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  1. Olá mochileiros! Venho trazer o meu relato de 6 dias de viagem em Roma e Vaticano, que realizei no ano de 2017. Foi a minha primeira viagem internacional, dentro de uma Eurotrip que planejei inteiramente com dicas aqui desse fórum maravilhoso. E após tanto tempo, venho dar a minha contribuição, pois depois dessa primeira viagem, não parei mais (exceto na data deste post em razão da pandemia do COVID-19). Ressalto que reservei 6 dias na cidade em razão de interesse pessoal, por querer explorar cada atração com bastante calma e sem pressa. Mas uma estadia de 4 dias é suficiente para conhecer o mais importante! Eu nunca tinha saído do Brasil, nem mesmo para os nossos vizinhos da América Latina. Mas com muita coragem e ansiedade, em 21 de novembro de 2017, às 14h50, lá estava eu no Aeroporto Internacional de Guarulhos embarcando no voo AZ675 da Alitalia, com destino a Roma. Desembarcamos no Aeroporto Fiumicino (Leonardo da Vinci) às 07h15 do dia seguinte, em um voo que foi muito confortável e engraçado (nas poltronas ao redor da que eu estava sentado tinham várias senhoras viajando em uma excursão, que eram muito fofas), o que aliviou um pouco a tensão da primeira viagem. Mas a tensão voltou com carga total no momento mais temido para quem realiza a primeira viagem internacional: a temida imigração! Que nada! Após uma fila de uns 10 minutos, cheguei no oficial de imigração que misturando inglês e italiano perguntou para onde eu iria, quantos dias ficaria na Itália e pediu apenas para ver o bilhete aéreo de retorno. Passaporte devidamente carimbado, seguido de um “Benvenuto in Itália!” e eu não acreditava: estava em Roma começando a realização de um sonho! O Aeroporto de Roma que recebe voos de longa distância fica bem longe do centro da cidade, exigindo deslocamento de mais de 40 km. Optei por embarcar em ônibus executivo, que custou € 5,90 e me deixou na estação central de trem Roma Termini, localizada na região em que fica a maioria dos hotéis. Nesse ponto, faço um alerta: a hospedagem em Roma é bastante cara, mesmo para os padrões europeus! No meu planejamento, optei por me hospedar no quarto privado de um hostel, que fica localizado a cerca de 800 metros da estação central Roma Termini e bem perto da Estação Cavour do metrô, chamado New Generation Hostel Santa Maria Maggiore. Além de ter sido um estabelecimento reformado recentemente, este hostel tinha na recepção o famoso Giuseppe, um senhor extremamente simpático que morou vários anos no Brasil e que dominava a língua portuguesa. Além disso, esse hostel também fica bem próximo do Coliseu, a uma caminhada de uns 10 minutos apenas. Então vale muito a pena! Roma é um verdadeiro museu a céu aberto e isso não é clichê! Em cada esquina, praça ou viela você se depara com vestígios da era imperial. Além disso, as atrações são próximas umas das outras, além de o transporte público ser bastante eficiente. Por isso a melhor forma de conhecer Roma é andando a pé, principalmente por ser uma cidade plana. Imagina ficar se deslocando de metrô dentro de um túnel subterrâneo enquanto acima tem esse verdadeiro museu a céu aberto? Na minha estadia na cidade eu utilizei o metrô apenas para ir até o Vaticano, que fica mais distante da região central. O metrô de Roma é excelente, com frequência de 3 a 5 minutos e quase sempre não estavam cheios. Para comprar os tickets, existem várias opções: máquinas automáticas, guichês ou tabacarias (aliás, outra observação: os italianos fumam muuuuuuuito!). Eu recomendo comprar nas máquinas, que além de ser mais rápido, não têm muito segredo: seleciona o seu ticket, insere as moedas e abaixo cai o ticket (e eventual troco). Existem alguns tipos de bilhetes: unitário, diário, 3 dias, semanal, mensal e anual, mas nas vezes em que utilizei acabei optando pelo ticket unitário, que custava € 1,50 o trecho e era válido por 100 minutos. Diferente de outras cidades europeias, no metrô de Roma você precisa inserir o bilhete na catraca para liberá-la, devendo guardar o bilhete até o final da viagem, porque para sair precisa inseri-lo novamente na catraca. Dica: para evitar constantes deslocamentos pela cidade e perca de tempo, é importante que no seu roteiro você coloque atrações próximas umas das outras, para que possa se deslocar caminhando. Então, por exemplo, se no primeiro dia de viagem você colocar Coliseu e depois Vaticano, terá que usar transporte e atravessar toda a cidade para chegar de um lugar ao outro. Por fim, alerto que Roma é uma cidade extremamente quente, parece que não venta naquele lugar! Realizei essa viagem no mês de setembro, que é início do outono na Europa. Mas na Itália estava um calor danado, um sol para cada um, como diz o ditado. Então uma dica essencial: para passear por Roma em dias quentes é fundamental levar consigo óculos de sol, protetor solar e uma garrafinha de água! Há um diferencial muito bacana em Roma, que são as fontes espalhadas pela cidade com água potável. Então basta levar sua garrafinha e ir enchendo nas fontes conforme a necessidade, pois por incrível que pareça a água é límpida. Você irá presenciar várias pessoas fazendo isso pela cidade. Dia 1 - Basílica de Santa Maria Maggiore, Fontana di Trevi, Panteão, Templo de Adriano, Praça Navona Após realizar o check-in no hostel e tomar um banho, já era hora de sair para começar a explorar a cidade. Como iria sair por volta das 14h30, decidi colocar no roteiro os locais mais próximos do hostel porque sabia que retornaria bem tarde, pois eu AMO conhecer as cidades durante a noite! Saindo do hostel fomos para a Basílica de Santa Maria Maggiore, que é uma das quatro grandes basílicas da cidade (também chamadas de Igrejas Patriarcais). Construída no século V, essa igreja mistura os estilos renascentista e barroco. No seu interior, a basílica conta com lindos mosaicos, o arco central e o chão em cosmatesco, além do seu teto incrível projetado por Giuliano San Gallo em caixotes de madeira dourada. Além disso, na Basílica de Santa Maria Maggiore que foi realizado o funeral e está enterrado o famoso escultor Gian Lorenzo Bernini, ou simplesmente Bernini. Saindo da igreja, caminhamos até a Fontana di Trevi. Uma visita a Roma não seria completa sem conhecer a sua fonte mais majestosa. Mas não vá achando que é só chegar na Fontana, se acomodar e tirar boas fotos a partir de vários ângulos. Nada disso! O entorno da fonte é abarrotado de gente a maior parte do dia, além dos guardinhas que ficam apitando para quem senta nas beiradas da fonte, o que é proibido. Conseguir um bom ângulo para fotos exige paciência, sem esquecer-se de jogar a moeda na fonte para que possa retornar a Roma (e a segunda moeda traz o amor eterno, dizem). Ficamos na Fontana até o fim da tarde, pois aproveitamos para comer pizza no local. Já de noite, fomos até o Panteão. Para quem não sabe, o Panteão romano também é uma igreja católica, embora tenha sido construído para ser um templo dedicado aos deuses romanos. Como era de noite, estava fechado, mas pudemos apreciar o seu lado externo e a bela Piazza della Rotonda que fica em frente. Voltaria durante o dia para visitar o seu interior. Caminhamos uns 5 minutos e chegamos ao Templo de Adriano, construído no ano 138 e que atualmente ostenta a sua fachada com 11 das 38 colunas originais. Nas colunas ainda é possível observar os orifícios de fixação do revestimento em mármore que ornava a estrutura original. Por fim, caminhamos até a famosa Praça Navona, que é bastante movimentada de noite. Visitar as suas incríveis fontes durante a noite realça a sua beleza, principalmente a Fonte dos Quatro Rios. A “Fontana dei Quattro Fiumi” foi esculpida em estilo barroco por Bernini e representa os rios mais importantes daquela época: Nilo (com a cabeça coberta por um tecido), Danúbio (com os braços para cima), Ganges (com o remo) e Rio da Prata (com a moringa). Retornamos ao hostel, comemos pizza novamente no trajeto e precisávamos descansar porque o dia