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  1. Amigos, fiz uma viagem em 2017 pelo Equador, tendo ficado ao todo 14 dias no país. Me encantei com o que vi, realmente me surpreendeu, principalmente porque poucos brasileiros acabam indo até lá, então acabou sendo um destino meio inusitado. Em 2014 minha cidade (Cuiabá-MT) recebeu alguns jogos da Copa do Mundo e vieram muitos gringos para cá, acabei pegando o contato de algumas pessoas, dentre eles com meu brother Andres, um Equatoriano que estava por aqui. Me chamou para ir um dia conhecer o Equador e assim o fiz. Em abril de 2017 acabei tirando ferias compulsórias e, como nao tinha planejado nenhuma viagem, mandei um zap perguntando se aquele convite feito em 2014 ainda estaria de pé rsrsrs Foi minha primeira viagem internacional, não sabia falar nem ingles e nem espanhol, fui com a cara e a coragem para um país totalmente estranho para nós brasileiros. O fato de ter esse contato lá acabou me ajudando muito, se eu tivesse ido sozinho, sem falar outro idioma, acredito que teria me complicado um pouco, pois como lá eles nao constumam receber muitos brasileiros, o portugues acaba sendo uma lingua estranha para eles. Nos primeiros dias encontrei bastante dificuldade pra me comunicar, eu falava calmamente e parecia que estava falando em japones, os equatorianos nao entendiam quase nada e vice-versa. Minha sorte foi ter esse brother por lá, que acabou me ensinando algumas coisas do espanhol e com isso pode me virar tranquilamente. Acabou que ele e o irmão dele me guiaram por Quito e pelas cidades nos arredores. Vamos lá ao que fiz: 1 - QUITO: Me encantei com a cidade, tanto que acabei ficando por ali mais tempo que desejava, fiquei ao todo 8 dias na cidade. Foi minha primeira interaçao com o exterior, entao tudo estava deslumbrante. A cidade é grande, tem 1,6 milhoes de habitantes. Se parece com qualquer cidade grande brasileira, com muitos carros (a grande maioria velhos), ruas, engarrafamentos, sujeira, etc... Via de regra é uma cidade bonita, pois como está em região de serra, vc acaba tendo muitasa vistas belissimas. Quito está na regiao da cordilheira dos antes, localizada a quase 3000m de altitude, então, se prepare para possivelmente ser alcançado pelo Mal de Altitude, a tao famosa "Soroche''. É possivel que sinta vertigem, ansia de vomito, dor de cabeca, indisposicao... Sintomas comuns quando se ultrapassa os 2500m. Se te atacar, fique tranquilo pois em até umas 12h seu organismo estará acostumado e as coisas se normalizarao, vc nao conviverá com ela durante toda a viagem. Para amenizar os sintomas, tomar um chá de coca pode ajudar. Outro detalhe importante: Faz frio, ás vezes muito frio! Peguei temperatura de 2graus por lá. Durante o dia é comum o sol apareccer, entao é bom estar preparado para as duas situaçoes. Se voce costuma ser uma pessoa friorenta, leve bons agasalhos para nao sofrer. Os onibus lá, assim como os carros, sao em sua maioria velhos. Os taxis, idem. Qdo estive por lá ainda não havia UBER e a internet era um fator dificultador, pois todo crédito que eu colocava em poucos minutos a operadora me roubava tudo, era impressionante como podiam ser piores que a VIVO. Os valores das passagens de onibus sao mto baixos (depende das linhas, mas na media 20cents) e os taxis tb sao baratos. Para se hospedar é recomendavel ficar na regiao de MIRAFLORES, fica na parte central da cidade, com acesso a tudo e repleta de hosteis, bares, lanchonetes, com muitos gringos zanzando por lá. A regiao bohemia é a PLAZA FOCH, uma praça muito tradicional e bonita, frequentada por toda a gringaiada, cheia de bares e casas noturnas. A vida noturna em Quito comeca cedo (20h ta tudo aberto) e encerra cedo tb (2h da matina o povo comeca a te chutar de lá). Outra região famosa pela vida noturna é a CALLE LA RONDA, uma rua muito bonita, histórica, muito bem preservada e cheia de bares e restaurantes (principalmente restaurantes). Pegue um onibus daqueles de turismo, que sai da Plaza Grande (muito conhecida e charmosa, ótima para tomar um café no final do dia). Um daqueles onibus de 2 andares, ele percorre os principais pontos turisticos da cidade e voce pode descer em qualquer um deles, ficar o tempo que quiser e depois pegar o proximo onibus usando o mesmo ticket. Um passeio imperdivel é ir ao teleferico Quito. O teleferico leva voce para mais de 1000m acima da cidade, ficando a 4050m de altitude. Muito alto, a vista é muito linda da cidade e do vulcao Cotopaxi. Vale a pena. Faz muito frio, leve agasalho. Separe pelo menos um dia para caminhar pelo centro historico de Quito. Ele é muito conhecido e nao é a toa. É o centro historico mais bem preservado de toda a América Latina, reconhecido como patimonio da unesco. Lindissimo! Mas, como em todo passeio, sempre há aquele lugar mais desejado de se conhecer, a cereja do bolo... Em de Quito (acho que em todo Equador), a cereja do bolo é: conhecer onde passa a Linha do Equador... Aquela mesma linha imaginária que tanto estudamos nos livros de geografia, aquela que divide o mundo em dois hemisferios: o norte e o sul. Foi construido um monumento chamado Monumento Mitad Del Mundo, muito bonito mesmo. Lá existe uma linha desenhada no chao, mostrando exatamente onde passa a Linha do Equador, além de ter um museu bem legal e um mirante que voce pode acessar e ter uma vista previlegiadissima do parque, além das lojas lindas de souvenirs. Fiquei 8 dias na cidade, mas acho que 4 ou 5 dias no maximo estaria bom por ali. Minha hospedagem foi na casa do meu amigo. Em quito, recomendo ir a: Plaza foch / Calle La Ronda / Virgem del Panicilio / Calle de las 7 cruces (rua com 7 igrejas, incluindo a mais famosa do pais, a Companhia de Jesus) / Iglesia Compañia de Jesus (Cheia de ouro por dentro, linda, a mais famosa do pais) / Basilica del Voto Nacional / Teleferico de Quito / Plaza Grande / Palacio do Presidente (se pode visitar, aberta todos os dias, porém dependendo do fluxo é necessario agendar) / Monumento Mitad del Mundo 2 - OTAVALO: Na minha estadia em Quito, reservei 2 dias para conhecer a cidade, que fica a umas 2h ao norte. Fiz a viagem de onibus, partindo da estacao ce onibus de Quito. Otavalo e muito conhecida pela sua feira, mas na verdade a cidade é pequena, então se pensar apenas em termos de cidade, nao reserva muitas emocoes em termos de turismo. No meu caso, como estava com o imão do meu amigo equatoriano, ele me levou até uma comunidade andina que existe proximo a cidade e passamos um dia e uma noite por lá. Foi uma experiencia incrivel ver como vive uma comunidade andina (é como se fosse uma comunidade indigena nossa, porem de indios dos andes, que só n andam pelados pq faz mto frio rsrsrs), comemos por lá a comida feita por eles, dormimos nas casas deles, passamos o dia conversando de tudo, conhecendo como estudam, como trabalham, como as criancas se divertem, de tudo... foi muito show! Aproveitamos que estavamos por la e fomos conhecer a laguna de um vulcao que esta desativado. A laguna se chama Laguna Cuicocha, formada na boca do vulcao cotacachi. É uma paisagem belissima, de um lago formado ao longo de milhares de anos com águas cristalinas. Fizemos um passeio de barco por lá, foi muito jóia. 3 - COTOPAXI: Terceiro ma ior vulcao ativo do mundo, tem 5800m de altitude, um passeio realmente incrivel. Esta localizado a 60km ao sul de Quito, é possivel chegar lá tomando um onibus a partir da estacao rodoviaria de Quito. Para subir o vulcao é necessario um guia, que vc pode contratar antecipadamente ou simplesmente chegar até a base do vulcao e procurar uma das casinhas que tem ali com guias (fiz assim). Voce aguarda formar um grupo suficiente para lotar uma caminhonete e entao voces partem rumo a subida. A subida e descida demora algumas horas. Boa parte do trajeto e feita de carro e voce acaba subindo somente a parte final do vulcao, o que ja é muito cansativo devido ao oxigenio escasso, aos fortissimos ventos, ao terreno que é arenoso e cheio de pedras, e propria inclinacao da montanha. A experiencia é muito legal, me senti como um alpinista pois as rajadas de vento que batem sao muito fortes e barulhentas, voce sobre com fumaça saindo da sua boca o tempo todo e quando está subindo tem uma vista espetacular do horizonte, vendo incllusive por cima das nuvens. No ponto mais alto da subida há gelo (nunca tinha visto tambem). Vale muito a pena! Se nao me engano, o custo com o guia foi de 20 dolares. Separe praticamente um dia para o passeio. 