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  1. Saco! Como meu relato foi pro limbo no bug do dia 18, la vai ele novamente! TRAVESSIA DOS PONCIANOS: DO PICO DA ONÇA À PEDRA PARTIDA A Serra dos Poncianos é a estreita cadeia montanhosa q se estende por + de 8km sentido leste-oeste, separando as cidades de S. Fco Xavier e Mte Verde. É um prolongamento da Serra do Selado q inclui a Serra do Baú, já no limite sul da Serra de Sta Bárbara. Ambas correm paralelamente, porém desgarradas do trecho principal da Mantiqueira. Suas escarpas sao contínuas em suas duas extremidades, e compostas de maciços + baixos e platôs rochosos q podem ser percorridos por td extensao de sua crista, s/ gde dificuldade. Foi a deixa p/ neste ultimo fds partirmos do Pico da Onça e palmilhar o alto da serra até a Pedra Partida. P/ depois prosseguir tradicionalmente ate o Pico do Selado. Uma trip puxada, porém de fácil navegacao cuja recompensa são os altos (e novos) visus q bordejam os limites estaduais de São Paulo e Minas Gerais. Saimos de sampa bem cedo, as 5hrs, afim de otimizar aquela manha de sabado bem promissora. Nem as trocentas desistências de ultima hr nos desanimaram diante da rara pernada q viria pela frente. Não q ela fosse inédita, pelo contrario; as infos eram escassas, o terreno a perscrutar era incerto e não havia nada na web a respeito. Ate agora. Nossa empolgacao era justamente motivada pela tentantiva de remediar isso, oficializando a travessia c/ um registro visual e em prosa. Apesar de ser aparentemente fácil, isso não significou q deixassemos de examinar bem as cartas e estudassemos alguma estrategia, pois o trecho Pico da Onça até a Pda Partida era uma incognita de quase 4kms bem significativos. E tds as infos levavam a acreditar q a trip demandaria pernoite no trecho supracitado devido à ralacao de mato. Assim, fomos preparados p/ tanto. Pois bem, eu e o Carlos “Mamute” chegamos em SJ dos Campos antes das 7hrs, onde pegamos o Robson e rumamos p/ SFXavier. A sinuosa e estreita estrada q serpenteia o mar de morros forrado de verde claro requer atencao e cautela, à diferenca da larga e retilinea Dutra. E 20min após passar pela pacata Monteiro Lobato, alcancamos a bucolica SF Xavier as 7:50, já nos idos dos 700m de altitude. Deixamos o asfalto da praça central p/ ganhar o cascalho peirento da estrada q nos leva ate a Faz. Monte Verde, subindo suave e sinuosamente a encosta da morraria desnuda, agora na cota dos 1200m. Num canteiro gramado deixamos o carro, enfim, pra dar inicio à pernada. Alonga aqui e ali, passa protetor solar (o sol ta de rachar!), belisca alguma coisa e pé-na-trilha, as 8:20. Cruzamos a porteira q dá inicio à "Trilha do Jorge", normalmente trafegada pelos locais de ambos os distritos. Subimos suave e tranquilamente, onde o som de água borbulhando à esquerda em varios ptos nos lembra de abastecer tds os cantis. Enqto isso, a algazarra de maritacas e jacús rompem o silencio da exuberante Mata Atlântica, jogando uma pá de cal nos últimos vestigios de civilização. O trilho é largo, mas eventualmente se estreita, revelando indícios de uma estrada abandonada, tomada por mato alto em suas beiradas q nos brinda c/ o frescor de sua bem-vinda e aprazivel sombra. Marcas deixadas outrora por rodas deram origem a enormes sulcos e valetas abertas pelas águas das chuvas. Ainda no caminho, troncos caídos, buracos traiçoeiros, pedras soltas e chão escorregadio apenas redobram nossa atenção e tornam nossa subida + interessante. A mata densa eventualmente permite algum vislumbre da paisagem, p/ logo em seguida tornar a se cobrir de verde. Porem, lá pelas 9:20 e após muito ziguezague íngreme, as vistas se abrem totalmente descortinando SFX la embaixo, pequenina, em meio a um mar de morros. Mas hj as mutucas estao impossiveis e não nos dao mto tempo de contemplacao, portanto prosseguimos a pernada de forma quase inipterrupta. As 9:50 (e 5km desde a fazenda) alcançamos a crista da serra em meio a farta vegetacao, onde uma bifurcacao surge nos idos dos 1790m (pelo GPS do Mamute) e nos conduz p/ ramificacao da esquerda, sentido o Pico da Onca (ou Mirante do Jorge); à direita a picada prossegue pra Monte Verde, trecho pelo qual voltariamos no dia sgte. Daqui não tem mais erro, pois a picada acompanha o alto da crista c/ alguma declividade em meio a vegetacao arbustiva compacta, mata baixa, um simpatico tunel de taquarinhas e algumas rochas enormes q são facilmente contornadas. No caminho, um discreto marco cravado no chao nos diz q estamos já em territorio mineiro. Uma vez no aberto a trilha nivela, acompanha alguns pinheirais e araucarias de pequeno porte, ate finalmente desembocar no amplo gramado q caracteriza o alto do Pico da Onça, as 10:20. Aqui, do alto dos 1950m e por meio de dois mirantes rochosos, temos um visu privilegiado tanto do lado mineiro (M.Verde) como paulista, c/ SFXavier e SJ dos Campos, ao fundo. Mas as montanhas ao redor tb são colirio pros olhos: os espigoes da Serra de Sta Barbara se debrucando pra baixada sugerem novas rotas tanto p/ Pda Vermelha qto pro Pico Trabiju ou Queixo D´Anta (nordeste); mas ficamos ainda + satisfeitos pelo bom tempo nos permitir visus tanto do Alto Campestre (ou Pda Bonita) como da silhueta inconfundivel do Marins-Itaguare, ao norte. Por sua vez, a Pda Partida se destaca à sudoeste, emergindo imponente de uma estreita crista forrada de mata. Após contemplar o visu e beliscar alguma coisa sentindo a brisa no rosto, eis q as 11:15 damos inicio à travessia propriamente dita. Tomamos um trilho discreto q se enfiava em meio aos arbustos, descendo suavemente p/ sudoeste. Mas logo o mesmo se espreme sinuosamente em meio a voçorocas e tuneis de taquarinhas (aquele bambuzinho fino e chato), q nos obriga a agachar e engatinhar + de uma vez. Eventualmente as malditas se engancham nas saliencias das mochilas demandando esforço extra pra serem vencidas, qdo não no peito mesmo. As vezes a picada some, mas nada q um bom farejo de trilha nao resolva. Após sair brevemente numas aderência rochosa, mergulhamos novamente na mata, onde a discreta picada prossegue em suaves sobe-desce pela crista ou apenas acompanha a encosta direita da mesma, agora em meio a um simpatico bosque. Ao dar num colo de serra, esbarramos c/ enormes blocos rochosos q são facilmente contornados, mas a trilha é obvia, ainda + evidenciada c/ cortes de facao recentes nas arvores. A pernada entao nivela na crista e passa a ser bem tranquila, no frescor da mata; o belo bosque ganha um “ quê” de mistico c/ a copa da vegetacao filtrando maravilhosamente à luz do meio-dia e um chao encarpetado de belos trevos esmeraldas, qdo não com enormes e vistosas bromelias, cujo coloracao verde viva era realcada pela luz q penetrava timidamente nos dominios daquela florestinha encantadora! Como àquela altura a pernada se tornara literalmente “passeio no bosque”, a trilha era obvia e estavamos dentro do nosso cronograma, resolvemos dar uma explorada num vale à esquerda. Pelas infos do Robson estavamos proximos de uma oportuna clareira q dispunha de agua, o q seria perfeito se houvesse necessidade de eventual pernoite. Pois bem, plotamos a trilha e saimos dela, caindo pela encosta esquerda da crista em meio à mata, perdendo altitude rapidamente. Varamos um pouco de mato s/ maior dificuldade ate sair numa enorme lajota de pedra, forrada de belas bromelias escarlates e onde nossos rostos suados sentem uma agradavel e refrescante brisa. No final da laje, + embaixo, nos enfiamos novamente num matagal de bambuzinhos, sempre descendo. Ate q as 12:15 damos na tal clareira, q na verdade era um amplo descampado plano capaz de comportar quase 20 barracas tranquilamente! E o melhor, c/ um corrego de agua cristalina bem do lado, enfiado na mata! Um achado e tanto naquela regiao! O sol estava de rachar miolos e logicamente q foi neste lugar bucolico q nos presenteamos c/ um merecido pit-stop, um lanche e ate um breve cochilo, esparramados no gramado fofo à sombra do arvoredo. Satisfeitos c/ a descoberta e bem descansados, retomamos a pernada as 13hrs. Do descampado bastou seguir uma discreta picada q acompanhava o córrego q abastecia a clareira, subindo suavemente a serra sentido sul. Eventualmetne ela sumia na mata mas o sentido é obvio, ate q interceptamos outra vez a trilha “principal” na crista, 20min depois. Dali foi só não perder a tal trilha, serpenteando a crista q agora tendia a virar p/ direita. No entanto, a picada, cada vez + estreita e menos evidente, comecou a subir forte p/ esquerda, atravessou uma laje e enfiou-se num matagal de bambuzinhos, q foi vencido no peito, ora engatinhando ora nos arrastando. No caminho, uma taquarinha traicoeira ricocheteou no rosto do Mamute, machucando-o abaixo do olho, q nem se abalou. Pra azar dos urubus q insistiam em planar acima da gente. Emergimos entao, as 13:30, num enorme platô rochoso q lembra muito o da Pda Redonda, porem totalmente deserto e s/ muvuca alguma. Pela carta, nos encontravamos no alto dos 1920m do amplo rochoso situado a meio caminho da Pda Partida, q agora estava cada vez + proxima e de onde vimos alguns turistas circulando, pequeninos. Donos absolutos daquele vasto mirante rochoso, resolvemos explora-lo, alem de tirar varias fotos pois o local era digno disso. Dali tinhamos um visu privilegiado de td crista percorrida ate entao, c/ a verruga do Pico da Onça marcada pelos pinheirose araucarias qcaracterizam seu topo vista de outro angulo. Caminhando por lajedos e aderências quase planas rapidamente damos na beirada sudoeste daquele enorme maciço, c/ vista generosa de boa parte do restante da crista da Serra dos Poncianos sentido oeste c/ seus espigoes derramando-se abruptamente em fundos vales verdejantes p/ sul. SFXavier tb é facilmente avistada daqui, mas o + interessante foi encontrarmos uma picada q descia as escarpas da crista sentido oeste, provavelmente indo de encontro à Trilha da Faz. Sta Cruz. O papo tava bom mas era hora de retomar a pernada, desta vez sentido noroeste, pois apenas um largo e extenso colo de serra coberto de mata nos separava do sopé da Pda Partida. Pois bem, retornamos pela trilha das taquarinhas na tentativa de encontrar alguma bifurcacao q fosse no sentido desejado, s/ sucesso. Parece q a trilha vinha somente ate aqui e nada mais. Q seja, como sabiamos q rumo tomar bastou azimutar a bússola e seguir pela crista, desviando dos fundos vales de ambos os lados. Entao nos lancamos noutro espesso bosque no alto da serra, desviando dos obstaculos no caminho, como voçorocas de taquarinhas, enormes rochedos ou algum mato caido. Na verdade, este trecho não ofereceu maiores dificuldades pelo fato da mata ser bem espacada entre si, e o caminhar era relativamente facil. Apenas qdo nos aproximamos do sopé da Pda Partida é q a mata se adensou, mas ate ali foi só ir subindo gradativamente a montanha, contornando sua base ate ganhar a encosta oposta. Enfim, após engatinhar um ultimo trecho de taquarinhas, emergimos nos lajedos inferiores da Pda Partida. Dali bastou escalaminhar as d+ aderências ate, finalmente, alcançar os 2042m do topo da dita cuja, as 15hrs! Sob o olhar pasmo e curioso dos poucos turistas presentes, nos regozijamos c/ o êxito da travessia, q foi bem + facil q o previsto. A Pda Partida é destino turístico habitual de quem vai pra Monte Verde, tanto q não tardou pro topo logo lotar de gente. Sinal q já era hora de zarpar. Pois bem, como havíamos concluido a pernada e ainda tínhamos tempo de sobra pq não fazer a “Travessia da Serra dos Poncianos” completa, incluindo o trecho de crista ate o “Pico do Selado”, no extremo oeste, e pernoitar lá??? Pois foi o q decidimos fazer na sequencia. Tomamos a trilha (bem obvia e batida!) em meio as taquarinhas p/ logo comecar a descer em ingremes ziguezagues crista abaixo. Passamos batido pela trilha da Pda Redonda e, as 15:40, caímos na clareira q dá acesso à “Trilha da Fazenda Sta Cruz”, q vai dar em SFXavier. Antes de tomar rumo a Serra do Selado passamos no Starbar (“ O bar mais alto do Brasil”), próximo dali, onde tomamos um refresco antes de encarar o resto da pernada, sob o olhar da playboizada q nos mediu dos pés à cabeça. Refeitos, do estacionamento tomamos a picada (bem sinalizada) serra acima, passamos por uma caixa dagua e novamente nos enfiamos na mata, agora em nível uma vez no alto da crista. As 16:10 passamos pelos enormes rochedos do “Chapeu do Bispo” e 10min depois emergimos nos largos lajedos do “Platô”, onde o Robson deu um help prum casal q tava perdido. Descemos suavemente através das largas placas de rochas e aderências, cruzar belos gramados e adentrar outra vez na mata e seguir pela trilha na crista da serra. Aqui o caminho já não é tão largo e bem batido qto o anterior, mas ainda assim é obvio. Assim, vamos subindo e descendo suavemente pela mata, ladeando a crista por estreita trilha pela encosta na rocha exposta até finalmente ganhar um ultimo trecho por lajes inclinadas. As 17:10 damos no Pico do Selado (2050m), pto culminante da região q adorna o extremo oeste desta bela serra, onde somos recebidos por uma revoada de belas andorinhas dando rasantes na montanha. O Mamute ainda escalou a pedra q guarda um “livro de cume”, apenas pra depois não saber como descer, gerando varias risadas. O Selado leva este nome pq na verdade é composto de 2 picos, com uma sela no meio. A vista tb é bem generosa: o perfil da Serra do Lopo e a Pdra de São Domingo destacam-se na horizontalidade da paisagem. O dia já findava e estávamos exaustos da pernada, razão pela qual Mamute e Robson armaram suas tendas sob lajotas planas e eu montei minha rede em meio ao baixo arvoredo do topo. Após um belíssimo espetáculo do astro-rei despencando no horizonte, jantamos alguma coisa e imediatamente nos recolhemos à nossos respectivos “aposentos”. A noite fora estupidamente coalhada de estrelas, alem de estupidamente gelada, razão pela qual tive q plastificar meus pés, e me levou a repensar se havia sido sensato dormir numa rede ao relento, a 2mil metros de altitude. No entanto, “ regar a moita” era a coisa + fácil do mundo pois bastava só virar pro lado. No mais e fora o sono picado, a noite transcorreu s/ maiores intercedências. O domingo amanheceu c/ um vento frio e isento q qq vestígio de nuvens, mas ainda assim levantamos cedo afim de otimizar a pernada de volta. Arrumamos nossas coisas e após mastigar nosso mirrado desjejum, nos lançamos de volta à trilha, as 7hrs, enqto os primeiros raios do sol se derramavam pela serra. Voltamos s/ pressa aos lajedos do Platô, onde chegamos as 7:45, pra dali tomar a picada q desce em meio a mata pra cidade, s/ maior dificuldade. Dito e feito, meia hr depois esbarramos c/ a caixa dagua q dá acesso à Av. Mantiqueira e q bastou descer tediosamente. Lá, um totó colou na gente e parecia não desgrudar. As 8:50 caimos na Av. Monte Verde (1537m de alt) q já dava sinais de começar seu domingo c/ alguma movimentação. Mas a gente andou por ela apenas um quarteirão pq logo tomamos a Av. das Montanhas, acompanhando a sinalização “ Missoes Horizontes”. Pois bem, nossa volta seria pela “Trilha do Jorge” por dois motivos: alem de mais interessante q a estrada sacal q é a “Trilha da Faz. Sta Cruz”, a “Trilha do Jorge” já nos deixaria de cara no veiculo, sem precisar andar um tanto p/ alcançá-lo depois. Mas a gente conseguiu o impossível: se perder nas ruelas empoeiradas da cidade, tanto q até o pulguento desistiu de nos acompanhar! Mas uma vez tomado rumo certo por atalhos em meio a incontaveis chalés, chegamos na Rua Taurus até dar na tal Missoes Horizontes, as 9:50. A picada acompanha a cerca q bordeja a propriedade pela direita, mas logo se enfia num bosque de pinheiros. Mas após cruzar um riachinho, a trilha sobe forte em meio à mata numa visível crista ascendente, ate nivelar num trecho onde troncos de arvores e tocos atravessados retardam nosso avanço. Mas logo passamos a bordejar a encosta esquerda da crista, cruzar mais um córrego p/ dali subir forte em meio a túneis e voçorocas de taquarinhas. Mas a trilha nivela suavemente ao chegar na cota dos 1774m, no simpatico “Bosque dos Duendes”, as 11hrs. Não tardou e já estávamos no alto da serra ate passar pro outro lado, onde as 11:20 damos de cara c/ a bifurcação do dia anterior, isto é, sentido Pico da Onça! Daí foi so refazer o mesmo trajeto sentido contrario ate chegar novamente à Faz. Mte Verde, as 11:20, sob um sol e calor escaldantes! De la retornamos p/ casa, mas não s/ antes passar num restaurante de comida mineira, em Monteiro Lobato, onde mandamos ver s/ dó um farto PF e algumas brejas p/ bebemorar a empreitada as 13:30. Chegamos em Sampa somente la pelas 16hrs, c/ alguns ralados, espinhos nas mãos e o corpo moído. Mas isso é de lei. Dessa forma, as imponentes serras q vigiam SFXavier e Mte Verde ganham novas perspectivas de visus tão excitantes qto os tradicionalmente conhecidos, alem de novas rotas a perscrutar. A topografia sugere investidas ate a Pedra Vermelha e o Trabiju, podendo resultar noutra estimulante travessia; alem da trilha “Circular do Selado”; a pernada pela “Faz. Klabin”; e a travessia SFXavier-Mte Verde q simplesmente contorna a serra, entre outras. Mas esta é apenas a deixa pra outras aventuras. Por ora, resta-nos estufar o peito e contemplar estas novas vistas da Mantiqueira, cujas majestuosas cristas alem de separarem oficialmente o lado paulista do mineiro, estao sempre a nos surpreender c/ visuais espetaculares e de tirar o fôlego. Mais fotos da parada nos links abaixo: http://jorgebeer.multiply.com/photos/album/5/Travessia_da_Serra_dos_Poncianos?replies_read=5 http://robneander.multiply.com/photos/album/84/Travessia_da_Serra_dos_Poncianos_Agosto_de_2009
  2. Este relato será um pouco diferente dos que eu fazia, pois não discorrerei sobre bifurcações, ponto de referências e todas essas coisas que transformam o relato em um guia de trilha, contudo quem quiser o tracklog, basta entrar em contato. fotos: http://www.facebook.com/media/set/?set=a.138019539617218.37906.100002275186328 Fazia mais de um mês que tínhamos programado a subida do Pico do Paraná para o ultimo final de semana, porém mais uma vez uma frente fria acabou com nossas expectativas e tivemos que alterar nosso roteiro. Dentre as muitas opções, escolhemos a travessia da Serra do Poncianos, que liga o distrito de São Francisco Xavier à Monte Verde pela crista da serra. Dos que estavam confirmados para o Pico do Paraná mais da metade não foi, então seguimos eu, a minha companheira para tudo Vivi, Leo, André, Carol, Diana e o Brunão, que já tinha realizado essa travessia a poucos finais de semana atrás. Eu e a Vivi despertamos no sábado às 05h30min e logo ligamos para o Leo para saber se alguma Carol, ops..., se alguém se atrasou. Como desta vez ninguém perdeu a hora, tomamos o nosso café da manhã e partimos para São José onde encontraríamos o Brunão. A viagem foi tranqüila e pouco depois das 07h30min já estávamos na casa do Brunão. Estacionei o meu carro e partimos para São Francisco no carro do nosso amigo joseense. Ao chegar a São Chico, fomos logo à padaria para um café da manhã mais reforçado, já alguns não tinham comido nada antes de sair de casa. Todos alimentados e seguimos para a fazenda Monte Verde de onde iniciava nossa pernada. Ao chegar ao ponto inicial, uma ultima ajustada em nossas cargueiras e “bora” caminhar. Eram 10h40. A trilha, na verdade a antiga estrada, que leva até a Pedra da Onça não tem erro basta atravessar a porteira e tocar para cima. Esse primeiro trecho é o mais chato. Estradinha longa e sem visual até o topo do Morro, ou seja, nosso maior desafio era vencer o considerável desnível de mais de 800 metros até a Pedra da Onça. A subida, apesar de chata, foi tranqüila. Devido ao grupo estar praticamente andando no mesmo ritmo, não demorou muito para chegar à bifurcação da trilha do Jorge. Fazia uma hora e quarenta minutos que tínhamos iniciado a caminhada. Ao olhar esse tempo, fiquei espantado como demoramos a chegar neste local da outra vez que estive por essas bandas. Mais meia hora de pernada e chegamos ao cume da Pedra da Onça. Lá encontramos um grupo de conhecidos que também pretendiam realizar essa travessia, porém fomos surpreendidos com a notícia que estavam desistindo. Como já passava do meio-dia resolvemos almoçar por aqui. Ficamos parados por uma hora e neste tempo além das trocas de informações com o outro grupo, tentamos sem sucesso convencê-los a seguir conosco. Todos de barriga cheia e chegou hora da parte divertida. Seguimos a picada nítida que sai a direita da clareira. Não tardou muito para ela se fechar, finalmente começou a ralação. Apesar de contarmos com o tracklog fornecido pelo nosso amigo Mamute, não sei o que eu e o Brunão fizemos de errado ao transformar o arquivo do trackmaker para o compatível com o Garmin, pois não constava a trilha, mas somente os pontos de referência. A fina garoa e a neblina não davam trégua. Não tínhamos visibilidade alguma e só contávamos com o GPS e nosso senso de direção. Dentre as muitas vezes que perdemos a trilha, resolvemos fazer o nosso próprio caminho. Até a pedra partida fizemos poucas paradas, mais para reagrupar do que para descansar. Finalmente depois de 3 horas de árduo vara-mato chegamos à Pedra Partida. Para chegar ao seu cume escalamos um pequeno trecho e lá estávamos no seu topo a 2000 metros de altura. O frio e a baixa visibilidade impediram que ficássemos mais tempo e logo procuramos um abrigo para descansar e seguir a caminhada até o StarBars. Após uma pequena parada, iniciamos a descida até o Starbars. Devido ao horário e o cansaço do grupo, decidimos que acamparíamos no platô ou em qualquer clareira que encontrássemos pelo caminho. Não demoramos meia hora e já estávamos sentados no bar. O Brunão pediu uma caipirinha e o Leo um suco de limão. A noite não demorou a cair e teríamos que andar a noite até o platô, porém o Brunão perguntou para a dona do starbars se ela não conhecia um lugar próximo que poderíamos armar nossas barracas. Sorte! Sorte e Sorte! Essa palavra estaria conosco a noite toda. A conversa com a dona do starbars rendeu muito mais que o esperado, pois ela tem uma área de camping, ou seja, era tudo o que queríamos. Preços e informações tratar diretamente através do email starbarinn@hotmail.com ou procurar o perfil no facebook. Dormimos em um galpão que já tinha duas barracas montadas, porém decidimos esticar apenas nossos isolantes. Acampamento montado, quer dizer, isolantes esticados e era hora de fazer nossos respectivos jantares. O meu jantar e da Vivi foi capeletti de presunto e queijo (cozinha em 2 minutos) ao molho de tomate com ervas finas. Prato simples, barato e muito mais gostoso que miojo e aquela ração para cachorro chamada liofoods. O Brunão mandou um arroz com peito de frango desfiado da vapza temperado com cebola e, se não me falhe o paladar, orégano. As meninas foram de arroz, purê de batatas e lingüiça frita com cebola. Após o jantar tomamos nossos vinhos e aos poucos a roda foi diminuindo. Nem bem o dia clareou e já comecei a dar muita risada. O Brunão me contou que no meio da noite a Diana e a Carol o acordaram jurando que tinham dois homens altos rondando a casa com um facão na mão. Ele me disse que saiu e não tinha nada. Ao vê-las encolhidas em uma das barracas que já estavam montadas perguntei se era por isso que estavam dormindo ali. Elas responderam que sim. Como tirador de sarro que sou já logo falei: “vixe manuuu barraca a prova de balas, quero uma dessas” rs. Essas meninas só me dão alegria. Ao sair do galpão, tive uma ótima visão. O tempo tinha mudado completamente e fazia sol. Aproveitei para colocar minhas coisas molhadas para secar, já que sabia que cedo não sairíamos dali. Depois das maravilhosas tapiocas preparadas pela Carol, seguimos para o pico do Selado, eram pouco mais que 10 da manhã. A trilha, ou melhor, avenida, que leva ao Selado não trás maiores dificuldades sendo impossível de ser perder devido ao grande fluxo de turistas. Creio que em uma hora e meia estávamos no selado. O André foi o primeiro a dar um pulo do gato para alcançar o cume final do selado, o resto da galera ficou na pedra antes da fenda. Quando cheguei ali, fiquei analisando, olhando, olhando e me bateu uma insegurança de pular aquela fenda e decidi por bem não arriscar. Mas não pense que pular essa fenda seja uma coisa do outro mundo, mas como fiquei com medo, melhor não arriscar e agüentar as brincadeiras da galera. Nossa como fui aloprado, mas faz parte. Ficamos contemplando a paisagem por meia hora e voltamos em 40 minutos até o starbars. Fizemos um rápido almoço e seguimos pelas entediantes ruas de Monte Verde até o início da trilha do Jorge. Como estávamos com o tempo apertado tocamos direto até o carro, fazendo somente uma pausa no segundo ponto d’água. Saímos da trilha do Jorge exatamente às 17h e mais uma hora de descida estávamos em nossos carros. O trecho da descida foi um festival de tombos proporcionado pelo André e pela Diana.
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