seguinte seria bastante corrido. Dia 2 - Igreja de San Pietro in Vincoli, Coliseu, Arco de Constantino, Foro Romano, Prisão Mamertina e Monumento a Vittorio Emanuele II O segundo dia em Roma começou bem cedo. Levantamos às 07h30, tomamos o café da manhã em uma cafeteria próxima ao hostel e arrumamos a mochila pra sair, porque o dia seria bem longo. Caminhando em direção ao Coliseu passamos na Igreja de San Pietro in Vincoli (São Pedro Acorrentado), que fica a poucos metros de distância da estação Cavour do metrô. Essa igreja tem uma fachada bem discreta, que mal parece ter uma basílica no local. O seu teto, do século XVIII, é decorado com um afresco chamado Milagre das Correntes. Mas por que será esse nome? O interior dessa igreja guarda duas grandes surpresas: a intenção de visitá-la era conhecer o famoso Moisés de Michelangelo, que é a estátua que decora o túmulo de um Papa. Mas para minha surpresa no seu interior também estão as supostas correntes que prenderam o Apóstolo Pedro em Jerusalém e em Roma. Mas a grande atração dessa igreja é o Moisés esculpido por Michelangelo, considerado como uma das obras-primas do artista. Michelangelo trabalhou nessa obra entre os anos de 1513 e 1515, para abrigar o túmulo do Papa Júlio II. A obra foi idealizada pelo artista para ter efeitos mais claros ou escuros ao longo do dia, a depender da iluminação natural que entrava na igreja e destacava os seus efeitos de profundidade, coisa de gênio! O dito popular em Roma diz que o próprio Michelangelo ao terminar a obra ficou tão impressionado com a sua perfeição que teria batido o martelo nela e falado “parla Moisés”! Essa igreja tem a entrada gratuita, e de abril a setembro funciona das 8h às 12h30 e das 15h às 19h, enquanto de outubro a março permanece aberta das 8h às 12h30 e das 15h às 18h. Deixamos essa igreja incrível e seguimos em direção ao grandioso Coliseu! Talvez não seja exagero dizer que o Coliseu é o maior símbolo do país, pois é o primeiro monumento que vem à cabeça quando pensamos em Itália. Por esta razão que nenhuma visita a Roma será completa sem se conhecer o Coliseu, que é parada obrigatória para os turistas. Além disso, é um dos monumentos mais bem conservados da cidade. Não dá pra descrever aqui toda a importância história do Coliseu, senão o post ficaria enorme. Mas ir caminhando pela rua e de repente dar de cara com essa imensa construção histórica é uma sensação surreal! Sem contar a sua altura, pois é muito mais alto do que eu imaginava pelas fotos. A imaginação vai longe recriando todos os jogos que aconteceram naquele lugar, aja vista que até batalha naval e animais selvagens eram levados para o seu interior (por mais que seja uma memória da barbárie humana, pois o público se deliciava em assistir pessoas se digladiando, literalmente, não ofusca a grandeza que foi o Império Romano no seu auge). Dentro do Coliseu existe um pequeno museu com itens históricos encontrados nas suas obras de conservação, maquetes, vídeos e fotografias. Separe, no mínimo, 1 hora e meia de visita só para o Coliseu. Dica: gente, essa dica é praticamente obrigatória! O Coliseu certamente deve ser a atração mais visitada em Roma, e por isso tem filas gigantescas, que demoram horas! Imagina ficar plantado numa fila, queimando no sol e perdendo seu precioso tempo de férias? Então ainda no Brasil, entre no site oficial da Sociedade Cooperativa de Cultura e compre seu ingresso online, leve impresso (eles tem app, mas sempre é bom levar uma segunda alternativa para imprevistos), vá direto para as catracas que leem o seu QR Code e pronto, estará dentro do Coliseu. E o melhor de tudo: esse ingresso é valido tanto para o Coliseu quanto para o Foro Romano e Palatino! Tendo em vista que o Foro Romano fica em frente ao Coliseu e a visita provavelmente incluirá ambos no mesmo dia, essa modalidade de ingresso é perfeita. Mas também vale lembrar que no primeiro domingo do mês o acesso ao Coliseu é gratuito, o que pode gerar filas inevitáveis. Em 2017, eu paguei o valor de € 14 e o ticket era válido por 2 dias, para uma entrada no Coliseu e uma entrada no Foro Romano. Na data deste post, consultando o site oficial percebi que houve uma alteração na política de acesso, que agora é de 24 horas para acessar o Coliseu e o Foro Romano, pelo valor de € 16. Mas também percebi outra novidade: um ticket reduzido para acesso apenas de tarde, a partir das 14h até o horário de fechamento, pelo valor de € 9,50, o que vale muito a pena! Em frente ao Coliseu está o Arco de Constantino, que foi construído no ano de 315, três anos após a vitória de Constantino sobre o imperador Maxêncio, conquista que fez extinguir o regime de quatro governantes imperiais, passando Constantino a governar os vastos territórios romanos como único imperador. Aproveitamos um pouco de sombra em frente do Coliseu e sentamos em uma pequena área verde para descansar, tomar água e comprar algo para comer. Renovado o protetor solar, seguimos para o Foro Romano e Palatino. Usamos o mesmo ingresso do Coliseu. Havia uma pequena fila, mais por conta dos procedimentos de segurança (há máquinas de raio-x praticamente em todas as atrações turísticas, então é bom evitar equipamentos metálicos nas mochilas). E se prepare: uma visita bem feita ao Foro Romano demora cerca de 3 horas! O Foro Romano era o centro de poder do Império Romano. Nas ruínas que hoje encontramos estão os vestígios de uma poderosa civilização que influenciou o mundo ocidental. No local estavam instalados o Fórum de César, de Augusto e de Trajano, conhecidos em seu conjunto como “Fori Imperiali”, o Templo de Vênus, a Basílica de Maxêncio, dentre várias outras importantes instalações. Logo na saída do Foro Romano, em um prédio bem discreto que até tive certa dificuldade em localizar pelo GPS, está a denominada Prisão Mamertina. Segundo a tradição, foi nesse local que os Apóstolos Pedro e Paulo ficaram presos durante 9 meses, oportunidade na qual Pedro conseguiu converter seus carcereiros ao Cristianismo. É um lugar muito emocionante de se conhecer e que impõe reflexão, principalmente porque a visita relembra os tempos de perseguição romana aos cristãos. As instalações são bastante conservadas e antes da prisão em si, que fica no subterrâneo, há um pequeno museu no início da visita. A entrada não está incluída no ticket do Foro Romano, devendo ser comprado outro ticket exclusivo para a prisão, que em 2017 eu paguei € 10. A visita não demora mais do que 30 minutos, porque o espaço é pequeno. O horário de funcionamento é de segunda a domingo, das 8h30 às 16h30. Já partindo para o final da tarde, seguimos andando até o grandioso Monumento a Vittorio Emanuele II, outra instalação clássica quando nos lembramos de Roma e que também é conhecida como Altar da Pátria. Localizado na Praça Veneza, precisa tomar muito cuidado ao atravessar as ruas porque o trânsito é bastante confuso, típico dos italianos. Esse imponente monumento foi construído em 1878 em homenagem a Vittorio Emanuelle II, o primeiro rei da Itália. A sua estrutura é linda, com uma grande escadaria e estátuas enormes, dentre elas a estátua equestre em comemoração aos 50 anos de unificação da Itália. Há um museu no local, mas não entramos porque já estávamos cansados depois de enfrentar o Foro Romano embaixo de sol quente. Voltamos ao hostel para tomar um merecido banho, descansar e de noite sair para jantar e conhecer a noite romana. Como o Coliseu era muito próximo do hostel, jantamos por perto e fomos visita-lo de noite. E como era um sábado, havia uma rua bem movimentada próxima ao Coliseu, em que paramos para tomar uma cerveja e conhecer alguns bares. Pessoal, para não ficar muito longo, encerro aqui essa primeira parte do relato. E pela dificuldade de juntar muitas FOTOS, alerto que todas as fotografias referentes a essas atrações estão no meu blog, no seguinte endereço: http://viajandosozinho.com/2020/06/25/roteiro-6-dias-roma/ Espero que esse relato ajude aos colegas no planejamento de suas viagens, pois Roma é uma cidade espetacular que respira história!