4 - BAÑOS: Cidade que fica ao sul de Quito, a algumas horas de viagem. Fica na cordilheira dos andes também, situada mais precisamente na base do vulcao A cidade fica no pé do vulcao Chimborazo, o mais alto do pais (mais de 6200m). Este vulcao frequentemente está soltando fumaça. As aguas termais que saem da base desse vulcao inundam varios pontos turisticos da cidade, por isso tem esse nome de Baños, por haver inumeras piscinas naturais por lá. É um ponto turistico perfeito e encantador. Durante o dia, é repleto de atividades pra turista nenhum botar defeito. A cidade é muito conhecida pelo turismo radical, la voce pode alugar bugues, bikes, fazer tirolesa, rapel, para-quedismo... muiras opcoes mesmo, é ate dificil de escolher. No meu caso, como estavamos em 2, alugamos um bugue. Nos custou 55 dolares (caro), se nao me engano por 3h de aluguel. Fiz tirolesa sobre uma cachoeira que tem por ali, passando por cima de um grande canyon, o que me custou se nao me engano 5 dolares. Uma visita que vale muito a pena e a uma cachoeira que chama El Pailon Del Diablo. Ela fica afastada da cidade, a alguns minutos. Voce pode alugar um bugue, ou uma bike para chegar ate la. O trajeto é feito pela rodovia, dividindo espaco com onibus, caminhoes, carros... muito legal, vale a pena! A cachoeira é grande, tem uma estutura turistica bem impressionante, voltada para o rustico, mas muito bem preparada. Bem legal o passeio! Tem muitas pousadas, muitas casas noturnas, bares. A noite é movimentada, assim como o dia. Os gringos saem a caça... cachaca, mulherada e homaiada a role... Aqui me hospedei em um hostel. Muito legal, foi minha primeira experiencia em hostel, achei super bacana. O hostel era bem jovem, tinha mesa de sinuca, musica, bar, filme rolando a todo tempo... gente de todo mundo conversando. Fiquei um pouco timido porque nao falava nenhuma lingua ali, entao estava deslocado kkkk Mas foi muito legal. 5 - RIOBAMBA: Comecei a mudar meu trajeto, com o intuito de chegar a Guayaquil, de onde partiria meu voo de volta. Decidi parar nesta cidade. Pequena, bem aconchegante, fria. Tem um passeio de trem que voce pode fazer que sai dali e vai para outras cidades, mas nao sai todos os dias. Nessa cidade bebi muita cerveja e wiskye. Até aqui meu amigo Andres ainda me acompanhava e tentava me convencer a seguir para montañita, porém a essa altura eu ja estava com meus dias contatos para partir, nao tinha mais tempo para ir a outra cidade. Nos hospedamos em um hostel barato, pois meu objetivo ali ja era apenas passar por mais uma cidade antes de chegar a guayaquil. 6 - GUAYAQUIL: A cidade mais populosa do Equador, possui mais de 2,2milhoes de habitantes. Particularmente, nao vi graca nenhuma na cidade. É uma metropole que nao tem muitos predios, é muito quente e humida, ótima para voce contrarir doencas. Eu peguei tercol na cidade, coisa que jamais tinha pego antes. Me hospedei em um hostel barato, pois ja havida bebido boa parte de meus dolares e o hostel estava lotado de venezuelanos fugidos de se pais. O nivel era fulera, mas nao muito tambem. Nao tinh ar-coondicionado, entao era quente o hostel, muito quente. Parecia mais um albergue no sentido estrito. Nao gostei, recomendo que procure algo meio termo e que opte por local com ar-condicionado. Os unicos 3 pontos turisticos que sao unanimidade sao: A - Malecon 2000, uma orla que foi toda construida as margens do rio Guayas, é praticamente um shopping a ceu aberto, muito bonita; B - Plaza das Iguanas, uma praca com dezenas de iguanas que vivem ali, voce pode tirar fotos com ela, alimenta-las, beija-jas, abraca-las, frita-las... fazer de tudo ali que elas ne ligam. C - Escadaria de Las Peñas, uma escadaria bem bonita, que voce sobe e ao final tem um mirante de onde se pode ver a cidade. Na praca das iguanas peguei um desses onibus de turismo de 2 andares, nao gostei, a cidade é muito quente o calor era escaldante la em cima e embaixo voce nao ve nada demais. Fiquei 2 dias em Guayaquil, o que achei mais que suficiente, depois parti de volta. Sobre a cidade, minha recomendacao é que voce a conheca, pois é a maior do pais e voce frequentemente ira ouvir falar dela quando se fala de Equador, principalmente quando tem jogo de futebol, varios dos grandes times equatorianos sao sediados ali. Porem, nao gere muita expectativa, pois é uma cidade grande convencional. RAPIDINHAS: * MOEDA DO PAIS: Dólar Americano. Isso mesmo, a mesma moeda que vc usa nos EUA é a oficial aqui. A propósito, lá realmente circulam muiiiiiiiiiitas moedas. Para nós aqui no Brasil, moedas quase nao tem mais valor, porém lá voce irá ficar cheio de moeda. Tudo que voce compra, te dao um monte de moeda de troco. * IDIOMA: Espanhol (não compreendem o portugues com tanta facilidade como em outros paises como Peru, Bolivia, Argetina... onde sao acostumados a receber brasileiros). Muitos falam ingles tb. * GEOGRAFIA: O país é um destino realmente muito bacana, pois como é pequeno, voce pode visitar a Amazonia (parte da Amazonia fica no norte do país), a "Sierra" (a Cordilheira dos Andes, ela corta o país ao meio e é onde está localizada Quito e muitas otras cidades... As altitudes ali passam dos 4000m... a cordilheira dos andes é conhecida por "La Sierra", repleta de vulcões), a praia (lado oeste do pais). * CLIMA: Irá variar muito de acordo com o local onde voce esteja do país. Se estiver na regiao central, na cordilheira dos andes, o clima será de montanha, com o frio predominando quase sempre, é bom ir bem agasalhado (leve umas roupas leves tb, pq de dia costuma fazer um solzinho com calor moderado). Se estiver na região Amazonica o clima será tropical, com chuvas e calor moderado. Se estiver na regiao mais próxima ao litoral, o clima será quente e húmido e, acredite, faz caloooorrrr (palavra de cuiabano já conhecedor disso). * COMIDA: Comem muita batata (papa em espanhol), abacate (aguacate), milho (maíz) e carne de frango (pollo) ou porco (cerdo). Encontrar carne de vaca por ali é meio raro. * BRASILEIROS LÁ: Nao é um destino muito comum para nós, primeiro por estar longe e nao haver voos diretos, segundo porque acaba saindo um pouco caro se voce considerar o fator moeda, já que o dolar sempre acaba nos matando. Em toda minha viagem, topei apenas com um brasieiro que estava fazendo intercambio por lá. O pais é muito visitado por americanos e europeus, é impressionante como eu vi varias nacionalidades distintas nos livros de acesso aos diversos pontos turisticos pelos quais passei. Brasileiro nao vi nenhum assinando nos livros. * TRANSLADO ENTRE AS CIDADES: No meu caso, apenas utilizei onibus para ir de Quito a Otavalo, para ir de Quito ao Cotopaxi e tambem de Riobamba a Guayaquil. O acesso a eles e muito facil, sempre pelos terminais rodoviarios, e tambem é barato perto dos nossos precos aqui no Brasil. Os demais translados fiz de carro, com meu amigo equatoriano, * GASOLINA: A gasosa vendida la é quase pura, diferente da nossa misturadona e custa em torno de 1 dolar o galao (com 4 litros), ou seja... +- 0,25 cents por litro... +- R$ 0,75 o litroooo... assim mata o papai... * RECOMENDACOES DE CIDADES/REGIOES A VISITAR: Otávalo, Quito, Baños, Riobamba, Cuenca (n fui), Guayquil, Montañita (n fui) e, claro, se voce tiver tempo e dinheiro, o famosissimo Arquipelago de Galápagos (n fui). * RECOMENDACOES GERAIS: Leve protetor solar, o sol realmente queima / Leve agasalhos e roupas leves, pois o clima la pode variar muito durante o dia / Se vc tiver estomago fraco, busque nao comer muito as comidas de rua, pois costumam ser pesadas, fortes, gordurosas / Água: tenha sempre em maos, sempre disponivel, pois na altitude voce se desidrata muito / Quando puder e se vc gostar, compre uma dessas bolsinhas porta-moeada, pois vc ira precisar guardá-las rsrs, sao muitas realmente, isso pode te ajudar a nao perde-las (lembre que é dolar, vale ouro pra nós brasileiros). *VALE A PENA? Qdo voltei de viagem, muitas pessoas começaram a me perguntar sobre o país, sobre o pq de eu ter ido para lá e se havia algo para se ver no Equador... essas coisas tipicas do pessoal que quando pensa em exterior só pensa em USA, Europa, Argentina, Chile e Peru. Só posso dizer uma coisa para voces: VALE MUITO A PENA! O país é perfeito pra turismo, muito 10 mesmo, muitas opcoes de coisas para se ver em um pequeno pedaço de chão, fora que qdo vc fala q e brasileiro o pessoal lá adora, acham muito diferente ver um brasileiro por lá... me senti um ET kkk.... Ta com duvidas se vale a pena por o Equador no seu roteiro? VALE! E olha que estou escrevendo esse relato em out/2019, há exatos 2 anos e meio depois da viagem e já tendo conhecido outros 4 países depois. Espero ter contribuido com o grupo, pois aqui foi muito importante para me ajudar no preparo da viagem que fiz. Seguem mais algumas fotos: Veste tipica dos andes Vista do Teleferico de QUITO Plaza Foch - Muito bom pra beber e conhecer gente Alto do Vulcao Cotopaxi - Muito vento, muito frio Bug que alugamos na cidade de Baños, é caro, mas vale a pena. Pode-se alugar bikes tb, que sao uma otima opcao. Vista da corredeira da cachoeira Pailon del Diablo, em Baños tb Stifler (ou stifodão) do American Pie - Obviamente mentira, era um australiano gente-fina que comandava o bar do primeiro hostel no qual me hospedei na vida, em Baños Monuento Mitad del mundo, em Quito (imperdível, se nao for lá nao foi ao Equador)
  2. Primeiramente, quero agradecer a @Gabriel Damasio e @eucarolina por seus relatos sobre o Equador aqui no fórum que me ajudaram muito a fazer praticamente todos os passeios por conta própria e economizar bastante. Nosso objetivo principal nessa viagem eram trilhas e montanhas e por isso nosso ritmo de foi bem lento com bastante tempo de descanso. Algumas pessoas nesse mesmo período de tempo incluem mais cidades e lugares. 1) ROTEIRO 07/09/2022 (quarta) - Chegada em Quito, caminhada pelo Centro Histórico 08/09/2022 (quinta) - Teleférico, trilha até o cume do Rucu Pichincha 09/09/2022 (sexta) - Mitad del Mundo, ônibus para Latacunga 10/09/2022 (sabado) - Quilotoa 11/09/2022 (domingo) - Cotopaxi 12/09/2022 (segunda) - Ônibus para Baños, Casa del Árbol 13/09/2022 (terça) - Pailón del Diablo 14/09/2022 (quarta) - Ônibus para Riobamba, caminhada pela cidade 15/09/2022 (quinta) - Chimborazo 16/09/2022 (sexta) - Ônibus para Quito 17/09/2022 (sábado) - Retorno para o Brasil Obs.: Eu escolhi setembro primeiro porque para mim é conveniente tirar férias em setembro e, segundo, tinha visto que era um mês que chovia bem pouco no Equador. De fato, chove pouco, mas pegamos dias com muitas nuvens o que atrapalhou principalmente a vista do Cotopaxi. Mas enfim... Talvez seja melhor ir no verão mesmo. 2) CUSTOS para o casal Obs. Os dólares físicos consegui uma sobra com a minha vó que tinha viajado antes. Por isso o valor de conversão foi ok. O resto usei o cartão Wise da minha conta multi-moedas e foi muito bom pois a cotação é excelente. Sacamos dinheiro 3 vezes durante a viagem porque eu dei uma vacilada nas contas, mas se tivesse sacado uma só, a taxa no Banco Guayaquil (o bando rosa pink) era de 1,50 USD por saque, independente do valor. Alguns locais eu consegui passar o cartão de débito da Wise, mas a real é que na maioria das situações (ônibus rodoviário, restaurantes, lojinhas) é melhor ter dinheiro. Tive problema até em farmácia pra usar o cartão. O cartão eu passei basicamente em mercado e em atrações de Quito (Teleférico e Mitad del Mundo). Outro ponto, a primeira vez que converti dólar na conta multi-moeda da Wise, consegui aquela baixa que teve entre abril e maio de 2022 se não me engano, menos de 5 reais. Ajudou bastante na economia. As demais conversões eu fiz durante a viagem mesmo conforme a necessidade... 3) RELATO DIA 1 - 07/09/2022 - QUARTA-FEIRA Saímos de GRU a 1:30 da manhã e chegamos em Quito as 12:04. Tivemos uma escala no Panamá de 3 horas. Na imigração não nos pediram nem a carteira de vacinação da covid e nem o formulário do viajante (https://declaracionsalud-viajero.msp.gob.ec/) que havíamos preenchido e impresso. Existe um ônibus que sai do aeroporto até a cidade que custa 8USD por pessoa. Não consegui descobrir em qual lugar da cidade ele deixa você, por isso acabei optando por ir de táxi: 25 USD até o Mariscal. Era um hostel embora tivéssemos alugado pelo AirBNB, um quarto, cozinha banheiro bem completinho e confortável. Só que infelizmente, por causa da localização no Mariscal, bairro das baladas, a música alta vai até de madrugada, dificultando o sono. Atrapalhou bastante, mas fora isso... Indico. Neste mesmo dia fomos até o centro histórico caminhando, cerca de 2km. Apenas demos uma volta pelas ruazinhas, não entramos em nenhum um local em específico e nem na catedral. Aliás, a catedral é bem bonita. Encontramos um mercado para comprar jantar, lanches e café da manhã e voltamos de ônibus. Num primeiro momento parece difícil entender os ônibus de Quito, mas quem tem boca vai a Roma, nada que sair perguntando para todos não resolva. DIA 2 - 08/09/2022 - QUINTA-FEIRA Logo cedo, estudamos com o pessoal do hostel como fazia pra chegar de ônibus no teleférico. Eles nos indicaram o número da linha que passava numa avenida grande sentido oeste da cidade. Esse ônibus nos deixou na rua que dá acesso ao teleférico. De lá, ainda tivemos que subir mais 1km até a entrada do teleférico. Isso tudo porque a passagem do ônibus era 0,35 USD e um táxi custaria 4 USD. Subidinha puxada, ainda mais por causa da altura, mas iríamos subir muita coisa ainda, não dava pra reclamar. Valor do teleférico é 8,50 USD. Chegamos lá praticamente na hora de abertura. O final do teleférico tem vários mirantes a 4,100m de altitude. Dali pegamos nossa trilha rumo ao cume do Rucu Pichincha. Vi que algumas pessoas não sabiam onde essa trilha ia dar, pois bem, era pro cume da montanha. A trilha tem ao todo 10km (5 pra ir e 5 pra voltar) é extremamente bem demarcada, tem alguns trechos com alguma dificuldade técnica, nada absurdo, deu tranquilamente pra fazer sem guia, até porque tinha bastante gente fazendo a trilha esse dia também. Outro ponto é que tem duas rotas possíveis (veja uma foto abaixo, é um cartaz que tem na entrada do teleférico) claro que fizemos a mais fácil. O problema maior é a subida final, antes do cume, ela é extremamente íngreme e com pedras soltas. Com altitude fica ainda mais complicado. De qualquer forma, chegamos lá e foi incrível. Quase 4,700m de altura. Sobre tempo de percurso: começamos a trilha as 10h, as 14h chegamos no cume e por volta das 16h30 estávamos no teleférico de volta. Chegamos bem podres de cansados, nem a música alta atrapalhou essa noite de sono. Rotas possíveis - a mais fácil é a vermelha Início tranquilo Final bem íngreme, olha a placa azul lá em cima indicando o caminho rs Cume No retorno, o Cotopaxi apareceu pra gente, que visu! DIA 3 - 09/09/2022 - SEXTA-FEIRA Novamente consultamos o pessoal do hostel para saber como chegar de ônibus no Mitad del Mundo que é bem longe do centro da cidade. Tivemos que pegar um ônibus do tipo 'trolebus' (o que vai pelo corredor de ônibus) até o terminal Ofelia, no norte da cidade. Este é um pouco mais barato, custa 0,25 USD. No terminal, pega-se um outro ônibus até o Mitad del Mundo que custa 0,15 USD que eu descobri perguntando qual era. Levou praticamente 1h30 até lá. A entrada custou 5 USD. Ao redor do monumento tem uma pequena 'vila' de lojinhas e restaurantes. Curiosamente, eu encontrei alguns suvenires mais baratos lá do que em Quito. Subimos até topo do monumento, tiramos fotos, ao total devemos ter ficado 1h por lá. Não fomos na 'linha do Equador verdadeira' por preguiça mesmo (como a maioria deve saber, eles erraram a localização do monumento por uns 200 metros, mas enfim...). Voltamos também de ônibus para o hostel, almoçamos em um restaurante ali das proximidades que custou 2 USD e logo seguimos para o Terminal Quitumbe, no extremo sul de Quito, cerca de 40 minutos de ônibus. Lá, encontramos a rodoviária (chamada Terminal Terrestre) e empresas que iam para Latacunga. Se me lembro bem, a passagem foi 1,75 USD. Nesse ônibus encontramos uma espanhola que nos acompanhou nos dias seguintes. O Terminal Terrestre de Latacunga era bem pertinho da cidade e deu pra sair de lá a pé. Nosso AirBNB em Latacunga era uma gracinha e indico demais. A cidade também me cativou muito mais que Quito, um clima andino incomparável. DIA 4 - 10/09/2022 - SÁBADO Combinamos de encontrar a espanhola numa praça para irmos juntos ao Terminal Terrestre e encontrar o ônibus até Quilotoa. Sim, existe um ônibus direto e ele custou 2 USD. Pegamos o ônibus das 9h30 e levou cerca de 2 horas para chegarmos no destino final. O ônibus nos deixa na entrada da 'vila' de Quilotoa onde pagamos mais 2 USD para entrar. Caminha-se mais um pouco até chegar na 'borda' da cratera (Explicação para quem não sabe: Quilotoa é um vulcão com uma lagoa em sua cratera, vc chega por cima dele e desce até lá em baixo). A trilha até a lagoa é de 1,7km e pelo menos na época que fui, tinha muita pedra solta e areia, subia bastante pó. Mesmo pra descer foi complicado. O tempo estava lindo e toda a paisagem era deslumbrante. Pra subir foi beeeeem puxado, mas pra quem tinha feito o Rucu Pichincha né kkkkkkk acho que levamos 1h pra subir. Chegando lá em cima ainda fizemos uma pequena trilha ao entorno da cratera. Aliás, por lá tem várias trilhas: você pode fazer o contorno por baixo, na 'praia', por cima, no meio.... pra quem tem tempo as opções são infinitas. Pra voltar, fizemos diferente, como o ônibus direto iria sair apenas as 17h30, pegamos uma caminhonete até Zumbagua (5 USD divido em 6 pessoas que juntou lá na hora) e de lá um outro ônibus para Latacunga. Chegamos eram quase 19h mas valeu muito a pena. Nesse dia ainda encontramos um restaurantezinho aberto muito bom de 1,50 USD a refeição mas infelizmente ele não abriria no dia seguinte (domingo). Ainda nessa noite de sábado, queríamos descobrir como ir ao Cotopaxi no dia seguinte, mas a espanhola contou que chegar de ônibus na entrada do parque (na verdade, descer na rodovia próximo a estrada que dá acesso ao parque) e ir de caminhonete, essa caminhonete poderia sair até 20 USD por pessoa. Não sei se isso é verdade, mas me assustou. Negociei com o o meu host do AirBNB e acabei indo com ele... Também ficou 20 USD por pessoa mas pelo menos indo direto de carro até lá, sem a necessidade de se preocupar com um segundo meio de transporte. Essa vista é da trilha por cima da cratera DIA 5 - 11/09/2022 - DOMINGO Fomos com o meu host, Gabriel, eu, meu marido e a espanhola para o Cotopaxi, 20 USD por pessoa. Infelizmente esse dia estava feio e frio. Muito frio e vento. Eu já comecei a me lembrar de quando fizemos a travessia Petro-Tere e pegamos os Portais do Hércules fechado, que frustração. Enfim, fizemos uma primeira parada na Laguna De Limpiopungo, caminhamos um pouco ali no seu entorno e depois fomos de carro até o estacionamento montanha a cima. De lá, tem um trilha super íngreme até o Refugio José Ribas. O local estava bem cheio, acredito que por ser domingo. Por incrível que pareça, embora tenhamos ido no inverno, não havia muita neve no entorno do Refúgio o que me deixou bem triste também. De qualquer forma, experiência válida, não se pode ter tudo na vida né? Por causa do frio e do vento forte, não fomos até o glaciar, alguns metros acima do refúgio. Queríamos descer o quanto antes. Assim que entramos dentro do carro, começou uma chuva quase nevasca. Demos sorte. Voltamos para a cidade por volta de umas 16h e praticamente passamos o resto do dia descansando. Laguna De Limpiopungo Subida íngreme até o Refúgio, muito vento e frio. Depois de descermos, esse foi o máximo que o tempo abriu, o refúgio tá ali no meio daquelas nuvens a esquerda DIA 6 - 12/09/2022 - SEGUNDA Quisemos dormir bastante esse dia pra descansar bem, fizemos o check out ao meio-dia e fomos para o Terminal Terrestre procurar pelo ônibus para Baños. Embora sejam poucos quilômetros, esse ônibus ficou meia hora parado no Terminal de Ambato e eu comecei a ficar com vontade de fazer xixi... Havia um banheiro no ônibus mas o cobrador não permitiu usar. Eu cheguei desesperada e chorando em Baños, já estava com muita dor de segurar xixi, foi bem triste. Enfim, caminhamos até o hostel que ficaríamos, o Timara. Limpinho, organizado, bem silencioso, cozinha completinha. Eu indico. Era por volta de uma 15h e graças ao relato do Gabriel que agradeci lá em cima, eu sabia que tinha um ônibus que ia até a Casa del Árbol e o último saia as 16h. Perguntei pro staff do hostel que me indicou de onde o ônibus saia e era bem perto. Pegamos esse ônibus que custa 1 USD pra subir e mais 1 USD pra descer, ele tem horários fixos. No caso deste último, sobre as 16h e desce as 18h. O trajeto leva uns 30 minutos. A entrada da Casa del Árbol é 1 USD e quando chegamos estava vazia. Deu para aproveitar todos os balanços do local sem filas, o tempo estava aberto e tivemos uma vista privilegiada do vulcão Tungurahua. Ainda conseguimos andar na tirolesa e relaxar na grama, foi muito agradável mesmo. Passeio bem gostoso, um acalento depois do meu sofrimento no ônibus. A cidade de Baños eu achei que foi a mais cara para comer. Relax DIA 7 - 13/09/2022 - TERÇA Fomos fazer o passeio de bike até o Pailón del Diablo. Saímos em busca de alugar bicicletas da forma mais barata possível que sabíamos: 5 USD e encontramos até que relativamente fácil. O trajeto tem 16km até Río Verde e em maior parte é descida, ou plano ou subidas beeeem levinhas. No entanto, o barato saiu caro, acho que alugamos as piores bikes de todo Equador. A minha o pedal ficava caindo e a do meu marido estava muito dura, mesmo na descida precisava pedalar. De qualquer forma, a gente chegou lá. Fomos fazendo paradas para fotos, paramos para ver o pessoal nas atividades de tirolesa e afins, vimos algumas cachoeiras, foi bem tranquilo. Os motoristas respeitam bastante as bikes nesse percurso. Amarramos nossa bike no centrinho de Río Verde e já notei uma coisa que não sabia (ou tinha esquecido). Há duas entradas para a cachoeira: uma 'original' feita pelos equatorianos e é a que vemos as escadas e balcões bem em baixo da queda d'água, a outra teria sido feita por uma empresa americana e vai por cima. Nós só fomos na equatoriana mesmo. É uma trilha bem agradável em meio as árvores, acho que menos de 1km. Foi uma trilha tão boa que até pra subir foi fácil. Paga-se uma entrada de 2 USD na cascata e ela realmente é incrível. Tivemos a sorte de pegar um arco-íris, foi bem lindo. Dá pra chegar bem debaixo dela passando por uma pequena caverna ou gruta. Passeio altamente recomendado. Para voltar com as bikes ficam algumas caminhonetes ali na saída mesmo, pagamos 6 USD para levar nós dois e as duas bikes de volta para Baños. Chegamos até que bem cedo, talvez umas 15h, não imaginava que fosse ser tão rápido. A noite decidimos ir nas Termas de de la Virgen só pra ver como é. Não sei se valeu muito a pena, a entrada foi 4 USD para cada, mas mais uma experiência pra conta. Ah, eu acabei não alugando a touca de banho porque não encontrei um local para isso e ninguém me chamou a atenção. Estava de cabelo preso e passei batida. As piores bikes de todo Equador Pailón del Diablo As termas DIA 8 - 14/09/2022 - QUARTA Saímos no limite do nosso check out rumo ao Terminal para procurar o ônibus a Riobamba. Eu tinha pegado um AirBNB em Riobamba bem próximo do Terminal Terrestre de lá. Infelizmente, o ônibus que pegamos nos deixou em outro local, tivemos que pegar mais um ônibus da cidade para chegar. Depois de instalados, saímos a pé pela cidade para procurar um mercado e também para conhecer um pouco. Nossa host nos deu algumas dicas de como poderíamos chegar no Chimborazo por conta (embora eu já tinha lido aqui) e também para ter noção dos preços. Acabou ficando mais barato que o Cotopaxi em Latacunga. DIA 9 - 15/09/2022 - QUINTA O dia amanheceu nublado pra caramba e eu já comecei a achar que ia ser frustrante ir até o Chimborazo e pegar tudo fechado. Fomos até o Terminal de Riobamba e o indicado era pegar um ônibus até Guaranda. Olhando no mapa, eu pensei que esse ônibus iria pela rodovia 492 direto. Para nossa surpresa, quando chega em San Juan, ele entra por uma estradinha que para exatamente na frente da entrada do parque nacional. Deve ter levado 1h ou 1h30 até lá e durante todo o percurso a neblina era densa, apenas chegando bem perto que começamos ver aquele grandão. A entrada do parque é gratuita mas para subir até o primeiro refúgio (Refúgio Carrel) pega-se uma caminhonete e ela custou 25 USD. Se tivéssemos em mais pessoas teria barateado, mas não existia uma única alma viva ali que tinha chegado de ônibus, como nós. O trajeto tem 8km que quem quiser pode ir a pé, mas precisa de tempo... Precisaria chegar bem cedinho, não era nosso caso. O motorista ainda fez uma pressão e nos deu 2 horas a partir do estacionamento do Refúgio Carrel pra subir até a Laguna Condor Cocha e voltar. Eu achei que ia ser pouco, mas realmente foi mais que suficiente. Esse dia, embora o céu também estivesse meio encoberto, estava um clima bem agradável e sem vento forte. Subimos muito facilmente, por incrível pareça. Acho que estávamos bem aclimatados. Além disso, a subida não é muito íngreme. Paramos no segundo refúgio o Edward Whymper e em seguida fomos até a Laguna, a 5,100m de altitude e lugar mais alto que chegamos nessa viagem. Novamente, o tempo estava encoberto mas agradável e também não tinha muita neve por ali. No entanto, tiramos ótimas fotos. Descemos para a entrada do parque e resolvemos lanchar por ali olhando pra montanha. Em alguns momentos o tempo até abriu e deu pra ver ela toda. Depois ainda ficamos observando as vicuñas, foi tudo bem agradável. O ônibus de volta passa em horários redondos inteiros, foi o que nos passaram. Nos preparamos para pegar o das 15h mas ele atrasou alguns minutos, nenhum grande problema. Na volta, pela janela traseira do ônibus, deu pra ver o 'outro lado' do Chimborazo, e não tinha uma única nuvem em cima dele. Só o lado do refúgio estava nublado, para a cidade estava aberto. Ficamos dois bobos na última fileira do ônibus olhando pra trás. Chegando em Riobamba, descansamos a arrumamos as mochilas para a 'partida final'. Vista do ônibus chegando Caminhando próximo a Laguna a 5.100 metros Quando deu pra ver o topo durante o nosso lanche DIA 10 - 16/09/2022 - SEXTA Dormimos até o limite do horário possível e pegamos um ônibus de volta a Quito. foi o percurso mais caro de toda a viagem, 5,50 USD para cada um e 3h45 de viagem. Em Quito, chegamos a tarde e ficamos no mesmo AirBNB dos primeiros dias. Como nosso voo seria no dia seguinte as 6 da manhã, nossa host conseguiu um taxista para nos levar as 3h30 pro aeroporto por 25 USD (mesmo valor que pagamos para vir). Nosso voo de volta teve uma escala de 7 horas no Panamá, onde tivemos que fazer uma refeição no aeroporto pago no cartão de crédito, foi a coisa mais cara de toda a viagem. 4) CONCLUSÃO Gostamos muito de viajar pelo Equador, no geral achei um povo honesto, não senti taaaanta exploração com turista, e belezas naturais incríveis. Voltaria com certeza para conhecer outras montanhas menos famosas e em uma época do ano diferente na esperança de ver mais neve (se o aquecimento global permitir) e um céu mais limpo. Não encontramos nenhum turista brasileiro no nosso caminho, mas muitos europeus e os próprios equatorianos viajando e conhecendo o seu país. Outro detalhe é que o sotaque deles é bem neutro, dá pra entender muito bem o espanhol, até consegui aprender mais palavras para o meu pobre espanhol. Além disso, a viagem ficou bem barata apesar dos custos em dólar. Recomendo!
  3. Olá a todos! Vim aqui relatar a viagem que fiz sozinho neste incrível país que é o Equador. Ao total foram 11 dias, entre 19 e 30/01/2020. Eu foquei em conhecer a região do país conhecida como Avenida dos Vulcões, indo de Quito até Cuenca. Gostei muito dos lugares que fui, e recomendo para todo mundo! ROTEIRO Dia 0: (19/01/20) – Voo noturno SP – Quito Dia 1: (20/01/20) – Quito – Mitad del Mundo e centro histórico Dia 2: (21/01/20) – Quito – Centro histórico Dia 3: (22/01/20) – Quilotoa (desde Quito) Dia 4: (23/01/20) – Cotopaxi – noite em Latacunga Dia 5: (24/01/20) – Baños – Casa del Árbol Dia 6: (25/01/20) – Baños – Bike pela Ruta de las cascadas até o Pailón del Diablo Dia 7: (26/01/20) – Riobamba Dia 8: (27/01/20) – Riobamba: Chimborazo Dia 9: (28/01/20) – Riobamba – Cuenca Dia 10: (29/01/20) – Cuenca – Parque Nacional Cajas Dia 11: (30/01/20) – Cuenca de dia, voo a noite DICAS GERAIS Dinheiro: O Equador usa o dólar como moeda oficial, o que facilita bastante a viagem pois não é necessário realizar mais um câmbio do dólar para a moeda local. Apesar da conversão desfavorável do dólar para o real, o Equador é sim um país muito barato! Para estes 11 dias, eu gastei um total de 420 USD lá no Equador. Passagens aéreas: Eu peguei o voo direto de São Paulo para Quito, que é operado pela Gol. Para esta passagem, paguei R$ 1800,00. O voo sai de São Paulo às 19h e chega em Quito às 23h. Para a volta, ele partiu de Quito 00h30 e chegou em São Paulo 08h20. Para voltar de Cuenca para Quito, optei por voar para não perder um dia de viagem. Este voo foi da Latam, e custou R$ 123,00. Foram incríveis 35 min de voo. Ônibus: Fiz todas as viagens pelo país de ônibus (com exceção do trecho Cuenca – Quito, para voltar). De maneira geral, os ônibus no Equador são muito bons e baratos. Quase que a totalidade das viagens custaram entre US$ 2 e 2,50. A passagem mais cara foi entre Riobamba e Cuenca, US$ 8,00 para 6h de viagem. Não é preciso comprar as passagens de ônibus com antecedência, geralmente ou se compra na rodoviária na hora, ou até se paga dentro do ônibus. Não tive nenhum problema com falta de assentos. Nos ônibus sempre há música tocando, ou algum filme de ação passando, e com vários vendedores de comida em cada parada, o que torna as viagens interessantes. Hospedagens: Em geral, os hostels no Equador custam de 6 a 10 USD, podendo ter ou não café da manhã incluso. Estes foram os lugares que me hospedei: Quito: El Patio Hostel Latacunga: Hotel Rosita Baños: Papachos Hostel Riobamba: Hostel Villa Bonita Cuenca: Selina Hostel Comida: Refeições no Equador também são baratas. Pode-se solicitar nos restaurantes o menu “almuerzo”, que contém uma sopa de entrada, um prato principal e um suco por um valor entre US$ 2,5 – 5, que irá satisfazer bastante a fome após as trilhas e caminhadas pelas cidades. Clima: Na época de janeiro fez frio, calor, tempo seco e chuva, então é preciso estar preparado para tudo hahaha. Mas de maneira geral, com a altitude o clima é mais frio, então um casaco e uma jaqueta corta-vento/chuva são muito bem vindos. Em Baños estava bastante calor, então a bermuda foi bem-vinda por lá. Acredito que as temperaturas tenham variado entre 5 e 26°. RESUMO GERAL DOS ATRATIVOS: QUITO: Centro histórico, Mitad del Mundo, Teleférico e vulcão Pichincha (não fui nesses por causa do mal tempo). LATACUNGA: Quilotoa, uma lagoa na cratara de um vulcão, e o Cotopaxi, o vulcão mais icônico do Equador. BAÑOS: É a cidade dos esportes de aventura do Equador (rafting, bungee jumping, etc). Fui para a Casa del Árbol (balanço do fim do mundo), a Rota das Cascadas até o Pailón del Diablo de bicicleta, e os banhos termais “Termas de la virgen”. RIOBAMBA: A cidade fica ao lado do vulcão Chimborazo, o mais alto do Equador. Não fui, mas também me recomendaram muito a trilha de 2 dias para a Laguna Amarilla, no vulcão El Altar. CUENCA: A cidade mais linda do Equador, com um centro histórico incrível. Também fica ao lado do Parque Nacional Cajas, que merece a visita. DIA A DIA: Dia 0: (19/01/20) – Voo SP – Quito O voo da GOL de São Paulo para Quito leva em torno de 6h. Cheguei lá as 23h, e peguei um taxi para o meu hostel. O valor da corrida era tabelado em US$ 25,00, com certeza o preço mais abusivo de toda a viagem. Por causa do horário, acho que compensou, porém acredito que exista também ônibus para o centro. Me hospedei no bairro La Mariscal, o bairro bohêmio de Quito. Ele é bom para caminhar, com diversas opções de bares e restaurantes a noite. Porém, acredito que teria sido bem mais prático estar em um hostel já no centro histórico de Quito. Falam que lá, porém, é mais perigoso para se caminhar a noite. Dia 1: (20/01/20) – Mitad de Mundo e Centro Histórico Quito tem algumas linhas de ônibus, no estilo BRT, que funcionam muito bem. Paga-se US$ 0,25 pela passagem na estação, e a linha é quase como um “metrô” de ônibus. Todas elas só têm 2 sentidos: Sul ou Norte (Quito é estreita e comprida). Caminhei até a linha que possui como final à norte a estação Ofelia. Chegando lá, é só tomar o ônibus “Mitad del mundo” e descer na frente do museu. Este custou US$ 0,15 (atenção, este não é o ponto final! Peça para o cobrador avisar quando descer). O parque do monumento “Mitad del Mundo” é famoso por ser considerado o local em que a Linha do Equador passa. Ele custa entre 5 e 10 dólares, se me lembro bem. Lá estão diversos museus, experimentos de ciências, e o famoso monumento com a linha do Equador. Também existem diversos restaurantes com bons preços por lá. É um passeio de umas 3h para visitar tudo. De lá, tomei os ônibus de volta, e desci na estação que fica no centro de Quito. O centro histórico é bem bonito, e caminhando pode-se conhecer muita coisa interessante! Ao final da tarde uma tempestade chegou. Fiquei ilhado no mercado municipal, que já estava fechando. Voltei ao hostel e jantei pelo bairro La Mariscal. Monumento Mitad del Mundo e a linha do Equador. Sentado entre o norte e o sul! Vista desde o topo do monumento. Centro histórico de Quito. Plaza de la Independencia (Plaza Grande) no centro histórico de Quito. Dia 2: (21/01/20): Centro Histórico de Quito O meu plano neste dia era subir o teleférico de Quito, e lá de cima fazer a trilha até o cume do vulcão Rucu Pichincha. O dia, porém, amanheceu bastante nublado. Não me dando por vencido, peguei um ônibus até a base do teleférico (~0,20 dólares), e de lá um táxi subindo a montanha até sua entrada (1,00 USD). Chegando na entrada, a neblina estava muito intensa, e não era possível ver nada, o que dirá 1000 m acima, numa altitude de 4000 m, onde o teleférico sobe. A moça dos ingressos me informou que era até perigoso subir o Rucu Pichincha. Eu então desisti de subir o teleférico. Porém, fica a recomendação, caso o dia esteja limpo. Os ingressos custam 8,00 USD. Além da neblina, o resto do dia ficou inteiro chovendo, então foi bom eu ter desistido hahah. Peguei um taxi até o centro da cidade, pois havia um Free Walking Tour que iria começar 10h30, que ainda havia tempo para eu participar. O tour durou por volta de 3h, e achei bastante razoável. Acho que, porém, aproveitaria mais caminhando sozinho. O tour que realizei foi o do Community Hostel. Após o tour, fui até a Basílica de Quito, onde é possível subir até o topo das torres por 2,00 USD. Achei muito legal, as escadas são muito íngremes e a vista é incrível de toda a cidade. A torre fecha as 16h30, então é preciso chegar lá antes disso. Essa basílica é conhecida por ser a “Notre Dame” de Quito. Um dia para visitar o centro de Quito é suficiente. Seria possível ir também até o Panecillo, outro mirante na cidade, mas achei que não seria necessário após subir a catedral. Calle La Ronda, uma das ruas mais famosas do centro de Quito. Ao fundo, a Basílica do Voto Nacional. Quito ou Paris? Rumo às torres da igreja. Vista de todo o centro histórico de Quito, e do mirante do Panecillo. Escadas nada íngremes. Dia 3: (22/01/20) – Quilotoa Minha recomendação é dormir uma noite antes em Latacunga para visitar o Quilotoa. Eu fiz um bate-volta desde Quito, e achei que seria muito melhor ter ido a partir de Latacunga. Porém, não me planejei muito bem e já tinha reservado mais uma noite no hostel em Quito. Bom, saí do hostel as 06:00 e tomei o ônibus até a estação final à Sul, Quitumbre. Este percurso levou cerca de 1h, desde La Mariscal, já é longe então. A estação Quitumbre é a rodoviária de Quito (Terminal Terrestre, em espanhol). De lá, peguei um ônibus até Latacunga, que levou cerca de 1h30. De Latacunga, é preciso pegar mais um ônibus até Quilotoa. Ele irá parar bem próximo à lagoa, e demora pouco mais de 1h para chegar. No ônibus conheci 2 colombianos e 1 espanhola. Nós fizemos o passeio juntos. Chegando em Quilotoa, uma desagradável surpresa: muita neblina e garoa, com direito à fotos expectativa x realidade hahaha. Nada como um bom perrengue. Almoçamos por lá para esperar o tempo melhorar: não melhorou. Nos falaram que a dica para não pegar neblina alguma é ir super cedo, o que não fizemos. Mas, descendo a trilha até o lago, a neblina melhoraria, pois as nuvens não baixam na cratera. E foi o que fizemos! Descer levou cerca de meia hora, e foi possível avistar a linda lagoa! Descemos até a água, tiramos várias fotos, e depois subimos. A subida é íngreme, mas não achei tão terrível quanto li por aí. Certamente vale a pena descer até a água. Levamos cerca de 45 min para subir. Pegamos o ônibus de volta para Latacunga, e depois voltei para Quito. Os outros, espertos, ficaram em Latacunga! Combinei de ir com eles ao Cotopaxi no dia seguinte, e nos encontrar as 08:30! Ou seja, tive que madrugar dia seguinte também... Cheguei no hostel as 22h este dia, após jantar um KFC ao lado do ponto de ônibus. Expectativa... Realidade kkkk Descendo ainda estava com cara de Silent Hill. Eis que deu para ver a lagoa! Companheiros de perrengue. É possível andar de caiaque nas águas do Quilotoa. Exercício para subir. Na subida teve até um arco-íris! Dia 4: (23/01/20) – Cotopaxi Saí do hostel às 4h45 da manhã com novamente com destino a Latacunga. Desta vez, já levei minha mochila. Como era muito cedo, os ônibus ainda não estavam passando, então tomei um Uber até Quitumbre por 5,00 dólares (durante o dia seria 10,00). Consegui chegar às 07:30 em Latacunga, e andei até o Hotel Rosita, onde os colombianos estavam. O café da manhã lá custou 2,00 é era muuito bem servido, recomendo. Ao final, acabei me hospedando lá no fim do dia. Saiu mais caro que um hostel, 12 USD, porém pude ter uma boa noite de sono em um quarto privativo após tanto madrugar. Após o café da manhã, nos destinamos ao parque do Cotopaxi. Nós fechamos um jipe desde Latacunga por 30,00 USD cada. O motorista era o próprio dono do hotel. Acredito que se tivéssemos ido até a portaria do parque de ônibus e de lá tomado um jipe, teria sido bem mais barato (e é totalmente possível), mas também estava ok o preço, considerando a comodidade. Em revanche ao dia anterior, desta vez o tempo estava perfeito, e o Cotopaxi estava sem nuvem alguma! Após algumas paradas para fotografias, chegamos de carro até o estacionamento, e então subimos andando até o Refúgio (4864 m). De lá, continuamos subindo até o glaciar do vulcão (5100 m). Nesta altitude já era bem mais difícil caminhar. Na altura do primeiro refúgio já havia neve, porém ela só é completa aos 5100 m, onde é necessário estar com grampos nos pés para subir. Eu até considerei realizar o passeio de 2 dias para subir até o cume do Cotopaxi, mas como estava com poucos dias para me aclimatar na altitude, e o passeio é um tanto caro, decidi deixar para uma próxima viagem. Após descermos até o carro, fomos até um lago com diversos pássaros, e até o museu do parque. Por fim, nosso guia nos levou para almoçar em um restaurante na estrada em que o almuerzo era 5,00 USD. A vista do restaurante para o Cotopaxi era incrível! Valeu muito a pena. Descansamos o resto do dia, e a noite jantamos por Latacunga. Cotopaxi com o clima perfeito! Gigantesco! Vulcão com lhama? Por isso que o Equador não desaponta! A partir do estacionamento, começa a caminhada. Chegando no Refúgio José Rivas, 4864 m de altitude. Rumo ao glaciar, até os 5100 m de altitude! O glaciar! A partir daqui, só com equipamentos especiais para caminhar. Almoçar com essa vista é chato. Simpática lhama equatoriana. Dia 5: (24/01/20) – Baños – Casa del Árbol Pela manhã tomei novamente o café da manhã reforçado do Hotel Rosita, e então tomei o ônibus para a cidade de Baños. Desde Latacunga não há ônibus direto, então foi preciso trocar de ônibus na cidade de Ambato, uma baldeação super tranquila. A viagem foi super rápida (o Equador é muito pequeno hahah). Do ônibus já foi possível observar as montanhas arborizadas que cercam Baños, rios de corredeiras rápidas, e o vulcão Tungurahua, todas as paisagens de Baños. Assim que cheguei, fui andando até o hostel Papachos, que fica bem localizado ao final da cidade. Deixei minha mochila e troquei de roupa: em Baños estava bem quente! A cidade é bem pequena e movimentada com turistas, por todos os lados há agências de turismo e aluguéis de bicicletas. Dei uma volta a pé e comi um clássico almuerzo. As 16h peguei o último ônibus até a Casa del Árbol, o ponto turístico mais conhecido de Baños. O ponto de ônibus era bem próximo ao meu hostel, e os horários dos ônibus são bem definidos, vale a pena prestar atenção, pois o último era as 16h. Cada trecho da viagem custou 1 USD. Chegar até lá levou mais ou menos 40 min, e na viagem o ônibus vai subindo o tempo todo a montanha, muito alto! Eu sei que é possível subir e descer até lá andando, porém preferi o ônibus mesmo. Chegando ao topo, é preciso pagar uma entrada para a área da Casa del Árbol (1 USD). A casa na árvore é famosa pelos seus 2 balanços, o balanço do fim do mundo! Achei muito divertido, porque lá tem um pessoal que fica empurrando os balanços muito forte, é bastante intenso kkk. Recomendo ir para a fila dos balanços assim que chegar, porque depois a fila só cresceu e era impossível ir de novo. Mas também é muito engraçado ver os caras empurrando as outras pessoas. Lá é possível subir na casa da arvore também, apreciar o precipício de 2700 m de altitude, e, se der sorte com as nuvens, ver o vulcão Tungurahua ao fundo. Tive alguns momentos de sorte! Também tem uma lanchonete e uma tirolesa lá em cima, no geral é um bom lugar para passar o tempo. O ônibus desceu às 18h, e foi tempo suficiente para ficar lá em cima e aproveitar todo o passeio. Recomendo levar um casaco lá para cima, porque no fim do dia o tempo muda bastante, e faz frio. A famosa casa na árvore. Um pouco de diversão no passeio! Eles levam a sério a questão de empurrar o balanço hahaha! O vulcão Tungurahua deu as caras! Dia 6: (25/01/20) – Baños – Ruta de las cascadas Este foi o dia de realizar o segundo passeio mais famoso de Baños: alugar uma bicicleta pedalar os 20 kms da Ruta de las Cascadas (rota das cachoeiras) até a cachoeira mais famosa do Equador: o Pailón del Diablo. Peguei uma recomendação de agência de aluguel de bicicletas no hostel, mas chegando lá, todas as bicicletas estavam todas esgotadas (boatos que aquelas são as melhores bicicletas, se não me engano a agência se chama Wonderful). As bicicletas em todos os lugares que vi custam 5,00 USD o aluguel. Me levaram para outra agência, e lá conheci uma chinesa, com quem fiz todo o passeio. Junto com a bicicleta, as agências também dão capacete, material para trocar a câmara de pneu, corrente para amarrar a bicicleta e uma mochilinha com tudo isso. Recomendo testar fortemente a bicicleta antes para ver se as marchas e freios estão todos ok. Eu testei bastante a minha, mas tive um grande perrengue. Após a primeira grande decida (uns 3 kms), a corrente da minha bike arrebentou. Tive que voltar até a agência para trocar a bicicleta. Por sorte consegui carona em uma caminhonete para subir até a cidade, se não o perrengue teria sido muito maior! O caminho é basicamente só decida, então é muito fácil. Ele segue pela pista da rodovia, mas não há nenhum problema nisso, é bastante tranquilo. Em vários momentos, quando há algum túnel, há um desvio para bicicletas pela direita, contornando a montanha por fora do túnel, o que faz o passeio ser bastante seguro. Pela rota é possível ir apreciando várias cachoeiras e o rio lá abaixo. Há várias opções de tirolesas no caminho, mas não fomos em nenhuma. Ao final do passeio, chegamos ao Pailón del Diablo. Ele possui duas entradas. A primeira entrada leva ao topo da cachoeira, e a segunda é uma trilha que desce até sua base. Escolhemos ir na segunda. Amarramos as bicicletas na entrada e descemos a trilha pela floresta. É uma descida razoável, deve ter 1 km. Lá embaixo é preciso pagar a entrada para a cachoeira (2 USD). Dica: vá com roupa que possa molhar! A água da cachoeira é tão forte que encharca qualquer um! É muito divertido. É possível seguir o caminho e se rastejar por uma caverna para chegar atrás da queda d’água, é uma aventura! Também há uma famosa escada de pedra lá, que não faço ideia de como que foi construída. De baixo é possível ver toda a queda d’água. Saindo do parque, é possível desviar para uma ponte suspensa, e ter uma visão de longe do lugar. Após subir a trilha, almoçamos em um dos diversos restaurantes que tem na estrada, na entrada do parque. Os preços são sempre os mesmos, e a comida era bem boa. Ouvi falar que se continuar pedalando pela estrada principal, após o Pailón, há mais uma cascata em que é possível nadar. Porém, como já estávamos muito molhados, decidimos voltar. Para voltar ao centro de Baños, não é preciso ir pedalando. Diversos caminhões levam todo mundo e as bicicletas por apenas 2 USD, e vale super a pena (a volta seria uma grande subida). Uma das várias cachoeiras do caminho. Um dos desvios para as bicicletas, pela direita do túnel. A trilha para o Pailón del Diablo é pela floresta. Esse chuveiro tem pouca água. As escadas do Pailón del Diablo. Para chegar atrás da queda d'água é preciso se aventurar. Será que molha para chegar atrás da cachoeira? De banho tomado. Pailón del Diablo e a ponte suspensa. A volta de quem não encara pedalar na subida. De volta à cidade, aproveitei para descansar o resto da tarde. A noite decidi ir a uma das grandes atrações da cidade, os banhos termais! A final, o nome da cidade não é Baños por acaso (o nome correto é Baños de Água Santa, melhor ainda!). A terma da cidade (Termas de la Virgen) fecha pela tarde, e reabre as 18h. Ela fica localizada próxima à entrada da cidade, ao lado de uma cachoeira que é visível de toda a cidade. Essa cachoeira se chama Cabellera de la Virgen. A entrada para as termas custou 4,00 USD. É preciso ter uma touca de banho, e os hostels geralmente têm para emprestar, mas se você não levar, é possível comprar lá nas termas também. Lá há cabines para se trocar, e há um guarda volumes, então não há preocupações em onde você vai deixar sua mochila. São dois andares de piscinas termais. No superior, que é onde está o guarda-volumes, há uma piscina quente (38°C) e uma de água fria. A de água quente fica muito lotada, mas é bem divertido, porque é ocupada por vários equatorianos locais e suas famílias. No andar de baixo há toda uma atração especial. Lá está a piscina de água mais quente (44°C)! Parece que você está dentro do vulcão, porque cada movimento dói hahah o ideal é ficar parado na água, que assim fica suportável. Para revezar, há uma piscininha ao lado com a água super gelada, direto da cachoeira (~17°C). É muito divertido trocar entre piscinas, o choque térmico é incrível! Apesar de lotado, achei muito legal a experiência das termas, é um passeio bastante tradicional de Baños, e pessoas de todo o Equador vão para lá desfrutar das águas aquecidas pelo Tungurahua. As famosas termas de Baños, ao lado da cachoeira. Apesar da muvuca, é bem relaxante kkkk essa é a piscina de 38°. A piscina de água quase fervendo, e a banheirinha de águas congelantes para o choque térmico. Dia 7: (26/01/20) – Riobamba Após uma manhã preguiçosa, tomei um ônibus de Baños rumo à Riobamba. A viagem novamente foi bem rápida. A cidade de Riobamba é famosa por estar aos pés do vulcão Chimborazo, o mais alto do Equador (6267 m). Fiquei no hostel Villabonita e recomendo fortemente esse hostel, ele tem as MELHORES camas de todo o Equador, uma delícia. Além disso, todos os viajantes que conheci depois ficaram nesse hostel e falaram a mesma coisa hahah então o negócio é sério. O hostel fica em um casarão antigo, bem tradicional. Ele tem poucos quartos, e tem café da manhã incluso. Como era domingo, quase tudo na cidade estava fechado, mas depois de um pouco de caminhada consegui achar um lugar para almoçar. Achei a arquitetura da cidade bem bonita, ela é mais antiga e bem preservada. Conheci no hostel uma tailandesa que também queria ir ao Chimborazo no dia seguinte, e combinamos de irmos juntos. Pela noite reencontrei por acaso uma romena que havia conhecido em Quito e que estava ficando no mesmo hostel, e também conheci no hostel um brasileiro, um americano e um polonês. Eles haviam ido até o Chimborazo esse dia, e disseram que o tempo estava perfeito, e que no dia seguinte estaria ainda melhor. Fiquei muito animado com o meu passeio do dia seguinte! Fomos andar pela cidade juntos. O céu abriu e foi possível ver o Chimborazo na distância, enorme! Jantamos pizzas e foi uma noite bem divertida. Arquitetura bem preservada. Ao fundo o Chimborazo e seus 6267 metros. Dia 8: (27/01/20) – Riobamba - Chimborazo Após um reforçado café da manhã no hostel, eu e a tailandesa tomamos um taxi até a rodoviária. De lá nós tomamos um ônibus com destino à Guaranda, e pedimos ao motorista para nos avisar onde era a portaria do parque do Chimborazo. Esse é o jeito mais fácil e barato de chegar ao parque. No ônibus nós conhecemos um casal alemão, o que foi muito legal. Na portaria do parque estão vários jipes que podem levar até o primeiro refúgio (Hermanos Carrel – 4800 m de altitude). É possível subir a pé, mas recomendo pegar um jipe, pois a trilha é bastante longa. Não lembro exatamente o custo, mas creio que tenha sido 10 USD para cada, pois dividimos em 4 pessoas. Deste refúgio seguimos caminhando por uma hora até o próximo refúgio, Whymper (5000 m de altitude). Nesse ponto já havia esfriado, e havia muita neve na trilha. Continuamos subindo 10 min até a última parada, a lagoa Condor Cocha, a 5100 m. A lagoa é feia e marrom, mas a vista do cume do Chimborazo é impressionante, e o tempo estava perfeito. Resolvemos subir mais um pouco, e a vista de cima é ainda melhor! O Chimborazo é realmente impressionante. Descemos até o jipe e voltamos para a portaria. Lá esperamos o próximo ônibus passar na estrada (o pessoal do parque sabe exatamente os horários, então vale a pena perguntar para eles quando o próximo passará). Chegamos em Riobamba esfomeados, deveria ser por volta de 16h. Da estrada era possível ver tanto o Chimborazo quanto o El Altar, um outro vulcão da região que me recomendaram muito ir. Almoçamos ao lado da rodoviária em um restaurante muito bom e barato! De noite, jantei pizza novamente com o pessoal do hostel. Novamente uma noite divertida. Até o primeiro refúgio é possível chegar de jipe. Refúgio Hermanos Carrel. A partir daqui, só caminhando. O próximo refúgio lá em cima. Refúgio Whymper. A subida final até a laguna Condor Cocha. A laguna Condor Cocha e sua água barrenta hahaha. A montanha é que vale a visita. Tem gente que desce do refúgio Hermanos Carrel até a portaria de Bike. A paisagem do parque é bem desértica. O Chimborazo visto da portaria do parque. Dia 9: (28/01/20) – Cuenca Pela manhã peguei um ônibus para Cuenca. Essa foi a viagem mais longa de ônibus que tive (6 horas). Fui junto com um alemão que estava no mesmo hostel que eu, fomos conversando então a viagem passou mais rápido. Chegando em Cuenca, combinamos de ir no dia seguinte até o Parque Nacional Cajas. Fui até meu hostel (Selina Cuenca). Ele era gigante, e com uma decoração toda diferentona, parecia um hotel. Achei muito bom. Cuenca é uma cidade linda, a mais bonita de todas as que fui. Ela é toda arrumada, lembra um pouco a organização de cidades europeias, com um espírito latino americano. Vale a pena ter um dia só para ficar passeando. Pela noite reencontrei a espanhola do Cotopaxi, e junto com dois franceses nós fomos jantar Cuy, o tradicional porquinho da índia andino. A experiência foi peculiar kkkk ele não é muito bom, mas também não é ruim. Construções de Cuenca. Dia 10: (29/01/20) – Cuenca – Parque Nacional Cajas De manhã fui com o alemão, a espanhola e os franceses para o Parque Nacional Cajas, um parque a 4000 m de altitude, com montanhas e lagos, uma paisagem linda! Nós pegamos um táxi até a rodoviária, e de lá um ônibus com direção a Guayaquil. É só pedir para o motorista avisar quando descer, que o ônibus para na portaria do parque. Na recepção, nos registramos (é gratuito), e pegamos algumas informações. Eu e o alemão decidimos fazer a trilha n° 2 e depois a 1, enquanto os outros apenas a trilha n°1. A trilha 2 sobe uma montanha até 4267 m, e é possível ver todo o parque do alto. Já a trilha 1 contorna os lagos pela parte baixa, e é mais tranquila. Achei a trilha 2 um pouquinho puxada para subir, mas recomendo demais essa opção, porque a vista do topo é incrível. Quando chegamos na conexão com a trilha 1, começamos a caminhá-la, porém começou a chover muito, e tivemos que desistir e voltar para o centro de visitantes, que era mais perto do que acabar a trilha. Chegamos encharcados, mas felizes que o passeio tinha sido incrível. Pegamos o ônibus na estrada de volta para Cuenca, e durante a viagem fomos parados pelo exército. Todo mundo do ônibus foi revistado, eles estavam em busca de armas e drogas... uma situação um tanto inusitada e não muito agradável. É preciso dirigir com cuidado para não atropelar as lhamas. Rumo à trilha n° 2 no Cajas! No encontro da trilha 1 com a 2, é preciso atravessar esta floresta muito doida. A trilha n° 2 sobe esta montanha ao fundo. A revista nada agradável do exército. Dia 11: (30/01/20) – Cuenca – Quito – São Paulo Meu último dia no Equador... Encontrei a espanhola pela manhã e aproveitamos para andar um pouco, e subir a torre da catedral principal de Cuenca. A entrada custou 2 USD. De lá é possível ter uma vista de toda a cidade. Achei bacana, mas não totalmente essencial o passeio. Fui também no museu dos chapéus do Panamá. Cuenca é conhecida por ser a cidade desses chapéus, que são equatorianos, e não panamenhos, ao contrário do nome... O museu é basicamente uma loja de chapéus diversos, interessante pelo contexto da cidade. Aproveitei para caminhar pelo resto da cidade, e fui até o mercadão tomar pela última vez um suco de tomate de árbol, o meu favorito da viagem (no Equador dá pra encontrar por todo lugar esse suco. O de amora também é muito comum). Vi que dentro da cidade de Cuenca é possível visitar um sítio arqueológico inca, as ruínas de Pumapungo. Elas ficam dentro de um museu arqueológico, que achei bem simples. As ruínas também não são grande coisa, mas se estiver com tempo sobrando, o passeio é ok. De tarde tomei um uber até o aeroporto, onde peguei um voo de volta à Quito (35 min de voo!). Fiquei no aeroporto mesmo até meu voo noturno para São Paulo. E esse foi o fim da viagem! Os chapéus do Panamá são equatorianos! Vista desde o topo da catedral. O museu dos sombreros, eles levam a sério os tipos de chapéu! A cidade é cortada por um rio muito agradável. As ruínas de Pumapungo. Até nas ruínas incas temos lhamas.
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