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  1. Olá viajantes Visitei a famosa Monte Verde no início de agosto, fora da alta temporada (que é entre junho e julho) mas que ainda proporciona temperaturas agradáveis. Para quem não sabe, Monte Verde é um pequeno distrito pertencente ao municipio de Camanducaia, no sul de Minas Gerais, e foi criado em 1950. Localizado em meio as montanhas, o distrito é famoso por sua arquitetura europeia e também por suas baixas temperaturas - se fosse uma cidade, seria a mais alta do estado e a segunda do país, atrás apenas de Campos do Jordão - o que a faz ser popularmente conhecida como a Suíça Mineira. A fama de Monte Verde começou à cerca de 6-7 anos, se tornando um paraíso para turistas que procuram fazer compras (sim, há muitas lojinhas) ou simplesmente relaxar nos inúmeros hoteis fazenda e chalés situado nas montanhas. Com pouco mais de 4 mil habitantes, esse número praticamente dobra nos finais de semana da alta temporada, o que apenas realça o poder turístico do distrito. Moro em Campinas e a minha viagem foi bate e volta ( para economizar haha). Como não tenho carro (não sei dirigir ) optei por viajar com a Andréia Excursões, uma agência localizada na região da Vila Padre Anchieta (Campinas) que sempre realiza excursões bacanas pelo Brasil. A passagem saiu por 85 reais ida e volta cada um, um valor considerável, mas que valeu a pena pela tranquilidade. Já tinha realizado uma viagem nesse mesmo estilo anterioremente com essa agência para Campos do Jordão e que foi bem legal. Dessa vez tive um pequeno problema de comunicação com a agência, pois a mesma havia divulgado no site que a viagem seria no domingo e na verdade era no sábado e mesmo conversando pelo Whats com o pessoal da agência, em nenhum momento eles corrigiram ainformação e só foram me avisar dois dias antes Por sorte, consegui adiar meus compromissos e ir no sábado, UFFA. Apesar disso, indico a agência. Como chegar: Camanducaia fica localizada bem as margens da Rodovia Fernão Dias, então é de fácil acesso tanto para quem vem de BH ou do interior de Minas, quanto para quem vem do estado de São Paulo - vindo de Campinas,, é so pegar a Rodovia Dom Pedro e depois a Fernão Dias. Levamos cerca de 3 horas para chegar, contando com uma parada em Extrema. Chegando em Camanducaia, é só atravessar o centro da cidade, seguir as placas que indicam Monte Verde até sair na avenida Trancredo de Almeida Neves e depois na rodovia Agostinho Patrus. Depois é só seguir por essa rodovia até seu ponto final, que é no famoso portal de Monte Verde. Do centro de Camanducaia até o distrito são aproximadamente 45 minutos por essa rodovia que é asfaltada, mas tem pista simples e é repleta de curvas, então é bom sempre ficar atento. Pelo caminho, o visitante encontra, além de inúmeras paisagens verdes, várias lojinhas que vendem doces e queijos Valores: em Monte Verde tudo é caro, mas muito caro , principalmente se comparado com outros destinos famosos da região, como Poços de Caldas e Campos do Jordão (e olha que Campos não é nem um pouco barata). Dificilmente você irá encontrar hotéis na alta temporada por menos de 500 reais a diária. Como a região é muito procurada, as opções de hospedagens baratas se esgotam rápido, então é sempre bom reservar seu hotel com certa antecedência ( e há hotéis dos mais variados estilos na região). Atrações: (vou deixar os pontos de interesse em negrito para facilitar) Sinceramente, não tem tanta coisa assim para fazer em Monte Verde (dentro daquilo que me chama a atenção) - consegui conhecer e fazer tudo que eu queria em apenas um dia, sendo assim, economizei com hospedagem . A principal atração, sem dúvidas, é a Avenida Monte Verde, uma grande via que corta o distrito e onde se localizam aquelas casinhas de arquitetura europeia e onde funciona todo o comércio, restaurantes, agências de turismo e inúmeras galerias comerciais. A avenida é muito bem cuidada e repleta de bancos para descanço, floreiras e até um pequenoi lago. É sem dúvidas o lugar para ver e ser visto em Monte Verde. Entre as galerias comerciais da avenida, a mais famosa é o Shopping Celeiro, mais conhecido como Shopping dos Esquilos, pois no fundo desse centro comercial há um pqueno bosque com vários esquilos - eu infelizmente não consegui achar nenhum . O esquilo é o símbolo de Monte Verde, por isso é comum achar referências a ele por todo o lugar. Nas inúmeras agências de turismo, os passeios são quase iguais em sua maioria e incluem passeios de gipe para visitar os mirantes da região (passeio imperdível e que infelizmente não fiz, mas fica para a próxima), trilhas pela mata e visita a algumas cachoeiras e fábricas de chocolate - aliás, os valores são bem salgadinhos). Eu acabei optando pelo tradicional passeio de trenzinho haha. Para quem tiver o interesse, eles partem da praça que fica ao lado do Banco Bradesco ( a unica agência bancária do distrito), custam R$20,00 por pessoa, tem 1.30 h de duração e percorre os seguintes pontos turísticos: Fábrica de Chocolates Sabor Chocolate: uma pequena fábrica que oferece degustação e que tem uma bonita e irresistível loja Igreja Matriz de São Francisco de Assis: essa pequena igrejinha fica localizada no centro da área urbana do distrito, onde moram seus habitantes, já que a avenida Monte Verde é apenas comercial. Moinho d'água: Mansão branca: humilde residência avaliada em 3 milhões de dólares !!!! Bate até uma tristeza haha. Nela moram os donos de um dos mais tradicionais hotéis da região Bosque Gato de Botas: Cemitério Municipal: é tão pequeno que quase não é possível acha-lo em meio a vegetação haha Outras atrações turísticas do distrito são: o famoso Portal, onde ficam algumas miniaturas dos famosos esquilos e de um avião, e também a simpática praça que fica depois dele e que tem uma pequena locomotiva no meio. Chegando do passeio de trenzinho, nossa missão foi encontrar um lugar bom e barato para almoçar Alimentação: o que mais tem no distrito são restaurantes e chocolaterias. Infelizmente não encontrei nenhum estabelecimento que aceitasse Vale Alimentação e os preços também não estavam nem um pouco convidativos. Os pratos variam entre R$50,00 e R$80,00 na maioria dos restaurantes. Os pratos mais baratinhos, de R$30,00 não eram muito apetitivos. Os queijos custavam cerca de R$20,00 -25,00 um pedaço padrão. Já os chocolates caseiros variam entre R$10,00 e R$20,00 cada 100 gramas e o chocolate quente R$10,00 o copo pequeno. Optei pelo restaurante Empório Monte Verde, que fica dentro da Galeria Vila Germânica (Av. Monte Verde, 1057). O cardápio era bem variado (contava até com rodizío de fondue) e o melhor, tinha música ao vivo (e de boa qualidade) com um repertório cheio de Tribalistas, Cyndi Lauper, Raul Seixas, Amy, U2 e muito mais . Escolhi um prato de frango a parmeggiana para duas pessoas (minha mãe estava comigo) que acompanhava frita e que saiu por R$79,00. O prato é realmente gigantesco e estava bem saboroso. De sobremesa, fomos no Gressoney, uma famosa chocolateria que tem algumas unidades pela rua principal do distrito. Minha mãe pegou um fondue pequeno por R$23,00 e eu um petit gateau por R$21,00 Mamãe e eu <3