  2. Olá mochileiros bem, finalizei o texto da minha viagem para Itália, feito a tempo antes da pandemia virar o mundo de cabeça para baixo. Espero que possa auxiliar a quem quiser viajar - espero que já nesse segundo semestre de 2021, se o vírus - e o euro - ajudar. P.S.: também coloquei um pequeno resumo para cada tópico. EDITADO
  3. Olá Mochileiros. Essa foi minha primeira viagem para fora da América do Sul e também meu primeiro mochilão. Esse relato não é só para compartilhar qual foi meu roteiro, mas para tentar ajudar outros mochileiros a terem experiências melhores que as minhas e também tentar transmitir o quando toda essa experiência me mudou positivamente. Escolhi a Itália por vários motivos, mas principalmente porque sou apaixonado por história e sempre foi um sonho conhecer as ruínas do império romano e porque sinto um grande carinho pela Itália, carinho que me foi transmitido através dos meus avós, bisavós e minha família de modo geral. Também existem outros motivos, como as belezas naturais e a arquitetura do país, a facilidade do Idioma, a culinária e os vinhos. Parti de Navegantes no Brasil no dia 09/Agosto/2019 durante a manhã e cheguei na Itália, após uma escala em Guarulhos e outra em Paris, dia 10/Agosto/2019 a tarde. Já havia feito a reserva e pago antecipadamente por todos os Hostels, também levava comigo 1.100 Euros e na minha mochila roupas suficientes para uma semana. Talvez vou estar sendo repetitivo, mas para mim algumas coisas foram essenciais nessa viagem, como: Power Bank, tampões para o ouvido, máscara de dormir, doleira, fone de ouvido, mochila de ataque, remédios simples de modo geral (Dipirona, Ibuprofeno, Plasil, etc), protetor solar e labial. São coisas simples, mas que fizeram toda a diferença. A forma com a qual eu vou escrever esse roteiro provavelmente vai ser diferente no decorrer dos dias, mas isto é porque a forma com a qual eu encarei essa viagem também mudou no decorrer desses mesmos dias. Alguns vão estranhar a quantidade de dias que eu passei em algumas das cidades, mas essa realmente foi a forma que queria viajar, aproveitando os lugares sem pressa. Principais cidades desse relato. Dia 01 - Roma - 10/Agosto/2019 A escala de Paris para Roma atrasou em consequência cheguei uma hora após o previsto, mas felizmente não havia comprado tickets de trem ou ônibus. Do aeroporto peguei um ônibus pela empresa TERRAVISION, o qual custou 7 Euros. Como era sábado não tinha trânsito e em 35 minutos estava na estação Roma Termini. Existem várias companhias que fazem esse serviço, o ônibus é normal, mas tinha ar-condicionado e custava menos da metade do preço do trem. De Roma Termini fui andando por uns 15 minutos até chegar no Hostel Free-Hostels Roma. Gostei bastante do Hostel, o staff era bem atencioso, os quartos eram limpos e possuíam camas no formato de ninhos, os quais traziam alguma privacidade, e também são realizados eventos todas as noites para integração entre os hóspedes. O hostel normalmente tem alguma promoção para quem fazer a reserva no site deles, no meu caso foi o café da manhã incluso (Tinha nutella hahah). Eventos da semana que não são seguidos a risca, mas da para ter uma ideia. A duas quadras do Hostel tem um supermercado com bons preços. No mesmo dia fui até lá para comprar uma garrafa d’água e alguns snacks para comer durante o dia. Já havia lido em outros relatos e realmente é essencial ter sempre uma garrafa na mochila, não só em Roma, mas em outras cidades da Itália existem diversas fontes de água potável e gratuita espalhadas pelo centro e bairros onde é possível reabastecer a garrafa e economizar uns Euros. Não muito longe do mercado também comprei um Chip de celular da Voda Fone por 20 Euros em uma loja da própria companhia. O plano para turistas tem um mês de duração, pode ser usado em toda a Europa e conta com um limite de dados de 35 GB, porém não consome os dados para o uso de chats e redes sociais, mesmo para vídeo chamadas pelo que eu pude perceber. Muito cuidado, recomendo não comprar no aeroporto ou rodoviária, nesses lugares o preço quase que triplicava. Dia 02 - Roma - 11/Agosto/2019 Começando a manhã visitando a feira de Porta Portese, a qual acontece todos os domingos. Não sei se existe um foco principal nos produtos da feira, mas haviam muitas barracas vendendo roupas e produtora baratos e de uso geral. Não é algo que me atrai muito e eu considero perdível, mas acabei encontrando e comprando uns livros usados e bem baratos para praticar a leitura em Italiano. Feira de Porta Portese Depois de lá segui andando até chegar na Isola Tiberina, cruzando as pontes em direção ao centro histórico começa o Gueto Judeu de Roma. Para quem gosta de história eu recomendo baixar Áudio Guias, no meu caso eu usei o aplicativo gratuito do Rick Steves durante esse e outros passeios, garanto que o local muda totalmente quando você sabe o que aconteceu ali. Também ouvi boas recomendações para comer lá, mas acabei chegando muito cedo para o almoço. Ali perto também estão o Pórtico de Ottavia e o Teatro di Marcellus. Perto do Pórtico existe uma descida que permite caminhar pelas ruínas, vale muito a pena. Não é necessário pagar nada ou enfrentar qualquer fila para acessar esses locais. Descendo pelo Pórtico de Ottavia Vista do outro lado onde é possível ver todo o Teatro di Marcellus Seguindo a direita um pouco mais a frente eu cheguei ao Foro Boario/Tempio di Portuno e da Bocca della Verità. Essa última tinha uma fila gigantesca de pessoas querendo tirar uma foto com a mão na boca da face esculpida no mármore. Segundo a lenda, se alguém contar uma mentira com a mão na boca da escultura, a sua boca fecharia na mão do mentiroso. A fila era realmente muito grande, portanto segui para o Monte Capitolino. A subida é um pouco cansativa, mas de lá é possível ter uma vista incrível das ruínas romanas e isso faz tudo valer muito a pena. No monte capitolino se encontra o museu capitolino, com uma coleção incrível de bustos, artefatos e até ruínas da Roma antiga. Talvez seja porque eu gosto muito da história de Roma, mas passei 4 horas lá dentro. Dentro do museu também é possível ter uma vista incrível das ruínas. Vista do Museu Capitolino Não entendo o porque, mas diferente de outros museus este não tem muita fila, acredito que vale a pena deixar para comprar o ingresso na hora e evitar de pagar a taxa de reserva online. Por fim, ali perto também estava o monumento Altare della Patria, um dos cartões postais mais famosos de Roma e com uma vista incrível da cidade. Para ter acesso ao terraço é necessário pagar, mas o último nível antes do terraço já oferece uma vista incrível e de graça. Monumento Altare della Patria Dia 03 - Roma - 12/Agosto/2019 Finalmente o dia de conhecer o Vaticano, como eu estava fazendo tudo a pé ajustei meu trajeto para passar em frente a Ponte Sant'Angelo e o Castelo Sant'Angelo, outro cartão postal muito famoso de Roma. Não achei que valia a pena comprar o ingresso para entrar, portanto fiquei somente no lado de fora observando as esculturas da ponte e o castelo em si. Fui alertado muitas vezes para tomar cuidado com golpes nessa região e no coliseu, talvez fosse muito cedo, mas nesse horário estava bem tranquilo e não vi ou presenciei nada do tipo. Ponte Sant'Angelo e Castelo Sant'Angelo Seguindo para esquerda por mais algumas quadras começava a entrada para o Vaticano, de longe já era possível ver que a praça São Pedro já se encontrava bem cheia. Chegando lá fiquei dando algumas voltas pela praça e logo me arrependi, a fila para entrar na basílica de São Pedro estava gigantesca. Depois disso corri para a fila, comecei a ouvir o Áudio Guia e meia hora depois estava dentro da basílica. Estava bem cheia, mas o lugar é incrível e vale muito a pena, seja você religioso ou não. Importante saber para poder evitar surpresas é que não é permitido ingressar na igreja com os joelhos ou ombros a mostra, nesse caso basta cobrir com um lenço, cachecol, echarpe