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  1. Em Maio de 2017, passei 7 dias no Equador e 14 dias na Colômbia, e devo agradecer a galera daqui do fórum que me ajudou muito através dos relatos, por isso, resolvi fazer um também! Eu vou focar nas dicas de passeios e trajetos para chegar nos lugares, e menos nos detalhes do que eu fiz no dia-a-dia por lá(até porque tenho péssima memória). Pra quem gostou das fotos, eu posto muito mais lá no meu instagran, segue lá: http://instagram.com/ederfortunato/ Equador A viagem começou em Quito, e fui fazendo os trajetos internos apenas de ônibus, as estradas lá são bem tranquilas. O roteiro foi Quito > Quilotoa > Baños > Cuenca. O gasto total que tive por 7 dias foram de $400 dólares, com hospedagem/passeios/comida/transporte, tentei ser econômico, só fiquei em hostel, e fazia uma refeição mais completa por dia, ou almoço ou janta, o resto era lanche ou comia pela rua. Dicas: Andar de táxi no equador é bem barato, e você ainda pode combinar o valor antes da corrida. ônibus então? muito barato, tu gasta por volta de $0,20 na passagem, já os ônibus para outras cidades custam por volta de $3,00. O clima, por causa da altitude e por ser no mês de maio, é como aqueles dias frios porém com sol, alguns minutos na sombra e você coloca a blusa, daí dá uma caminhada no sol, e tira ela, para um poupo pra comer, coloca de volta(clima de São Paulo no inverno), porém durante a noite o frio era bem intenso. Levei dólares que comprei aqui no Brasil, e acredito que compensou, pois consegui uma cotação boa no começo do ano, de R$3,21 por cada dólar, não consultei as casas de câmbio por lá. No geral, achei o Equador bem seguro, em Quito e Cuenca tem algumas áreas mais afastadas que é melhor evitar, mas no centro era bem tranquilo, muitos policiais em cada esquina, Baños e Quilotoa eram pequenas de mais e muito dependente de turismo para ter esses problemas. Quito Mitad del Mundo: Reserve o dia inteiro para esse lugar, caso resolva ir num final de semana, vai estar bem cheio, já que os moradores gostam de passear por lá, em compensação, terá uma apresentação de dança e música que acontece apenas nesses dias. Para chegar de ônibus(ele fica à 30 km de Quito), primeiro procure por um "metrobus" que vá até o terminal Ofelia, e de lá, pegue outro ônibus para Mitad del Mundo, basta perguntar no terminal. Sobre o lugar, achei bem bonito além de seguro para caminhar, e tem várias atrações para visitar. Compre o ingresso integral($7,50 se não me engano) para ter acesso aos museus, e a torre central(que tem muita coisa interessante dentro, desde uma exposição da história dos povos do Equador até um tipo de "feira de ciências" sobre gravidade e rotação da terra). Uma outra dica é fazer o passeio para Pululahua, é um bate e volta de poucas horas, para ver uma cidadezinha que fica no meio da cratera de um vulcão, a van custa apenas $4,00 e você compra numa loja ali atrás de onde tem a mesa para equilibrar o ovo, mas vá cedo, depois das 12:00 é provável que não dê pra ver nada por causa da serração. Free walking tour, Sempre faço esse passeio quando viajo, melhor maneira de conhecer a cidade, e pagando pouco(ou até nada), o que fiz tem ponto de partida no Community Hostel, esqueci o nome do guia, mas o apelido dele era Bob Marley, o passeio foi ótimo, ele sempre dando aquelas dicas de lugares que dificilmente você conseguiria ter de outra forma e contando a história de Quito/Equador, as dicas de segurança dele também ajudaram, com turista fica difícil saber quais áreas evitar em determinados horários. Terminado a caminhada, vale dar uma esticada até a Basílica do Voto Nacional, enorme e muito bonita, se você subir até as torres vai ter uma boa vista. Teleférico, ou melhor, TeleferiQo, pelo que li, é o mais alto das américas(é o que eles dizem), tem a melhor vista da cidade, ingresso por $10,00, e você sobe muito alto, muito mesmo, para quem tem medo de altura vai ser uma aventura hehehe. Lá em cima existe uma trilha de 5km para o Vulcão Pichincha, leva umas 5 horas pra fazer. Eu não fui preparado, mas tentei mesmo assim, e acabei desistindo quando estava quase chegando lá… nem tanto pelo esforço, é uma trilha até que fácil, o problema foi o frio e a altitude, que faz seu corpo cansar mais rápido, estava num ponto que só via serração para todo lado, pra quem curte fazer trilha, vale a pena, pra quem não curte, existe umas trilhas mais rápidas, de 40 minutos que já dá pra ter uma boa visão daquela região. Quilotoa Existem muitos tour's de bate-e-volta de Quito pra lá, mas achei todos bem caros, então resolvi fazer de ônibus, e como eu já iria para Baños na sequência(que fica nessa direção), ficou mais barato e poupei tempo. Fui de táxi até o terminal Quitumbe de Quito(dá pra ir de ônibus mas estava com pressa), e de lá peguei um ônibus para Latacunga, umas 2 horas de viagem depois, cheguei no terminal da cidade, nele você pode pegar um ônibus para Quilotoa, caso não tenha um que vá direto, pegue algum para Zumbahua e de lá outro ônibus para Quilotoa(ou um táxi por $5,00 e tem um transporte mais barato, que é um tipo de pau de arara, mas não vi por lá) . Chegando em Quilotoa, dá pra ir no lago com uma caminhada até o final da cidade(que é bem pequena), a primeira vez que você vislumbra aquele lugar… é pra lembram para sempre! As opções de como aproveitar são várias, você pode dormir por lá(tem muitos hostels), para acordar de manhã e caminhar em volta da cratera, leva umas 5 horas(e devido à altitude a dificuldade aumenta), se não tiver tanto tempo e/ou fôlego, caminhe pela esquerda até um mirador feito de madeira e com uma proteção de vidro, vai levar 40 minutos apenas para ir até lá. Também vale descer e ver o lago de perto, e se prepara, pois para subir é bem puxado (altitude de novo), pague para ir de burro, são $10,00 mas vale para evitar o esforço. É possível fazer um bate e volta no mesmo dia se você quiser só tirar fotos de lá, já vale a pena, o lugar é muito bonito. Para ir embora, mesmo trajeto, para meu caro, o destino era Baños, então do terminal de Latacunga, existe duas formas de ir: a primeira é ir para Ambato, e de lá ir para Puyo, e pedir para o motorista te deixar em Baños, a outra é de Latacunga pegar um táxi até "Paso Lateral" (só $3), que é um ponto na avenida onde os ônibus param para pegar mais passageiros(deveria ter um terminal ali, mas como não tem, o pessoal para no meio da avenida mesmo), nessa avenida você consegue pegar um ônibus direto pra Baños. Baños Uma cidade que vive apenas do turismo, nas ruas você encontra: restaurantes, agências de passeios, lojas, restaurantes, agências de passeios, lojas e por aí vai rs. Aqui é onde você encontra muitas atividades radicais na água , como rafting, canoagem, rapel em cachoeira, tirolesa, e muitos outros, a média era de $10,00 á 30 por passeio, achei os valores OK, até mais baratos se comparados por exemplo com Brotas aqui em São Paulo. Eu fiz o passeio chamado "The chiva tour to the waterfall trail", em um daqueles ônibus de turismo com a parte de cima aberta, que faz várias paradas nos lugares mais interessantes da cidade, escolhi esse principalmente porque eu queria ver a cachoeira Pailon del Diablo, que era última parada do tour, já as outras paradas antes dela consistiam em ir dentro de uma cabine presa num cabo para um ponto bem alto, e voltar... pois é, apenas isso... e te cobram $1,00 a parte, não chega a compensar tanto, nem é emocionante nem nada. Nas outras paradas, tiveram dois passeios com tirolesa(que lá eles chamam de zipping), o único que compensou foi o último, pois você faz o trajeto duas vezes(ida e volta) em direção a uma cachoeira. No outro dia fiz o Rafting na parte da tarde, demora umas 2 horas pra chegar no lugar, mas compensou, e muito! a correnteza é bem forte em algumas partes, sem dúvida o melhor passeio do lugar. La casa del Arbol, tente ir de manhã, pra encontrar menos pessoas, e evite ir no final de semana, pois o lugar fica bem cheio, para chegar lá penas pegue um ônibus que sai da esquina da rua Pastaza com a rua Rocafuerte, e custa $1,00, a entrada custa outro $1,00, e vale totalmente, é um lugar muito bonito, a casa em si não tem nada de mais, só pela posição onde ela está que permite tirar ótimas fotos, vale a ida. Cuenca Do terminal de Baños, tem um ônibus noturno que vai pra Cuenca, são umas 7 horas de viagem e custa $10,00, as estradas são boas, dá pra dormir tranquilo, apenas não esqueça da blusa, pois o ar condicionado vem no modo "Era Glacial". Cuenca é uma típica cidade histórica, com arquitetura colonial, tem praças bonitas, muitas igrejas, o melhor lugar para passear é o centro histórico, onde tem alguns museus, cafés a catedral e outros lugares interessante tudo ali. Peguei o ônibus turístico para circular na cidade, só compensou pois ele te leva até o Mirador de Turi, um pico que tem uma boa vista cada Cuenca, uma igrejinha, e uma loja de lembranças com preços bem melhores que os de Quito(deixei pra comprar aqui).
  2. Olá a todos! Vim aqui relatar a viagem que fiz sozinho neste incrível país que é o Equador. Ao total foram 11 dias, entre 19 e 30/01/2020. Eu foquei em conhecer a região do país conhecida como Avenida dos Vulcões, indo de Quito até Cuenca. Gostei muito dos lugares que fui, e recomendo para todo mundo! ROTEIRO Dia 0: (19/01/20) – Voo noturno SP – Quito Dia 1: (20/01/20) – Quito – Mitad del Mundo e centro histórico Dia 2: (21/01/20) – Quito – Centro histórico Dia 3: (22/01/20) – Quilotoa (desde Quito) Dia 4: (23/01/20) – Cotopaxi – noite em Latacunga Dia 5: (24/01/20) – Baños – Casa del Árbol Dia 6: (25/01/20) – Baños – Bike pela Ruta de las cascadas até o Pailón del Diablo Dia 7: (26/01/20) – Riobamba Dia 8: (27/01/20) – Riobamba: Chimborazo Dia 9: (28/01/20) – Riobamba – Cuenca Dia 10: (29/01/20) – Cuenca – Parque Nacional Cajas Dia 11: (30/01/20) – Cuenca de dia, voo a noite DICAS GERAIS Dinheiro: O Equador usa o dólar como moeda oficial, o que facilita bastante a viagem pois não é necessário realizar mais um câmbio do dólar para a moeda local. Apesar da conversão desfavorável do dólar para o real, o Equador é sim um país muito barato! Para estes 11 dias, eu gastei um total de 420 USD lá no Equador. Passagens aéreas: Eu peguei o voo direto de São Paulo para Quito, que é operado pela Gol. Para esta passagem, paguei R$ 1800,00. O voo sai de São Paulo às 19h e chega em Quito às 23h. Para a volta, ele partiu de Quito 00h30 e chegou em São Paulo 08h20. Para voltar de Cuenca para Quito, optei por voar para não perder um dia de viagem. Este voo foi da Latam, e custou R$ 123,00. Foram incríveis 35 min de voo. Ônibus: Fiz todas as viagens pelo país de ônibus (com exceção do trecho Cuenca – Quito, para voltar). De maneira geral, os ônibus no Equador são muito bons e baratos. Quase que a totalidade das viagens custaram entre US$ 2 e 2,50. A passagem mais cara foi entre Riobamba e Cuenca, US$ 8,00 para 6h de viagem. Não é preciso comprar as passagens de ônibus com antecedência, geralmente ou se compra na rodoviária na hora, ou até se paga dentro do ônibus. Não tive nenhum problema com falta de assentos. Nos ônibus sempre há música tocando, ou algum filme de ação passando, e com vários vendedores de comida em cada parada, o que torna as viagens interessantes. Hospedagens: Em geral, os hostels no Equador custam de 6 a 10 USD, podendo ter ou não café da manhã incluso. Estes foram os lugares que me hospedei: Quito: El Patio Hostel Latacunga: Hotel Rosita Baños: Papachos Hostel Riobamba: Hostel Villa Bonita Cuenca: Selina Hostel Comida: Refeições no Equador também são baratas. Pode-se solicitar nos restaurantes o menu “almuerzo”, que contém uma sopa de entrada, um prato principal e um suco por um valor entre US$ 2,5 – 5, que irá satisfazer bastante a fome após as trilhas e caminhadas pelas cidades. Clima: Na época de janeiro fez frio, calor, tempo seco e chuva, então é preciso estar preparado para tudo hahaha. Mas de maneira geral, com a altitude o clima é mais frio, então um casaco e uma jaqueta corta-vento/chuva são muito bem vindos. Em Baños estava bastante calor, então a bermuda foi bem-vinda por lá. Acredito que as temperaturas tenham variado entre 5 e 26°. RESUMO GERAL DOS ATRATIVOS: QUITO: Centro histórico, Mitad del Mundo, Teleférico e vulcão Pichincha (não fui nesses por causa do mal tempo). LATACUNGA: Quilotoa, uma lagoa na cratara de um vulcão, e o Cotopaxi, o vulcão mais icônico do Equador. BAÑOS: É a cidade dos esportes de aventura do Equador (rafting, bungee jumping, etc). Fui para a Casa del Árbol (balanço do fim do mundo), a Rota das Cascadas até o Pailón del Diablo de bicicleta, e os banhos termais “Termas de la virgen”. RIOBAMBA: A cidade fica ao lado do vulcão Chimborazo, o mais alto do Equador. Não fui, mas também me recomendaram muito a trilha de 2 dias para a Laguna Amarilla, no vulcão El Altar. CUENCA: A cidade mais linda do Equador, com um centro histórico incrível. Também fica ao lado do Parque Nacional Cajas, que merece a visita. DIA A DIA: Dia 0: (19/01/20) – Voo SP – Quito O voo da GOL de São Paulo para Quito leva em torno de 6h. Cheguei lá as 23h, e peguei um taxi para o meu hostel. O valor da corrida era tabelado em US$ 25,00, com certeza o preço mais abusivo de toda a viagem. Por causa do horário, acho que compensou, porém acredito que exista também ônibus para o centro. Me hospedei no bairro La Mariscal, o bairro bohêmio de Quito. Ele é bom para caminhar, com diversas opções de bares e restaurantes a noite. Porém, acredito que teria sido bem mais prático estar em um hostel já no centro histórico de Quito. Falam que lá, porém, é mais perigoso para se caminhar a noite. Dia 1: (20/01/20) – Mitad de Mundo e Centro Histórico Quito tem algumas linhas de ônibus, no estilo BRT, que funcionam muito bem. Paga-se US$ 0,25 pela passagem na estação, e a linha é quase como um “metrô” de ônibus. Todas elas só têm 2 sentidos: Sul ou Norte (Quito é estreita e comprida). Caminhei até a linha que possui como final à norte a estação Ofelia. Chegando lá, é só tomar o ônibus “Mitad del mundo” e descer na frente do museu. Este custou US$ 0,15 (atenção, este não é o ponto final! Peça para o cobrador avisar quando descer). O parque do monumento “Mitad del Mundo” é famoso por ser considerado o local em que a Linha do Equador passa. Ele custa entre 5 e 10 dólares, se me lembro bem. Lá estão diversos museus, experimentos de ciências, e o famoso monumento com a linha do Equador. Também existem diversos restaurantes com bons preços por lá. É um passeio de umas 3h para visitar tudo. De lá, tomei os ônibus de volta, e desci na estação que fica no centro de Quito. O centro histórico é bem bonito, e caminhando pode-se conhecer muita coisa interessante! Ao final da tarde uma tempestade chegou. Fiquei ilhado no mercado municipal, que já estava fechando. Voltei ao hostel e jantei pelo bairro La Mariscal. Monumento Mitad del Mundo e a linha do Equador. Sentado entre o norte e o sul! Vista desde o topo do monumento. Centro histórico de Quito. Plaza de la Independencia (Plaza Grande) no centro histórico de Quito. Dia 2: (21/01/20): Centro Histórico de Quito O meu plano neste dia era subir o teleférico de Quito, e lá de cima fazer a trilha até o cume do vulcão Rucu Pichincha. O dia, porém, amanheceu bastante nublado. Não me dando por vencido, peguei um ônibus até a base do teleférico (~0,20 dólares), e de lá um táxi subindo a montanha até sua entrada (1,00 USD). Chegando