  2. Gostaria de algumas dicas sobre Monte Verde, onde-se hospedar camping, pousada ou hotel.
  3. Depois de caçar algumas dicas e baseado em um relato de 2012, então, meio que desatualizado, mas mesmo assim, SIMbora?! FOMOS. Convidamos alguns amigos que toparam fazer, mas na hora do SIMbora?! Me pergunto: CadêAmizade? kkk Com esse relato e um tracklog o celular (que também não estava lá essas coisas mas nos pontuou onde encontraríamos água) partimos, Lenon e eu. Enfim, vamos ao relato. Lenon estava em Pindamonhangaba e eu em São Paulo-Penha. Combinamos de nos encontrar na Rodoviária de São José dos Campos as 7:00. Dia 26-11-2016 - Sábado Fui até o Terminal Rodoviário Tietê e embarquei as 5:30 pela empresa Pássaro Marrom. Cheguei em SJC lá pelas 7:10 e Lenon chegou uns minutos após. Seguimos para ver os horários do ônibus que ia para São Francisco Xavier. Há uma placa na rodoviária que indicavam um bus as 9:30 e outro as 11:30. Que sairia dali do terminal urbano (colado com o terminal rodoviário). Como não tínhamos comprado nada de alimento passamos na feira e depois no supermercado Semar, uns 10 min da rodoviária. Alimentos comprados voltamos a rodoviária e aproveitamos pra fazer um lanche no Subway. Decidimos então esperar nos bancos em frente ao bus que iria para SFX e para nossa surpresa ele já estava de saída, eram 9:10 (logo a plaquinha já estava errada). Há 3 tarifas no bus, para quem vai descer por ali mesmo em SJC, quem vai para Monteiro Lobato (R$ 4,75) e quem vai descer em SFX (R$7,90), tu paga e recebe um ticket do seu destino. Por isso diga seu destino ao cobrador. Um rapaz que não disse ao chegar na catraca o cobrador só gritou: VAI PRA ONDE? kkk E se prepara porque a estrada é tortuosa, sinuosa e tudo de osa.. é um chega pra direita, pra esquerda, se segura e SIMbora....No caminho TODAS as pessoas que embarcavam diziam TÁ SÓ UM POUQUINHO ATRASADO HEIN, TIPO 1 HORA (viu, a plaquinha estava errada e muito errada na rodoviária). Chegamos em Monteiro Lobato lá pelas 10:30. O ônibus faz uma parada na mega hiper e super pequena rodoviária e o cobrador grita: QUEM FOR PARA SÃO FRANCISCO XAVIER, FAVOR EMBARCAR NO ÔNIBUS AO LADO. Vai nós procurar o ticket que ele nos deu pra poder entrar no outro ônibus. Precisou? Não, porque uma moça disse para entrarmos pela porta de trás. Daí embarcou as pessoas que iam de ML para SFX, praticamente lotou o ônibus, de acordo com a cidade claro, não é como estamos acostumados em São Paulo, lota que chega ter gente saindo pelo ladrão...kkk E dá-lhe mais estrada osa (sinuosa, tortuosa...) até que chegamos ao Portal BEM VINDO A SFX. Mas aqui não há rodoviária, o ônibus para ao lado de uma praça, todos desembarcam e depois ele retorna. #SimplesAssim Atravessamos a praça e eu tinha lido que havia um Centro de Informação ao Turista, mas na verdade era uma empresa de passeios CAT (centro de aventuras turísticas)...kkkk Não paramos lá mas pegamos informação à um casal de idosos que tinham uma barraca de doces e estavam montando na praça, estava rolando um evento lá. Lenon perguntou já sobre a travessia para a Senhora eu pensei PUTZ ELA NUNCA VAI SABER, mas dei de cara no chão, ela explicou e o marido dela ainda deu detalhe da ponte que tínhamos que passar.... vai tirar os tiozinhos...vai... Com o relato e o tracklog em mãos e a indicação do casal na memória seguimos. Depois do CAT dobramos a direita, seguimos e já demos com o cemitério a esquerda. Mais a frente ja encontramos outra placa que indicava o B. dos Ferreiras. Pelo relato tinamos que seguir a Estrada dos Ferreiras, mas confesso que durante todo o caminho não encontramos placa que indicava realmente qual era essa estrada, a gente suspeitava que estava nela porque víamos as travessas numeradas, 1a travessa dos ferreiras, 2a travessa dos ferreiras... pela lógica tínhamos que estar na Estrada dos Ferreiras. Daí só fomos seguindo, pedimos informação a um hippie que fez um AHNNnn antes de responder que preferimos nem registrar o que ele nos orientou..kkk Andamos por uns 15 minutos e encontramos uma placa de uma cachoeira seguindo para a esquerda, estava um puta sol, mas decidimos não ir, eram mais 4 km afinal, 2 de ida e 2 de volta. No relato dizia que a placa da Fazenda Monte Verde não existia mais, mas já recolocaram, há várias delas e da Pousada ITAKI (até enraçado esse nome porque tem muita placa desse ITAKI, mas nunca TÀ kkk, parece que nunca chega) Seguindo essas placas, encontramos a Fonte de Nossa Senhora, ali nos abastecemos de água, pedimos proteção e tomamos um banho de gato pra refrescar porque TAVAFODA Logo a frente havia uma bifurcação, mas a placa da Fazenda MV dizia para ir a esquerda, mas sabe quando bate ainda aquela dúvida? No relato que eu tinha dizia que não tinha muitos pontos de água, e tem. Dizia que as placas da Fazenda não existiam mais, mas estavam lá. Logo comecei a desconfiar do relato. kkk Ficamos parado eu tentando abrir o tracklog e passa 2 carros, cheio de mochilas com 2 grupos, e subiram a esquerda. Viu, pedir proteção a Nossa Senhora foi bom, ela nos mandou um sinal. Amém. Seguimos então no sol escaldante do meio dia, fazendo algumas várias paradas até que reencontramos o grupo, estavam em treinamento, deveriam ser guardas florestais. Ali perto o bicho pegou, fui conferir o relato e havia uma foto do cara entrando depois de uma placa de PROPRIEDADE PARTICULAR, essa placa estava a nossa esquerda. E vimos a Fazenda Monte Verde, que estava a nossa direita. Abri o tracklog e dizia para seguir em frente, o relato dizia outra coisa, mas como ele já perdeu moral seguimos, até dar com uma porteira FECHADA e cheio de mato, pronto, e agora? Havia uma casa ali e Lenon foi perguntar e a senhora disse que era pela porteira mesmo, que o trajeto levaria o mesmo tempo da cidade até ali....pensei... TOMANUCU né, nesse sol...kkkk Mas seguimos, passamos a porteira e demos de cara logo, atrás de um matagal a placa da TRILHA DOS MURIQUIS. Estávamos no caminho certo e o mato só estava ali, na entrada. Será proposital para quem ver já desistir? Vai saber... Seguimos e 2 minutos depois vimos uma porteira a direita como se fosse uma passagem e ouvíamos barulho de água. Como não dizia ser de propriedade particular fomos averiguar, e sim PONTO DE ÁGUA e mais um banho de gato. Daí é só trilha, só subida e SIMbora, algumas várias paradas. Tinhamos que encontrar a Bifurcação que a esquerda iria dar no Pico da Onça e a esquerda era Monte Verde. E parece que essa tal bifurcação tão aguardada nunca chegava. Enfim, ela. Comemoração. Dali para a Pedra da Onça seriam 20 minutos, segundo o relato. É, resolvi dar uma chance ao relato, ainda tenho fé nas pessoas e nos relatos..kkkk mas me decepcionei novamente, ele errou por 10 minutos... Pode não parecer muito mas do tanto que já andamos, subimos, 10 minutos é uma eternidade ainda mais quando umas nuvens iam se formando, daí a ansiedade se transformava em cagaço. Enfim, 30 minutos depois da bifurcação: PICO DA ONÇA. á deixamos as mochilas e fomos fazer o reconhecimento do local. Depois montar a barraca e depois apreciar as vistas. SHOW DE BOLA. Minutos depois aquele grupo de guardas, que achamos que eram porque não conseguimos ler o emblema deles apareceram por lá. Eles iriam para a Pedra Furada e nos orientou a não fazer essa trilha sem guia ou conhecimento porque ali passa gente, passa boi, passa cavalo, passa barata e sempre tem trilha nova aberta e fica fácil se perder. Na verdade acho que OU ele queria dar emprego pra algum guia OU não queria ter trabalho com 2 perdidos no meio da mata (tipo nós).kkk Bom, com as nuvens formando, com as aves indo e vindo, voando rápido, tipo apocalipse, parecia que vinha um temporal, resolvemos então... ficar na barraca, tirar um cochilo. Eu queria ver o céu estrelado mas com essa ameaça de chuva e uma tentativa frustada de fazer fogueira em meio a neblina das 22:00 nem saíamos da barraca. As 2:00 horas ouvimos vozes. Eu, corajoso que sou, já fiquei no cagaço, mas deu pra notar pelas vozes que eram um casal. Ouvi o rapaz dizer: OLHA ESSA PEDRA, PORQUE TEM NOME DE PEDRA DA ONÇA SE PARECE MAIS UM OVO. DEVERIA SER PEDRA DO OVO. Eu então fiquei imaginando as pedras que estavam lá, qual se parecia com um ovo, não fiz menção a nenhuma mas na manhã conversamos com ele e ele disse que tinha visto nossa barraca e confundido com uma pedra, nossa barraca era a "PEDRA DO OVO". Esse final de semana foi mesmo abençoado. Fez sol e afinal aquela noite não choveu, o casal nos disse que o céu estava bem estrelado de até ver estrela cadente. E nós o que estávamos fazendo na barraca que não vimos? Mas assistimos a um espetáculo que eles perderam, o nascer do sol, chupa casal.... Meu que maravilha isso, ver o sol surgindo, aquele pontinho laranja até virar aquela bola de fogo enorme, e como é rápido também. Se eu tivesse piscado tinha perdido. Seguindo uma trilha a esquerda, contornando a 2a Rocha há o livro de registros. Na verdade não havia mais LIVRO, eram pedaços de papel higiênico. Então, quem for lá, pufavô, leva um caderno? ahhhh e uma caneta. Aquela que estava lá já está no fim. Obrigado Depois do café da manhã, esperamos o casal Wesley GOTO e Daiana, para descermos, reencontramos a bifurcação e fazer a trilha para Monte Verde. Eles, como chegaram ao Pico da Onça as 2:00 nem repararam na bifurcação e ainda disseram que quase que acampam por ali mesmo. A trilha dali para Monte Verde é bem tranquila. Só complica um pouco quando chega ao Bosque dos Duendes. Porque né, é um bosque, mais aberto e te deixa muito na dúvida por onde seguir. Nós seguimos a terra batida e as marcas dos cavalos, porque no dia anterior havia um senhor e um garoto galopando e vimos que seguiram para Monte Verde. Bom, deixa eu finalizar que a coisa tá ficando grande.... Saímos do Pico da Onça lá pelas 9:30. Chegamos em Monte Verde, no fim da trilha, ao lado de uma lindíssima pousada as 11:30. Seguimos a estrada, perguntamos para uma senhora como pegar um ônibus para Camanducaia e ela disse que saía de frente do Posto de Gasolina Ipiranga. É, Monte Verde não tem rodoviária. Encontramos o tal posto, confirmamos a informação e disseram que além de ônibus há vans que fazem o trajeto MV x Camanducaia. Mas os horários são incertos. Ficamos na esquina do lado oposto ao Ipiranga, um lugar onde alugar quadriciclo. Nos disseram que o ônibus passaria ali as 12:30. Esperamos, esperamos, deu horário e cadê, nada. O próximo só iria passar as 15:00. Resolvemos pedir carona, mais por brincadeira, porque era cada olhar que recebíamos que virou um passatempo, uma senhora até foi engolida pelo banco quando viu a gente pedindo carona.. kk Daí resolvemos pegar um papelão com a mulher do quadriciclo e escrever CAMANDUCAIA. Wesleu ficou segurando uma escrito CAMANDUCA (não coube o IA na placa dele). Eu estava escrevendo outro, quando cheguei no CAMA parou uma S10 branca e não acreditamos, deu certo. O motorista perguntou onde seria nosso destino final, dissemos São Paulo, e ele disse EU DEIXO VOCÊS EM SÃO PAULO ENTÃO. E acreditamos? NÃO. Eram 4 pessoas incrédulas de boca aberta, sorriso no rosto e querendo que alguém nos beliscasse. Essa pessoa se chama Gustavo. Não darei muito detalhes mas ele foi contando histórias do lugar, de empresas, do ônibus incendiado na estrada, como conheceu sua esposa, falou dos seus bichos, de política e de sua mãe internada, ligou para sua esposa e sua mãe pelo viva voz, uma pessoa de bom coração, nos ofereceu bolinhos e água, era melhor que UBER e com uma trilha sonora fantástica das antigas. Ele é empresário e dono de hotel em Monte Verde. Disse que quando voltássemos que ligasse para sua secretária no Hotel que o café seria na faixa. E assim foi que terminou essa travessia fantástica, histórias que se cruzam, Wesley e Daiana que iriam começar a trilha por Monte Verde mas que perdeu o ônibus em SJC e resolveu ir para SFX e fez a trilha a noite e ainda mora aqui próximo de casa. Sobre essa trilha Foi fácil encontrá-la, os relatos que tínhamos que estavam lá sem muitas informações. Em SFX ela é feita toda na estrada de terra e um trecho que agora estão asfaltando. Depois que passar a fazenda Monte Verde siga o caminho, dará numa porteira, tem acesso pela direita, e só seguir, vai dar na bifurcação. Esquerda Pico da Onça, direta Monte Verde. Se for para Monte Verde, só seguir a terra batida e prestar atenção no Bosque dos Duentes, vai chegar num riacho, há um tronco fazendo uma mini barragem. A direita há outro tronco que você pode utilizar como ponte. E continuar seguindo. Vai sair nos fundos de uma pousada. Contorne a esquerda beirando a certa e saíra em Monte Verde, seguindo em frente vai dar uma Portaria. É a entrada do 'condomínio´. Monte Verde é em geral, restaurante e pousadas, você fica se perguntando se tem cliente pra tanto. Segundo Augusto, tem. Em temporada, lota a chegar fazer fila nos restaurantes. E no Hotel dele já tá lotado para o Carnaval. Disse que tínhamos que voltar na temporada, no frio. Disse que em MV faz sempre 1 grau a menos que Campos do Jordão. Pra quem gosta de frio #FicaDica
  4. Como eu gosto muito de escrever, o que era para ser um relato acaba virando um "guia". Entretanto como a maioria ou não tem tempo ou não tem paciência para tanto, vou colocar um índice aqui e assim cada um vai direto a parte que lhe interessa Índice A cidade Como chegar Quando ir Onde ir Onde ficar Onde comer Dicas (Contatos úteis, Postos de Informações Turísticas, Links úteis, Receptivos Turísticos e Dicas) Mapas Relato de viagem **************************************** Nanci Naomi http://nancinaomi.000webhostapp.com/ Trilhas: Grupo CamEcol - Caminhadas Ecológicas Taubaté Relatos: 15 dias em SC: - fev/2018 - Parte 1: Vale Europeu | Parte 2: Penha Paraty e Ilha Grande - jul/2015 - Parte 1: Paraty | Parte 2: Araçatiba e Bananal | Parte 3: Resumão das trilhas 3 dias em Monte Verde - dez/2014 21 dias na BA - fev/2014 - Parte 1: Arraial d'Ajuda | Parte 2: Caraíva | Parte 3: Trancoso | Parte 4: Porto Seguro 11 dias na BA - dez/2013 - Parte 1 e 3: Salvador | Parte 2: Costa do Dendê - Ilha de Boipeba e Morro de São Paulo 21 dias em SE e AL - fev-mar/2013 - Parte 1: Aracaju | Parte 2: Maceió | Parte 3: Maragogi 21 dias em SC - jul/2012 - Parte 1: Floripa | Parte 2: Garopaba | Parte 3: Urubici | Parte 4: Balneário Camboriú 8 dias em Foz do Iguaçu e vizinhanças - fev/2012 - Parte 1: Foz do Iguaçu | Parte 2: Puerto Iguazu | Parte 3: Ciudad del Est 25 dias desbravando Maranhão e Piauí - jul/2011 - Parte 1: São Luis | Parte 2: Lençóis Maranhenses | Parte 3: Delta do Parnaíba | Parte 4: Sete Cidades | Parte 5: Serra da Capivara | Parte 6: Teresina Um final de semana prolongado em Caldas e Poços de Caldas - jul/2010 Itatiaia - Um fds em Penedo e parte baixa do PNI - nov/2009 Um fds prolongado em Trindade e Praia do Sono - out/2009 19 dias no Ceará e Rio Grande do Norte - jan/2009 - Parte 1: Introdução | Parte 2: Fortaleza | Parte 3: Jericoacoara | Parte 4: Canoa Quebrada | Parte 5: Natal 10 dias nas trilhas de Ilha Grande e passeios em Angra dos Reis - jul/2008 De molho em Caldas Novas - jan-2008 | Curtindo a tranquilidade mineira de Araxá – jan/2008 Mochilão solo: Curitiba e cidades vizinhas - jul/2007 Algumas Cidades Históricas de MG - jan/2007 - Parte 1: Ouro Preto | Parte 2: Tiradentes 9 dias nas Serras Gaúchas - set/2005 - Parte 1: Gramado | Parte 2: Canela | Parte 3: Nova Petrópolis | Parte 4: Cambará do Sul
  5. Olá pessoal,vou fazer um breve relato da trilha e acampamento que fiz juntamente com meu parceiro de aventuras meu filho Jean de 11 anos. Saímos de Mauá-Sp na quinta dia 4 de Junho,feriado de Corphus Cristh por volta das 04:30 para deixarmos minha esposa no aeroporto de Cumbica e pegamos a Rod.Fernão Dias com destino a Itapeva-Mg onde deixamos minha outra filha Graziella de 7 anos na casa da minha mãe. Subimos de carro até a cidade de Monte Verde e deixamos o carro na entrada da trilha do Chapéu Platô por volta das 15:00. Depois de aproximadamente 1 hr de trilha de subida intensa chegamos ao local do acampamento. Quando o sol estava se pondo encontramos um grupo formado por 3 trilheiros que armaram acampamento junto conosco.Foram companhias muito boas.Jantamos e caiu a noite junto com ela caiu a temperatura!! Lá pelas 21:00 passou por nós um grupo de jovens que tentariam acampar no pico do selado mas mais tarde devido a problemas voltaram e acamparam conosco. Pela manhã,levantamos antes do sol nascer e o frio era extremo e a ventania que nos assolou a noite toda continuava. Levantamos acampamento e partimos sentido ao Pico do Selado que chegamos depois de mais de 1 hr de caminhada.Encontramos com um corajoso casal que passou a noite pelo nosso acampamento e dormiram no alto do Selado. Alcançamos o Pico do Selado que fica há 2.080 mts de altitude no 2° dia e depois de apreciarmos a paisagem e curtir momentos muito agradáveis retornamos felizes por mais uma trilha de sucesso e com experiências maravilhosas na bagagem. Abraços e até a próxima.
  6. Eaee Mochieleiross ... Acho que essa foi a primeira vez que acampei em uma montanha, e tive bastante experiências legais, subir a trilha anoite, com neblina e chuva ... A ideia principal seria acampar no Pico do Selado, vir para o Chapeu do Bispo e descer pela pedra redonda, mas mudamos o roteiro devido ao tempo (horario e clima) ... Então subimos para o Chapeu do Bispo, no dia seguinte atacamos o Pico do Selado, e descemos devolta para a civilização ... mapinha ilustrativo Partimos meio tarde de Jundiaí, porisso tivemos que fazer a trilha anoite, chegamos em Monte Verde por volta das 17:00, passamos no posto policial avisamos que iriamos subir, o tiozinho deu a informação que ja haviam morrido 2 la e um fico tostadinho, aUHAhuaUHAhu ... e ao olhar pro isolante termico falo ... AAAAA VCS TÂO LEVANDO O NEGOCIU PRA PROTEGE DO RAIO ... nem tentei explicar que iriamos deitar naquilo ... aHAhaUHAuha entrada de Monte Verde Pegamos uns 3 litros de agua, e fomos para o Café Platô, para se chegar aqui não tem erro, passando o bradesco sobe a direita e segue subindo ate chegar na ultima lanchonete que ver ... café plato (no final da trilha do dia seguinte) Deixamos então o carro largado ali mesmo e seguimos suvindo em direção ao Platõ, como fizemos a trilha anoite não tenho noção do tempo de subida, pois demoravamos muito mais olhando o GPS, e nos guiando, sem contar que quando chegava em algum lugar vc não tinha a minima ideia do que era ... Ao chegarmos no platô foi quando a neblina tomou conta e começou a chuva, paramos um tempo, deixamos as mochilas e decidimos explorar o local, a procura de algum lugar para acampar ... encontramos alguns pontos um pior que o outro, foi quando o Mizael me lembrou que tinha comentado que o Augusto tinha me dito que no Chapeu do Bispo havia um ponto que dava para acampar (e estava certinho ... vlw Augusto denovo) ... Depois de rodar q nem barata tonta no escuro, encontramos a entrada da trilha, ela fica bem no final do Platô, então partimos rumo ao Chapeu do Bispo, com neblina e chuva mesmo ... brincando de olhar o GPS ... AUHAuha Ao chegar no Chapeu do bispo, aaaaaaaaaa q alegria ... um lugar maravilhoso para acampar, com duas pedras nos protegendo do vento, é ali mesmo que ficamos e iriamos pegar o nascer do sol no dia seguinte ;D Acampamento no Chapeu do Bispo Depois de rolar um pouco pra lá, um pouco pra cá ... acordamos por volta de umas 6:00, para ver o nascer do sol, e estava lindo .. apesar da chuva da noite anterior ... ja valeu a pena td Fizemos um café da manhá rapido, e voltamos para o platô, é ate engraçado fazer a trilha de manhã, vc enchegando as coisas, e vendo as bifurcações erradas que pegou, aUHHAua ... Ao chegar no Platô, vimos a vista linda que haviamos perdido no dia anterior, tiramos algumas fotos e ja seguimos para o Pico do Selado... Descendo um pouco no platô, vc encontra uma entradinha, uma trilha na pedra mesmo descendo (estranho isso né ?), então é so ir seguindo ele, não achei uma subida muito ingrime, ate que moderada, existem algumas bifurcações, mas até que estava aberta a trilha ... Vc encontra umas placas de indicação que é uma area de preservação e propriedade particular ... e talz ... mas não tem erro ... Apos se passar um primeiro mirante, chega ao topo, mas no GPS não foi indicado como o Pico do Selado, vc ainda ira andar um pouquinho entre as varias pedras que existem, até chegar ao verdadeiro pico, ondi está o livro ... chegada ao topo, mas não é onde esta o livro ainda Como a vegetação estava alta e bem fechada, deixamos as mochilas em um ponto, e seguimos sem a procura do Livro Escondido ... Em um certo ponto vc irá passar por uma Bat caverna, e logo ao lado direito dela existe uma trilinha, que vai para o Livro, vc tem que meio que escalar uma pedra e saltar de uma pedra para outra la em cima(se a cris não tivesse comentado isso comigo não ia achar nunca esse livro), então lá estará o livro ... bat caverna fenda à ser saltada Livrinho =] É mto bom a sensação de uma conquista de um pico, muitos podem achar que somos louco, mas louco mesmo é quem viver atrás da imundiça que é o dinheiro, e não aproveita as maravilhas que Deus nos proporcionou ... =] arquivo do GPS (não sei colocar em .gpx -.-)
  7. Este relato será um pouco diferente dos que eu fazia, pois não discorrerei sobre bifurcações, ponto de referências e todas essas coisas que transformam o relato em um guia de trilha, contudo quem quiser o tracklog, basta entrar em contato. fotos: http://www.facebook.com/media/set/?set=a.138019539617218.37906.100002275186328 Fazia mais de um mês que tínhamos programado a subida do Pico do Paraná para o ultimo final de semana, porém mais uma vez uma frente fria acabou com nossas expectativas e tivemos que alterar nosso roteiro. Dentre as muitas opções, escolhemos a travessia da Serra do Poncianos, que liga o distrito de São Francisco Xavier à Monte Verde pela crista da serra. Dos que estavam confirmados para o Pico do Paraná mais da metade não foi, então seguimos eu, a minha companheira para tudo Vivi, Leo, André, Carol, Diana e o Brunão, que já tinha realizado essa travessia a poucos finais de semana atrás. Eu e a Vivi despertamos no sábado às 05h30min e logo ligamos para o Leo para saber se alguma Carol, ops..., se alguém se atrasou. Como desta vez ninguém perdeu a hora, tomamos o nosso café da manhã e partimos para São José onde encontraríamos o Brunão. A viagem foi tranqüila e pouco depois das 07h30min já estávamos na casa do Brunão. Estacionei o meu carro e partimos para São Francisco no carro do nosso amigo joseense. Ao chegar a São Chico, fomos logo à padaria para um café da manhã mais reforçado, já alguns não tinham comido nada antes de sair de casa. Todos alimentados e seguimos para a fazenda Monte Verde de onde iniciava nossa pernada. Ao chegar ao ponto inicial, uma ultima ajustada em nossas cargueiras e “bora” caminhar. Eram 10h40. A trilha, na verdade a antiga estrada, que leva até a Pedra da Onça não tem erro basta atravessar a porteira e tocar para cima. Esse primeiro trecho é o mais chato. Estradinha longa e sem visual até o topo do Morro, ou seja, nosso maior desafio era vencer o considerável desnível de mais de 800 metros até a Pedra da Onça. A subida, apesar de chata, foi tranqüila. Devido ao grupo estar praticamente andando no mesmo ritmo, não demorou muito para chegar à bifurcação da trilha do Jorge. Fazia uma hora e quarenta minutos que tínhamos iniciado a caminhada. Ao olhar esse tempo, fiquei espantado como demoramos a chegar neste local da outra vez que estive por essas bandas. Mais meia hora de pernada e chegamos ao cume da Pedra da Onça. Lá encontramos um grupo de conhecidos que também pretendiam realizar essa travessia, porém fomos surpreendidos com a notícia que estavam desistindo. Como já passava do meio-dia resolvemos almoçar por aqui. Ficamos parados por uma hora e neste tempo além das trocas de informações com o outro grupo, tentamos sem sucesso convencê-los a seguir conosco. Todos de barriga cheia e chegou hora da parte divertida. Seguimos a picada nítida que sai a direita da clareira. Não tardou muito para ela se fechar, finalmente começou a ralação. Apesar de contarmos com o tracklog fornecido pelo nosso amigo Mamute, não sei o que eu e o Brunão fizemos de errado ao transformar o arquivo do trackmaker para o compatível com o Garmin, pois não constava a trilha, mas somente os pontos de referência. A fina garoa e a neblina não davam trégua. Não tínhamos visibilidade alguma e só contávamos com o GPS e nosso senso de direção. Dentre as muitas vezes que perdemos a trilha, resolvemos fazer o nosso próprio caminho. Até a pedra partida fizemos poucas paradas, mais para reagrupar do que para descansar. Finalmente depois de 3 horas de árduo vara-mato chegamos à Pedra Partida. Para chegar ao seu cume escalamos um pequeno trecho e lá estávamos no seu topo a 2000 metros de altura. O frio e a baixa visibilidade impediram que ficássemos mais tempo e logo procuramos um abrigo para descansar e seguir a caminhada até o StarBars. Após uma pequena parada, iniciamos a descida até o Starbars. Devido ao horário e o cansaço do grupo, decidimos que acamparíamos no platô ou em qualquer clareira que encontrássemos pelo caminho. Não demoramos meia hora e já estávamos sentados no bar. O Brunão pediu uma caipirinha e o Leo um suco de limão. A noite não demorou a cair e teríamos que andar a noite até o platô, porém o Brunão perguntou para a dona do starbars se ela não conhecia um lugar próximo que poderíamos armar nossas barracas. Sorte! Sorte e Sorte! Essa palavra estaria conosco a noite toda. A conversa com a dona do starbars rendeu muito mais que o esperado, pois ela tem uma área de camping, ou seja, era tudo o que queríamos. Preços e informações tratar diretamente através do email starbarinn@hotmail.com ou procurar o perfil no facebook. Dormimos em um galpão que já tinha duas barracas montadas, porém decidimos esticar apenas nossos isolantes. Acampamento montado, quer dizer, isolantes esticados e era hora de fazer nossos respectivos jantares. O meu jantar e da Vivi foi capeletti de presunto e queijo (cozinha em 2 minutos) ao molho de tomate com ervas finas. Prato simples, barato e muito mais gostoso que miojo e aquela ração para cachorro chamada liofoods. O Brunão mandou um arroz com peito de frango desfiado da vapza temperado com cebola e, se não me falhe o paladar, orégano. As meninas foram de arroz, purê de batatas e lingüiça frita com cebola. Após o jantar tomamos nossos vinhos e aos poucos a roda foi diminuindo. Nem bem o dia clareou e já comecei a dar muita risada. O Brunão me contou que no meio da noite a Diana e a Carol o acordaram jurando que tinham dois homens altos rondando a casa com um facão na mão. Ele me disse que saiu e não tinha nada. Ao vê-las encolhidas em uma das barracas que já estavam montadas perguntei se era por isso que estavam dormindo ali. Elas responderam que sim. Como tirador de sarro que sou já logo falei: “vixe manuuu barraca a prova de balas, quero uma dessas” rs. Essas meninas só me dão alegria. Ao sair do galpão, tive uma ótima visão. O tempo tinha mudado completamente e fazia sol. Aproveitei para colocar minhas coisas molhadas para secar, já que sabia que cedo não sairíamos dali. Depois das maravilhosas tapiocas preparadas pela Carol, seguimos para o pico do Selado, eram pouco mais que 10 da manhã. A trilha, ou melhor, avenida, que leva ao Selado não trás maiores dificuldades sendo impossível de ser perder devido ao grande fluxo de turistas. Creio que em uma hora e meia estávamos no selado. O André foi o primeiro a dar um pulo do gato para alcançar o cume final do selado, o resto da galera ficou na pedra antes da fenda. Quando cheguei ali, fiquei analisando, olhando, olhando e me bateu uma insegurança de pular aquela fenda e decidi por bem não arriscar. Mas não pense que pular essa fenda seja uma coisa do outro mundo, mas como fiquei com medo, melhor não arriscar e agüentar as brincadeiras da galera. Nossa como fui aloprado, mas faz parte. Ficamos contemplando a paisagem por meia hora e voltamos em 40 minutos até o starbars. Fizemos um rápido almoço e seguimos pelas entediantes ruas de Monte Verde até o início da trilha do Jorge. Como estávamos com o tempo apertado tocamos direto até o carro, fazendo somente uma pausa no segundo ponto d’água. Saímos da trilha do Jorge exatamente às 17h e mais uma hora de descida estávamos em nossos carros. O trecho da descida foi um festival de tombos proporcionado pelo André e pela Diana.
  8. ♫ Nem tão longe que eu não possa ver Nem tão perto que eu possa tocar Nem tão longe que eu não possa crer que um dia chego lá.. ♪ - A montanha, Engenheiros do Hawaii Foi em Monte Verde que fiz minha primeira trilha com pernoite selvagem, a primeira vez que eu entendi no corpo a diferença entre uma cargueira e o mochilão de lona que eu costumava usar há muitos anos atrás. Foi lá também que eu aprendi o que era acampar em meio a ventania e chuva, descobrindo o que era uma noite mal dormida com medo de o vento levar o sobreteto, a barraca e - porque nao? - eu... Mas já fazia mais de um ano que eu nao voltava para aquelas bandas, fazia tempo que eu nao me jogava numa trip - alias, fazia tempo que eu não fazia era nada mesmo... Tempo parada o suficiente pra receber o carinhoso apelido de "Pantufão" pelos mui queridos amigos, devido as minhas constantes fugas a qualquer convite pra me "mover" ... e com direito a musiquinha até: [align=center]♫ Pantufa maldita, pantufa maldita, venha com a gente pantufar Odeio barro, odeio lama... não vou sair do sofá ♪ [/align] Só que esse fim de semana, movida pela viagem das férias (que ta chegando !!!) e pela vontade de estrear minha barraca nova (uma Marmot Earlylight) , eu resolvi guardar a "pantufa maldita" no armário. Xeretei entre os amigos o que rolava no findi... escalada pra alguns, pedalada pra outros, compromisso pra terceiros. Andar a pé ninguem queria kkk pra fazer alguma coisa esse findi, eu dependia simplesmente de... MIM. E se era pra sair por ai sozinha, precisava de um local conhecido, pra me sentir mais segura... E porque não, ir pra Monte Verde mais uma vez? Acho que a parte mais dificil da jornada foi me convencer a sair da cama no sábado de manha Depois de me auto-atrasar em mais de 1h, as 7h45 eu estava saindo da rodoviaria do tiete. Cheguei na rodô de São José dos Campos a tempo de perder o bus das 9h... o próximo bus pra São Francisco Xavier só as 10h... acabei chegando lá quase meio dia. Tempo de almoçar e arranjar transporte até o inicio da trilha. Paguei R$ 20,00 pro único taxista da cidade me levar até o inicio da "Trilha do Jorge" ... 13h30 e lá fui eu pelos 800m de desnivel serra a cima, embaixo de um sol que me torrarrava. Literalmente, era um anda - para na proxima sombra - anda....rs 2h30 depois, eu estava lá na bifurcação que marca a descida pra MV ou continua a subida até a Pedra da Onça (ou Mirante). Já eram quase 16h e eu tava bem cansadinha, morrendo de calor... nem subi até a Pedra da Onça, só fui até o marco da divisa SPxMG e voltei, descansei uns 15 minutos e toquei pela bifurcação a baixo, rumo a MV. Depois de muito pula tronco, desvia de galho, se enrosca em taquarinha, 18h10 eu cheguei no final da trilha, na rua Taurus. Como da primeira vez que tinha feito essa trilha, caminhei pela avenida toda até chegar ao Bradesco, na esquina da Av. Monte Verde com a Rua Mantiqueira, que dá acesso ao Platô (carona, nem pensar... nego passa e ainda joga poeira na sua cara rs). De lá, apela novamente pro taxi (R$ 15,00, tabelado) pra me levar os quase 3km de subida até o começo da trilha para o Platô de Monte Verde. Já eram quase 19h quando comecei a, literalmente, me arrastar trilha a cima... junto do ponto de água encontrei um casal que descia; enquanto eu enchia o camelbak e a garrafa conversamos um pouco ("Cê não tá preocupada em ficar lá em cima sozinha?"... "Nããããõ!" kkk ). Devo ter levado mais de uma hora até chegar lá em cima, cansada pra caramba. A previsão do tempo indicava que ia chover no domingo, mas a noite tinha poucas nuvens, sem vento, dava ate pra ver a lua ... entao eu escolhi ficar num cantinho mais plano ali no platô mesmo, pensando se deveria procurar uma clareira mais lá pra dentro entre as arvores... mas e a preguiça? kkk Fui caxias o suficiente pra achar um lugarzinho mais ou menos protegido, na borda da mata, que era plano o suficiente e dava pra especar e esticar a barraca direito. Antes das 21h, com a barriguinha cheia (hmmm capeletti de frango \o/ e tá la o corpo estendido na barraca.... As 23h30 eu acordei com o barulho da chuva. Uma chuvinha mesmo, passou na mesma velocidade que veio. Voltei a dormir, mas inquieta... sabe quando voce fica com aquela sensação de que aquilo foi só um aviso? Ainda dei risada lembrando dos filmes do Zé do Caixão..." À meia-noite, levarei a sua alma"... Pois é... eu nao devia zombar do destino: Meia-noite e pouco o tempo virou de vez. A tempestade chegou com tudo. O vento jogava a chuva contra a barraca parecendo uma metralhadora. E o pior: começou a trovejar. A earlylight tem duas janelinhas (superindiscretas ) no teto... parecia um show de flashes sobre a minha cabeça. Naquela hora eu fiquei com medo, por estar ali sozinha, a ponto de apelar pra infantil proteção de esconder a cabeça embaixo do travesseiro (ou melhor, dentro do saco de dormir kkk ). Passou um monte de coisa pela cabeça, principalmente a culpa por ter cedido a preguiça e nao ter ido montar a barraca lá no miolo da mata, entre as arvores. O principal medo era um possivel raio; mas eu não estava num local tão exposto assim, e (GRAZADEEEEEUS!!!) logo parou de trovejar. A outra preocupaçao era o vento: a chuva forte parou, mas as rajadas pegavam a barraca na lateral, ela envergava praticamente até quase tocar no meu rosto em algumas vezes. Demorou um pouco pra cair a ficha de que eu não estava com a barraquinha da Nautica de sempre. Da outra vez que tinha vindo a Monte Verde, acampei num platô proximo ao Pico do Selado e a ventania foi suficiente pra rachar de vez as varetas da kapta, mas mesmo assim ela sobreviveu. Agora eu estava numa barraca com vareta de alumínio, entao me obriguei a não me preocupar demais. Juntei todas as coisas espalhadas na barraca dentro da mochila e sai pra conferir os espeques: nem se abalaram com o vendaval... Sopra pra lá, pra cá, enverga de lá, enverga de cá... quando eu me dei conta (lá pelas 2h kkk) que, realmente, a barraca não sairia do lugar, virei pro lado e dormi! rs Pois é... eu tava doida pra saber como essa barraca se comportaria em meio ao vento patagônico... bom... agora eu já tenho uma idéia kkkk Tive coragem de levantar mesmo lá pelas 8h30. Tinha parado de chover, estava tudo nublado, mas o vento forte estava ajudando a abrir um pouco. Tomei café, arrumei as coisas, apanhando pra desmontar a barraca naquele vendaval, e fui pro Pico do Selado. Deixei a mochila escondidinha no mesmo plato onde acampei da outra vez e subi o restante da crista. Passei direito da pedra do cume... ao chegar na outra ponta do morro que me dei conta, tive que ir voltando pela trilha a sua caça, mas ainda não sabia por onde subir kkk Achei um caminho, subir escalaminhando por um lugar que achei dificil de passar, pensando que ia ter problemas na hora de descer... foi chegar em cima da primeira pedra, olhar pro outro lado e me sentir imbecil: outro lado, junto da fenda, era absurdamente mais fácil... Agora entre mim e o livro do cume tinha só a bendita da fenda pra pular. Olhava pra caixa do livro cume. Olhava pra fenda. Sentava. Me convencia. Levantava. Ameaçava. Olhava pra caixa de novo e começava o processo outra vez kkkk Sabia que nao era um troço impossivel, mas era alto o suficiente pra dar um cagaço real. O fato de a pedra ainda estar meio molhada só aumentava o medinho. Olhei de novo pra caixa e pensei "dane-se, vou voltar". Já tava me virando pra descer e pensei de novo "vou voltar o !!!" e num embalo só, pulei Adrenalina a mil... berrei um palavrão, chorei, assinei o livro, tirei umas fotos e fui "despular" a fenda. Provando que auto-confiança demais é uma merda, quase eu me ferrei: me desequilibrei na aterrissagem. Com medo de sair escorregando, usei a tecnica de bebado (" se é pra cair, então deita!") e pro meu azar, praticamente me joguei em cima do bolso onde estava minha camera... rachou o lcd... já era... =/ Descendo de volta para onde estava minha mochila, encontrei o mesmo casal com quem trombei na noite anterior. Os dois disseram que ficaram preocupados comigo a noite, porque lá embaixo, na cidade, o vento estava muito forte... Mas que estavam felizes por ver que eu estava bem e inteira rs... Fui seguindo em direcao ao Platô e peguei a trilha sentido Chapeu do Bispo. Já eram quase 13h quando sai na avenida no fim da trilha, e segui em direção ao inicio da trilha pras Pedras Redonda e Partida. Subi a Pedra Redonda, triste por ter detonado minha camera, porque achei a vista dali animal rs. Perguntei pra um grupo que estava lá quanto tempo ia até a Pedra Partida, me responderam cerca de 1h20... desisti - eu pretendia pegar o ônibus das 16h pra Camanducaia. Desci rapidinho... agora só faltava descer toooodos os 4km da avenida das Montanhas e refazer parte do caminho que fiz ontem, até o Bradesco. De lá, voltar até o posto de gasolina na entrada da cidade, onde passa o ônibus - era mais perto do que ir até a parada de ônibus lá no centrinho da cidade... Obvio que, uma vez que a mente assimilou que a missao estava cumprida, as forças se esvaíram no mesmo instante kkk, entao mesmo sendo descida, o passo era lentíssimo rs ... Cheguei no posto as 15h45... só pra descobrir que o bus das 16h00 nao passa de domingo; saiu um as 15h30 e agora só o das 19h ou um microonibus, que passava por volta das 18h15! Usei o banheiro do posto pra me trocar, deixei a mochila guardada lá e caminhei de volta até o bar mais proximo, pra tomar umas brejas "enquanto Seu onibus nao vem". Peguei o microônibus ali ao lado do posto as 18h (ele estava subindo até a parada de ônibus ainda, depois voltaria por aquele mesmo caminho) e depois de baldear em Camanducaia, desmaiei no bus ate em casa. Gastos Bus Sp x SJC ( Passaro Marrom) R$ 21,70 Bus SJC x São Francisco Xavier (Sai da mesma rodoviaria, na parte de Onibus Urbano) R$ 4,80 Almoço (Filé de truta grelhada + suco ) R$ 18,00 Taxi ate o inicio da trilha (Rithi, o unico taxista da cidade, tem o telefone dele afixado no posto da guarda municipal, junto do ponto final ) R$ 20,00 Taxi do Bradesco até o Café Plato (Monte verde, rua Mantiqueira, tem um ponto de taxi com o telefone) R$ 15,00 Microônibus Monte Verde x Camanducaia (o onibus, viação Cambuí, é o mesmo valor... a van passa cerca de meia hora antes do horario do Onibus) R$ 5,80 Bus Camanducaia x SP (viação Cambui, sai de Camanducaia as 20h30) R$ 19,15
  9. Já tinha ouvido falar bastante na travessia de São Francisco Xavier (distrito de São José dos Campos/SP) e Monte Verde (tb um distrito, mas da cidade mineira de Camanducaia) nesses dez anos de trekking que eu completo em 2009, mas por essas contigências da vida, nunca havia conseguido planejar essa trip anteriormente. Com dois dias de folga, finalmente tive a oportunidade de seguir em frente e fazer essa travessia famosa, talvez uma das mais clássicas da Mantiqueira. Acordei ás 5h da manhã, afim de poder fazer as conexões em SJC o mais cedo possível. A passagem custou $ 17,30 e eu embarquei no ônibus das 6h15, com sono, mas empolgado com a oportunidade. Desembarquei ás 7h45 na nova rodoviária de SJC, com o tempo fechado. Fiquei um pouco apreensivo quanto á possibilidade de belos visuais. O ônibus para S. Fco. Xavier sai da plataforma 16 da rodoviária; saímos ás 8h em ponto, um ônibus simples da viação Oito Irmãos. Paguei $4,60. São mais 1h40 de viagem subindo a serra da Mantiqueira, passando por Monteiro Lobato (SP), antes de chegar ao ponto inicial da travessia. Cheguei a S. Fco. Xavier ás 9h36. Fui até uma padaria, um café com leite e um pão na chapa, um papo rápido com um cara que quis me empurrar um guia, e depois passei no CAT, o centro de informação turística de São Francisco Xavier. Depois de um papo com a simpática Ana, peguei um mapa e segui em direção á fazenda Monte Verde, onde de fato se inicia a trilha para Monte Verde: eram 10h. Da cidade até o inicio da trilha tem cerca de cinco km, numa subida dura e sem trégua. O tempo abriu, e o sol pegou forte; junto com a subida impiedosa, causa no caminhante um desgaste muito forte. Um ponto de água, junto a uma espécie de altar para Nsa. Sra. Aparecida. E subida, subida...cheguei na porteira da fazenda Monte Verde por volta das 11h20, e cruzei com dois caras de SJC (Leonardo e Anderson) que tb estavam subindo, mas tinham como destino final o mirante (é como a galera da região chama o Pico da Onça). Como nossos ritmos estavam parecidos, fomos juntos papeando. Os caras já haviam feito a trilha algumas vezes, e passaram uns toques legais da região. Gente boa os dois. A subida não pára até chegar a uma bifurcação, exatamente a que separa a trilha que leva ao mirante (Pico da Onça...) e a continuidade da trilha até Monte Verde. Até chegar ali, passei por três pontos de água muito bons. Como eu havia me distanciado dos dois colegas num determinado momento, e chegado antes na bifurcação, esperei a chegada de ambos para me despedir, e assim aproveitei para descansar um pouco. Quinze minutos depois, Leonardo e Anderson chegaram. Me despedi dos dois, e segui para Monte Verde. Eram 14h07. A partir da bifurcação, o caminho aplaina e começa uma descida suave e constante. A trilha está em muitos pontos tomada pelos bambus que caíram com a recentes chuvas (afinal, é verão). Um momento interessante é quando se chega ao chamado Bosque dos Duendes, uma área dificil de descrever; parece mais com umas imagens que vi da Nova Zelândia. É bem interessante. Árvores que se espalham, o chão coberto de folhas, os raios de sol que vazam por entre a copa das árvores...paisagem agradável. Caminha-se sempre em suave declive, até chegarmos ao fim da trilha, junto a uma propriedade da Horizontes América Latina, uma missão católica. Dali tomamos á esquerda e seguinos por uma estradinha de terra, cheia de belas casas, até as proximidades do centro de Monte Verde (a rua termina ao lado do banco Bradesco). Seguindo as indicações do relato de uns colegas montanhistas (Ronald e Rafael), segui para a Vila Operária, em busca de hospedagem barata. Já bem cansado, entrei na primeira que eu vi...fiquei na Pousada Dona Ana (R.da Represa, 215 tel.: 35 3438 1142 / 3438 2007), $70, com lareira. Para ficar um dia, foi uma boa escolha...além do mais, estava bem feliz e com o objetivo cumprido: a travessia de S. Fco. Xavier a Monte Verde. A noite caiu, a chuva tb caiu forte, e depois de provar uma truta muito boa no restaurante Capricho (mais uma indicação do relato Ronald/Rafael), fui para a pousada dormir um pouco e descansar para fazer uma caminhada até alguns picos ao redor de Monte Verde. Infelizmente, o tempo na manhã seguinte não estava muito confiável, então resolvi voltar para São Paulo. Mas já fazendo planos de voltar e fazer os picos cercanos a Monte Verde. Dicas: Se vc for e ônibus, planeje-se para chegar o mais cedo possível a S. Fco. Xavier. Os horários dos ônibus que saem de SJC para SFX vc encontra no site http://www.guiamonteverde.com.br . No que se refere á trilha propriamente, prepare-se para os sete primeiros kms, que são os mais puxados da trip:vc começa a caminhar na cota 730m e chega á bifurcação na cota 1830m, ou seja, um desnível de 1100m!Acredite, é bem forte a subida...Água existe em bastante quantidade. Em Monte Verde, procure pela Vila Operária para conseguir hospedagem mais barata. E programe-se para conhecer os picos perto de Monte Verde, como a Pedra Partida, Pedra Redonda e o Chapéu do Bispo.
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