para poder ingressar. Isso vale para todas as igrejas e catedrais famosas na Itália. Vista de fora da Basílica de São Pedro V Vista de dentro da Basílica de São Pedro Por 10 Euros é possível acessar a cúpula e o terraço e ter uma vista incrível do vaticano, mas a fila era bem grande e também no meu caso tive que sair correndo pois estava atrasado para a visita agendada aos museus do Vaticano. Quando cheguei na rua do museu me deparei com uma fila gigantesca dobrando a esquina, porém um funcionário logo me indicou que era a fila para comprar os bilhetes e como já havia comprado pela internet pude ir direto. Nesse caso, comprar de forma antecipada foi essencial para evitar horas de fila no sol. Acredito que eu tenha ficado pelo menos 3 a 4 horas dentro dos museus. Todas as salas são normalmente muito cheias, algumas quentes outras mais agradáveis, mas independente disso todas as obras, relíquias, tapeçarias, estátuas, tudo faz fazer a pena. Acredito que não só nesse, mas nos demais museus é essencial ter um áudio guia para aproveitar o máximo de tudo o que oferecem. Existem diversos gratuitos na internet, mas os museus também oferecem os seus e que são obviamente pagos. Uma das várias salas do museu, detalhe para o tamanho das pessoas e das esculturas. Por fim todos os caminhos eventualmente vão levar para a Capela Sistina, um dos lugares mais lotados e tumultuados do museu. Você vai se cansar de ouvir os funcionários pedindo silêncio a cada 5 minutos, também é proibido tirar fotos e eles vão te falar isso várias vezes. Novamente, é essencial ter um áudio guia para explicar cada parte dessa obra de arte em detalhes e prepara o pescoço para ficar um bom tempo olhando para o teto. Dia 04 - Roma - 13/Agosto/2019 Comecei o dia caminhando em direção ao coliseu, essa região é cheia de ruínas e é possível inclusive acessar algumas partes gratuitamente. Andei sem pressa parando para ler as placas informativas que os locais possuem e escutando o áudio guia. Não muito longe dali caminhei para a Igreja de Santo Inácio de Loyola, a igreja é bela mas o que impressiona mesmo são os afrescos, vale muito passa lá para dar uma olhada, é de graça e não é lotada de turistas. Igreja de Santo Inácio de Loyola Uma parte dos afrescos no teto da igreja. Continuei o passeio em direção ao Panteão, mas como sempre eu tento alterar meus trajetos para passar por outros lugares onde existe algum monumento ou ponto conhecido, nesse caso foram a Colonna di Marco Aurelio e o Obelisco di Montecitorio, a histórico por trás desses monumentos é algo único e quando você lê ou escuta sobre essas histórias os lugares mudam completamente. Mesmo antes de chegar no Panteão você vai perceber que está perto pelo número de pessoas, e nesse lugar eu diria para ficar bem atendo aos batedores de carteira e a golpes. Lotado de pessoas ou não, é uma obra incrível que deve ser vista, a fila é bem rápida e não é necessário pagar para entrar. Como é uma igreja eles pedem para que as pessoas naõ entrem com joelhos e ombros a mostra, mas o controle não era tão rígido quanto no vaticano. Panteão Tentei visitar a Basilica di Santa Maria Sopra Minerva e a Igreja di Sant'Agnese in Agone nesse mesmo dia, mas ambas estavam fechadas, a segunda fechou logo quando eu estava chegando, portanto é bom ficar atendo aos horários. No mesmo local da igreja está a Piazza Navona e la Fontana dei Quattro Fiumi, ao redor da praça existem diversos restaurantes, bares e algumas gelaterias. As fontes são belíssimas e vale a pena parar para comprar um gelato e ficar olhando cada detalhe das esculturas. Fonte do Mouro Fontana dei Quattro Fiumi e Chiesa di Sant'Agnese in Agone ao fundo Na volta para o Hostel ainda passei pela Piazza di Pasquino onde existe a estátua chamada de Pasquino, uma das mais famosas "estatuas falantes" de Roma, e pelo Campo de' Fiori onde existe uma pequena feira com preços bem turísticos. Por mais que andar pelas ruas de Roma é se perder no tempo e conhecer algo novo a cada esquina, eu percebi que depois desse dia eu estava andando demais e resolvi comprar o bilhete de 7 dias para usar o transporte público de Roma. É possível comprar em Roma Termini ou em algumas tabacarias, custa 24 Euros e da acesso a ônibus, metro e tram, basta validar no primeiro uso e manter com você para ser apresentado caso necessário. Com o ticket em mãos aproveitei para visitar alguns lugares a noite. Comecei com a Piazza di Spagna, conhecida pela sua escadaria onde as pessoas costumavam se reunir para interagir, beber e comer. Porém, recentemente a prefeitura proíbe e a polícia fica no local para impedir que qualquer um fique sentado nas escadarias, dali segui para a Fontana di Trevi. Durante o dia a famosa fonte é lotada de pessoas, mas a noite parece que ela fica mais cheia ainda, talvez porque a noite ela também fica ainda mais bela. Fontana di Trevi no stories Fontana di Trevi na vida real Dia 05 - Roma - 14/Agosto/2019 Dia de realizar o sonho de conhecer o Coliseu. Havia sabiamente reservado a visita para 15:00 para ter tempo de conhecer o Fórum Romando e Monte Palatino com calma e ainda almoçar antes da visita ao Coliseu. Comecei visitando as ruínas ao redor, na entrada para ruínas durante a manhã quase não havia fila para comprar o ingresso, que no caso é o mesmo para o Coliseu, portanto caso não tenha feito a reserva é melhor começar por aqui. Logo na entrada é possível ver o Arco de Tito, construído pelo imperador Domiciano para comemorar as vitórias militares da Primeira guerra romano-judaica e principalmente pela captura de Jerusalém. Arco de Tito Basta seguir caminhando pela Via Sacra para se deparar com várias outras construções e ruínas, portanto novamente é essencial um áudio guia. Os principais destaques para mim foram, além do Fórum Romano, a imensa Basílica de Constantino, que foi usada como referência para a construção das basílicas da igreja católica, a Casa das Vestais e o Templo de Vesta, dedicado a deusa Vesta e onde havia no seu centro o fogo sagrado e que era guardado pela vestais. Por último, o Templo de César onde seu corpo foi cremado. Casa das Vestais Depois dali segui para o Monte Palatino, é uma subida meio longa mas com uma vista incrível das construções e de Roma. Normalmente existem algumas exibições ou exposições de arte ou algum evento nas ruínas que estão acima do monte, dessa vez era uma exposição de arte moderna. Existem diversas ruínas, como do Palácio Tiberiano, que está relativamente conservado. Palácio Tiberiano No caminho de volta já dava pra ver as filas para comprar ingresso e entrar no Coliseu. Portanto eu considero bem importante comprar online e fazer a reserva, pude poupar algumas horas de fila no sol em pleno verão e entrar na hora marcada. Para quem quiser visitar o terceiro nível ou subsolo, também diria para fazer a reserva com mais de um mês de antecedência pois tentei comprar três semanas antes e já haviam esgotado. Ainda assim, visitando somente os níveis 1 e 2, o Coliseu é algo incrível. Coliseu Visto do Coliseu Dia 06 - Roma - 15/Agosto/2019 [EM CONSTRUÇÃO]
