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  1. Olá pessoal ! Seguinte eu e meus amigos estamos planejando um viagem para conhecer a Terra Ronca. Então estou aproveitando esse fórum para pedir algumas dicas de pessoas que já conhecem o lugar. - Onde hospedar ? Qual lugar para ficar mais próximo de tudo ? E como um bom preço. - Que cavernas não posso deixar de conhecer. - Outros lugares para conhecer. - Quais as dificuldades para chegar até lá? - O que eu não posso esquecer de levar? Caso alguém possa ajudar , já agradeço antecipadamente. Gustavo
  2. Olá, galera! Acabei de chegar da Terra Ronca e como não tem muita informação disponível na internet vou fazer um relato pra deixar mais atualizado. Saí de Brasília na quinta-feira, foram mais ou menos 4 hrs de viagem até posse, na entrada da cidade fomos parados numa blitz e ficamos lá por mais de 30 min, o que nos atrasou e como de lá até o Camping do Ramiro é mais 1hr e 30 min de viagem sendo metade desse tempo mais ou menos de estrada de terra, decidimos dormir em posse pra não pegar estrada de terra a noite. Em posse ficamos na pousada Brasil (60 reais o quarto pra 2 ou 3 pessoas, pousada bem simples só pra dormir mesmo. Saímos no outro dia de manhã e chegamos no Camping do Ramiro às 10 hrs. A estrada de terra pra lá estava boa, poucos buracos. Os preços lá agora são: Passeio 120 reais por dia (preço para 3 pessoas) Camping 20 reais por noite por pessoa Jantar 20 reais por pessoa Almoço 7 reais por pessoa OBS: Pra quem nunca fez esse tipo de passeio, o guia vai no seu carro, por isso não sei se como ficaria se o carro já tiver com 5 pessoas. Pelo horário que chegamos nos recomendaram conhecer a caverna São Bernardo e depois a cachoeira Palmeiras. A caverna é linda e de fácil acesso, tinha inclusive um casal com uma criança lá. A cachoeira também é muito bonita e de fácil acesso. Cobram uma entrada de 5 reais por pessoa. Chegamos no Camping por volta das 18 hrs. A estrada de terra desses trajetos estava razoável, com alguns poucos buracos mais tensos no trajeto da cachoeira. No outro dia saímos às 9 e pouco pra conhecer a Caverna São Mateus, cerca de 30 minutos de carro, a estrada fica ruim quando vai se aproximando da cachoeira, se você estiver de carro baixo é um pouco mais complicado, mas dá pra ir. Fizemos uma trilha leve de cerca de 15 minutos e começamos a descer as pedras rumo à entrada da caverna. Achei o acesso a essa caverna de moderado a difícil. Depois de descer as pedras tivemos que ir enfiando nas fendas num sentindo ingrime para chegar ao primeiro salão. Em uma das fendas acho que uma pessoa que esteja bem acima do peso vai ter muita dificuldade pra passar, mas o guia disse que já levou uma pessoa de 150 kg la, eu,sinceramente, não sei como! haha Essa caverna é incrível e tem uma "cachoeirinha" lá dentro, é maravilhoso!!! Aproveitamos bastante a caverna, chegamos no camping as 19 hrs. No outro dia fomos a terra ronca 1, como íamos embora meio dia não fizemos a travessia da caverna, só fomos conhecer até a parte iluminada. Essa caverna tem uma energia incrível e é maravilhosa. A que eu gostei mais. Mesmo a São Mateus sendo linda, essa tem uma energia diferente e a entrada é maravilhosa. Vi uns guias passando lá e foram super rápidos nessa parte iluminada e lá merece atenção, sentar e ficar quieto um pouco observando de dentro da caverna o buraco dela e com ctz um banho no rio. Saimos às 11:50, paramos em Posse pra almoçar (Restaurante Mangueiras já na saída da cidade na br pra BSB. Rodízio de churrasco 35/pessoa ou PF com churrasco (muito bom!) 17/pessoa. Tem a cachoeira São Bernardo logo depois da ponte nova alguns km depois do camping no sentido Guarani, não fomos pq não queríamos pegar a br tarde. Em Suma, Terra Ronca é INCRÍVEL e se tivesse mais tempo ficaria pra fazer pelo menos mais a travessia da terra ronca 1, terra ronca 2 e Angélica. Quanto ao camping e os passeios, achei o camping bom, tem uma área boa pra armar barraca. Fica meio isolado, a 52 km de são domingos e uns 40 minutos de guarani. Vi um pessoal usando a geladeira lá, então acho que se quiser levar comida é tranquilo. Os guias, que são os filhos do seu Ramiro e ele, são pouco comunicativos, o que eu achei que complica um pouco, pq eu tentei pedir opinião pra ver, pelo tempo que tínhamos, quais as melhores cavernas pra ir, mas não me deram uma resposta direta, só falavam que eram muito bonitas e tal. Escolhi o camping do ramiro pelo diferencial das fotos com a iluminação, mas fomos com o Guia Kiko e ele não se pré dispôs a fazer essa iluminação. So tiramos umas fotos assim quando cruzamos com o irmao dele (William se nao me engano) que estava fazendo isso com o pessoal dele e aí aproveitamos. Além disso, ele não falou quase nada sobre a caverna em si e nem deu instruções no percurso da caverna, o que eu acho essencial, já que algumas partes da São Mateus são bem perigosas. Como já tinha ido na Caverna dos Ecos já sabia algumas coisas, mas pra quem não sabe é meio ruim. Muitas dessas cavernas mais famosas tem rio que passa por dentro, ou seja, você molha o tenis todos os dias, portanto, se puder levar 2 acho muito válido
