em responder.

Como eu sou maluca por fotos, achei bom ter feito um passeio só para as passarelas, pois pude aproveitar bem e com calma. Se você não for tão maluco quanto eu, rsrs, acredito que 1 hora nas passarelas seja suficiente. Faz o Big Ice analisa, se você estiver com tempo sobrando e quiser voltar lá depois, é uma sugestão.

Já conhece nosso blog www.seguindoviagem.com e instagram @seguindo_viagem

Beijos,

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