  4. Olá a todos! Primeiramente, eu gostaria de deixar claro a minha imensa gratidão a todos que deixaram seus relatos de viagem aqui presentes, porque se não fosse por isso, organizar a minha viagem seria muito mais difícil. Bem, essa viagem foi realizada no período de 02/05/19 a 18/05/19. Passamos 16 dias na Europa e pudemos conhecer várias cidades. Dia 01 (02/05-03/05) Lisboa Oceanário de Lisboa Nosso vôo estava marcado para as 22:10 saindo de Fortaleza-Ceará e com previsão de chegada às 19:35 em Roma. Voamos pela companhia Tap Portugal e diferente do que li em vários comentários sobre a empresa, a viagem foi simplesmente maravilhosa! Claro que há o cansaço, mas os atendentes, o jantar, o conforto foram excelentes. Teríamos uma conexão em Lisboa que duraria 6 horas. E aproveitamos para fazer um pequeno passeio. Primeiramente, a imigração não é um bicho de sete cabeças. Como o primeiro país europeu em que chegamos foi Portugal, foi tudo muito tranquilo e não houve problema nenhum em relação a língua. Só nos fizeram algumas perguntas referentes a quantos dias passaríamos, o motivo da viagem e comprovação de onde ficaríamos, no caso, mostrei as impressões do booking. Feito isso, estávamos livres para passear por Portugal. Já havia sido feita uma pesquisa em que descobrimos que o bairro Parque das Nações, onde se encontra o Oceanário, ficava a 10 minutos de metrô do aeroporto. Resolvemos gastar 3 horas passeando e deixar 3 horas livres no aeroporto porque o medo de dar algo errado no vôo para Itália foi grande. O metrô era praticamente ao lado de uma das saídas do aeroporto. Apesar de ser a primeira vez comprando bilhetes de metrô em uma máquina, não tivemos nenhum problema. No metrô, prestamos bastante atenção ao nome da estação em que deveríamos descer e em 10 minutos saímos em frente a um shopping. Passando por ele rapidamente e já demos de cara com o Parque das Nações. E depois de algumas perguntas nos encaminhamos para o Oceanário. Como não tínhamos certeza se o vôo chegaria na hora, não compramos o ingresso com antecedência, mas ficamos apenas uns 10 minutos na fila para entrar e apreciar um dos maiores oceanários da Europa. E valeu muito a pena! O lugar é simplesmente lindo! E gigantesco! Você se sente realmente em baixo d'água. São muitos espécimes que podem ser vistos e é tudo simplesmente encantador! Passamos cerca de um pouco mais de 2 horas lá dentro e nem vimos o tempo passar. Tubarão bem de pertinho Retornamos pelo mesmo caminho, e ficamos temerosas de ir ao teleférico que ficava próximo ao oceanário por conta do tempo. Mas quem puder, façam o passeio, deve valer muito a pena! Voltamos por dentro do shopping Vasco da Gama rapidamente e ao entrar na estação, paramos para degustar o primeiro lanche na Europa. De volta ao aeroporto, as 3 horas até o vôo sair foram bem demoradas e me arrependi de não ter ido passear no teleférico. Fica pra próxima! O vôo chegou pontualmente e algumas horas depois, pudemos do alto, visualizar o solo italiano. Do aeroporto Fiumicino, pegamos as malas e com meu italiano básico fomos perguntando onde poderíamos pegar o Leonard Express, um trem que saia do aeroporto e ia diretamente a Roma Termini, a estação principal de Roma. Em 30 minutos, chegamos a estação simplesmente encantadas e um pouco incrédulas de estar na Itália. A hospedagem escolhida ficava a apenas duas ruas de distância da estação e lá fomos nós... Deixarei aqui o nome do lugar em que ficamos " Rome Termini Guest House" que consiste em um apartamento em que os três quartos são alugados. Tem sala, banheiro compartilhado e uma cozinha muito bem equipada. Fica apenas a uns 3 minutos a pé da estação Termini e o dono é simplesmente muito simpático e solícito. Recomendo demais! Chegamos cansadas da longa viagem mas muito felizes. E fomos nos organizar para o dia seguinte. *Valores: -Bilhetes ida e volta do Parque das Nações: 7 euros -Bilhete de entrada do oceanário: 19 euros - Bilhete do Leonard Express: 15 euros - Comida: 15,50 euros Total: 56,50 Dia 02 04/05 Capri Acordamos cedo e fomos a estação Roma Termini onde tomamos café. O trem sairia as 07:29 com previsão de chegada as 09:29 em Nápoles. A estação é grande e bem organizada. Não tivemos problema nenhum, mas preste bastante atenção a plataforma em que o seu trem está... e também atenção ao nome da estação em que você vai descer. Nós compramos os bilhetes de trem ainda aqui no Brasil pelo site da Trenitalia. Então, no nosso caso, bastava mostrar o bilhete impresso ou no celular para a pessoa da plataforma e dentro do trem. Chegando em Nápoles, estava chovendo muito. Saímos da estação para pegar um táxi que nos levasse ao porto. E havia fila! Fila para pegar o táxi. Quando um taxista aparecia, a primeira pessoa da fila ia até ele. E ninguém furou a fila! Esperamos alguns minutos até que conseguimos um táxi que nos levou ao porto de Nápoles, de onde saíam barcos até a ilha de Capri. O motorista, simpático, conversava conosco falando bem devagar para que entendessemos. Chegando no porto, a chuva havia dobrado. Corremos até o guichê e compramos o bilhete de um barco que sairia em três minutos! Corremos como loucas pelo porto debaixo de chuva para conseguirmos pegar o barco e... Não conseguimos! Voltamos ao guichê, explicamos a situação e nos informaram que o bilhete valia também para o próximo barco. Esperamos, e não demorou nada até que outro viesse. O barco era grande, tinha dois andares e apesar da viagem levar 45 minutos mais ou menos e estar chovendo, a viagem foi muito tranquila. Chegando a Marina Grande (o porto da ilha de Capri), fomos procurar o guichê para comprar o bilhete do funicolar, que nos levaria a uma parte mais alta da ilha, que era de fato, Capri. Descobrimos, ainda no porto, que por conta do tempo, os passeios a famosa gruta azul estavam cancelados. 😢 Fica para uma próxima. Funicolar e vista de Capri Subindo no funicolar, dá para perceber o quanto Capri é linda! Com a neblina por causa da chuva, ela ficava com um aspecto quase mágico. No centro de Capri haviam muitas lojas e restaurantes administrados por famílias italianas e em um desses lugares que resolvemos almoçar: comi a primeira pizza italiana. E constatei que ela é de fato, sem igual!!! Experimentei também a primeira bebida alcoólica européia: Limoncello, uma bebida feita a base de limão. Muito boa! Pizza e limoncello Com a barriga cheia, fomos andar pela ilha. E o segredo é andar sem rumo.As ruazinhas são bem estreitas tanto que os meios de transporte que vimos foram bicicletas... e caminhando a esmo, fomos apreciando a vista da ilha. Como estava chovendo, desistimos de subir a parte mais alta da ilha: Anacapri. Depois de descermos até a Marina Grande, experimentei o primeiro sorvete italiano. Vista de Capri Ruazinhas de Capri Detalhe para a cor da água Gelato na Marina Grande Marina Grande E realmente é de pedir bis! Retornamos no fim da tarde ao porto de Nápoles e pegamos novamente um táxi até a estação, onde experimentamos o famoso atraso dos trens da região. O trem atrasou um pouco (dava pra ver pelo painel) e acabamos encontrando uma lojinha com muitas guloisemas baratinhas... de volta a Roma por volta das 20, compramos sanduíches e sucos para comermos no hotel. Sanduíche da estação Termini *Valores - Táxi ida e volta: 35 euros - Barco ida e volta: 43,50 euros - Funicolar: 4 euros - Comida: 30 euros - Comprinhas: 21 euros Total: 133 euros Dia 03 05/05 Roma Pudemos acordar um pouco mais tarde porque nesse dia iríamos passear por Roma. Havia feito uma pesquisa de coisas que gostaríamos de ver e fiz um roteiro com os lugares a se visitar. Por conta das ruas de Roma não serem um quadrado ou retângulo perfeito, como estávamos acostumadas, era muito fácil nos perdermos mesmo com mapa. Não conseguimos visitar uns dois lugares porque simplesmente não os encontramos. Listarei os lugares que visitamos nesse dia: • Santa Maria Maggiore É, segundo dizem, a Igreja mais antiga de Roma. É belíssima! Na verdade, todas as igrejas de Roma são lindas, com tantos detalhes que você não sabe se olha para o chão, paredes ou teto. Vale a visita! • Basílica São João de Latrão Infelizmente não conseguimos encontrá-la, mas eu gostaria de conhece-la pelo fato dela ser a basílica oficial do Papa. Sim, a basílica oficial não é a de São Pedro no Vaticano. • Termas de Caracalla Também não conseguimos encontra-la. Eram banhos públicos. Era um importante lugar de encontro entre a sociedade romana. Enquanto procurávamos o Circo Massimo, eis que somos arrebatadas por essa visão: O "pequeno " Coliseu Nosso passeio por um dos cartões postais da Itália será em outro dia. Portanto, deixemos ele de lado por enquanto. • Circo Massimo Era um antigo circo romano, onde aconteciam corridas de cavalo. Um dos conhecidos "pão e circo". Ele não parece grande coisa, mas se você soltar sua imaginação, pode até imaginar esse lugar durante a Roma Antiga e tenho certeza que você terá ao menos um arrepio. • Boca della Veritá Era um dos pontos altos do dia. A boca da verdade, em português, é uma máscara de mármore com as feições de Poseidon que fica dentro da Igreja Santa Maria in Cosmedian (que é belíssima e vale a visita). A Boca della Veritá é um dos mais curiosos objetos que podemos ver em Roma e existe uma lenda por trás dela: dizem que se um mentiroso colocar sua mão dentro da boca, ela será arrancada! Foi um dos lugares em que tivemos que esperar na fila, por conta da quantidade de pessoas a fim de tirar uma foto. E claro que eu tirei também: • Basílica de Santa Sabina É uma basílica bem simples em comparação as outras. Ela foi construída em homenagem a Sabina, uma mulher de família nobre que se converteu ao cristianismo. Essa basílica também foi sede de um conclave. • Porta Portese É simplesmente a feira de rua mais famosa de Roma.Esse lugar é incrível se você estiver procurando variedade e preços baixos em questão de souvenirs. Foi lá onde eu comprei meus dois casacos de frio, que usei durante toda a viagem, por uma bagatela de 10 euros! Só não tirei foto! Mas se for possível, visitem! Dica: ela só funciona dia de domingo. •Isola Tiberina Nem imaginei que isso pudesse acontecer: uma ilha em forma de barco que se formou no meio do rio Tibre! E no meio da cidade! A ilha é minúscula e abriga um dos mais antigos hospitais da cidade! • Santa Maria in Trastevere É a igreja mais importante de um dos bairros considerados mais antigos e tipicamente italiano: o Trastevere. E de fato, o bairro é simplesmente muito aconchegante, sendo escolhido por muitos como local de hospedagem. • Gianicolo É um jardim natural que fica em um nivel mais alto da cidade, e tem uma belíssima vista. Nesse momento, queria comentar sobre um fato interessante: enquanto procurávamos pelo Gianicolo, perguntamos a uma senhora no meio da rua onde ficava o jardim e ela simplesmente disse que nos acompanharia até lá. Esse exemplo serve para ilustrar um fato que gostaria de frisar: os italianos são muuuuuuito gentis! Em toda a nossa estadia no país, lembro apenas de uma situação em que uma mulher nos ignorou no meio da rua, mas de resto? Sempre fomos muito bem atendidas principalmente no meio da rua ao pedir uma informação. Outra coisa muito interessante também é a questão de a maioria dos italianos falarem inglês. Eles falam e falam muito bem! Eu tentava manter a conversa em italiano, já que estudo a língua, mas realmente não tinha jeito. • Campo di Fiori Esse foi um momento tenso. Depois de sair do Gianicolo, fomos em busca do Campo das flores, em português. E aí nos perdemos! Andamos, andamos, andamos e não chegávamos a lugar nenhum. Mesmo com o mapa, não adiantou. Nesse momento, percebemos a falta que a internet móvel fazia. (Decidimos não comprar o chip internacional, já que tínhamos mapa e internet na hospedagem). Depois de encontrarmos uma alma bondosa que ficou altamente surpresa, pelo fato de estarmos bem longe do nosso destino, voltamos a andar e quase 1 hora depois, finalmente, debaixo de chuva (sim, pra piorar, começou a chover) chegamos ao Campo di Fiori! Que se mostrou uma tremenda decepção! Porque apesar de Maio ser primavera na Europa, quem deu a cara foi a chuva, ou seja, nada de flores e nada de fotos. • Piazza Navona Agora sim!!! Um dos lugares mais esperados por mim! Além de ser uma das praças mais conhecidas de Roma, ela também guarda uma das mais famosas fontes: A fontana dei quattro fiumi ou fonte dos quatro rios. Essa fonte foi construída a fim de representar os 4 rios mais importantes da época: Nilo, Ganges, Danúbio e o Prata. Para quem é fã de Dan Brown (como eu!) não pode deixar de visitar essa fonte que é palco de uma das principais cenas do livro/filme "Anjos e Demônios". E se não tá bom, a praça ainda guarda a embaixada brasileira. Acho que depois disso tudo, a visita vale muito a pena! Piazza Navona com a fonte dos quatro rios ao fundo A outra fonte da praça: Poseidon Detalhe da base da fonte dos quatro rios • Panteão Esse foi o primeiro lugar da viagem que me arrancou lágrimas! Estávamos caminhando, enquanto tomávamos um sorvete, dobramos a direita e pá, eis que o Panteão surge imenso e bem na sua cara! O susto foi tanto que o sorvete quase caiu. O Panteão é simplesmente fabuloso! Em toda a minha vida, não esquecerei o sentimento de pequenez diante dele. Ficamos um tempo paradas até termos a atitude de tirar foto por fora e finalmente entrar. O Panteão era uma das construções que mais me deixavam curiosa: como seria entrar em um templo pagão, onde antes se cultuavam vários deuses romanos, e que hoje era uma igreja católica??? Sério! É fantástico esse sincretismo, essa junção de culturas. E se eu achava que já estava impressionada o suficiente, errei. Porque não tive palavras para descrever quando entrei no Panteão, olhei pra cima e vi o óculo. Eu fiquei paralisada por uns bons minutos! Se você pensa em riscar o Panteão da sua lista de lugares em visitar em Roma, não faça isso! Porque eu voltaria a Roma somente para ve-lo! Esse nem precisa de apresentações! O óculo • Monumento a Vittorio Emmanuelle É um monumento criado em homenagem ao primeiro rei da Itália. E simplesmente não passa desapercebido! • Fontana di Trevi Se você acha que fontes não tem graça, tenho certeza que você mudaria de opinião ao ver essa fonte. De longe, já conseguíamos escutar o barulho da água. E assim como no Panteão, a fonte pega você de surpresa ... você vem andando e pá, ela surge gigantesca e esplendorosa! Perdemos a fala durante uns bons minutos contemplando a estátua de Poseidon e seus cavalos... depois de sair do transe,tiramos várias fotos uma da outra, até que uma turista tirou foto de nós duas. E claro, realizamos o ritual tão famoso ligado a Fontana di Trevi: jogar uma moedinha de costas para a fonte! Isso se você quiser retornar a Roma, porque diz a lenda que funciona! E depois de mais de 12 horas andando, chegamos na hospedagem... Não sem antes, sermos agraciadas com isso: Coliseu durante o pôr do sol E isso: Típico jantar italiano * Valores Comida: 30 euros Total: 30 euros Esse foi o gasto desse dia pois fizemos tudo a pé! Dia 04 06/05 Pompeia Acordando cedo para mais um dia de passeio, voltamos a estação de Nápoles para de lá, irmos a Pompéia. Chegando na estação, você deve procurar as placas que indicam a ferrovia regional e comprar no guichê o bilhete "Nápoles - Sorrento", lembrando de validar seu bilhete na máquina. Sempre bom ter em mente que o trem e o bilhete mostram a primeira estação e a última. Então a dica é ficar perto da porta que é onde tem a sinalização de cada estação e ficar atento. E para Pompéia, a atenção é dobrada, porque tem duas estações com o nome Pompeia... desça na estação " Pompei Scavi - Villa dei Misteri". A viagem leva entre 30 a 45 minutos de Nápoles. Ao chegar, você já estará na porta de entrada e passará por uma espécie de feirinha com vários itens para comprar... e é uma boa dar uma olhada nos preços para se ter uma noção, porque existe uma lojinha de souvenirs dentro de Pompéia, e dessa forma você compara e decide se compra dentro da lojinha ou na feira ao sair. Lá dentro, apresentei os bilhetes, que comprei antecipadamente, pelo celular e recebemos outro bilhetes para serem apresentados na portaria. Ao entrar, lá fomos nós desvendar os encantos dessa famosa cidade. Incrível perceber como uma boa parte da cidade está intacta. As ruas, os templos, algumas casas... Pegue o mapa e decida quais lugares você quer ver, porque sinceramente, não dá pra ver tudo! Mapa de Pompéia Pelo mapa já dá pra perceber que percorrer todas ou maior parte das áreas de Pompéia não é tarefa fácil! Entramos decididas a nos perder pela cidade e aproveitar, mas havia um objetivo: a área VI, a área aristocrática. Era lá onde estava a Vila dos Mistérios e uma das mais famosas casas de Pompéia: a casa do Fauno. Andamos e andamos acreditando que em algum momento encontrariamos a área VI. Não foi bem isso que aconteceu... depois de mais de três horas caminhando, ainda não tinha nem sinal da área aristocrática. Lógico que durante esse tempo encontramos, muitas vezes, sem querer, grandes pontos de destaque como o templo de Apolo, o anfiteatro, a casa do poeta trágico, a área onde estavam objetos e corpos encontrados após a tragédia e o templo de Isis (uma deusa egípcia sendo cultuada na Itália! Olha aí o sincretismo de novo!) Entrada do santuário Detalhe do santuário de Apolo Detalhe do Templo de Ísis Objetos e um corpo encontrado durante as escavações Anfiteatro Não deu para ver o Vesúvio (vulcão que dizimou a cidade de Pompéia) por causa das nuvens Depois de quase desistir de andar à procura da área VI, encontramos um senhor que trabalhava lá e nos informou o caminho. E então, finalmente, conseguimos conhecer a Vila dos Mistérios, que é uma mansão que ficou muito bem conservada com seus afrescos que mostram o culto a um deus; e a Casa do Fauno, uma das casas mais ricas e mais conservadas de Pompéia que recebeu esse nome pela estátua de um fauno na entrada da casa. Pausa para uma foto espirituosa Depois de várias horas caminhando, terminamos nosso passeio, não sem antes passar pela lojinha de souvernirs e comprarmos umas coisinhas... Trouxe essa borracha de Pompéia porque fiquei louca por ela e ela está maravilhosa como enfeite na minha estante! Na saída de Pompéia Após sair, fizemos todo o caminho de volta, pegando o trem regional de volta a estação Napoli Centrale. A idéia era conhecer um pouco de Nápoles mas estávamos simplesmente exaustas e resolvemos voltar para Roma. O passeio pela Da Michele (pizzaria que aparece no filme Comer, Rezar, Amar) ficaria para uma próxima vez. E como de praxe, o trem atrasou. E nesse dia, houve um problema com o trem e tivemos que descer e esperar por outro trem. Foi uma confusão só! 😓 Apesar de que, ganhamos um lanche da companhia por causa do transtorno. Lanche que serviu como nosso jantar! Por isso, nas estações fiquem atentos sempre! Como conclusão e dica do dia de hoje: vá com sapatos confortáveis! Eu estava de tênis e mesmo assim meus pés sofreram bastante! *Valores - Passagem de trem Nápoles/Sorrento ida e volta: 6 euros - Comida: 20 euros - Lembrancinhas: 15 euros Total: 41 euros Dia 5 07/05 Roma e Vaticano Esse era o dia da visita mais requisitada por quem vai a Roma: Coliseu e Fórum Romano/Palatino. Tenho que dizer que apesar de ver a grandiosidade do Coliseu por fora, eu não tinha um enorme interesse em vê-lo por dentro. Entramos direto no monumento pois os bilhetes já haviam sido comprados antecipadamente pelo site. Quando vi o tamanho da fila para comprar o ingresso na hora, percebi que valeu a pena pagar um pouquinho mais caro comprando pela internet. Passamos pelo fabuloso Arco de Constantino e entramos no Coliseu. Apesar de não esperar tanto, não posso negar que prendi a respiração ao entrar. Entramos e passeamos primeiramente por uma exposição que estava acontecendo no momento, só depois, de fato, adentramos no monumento. A amiga que estava comigo, Annya, ficava repetindo "Cris,que lindo!" Ela foi fisgada 100% pela magia do Coliseu. Enquanto eu fiquei surpresa pela grandiosidade, mas só. Acabei recordando de todo sofrimento que aquele lugar carregava: todas as mortes que serviram apenas de diversão para os espectadores. Esse fato acabou tirando praticamente todo o encanto que eu poderia ter. Mas em relação a arquitetura, realmente é de cair o queixo! Andamos por toda a parte, para de fato, tentarmos conhecer o máximo possivel. A visita durou bem menos do que eu imaginava e creio que 1 hora depois ou menos, já estavamos indo visitar o Fórum Romano e o Palatino. ( com 1 ingresso, você visita as três atrações: Coliseu, Fórum Romano e o Palatino). Coliseu por dentro Fotinha de comprovação: "Eu fui, eu tava" Annya, a minha companheira de aventuras Coliseu, Arco de Constantino e eu Passamos pelo Arco de Tito e entramos no Palatino, que é na verdade um conjunto de obras públicas com grande importância cultural, já que foi aqui, em uma das sete colunas que circundam Roma, que a cidade nasceu. Em outras palavras, Palatino é a colina da lenda da loba e de Rômulo e Remo. Esses dois lugares me deixaram mais impressionada! Caminhar por essas ruínas, imaginando a quantidade de imperadores que também caminharam por aqui, é de arrepiar todos os cabelos da cabeça. O lugar é enorme e a dica é pesquisar antes o que se quer ver... no nosso caso, só queríamos passear a ermo. Encontramos as ruínas de casas pertencentes a diversos imperadores e templos. Encontramos até um jardim bem conservado e bonito. Mapa da área (dá pra perceber que não é nada pequeno) Arco de Tito Pausa para encher a garrafinha de água Sim! As fontes espalhadas por Roma são potáveis! Uma excelente economia porque não precisávamos comprar garrafas e garrafas de água todo dia. E pode confiar, bebi água das fontes e estou aqui vivinha para contar a história. Palatino Domus Flavia: uma parte do que compunha os aposentos do imperador Domiciano Uma visão do Fórum Romano de cima Após perambular pelo Monte Palatino, descemos ao Fórum Romano que tem várias construções. Entre elas: • Templo de Rômulo Detalhe do teto do templo de Rômulo • Templo de Castor e Pólux (e o primeiro templo do Fórum) O que restou do templo foram três colunas • Templo de Saturno • Casa e templo das virgens vestais Esse era o lugar que eu mais queria ver! Aqui eram onde seis virgens tinham o dever de nunca deixar o fogo sagrado dentro do templo se apagar. E essa tarefa durava praticamente a vida toda! Casa das virgens vestais Pátio do que foi o templo das virgens vestais Estátua representando uma das virgens (só faltou a cabeça da coitada) E dessa forma, terminamos a visita da manhã! E a tarde: Vaticano! A tarde estava reservada aos Museus do Vaticano. E sem dúvidas, era um dos passeios mais esperados! Depois do combo Coliseu/Palatino/Fórum Romano que fizemos pela manhã, paramos em um restaurante para almoçarmos. Pedi uma pizza de frango e minha amiga resolveu seguir meu exemplo. Porém, o que não imaginávamos era que uma pizza serviria muito bem a nós duas. Para deixar claro: as pizzas italianas são menores que as nossas mas em compensação são bem mais recheadas! Nós duas juntas comemos uma e ficamos empanturradas e tivemos a ideia de deixar a segunda pizza na hospedagem para jantarmos a noite. Eis que surge um problema: a visita aos museus tinham hora marcada e pensamos se daria tempo ir até a hospedagem e voltar a estação Roma Termini. Decidimos pela questão da comodidade, ir deixar a pizza. Na volta viemos super apressadas, compramos o bilhete para o Vaticano e na estação... nos perdemos!!! Sério! Foi desesperador! Porque eu não podia acreditar na possibilidade de perder essa visita. Depois de procurar e procurar finalmente achamos a escada que levava a plataforma certa. Entramos no trem e em poucos minutos saímos na estação. O desespero deu lugar a admiração quando avistamos os muros do Vaticano. Creio que foi um dos momentos mais impactantes da viagem. Entretanto, ver a praça e a Basílica de São Pedro ficaria pra depois. Achamos a fila para entrar com os ingressos e ufa! Deu tudo certo! Apesar do atraso conseguimos entrar sem problema nenhum. Lá dentro, foi meio bagunçado! Muita gente falando muitas línguas diferentes. Muito barulho, muita confusão! Depois de um tempo, finalmente encontramos onde trocava o ingresso comprado no site e partimos para desbravar um dos maiores museus do mundo! Estava muito lotado!!! Resolvi segui uma dica que havia lido em algum lugar: passar rapidamente pelas primeiras galerias e ir direto a Capela Sistina.E aqui deixo uma dica preciosa: NÃO FAÇAM ISSO! Porque eu me arrependi amargamente. Na dica que li, dizia que dava para retornar e ver tudo com calma. E não é bem assim. Depois que você entra na Capela Sistina, você não pode retornar pelo caminho que veio. Me senti altamente triste em não contemplar uma boa parte do que estava exposto. Chegando na Capela Sistina tive um sobressalto, porque assim que olhei para o teto, não vi a famosa pintura de Michelangelo, onde Deus quase toca o dedo do homem. O que vi foram pequenas pinturas espalhadas ao longo de todo o teto. Confesso que até pensei estar no lugar errado! " Como assim? Cadê a pintura?" Depois de um tempo olhando para cima, finalmente a achamos! E eis que descobri que meu pensamento estava errado! Acreditava que essa pintura ocupava todo o espaço do teto da Capela e não é isso. Ela, na verdade, é bem pequena e faz parte do emaranhado de pinturas que decoram o teto. Vivendo e aprendendo! Depois de contemplar o teto (sem fotos! Pq é probido tirar fotos ou gravar vídeos), tentamos voltar por onde viemos e foi aqui que tive a decepção descrita mais acima. A sorte é que o museu é gigantesco e após sairmos da capela, ainda tinha muito pra se ver. Passamos umas 4 horas dentro do museu e creio que não chegamos nem perto de ver a totalidade de suas obras. Percebi então, que por mais disposição e tempo que você tenha, não dá pra ver tudo! Dentro do museu, encontrei uma lojinha e comprei alguns souvenirs. Terço Imã de geladeira da pintura de Michelangelo na Capela Sistina Medalhinha do Papa João Paulo II E agora segue algumas fotos do museu: Zeus dando o ar da graça As escadas que dão para a saída Saindo dos museus, fomos até a praça. Entrando na Praça de São Pedro e ficando de frente para a Basílica foi um dos momentos mais emocionantes da minha vida! Quando fiquei de frente para a Basílica uma emoção inexplicável tomou conta de mim e chorei por vários minutos. Depois de um tempo, fomos para a fila para entrar na Basílica de São Pedro. A entrada é gratuita, porém, por causa da quantidade de pessoas, uma fila é necessária. Entrando na Basílica, demos logo de cara com a Pietà, famosa escultura de Michelangelo, que retrata Jesus morto nos braços de sua mãe. A basílica é lindíssima! E como em muitas igrejas, você não sabe se olha para o chão, teto ou paredes... parece quem em cada canto, há algo para se ver. Pietà Local onde está sepultado o Papa João Paulo II dentro da Basílica de São Pedro Dentro da Basílica de São Pedro Ao sairmos da Basílica, outra atração surge: A Guarda Suíça, que é a guarda de segurança pessoal do Papa e as forças armadas do Vaticano. Não se enganem pela vestimenta, a guarda suíça é uma das forças de segurança mais treinadas do mundo. Guarda Suíça Após voltarmos a Roma, depois de conhecer o menor país do mundo, fomos em busca da Igreja Santa Maria della Vittoria, que ficava perto da hospedagem. Essa igreja é bem pequena em relação as outras, mas é bem famosa por conta da obra de um famoso escultor chamado Bernini, “O êxtase de Santa Teresa”. Essa obra até hoje é tema de discussões, pois há quem diga que as expressões de Santa Teresa são meio, bem, eróticas. Fica aí essa curiosidade. Igreja Santa Maria della Vittoria O êxtase de Santa Teresa Depois de um dia de tantas emoções, só nos restou voltar a hospedagem, jantar e descansar para aproveitar o que seria o nosso último dia em Roma. *Valores - bilhete ida e volta Vaticano: 5 euros - comida: 23 euros - souvenirs: 20 euros Total: 49 euros Dia 06 08/05 Vaticano e Roma Acordamos cedo porque dia de quarta no Vaticano, ocorre a audiência papal. Enquanto lia sobre a viagem, acabei encontrando informações esse evento semanal. Toda quarta, se o Papa não tiver compromisso, ele sai a Praça de São Pedro e lê uma oração em italiano que é traduzida em várias línguas inclusive em português, por padres diversos. No final de tudo isso, ele convida as pessoas presentes a rezar um pai nosso e uma ave maria e na maioria das vezes passeia pela praça em seu veículo, conhecido carinhosamente por papa móvel. Qualquer pessoa que entra na praça, pode participar do evento. Mas em pé. Já algumas pessoas conseguem sentar em cadeiras colocadas justamente para esse evento e conseguem apreciar a cerimônia mais confortáveis. Para conseguir sua cadeira, você precisa mandar um email com meses de antecedência ao escritório do Papa, dando algumas informações como nome e quantidade das pessoas que irão participar etc. E nós conseguimos o convite! Que deveria ser trocado no próprio Vaticano. Infelizmente, não conseguimos realizar a troca pois quando chegamos, encontramos o portão onde se realiza a troca, fechado. 😥 Todavia, não teve problema nenhum porque o sentimento que tivemos em estar naquele lugar, naquele momento é tão bom que não ligamos de ficar em pé. Annya, minha amiga que estava comigo, não é católica mas ficou emocionada tanto quanto eu. Quando a oração foi traduzida para o português, descobrimos que tinham bem mais brasileiros ali do que imaginávamos. Muitos gritos e várias bandeiras brasileiras foram levantadas! Uma festa só! Depois de algumas horas, a cerimônia foi encerrada e o Papa Francisco deu uma voltinha no papa móvel. Mas infelizmente estávamos bem longe, mas ainda conseguimos ter o gostinho de poder vislumbrar o santo padre. Brasileiras turistando na Praça de São Pedro Praça lotada durante a audiência papal Um pontinho branco, a esquerda: é o Papa, minha gente! Última foto da Basílica de São Pedro Depois que a multidão se dispersou, fomos almoçar. E ficamos perambulando até achar a porta de entrada para um dos passeios mais magníficos que fizemos nessa viagem: descemos até a Necrópole. Necrópole significa cidade dos mortos e a Necrópole Vaticana fica a vários metros abaixo da Basílica de São Pedro. Sendo bem prática, é um cemitério que foi soterrado ainda na época do então imperador Constantino. Ele o aterrou para construir o que viria a ser a primeira basílica de São Pedro. Esse desejo do imperador, consistia em uma homenagem: construir a Basílica em cima dos ossos de São Pedro, já que existia e ainda existe a forte suposição de que o apóstolo que foi escolhido para ser a base da igreja católica, estaria enterrado nesse cemitério. Após muitos anos, o Papa Pio XI, desejando ser enterrado próximo aos ossos de São Pedro, deu início a uma série de escavações que culminaram na descoberta do cemitério praticamente intacto e do lugar que segundo relatos históricos se encontram os ossos de São Pedro. Estava muito animada com esse passeio! E nossa guia era brasileira! Dentro da necrópole não se pode tirar fotos ou gravar vídeos, por isso não tenho nada disponível nesse sentido, mas creio que na internet existam fotos. Éramos um grupo de 10 pessoas, todos brasileiros. Fomos informados também de usar a mochila ou bolsa na frente, a fim de evitar raspar nas paredes, porque o espaço era bem apertado. Lá fomos nós, penetrando por baixo da Basílica de São Pedro, e ouvindo as explicações da guia. Ela deixou bem claro, que não se tem 100% de certeza, mas acredita-se que os ossos são sim, de São Pedro. Foram feitos vários testes que comprovaram que a idade, causa da morte (se não me engano), sexo e idade batiam com a de São Pedro. Outra coisa que permite ter mais certeza é o local em que foi encontrado. Segundo relatos datados, os ossos de São Pedro estariam dentro de uma pequena caixa chamada “Troféu de Gaio", santuário localizado perto de uma parede com grafitos escritos em latim. Tudo isso foi repassado pela nossa guia. O passeio dura entre 1 hora e 1 hora e meia. Passamos por várias tumbas, de cristãos e pagãos, praticamente intactas ... o espaço, como eu falei, é apertado a ponto de precisarmos em vários pontos, andar em fila indiana. Por conta disso, o passeio não é recomendado para pessoas claustrofóbicas. Estar ali, naquele lugar, é ser transportado no tempo e na história. A guia nos explicava que quase tudo que víamos era de fato, da época do Imperador Constantino, ou seja de mais de 2.000 mil anos atrás! Depois de passearmos entre várias tumbas , chegamos de fato, ao lugar onde ao que tudo indica está os ossos de São Pedro. Foi um momento único! Tanto histórico quanto religioso! Finalizamos o passeio, estupefatas por tamanha experiência! Então, se puderem, façam esse passeio! Vale muito a pena! Necrópole Vaticana(foto da internet) O troféu de Gaio (foto retirada da internet) