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  1. Bem aleatoriamente foi programada essa viagem cujo relato se segue 🙃... Nos encontramos em frente a um prédio no bairro da Boa Vista, em Recife, onde residem hoje tod@s @s 9 desbravadores (pessoas que estavam com fds livre e pensaram "porque não?") que toparam essa ida ao VALE DO CATIMBAU. De cara descobrimos que todo mundo pensava que "só eu não conheço ninguém", mas na verdade ninguém conhecia ninguém mesmo. As redes de conexão pré trilha se estendiam até no máximo 2 ou 3 pessoas. Mas então, vc se pergunta, como essa gente se achou em meio aos quase 9 milhões de Pernambucanos? Respondo: a Bel conheceu a Carol e a Flavinha em um grupo de voluntários que atua em prol da população em situação de rua, o UNIFIADOSPSR (falando nisso, segue o insta do projeto, faça sua doação e se junta à gente, quem sabe até não estaremos juntos numa próxima trip) e desse encontro a Bel agregou a mim, Bernardo, e o Renan, que por sua vez trouxe a Tayná! A Carol chamou o Iago que, seguindo a corrente, chamou o Guilherme e a Nicole. A Flavinha ia levar a Mayara, que infelizmente não pode ir, sendo assim, a Flavinha não ganha a estrelinha de agregador! Nos dividimos em 2 carros e saímos de Hellcife por volta das 16h da sexta. Após enfrentarmos o lento trânsito da cidade, chegamos à BR 232, que dá acesso ao sertão pernambucano. Os cerca de 300km que nos separam do Vale do Catimbau foram percorridos em cerca de 4h30m, numa viagem bem tranquila. A estrada é duplicada nos primeiros 135km, e logo depois é pista simples, mas em bom estado, até Arcoverde, onde pegamos uma estrada estadual que dá acesso ao vale. Esta última não está uma maravilha, mas nossos simpáticos motoristas Tayná e Iago tiraram de letra. Chegamos são, salvos e cheios de fome ao destino. O Iago havia ficado responsável por reservar nossa hospedagem na "POUSADA VALE DO CATIMBAU". Pagamos R$ 240,00 por 2 diárias cada um, sendo que estavam inclusas as 3 refeições, café, almoço e jantar. A pousada é simples, porém muito aconchegante. Os quartos são amplos, mas não tem ar condicionado, o que no nosso caso não fez a menor falta, já que as noites estavam bem frias. Havia um ventilador, para o sossego de gente que, como eu, precisam de um barulhinho pra dormir, morra de frio quem morrer. No nosso caso elegemos o Guilherme como pessoa que menos agregaria ao quarto naquele momento e colocamos o ventilador pra cima dele. A pousada possui wifi e chuveiro quente, que não funcionou na primeira noite pros habitantes do andar de cima. Eu poderia entregar que o pessoal de lá não tomou banho pra dormir por conta disso, mas vou optar por manter a discrição. Tínhamos a noite do primeiro dia livre. Então, comidos e banhados (ou não), fomos dar um pulo na pracinha da vila, que como toda vilinha do interior, fica na frente da igreja. Levamos 2 garrafas de vinho e ficamos papeando. Logo um morador meio embriagado veio contactar aquele estranho grupo. O Léo (acho que ele não ligaria em ser citado aqui) nos ofereceu rapé, que foi confundido com rapel por uns, e que alguns outros achavam que era cannabis de cheirar. Essa discussão, que ainda ecoa em minha mente, durou algum tempo. Ninguém falando coisa com coisa. Por fim eu tinha certeza de que o Léo, após tudo que ele já devia ter tomado de pinga até aquele momento, era a pessoa mais sensata em meio àquilo tudo. Logo depois fomos investigar quem era cada um daqueles com quem dividiríamos quarto, carro, talvez coronavírus e dor nas pernas pós trilhas, e o melhor jeito pra isso é, com certeza, fazendo mapa astral, né? Os taurinos, para minha tranqulidade, dominaram! Porque ô povo bom é o tal do taurino. Teve uns cruzamentos de lua com mercúrio que me deixaram mais atento, bem como uns júptires e saturnos cruzados meio estranhos, mas td bem. Voltamos para a pousada e fomos dormir. Contratamos um guia na pousada mesmo. Ele se chama CÍCERO, um cara altamente muito gente boa e super paciente. Fechamos com ele 4 trilhas a serem percorridas no sábado pela manhã, tarde e noite, e no domingo de manhã. Pagamos R$ 50,00/cada pelo "pacote", lembrando que esse valor foi fechado para um grupo de 9 pessoas. A primeira trilha foi feita no sábado pela manhã, logo após um café bem servido na pousada. Os trechos de caminhada nessa primeira trilha foram relativamente curtos. Os trajetos foram feitos mais de carro. Visitamos uma pedra que dá vista para todo o vale, um lugar lindo, onde o povo com mais de 3 planetas em Leão se esbaldou de tanta foto. Ainda na manhã de sábado fizemos a também curta trilha da pedra da buceta (espero que possa falar essa palavra aqui no mochileiros) e a trilha para os Câniores, essa um pouco mais longa, mas com um visual incrível no final. Na transição para os câniores paramos pra tomar uma cerveja num dos barzinhos que tem na estrada. Nesse ponto já estávamos muito entrosados e a conversa já fluia fácil ao som de um bregão. Paramos também na casa de uma das famílias que mora na árida e pobre região do Catimbau, que pertence ao município do Buíque, um dos 3 mais pobres do estado. A casa tinha 6 crianças, que por sinal estavam responsáveis pelo lugar e pela pequena barraquinha de esculturas em madeira que eles tentavam vender para os turistas, já que os pais tinham saído. Foi amor À primeira vista por aquela turminha!! É incrível como a energia do sertanejo é forte e acolhedora. Fomos até lá para deixarmos doações que reunimos entre nós mesmos... Foi um momento lindo! As crianças tinham uma energia tão verdadeira... Também foi importante pro nosso grupo, pois acho que ali a gente percebeu "poxa, essa galera é bacana". Talvez também o vale tenha nos abraçado mais naquele instante, pois, por menor que tenha sido nosso ato, nós mostramos que fomos lá para cuidar do seu povo e, sendo assim, acho que o vale resolveu que iria cuidar de nós tbm. Voltamos para a Pousada, almoçamos e logo partimos, apesar de cansados em virtude do forte sol, para a trilha da tarde. Fomos ver o INCRÍVEL por do sol no Chapadão. É uma trilha de leve a moderada, percorrida em cerca de 40 minutos, onde tbm podem ser vistas pinturas rupestres. O lugar fica na beira de um penhasco, com um vista linda. De lá também avistamos as formações pontiagudas em pedras que são típicas do Catimbau. Me fez lembrar muito (como eu repeti mil vezes) a Serra dos Órgãos, no RJ (tem relato meu de lá tbm aqui no mochileiros), e lembra também a Capadocia. Capadócia onde, por sinal, eu nunca estive, mas vi na novela, o que é quase a mesma coisa (ou não). Após aquele por do sol lindo, voltamos para a pousada e jantamos. A comida foi fartamente servida novamente. Nos preparamos então para a trilha noturna, que seria rumo a uma caverna. Fizemos uma parte do trajeto de carro e, ao chegar ao início da trilha acho que todo mundo sentiu algo, diria eu, diferente. Havia sim energias das mais diversas ali nos circundando, isso foi sentido por todos. De início ignoramos isso, o que foi um erro! Talvez a empolgação nos fez esquecer que aquele é um lugar sagrado, com uma energia ancestral muito forte e presente e que nós, enquanto visitantes, precisávamos ter respeito e equilíbrio para com tudo aquilo. Seguimos então para um período de tempo onde tudo meio que desandou. Os caminhos foram literalmente se fechando, pequenos acidentes e minha cabeça dando um tíute louco, que me tornou um ser insuportável por alguns instantes. Mas chegando à caverna e após eu ser trazido de volta daquele meu momento "nada ver com nada" (só um adendo, que pra mim aquilo que senti naquela noite é algo que até hoje tô trabalhando), as coisas pareceram se harmonizar mais. Fizemos uma fogueira e teve início, então, uma atípica noite na caverna, cujas memórias acabaram ficando por lá mesmo. Só sei que foi uma noite que envolveu muita energia, manifestando-se de diversas formas. Retornamos para a pousada já na madrugada. No domingo, veio então nossa última trilha. Fomos até o santuário, um local que segundo o Cícero era utilizado por povos ancestrais para a prática de rituais e por isso cercado de muito misticismo. O lugar é bacana demais, com formações em pedra que realmente nos remetem a um centro cerimonial. Talvez nós estivéssemos um pouco cansados e castigados pela caminhada e pelo sol, e não absorvemos tudo que poderíamos absorver ali, mas foi um belo lugar para dizermos "até logo, Catimbau". Voltamos para a Pousada, almoçamos e pegamos a estrada de volta a Recife. Bom, é isso. Foram 2 dias que renderam quase 3 páginas de relato. Foi uma viagem cujo foco, acredito eu, não tenha sido tanto as paisagens, apesar de exuberantes, mas, na minha percepção, teve como personagem principal toda a energia e misticismo daquela região com milhões de anos de história, que nos fez trabalhar muitas de nossas relações, tanto algumas muito íntimas, com nós mesmos, como nossas relações interpessoais, enquanto grupo. Foi lindo. Foi intenso. Espero ter ajudado aos futuros viajantes. Viva o Catimbau, seu povo forte e guerreiro, tão machucado por esse sistema social injusto e maléfico. Justiça Social, muito amor, mais viagens e não seja facista!
  2. Aqui no mochileiros.com tem bastante informação sobre o Vale do Catimbau. Vi vários relatos sobre os atrativos, como localização, onde ficar, etc. Porém não vi muito sobre alguns atrativos específicos que existem no vale, especialmente, a "Grande Muralha". Tomei conhecimento deste lugar através de uma reportagem da Rede Globo Nordeste, feita pelo repórter Francisco José. Aqui no site, há um relato de 2011, que mostra algumas fotos do lugar e dá algumas dicas de como chegar. Sigam o link abaixo: Sou de Recife e já fiz excelentes trilhas aqui no Brasil e America do Sul. Contudo, me dei conta que trilhei muito pouco aqui na minha terra. Escolhi o a Trilha da Grande Muralha no Vale do Catimbau para me redimir, rsrss. Resolvi então pesquisar mais a respeito. Tudo o que achei foi o relato que citei acima. Como é antigo, tentei o contato com as agências e guias que achei no Google. As respostas que tive é que atualmente não seria possível visitar a Muralha, devido ao fato de que o local está dentro de uma reserva indígena. Não satisfeito, entrei no site do ICMBio. Como o vale é um PARNA, com certeza saberiam informar. E foi o que aconteceu. Através dos contatos informados no site do ICMBio, fui atendido e encaminhado ao Ronaldo, uma das lideranças do território Kapinawá (nome da reserva indígena onde se localiza a Grande Muralha). O Ronaldo é um dos professores da escola municipal que funciona dentro da reserva. E também é um guia qualificado que conhece bem a região. Durante o nosso contato, ele confirmou que de fato somente com o acompanhamento do pessoal da aldeia é permitido visitar a Muralha. Agendamos o serviço e no último dia 22/09 fui então finalmente ao Catimbau para fazer a trilha. Marcamos às 8:00 na entrada da vila do Catimbau. Lá o Ronaldo nos aguardava em sua moto e daí o seguimos até o mirante da Grande Muralha. Acertamos os detalhes finais e partimos. Saindo da vila do Catimbau, passando pela entrada da aldeia Kapinawá até o ponto onde começa a trilha, dirigimos em estradas de barro por volta de uma hora. Notem que a paisagem é bem seca, principalmente esta época do ano. Marcamos o encontro às 8:00, por que no mesmo dia saímos de Recife às 4:30. Não foi uma decisão muito sábia, uma vez que atrasamos um pouco e só começamos a trilha passando das 10:00. Para quem vem de Recife, o percurso dura em média 04 horas. Logo, devíamos ter saído após o café da manhã para chegar na hora do almoço, deixando a trilha mais para a parte da tarde, quando o sol já estivesse mais baixo. Fica a dica. Deixamos o carro na melhor sombra que achamos e fomos até o mirante da tão esperada Grande Muralha. O nosso guia Ronaldo nos explicou que a "Grande Muralha" na verdade se chama Serra do Barreiro. Faço questão de ressaltar isso, pois esse é o nome dado a muralha pelos nativos Kapinawás e é assim que a devemos chamar. Essa muralha da Serra do Barreiro é um extenso paredão de pedra que desponta do solo em formato de serrote. Na parte mais baixa do paredão, existem vários sítios arqueológicos ainda bem conservados. O lugar tem um aspecto selvagem e segundo o nosso guia Ronaldo, fomos um dos primeiros a conhecer a região como pessoas comuns. Apenas pesquisadores e antropólogos frequentam o local. A parte de baixo do paredão é cheia de pinturas rupestres. O mato alto da caatinga esconde as gravuras nas cavernas que se formam na base. Nosso guia ia desbravando com um facão o caminho fechado pela vegetação do sertão. Confesso que tenho uma grande satisfação em ter feito esta trilha, pois o aspecto do lugar indica que somente os nativos caminham por lá, dando a sensação de estar num local ainda não descoberto. Gosto de fazer caminhadas autônomas, mas a trilha guiada pelo Ronaldo e seu ajudante Almeida foi realmente bastante enriquecedora. As explicações sobre as pinturas rupestres foi sensacional. Algumas datam de até 4000 anos, segundo relato dos pesquisadores que já estiveram por lá. Pelo fato de serem descendentes dos povos que habitavam esta região a séculos, os guias tentam o tempo todo explicar nos mínimos detalhes todas as tradições e modo de vida dos seus antepassados. Realmente foi uma experiência única. A trilha não se resume a parte de baixo. Seguindo o paredão, após um ganho de elevação de aproximadamente 30 metros, que é a altura da muralha, é possível chegar ao topo. A vista é de tirar o fôlego. A imensidão da caatinga é uma imagem realmente bonita de se ver. Dá para ver bem toda a extensão da "Serra do Barreiro". Tive a certeza que escolhi bem essa trilha. Sem palavras. Para mim, foi de fato um grande privilégio ir a um dos lugares mais inacessíveis do vale. A trilha percorre paisagens belíssimas, tanto na parte de baixo quanto na parte de cima. Fiquei sem entender o porquê dos órgãos governamentais não estarem cuidando e divulgando este lugar. Algumas pinturas estão quase apagadas pela ação do tempo. Um lugar especial como este merece cuidados também especiais. Espero que de alguma forma a luta dos índios ganhe amparo do governo, e que as esferas competentes recebam os incentivos necessários para manter a região bem conservada. O Ronaldo nos contou que planeja montar um site para divulgar passeios na região da reserva e agendar com os turistas. Quem for ao Vale do Catimbau, não pode deixar de visitar a reserva Kapinawá na companhia dos guias indígenas, que inclusive são credenciados para acompanhar visitantes em todas as trilhas do Catimbau. Sobre a trilha, gravei o trajeto que fizemos no Wikiloc. Apesar de não ser uma trilha muito extensa, classifico que o percurso tem grau de dificuldade moderado, pois há vários trechos de areia fofa e plantas espinhosas por toda parte. Além disso, o calor é muito intenso. Logo, um mínimo de preparo físico e bons equipamentos são necessários (bota, calça de trilha, roupas anti-UV e proteções para cabeça e nuca contra o sol). também é importante estar bem alimentado e hidratado. Segue o tracklog: https://pt.wikiloc.com/trilhas-trekking/serra-do-barreiro-grande-muralha-catimbau-28897405 Encerrando a trilha, fomos para a pousada descansar. Ainda era dia, mas depois do sol forte o sono foi mais forte. À noite, fomos até o posto BR na entrada de Buíque às margens da BR-232 e jantamos. Na manhã seguinte, encontramos novamente o Ronaldo e fomos ver as opções das trilhas convencionais do vale. Aceitamos a sugestão dele e escolhemos a trilha do Cânion. Maravilhosa! Trilha curta, com poucos desníveis, e assim como a trilha do dia anterior, paisagens incríveis! Apesar de estarmos numa estação mais seca, ainda é possível ver muito verde. E essas formações rochosas? Só tem lá! O destaque foi a vista do primeiro mirante do Cânion: E no final da trilha, mais um sítio arqueológico impressionante: Para um bate e volta de final de semana, foi bastante proveitoso. A trilha do Cânion no domingo acabou super cedo. Ainda deu tempo de passar na pousada e tomar uma ducha para pegar a estrada de volta para Recife (com direito à parada para almoço regional nas churrascarias de Encruzilhada São João e compra do famoso queijo coalho da terra do queijo, Sanharó). Energias renovadas para início da semana. Para finalizar este relato, vamos às indicações: POUSADA: recomendo a pousada Santos. Serviço ótimo e barato, com excelente café da manhã. Diária por pessoa na faixa de R$ 75,00. Existem diversas pousadas também em Buíque, que é a cidade de entrada para o Vale do Catimbau, inclusive na própria vila do Catimbau tem pousadas domiciliares. Peça indicação aos guias (existe uma associação de condutores do vale, a ACONTURC). Para os interessados em camping, também há opções, porém sugiro recorrer ao Google e os guias locais. O nosso guia informou que pretende em breve organizar campings e pousadas domiciliares na reserva Kapinawá. Com certeza será uma ótima opção no futuro. COMIDA: Existem alguns restaurantes com boas avaliações no Tripadvisor em Buíque, porém não utilizei. Apesar de ser cidade pequena, dá para se alimentar legal. CONTATOS DE GUIAS: segue os contatos que tenho, utilizei e recomendo: - Para trilhas tradicionais do vale: ACONTURC - (87) 3816-3052 - turismocatimbau@gmail.com - Trilhas na reserva indígena: Ronaldo Kapinawá - (87) 98139-3015 - ronaldosique2014@gmail.com (aqui apenas com autorização dele ou demais responsáveis pelas aldeias) GASTOS: - Combustível: entre R$ 250,00 e 300,00 para viagem de Recife até o vale e deslocamento entre os pontos de trilha. Rodamos aproximadamente 700 Km. - Alimentação: comi muito bem na pousada e restaurantes da região, gastando no máximo R$ 30,00 por refeição. - Serviços de guias: varia entre R$ 100,00 a 150,00 a diária, dependendo da trilha e quantidade de pessoas. Ideal é acertar diretamente com os profissionais. - Estadia: gastei R$ 75,00 numa das pousadas mais estruturadas de Buíque, logo, devem ter outras até mais em conta. - Resumo da brincadeira de final de semana: em torno de R$ 350,00 por pessoa. Não tive tempo de pesquisar outras opções, então, creio que dá para ser bem mais econômico que isto. Espero que tenham gostado deste relato. Tentei ser o mais informativo possível, para ajudar a divulgar esta região, que ao meu ver, apesar do enorme potencial, ainda é muito pouco visitada. Dedico também este texto em forma de agradecimento ao Professor Ronaldo, que além de nos ter dado uma aula sobre a cultura indígena ao vivo, usando os cenários da Catimbau como sala de aula, me presenteou com esta belíssima lança feita artesanalmente conforme as suas tradições: É isso ai pessoal. Visitem o Vale do Catimbau, um verdadeiro paraíso no sertão Pernambucano. Quem gosta de trilha, não pode deixar de conhecer. Eu, com certeza irei novamente. Abraço e boas trilhas!!
  3. O Parque Nacional Vale do Catimbau é um daqueles lugares no Brasil onde há pouquíssimas informações e fotos legais na web. Apesar de ter feito esta viagem em setembro/2009 [há quase dois anos], resolvi postar algumas informações, dicas e fotos da belíssima região pernambucana. Sou amante do ecoturismo, assim como vocês que frequentam este fórum, mas os lugares secos, áridos, sempre me despertaram uma grande curiosidade. Como tirei neste mês de setembro 22 dias de férias [05/09 a 26/09], reservei de 05/09 a 08/09 no Vale do Catimbau; de 09/09 a 15/09 em Fernando de Noronha e de 16/09 a 26/09 na Região de Alter do Chão [Rios Tapajós e Arapinhuns, Parque Estadual de Monte Alegre e Alenquer – Cidade dos Deuses]. Quando tiver um tempinho relatarei esta outra extraordinária viagem. Saí de Salvador, com o meu amigo de aventura Luis, no VOO GOL 1642 às 6h45m do dia 05/09, com chegada em Recife por volta das 8h. Para ganharmos tempo, alugamos um carro com a Locar Alpha, que, na época, estava com uma excelente promoção. A viagem até Buíque [cidade sede do Parque] é bem tranquila. Basta pegar a BR – 232 – sentido Caruaru. Quando chegar em Arcoverde, seguir pela PE 270 até Buíque. Dias antes da viagem contratamos o nosso guia - tel. :'> :(87)3816-3058 e (87) 9994-4495. O nome dele é João. Um cara muito interessante. Muitas histórias e uma visão da vida que merece ser ouvida. Os dias que passamos juntos foram de grande aprendizado. Apenas a título de exemplo: tinha 10 filhos e pensava ainda em adotar mais uma criança. Ele é credenciado pela Associação dos Guias do Parque – tel.: (87) 3816-3052. Os dias foram bastante quentes, muito sol e nada de chuva. Segue o que conhecemos no Parque: 1º dia [05/09] - Trilha da Pedra do Cachorro, Lapiás e Pôr-do-sol na Trilha das Torres. Caminhada fácil. Usamos a parte da tarde para fazer este roteiro. Seguem algumas fotos: De lá seguimos para a Pousada Santos que fica em Buíque [+-10km da Vila da Catimbau] – Tel.: (87) 3855-1267 . Para quem quer ficar na Vila, há a da Dona Zefinha- tel.: (87) 3816-3030, ambas na época por R$60,00 [quarto duplo]. 2º dia [06/09]: Trilha dos Aventureiros, Chapadão e outras, cujos nomes não me recordo. Seguem algumas fotos: 3º dia [07/09]: Trilha da Grande Muralha Esta fica em Ibimirim, uma cidade a mais ou menos 110km de Buíque. Vale muito a ida. Se os lugares mais tradicionais do Catimbau são desconhecidos, agora imagine este. Tomei conhecimento deste lugar mediante uma matéria fantástica feita pelo repórter da Globo Franciso José sobre o Vale do Catimbau [segue o link: - começa a falar sobre a Grande Muralha no tempo 3min30] após muita pesquisa na Web. Quando vi as imagens e por saber que até os guias do Parque não conhecem o local, fiquei com mais vontade ainda de conhecê-lo. O nosso guia também nunca tinha pisado por lá, mas sabia de um homem [um boiadeiro – Sr. Antônio de Loia] que conhecia bem o local. Feitos os contatos e tudo acertado, seguimos para Ibimirim no dia anterior para iniciarmos cedo a caminhada. Dormimos na Pousada Vale do Moxotó – Tel.: (87) 3842-1180. Acordamos cedo e seguimos para o local combinado com o Sr. Antônio Loia. Sob um forte sol, o tempo de caminhada foi de aproximadamente 5h. Muito mato alto, macambiras e uma paisagem de tirar o fôlego. Valeu todo o investimento. Seguimos para Buíque para dormir. Seguem algumas fotos: 4º dia [08/09]: Trilha do Cânion, Igrejinha e Fazenda Porto Seguro: Mais um dia de paisagens espetaculares. As fotos já dizem tudo. 5º dia [09/09]: acordamos cedo e seguimos para Recife para pegarmos o avião para Santarém – Alter do Chão [outro relato a ser feito]. Quem curte este tipo de paisagem, o PN Vale do Catimbau é um lugar imperdível. Abração a todos.
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