  3. Viagem feita na segunda-feira de Carnaval, 16 de fevereiro de 2015. Terra Ronca O Parque Estadual da Terra Ronca, situado no nordeste de Goiás, abrange uma área de 57 mil hectares com um rico patrimônio espeleológico e áreas de Cerrado preservado. Anexo ao Parque, há ainda uma Unidade de Conservação federal - a Reserva Extrativista do Recanto das Araras de Terra Ronca - com quase 12 mil hectares de extensão que favorece a conservação do Cerrado na região. No Parque Estadual estima-se que há cerca de 300 cavernas, mas apenas algumas delas são exploradas turisticamente: Terra Ronca I e II, Angélica, São Mateus, São Bernardo, São Vicente e Bezerra. Essas duas últimas são exploradas por poucos guias, entre eles o Ramiro (ramiroterraronca@gmail com ou (62)9666-2767), guia mais antigo e conhecido em Terra Ronca; as outras já são exploradas por todos os outros guias da região, o que não necessariamente quer dizer que sejam muitos guias. Nos períodos de maior movimentação na região, há inclusive o risco de falta de guias para realizar os passeios pelas cavernas. Chegamos na segunda-feira de Carnaval à noite e como muitas pessoas já haviam ido embora, felizmente não enfrentamos esse problema. Do meu ponto de vista, a melhor base para se conhecer os atrativos do Parque é o povoado de São João, situado a 51,7 km de Guarani de Goiás (odômetro zerado na ponte de Guarani / início da estrada de chão e tomando como referência a primeira pousada de São João: Estalagem). Porém não espere um centro de apoio ao turista no povoado. Lá há apenas uma vendinha/boteco simples, que vende apenas alimentos e itens básicos de higiene pessoal, e a casa da Jane, que serve lanches e deliciosas e refeições com preços bem em conta. Dicas básicas - o que levar e abastecimento na estradar: - Saco estanque para manter os seus equipamentos secos, já que na maior parte das cavernas é necessário andar na água; - Boas lanternas e pilhas reservas (faz muita diferença no interior das cavernas); - Lanches para as caminhadas (no povoado existem poucas opções de coisas práticas para levar nas caminhadas); - Repelente é importante, apesar de não termos sentido necessidade de usar; - Tênis de caminhada (levei botas, mas nem as usei por conta da demora para secar e do peso); - Calças de rápida secagem são mais apropriadas para andar nas cavernas; - Encha o tanque na estrada; bem antes de Posse, há várias opções de postos com gasolina R$0,10 mais barata que em Brasília. Em Guarani, a gasolina é cara, e em Terra Ronca é o olho da cara. Hospedagem No povoado São João há duas pousadas - Estação Lunar (antiga Lua de São Jorge) e Estalagem - e duas áreas de camping anexas a essas pousadas. Além dessas opções de hospedagem, há ainda na estrada que vai de Guarani ao povoado de São João, as seguintes opções de hospedagem: Camping do Ramiro (próximo da caverna Terra Ronca; a 39,5 km de Guarani e 13,7 km de São João), Pousada Alto da Lapa (a 12,1 km de São João), Pousada Terra Ronca (a 11,6 km de São João)e Pousada São Mateus (a 2 km de São João; também tem opção de camping). Ficamos no camping do Peskero, anexo à pousada Estalagem (Site: http://www.terraronca.com.br/). Na verdade, atualmente o camping e a pousada são uma coisa só. O camping fica logo na entrada do povoado São João, como relatadado acima. Foi o que achamos com o melhor preço no período em que fomos, R$15. O camping possui dois banheiros (um com chuveiro quente e outro frio) e uma ampla área onde se pode acampar. Como éramos os únicos no lugar, escolhemos um local muito bom, bem sombreado e à beira do rio, para armar a nossa barraca. O pessoal da pousada/camping foi super atencioso com a gente. Estavam sempre solícitos e dispostos a dar dicas. No restaurante/bar da pousada é permitido usar a cozinha para cozinhar. Por sinal, lá também servem café da manhã e refeições deliciosas, com opção de omelete para os vegetarianos com ovo caipira e verduras da horta (ovolacto). Estrada (distâncias e condição) De Brasília, pegue a saída norte e siga pela BR-020 até Posse; atravesse a cidade e pegue a estrada que leva a Guarani de Goiás (não há placas; é bom perguntar para os moradores); siga até Guarani de Goiás; entre na cidade, atravesse-a e pegue a estrada de chão, que se inicia após uma ponte; depois é só seguir sempre reto para chegar em Terra Ronca. Quando fomos, a estrada de chão não estava na melhor das condições, mas também não estava muito ruim. Fomos em um veículo pequeno Peugeot 207 e conseguimos ir em todas as atrações, enfrentando dificuldades grandes apenas na ida à caverna São Mateus. - Brasília - Guarani de Goiás: aprox. 350 km - Guarani (início da estrada de chão) - entrada do Parque Estadual Terra Ronca (placa): 28,2km - Entrada do Parque - povoado São João: 23,5 km Total de Brasília a Terra Ronca (povoado São João): aprox. 402 km Atrações visitadas - Cavernas: Angélica, São Mateus, Terra Ronca 1 e São Bernardo. Cada uma bem diferente da outra e todas maravilhosas. Faltaram: São Vicente, Bezerra e Terra Ronca II (que é melhor visitar entre abril e julho para ver melhor o fenômeno da entrada de luz na claraboia). - Cachoeira Palmeiras - Outros: rio São Vicente e mirante Roteiro 1º dia) Chegada Chegada no final da tarde após 6h de viagem. Armamos a barraca no camping, jantamos, tomamos uma cervejinha e depois dormimos para aproveitar bem o dia seguinte. 2º dia) Caverna Angélica, rio São Vincente e mirante Saímos às 9h rumo a caverna Angélica. Nos juntamos com um outro grupo grande e assim pagamos R$20,00 por pessoa. Esse é o preço padrão para grupos com 5 ou mais pessoas. O preço da diária guia para grupos menores fica em R$100,00 para qualquer uma dos roteiros que fizemos. Não sabemos se é esse mesmo valor para as cavernas São Vicente e Bezerra, que são mais restritas. A caverna Angélica, assim como todas as outras que fomos, é uma caverna com rio corrente. Entretanto é a única em que os guias não costumam entrar na água. A caverna é de fácil acesso após uma caminhada leve de aproximadamente 10 min e é a de mais fácil locomoção interna. Possui uma ampla entrada e belos espeleotemas (formações geológicas em cavernas) com destaque especial para as suas grandes cortinas. Depois de aproximadamente 2h de caminhada pelo interior da caverna, voltamos em direção ao povoado e demos uma paradinha no rio São Vicente para um banho e depois fomos ao mirante - que fica perto de São João, em frente ao campo de futebol - para ter uma bela vista, mesmo com o tempo nublado, da Serra Geral. Depois almoçamos na casa da Jane, que fica em frente a vendinha/boteco de São João. Comida simplesmente deliciosa e com preços em conta, com direito a docinhos de sobremesa e a um cafezinho, além de toda cortesia da Jane! Direções e distâncias: - São João até bifurcação com placa indicando a Angélica: 21 km; da placa até o estacionamento próximo à caverna: 3,5 km 3º dia) Caverna São Mateus e cachoeira Palmeiras Saímos cedo para a caverna São Mateus, que já foi considerada a maior do Brasil. Depois de andar pela estrada no sentido de Guarani de Goiás e pegar uma entrada à direita bem escondida, percorremos uma estrada de chão com uns trechos um pouco complicados para um carro pequeno e enfim estacionamos o carro. Daí caminhamos por aprox. 25 min até a entrada da caverna. O acesso à caverna é feito por uma descida bem íngreme e por espaços bem estreitos. Dentro da caverna, os guias costumam passar por dentro da água em um trecho para chegar a um local onde é possível ver um "fervedouro" do rio que corre dentro da caverna. Entretanto, é possível fazer o passeio sem ter que passar por dentro da água. A caverna é simplesmente maravilhosa! Várias estalactites e estalagmites lindas e destaque especial para os salões com vários canudinhos. Não é à toa que muitos a consideram a mais bonita do Brasil. Depois de caminhar por umas 3h30 dentro da caverna, saímos dela, voltamos pela trilha e seguimos na estrada de chão no sentido de Guarani de Goiás com destino à cachoeira Palmeiras. O acesso á cachoeira é feito por uma propriedade da família, super acolhedora e humilde, que nos ofereceu um cafezinho e proseou bastante com a gente. Adoramos a hospitalidade! Eles cobram uma pequena taxa de R$3 ou 4 pela visita à cachoeira. É possível ir até lá sem guia. A cachoeira tem duas quedas de água, sendo que na primeira se forma um poço bom para tomar banho. Direções e distâncias: - São João - caverna São Mateus: 14 km - Para a cachoeira: saindo de São João no sentido de Guarani - parada de ônibus: 16,7km; pegar a pista a esquerda e seguir por mais 4 km até a propriedade. 4º dia) Cavernas Terra Ronca 1 e São Bernardo e viagem até Mambaí Acordamos cedo para desmontar a barraca e guardar tudo no carro, pois depois da última caverna, iríamos seguir na estrada até Mambaí. Pagamos um extra de R$30 para o guia poder voltar de moto ao povoado, depois da caverna São Bernardo, e a gente não ter que voltar mais de 20 km para deixá-lo. Tínhamos como opção fazer Terra Ronca 1 e 2 ou então fazer Terra Ronca 1 e São Bernardo no dia. Acabamos optando por esta opção, pois o acesso à Terra Ronca 2 poderia estar ruim com as chuvas, o caminho até o principal salão dela é longo e segundo o guia, no mês em que fomos não é muito legal para ver a entrada de luz no salão da Terra Ronca 2, que cria um cenário bem bonito na caverna. Melhor ir entre abril e julho para ver este espetáculo. Pegamos a estrada e chegamos a caverna Terra Ronca 1, que é a de mais fácil acesso em toda a região. A caverna é grandiosa! A sua entrada tem mais de 90 metros e há espeleotemas gigantescos dentro da caverna. Dá para se guiar por conta própria na caverna, mas recomendamos um guia para auxiliar e até para evitar qualquer problema com servidores da Secretaria de Meio Ambiente estadual, que eventualmente fiscalizam a entrada na caverna e permitem a entrada apenas com guia. Depois de caminhar por aproximadamente 50 min dentro da caverna, chegamos a sua saída. De lá percorremos uma trilha de uns 30-40 min de caminhada até o alto da caverna, de onde se tem uma bela vista da região. Depois de tirar algumas fotos, descemos por um trilha um pouco íngreme (uns 15 min de caminhada) para chegar até próximo do estacionamento. Pegamos o carro e seguimos até a caverna São Bernardo. Caminhamos por uns 15 min até a entrada da caverna. Na caverna, correm dois rios que se encontram em seu interior. Fizemos um percurso de aproximadamente 2h30 no total, passando várias vezes por esses rios. Em alguns pontos, a correnteza é bem forte - no dia em que fomos estava especialmente forte pois choveu bastante - e a água chega à altura da cintura de uma pessoa com 1,80 m de altura. É preciso ter bastante atenção para não tropeçar em pedras e cair no rio. A caverna tem belas formações geológicas com destaque para as pérolas e para as represas de travertinos, especialmente no último salão que visitamos. Depois da caverna, pegamos o carro e seguimos pela estrada até Mambaí, onde chegamos já à noite. p.s: Anualmente nos dias 5 e 6 de agosto, ocorre a tradicional Festa de Bom Jesus da Lapa na Terra Ronca 1. Deve ser bem interessante! Direções e distâncias - São João - caverna Terra Ronca 1: 13 km - Caverna Terra Ronca 1 - São bernardo: 10,2 km - São Bernardo - Mambaí: 175 km Total percorrido no dia: aprox. 198 km Mambaí A pouco mais de 300 km de Brasília, a cidade de Mambaí abriga belas cachoeiras e cavernas ainda pouco conhecidas, além de opções de esportes radicais como tirolesa e rapel. A maior parte dos passeios só pode ser feita com acompanhamento de guia através de agência de turismo local. A cidade é de pequeno porte, porém nos últimos anos vem passando por um vertiginoso crescimento. Possui algumas opções de restaurantes econômicos e lanchonetes simples. Hospedagem Na cidade há duas opções de pousadas - Maredu e Cerrado - e três hotéis - Maris, APM e Savana. Os hotéis estavam custando de R$85 a R$100 no período Ficamos na pousada Maredu por R$70 a diária pro casal. A pousada fica perto do ginásio e é bem simples, com TV, wi-fi fraca e um café da manhã com uma ou duas opções de frutas, suco, café, pão e biscoito de queijo e bolo. Estrada (distâncias e condição) De Brasília, pegue a saída norte e siga pela BR-020 até o trevo com indicação de Mambaí a aproximadamente 260 km de Brasília. Do trevo até Mambaí são pouco mais de 50 km. A estrada quase toda está muito boa. Há apenas alguns pequenos trechos com buracos. Atrações visitadas - Caverna: Lapa do Penhasco - Cachoeiras: Paraíso do Cerrado, do Alemão e do Funil; faltou conhecer a cachoeira Poço Azul - Outras: tirolesa Roteiro 5º dia) Cachoeira Paraíso do Cerrado (ou Véu de Noiva) e cachoeira do Alemão Primeira coisa a se saber: para chegar à cachoeira Paraíso do Cerrado não é necessário estar acompanhado por guia. Não se leve pelo o que o operador da agência de turismo falar! Saia de Mambaí e siga no sentido de Damianópolis, corte a cidade e depois pegue uma estrada de chão à esquerda até a chácara. No caminho há várias placas que indicam o local, sendo assim não é necessário pagar guia. A cachoeira é bem bonita, com águas de um verde meio esmeralda, porém infelizmente fomos em um dia que estava chovendo muito e a água estava bem turva. Além disso, o caminho até a cachoeira, que costuma ser tranquilo (uns 20 min de caminhada), estava bem lamacento. Voltamos à casa dentro da chácara onde se situa a cachoeira para almoçarmos. O almoço estava simplesmente maravilhoso! Simples e delicioso! Além disso, depois do almoço tivemos de cortesia um cafezinho moído e torrado ali na chácara, adoçado com rapadura mesmo e ainda uma aula de fabricação e enovelamento de fio de algodão com os super simpáticos e hospitaleiros donos da chácara, seu Silvano e sua esposa. Deu vontade de ficar ali a tarde toda para continuar conversando e aprendendo com eles! Depois seguimos para a cachoeira do Alemão, que fica dentro de uma propriedade privada com uma casa que pode ser alugada. O acesso para a cachoeira é feita por uma estrada de chão perpendicular à estrada que vai de Mambaí à Bahia. A cachoeira é cercada por mata e é bem bonita! Não estava turva como a Paraíso do Cerrado, pois a sua nascente fica próximo à sua queda d'água. Direções e distâncias - Mambaí - Damianópolis: aprox 15 km; Damianópolis - Paraíso do Cerrado: aprox. 15 km em estrada de chão em estrada razoável - Mambaí - cachoeira do Alemão: 13,7 km 6º dia)Caverna Lapa do Penhasco, tirolesa, cachoeira do Funil e retorno a Brasília Colocamos todas as nossas coisas no carro e saímos para encontrar com o restante do grupo e os guias que iriam fazer os passeios com a gente nesse dia. Primeiramente fomos à caverna Lapa do Penhasco. A caverna fica na mesma propriedade onde é feita a tirolesa. Caminhamos por uns 15 min em uma trilha tranquila, mas um pouco íngreme, até chegar próximo à sua entrada. Neste ponto é necessário passar pelo rio que chega quase à altura do peito. A caverna, apesar de não se comparar com as de Terra Ronca, também é bem interessante principalmente devido a sua dimensão. O caminho dentro dela também é tranquilo, sem grandes dificuldades. Ficamos em seu interior por mais ou menos uma hora e meia. Depois de conhecer a caverna, fomos fazer a tirolesa sobre o cânion. Vale muito a pena! A vista que se tem do cânion, por onde ela passa, é muito bonita! Após a tirolesa, tínhamos a opção de ir fazer um rapel que desce pelo alto de uma caverna em uma claraboia (valor: R$30), mas tivemos que ir direto à cachoeira do Funil porque não queríamos pegar a estrada de volta para casa muito tarde. A cachoeira do Funil fica dentro de uma propriedade privada e deve ser visitada com guia. A trilha até a cachoeira é uma atração à parte. Nela vemos várias rochas exumadas sobrepostas, formando em alguns locais labirintos e formações bem interessantes. Parte do caminho é feito dentro de uma caverna, que depois chega até a cachoeira. Por sinal, que espetáculo da natureza! Uma cachoeira que cai em uma dolina e depois desaparece em uma caverna inferior...tudo isso podendo ser visto da caverna. Espetacular! Depois de conhecer a cachoeira, fomos almoçar no Rancho do Zé. A comida não estava boa e o lugar é completamente dispensável. Após o almoço, infelizmente tivemos que voltar em Mambaí apenas para fazer o pagamento pelos passeios na agência. Custo dos passeios nos dois dias por pessoa: R$100,00 + R$30,00 da tirolesa Pegamos a estrada já com vontade de voltar a Terra Ronca e a Mambaí! Direções e distâncias - Mambaí - Lapa do Penhasco/tirolesa: aprox. 17 km no sentido da BR-020 - Lapa do Penhasco - cachoeira do Funil: 12 km, voltando a Mambaí - Mambaí - Brasília: aprox. 310 km
  4. Conhecemos a Terra Ronca no site da UOL, numa chamada que dizia 10 lugares que os brasileiros ainda nāo conhecem direito. Achei legal demais e combinamos a viagem com a Chapada dos Veadeiros. Tem pouca informaçāo sobre o lugar, aprendemos algumas coisas com o Anderson aqui dos mochileiros que tem um relato muito legal e detalhado da Terra Ronca e Mambaí. Escolhemos julho porque esta época do ano nāo chove nunca na regiāo Centro Oeste e é certeza de visitar todos os lugares planejados sem correr risco. Em Terra Ronca somente a caverna Angélica pode ser feita quando chove. As outras ficam interditadas ou parcialmente abertas. Somos de Sāo Paulo, viajamos até Brasília de aviāo, alugamos um carro que demos o nome de Caverninha, um fiat novo 1.0. Este carro é perfeito para lá porque é mais alto e ajuda bastante para andar na terra. E andamos muito na terra. Saindo do aeroporto tem que pegar a Br 020 em direçāo à Posse. A estrada é super boa, somente um trecho pequeno ruim. Demoramos umas cinco horas até chegar em Posse. Muito caminhāo nos dois lados da estrada. Completamos o tanque do caverninha, compramos coisas para o lanche nas trilhas e daí para frente o melhor gps que você tem é perguntar para as pessoas como chega em Terra Ronca. Mais 35 kilometros até Goianinha e depois uma estrada de terra e por 45 kilômetros, cruzando por dentro do rio com o carro, porque a ponte quebrou (isto é tranquilo nesta época do ano porque o rio está bem baixo) até o povoado de Sāo Joāo, onde ficava a nossa pousada chamada Estaçāo Lunar. No povoado, basicamente, nāo tem nada. Somente as pousadas, alguns lugares para camping, escola, um comércio minúsculo e a casa dos moradores. Celular e Internet pegam somente num mirante que tem ali perto, onde no dia que fomos ver o pôr do sol tinha umas quatro pessoas que nem prestaram atençāo a este pequeno detalhe do pôr do sol. Ali no mirante o que pegava mesmo era o zapzap. A pousada, como todas ali sāo simples e é pensāo completa. Café da manhā, almoço na hora que a gente chegava do passeio e um caldo de noite. Comida excelente preparada pela Marilene. Silêncio gigante na hora de dormir. As atraçōes do local sāo o papagaio que canta parabéns para você e um burrico que foi abandonado pelo dono porque ficou velho e entra toda tarde na pousada para pastar e tem também o Seu Lucas que vai contar causos toda noite na hora do caldo. Nosso guia foi o caseiro da pousada o Misandro. Nota dez. Super paciente e tranquilo. Super recomendamos. Olha o guia aí na foto. Fora as cavernas. Fomos a cachoeira do Palmeira e na prainha de Sāo Matheus. Dicas importantes: 01 - Levar lanterna de cabeça ou māo para as cavernas. Como nāo somos especialistas compramos umas de 89 reais que deram bem conta do recado. Levem pilhas reservas porque se acabarem nāo tem onde comprar; 02 - Capacete obrigatório dentro das cavernas. Pelo tanto que levanta e abaixa, fatalmente, vai acabar dando suas cabeçadinhas, que podem machucar sem o capacete. A pousada que ficamos emprestava; 03 -Nem preciso dizer que o guia é obrigatório e necessário; 04 - Sempre levar lanche nas cavernas; 04 - Ter um preparinho físico básico ajuda bem; 05 - O resto é só alegria e tranquilidade. Segue um resumo das cavernas. Angélica - é a mais distante do povoado de Sāo Joāo, aproximadamente uns 25 km de distância. É também a mais curta para visitaçāo. Tranquila e sem grandes perrengues. Foi a única que encontramos outras pessoas visitando e que tinha cobrança para entrar. Cinco reais por pessoa. Nāo entra na água nunca. Poderia nem ser visitada, mas tem duas partes que sāo incríveis. O salāo dos espelhos, onde numa poça de água e com o reflexo das estalactites temos a impressāo de estar no alto de uma montanha e lá embaixo tem um cidade medieval. Incrível mesmo. E o outro super destaque é o Salāo das Cortinas. Talvez o salāo mais bonito de todo o Parque Estadual. Sāo Bernardo - foi a primeira caverna de verdade que fui na minha vida e a gente nunca esquece. Fica a uns 18 km do povoado. Grande parte dela é feita dentro da água, que raramente, passa da cintura. Demora umas três horas para completar. Mal você entra na caverna e tudo já fica escuro. Ali tem o Salāo dos Canudos e das Pérolas. Tem lugares lindos dentro dela. Nosso guia acendia a carbureteira e ficava uma cor linda para as fotos. A única chatice desta caverna é uma quantidade grande de mosquitos em alguns pontos, mas totalmente Superável. Sāo Matheus - é a mais caverna de todas. Fica a uns 15 km de Sāo Joāo. Precisa estar em uma forma física razoável para fazer toda ela. Tem uma coisa que nāo sei bem como dizer, mas vamos tentar da melhor maneira. Se você estiver assim um pouquinho acima do peso vai ter muita dificuldade para entrar na caverna, porque ela é literalmente um buraco pequeno na terra. Vale a pena perguntar para o guia antes de sair para o passeio. Todas as formaçōes sāo incríveis. Os canudos sāo lindos demais e as colunas impressionam. Para percorrer toda caverna demora em torno de duas horas e meia. Provavelmente, um apaixonado por cavernas vai dizer que esta é a mais linda de todas. Terra Ronca 1 e 2 - é a mais próxima do povoado. Uns 11 km. Grande parte destas duas cavernas é feita dentro da água. Fazer as duas demora em torno de 7 horas. Você entra pela Terra Ronca 1 que tem um abertura de caverna incrível. Uma boca de, aproximadamente, 90 metros. É linda demais. Gigantesca. É o cartāo postal do Parque. Ela tem um kilômetro de distância e uma boa parte você anda pela parte de cima das pedras. É muito legal. As formaçōes nāo impressionam tanto na Terra Ronca 1. Depois deste kilômetro você sai do outro lado da caverna. Uma saída imensa também e pega uma trilha de uma hora até encontrar a boca da Terra Ronca 2. Como ela é muito alta todas formaçöes sāo gigantescas. Indiana Jones, fundo do mar, parque de diversōes, ruínas gregas e vikings foram expressōes que utilizamos para definir o local. Depois de um tempo pelas águas nos deparamos com o Buraco das Araras, onde fizemos nosso lanche e talvez as melhores fotos da viagem. Partimos entāo para a parte final da visita a Terra Ronca 2 que foi visitar o final da caverna e o famoso Salāo dos Namorados. Regressamos entāo para o Buraco das Araras e depois de uma trilha de quase uma hora terminamos o passeio na parte de cima da entrada da Terra Ronca 1. Tudo incrível demais. A fome era gigante depois disso tudo. Depois disso fomos para a Chapada dos Veadeiros, onde passamos dez dias. Adoramos demais Terra Ronca e recomendamos a todos que quiserem passar dias incríveis e tranquilos neste lugar, que é super pouco divulgado para turismo. Chico e Carol
  5. Salve Salve Mochileiros!! Hoje venho compartilhar com vocês um pequeno relato de uma de uma viagem que fiz no final do mês de agosto/16. Passei alguns dias na região nordeste do estado de Goiás, no pouco conhecido Parque Estadual Terra Ronca. Pesquisei bastante antes de ir, mas foram poucas informações que consegui, tem poucos relatos aqui no site e alguns bem antigos. O parque é pouco conhecido, talvez pela pouca infraestrutura que tem a região a oferecer ao turista. Criado em 1989 o PETER está situado entre os municípios de Guarani de Goiás e São Domingos, numa área de aproximadamente 57 mil hectares. Segundo os guias, o parque abriga cerca de 300 cavernas e grutas, poucas são liberadas ao turismo, além de cachoeiras e rios que cortam o parque. Algumas Informações Sobre a Região: Para quem vem ao estado de Goiás conhecer a Chapada dos Veadeiros, vale muito a pena esticar um pouco a estada e incluir o PETER no roteiro, de Cavalcante – GO que é onde fica a Cachoeira Santa Bárbara, até o São Domingos, cidade base para adentrar o PETER, são cerca de 192 km. Hospedagem Na parte que conheci de Guarani até o parque, vi poucas opções de hospedagem, algumas poucas pousadas, algumas em construção, a maioria bem simples e nas que parei para pedir informações, elas ofereciam pensão completa caso o hospede desejasse. Então para quem não curte cozinhar durante as viagens fica a dica, não tem com o que se preocupar em relação a comida, basta levar lanche para as trilhas etc. Camping e Guia do Seu Ramiro: O seu Ramiro é nascido e criado na região, ele guia turistas pelas grutas a mais de 40 anos, conhece tanto que vi várias vezes o pessoal que trabalha para o PETER (os guias) parar e pedir informações a ele, sobre as trilhas etc. Seu Ramiro oferece algumas opções de hospedagem ao turista: você pode acampar (20,00 a diária) ou ficar em alguma das suítes (30,00 por pessoa) e caso o hospede deseje, ele também oferece almoço/jantar a 15,00 por refeição. Outra vantagem de se hospedar e fazer os passeios com seu Ramiro é o jogo de luzes que ele faz dentro das cavernas, mas isso é papo para mais daqui a pouco. Goiânia -> Posse -> Guarani de Goiás -> Parque Estadual Terra Ronca O Parque fica a cerca de 590 km de Goiânia, que é onde eu resido, e a falta de informações sobre o trajeto final dessa viagem preocupou um pouco, por que seria a minha primeira viagem de moto. Como foi minha primeira viagem de moto, logo veio a primeira dúvida: como levar tudo que preciso no pouco espaço que tenho disponível? A moto tem um bauzinho pequeno (29L) não cabe muita coisa e eu teria que levar desde barraca a saco de dormir, fogareiro, comida etc. Bom, como não tinha como levar tudo no baú da moto, enchi o bixo o máximo que pude e as demais coisas botei no meu mochilão de 65L. A ideia inicial era amarrar a mochila em cima do banco encostada no baú para ficar sem peso nas costas. No final vi que não ia dar muito certo, fiquei com medo da mochila afrouxar com o sacolejo da motoca. Para minha sorte, com a mochila nas costas, a parte de baixo encostava no banco tirando todo o peso da “cacunda” ! Caiu como uma luva! heheh Saí de Goiânia as 06:00h da manhã rumo Posse, trajeto longo quando percorrido numa 125cc, fui numa Yamaha Factor 125cc que apelidei de “tenebrosa” rs. Viagem relativamente tranquila, até um pouco depois de Brasília a rodovia é toda duplicada. De bsb até posse a pista é simples, mas não tinha muito tráfego de caminhões. Até Posse eu já conhecia, havia passado várias vezes de carro rumo a Salvador. De Posse em frente era tudo novidade, cheguei em Guarani de Goiás por volta das 15h e já peguei a estrada rumo ao parque, daqui pra frente é tudo estrada de chão. A estrada começou muito boa, sem buracos, sem muitas ondulações. Depois de percorrer uns 30 km mais ou menos, chega-se num ponto onde teria que atravessar uma ponte de madeira, do lado seguinte é a entrada do PETER, só que a ponte não existe! Hahha, rapazz aqui começou os perrengues da viagem. O desvio é feito por dentro do rio hahaha (e eu de moto!), rapaz, minha sorte foi que tinha um pessoal atravessando apé o rio e me disseram que era tranquilo, me indicaram uma parte lá mais rasa e lá fui eu! Toquei a tenebrosa dentro d’água e atravessei o bendito rio. Beleza, passado esse momento dramático rs, voltei ao mesmo esquema de antes. Estrada boa, etc. O problema da estrada de chão é que a gente acostuma quando está muito boa e acaba aumentando a velocidade. Rapaz, lá ia eu, numa boa, a uns 60km/h, quando de repente numa curva relativamente aberta, surge um banco de areia no meio da estrada, vixe, hahahaha a motoca sambou mais que a globeleza kkkk e páá! Enterrei a tenebrosa no areia, pqp. A minha sorte foi que não teve grandes avarias. Entortou o tripé, o passador de marchas, mas no resto ficou de boa, nem chegou a arranhar a carenagem. Depois desse capote fiquei muito esperto kkk, fiz todo o restante do trajeto a 20 km/h hahahaha. Desse momento em diante a estrada piorou consideravelmente, pra quem está de carro nem sente tanto. Mas de Moto, qualquer “balangada” maior é chão na certa. Cheguei no camping do seu Ramiro por volta das 17:30, estava começando a cair uma chuvinha bem de leve. Deixei minhas coisas e seu Ramiro me sugeriu para que fosse logo conhecer a entrada de uma caverna que fica a 500mt do camping, a Caverna Terra Ronca. E assim eu fiz, peguei a motoca, minha câmera e fui lá dar uma primeira conferida na entrada da caverna. Saca as primeiras impressões do lugar. De dentro da caverna deu pra ter uma noção melhor da grandiosidade do lugar, saca só. Passei pouco menos de uma hora ali, só contemplando a grandiosidade do lugar. No interior da caverna conheci um casal, trocamos algumas palavras, nos cumprimentamos, e eles seguiram caverna a fora. Eu fiz algumas fotos e retornei ao camping para ajeitar as coisas, montar barraca etc. e combinar o passeio para o dia seguinte. Chegando ao camping, descobri que o casal também iria se hospedar lá e acabamos combinando de rachar a diária do guia para o dia seguinte. Beleza, tudo combinado, fui eu morto de cansado montar a barraca e ajeitar as coisas pra descansar. Monto a barraca, tudo certinho e de repente, brotou um formigueiro bem ao lado da barraca! Putz, que M***. Fui eu desmontar tudo e montar novamente. Quando enfim, por volta das 20h, entro pra barraca já com um Nissim –Q-Nojo na barriga e capoto! A hora do Cagaço! A área de camping do seu Ramiro fica a uns 200mts, abaixo da casa dele. Ele abriu uma clareira na mata e fez ali suítes, banheiros (ainda em construção), então o contato com a natureza é bem bacana. No dia que cheguei só estava eu acampado e o casal que ficou numa das suítes a uns 20mts acima. Vai vendo! A região é bem preservada, de pouco movimento, tem muita onça por lá (segundo as más línguas). Blz. Eu morto de cansado, entrei na barraca e apaguei. Moço, quando deu umas duas da manhã eu acordo com um “bufado” de um bicho bem do lado da barraca! Pqp! É a porra da onça, pensei eu. Dae fiquei quietinho, mal respirava pra ver se escutava alguma coisa e nada! Procurei minha faca dentro da barraca e lembrei que tava do lado do fogareiro, de fora da barraca, pqp!! Pensei, não é possível! Logo no primeiro dia já terei que “lutar” com a onça e desarmado ainda vai ser complicado..kkkkkkk Dae o bicho bufou novamente, só que em seguida veio o latido, era a porra de um cachorro.kkkkkkk Nessa hora veio um alívio danado, até saí da barraca pra ver o cão. Era um “negão” de grande porte, latido forte..hehehe depois desse susto, voltei a dormir. Camping do Seu Ramiro -> Caverna São Bernardo Sexta Feira 02/09/16 Acordei bem cedo, antes das 06h já estava de pé e de café tomado. Ainda um pouco dolorido do tombo que levei no dia anterior. Mas estava ansioso para conhecer a primeira caverna na região. Como levantei muito cedo, e o combinado era sairmos as 08h, eu aproveitei para fotografar a entrada do camping e a Caverna do dia anterior com mais luz. Segue mais algumas fotos. O combinado no dia anterior foi de irmos a Caverna São Bernardo. A diária do guia custa 120,00 o dia. Neste dia seu Ramiro passou a tarefa ao seu filho. William como o pai é nascido e criado na região, conhece tudo! Partimos pouco depois do horário combinado, e cerca de 20’ depois já estávamos na entrada da caverna. A Caverna São Bernardo tem cerca de 8 km de extensão e abriga o encontro de dois rios, o São Bernardo e o Palmeira, ela é pouco acidentada e têm grandes galerias, o passeio é bem tranquilo. Percorremos boa parte em 6 horas de caminhada. Outro ponto importante que preciso destacar aqui é a atenção e paciência do Seu Ramiro e filho dele com os turistas, sério! Eles fazem de tudo pra você ter uma boa experiência, o jogo de luzes que o William fez, bixo, fora de sério! Rendeu umas fotos muito legais, espero que a qualidade não se perca muito aqui. Mas enfim, vou postar algumas fotos pra tentar ilustrar uma das melhores experiências que já tive! Saca aê! Final do Passeio! Terminamos a trilha por volta das 15h, como ainda estava cedo e não dava para conhecer relativamente bem outra caverna nesse dia, o William nos sugeriu que fossemos até uma cachoeira ali próximo, a cachoeira do Rio Palmeira. Ficamos cerca de uma hora ou mais, passamos na venda que tinha ali próximo para comprar alguma coisa e voltamos ao camping. De volta ao camping, foi só tomar aquele banho, jantar e cama! Por que amanhã tem mais caverna!
  6. No fim de semana de carnaval, como não gosto de carnaval, eu e minha esposa tentamos sair dos grandes centros e buscar locais alternativos. Quase por coincidencia acabei descobrindo sobre o ainda desconhecido Parque Estadual Terra Ronca que fica localizado ao norte de Goias (380Km de Brasília sendo 50 de terra em péssimas condições), proximo a fronteira com a Bahia. Eu recebi um convite para um curso de fotografia de natureza ministrado pela Quarto Eclipse de Brásilia, na qual o dono é também dono de uma pousada no parque Terra Ronca, não pude ir ao curso, mas na primeira oportunidade que tive, neste caso o carnaval 2013, fui conhecer o beíissimo parque! Arara, encontrada no Parque Estadual Terra Ronca de Goias. Estava no chão de uma pousada, onde segundo os donos: "ela voa pela mata e volta, foi criada com gente em cativeiro, quando o ibama soltou ela aqui, ela acabou ficando por perto". A ave ao meu ver realmente era livre, e não tinha as penas da asa cortada, mesmo assim ficava pelas redondezas da pousada. Esta simpatica galinha estava dentro das fronteiras da nossa pousada, a 2 Km e meio do vilarejo de São João, ela ficava circulando por ali enquanto nos todos passeavam e curtiam o parque, a dona da pousada, dona Neide produzia tudo que era consumido na pousada, desde ovos, a frutas e pão. Na saída norte do Parque Terra Ronca, seguindo pela GO - 448 se encontra a cidade mais próxima ao parque, tirando o vilarejo de São João, que fica efetivamente dentro do parque, a cidade é colada na Serra Geral de Goias, fronteira natural com o estado da Bahia, tendo uma linda vista, com a Serra Geral de um lado, as Chapadas do Parque Terra Ronca e Veadeiros do outro, e banhada por uma represa. Interior da caverna da Angelica, mostrando uma imensa formação de estalactite no centro de um enorme salão da caverna, uma das mais extensas do parque, tem cerca de 14 Km de túneis. Entrada da caverna Terra Ronca que da nome ao parque, pode ser vista logo a beira da estrada principal do parque, logo após cruzar os portais de entrada do parque e a alguns metros da casa do guia Ramiro, o mais famoso guia da região e que por si só, já é uma atração do parque. Entrada da caverna Terra Ronca que da nome ao parque, pode ser vista logo a beira da estrada principal do parque, logo após cruzar os portais de entrada do parque e a alguns metros da casa do guia Ramiro, o mais famoso guia da região e que por si só, já é uma atração do parque.
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