na entrada, a neblina estava muito intensa, e não era possível ver nada, o que dirá 1000 m acima, numa altitude de 4000 m, onde o teleférico sobe. A moça dos ingressos me informou que era até perigoso subir o Rucu Pichincha. Eu então desisti de subir o teleférico. Porém, fica a recomendação, caso o dia esteja limpo. Os ingressos custam 8,00 USD. Além da neblina, o resto do dia ficou inteiro chovendo, então foi bom eu ter desistido hahah. Peguei um taxi até o centro da cidade, pois havia um Free Walking Tour que iria começar 10h30, que ainda havia tempo para eu participar. O tour durou por volta de 3h, e achei bastante razoável. Acho que, porém, aproveitaria mais caminhando sozinho. O tour que realizei foi o do Community Hostel. Após o tour, fui até a Basílica de Quito, onde é possível subir até o topo das torres por 2,00 USD. Achei muito legal, as escadas são muito íngremes e a vista é incrível de toda a cidade. A torre fecha as 16h30, então é preciso chegar lá antes disso. Essa basílica é conhecida por ser a “Notre Dame” de Quito. Um dia para visitar o centro de Quito é suficiente. Seria possível ir também até o Panecillo, outro mirante na cidade, mas achei que não seria necessário após subir a catedral. Calle La Ronda, uma das ruas mais famosas do centro de Quito. Ao fundo, a Basílica do Voto Nacional. Quito ou Paris? Rumo às torres da igreja. Vista de todo o centro histórico de Quito, e do mirante do Panecillo. Escadas nada íngremes. Dia 3: (22/01/20) – Quilotoa Minha recomendação é dormir uma noite antes em Latacunga para visitar o Quilotoa. Eu fiz um bate-volta desde Quito, e achei que seria muito melhor ter ido a partir de Latacunga. Porém, não me planejei muito bem e já tinha reservado mais uma noite no hostel em Quito. Bom, saí do hostel as 06:00 e tomei o ônibus até a estação final à Sul, Quitumbre. Este percurso levou cerca de 1h, desde La Mariscal, já é longe então. A estação Quitumbre é a rodoviária de Quito (Terminal Terrestre, em espanhol). De lá, peguei um ônibus até Latacunga, que levou cerca de 1h30. De Latacunga, é preciso pegar mais um ônibus até Quilotoa. Ele irá parar bem próximo à lagoa, e demora pouco mais de 1h para chegar. No ônibus conheci 2 colombianos e 1 espanhola. Nós fizemos o passeio juntos. Chegando em Quilotoa, uma desagradável surpresa: muita neblina e garoa, com direito à fotos expectativa x realidade hahaha. Nada como um bom perrengue. Almoçamos por lá para esperar o tempo melhorar: não melhorou. Nos falaram que a dica para não pegar neblina alguma é ir super cedo, o que não fizemos. Mas, descendo a trilha até o lago, a neblina melhoraria, pois as nuvens não baixam na cratera. E foi o que fizemos! Descer levou cerca de meia hora, e foi possível avistar a linda lagoa! Descemos até a água, tiramos várias fotos, e depois subimos. A subida é íngreme, mas não achei tão terrível quanto li por aí. Certamente vale a pena descer até a água. Levamos cerca de 45 min para subir. Pegamos o ônibus de volta para Latacunga, e depois voltei para Quito. Os outros, espertos, ficaram em Latacunga! Combinei de ir com eles ao Cotopaxi no dia seguinte, e nos encontrar as 08:30! Ou seja, tive que madrugar dia seguinte também... Cheguei no hostel as 22h este dia, após jantar um KFC ao lado do ponto de ônibus. Expectativa... Realidade kkkk Descendo ainda estava com cara de Silent Hill. Eis que deu para ver a lagoa! Companheiros de perrengue. É possível andar de caiaque nas águas do Quilotoa. Exercício para subir. Na subida teve até um arco-íris! Dia 4: (23/01/20) – Cotopaxi Saí do hostel às 4h45 da manhã com novamente com destino a Latacunga. Desta vez, já levei minha mochila. Como era muito cedo, os ônibus ainda não estavam passando, então tomei um Uber até Quitumbre por 5,00 dólares (durante o dia seria 10,00). Consegui chegar às 07:30 em Latacunga, e andei até o Hotel Rosita, onde os colombianos estavam. O café da manhã lá custou 2,00 é era muuito bem servido, recomendo. Ao final, acabei me hospedando lá no fim do dia. Saiu mais caro que um hostel, 12 USD, porém pude ter uma boa noite de sono em um quarto privativo após tanto madrugar. Após o café da manhã, nos destinamos ao parque do Cotopaxi. Nós fechamos um jipe desde Latacunga por 30,00 USD cada. O motorista era o próprio dono do hotel. Acredito que se tivéssemos ido até a portaria do parque de ônibus e de lá tomado um jipe, teria sido bem mais barato (e é totalmente possível), mas também estava ok o preço, considerando a comodidade. Em revanche ao dia anterior, desta vez o tempo estava perfeito, e o Cotopaxi estava sem nuvem alguma! Após algumas paradas para fotografias, chegamos de carro até o estacionamento, e então subimos andando até o Refúgio (4864 m). De lá, continuamos subindo até o glaciar do vulcão (5100 m). Nesta altitude já era bem mais difícil caminhar. Na altura do primeiro refúgio já havia neve, porém ela só é completa aos 5100 m, onde é necessário estar com grampos nos pés para subir. Eu até considerei realizar o passeio de 2 dias para subir até o cume do Cotopaxi, mas como estava com poucos dias para me aclimatar na altitude, e o passeio é um tanto caro, decidi deixar para uma próxima viagem. Após descermos até o carro, fomos até um lago com diversos pássaros, e até o museu do parque. Por fim, nosso guia nos levou para almoçar em um restaurante na estrada em que o almuerzo era 5,00 USD. A vista do restaurante para o Cotopaxi era incrível! Valeu muito a pena. Descansamos o resto do dia, e a noite jantamos por Latacunga. Cotopaxi com o clima perfeito! Gigantesco! Vulcão com lhama? Por isso que o Equador não desaponta! A partir do estacionamento, começa a caminhada. Chegando no Refúgio José Rivas, 4864 m de altitude. Rumo ao glaciar, até os 5100 m de altitude! O glaciar! A partir daqui, só com equipamentos especiais para caminhar. Almoçar com essa vista é chato. Simpática lhama equatoriana. Dia 5: (24/01/20) – Baños – Casa del Árbol Pela manhã tomei novamente o café da manhã reforçado do Hotel Rosita, e então tomei o ônibus para a cidade de Baños. Desde Latacunga não há ônibus direto, então foi preciso trocar de ônibus na cidade de Ambato, uma baldeação super tranquila. A viagem foi super rápida (o Equador é muito pequeno hahah). Do ônibus já foi possível observar as montanhas arborizadas que cercam Baños, rios de corredeiras rápidas, e o vulcão Tungurahua, todas as paisagens de Baños. Assim que cheguei, fui andando até o hostel Papachos, que fica bem localizado ao final da cidade. Deixei minha mochila e troquei de roupa: em Baños estava bem quente! A cidade é bem pequena e movimentada com turistas, por todos os lados há agências de turismo e aluguéis de bicicletas. Dei uma volta a pé e comi um clássico almuerzo. As 16h peguei o último ônibus até a Casa del Árbol, o ponto turístico mais conhecido de Baños. O ponto de ônibus era bem próximo ao meu hostel, e os horários dos ônibus são bem definidos, vale a pena prestar atenção, pois o último era as 16h. Cada trecho da viagem custou 1 USD. Chegar até lá levou mais ou menos 40 min, e na viagem o ônibus vai subindo o tempo todo a montanha, muito alto! Eu sei que é possível subir e descer até lá andando, porém preferi o ônibus mesmo. Chegando ao topo, é preciso pagar uma entrada para a área da Casa del Árbol (1 USD). A casa na árvore é famosa pelos seus 2 balanços, o balanço do fim do mundo! Achei muito divertido, porque lá tem um pessoal que fica empurrando os balanços muito forte, é bastante intenso kkk. Recomendo ir para a fila dos balanços assim que chegar, porque depois a fila só cresceu e era impossível ir de novo. Mas também é muito engraçado ver os caras empurrando as outras pessoas. Lá é possível subir na casa da arvore também, apreciar o precipício de 2700 m de altitude, e, se der sorte com as nuvens, ver o vulcão Tungurahua ao fundo. Tive alguns momentos de sorte! Também tem uma lanchonete e uma tirolesa lá em cima, no geral é um bom lugar para passar o tempo. O ônibus desceu às 18h, e foi tempo suficiente para ficar lá em cima e aproveitar todo o passeio. Recomendo levar um casaco lá para cima, porque no fim do dia o tempo muda bastante, e faz frio. A famosa casa na árvore. Um pouco de diversão no passeio! Eles levam a sério a questão de empurrar o balanço hahaha! O vulcão Tungurahua deu as caras! Dia 6: (25/01/20) – Baños – Ruta de las cascadas Este foi o dia de realizar o segundo passeio mais famoso de Baños: alugar uma bicicleta pedalar os 20 kms da Ruta de las Cascadas (rota das cachoeiras) até a cachoeira mais famosa do Equador: o Pailón del Diablo. Peguei uma recomendação de agência de aluguel de bicicletas no hostel, mas chegando lá, todas as bicicletas estavam todas esgotadas (boatos que aquelas são as melhores bicicletas, se não me engano a agência se chama Wonderful). As bicicletas em todos os lugares que vi custam 5,00 USD o aluguel. Me levaram para outra agência, e lá conheci uma chinesa, com quem fiz todo o passeio. Junto com a bicicleta, as agências também dão capacete, material para trocar a câmara de pneu, corrente para amarrar a bicicleta e uma mochilinha com tudo isso. Recomendo testar fortemente a bicicleta antes para ver se as marchas e freios estão todos ok. Eu testei bastante a minha, mas tive um grande perrengue. Após a primeira grande decida (uns 3 kms), a corrente da minha bike arrebentou. Tive que voltar até a agência para trocar a bicicleta. Por sorte consegui carona em uma caminhonete para subir até a cidade, se não o perrengue teria sido muito maior! O caminho é basicamente só decida, então é muito fácil. Ele segue pela pista da rodovia, mas não há nenhum problema nisso, é bastante tranquilo. Em vários momentos, quando há algum túnel, há um desvio para bicicletas pela direita, contornando a montanha por fora do túnel, o que faz o passeio ser bastante seguro. Pela rota é possível ir apreciando várias cachoeiras e o rio lá abaixo. Há várias opções de tirolesas no caminho, mas não fomos em nenhuma. Ao final do passeio, chegamos ao Pailón del Diablo. Ele possui duas entradas. A primeira entrada leva ao topo da cachoeira, e a segunda é uma trilha que desce até sua base. Escolhemos ir na segunda. Amarramos as bicicletas na entrada e descemos a trilha pela floresta. É uma descida razoável, deve ter 1 km. Lá embaixo é preciso pagar a entrada para a cachoeira (2 USD). Dica: vá com roupa que possa molhar! A água da cachoeira é tão forte que encharca qualquer um! É muito divertido. É possível seguir o caminho e se rastejar por uma caverna para chegar atrás da queda d’água, é uma aventura! Também há uma famosa escada de pedra lá, que não faço ideia de como que foi construída. De baixo é possível ver toda a queda d’água. Saindo do parque, é possível desviar para uma ponte suspensa, e ter uma visão de longe do lugar. Após subir a trilha, almoçamos em um dos diversos restaurantes que tem na estrada, na entrada do parque. Os preços são sempre os mesmos, e a comida era bem boa. Ouvi falar que se continuar pedalando pela estrada principal, após o Pailón, há mais uma cascata em que é possível nadar. Porém, como já estávamos muito molhados, decidimos voltar. Para voltar ao centro de Baños, não é preciso ir pedalando. Diversos caminhões levam todo mundo e as bicicletas por apenas 2 USD, e vale super a pena (a volta seria uma grande subida). Uma das várias cachoeiras do caminho. Um dos desvios para as bicicletas, pela direita do túnel. A trilha para o Pailón del Diablo é pela floresta. Esse chuveiro tem pouca água. As escadas do Pailón del Diablo. Para chegar atrás da queda d'água é preciso se aventurar. Será que molha para chegar atrás da cachoeira? De banho tomado. Pailón del Diablo e a ponte suspensa. A volta de quem não encara pedalar na subida. De volta à cidade, aproveitei para descansar o resto da tarde. A noite decidi ir a uma das grandes atrações da cidade, os banhos termais! A final, o nome da cidade não é Baños por acaso (o nome correto é Baños de Água Santa, melhor ainda!). A terma da cidade (Termas de la Virgen) fecha pela tarde, e reabre as 18h. Ela fica localizada próxima à entrada da cidade, ao lado de uma cachoeira que é visível de toda a cidade. Essa cachoeira se chama Cabellera de la Virgen. A entrada para as termas custou 4,00 USD. É preciso ter uma touca de banho, e os hostels geralmente têm para emprestar, mas se você não levar, é possível comprar lá nas termas também. Lá há cabines para se trocar, e há um guarda volumes, então não há preocupações em onde você vai deixar sua mochila. São dois andares de piscinas termais. No superior, que é onde está o guarda-volumes, há uma piscina quente (38°C) e uma de água fria. A de água quente fica muito lotada, mas é bem divertido, porque é ocupada por vários equatorianos locais e suas famílias. No andar de baixo há toda uma atração especial. Lá está a piscina de água mais quente (44°C)! Parece que você está dentro do vulcão, porque cada movimento dói hahah o ideal é ficar parado na água, que assim fica suportável. Para revezar, há uma piscininha ao lado com a água super gelada, direto da cachoeira (~17°C). É muito divertido trocar entre piscinas, o choque térmico é incrível! Apesar de lotado, achei muito legal a experiência das termas, é um passeio bastante tradicional de Baños, e pessoas de todo o Equador vão para lá desfrutar das águas aquecidas pelo Tungurahua. As famosas termas de Baños, ao lado da cachoeira. Apesar da muvuca, é bem relaxante kkkk essa é a piscina de 38°. A piscina de água quase fervendo, e a banheirinha de águas congelantes para o choque térmico. Dia 7: (26/01/20) – Riobamba Após uma manhã preguiçosa, tomei um ônibus de Baños rumo à Riobamba. A viagem novamente foi bem rápida. A cidade de Riobamba é famosa por estar aos pés do vulcão Chimborazo, o mais alto do Equador (6267 m). Fiquei no hostel Villabonita e recomendo fortemente esse hostel, ele tem as MELHORES camas de todo o Equador, uma delícia. Além disso, todos os viajantes que conheci depois ficaram nesse hostel e falaram a mesma coisa hahah então o negócio é sério. O hostel fica em um casarão antigo, bem tradicional. Ele tem poucos quartos, e tem café da manhã incluso. Como era domingo, quase tudo na cidade estava fechado, mas depois de um pouco de caminhada consegui achar um lugar para almoçar. Achei a arquitetura da cidade bem bonita, ela é mais antiga e bem preservada. Conheci no hostel uma tailandesa que também queria ir ao Chimborazo no dia seguinte, e combinamos de irmos juntos. Pela noite reencontrei por acaso uma romena que havia conhecido em Quito e que estava ficando no mesmo hostel, e também conheci no hostel um brasileiro, um americano e um polonês. Eles haviam ido até o Chimborazo esse dia, e disseram que o tempo estava perfeito, e que no dia seguinte estaria ainda melhor. Fiquei muito animado com o meu passeio do dia seguinte! Fomos andar pela cidade juntos. O céu abriu e foi possível ver o Chimborazo na distância, enorme! Jantamos pizzas e foi uma noite bem divertida. Arquitetura bem preservada. Ao fundo o Chimborazo e seus 6267 metros. Dia 8: (27/01/20) – Riobamba - Chimborazo Após um reforçado café da manhã no hostel, eu e a tailandesa tomamos um taxi até a rodoviária. De lá nós tomamos um ônibus com destino à Guaranda, e pedimos ao motorista para nos avisar onde era a portaria do parque do Chimborazo. Esse é o jeito mais fácil e barato de chegar ao parque. No ônibus nós conhecemos um casal alemão, o que foi muito legal. Na portaria do parque estão vários jipes que podem levar até o primeiro refúgio (Hermanos Carrel – 4800 m de altitude). É possível subir a pé, mas recomendo pegar um jipe, pois a trilha é bastante longa. Não lembro exatamente o custo, mas creio que tenha sido 10 USD para cada, pois dividimos em 4 pessoas. Deste refúgio seguimos caminhando por uma hora até o próximo refúgio, Whymper (5000 m de altitude). Nesse ponto já havia esfriado, e havia muita neve na trilha. Continuamos subindo 10 min até a última parada, a lagoa Condor Cocha, a 5100 m. A lagoa é feia e marrom, mas a vista do cume do Chimborazo é impressionante, e o tempo estava perfeito. Resolvemos subir mais um pouco, e a vista de cima é ainda melhor! O Chimborazo é realmente impressionante. Descemos até o jipe e voltamos para a portaria. Lá esperamos o próximo ônibus passar na estrada (o pessoal do parque sabe exatamente os horários, então vale a pena perguntar para eles quando o próximo passará). Chegamos em Riobamba esfomeados, deveria ser por volta de 16h. Da estrada era possível ver tanto o Chimborazo quanto o El Altar, um outro vulcão da região que me recomendaram muito ir. Almoçamos ao lado da rodoviária em um restaurante muito bom e barato! De noite, jantei pizza novamente com o pessoal do hostel. Novamente uma noite divertida. Até o primeiro refúgio é possível chegar de jipe. Refúgio Hermanos Carrel. A partir daqui, só caminhando. O próximo refúgio lá em cima. Refúgio Whymper. A subida final até a laguna Condor Cocha. A laguna Condor Cocha e sua água barrenta hahaha. A montanha é que vale a visita. Tem gente que desce do refúgio Hermanos Carrel até a portaria de Bike. A paisagem do parque é bem desértica. O Chimborazo visto da portaria do parque. Dia 9: (28/01/20) – Cuenca Pela manhã peguei um ônibus para Cuenca. Essa foi a viagem mais longa de ônibus que tive (6 horas). Fui junto com um alemão que estava no mesmo hostel que eu, fomos conversando então a viagem passou mais rápido. Chegando em Cuenca, combinamos de ir no dia seguinte até o Parque Nacional Cajas. Fui até meu hostel (Selina Cuenca). Ele era gigante, e com uma decoração toda diferentona, parecia um hotel. Achei muito bom. Cuenca é uma cidade linda, a mais bonita de todas as que fui. Ela é toda arrumada, lembra um pouco a organização de cidades europeias, com um espírito latino americano. Vale a pena ter um dia só para ficar passeando. Pela noite reencontrei a espanhola do Cotopaxi, e junto com dois franceses nós fomos jantar Cuy, o tradicional porquinho da índia andino. A experiência foi peculiar kkkk ele não é muito bom, mas também não é ruim. Construções de Cuenca. Dia 10: (29/01/20) – Cuenca – Parque Nacional Cajas De manhã fui com o alemão, a espanhola e os franceses para o Parque Nacional Cajas, um parque a 4000 m de altitude, com montanhas e lagos, uma paisagem linda! Nós pegamos um táxi até a rodoviária, e de lá um ônibus com direção a Guayaquil. É só pedir para o motorista avisar quando descer, que o ônibus para na portaria do parque. Na recepção, nos registramos (é gratuito), e pegamos algumas informações. Eu e o alemão decidimos fazer a trilha n° 2 e depois a 1, enquanto os outros apenas a trilha n°1. A trilha 2 sobe uma montanha até 4267 m, e é possível ver todo o parque do alto. Já a trilha 1 contorna os lagos pela parte baixa, e é mais tranquila. Achei a trilha 2 um pouquinho puxada para subir, mas recomendo demais essa opção, porque a vista do topo é incrível. Quando chegamos na conexão com a trilha 1, começamos a caminhá-la, porém começou a chover muito, e tivemos que desistir e voltar para o centro de visitantes, que era mais perto do que acabar a trilha. Chegamos encharcados, mas felizes que o passeio tinha sido incrível. Pegamos o ônibus na estrada de volta para Cuenca, e durante a viagem fomos parados pelo exército. Todo mundo do ônibus foi revistado, eles estavam em busca de armas e drogas... uma situação um tanto inusitada e não muito agradável. É preciso dirigir com cuidado para não atropelar as lhamas. Rumo à trilha n° 2 no Cajas! No encontro da trilha 1 com a 2, é preciso atravessar esta floresta muito doida. A trilha n° 2 sobe esta montanha ao fundo. A revista nada agradável do exército. Dia 11: (30/01/20) – Cuenca – Quito – São Paulo Meu último dia no Equador... Encontrei a espanhola pela manhã e aproveitamos para andar um pouco, e subir a torre da catedral principal de Cuenca. A entrada custou 2 USD. De lá é possível ter uma vista de toda a cidade. Achei bacana, mas não totalmente essencial o passeio. Fui também no museu dos chapéus do Panamá. Cuenca é conhecida por ser a cidade desses chapéus, que são equatorianos, e não panamenhos, ao contrário do nome... O museu é basicamente uma loja de chapéus diversos, interessante pelo contexto da cidade. Aproveitei para caminhar pelo resto da cidade, e fui até o mercadão tomar pela última vez um suco de tomate de árbol, o meu favorito da viagem (no Equador dá pra encontrar por todo lugar esse suco. O de amora também é muito comum). Vi que dentro da cidade de Cuenca é possível visitar um sítio arqueológico inca, as ruínas de Pumapungo. Elas ficam dentro de um museu arqueológico, que achei bem simples. As ruínas também não são grande coisa, mas se estiver com tempo sobrando, o passeio é ok. De tarde tomei um uber até o aeroporto, onde peguei um voo de volta à Quito (35 min de voo!). Fiquei no aeroporto mesmo até meu voo noturno para São Paulo. E esse foi o fim da viagem! Os chapéus do Panamá são equatorianos! Vista desde o topo da catedral. O museu dos sombreros, eles levam a sério os tipos de chapéu! A cidade é cortada por um rio muito agradável. As ruínas de Pumapungo. Até nas ruínas incas temos lhamas.
  3. Redes sociais e contato https://linktr.ee/francolrc86 Saudações Amigos! Meu nome é Franco Coimbra, sou de Minas Gerais. Sempre gostei de viajar, ônibus, avião, trem. Nunca tinha saído do País e achava que não tinha condições para isso.  Achei o site mochileiros.com, por acaso na net, é comecei a ler. Entre relatos de viagens, tutoriais, fui apreendendo formas de viajar barato. Muitos relatos de viagem me tocavam, as pessoas estavam sempre felizes amadurecidas e ansiosas, já planejando uma nova viagem. Agora tenho o maior prazer de ajudar e retribui toda a informação que consegui neste site. PLANEJAMENTO Transporte: Tenho uma facilidade com internet pois trabalho com tecnologia. Depois de várias buscas de preços descobrir que a melhor formar é se cadastrar no site Skyscanner. Após o cadastro, você criar um alerta de preço no trecho pleiteado. Fiz isso em janeiro de 2018. Em fevereiro comprei uma passagem Brasília a Campo Grande por R$179 incluindo bagagem. Também uma de Bogotá a São Paulo, com escala em Fortaleza por R$ 680,00, todas da Avianca. Descobri também que mudando a localização do navegador, você pode comprar passagens domesticas em outro país de forma mais barata. O resto do trecho foi todo de Bus, usei as páginas Busbud e redbus para estimar o preço das passagens para o planejamento. Felizmente não usei o sites para realizar a compra, pois a vista é bem mais barato. Os ônibus em geral são mais confortáveis e baratos que no Brasil. Em países como Peru e Bolívia tem serviço de bordo, e telas de interatividade. As passagens são pechichaveis pode se fazer um leilão indo em várias empresas, mais não deixem de conferir a qualidade das avaliações nos sites que vendem passagens. Foram milhares de quilômetros admirando paisagens deslumbrantes pela janela. Andei em empresas como Copacabana, Trans Titicaca, Oltursa, Tepsa, Civa, Berlinda del Fonce, Ochoa e Bolivariana. Não tive nenhum problema. Foto: Ônibus no terminal Bimodal de Santa Cruz Fiz uma planilha com a estimativas de custo, e levei 10% a mais. Fiz uma planilha, que ao longo da viagem fui trocando os custos estimados pelos custos reais. Pará reservar acomodações e estimar custos de hospedagem, usei Hostel Word e Booking. A VIAGEM Santa Cruz de la Sierra Realmente fiquei só um dia pra descansar, pois fui de bus de Campo Grande a Corumbá e de Puerto Quijarro a Santa Cruz. Não fui de trem da morte, porque estava caro no dia, em relação ônibus. Foto: Chaga em Santa Cruz Foto: Coincidência, boliviana com a tatoo com meu nome. La Paz Um choque cultural, muito bonito e diferente. Um povo amável que lhe mostrará outros níveis de humildade. Do taxi ao Uber, tudo muito barato. Deliciosas sopas, empanadas e sal tenhas. Fiquei no Llmas Hostel, próximo a praça Espanha e teleférico. Passei mal, uma forte dor de cabeça, mais nada que Sirochi Pill não resolvesse. Encontrada em qualquer farmácia custa cerca de R$2.00. Fui a todos os parques, praças, miradores e no teleférico. Na noite fui a disco chamada fórum. As pessoas são muito preconceituosas com a Bolívia, La Paz é bonito e seguro. Foto: Teleférico La Paz Foto: sopa de Fidel com Maní Copacabana O lago titicaca é fantástico, a cidade é pequena e acolhedora. Fiz o passeio na Ilha do Sol. Paisagens perfeitas. Foto: São Pedro de Tiquina Foto: Lago Titicaca (Tirada por mim) Cusco Em Cusco os preços sobem um pouquinho. Pra economizar é só fugir da rota turística e ir a mercados e restaurantes frequentados por nativos. Recomendo o passeio ao Vale Sagrado. Cerca de R$70,00 com almoço buffet. Se conhece as Salineiras, Olaytaitambo, e muita histórias e ruínas do povo Inca. Machu Pichu é caro. Recomendo ir de Van até a hidrelétrica, seguir a pé até Águas Calientes, descansar em um Hostal, e subir no outro dia a Machu Pichu, fica cerca de R$230,00. Ao lado da igreja, na praça de Armas, existem 2 Pub s muito legais para sair na noite. Foto: Plaza de Armas Fotos: Mercado Artesanal Foto: Olaytaitambo Lima Fiquei num excelente Hostel perto do mar, na região do Barranco, na minha opinião a parte mais bonita da cidade. Fiz muitos amigos no Hostal. Foto: Barranco Mancora Passei do ponto no ônibus, tava dormindo e desci 20km depois num posto de fiscalização. Voltei de carona num ônibus que vinha de Caracas a Lima de refugiados Venezuelanos. Muito triste a situação, gente com a roupa do corpo e 20 dólares pra começar uma vida nova em Lima. Foi uma das minhas preferidas. Cidade puquena sem muita infraestrutura. Mais fiquei num Hostel chamado Misfit, fica 1km da cidade. Os quartos são suítes de madeira e palha. Muita tranquilidade e gente agradável. O tempo para. Lugar excelente pra relaxar. Amei. Cuenca O Equador é lindo. É hoje na minha opinião o país que tem melhor qualidade de vida. Quero trabalhar e viver um tempo no Equador, conhecer melhor o país. Passei no Equador rápido porque estava atrasado no tempo. Fui a Cuenca e de passagem por Guayaquil e Quito. Medellín Cidade fantástica, povo amoroso. Muito organizada, excelente sistema de transporte. Conheci o centro, o teleférico, o centro, o estádio. Cartagena Lidissima cidade, mais não deve sair do centro histórico. A cidade tem altos índices de assalto. Mais relativamente segura no centro. Recomendo passeio completo nas ilhas do rosário. Custa cerca de R$100,00. Inclui almoço e um passeio de Snooke muito bom. A praia Baru é super explorada comercialmente. Não sou contra quem tá correndo atrás do seus sustento, mais os vendedores são muito importunadores. Santa Marta Pelo menos uma vez tinha que me hospedar em um party hostal. Fiquei no Brisa Loca, tem um bar, e uma boate no terraço. Quem não gosta de festa não pode ficar lá. A música cessa só as três da madrugada. Muito boa. Bogotá Fiquei na região da candelária. Conhecia só locais próximos que dava pra fazer a pé e de transporte público. Gostei do clima fresco. DINHEIRO A melhor forma que encontrei, é levar um poço de dinheiro numa doleira. O resta deixa numa conta brasileira. Assim baixei o app da western Union e envia via app do meu banco e depois de meia hora sacava em uma loja local da western Union. PERRENGUES O tempo foi curto, talvez o trajeto deveria ser menor. Dava pra ter feito trechos de voo, se me programasse e comprava a passagem uma semana antes. Teria ganha tempo. E na maioria das vezes é mais barato que ônibus. Já na cidade de Ipiales, comprei uma passagem em um bus noturno para Medellín. Por volta das 04:00 de hoje 19/09/2018, na carretera 25 no povoado de El Cruero, o ônibus é parado pela polícia para uma fiscalização de rotina. Eu estava na poltrona 01, o policial ao notar que eu era estrangeiro me acordou e me chamaram pra dentro da guarita. Era um policial de etnia branca e um de etnia negra. Lá revistaram todas as minhas malas. Não satisfeitos pediram para ligar meu celular e escutaram todas minhas ultimas conversas. Não satisfeitos pegaram minha carteira contaram meu dinheiro (540 dólares). Disseram que poderia pedir para o ônibus seguir viagem, porque estava preso para averiguação da Interpol. Aí eu fiquei muito puto... Falei que estava correto. Que estava legal no país, que tinha visto em meu passaporte, e que o dinheiro que estava por tanta dó estava longe da quantidade limite que poderia portar. O policial de uma forma muito truculenta disse que se não calasse ia me fazer uma multa. Peguei meu telefone, falei que ia ligar numa linha de emergência do consulado brasileiro (nem sei se existe). Para pedir ajuda. Nesse momento um dos policiais foi para fora da guarita, enquanto o outro que ficou, na maior cara deslavada me pediu 100 dólares. Falei que não ia pagar, porque primeiro estou correto, e em segundo porque meu dinheiro estava contado e 100 dólares me faria falta para voltar ao Brasil. Não paguei, repeti que não pagaria, até porque o dinheiro me faria falta mesmo. Perguntaram minha profissão, quanto era meu salário. E por fim quando viram que não conseguiria me extorquir, me liberaram. Atrasou o ônibus em meia hora. CONCLUSÃO Não sou a mesma pessoa. Mudei e muito. Mais humilde, aberto. Aprendi a chegar nos lugares me apresentar e conhecer todos. Que se tem uma amizade intensa, ou um amor intenso, e depois a vida segue, e a despedida pode ser um adeus. Me renovei quero iniciar novos projetos, estudar mais, melhorar meu salário, cuidar da minha saúde. conhecer muito mais. Viajar sempre. Quero cuidar mais da minha saúde, racionalizar o álcool e para de fumar. Estudei muito quase um ano pra fazer essa viagem. Quem quiser dicas e compartilhar experiências meu zap é 34998004627 Abaixo uma planilha com todos os custos, as datas não estão certas mais os custos sim. https://docs.google.com/spreadsheets/d/1_yIgkqtuVEvNEooOlkJhYwEIwpRGtyUKGMFkGk5KjZA/edit?usp=drivesdk Redes sociais e contato https://linktr.ee/francolrc86 V_20181102_072341_N0.mp4
  4. Como usualmente faço nos relatos, vou começar com a parte prática, com informações rápidas para quem não está a fim de ler o relato completo ou não tem tempo, depois parto para o relato mais detalhado! Visto / Passaporte Não precisa de passaporte e nem de visto para entrar no Equador. Eu levei porque queria o carimbo!!. Mas só usei no aeroporto, no resto do tempo andava só com a identidade e não tive problemas. Diz que precisa da vacina da febre amarela, que deve ser tomada com 10 dias de antecedência e tem que fazer a carteira internacional de vacinação na ANVISA. Porem não me pediram a vacina. Tem que preencher um cartão com algumas informações e esse cartão tem que permanecer com você porque para sair do país vai precisar dele. Cuide bem. O Voo: Para ir ao Equador saindo de Porto Alegre não temos muitas opçoes, faça uma pesquisa no decolar, submarino, etc e depois compre direto no site da cia aérea que apresentar o melhor preço. No meu caso foi a Avianca, porem quando fui comprar direto no site deles o preço ficava mais caro do que comprar nos sites de busca mesmo pagando as taxas. Então liguei para uma agencia de viagens, pedi para cotarem pra mim e o preço continuou mais alto. Falei que tinha conseguido por determinado valor no decolar e eles ligaram para a Avianca e baixaram o preço. Sempre, sempre, sempre cotar, colocar opções de data, de cidades. Trabalhoso mas econômico. Voo para Galápagos: No meu caso como não ia somente para Galápagos, comprei a passagem ida e volta do Brasil para Quito e o trecho de Galápagos separado. Existem 3 cias que operam saindo de Quito e de Guayaquil, sendo que o voo que sai de Quito é mais caro e todos param em Guayaquil antes de seguir para Galápagos. Ouvi boatos de iam começar a operar voos diretos de Quito para Galápagos também, mas não sei quando começa. http://www.lan.com.br http://www.tame.com.ec http://www.aerogal.com.ec A passagem em alta temporada custa 415 USD e em baixa cerca de 360USD, de Quito. De Guayaquil sai mais barato. (preços aproximados de 2014) Procedimentos aeroporto para quem vai a Galápagos: Você vai ter que fazer 3 coisas no aeroporto antes de embarcar para Galápagos: pagar a taxa da Ingala, que custa U$10,00, inspecionar toda a bagagem e fazer o check in. As filas para pagar a taxa no posto da Ingala são bem grandes, então chegue bem cedo no aeroporto, duas horas antes do voo. Tanto faz a ordem: pagar a taxa ou inspecionar a bagagem, vá primeiro no que tiver menos fila, mas você só vai conseguir fazer o check in depois dessas duas coisas porque a bagagem tem que estar com o lacre. Quando pagar a taxa vai receber um cartão que deve ser guardado até o final de sua viagem para Galápagos porque vão te pedir ele pra sair de lá. Chegando em Galápagos: Já na chegada mais um desfalque para seu bolso. Tem que pagar uma taxa de U$50,00 para entrar, que é a taxa de preservação. Esse valor é para latino americanos, o resto do mundo paga U$100,00 e os equatorianos pagam bem menos que nós. O pouso é na ilha de Baltra, que fica ao lado da ilha Santa Cruz. Passa pela imigração pega as bagagens, e saindo do aeroporto já tem ônibus esperando pra te levar até o canal onde você vai pegar a balsa para cruzar o canal entre a ilha de Baltra e a de Santa Cruz. (bus leva 7 minutos até o canal + uns 15 minutos de balsa, entre “despachar” bagagem, embarcar e pegar bagagem). O bus do aeroporto até o canal onde se pega a balsa é de graça. A balsa custa $1 para atravessar. Saindo da balsa você tem que pegar um outro bus, que custa U$2,00 que vai te levar para Puerto Ayora, a vila onde estão os hotéis, restaurantes, agencias... Esse trajeto demora mais de uma hora para chegar na cidade. Tem a opção de ir de taxi, valor 18 dólares para ir da balsa até Puerto Ayora. Importante: lembre que para voltar ao aeroporto você terá que fazer o mesmo trajeto, então saia com antecedência para não perder o voo. Dá para ir de ônibus de Puerto Ayora até onde pega a balsa, porem o ultimo horário é as 08:00, custando 2 dólares. Na volta o ônibus não passa na vila, vai ter que pegar um taxi que custa U$0,50 até o terminal rodoviário e de lá pegar o ônibus. O terminal é perto da vila, acho que nem 10 minutos de taxi. Porem sugiro se informar BEM sobre o horário do ônibus, porque perguntei pra umas 10 pessoas e cada uma me disse um horário diferente. No terminal me disseram que o ultimo era as 08:00 mas as duas vezes que peguei ele saiu 08:15. A outra opção é a mesma da vinda: taxi por U$18,00 até a balsa. Depois mais U$1,00 para pagar a balsa e depois o ônibus até o aeroporto que é de graça. Não se preocupe que sempre vai ter ônibus esperando quando chegar a balsa. Tanto de um lado como de outro. HOSPEDAGEM Galápagos: Em Puerto Ayora existem zilhoes de opções, eu fiquei em um lugar na chegada e outro na ultima noite: Hostal Elisabeth U$15,00 single com banho quente - Av. Charles Darwin. Estando no porto, vá umas 2 ou 3 quadras na direção do Centro de Pesquisa Charles Darwin hotel Lirio del Mar: U$15,00 quarto single banho frio. - Av Bolivar Naveda ou Isla Plaza between Tomas de Berlanga and v Charles Darwin Achei o quarto e o tamanho do banheiro do Lirio del mar melhor e maior que o da Elisabeth que por sua vez tinha banho quente pelo mesmo preço. No resto os dois são muito parecidos: limpos, bem localizados, ótimo atendimento e sem café da manha... Em Isabela: Não recomendo o lugar que fiquei. Apesar do quarto ser grande e bem localizado a limpeza era péssima e a dona mau humorada. Ficamos no Hostal Los Flamincos, fuja dele. Pagamos U$15,00 por pessoa (eu + uma brasileira que conheci lá). Queríamos ficar na Casa Rosada mas estava lotada. Segue endereço: Iguana (Casa Rosada) Av. Antonio Gil., Puerto Villamil – Isabela u$20,00 com café. É bem no final da praia, o lugar é lindo e apesar de ser no final não é longe porque tudo lá é perto! E eles fazem Happy hour todos os dias. Tem quartos privados tambem. Hostal Loja - Av. 16 de Marzo y los Cactus, Isla Isabela U$23,00 c/ café San Cristobal Não fiquei hospedada na ilha, mas segue opção que achei em algum relato (desculpa, não lembro o relato de quem para creditar) quando pesquisava: Posada Turística Terito U$15,00 quarto impecavelmente limpo e arrumado, banheiro privado limpíssimo com um chuveiro delicioso!! Gosen Guest House Avenida Alsacio Northia, Carlos Mora U$20,00 sem café Guayaquil: Não fiquei hospedada mas segue opçao que achei em algum relato (desculpa, não lembro o relato de quem para creditar) quando pesquisava: hostel Manso Boutique – Malecon 1406 y Aguirre, muito bom o lugar e a localização. –recomendado 2x U$14,00 sem café Dreamkapture Hostal - Alborada Doceava Etapa, Calle Juan Sixto Bernal; MZ 02, Villa 21 U$10,00 c/ café e piscina Hotel Andes Inn Calle Lorenze de Guaraycoa 1233 y Calle Ballen Centro US$ 12,00 a diária com impostos, habitação single com banheiro. Hotel simples Thefunkymonkeyhostel -Cdla. Vernaza Norte, Mz 5 V11 U$10,25 sem cafe Cuenca: fiz Couchsurfing mas pesquisei algumas opções, só não posso dar minha opinião porque não fiquei nesses lugares: hostal Majestic, em quarto individual com banheiro por US$ 10 Hostal Fenix, fica atrás da rodoviária seguindo um pouco para a direita, atravessando a rua. Foi a melhor hospedagem da viagem, o problema é que fica afastado do centro Hostal Turista Del Mundo (Calle Larga 5-79) fica bem pertinho do centro e foi uma ótima hospedagem. U$10,00 single shared bath Hostal La Escalinata (Calle Larga # 5-83 y Hermano Miguel, hostallaescalinata@hotmail.com) é bem econômico, paguei 4 Dólares (mais custa 6 Dólares) com café da manhã, Internet Wi Fi, banheiro coletivo) se quiser com banheiro no quarto o valor é 10 Dólares. La Cigale: 8 dolares p/p quarto compartilhado e 10 dolares p/p quarto matrimonial, com cafe da manha excelente Posada del Rio, que é um hostel/pousada muito bom. Sem duvidas foi o melhor lugar que fiquei na minha viagem de 25 dias. A dona é muito gente boa, o lugar é muito charmoso e a localização é ótima hostel El Cafecito. Resolvi seguir até lá de taxi (U$2) e o lugar é mesmo super bacana. Fiquei em um quarto vazio com 3 camas e banheiro privado, sem chuveiro, por U$7,84 sem café da manhã Mallki Hostel: Calle Aurelio Aguilar 1-31 y Av. Solano U$8,00 6 bed ensuite c/ café (pegar com bano no quarto porque só tem um chuveiro pros shared Alternative Hostels - Av. Huayna Capac y Casique Duma Esq., U$11,00 single shared bath good atmosphere Riobamba Fiquei no Los Shyris, paguei U$10,00. Quarto bem grande, limpo, com TV e chuveiro bem quente, mas tão quente que nem consegui tomar banho e levei vários queimoes, hehehe!! Só peça por um quarto nos fundos porque fica numa avenida bem movimentada e tem bastante reclamação de barulho. No quarto que fiquei não ouvi nada. hostel Los Shyris: Rocafuerte & 10 de Agosto Outras opçoes: Oasis Hostel: Veloz 15-32 y Almagro - U$15,00 single ( um casal de alemães que conheci estavam la e gostaram.) Hostel La Estación, muito bem localizado, com o dono muito atencioso, por US 24 Banos Sem sobra de duvidas fique no Plantas Y Bianco. Paguei U$10,00 por um quarto duplo (ou U$8,00 coletivo). Limpo, organizado, computador com internet gratuita, wifi gratuita, guarda volume de valor declarado gratuito e todos muito simpáticos, fora o terraço onde voce pode tomar café da manha pago à parte que é lindo demais com uma vista incrível da cidade. Super recomendo. Plantas y Blanco - Luis A. Martínez and 12 de Noviembre Na noite que cheguei fiquei no Hostel Erupcion (U$12,00 quarto coletivo com café), mas não recomendo, tanto que troquei pelo Plantas e Bianco na hora que acordei. Não era muito limpo e o chuveiro era frio e com pouca agua. Outras opçoes pesquisadas: Hostal los Andes (Oriente y Eloy Alfaro, http://www.losandeshostal.com) que custou 6 Dólares um quarto dividido com banheiro, TV, Internet Wi Fi Hostal San Sebastian localizado ao lado na rua lateral da Igreja, um prédio verde e a entrada é ao lado de uma lojinha de artigos femininos. O dono do hostal se chama Javier, ele e sua esposa cuidam de tudo, sao receptivos e bem educados. Fui viajar com minha amiga, pagamos US$15,00 para as duas em um quarto com banheiro privado, água quente, tv a cabo. Vale a pena fica localizado bem no centro, perto das baladas e é bem limpinho. Hostal Chimenea - Luis A. Martinez y, Rafael Vieira, Baños, Ecuador 180250 - Quarto espaçoso, com banheiro, sacada e internet free Hostal El Oro (Calle Ambato y Juan Leon Mera) que é afiliado da rede HI, O preço é $6, e o café da manhã não é incluso e custa $2. Negociamos por $7 com café. Os quartos eram muito bons e bem limpos. Paguei 7 dólares por um quarto privativo com banheiro. Latacunga Eu fiquei no Tiana por U$10 com café da manhã e café/chá à vontade o tempo todo, super bem localizado, todo arrumadinho, limpinho, decoradinho, com cozinha, espaço comum para os hóspedes, vários banheiros (com água quente) e um terraço com vista para o Cotopaxi que eu não vi porque as nuvens não deixaram. Outras opçoes: Hostal Amazonas, não tenho o endereço mas é só pedir ao motorista do taxi para te deixar la. 5 USD sem café, vc pode tomar café no Hostal Tiana e pagar 2,50 Hotel Rosim Address Quito 16-49 Latacunga – U$15,00 Hotel Central – Sanches de Orellana Y Padre Salecedo - U$10,00 private sem café Quito: O melhor lugar para ficar é no bairro Mariscal, sem dúvidas. Fiquei hospedada no Galapagos Natural Life - Joaquin Pinto E8-64 y Av. 6 de Diciembre EC170104 Quito U$10,00 c/ café. Achei o hostel legal, mas nada espetacular, pra mim faltou uma área de integração maior para os hospedes. Não era muito animado. É de uma família que mora lá, eles são bem solícitos ( o homem +/-). Mas eu não ficaria lá novamente, tem muitas outras opções, inclusive ao lado e na frente. A localizaçao é ótima, perfeita, mas a limpeza deixou a desejar e depende do seu quarto pode ser bem barulhento, afinal voce estará a uma quadra da Plaza Foch, onde tudo acontece. Outras opçoes: Hotel Yumbo Imperial - Guayaquil N2-49 y Sucre U$12,00 sem café Hostal Backpackers inn – U$7,25 ou U$8,35 4 camas ensuite - Juan Rodriguez 245, y Reina Victoria, Sector La Mariscal Quito, Equador (barato mas não muito bom) Hostal El Taxo, em Mariscal. Peguei um quarto individual novinho e limpinho com banheiro por US$ 10 Hostel Mitad del Mundo: como ia ficar só uma noite na chegada, peguei um quarto individual com banheiro fuleiro por US$ 7,85. O hostel era muito simples mas bem no meio do agito de Mariscal, muito bem localizado. Hostal Centro Del Mundo (Lizardo Garcia E7-26, esquina com Reina Victoria). Só havia quartos coletivos disponíveis, ficamos nós 5 em um quarto pagando $5,60 cada um, com café da manhã incluso, banheiro no corredor. Não gostamos muito do lugar, era meio sujo e não sentimos muita segurança New Bask (Lizardo Garcia 537, esquina com Reina Victoria), que fica logo ao lado do Centro Del Mundo. Pagamos $7 no quarto privado com banheiro e TV e $6 no dormitório. O café da manhã não estava incluso, mas eles servem por preços baratos. Tem cozinha e uma sala de TV legal com TV a cabo, o problema é que a galera fazia a salinha de fumódromo, e como era tudo fechado era quase impossível ficar ali. Hostel $ 12 - Secret Garden – centro - eleito melhor hostel de Quito em 2011. Recomendo. El Cafecito Hostel. Calle Luis Cordero 1124 Y Reina Victoria. (quito@cafecito.net) É um Hostal e misto de Bar, restaurante e café. Limpo, arejado, Armários grandes onde da para guardar até mala, e muito bem localizado, fica no centro nervoso de Quito, Bares, Discotecas e etc, com disposição da até para ir andando até o Centro Histórico. TRANSPORTE DISTÂNCIAS Quito – Latacunga: 100 km – 01:30 Latacunga – Riobamba: 100 Km – 01:30 Latacunga – Baños: 82 km – 01:20 Riobamba – Baños: 88 km / 01:30 Baños – Cuenca: 400 Km – 05:00 Riobamba – Cuenca: 275 km – 04:00 Cuenca – Guayaquil: 175 km – 04:00 Guayaqui – Canoa: 300 km – 05:00 Canoa – Quito: 500 km – 06 hs Quito - Riobamba 3h30min US$ 4,00 Quito - Otavalo 1h40min US$ 2,50 Riobamba - Cuenca 5h30min US$ 6,00 Cuenca - Guayaquil 4h30min - via cajas US$ 8,00 HORÁRIO ONIBUS Quito - Guaiaquil 09 hs U$10,00. Horários: 08:20 / 11:40 / 14:30 / 21:00 / 21:45 / 22:40 / 23:30 pela Panamericana Dá pra conseguir voo por U$40,00. Guayaquil a Cuenca: 04 horas de viagem, tem bus a cada meia hora. U$8,25. Compra a passagem no guichê 51 no 1º piso e embarca no 3º piso. Meio confuso o terminal, parece um shopping. POR CAJAS custa U$8,25 e dura 4h, POR CAÑAR custa o mesmo preço e dura 7h, então preste atenção na hora de escolher a passagem Obs: o aeroporto e o terminal rodoviario de Guayaquil são bem próximos um do outro. Dá pra ir de ônibus tranquilo. Saindo do aeroporto atravesse a passarela e pegue o metrovia que custa só U$0,25 e te deixa na porta do terminal 5 minutos depois. Outras opçoes pesquisadas: Private van (various companies on Av. Remigio Crespo in Cuenca new town and Terminal Bahia Norte next to Guayaquil bus station - $12 pp. or $80 for van and driver) Van de Cuenca a Guayaquil, direto, pelo caminho mais curto, ninguém entra, ninguém sai antes de chegar na cidade. U$12,00 / 04 hs Cuenca – Alausi - Riobamba 06:00 hs US$ 6,00 fui de Cuenca p/ Alausi, fiz Nariz del Diablo e segui p/ Riobamba depois do passeio de trem. De Cuenca para Alausi muitas opçoes de horarios, pois todos os onibus que vao para Quito ou Riobamba param em Alausi, sendo que o 1º sai as 03:20 e o último meia noite, entao não precisa se preocupar!Tem ônibus de Alausi para Riobamba a cada 30 minutos também. Riobamba – Banos U$2,00 e demora 2 horas porque o caminho mais rápido está fechado devido a ultima erupção do vulcão. Para pegar o ônibus tem que ir no terminal oriental (não no terminal normal), quem opera é a cia Sangay Banos – Latacunga Pode pegar qualquer onibus que vai para Quito, todos eles param em Latacunga, tem onibus de 30 em 30 minutos, por várias cias. Não anotei o valor, mas deve ser U$2,00 Latacunga – Quito: A viagem dura cerca de três horas e custa 2,50 USD, tem ônibus agora que sai do terminal rodoviário. LANCHAS EM GALÁPAGOS: É possível ir a ilha de San Cristobal e Isabela com ferries diários e a Floreana ( ferry 1 vez ao mês ou barcos particulares). Santa Cruz – Isabela: si 07:00 chega 10:00 ou sai 14:00 chega 17:00 Isabela – Santa Cruz: sai 06:00 chega 09:30 ou sai 15:00 chega 18:30 Santa Cruz – São Cristobal: sai 07:00 chega 10:30 São Cristobal – Santa Cruz: sai 07:00 chega 10:30 U$30,00 por trajeto Outra opção é fazer o trajeto de aviao, pelo que vi custa U$120,00 por trecho. Pra quem tem problema de enjoo é uma opçao. Eu acho que vale a pena se for fazer as 3 ilhas principais, sai de Santa Cruz para Isabela de lancha, depois para ir de Isabela para San Cristobal eu pegaria o aviao. Porque nao existe transporte direto entre as duas ilhas entao tem que voltar de Isabela para Santa Cruz e de lá pegar outra lancha para San Cristobal, perde um dia inteiro e vai gastar U$60,00. Por U$60,00 a mais ganha MUITO tempo e ainda tem a vista que deve ser maravilhosa! Para entrar na ilha de Isabela tem uma taxa de US5,00
  5. Fala, viajante!! No post anterior contei como foi a experiência de atravessar, por terra, a fronteira do Peru com o Equador, até Huaquillas. De lá seguimos de ônibus para Cuenca, que é o tema do post de hoje. --- Cuenca, a cidade mais bonita do Equador Tomamos um ônibus em Huaquillas, cidade equatoriana que faz fronteira com o Peru, por US$ 7 com destino a Cuenca. A viagem, pela Rodovia Panamericana, durou quase 6 horas em um pinga-pinga da empresa Pullman Sucre. Logo ao desembarcarmos na rodoviária começaram as surpresas. Primeiramente, sim, lá existe uma rodoviária que atende a todas as empresas – diferentemente de todas as cidades que havíamos visitado até então. O salão de espera era organizado, limpo e bonito, com lojas e restaurantes. Precisávamos de algumas informações sobre a cidade e como chegar ao albergue e, adivinhem: há um ótimo posto de informações turísticas na rodô. A primeira impressão havia sido muito positiva, mas foi ao sair da rodoviária que ficamos “de cara” ao ver os táxis organizados em fila, sem chamar nem buzinar para os pedestres. Antes de embarcar, porém, decidimos comer ali mesmo, em uma espécie de praça de alimentação anexa ao terminal. O chaulafán custou US$ 6 e a Inca Kola de 1 litro saiu por US$ 1,50. Enquanto almoçávamos, percebemos que havia vários policiais mantendo a segurança do local. Após o almoço tomamos um táxi por US$ 1,50 até o nosso albergue – até o centro da cidade custa a mesma coisa. Os táxis oficiais são amarelos e possuem câmeras de segurança interna. Ficamos hospedados no AlterNative Hostel, um albergue bem localizado, no encontro da Calle Larga, Huayna-Capac e Cacique Duma, a 15 minutos do centro histórico, é novinho, limpinho e possui um ótimo atendimento. A diária em quarto compartilhado custa US$ 11 e inclui café da manhã. Possui uma agradável sacada no 2º andar. Na rua lateral há um bar anexo a ele e a poucos metros, convenientemente, um mercadinho. Quando entramos no quarto, parecia que tinha passado um furacão por lá. Todas as camas cheias de coisas: violão, notebook, roupas e até um cartão de crédito jogado… Avisamos o recepcionista que foi checar e juntou tudo na mesma cama para que pudéssemos nos acomodar – pois só havia um hóspede naquele quarto, um tanto bagunceiro. E não demorou muito para que o conhecêssemos. Era um inglês, bem jovem e gente boa, que estava rodando pelas Américas e ia terminar a viagem justamente no Brasil, para encontrar sua namorada no interior de São Paulo. Enquanto o gringo tentava organizar sua bagunça, nos despedimos e fomos conhecer o centro histórico. Seguimos pela Huayna-Capac, uma grande avenida, e quando chegamos ao coração da cidade tive a sensação de estar na Europa – não apenas pela arquitetura mas principalmente pela limpeza e organização. Quando nos aproximamos do Parque Abdon Calderon (a praça central) vimos e ouvimos uma grande mobilização. Voluntários, jovens e adultos, trabalhavam na arrecadação e no carregamento de doações para as vítimas do terremoto que havia recém atingido as cidades costeiras, principalmente Pedernales. Percorríamos os arredores da praça e, ao mesmo tempo, nossas expectativas iam se superando. Era início de noite, as luzes estavam se acendendo e confirmando a beleza de Cuenca. Nosso jantar foi no Restaurante Cositas, um ambiente completamente decorado com tudo o que se possa imaginar, são “cositas” penduradas por todos os lados. Desde máquinas de escrever antigas, até fotos de campeões de fisiculturismo – e piadas espalhadas pelas paredes dos banheiros. Mas o que mais chamou a atenção foram os preços dos pratos. Um prato típico (seja de carne, frango ou porco) varia entre US$ 6-8 e as porções são grandes. No dia seguinte, durante o café da manhã, levei uma longa conversa com a Nicole, gerente do albergue, e ela me deu várias dicas sobre a cidade e também me explicou sobre um fato preocupante que vem ocorrendo na cidade. A beleza, o charme e o clima de Cuenca (que está a 2.535 metros de altitude) atraem muitos estrangeiros aposentados, principalmente europeus e norte-americanos. Os “gringos” chegam com os bolsos cheios de dólares para desfrutar confortavelmente suas aposentadorias. E é aí que mora o problema dos cuencanos. A aquisição de imóveis por parte dos estrangeiros gerou um boom imobiliário que inflou os preços do mercado e, hoje em dia, já é difícil para um equatoriano poder comprar um bom imóvel na cidade. Neste dia, fizemos um caminho diferente para o centro histórico. Subimos pela Calle Larga de onde, a partir de certo ponto, pode-se observar o Río Tomebamba. Para quem caminha nesse sentido, pouco antes de chegar à igreja de Todos Santos, existe um agradável mirante de frente pro rio – muito útil para descansar um pouco da subida íngreme e da altitude. Mais tarde descobri que esse mirante já havia sido uma ponte e que sua outra metade havia sido levada pelo rio em uma de suas cheias revoltosas. Hoje, o local é um símbolo da cidade e é conhecido como Puente Roto (ponte quebrada). Continuamos pela Calle Larga por mais alguns metros, até encontrarmos a Escalinata Miguel Sojo Jaramillo. Descemos as escadarias e atravessamos a ponte que cruza o rio e liga à rua Frederico Malo para conhecer o Parque de la Madre – uma grande praça com pista de caminhada, obras esculpidas em troncos de árvores (como grandes totens) e um Planetário (atração gratuita). Inédito para mim, foi ver o “Solmáforo”: um indicador de radiação ultravioleta com seis níveis (de muito baixo a extremo), muito útil para que as pessoas controlem sua exposição ao sol. Nessa praça havia também mais um ponto de coleta de suprimentos para as vítimas do terremoto. Voltamos à margem do rio e caminhamos mais alguns metros pela Avenida 12 de Abril até chegarmos ao Museo de História de la Medicina. A entrada é gratuita mas podem solicitar uma pequena doação para a manutenção do museu. Para quem é médico, ou ligado à saúde, pode ser interessante mas, para o público em geral, sinceramente, não traz grandes atrações. São grandes salas com equipamentos antigos, mas sem muita informação. Ainda na mesma avenida, caminhamos até a próxima ponte, cruzamos de volta para a outra margem e subimos a Escalinata Juana de Oro, uma escadaria longa e alta, cujas paredes grafitadas dos prédios que a acompanham lhe dão um ar diferenciado. No meio da escadaria, uma pequena árvore, de caule e galhos finos, se faz presente. O fim da subida termina justamente na Calle Larga. Viramos à esquerda e um pouco adiante encontramos a casa Sumaglla, um antiquário com uma fachada incrível com portas-balcão esculpidos em madeira e, na parede, murais emoldurados. Tantos metros depois foi hora de conhecer o Museo del Sombrero. A entrada é gratuita e se pode ver, ao vivo, a produção de vários tipos de chapéu – e as antigas prensas foram fabricadas no Brasil, acredite. Há diversos modelos e cores à venda e bem ao fundo existe uma estreita escada que leva a um Café com uma bela vista desde o Barranco (nome dessa região mais alta à beira do rio que é, literalmente, um barranco). O local é bacana e vale a visita, mas de “museu” não tem muito. A propósito, aqui cabe uma explicação… Pra quem não sabe, o Equador é (e sempre foi) o produtor dos famosos chapéus Panamá (ou El Fino, como são chamados no país). Segundo contam, esses chapéus foram utilizados pelos franceses e norte-americanos envolvidos na construção do Canal do Panamá que, sem saber de sua origem, começaram a chamá-lo de chapéu Panamá. A fama desses chapéus ganhou repercussão internacional quando, o então Presidente dos Estados Unidos, Theodore Roosevelt apareceu nos jornais visitando as obras do Canal com um exemplar na cabeça. Pelas ruas de Cuenca encontram-se muitas fabriquetas com preços variados. Percorremos toda a Calle Larga e ao final dela há uma quebradinha à esquerda e o nome da rua passa a ser La Condamine. É lá que fica o macabro Prohibido Centro Cultural, um espaço dedicado à cultura obscura, alternativa e muito intrigante, que nos faz refletir sobre os padrões e preconceitos da sociedade em que vivemos – mesmo quando o assunto é arte. A entrada custa US$ 2 e você verá caveiras (muitas caveiras), poderá descansar seu pescoço em uma guilhotina, descansar dentro de caixões, vestir roupas que sua mãe jamais deixaria você usar (nem de brincadeira!) mas, acima de tudo, conhecer de perto a arte de uma cultura que você, talvez, nunca tenha dado importância. Saímos de lá famintos e fomos procurar o Mercado 10 de Agosto, o mercado municipal de Cuenca. O prato que mais nos chamou a atenção foi o Hornado, mas também não é pra menos… Imagine dar de cara com um porco inteiro em cima do balcão. As tias, muito cuidadosamente, enfiavam as mãos no porco e iam puxando pedaço a pedaço e servindo os pratos. Para acompanhar: purê de batatas (o deles é bem mais consistente que o nosso) e salada com cebola roxa. Tudo é feito e servido com as mesmas mãos que pegam o dinheiro e o troco. Mas quer saber? Estava uma delícia! O preço do prato varia de acordo com quantidade, há opções de US$ 3, 4 e 5. Depois do almoço, rodamos um pouco pelo mercado que também tem uma seção “feirinha do Paraguai”. A próxima atração visitada foi a bela Catedral Metropolitana (ou Catedral de la Immaculada Concepción), em frente à praça principal. Possui um estilo diferenciado e marcado por sua fachada de tijolos à vista e suas cúpulas azuis que podem ser admiradas a partir de diferentes pontos da cidade. Aliás, ficamos tão fascinados pelas cúpulas que encontramos um prédio comercial (na rua Padre Aguirre) e subimos até o último andar apenas para fotografá-las. Valeu a pena! Perto dali, na Plazoleta de San Francisco, há uma feirinha bastante diversificada onde se encontram desde artesanatos até bugigangas em geral. Talvez mais interessante seja atravessar a rua General Torres e conhecer o CEMUART (Centro Municipal Artesanal), uma galeria organizada que possui diversos tipos de artesanato de qualidade e com preços acessíveis. Para finalizar o ótimo passeio, seguimos até o Museo Pumapungo que reúne exposições de objetos, reproduções da cultura local e as próprias ruínas de Pumapungo – segunda maior cidade Inca. Infelizmente, devido ao terremoto, o horário de visitação havia sido encurtado e acabamos dando com a cara na porta. Cansados, mas muito felizes com os passeios, fizemos um happy hour e depois tomamos um táxi por US$ 2 até a rodoviária. Garantimos nossas passagens para Quito por US$ 10 pela empresa Super Táxis para as 22h e fomos procurar algo pra comer. A praça de alimentação que comentei quando chegamos na cidade já estava fechando, mas encontramos uma boa opção atravessando a rua. Um restaurante simples que era bom e barato, paguei US$ 4 por um prato chamado Churrascos (arroz, carne, fritas, tomate, cebola roxa e abacate) e dividimos uma garrafa de refrigerante Fioravanti Fresa (de morango, bem doce) de 1,75l por US$ 1,25. Na hora do embarque, o ônibus não parecia grande coisa e nos lembramos que ao comprar as passagens, por um descuido, não pedimos para ver as fotos ou perguntar como era o veículo – como fazemos de praxe. No próximo post vou contar como foi a viagem de Cuenca até Quito (será que acertamos na escolha do ônibus?) e o que fizemos durante os dias que passamos na capital. Outras informações Empresa de ônibus Pullman Sucre no Facebook (https://www.facebook.com/EMPRESA-INTERNACIONAL-PULLMAN-SUCRE-136104303073640/); passagem Huaquillas-Cuenca US$ 7 Táxi da rodoviária até o centro US$ 1,50-2,00 Centro de informações turísticas de Cuenca – na rodoviária e na rua Mariscal Sucre, próximo à Catedral. Abre seg/sex 8h-20h, sáb 9h-16h e dom 8h30-13h30 AlterNative Hostel – http://alternativehostal.com. End: Huayna Capac esquina com Cacique Duma, US$ 9-12 dependendo do quarto. LEMBRE-SE DE CITAR O NOME DO BLOG AO FAZER SUA RESERVA! Restaurante Cositas – Símon Bolívar 4-49. End: Calle Larga 8-18. Pratos típicos entre US$ 6-8 Museo el Sombrero – Calle Larga 10-41. Abre seg/sex 9h-18h, sáb 9h30-17h e dom 9h30-13h30. Entrada gratuita Prohibido Centro Cultural – Site: https://prohibidocc.wordpress.com. End: Calle La Condamine 12-102. Abre: seg/sáb 9h-21h. Entrada US$ 2 Museo Pumapungo – Calle Larga quase esquina com Huayna Capac. Abre: ter/sáb 8h-17h30, sáb/dom 10h-16h. Entrada gratuita Empresa de ônibus Super Táxis – passagem Cuenca-Quito US$ 10 (mas lembre-se de pedir informações sobre o tipo de ônibus pra não entrar numa fria) --- O post original com fotos está no blog Viajante Inveterado: http://viajanteinveterado.com.br/cuenca-a-cidade-mais-bonita-do-equador/ Leia todos os posts desse Mochilão pelo Peru / Equador / Colômbia: http://www.viajanteinveterado.com.br/indice-de-posts-mochilao-america-do-sul-ii/
  6. Nunca fiz relatos, mas como todas as informações que me ajudaram tirei daqui talvez meu relato ajude alguém ou não porque eu não planejo viagens, compro a passagem, reservo a primeira hospedagem e vou. Não incluí a Galápagos por motivos de $. Tentei resumir ao máximo, quase sempre sem sucesso 1º dia - 31/10/2015 - Ida Sábado embarquei às 6:50h, por algum motivo assim que cheguei ao aeroporto de Guarulhos senti um enjoo muito forte e também muita dor de cabeça, pode ser porque não dormi ou algo que comi, mas a viagem não foi boa. O voo linha escala em Lima. No voo de Lima a Quito continuei muito mal mas sobrevivi. Chegando no aeroporto de Quito o ônibus que leva ao aeroporto Velho de Quito que é mais próximo de centro fica logo à direita, não tem erro, mas como a viagem de ônibus seria longa preferi ir de táxi o que custou U$27.17. Li que fora do terminal é mais barato mas tenho minhas dúvidas, são 42km de distância e não usam taxímetro a menos que a gente insista muito, nem quis tentar porque eu estava muito mal. Estava chovendo e foi quase 1h de táxi até o hotel. Descansei por umas 2h e saí para andar um pouco e comer. Eram umas 17:30 e me espantei com o frio, bem maior do que eu esperava, 8ºC e nem era noite ainda. Em Quito fiquei hospedada no Hotel Real Providência, muito bem localizado, ao lado da Praça Santo Domingo e a umas duas quadras da Plaza Grande, eu não planejei quase nada da viagem, o hotel era bom, mas não valia o preço, valeria muito mais ficar numa pousada ou hostel mas não sabia o que me esperava, de longe o maior gasto da viagem foi este hotel. Na Plaza Grande e me espantei com a escuridão mas dei umas voltas e quando voltei as luzes já estavam acesas e rolava um show ao vivo bem animado, música local muito boa, pessoas dançando, bem divertido, todos os dias passei por lá sempre tinha alguma coisa acontecendo. Jantei em uma lanchonete próxima a Praça Grande por R$4,50. Passei em um mercado para comprar itens básicos que nunca trago e imediatamente me arrependi tudo muito caro... creme dental por U$4 o hidratante mais barato por U$6... Mas o problema sabemos que é a desvalorização do Real, um ano atrás eu teria achado tudo bem barato. Como estava muito frio e ainda estava mal fiquei mais uns 15 vendo o show na Praça e fui dormir. Dia 2 - Mitad Del Mundo, Templo do Sol e Vulcão Pululahua Acordei com dor de cabeça e enjoos novamente então decidi ir à Mitad del Mundo que imaginei ser algo mais leve. Meu senso de direção se provou pior do que nunca pois peguei 4 ônibus errados quando enfim consegui uma informação correta peguei o certo e cheguei ao terminal La Ofelia onde peguei mais um ônibus para a Mitad del Mundo. Os trólebus custam U$0.25 para entrar nos terminais espalhados pela cidade, nos demais ônibus o cobrador passa e te fala o valor paguei de U$0.10 a U$0.40. Chegar lá é ridiculamente fácil, pegar trólebus sentido norte, descer na Parada La Y, pegar ônibus na mesma parada La Y para La Ofelia, isso custa U$0.25. No terminal La Ofelia pegar um dos vários ônibus para a Mitad, na volta é só fazer o inverso, nesse último trecho me cobraram U$0.20 na ida e U$0.40 no retorno. O primeiro erro foi ir sentido sul e quando finalmente fui para o norte eu desci no terminal La Y e não na parada La Y, o lado bom é que rodei a cidade inteira de ônibus e já fiquei sabendo onde ficava tudo. Na Mitad del Mundo o ingresso básico que não dá direito a algumas atrações custa U$3 e o completo custa U$7.50 comprei o completo. Na bilheteria da falam para começar pelo planetário, fiquei 15m na fila e fui fazer outras coisas porque a fila estava enorme e não andava. O primeiro Pavilhão que fui foi o Guayasamin e já fiquei encantada por esse artista que nunca tinha ouvido falar (pensava eu), tem poucas obras mas é um estilo obscuro que eu amo, mesmo não sendo chegada a artes e museus. No Pavilhão Equador tem umas fotos legais, no dos Ninos obviamente só brinquedos para crianças, no Pavilhão da França tem um exposição sobre a missão geodésica, no Pavilhão do Sol fotos e informações sobre Cuenca e Guayaquil. Só me pediram o comprovante de entrada no Monumento que é tem legal, vários experimentos, mas lotado de crianças correndo para todos os lados, gritando, empurrando, era domingo, num dia tranquilo teria ficado um bom tempo lá dentro, mas nessa situação saí rapidinho. Resolvi almoçar lá dentro da Mitad, mesmo certa de que seria caro, esperando que a comida fosse boa, minha certeza se concretizou, foram U$11 no almoço, já a esperança não se concretizou, uma sola se sapato estaria mais macia que a carne... mas eu precisava comer. Em frente à Mitad del Mundo, do lado de fora, tem um complexo de lanchonetes bem simpático, com Subway inclusive, mas preferi comer comida mesmo (arroz, carne). Dentro do complexo tem vans a cada 15 minutos que levam para o vulcão Pululahua por U$2.99 mas tem cartazes informando que é melhor de manhã por causa nos nevoeiros. Mesmo já sendo tarde fiquei com vontade mas ainda tinha que ir ao Planetário... chegando lá um segundo de felicidade por não ter fila, durou 1s porque eu percebi que fila estava dando a volta, esperei mais uns 10m, dei uma espiada pela porta de saída e resolvi ir embora, pelo que vi pela porta da saída não tinha nada demais e pelo que li na internet não perdi nada. Quando fui lá não sabia que a verdadeira Mitad del Mundo fica a 200m dali, ainda bem que não sabia, depois me falaram que é bem legal mas já eram 15h e peguei um táxi por U$5 e fui para o Templo del Sol. Chegando lá surpresa! É próxima a cratera do vulcão Pululahua, fazia um frio de doer, quem quiser ver o vulcão tem mesmo que ir de manhã, não dá para ver quase nada... achei bem surreal, nunca tinha ido num vulcão, fica a 4km na Mitad del Mundo e a medida que o táxi sobe dá a impressão de que o tempo virou, mais pro fim do dia eu achava que em Quito deveria estar super frio mas quando estava voltando a medida que descíamos para Quito o tempo se abria a sensação é de poder tocar na névoa, muito legal. Como o Templo fica ao lado poderia ter ido de van e pago U$2.99. No Templo Del Sol a primeira impressão não foi boa, o ingresso foram U$3 e só tinha um menino correndo pra lá e pra cá como uma galinha sem cabeça e falando que estava cheio para esperarmos. Cansada de esperar no frio de doer entrei e já me encantei, muito especial o lugar... revirei o lugar sozinha e no terceiro andar tem várias obras do artista Ortega Maila, dono do Templo, lindas... de sentar e ficar admirando. Vi tudo e uma hora depois que cheguei finalmente começaria o tour e era o mesmo menino faz tudo que estava no comando. A má impressão passou na hora, ele explicou sobre o Templo, fez experimentos com o ovo e outros sobre o equilíbrio... de repente entra uma moça chamando que o artista começaria sua demonstração e que tínhamos que subir... Bem, no restaurante na Mitad del Mundo um artista fez uma dessas demonstrações de pintura e eu subindo só pensava estou com dor de cabeça, a névoa e o frio estão ficando mais intensos, ninguém tem tempo pra isso, mas não tinha opção. Pois o cara foi um show a parte, praticamente um animador de auditório, fiz uma pintura linda com as mãos em 5m, uma das coisas mais lindas que já vi... se eu tivesse ido ali só para aquilo já valeria. Serviu chá de coca e empanadas... distribuiu para todos um gota de essência de coca e umas gotas de óleo de coca e maconha... pelo que disse era a cura para todos os males, pois eu passei o óleo na nuca, pescoço e ombros e fiquei vendo o cara interagir com as pessoas. De repente eu percebi que não estava sentindo mais nenhuma dor... ou o óleo era mesmo milagroso ou foi o poder da sugestão no nível 1000. Continuamos o tour o menino fez mais um ritual que achei demais... ficaria ali dias se pudesse lugar mágico. Quando ele acabou o ritual eu perguntei pelo óleo e só era vendido no outro prédio. Era perto mas já eram 18h e já não dava para ver um metro a frente e não fazia ideia de como descer para Quito sem ônibus. Mas eu amei o Templo, muito mais legal que a Mitad Del Mundo. Próximo a entrada do vulcão tinha uma van cobrava um dólar até a Mitad del Mundo. Apesar de tomar cuidados de segurança, sendo mulher e viajando sozinha às vezes me encontro em situações em que eu penso, dessa eu não escapo... O motorista me mandou sentar na frente com ele e em certo ponto um passageiro fala: - Você vai me deixar na porta de casa! ; o motorista olha bem para a minha cara e fala rindo: - Você eu vou levar até a cama... Eu não sabia se ele respondeu para o homem, se falou pra mim, só sei que a cada passageiro que descia eu gelava mais um pouco rs em retrospecto eu morro de rir, porque o cara fui super simpático, me deixou do lado da rua que voltava para Quito, parou o ônibus pra mim, mas foram momentos de tensão rs . Da Mitad peguei um ônibus para Lá Ofélia e desci antes, num Shopping chamado El Condado, comprei um chip pré pago por U$4.48 na CNT Ecuador, vendedor nada simpático, não entendi nada, atendimento monossilábico, mas saí dela com internet. Passei no Radio Shack e comprei um adaptador, jantei e fui pegar o Ônibus para La Ofélia, achei o shopping bem bonito e bem servido de lojas, mas em dólar mal olhei para os lados. Chegando no terminal La Ofelia uma fila enorme para pegar o ônibus sentido sul. Uns 10m depois um segurança grita que não teria mais ônibus naquele dia... não entendi nada mas todo mundo saiu do terminal e eu fui atrás. La fora um taxista me explicou que o último ônibus sentido sul sai às 20h, fui de táxi e a corrida do terminal la Ofélia ao Centro Histórico custou U$10. Continua...
  7. Já fiz algumas viagens utilizando muitas dicas aqui deste glorioso mochileiros.com, e sempre fico me dizendo que farei o relato da viagem logo quando chegar, aí o nosso dia a dia acaba não deixando fazer isso logo, mas.....desta vez envidei esforços para ir fazendo o diário de bordo durante a viagem mesmo, agora sim consegui fazer o relato. Sem mais delongas, conto-lhes como foi essa viagem espetacular de 17 dias pelo EQUADOR, destino pouco visitado pelos brasileiros, mas de muitas belezas naturais para conhecermos. Tentei não deixar o relato muito cansativo de ler, enxuto, vamos lá! Obs: Moeda oficial do Equador é o dólar americano (USD). DIA 1 Voo Natal (NAT) – São Paulo (GRU) Voo São Paulo (GRU) – Lima (LIM) DIA 2 Voo Lima (LIM) – Quito (UIO) Chegada em Quito às 3h da madrugada. Chegando nesse horário, me submeti a pegar um táxi (USD 25) em direção ao bairro que escolhi para me hospedar, El Mariscal, foram 45min até chegar, isso sem trânsito, de madrugada, ou seja, realmente é longe!!! Hospedagem em Quito: El Arupo B&B (via Booking; muito bom!) Dia: CENTRO HISTÓRICO + EL PANECILLO Caminhada até o Centro Histórico, lugares visitados: Basílica de Quito (del Voto Nacional); Palácio do Governo (visita guiada gratuita, reserve seu horário e vá visitar os outros pontos turísticos); Igreja San Francisco; Plaza Grande; Igreja da Companhia de Jesus (não entrei; USD 5); Museu da Cidade de Quito (não entrei; USD 5). Muito bonita essa região da Plaza Grande, muito movimentada e com muitos lugares para almoçar, vc consegue almoçar bem com USD 4. EL PANECILLO + VIRGEM DE QUITO (táxi saindo do centro USD 2,70 + subida na virgem USD 1), por essa área tem muitas opções para comer também. Depois da visita, volta para o centro de ônibus (USD 0,25) e caminhei de volta ao bairro El Mariscal. Noite: Plaza Foch (caminhada de menos de 5min do hostel) DIA 3 Dia: MITAD DEL MUNDO + VULCÃO PULULAHUA + TELEFÉRIQO Mitad del Mundo Como chegar desde El Mariscal: ônibus saindo da Av. das Américas para a estação La Ofélia, depois outro ônibus de La Ofélia para Mitad del Mundo (USD 0,25). Monumento Mitad del Mundo (ingresso simples USD 3,50) Museu Inti-Nãn (a verdadeira latitude zero, com muita interação, visita obrigatória), fica a uma pequena caminhada após sair do Monumento Mitad del Mundo, ingresso USD 4. Consegui colocar o ovo em pé em cima da cabeça de um prego, tenta lá kkkkkkkk Vulcão Pululahua (entrada gratuita) Saindo do Museu Inti-Ñan pegar táxi para o vulcão USD 8, o taxista espera a visita e retorna ao Monumento Mitad del Mundo (outra opção é pegar um ônibus e depois pegar uma subida boooa caminhando). Cratera com uns 4km de diâmetro, tem um povoado que mora dentro. Telefériqo Existe um ônibus que sai do Mitad del Mundo e te deixa aos pés do Telefériqo (é longe), depois vc pega um táxi para subir USD 1,50. Entrada do Telefériqo USD 8,50 (não subi o Vulcão Pichincha). Volta para o bairro El Mariscal, van saindo do Telefériqo USD 2,50. Noite: Plaza Foch (caminhada de menos de 5min do hostel) DIA 4 Dia: VULCÃO COTOPAXI Como chegar por conta própria: Saindo de El Mariscal, pegar ônibus até o terminal QUITUMBE (USD 0,25, faz uma cambiação); chegando no Terminal, ônibus intermunicipal Quito – Latacunga (USD 1,80) e pedir ao motorista para parar em frente ao Parque Nacional Cotopaxi. Em frente à entrada do Parque Nacional existem caminhonetas com guias credenciados oferecendo o tour ao Vulcão, que quando eu fui só podia subir até o 1º refúgio, eles começam pedindo USD 25 p/pessoas, éramos 3 pessoas, negociando ficou por USD 18 p/p (não precisa pagar entrada do Parque). Subida um pouco cansativa devido a altitude, mas foi tranquila. Volta, saindo do Parque Nacional, pegar ônibus para Latacunga na rodovia (USD 0,75); Táxi do Terminal para o hostel em Latacunga (USD 1,25). Noite: Centro de Latacunga Hospedagem em Latacunga: Hostal Tiana (USD 16, quarto privado; razoável) DIA 5 Dia: QUILOTOA Táxi do Hostel ao Terminal de Latacunga USD 1,25 Ônibus Terminal de Latacunga para Quilotoa USD 2,50 (sai de hora em hora) Ingresso do Quilotoa USD 2, a descida até o lago é tranquila, mas a subida..........é de matar! Kkkkkkkkk Junte esses 3 ingredientes: subida íngreme + altitude + areia fofa, perdi uns 2kg nessa subida hehehe (outra opção: alugar um jumento pra subir USD 10). Volta para Quito, ônibus de Quilotoa para o Terminal de Latacunga (USD 2,50), pede para o motorista de deixar na rodovia pra vc pegar um ônibus para Quito (USD 2), vc ganha tempo. Chegando em Quito, ônibus Terminal Quitumbe para o bairro El Mariscal (USD 0,25). A noite seria em Latacunga, mas a Avianca alterou o voo para o dia seguinte às 6:50 am, ou seja, teria que dormir em Quito. Noite: Só descanso!!! DIA 6 Dia: GALÁPAGOS (Puerto Ayora, Ilha de Santa Cruz) Táxi do Hostel ao Aeroporto de Quito às 4h da madrugada (USD 25), trajeto 45min; No aeroporto de Quito vc paga uma taxa de USD 20 e ao chegar em Galápagos USD 50; Voo de Quito para Baltra (Galápagos) 6:50/9:20 (com conexão em Guayaquil): Chegando na Ilha de Baltra, após os cachorros “examinarem” as malas, você pode retirá-las e sair do aeroporto. Ida de Baltra ao Hostel: Você sai do aeroporto de ônibus (gratuito das cias aéreas) para o Canal de Itabaca, onde pegará um táxi aquático para a Ilha Santa Cruz (USD 1). Daí para chegar em Puerto Ayora, vc pega um ônibus até o centro (USD 2), da parada final do ônibus até o hostel, uma caminhada de aprox. 7 minutos. Almoço: El Descanso del Guia Na parte da tarde, caminhada visitando a Estação Científica Charles Darwin (Criação de tartarugas gigantes, entrada gratuita) + Playa de la Estación (iguanas e caranguejos); Mercado de Peixe (muito legal ver os leões marinhos tentando pegar os peixes da peixaria). Noite: Centro de Puerto Ayora Hospedagem em Puerto Ayora: Hospedaje Germania (via Booking; muito bom!) DIA 7 Dia: GALÁPAGOS (Puerto Villamil, Ilha Isabela) De Puerto Ayora para Puerto Villamil: Pegar Lancha entre as ilhas (tem 2 saídas diárias), custa USD 30 a ida, negociando você consegue ida e volta por USD 50. Outros gastos que terá: Táxi aquático até a lancha na saída USD 0,50; na chegada USD 1; Taxa para permanência na Ilha Isabela USD 5 Lugares visitados na Ilha Isabela: Laguna Concha y Perla; Píer; Praias de Isabela; Centro de Reprodução de Tartarugas gigantes; Laguna de Los Flamingos (tudo caminhando e custo zero). Noite: Mercado Público, achei empanadas por USD 1 Hospedagem em Puerto Villamil: Hostal Cerro Azul (Via Booking; bom) DIA 8 Dia: GALÁPAGOS (Puerto Ayora, Ilha de Santa Cruz) Volta para Ilha Santa Cruz: Mesmo procedimento de ir para Ilha Isabela, pegar lancha para Ilha Santa Cruz (USD 25) + Táxi Aquático USD 0,50 na chegada. Chegando ao píer em Puerto Ayora, aproveitar táxi aquático para ir a Las Grietas USD 0,80, lugares visitados: Las Grietas (bacana!) + Praia dos alemães; volta ao píer de Puerto Ayora: táxi aquático USD 0,80. Ida às praias de Tortuga Bay (Playa Mansa e Playa Brava), caminhada de 40min por caminho bem demarcado. Almoço nos Kioscos (rua com diversos “restaurantes” com bons preços de almoço e jantar, inclusive lagosta) Tour para Los Gemelos (duas crateras gêmeas) + Túneis de lava + Rancho Primícias + Rancho El Chato (ambas são propriedades privadas q tem criações de tartarugas gigantes, experiência muito legal, um real contato com as tartarugas)....USD 20 (fechei com o dono do Hostel Germania). Noite: Centro de Puerto Ayora DIA 9 Dia: GALÁPAGOS (Puerto Baquerizo Moreno, Ilha de San Cristóbal) Ida para Ilha San Cristóbal: Táxi aquático até a lancha USD 0,50 + Lancha entre as ilhas USD 25. Chegando em Puerto Baquerizo Moreno, lugares visitados: Playa Mann; Centro de Interpretação (tartarugas gigantes); Estátua de Darwin; Cerro Tijeretas; Playa Punta Carola (tudo caminhando e custo zero). Almoço no Mockinbird (Muito bom e “barato” USD 5! Fica no centro Esquina das calles Ignácio Hernandez com Española) Tarde na Lobería, experiência única no meio dos leões marinhos, tem muitos! (táxi na ida USD 3; volta caminhando) Noite: Caminhada pelo Malecón; jantar na Pizzaria Calipso Hospedagem: Hostal Tongo Reef (via Booking; muito bom!) DIA 10 Dia: GALÁPAGOS (Puerto Baquerizo Moreno, Ilha de San Cristóbal) Tour fechado com um “taxista” (que lá andam em Hilux) USD 25 p/pessoa: Casa da árvore El Ceibo (não entrei, não vi graça) + Galapagueras (criação de tartaruga) + Laguna El Junco + Playa de Puerto Chino (outra forma mais barata de chegar, aos domingos tem ônibus pra lá). Almoço no Mockinbird Volta para Puerto Ayora às 15h; chegada às 17h (Lancha USD 25) Noite: Passeio pela Av. Charles Darwin; Mercado de Artesanato. DIA 11 Dia: DE GALÁPAGOS A BAÑOS Saída do Hostel em Puerto Ayora para o aeroporto de Baltra às 6:30 (táxi USD 2); chegada ao Terminal Terrestre às 6:50; ônibus para o píer saiu às 7:10 (USD 2); chegada ao píer às 7:50 pra pegar o táxi aquático para chegar na Ilha de Baltra (USD 1); após a travessia, pega ônibus da cia. Aérea para chegar ao aeroporto (gratuito, da mesma forma da chegada). Voo Baltra - Quito com conexão em Guayaquil. Chegada em Quito às 14:50; pegar ônibus que passa na porta do aeroporto para o Terminal Quitumbe (USD 2); Chegando ao Terminal, pegar ônibus para Baños (USD 4,45), são 3h30min de viagem. Noite: Pizzaria Leoni em Baños Hospedagem em Baños: Hostal Las Rocas (via Booking; muito bom, em frente ao terminal; melhor atendimento que recebi nessa viagem). DIA 12 Fechei um pacote com o Hostel por USD 36, incluindo o Canopy, a Chiva para fazer o tour Ruta de las Cascadas e o tour que eles chamam de Selva pelas cidades de Pastaza e Puyo. Dia: CANOPY + RUTA DE LAS CASCADAS + CASA DEL ÁRBOL Logo cedo, ida com o pessoal do Hostel pra fazer o Canopy, nossa tirolesa (melhor estilo é o morcego); depois pegar a Chiva pra fazer a Ruta de Las Cascadas (eles pararam no mesmo Canopy q eu tinha feito mais cedo, ao fazer novamente ficou por 50% do valor normal). Almoço do restaurante venezuelano que fica em frente a Pizzaria Leoni Às 16h, pegar ônibus em direção à Casa del Árbol (USD 1), basta perguntar no Hostel de onde esse ônibus sai, bom chegar com antecedência do horário de saída (16h), costuma ficar cheio. Entrada da Casa del Árbol + Columpio del Fin del mundo (balanço) (USD 1); Columpio Extreme USD 1 (gostei desse tbm, apesar de não ser o original). Às 18h retorno no mesmo ônibus para o centro de Baños. Noite: Caminhada no centro; Praça Principal; Igreja da cidade. DIA 13 Dia: SELVA Passeio pela Selva Equatoriana, trata-se de uma pequena entrada na região amazônica do Equador, pelas cidades de Pastaza e Puyo. Passeio que dura o dia todo com almoço incluso, oferece as seguintes atividades: Parada para ver o Rio Pastaza (onde se pratica canoagem e rafting); Zoológico em Puyo; Passeio de canoa pelo Rio Puyo; Caminhada na selva para curtir uma linda cachoeira e se balançar na árvore ao estilo Tarzan...hehehe (não tenha medo, faça!); Visita aos índios Kichwa, participando de rituais e visitando sua tenda de artesanatos. Noite: Pizzaria Garfield (melhor preço do Equador, fica na rua das Boates). DIA 14 Dia: VULCÃO CHIMBORAZO Ônibus de Baños para Riobamba (USD 2); do Terminal de Riobamba, ônibus da Flota Boílvar pedindo ao motorista pra descer no Parque Nacional Chimborazo (USD 2,50). Entrada gratuita no Parque Nacional. A subida ao primeiro refúgio, vc pode fazer de 3 maneiras, caminhando cerca de 2h na altitude (a mais barata!); conseguir uma carona; ou pagar pra te levarem lá de caminhoneta. Com a negativa de algumas oportunidades de carona, pagar foi a solução (USD 10), e digo-lhes que valeu muito depois que vi todo o trajeto, muito sacrificante. Do 1º refúgio para o 2º (5.041m de altitude), caminhada de 40min. Quanto mais cedo vc chegar no Parque, melhor visão do vulcão vc terá, mais chance de conseguir carona tbm. Para descer até a entrada do Parque, carona encontrada...uhuuu!!!!! Ônibus de volta do Chimborazo para o Terminal de Riobamba (USD 2), passa de hora em hora. Ônibus de Riobamba para Cuenca (USD 8, 6h de viagem) Táxi do Terminal de Cuenca para o Hostel no Centro USD 1,30. Hospedagem em Cuenca: Hostal Latina (via Booking; não gostei, mas possui uma ótima localização). DIA 15 Dia: CUENCA Passeio pelo Centro de Cuenca (Catedral e arredores); Tur Bus (USD 8, norte e sul), não costumo pegar esses ônibus, mas diante o pouco tempo disponível, foi uma boa opção, até porque em Cuenca, um único ticket te dá direito a fazer 2 tours (lado norte e o lado sul da cidade), exemplo, uma antes e outro depois do almoço. Esse ônibus passa por todos os principais pontos turísticos dessa linda cidade, mas só faz parada em dois deles (cerca de 20min): - Museu Sombrero Homero Ortega: onde vc vê todo o processo de fabricação do famoso Chapéu do Panamá, que é equatoriano! A guia explica a história desse chapéu e vc ainda aproveita para comprar um exemplar, o clássico custava USD 31, quando estive lá; - Mirante de Turi: parte mais alta da cidade, onde vc tem uma bela vista de Cuenca. Táxi do Hostel para o Terminal de Cuenca USD 1,50 Ônibus de Cuenca para Guayaquil (USD 8, 4h de viagem); chegada ao terminal de Guayaquil, táxi para o hostel USD 5 (acho que foi o único momento da viagem que fui explorado, esse trecho era pra ter sido USD 3). Noite: Setor de bares/restaurantes do Bairro Las Peñas; Bar Casa Pilsener (ambiente bem aconchegante) até às 2h da madrugada. Táxi de volta ao hostel USD 4 (Guayaquil é diferente do resto do Equador, sempre peça aos estabelecimentos conseguirem um táxi pra vc ou peça a um policial, nessa cidade há histórico de sequestro realizado por falsos taxistas, NUNCA pegue qualquer um que vai passando na rua! Todos os pontos turísticos da cidade são bem policiados). Hospedagem em Guayaquil: Hostal San Francisco (via Booking; bom, mas com localização ruim). DIA 16 Dia: GUAYAQUIL Táxi para a Plaza Bolívar (ou Plaza de las Iguanas) USD 3; Caminhada pela Plaza Bolívar vendo Iguanas e tartarugas; a Catedral da cidade fica em frente. Ida caminhando ao Malecón 2000 às margens do Rio Guayas, percorrê-lo do início ao fim com paradas em locais estratégicos; Ao final do Malecón, subir as escadarias do Cerro Santa Ana no bairro Las Peñas. Lá em cima vc terá uma bela vista de Guayaquil, um farol, e durante a subida tem alguns bares, lanchonetes e lojinhas de artesanato. O local é bem seguro, muitos policiais fazem a segurança do lugar durante toda a subida dos 444 degraus da escadaria. Volta para o hostel, táxi USD 4 Noite: Mall San Marino (maior shopping da cidade) Táxi ida USD 3; volta USD 3 DIA 17 Táxi do Hostel para o aeroporto de Guayaquil às 6:30 (USD 4; cerca de 10min). Voo Guayaquil – Lima (8:45/10:40) Voo Lima – São Paulo (12:20/19:30) Voo São Paulo – Natal (22:45/2:00) CONSIDERAÇÕES FINAIS: - O Equador é um país fantástico e de várias facetas: Praias, Cordilheira, Vulcões, Selva, Rios, Cidades históricas; Rica gastronomia; e de um povo muito receptivo, prestativo e simpático, recomendo!!!; - Sim, faço viagens estilo maratona....correria (gosto assim!), cada um tem seu ritmo; - O que eu queria ter feito ou conhecido e não deu tempo? Ter ido a Otavalo (ao norte de Quito) e ter feito o passeio de trem Nariz del Diablo (sai de Alausí). Mas sempre temos que sacrificar algumas coisas para aproveitar outras, então minha decisão foi essa; - Muita gente fala em Montañita, não fui e nem me interessou em conhecer, pelo que pesquisei do local; - Perdi 4,5 kg nessa viagem!!!! Coloco muito esse mérito para a subida do Lago Quilotoa kkkkkkkkk - Na Ilha Isabela daria pra ter feito um tour chamado Tijeretas, teria dado tempo, mas como todo tour em Galápagos, achei caro! - Minha ida a Galápagos foi por Quito e não por Guayaquil, que tem voo direto, única e exclusivamente porque peguei uma promoção q era voo direto QUITO – BALTRA, ida e volta por R$ 908 (já com taxas) em 10x pela Avianca; - Qual destino eu considero dispensável nesse roteiro? Guayaquil!!! Se eu soubesse, poderia ter feito o Nariz Del Diablo ao invés de Guayaquil. Fiquem à vontade para perguntar, será um prazer ajudá-los! FIM!!!!!
  8. Prezados, segue agora série de posts referentes a minha viagem para o Equador em março. Dúvidas, podem me encaminhar e-mail para thiago@mundodesbravo.com.br ou por aqui mesmo! Obrigado. Postagem original c/ fotos: http://www.mundodesbravo.com.br/post/67/1/equador-48h-em-quito QUITO #Saindo e Chegando Cheguei em Quito já passava das 20h e necessitava chegar na casa do meu amigo. Porém não é tão fácil assim. Além de ser longe do aeroporto (aproximadamente 35km do centro) estamos em um país onde moeda oficial é o dólar americano. Então, um taxi seria a opção mais cara. Logo, optei em pegar o transporte executivo em ônibus com ar-condicionado, novo e com wi-fi (funciona pelo menos o whatsapp). O curso do trajeto é de 8 dólares (40-60 minutos) porém se você comprar ida + volta ganha um desconto. A volta não precisa ter uma data definida, você só precisa usar em até 1 ano. O ônibus executivo sai do terminal a cada 30 minutos aproximadamente e te leva diretamente, para o antigo aeroporto de Quito, localizado na zona sul da cidade (esse antigo aeroporto está em obras e sua pista servirá como um parque para comemorar a independência do país). A @AeroServicios funciona 24 por dia nos 365 dias do ano. Saindo da área de desembarque, o balcão estará localizado a sua direita. Mais informações, só entrar no site da empresa. Para regressar, é o mesmo esquema. Você vai até o aeroporto antigo na zona sul de Quito e o procedimento é o mesmo. No antigo terminal só trabalha a empresa Aero Servicios, não tem erro. #Dica Se for de dia, não aceite pegar os taxis logo na saída do aeroporto antigo, pois eles abusam no preço. Como Quito tem uma grande gama de taxis e existem aplicativos, saia do terminal, atravesse a avenida (bem tranqüila) e espere um taxi sair. Em Quito há taxímetros, porém os taxis credenciados no aeroporto, os valores são combinados com o motorista. Após a novela mexicana, os próximos 2 dias serão inteiros em Quito. Fiquei na casa de amigos então o clima foi outro... Clima de descanso, já estava um pouco cansado dessa vida de nômade. Acredito que nem era o fato de voltar ao Brasil, mas sim ficar a cada 5 dias mudando de uma cidade para outra. Há, cheguei numa segunda bem tarde, já perto das 21h. #Dia 1 Acordei cedo e fui logo providenciar um chip de celular colombiano para estar conectado em toda minha estadia no Equador. Fiquei hospedado ao lado do parque La Carolina (Av. Amazonas), região classe média alta de Quito. Seguindo no sentindo norte do parque La Carolina, há um centro comercial Inaquito (Shopping). Tomei meu café da manhã no Burguer King e logo em frete fui até a operadora de celular subsidiada pelo governo, a CNT (https://www.cnt.gob.ec/), onde fiquei sabendo que era a melhor opção custo/benefício no país (algo como 6 dólares o pacote de dados com whatsapp liberado). Após estar com chip em mãos, voltei para o apartamento e fui almoçar com meu amigo próximo do nosso destino. @Parque La Carolina Um dos maiores parques ao ar livre de Quito, o parque La Carolina destaca por ampla área verde, área para prática de vários esportes (pista de corrida, campo de futebol e etc) como também de atrações turísticas: Museu de Ciências Naturais + Vivarium (estilo o nosso Butantã – viveiro para cobras e outros répteis) + Jardim Botânico + um avião DC3-Douglas. O parque fica mais cheio durante a noite para prática de esportes, para os donos levarem seus cachorros para correr e socializar. Aos finais de semana, ponto certo para encontro da família. Eu particularmente AMEI esse parque. De todos os lugares que conheci em Quito, é o meu favorito!! #Dica No lado leste do La Carolina, você encontra uma região mais moderna, agitada e rica da cidade. No encontro da Av. Republica de El Salvador (paralela ao parque) com Av. Portugual, você encontra na esquina um Juan Valdez e em frente o sushi Kobe Express (uma delícia!) Comi lá e você paga por peça - e é barato. Para não pagar mico como eu, primeiro vá ao caixa e faça seu pedido + pagamento. Já eu, sentei na mesa e fiquei esperando o garçom passar para me atender, porém demorei horas até descobrir que não era assim! HAHAHA. @TelefériQo Antes de mais nada, quero dizer que Quito tem tempo instável e fechado como Bogotá, coisas de cidades nos altos dos Andes. Em questão de minutos, o sol lindo ensolarado a pino muda para neblina, chuva e dilúvio. E foi assim que passei subindo o teleférico. Saímos do centro comercial e tomamos um táxi até a base inicial do passeio. Táxi em Quito é mega barato. Uma corrida de 5-7km ou mais, não passa de 1-2 dólares. Custando aproximadamente 10 dólares a entrada, subimos até a Cruz Loma (4000m acima do nível do mar). Logicamente temos uma linda vista de Quito! (#SQN) Também, em tempo bom, é possível avistar o Vulcão Pichincha. Infelizmente enquanto subíamos no teleférico (mais ou menos 7-10 minutos o trajeto) o tempo fechava e quando chegamos no pico, aproveitamos somente uns 5 minutos a vista. Já lá no alto há uma boa estrutura com banheiros, tendas e loja de souvenir, porém tudo meio Silent Hill, sabe? Nem fui averiguar se estava aberto. Então, já que não adiantava ficar olhando pra neblina sobre Quito, fomos conhecer o parque. Na verdade a área é extensa... Aos finais de semana é possível andar de cavalo e também é um dois points preferidos dos quiteños para um bom piquenique com família e amigos. Infelizmente (ou não), preciso achar uma desculpa e voltar em tempo bom. Na descida da Cruz Loma, além do TelefériQo, há uma parque de diversões, chamado de Vulqano Park. E consigo chegar de ônibus até lá? Sim! Existe um ônibus que sobe até o ponto inicial do TelefériQo, porém só o usei na volta ao centro. Custa um dólar. @Centro Histórico E a noite foi dia de conhecer o centro histórico. Como todo centro histórico, não tem chance para asfalto. Chão de pedra batida, paralelepípedos altos e ruas estreitas. E conhecer esses sítios pela noite tem seu charme. Na verdade eu fiz um percorrido, sem ligar muito para “onde eu estava e o que era”. Estava curtindo a noite e o passei com meu amigo colombiano que vive há um ano em Quito. Lembro que comi coisas deliciosas na rua, algo como um amendoim com sal. E a movimentação é a mesma que qualquer capital e seu centro. Lembro que passei pela La Ronda para averiguar um passeio para o vulcão Quilotoa. @Cafe Mosaico Terminei o dia nesse ótimo café/restaurante com uma maravilhosa vista de quito pela noite. Localizado aos pés do morro Itchimbía, o café esta aberto desde o horário de almoço até a janta e é especializado em comida grega, americana e equatoriana. Cafés, cervejas e sucos também são oferecidos. Sobre o preço: nada fora do usual, só pela vista da cidade (parte histórica) já vale a pena. Para ver fotos, horário de abertura e cardápio, clique aqui! #Día 2 Nesse meu segundo full day em Quito, segui uma opção de roteiro que o guia Lonely Planet Ecuador indica. Na verdade não segui ao pé da letra, mas conheci os seguintes pontos do próprio centro histórico que percorri anteriormente à noite: @Plaza Grande A principal e mais famosa praça de Quito. Todo entorno da praça é repleta de prédios históricos, como também, a catedral municipal. @Palacio Arzobispal Hoje funciona como uma galeria com inumeras opções de café da manhã e lanches variados. Dentro, há caixas eletrônicos e outros tipos de comércio. É onde o povo se encontra pra conversar, engraxar o sapato e tal. Tomei café da manhã ali e achei fraco e um pouco caro pelo serviço prestado. @Cathedral Mais do mesmo. Grande igreja, com decoração de época, com inúmeras representações dos últimos passos de Jesus Cristo. Aqui vale a visita para ver a tumba do famoso Mariscal Sucre, um dos lideres da independência de Quito. Mas não se esqueça de achar o famoso quadro da santa ceia, onde Jesus e seus apóstolos saboreiam um delicioso Cuy (porquinho da índia estilo andino, rs). @Palacio del Gobierno Um dos lugares que mais gostei de visitar. Na verdade é a o palácio presidencial do Equador, é onde o Presidente trabalha. Linda arquitetura e ótimo passeio guiado. Para participar do tour dentro do palácio – logicamente por alguns cômodos – é necessário comparecer previamente num guichê existente do lado esquerdo (calle Espejo) para deixar um documento com foto (deixei minha identidade) para cadastro e reserva de horário. Visitas a cada meia hora até 13h e após a cada hora até as 16h. O passeio é super bem guiado, passando antes por um sistema de vistoria e raio-x, em alguns cômodos importante, como o salão de festas, de reuniões presidenciais e até sala onde estão expostas fotos do antigos presidentes e presentes recebidos por outros chefes de Estado. Também localizado na Plaza Grande. @Casa de Sucre Como eu adoro saber um pouco da história local, visitei essa casa/museu (século XIX) onde o famoso Mariscal Sucre viveu com sua família. Na visita, gratuita, é possível caminhar por todos os cômodos e conhecer um pouco mais de sua história, como também sua relação com Simon Bolívar, um amigo muito próximo e braço direito no processo de independência do Equador – como também de outros países sul-americanos em domínio dos espanhóis. @Museo de La Ciudad Sem dúvidas um must-see na cidade de Quito. O museu simplesmente conta, de uma forma bem bacana e iterativa, a história da construção da cidade de Quito ao longo dos séculos. O museu antigamente abrigou em séculos passados um hospital San Juan de Dios, e hoje é considerado o edifício mais antigo da cidade. O ambiente, conta com uma bacana cobertura, um ambiente para as crianças soltarem a imaginação e no centro do edifício há um alinda fonte, marca registrada em casas coloniais. A entrada e paga, porém vale cada centavo. Quando eu fui, eles estavam montado palco para alguma apresentação. @La Compañia de Jesus Mais famosa igreja da cidade e mais bonita segundo os próprios quiteños. E sem dúvidas é, pois a igreja tem todo seu interior folheado a ouro! Além do mais, em tornos dos pilares há inúmeras simbologias que remetem ao antepassado indígena, como flores e frutas. A entrada é paga (3 dólares) porém o tour é gratuito em espanhol e inglês. É um espaço realmente para ser deslumbrado de tão lindo!! Não é possível tirar fotos, mas jogue no Google que não faltará opções. @Plaza Santo Domingo Ampla praça, toda com chão em pedra polido e o bacana dessa praça que em cada lado dela há um ponte do trólebus e fica a uma quadra do La Ronda. @La Ronda Famosa rua de pedra da cidade da cidade. Nela você encontra restaurante, bares que vendem a tradicional bebida chamada Canelazo, posto policial, agência de viagens e bela arquitetura. Foi aí que estive na noite anterior e volte no dia seguinte para fechar o pacote para o Vulcão Quilotoa. A rua mantém características do século XVII e respira arte, servindo palco para pequenas apresentações de teatro e música. Ótima pedida! @Basílica del Voto Nacional No lado norte do centro histórico, já no final e no alto de um morro, é uma enorme igreja em estilo gótico datada de 1926. Simplesmente é uma obra linda externamente e internamente, pois o seu salão para cultos é enorme! Mas a principal atração e subir nas suas enormes torres (escadas do tipo marinheiro e minisculas + longa escadaria) para avistar do topo a cidade de quito! O bacana que você passa por detrás do relógio e fica pertinho dele. Alguns andares mais abaixo do topo, você encontra um restaurante/café com linda vista! #Conclusão Foi muito tempo para muita coisa a ser vista. Faltou conhecer o famoso museu do aclamado artista plástico Guayasamín como também conhecer outros parques e a famosa praça moderninha e palco da juventude com bares e restaurantes, a praça Foch no bairro mochileiro Mariscal. No geral achei Quito uma capital organizada, povo um pouco mais fechado que os colombianos mas mesmo assim educados e amáveis porém em todo lugar que você percorre você continua se questionando se realmente você está numa cidade grande, pois em sua maioria tudo é muito simples. Claro que tive problemas de segurança (falarei depois sobre o tema), porém é uma cidade (como todo país) onde se é possível encontrar uma calmaria e fugir um pouco do borburinho de grandes cidades, como é o caso de Buenos Aires e Santiago. Não é a toa que a maior cidade do país não é Quito, mas sim Guayaquil. Hasta luego!
  9. Referência (agosto/2016) 1 dólar = 3,30 reais Calle Larga, uma das ruas coloniais de Cuenca Localizada no interior do Equador, um pouco fora da rota tradicional dos turistas está Cuenca, uma joia colonial com um centro histórico belíssimo, digno do título que recebeu: Patrimônio da Humanidade pela UNESCO. Cuenca foi fundada em 1557, e hoje, com pouco mais de 330 mil habitantes, é a terceira maior cidade do Equador. Ao chegar, você já nota um forte contraste: de um lado do rio, a cidade antiga, muito bem conservada; do outro, a cidade nova, com edifícios modernos e grandes avenidas. E não importa o lado que você ficar: ambos são belíssimos. Ruas de Cuenca Como chegar? Para chegar em Cuenca, o ideal é partir de Guayaquil. Um ônibus entre as duas cidades custa 8 dólares e demora cerca de 4 horas. A rodoviária de Cuenca está a uma caminhada de 20 minutos do centro histórico. Hospedagem O melhor lugar para se hospedar em Cuenca é no centro histórico, preferencialmente perto da catedral e do Parque Calderón. Nós ficamos no Hotel Catedral (https://www.expedia.ca/Cuenca-Hotels-Hotel-Catedral-Cuenca.h13334625.Hotel-Information), provavelmente o hotel mais bem localizado da cidade. Fica bem atrás da Catedral, e é ótimo para quem viaja em casal ou em família (um quarto de casal custa 38 dólares). Quem busca hostels deve procurar pela rua calle larga. Uma cama em um quarto compartilhado fica na faixa de 6 a 10 dólares. Comida Cuenca possui vários restaurantes para todos os bolsos. Se quiser comer em um lugar mais turístico, espere pagar algo entre 3 e 10 dólares. Se quiser economizar, pode comer nos mercados ou nos restaurantes próximos a eles. Os pratos por aí saem entre 1,50 e 3 dólares. Segurança Cuenca nos pareceu uma cidade muito segura, inclusive para se caminhar com a câmera pendurada no pescoço. Depois das 20h o movimento das ruas simplesmente acaba, e as ruas ficam mais desertas. Apesar de continuar parecendo seguro, convém tomar um pouco mais de cuidado pela noite. O que fazer em Cuenca? Uma simples caminhada pelo centro histórico já é um passeio encantador. A rota clássica é partir da Catedral e caminhar toda a calle larga até o Museu Pumapungo. De lá, desça até o rio e volte beirando-o até chegar novamente ao centro. Procure o centro de informações turísticas (em frente ao Parque Calderón) para pegar um mapa. A beleza da arquitetura colonial de Cuenca Se tiver pouco tempo ou simplesmente não quiser caminhar muito, considere pegar o ônibus turístico para conhecer a cidade, custa 8 dolares e te leva para 2 roteiros diferentes - Nosso relato aqui http://mundosemfim.com/passeando-com-o-onibus-turistico-em-cuenca-equador/ Alguns pontos imperdíveis: Parque Calderón Apesar do nome, o parque calderón é, na verdade, uma praça (também é conhecido como Plaza de Armas). Localizado em frente à catedral, o parque Calderón faz homenagem a Abdon Calderón, um herói da Guerra da Independência do Equador que morreu com apenas 16 anos. No meio da praça está uma estátua do herói, cercada por 8 araucárias. Catedral A catedral de Cuenca é, sem dúvidas, o edifício mais impressionante da cidade (e, talvez, do país). Com um porte imenso, esta catedral demorou 100 anos para ser construída, e nunca chegou a ser finalizada. Um erro em seu projeto não permitiu que as torres frontais fossem finalizadas, devido ao excesso de peso. Mas tudo bem: isso dá um charme a ela. A visitação à igreja é gratuita. Se quiser, por 2 dólares é possível subir às cúpulas para ter uma bela vista da cidade. Mercados Cuenca possui dois mercados, localizados a uma curta caminhada a partir do Calderón. Apesar de não serem tão grandes, são muito interessantes para comprar comidas típicas. Mirador Turi O mirador Turi está localizado sobre um dos cerros que cercam Cuenca. Lá de cima é possível ter uma bela vista da cidade, tanto do centro histórico quanto do lado moderno. Por 25 centavos é possível usar um de seus binóculos. Este mirador faz parte do recorrido do ônibus turístico. Museu do Chapéu Panamá O famosos Chapéus Panamá não são panamenhos, mas sim equatorianos. A confusão do nome começou na construção do Canal do Panamá: o equador exportou para lá diversos de seus chapéus, para que fossem usados pelos trabalhadores do canal. Em uma visita ao Panamá, o então presidente dos EUA, Roosevelt, usou um destes chapéus. A partir daí, eles ficaram mundialmente conhecidos como chapéu do Panamá. Estes chapéus, originalmente chamados de chapéu de palha toquilla, estão tão ligados à cultura do Equador que o país está tentando conseguir para eles o título de Patrimônio da Humanidade pela UNESCO. Cuenca é uma das cidades equatorianas reconhecidas por produzir chapéus de excelente qualidade. Se quiser conhecer melhor a história e o processo de fabricação, faça uma visita à sua fábrica e museu. Lá é possível comprar um chapéu autêntico a partir de 30 dólares. Este museu faz parte do recorrido do ônibus turístico. Museu Pumapungo Com entrada gratuita, este belíssimo museu tem apresentações de arte moderna e também uma grande galeria contando a história dos povos que viveram no Equador. Visita obrigatória para quem quer conhecer melhor a história do país. Atrás do museu é possível visitar um bonito parque com ruínas incas. O museu está pertinho do centro da cidade, vá caminhando que nao tem erro... Parque Nacional El Cajas Este belíssimo parque está localizado a pouco mais de 30km de Cuenca, e é visita obrigatória para quem curte fazer trilhas. A entrada ao parque é gratuita, e lá é possível acampar por 4 dólares por pessoa. Um ônibus de Cuenca até o parque custa 2 dólares. Nosso relato do paque, aqui http://mundosemfim.com/conhecendo-o-parque-nacional-el-cajas-equador-sem-gastar-quase-nada/ Para mais relatos de lugares bacanas e acompanhar nosso mochilao de volta ao mundo, curtam nossa página no face: http://www.facebook.com/mundosemfimoficial Estamos tentando passar pra cá os relatos e contribuir mais com vcs, mas as vezes falta tempo
  10. Aos poucos, o Equador começa a entrar no roteiro dos turistas brasileiros. Não sei por qual motivo, esse pequeno país localizado entre Colômbia e Peru é ignorado por muitos de nós na hora de escolher um destino na América do Sul. Motivos para conhece-lo não faltam: o Equador possuí uma enorme diversidade de paisagens com praias, montanhas, cidades históricas, vulcões e até parte da Floresta Amazônica; é um dos países mais baratos para viajar na América do Sul; possui boa infraestrutura para receber os turistas; e por ser um país territorialmente pequeno, viajar de ônibus é bem fácil, rápido e barato. Quito-Montañita-Cuenca-Baños Seu roteiro começa pela capital equatoriana e segunda maior cidade do país: Quito- reserve cinco ou seis dias. Antes que você pense que é muito tempo para uma única cidade, vou explicar o motivo para quase uma semana por lá: Quito serve como uma ótima base para você fazer day trips e explorar lugares super interessantes e que não estão muito longe. Alguns que recomendo fortemente que você faça esses bate –volta são: Laguna Quilotoa, Vulcão Cotopaxi e Otavalo. Todos esses passeios podem ser feitos por conta própria (acorde bem cedo no caso dessa opção) ou através de alguma agência de turismo. Nos outros dias aproveite para conhecer uma das capitais mais interessantes da América do Sul. O centro histórico de Quito é um dos mais bem preservados da América Latina e foi declarado Patrimônio Cultural da Humanidade pela ONU em 1978. Outro lugar bastante procurado pelos viajantes é o Parque Mitad del Mundo, o lugar onde supostamente passa a Linha do Equador que divide os hemisférios em norte e sul. Após quase uma semana na altitude de Quito, é hora de baixar ao nível do mar rumo a Montañita- um lugar para curtir praia, sol, surf e muitas festas. Esse pequeno vilarejo é o point dos mochileiros que viajam pela América do Sul. Muitos inclusive se apaixonam pelo lugar e ficam muito mais tempo que o planejado. De Quito não há um ônibus direto para Montañita. Para chegar até lá você terá que ir até Guayaquil e depois pegar um ônibus até a cidade a beira mar. Dica: de Quito a Guayaquil são aproximadamente nove horas de viagem, faça esse trajeto durante a noite. Você economizará uma diária de hospedagem e poderá pegar o primeiro ônibus de Guayaquil a Montañita. Além do dia da chegada em Montañita, reserve outros dois dias inteiros para curtir o lugar. Após os dias de sol e água fresca a próxima cidade do roteiro é Cuenca. Esse dia será praticamente perdido pela viagem. Saia cedo de Montañita e volte para Guayaquil. Em Guayaquil há muitas saídas durante todo o dia até Cuenca, o percurso demora aproximadamente cinco horas. Separe dois dias inteiros para conhecer Cuenca e arredores. A cidade histórica é bem preservada e vale a pena passar um dia todo caminhando pelas ruas antigas, conhecendo alguns museus, igrejas e outros lugares. No segundo dia você pode ir até o Parque Nacional El Cajas, que está apenas a 33 quilômetros de Cuenca. Passe o dia conhecendo esse parque que possuí grande variedade de fauna e flora, retorne para Cuenca no fim do dia e organize suas coisas para seguir viagem no dia seguinte. A última cidade a visitar no Equador será Baños, uma pequena cidade rodeada por vulcões, com ótimas opções de atividades outdoors e excelente infraestrutura para os turistas. Aproveite três dias inteiros na cidade e não se arrependerá. Alugue uma bicicleta e percorra a famosa Ruta de las Cascadas, conheça a Casa del Árbol com o famoso balanço do fim do mundo, relaxe nas águas termais em alguma das diversas opções que há por lá. Baños também é a porta de entrada para quem quer explorar a Amazônia equatoriana, mas para isso você precisará de mais dias no seu roteiro. A cidade possui inúmeras agências que oferecem diversos passeios- vale a pena pesquisar antes de fechar negócio. Dica Extra: Está com mais tempo e dinheiro disponível? Inclua o arquipélago de Galápagos no seu roteiro. Esse lugar com valioso ecossistema foi de grande importância para que o naturalista Charles Darwin construísse a sua teoria da evolução e a obra A Origem das Espécies. Atualmente, o governo equatoriano tenta controlar o turismo desenfreado sobre as ilhas cobrando altas taxas de ingresso e limitando a entrada de pessoas. Devido ao seu enorme potencial turístico, nas últimas duas décadas o número de visitantes na ilha quadriplicou. Sem dúvida nenhuma, caso não seja feito um turismo sustentável e consciente, algumas das espécies encontradas apenas nessa região sofrem sério risco de entrarem em extinção. Post originalmente publicado no meu blog. (http://www.voltologo.net/roteiro-de-15-dias-no-equador/)
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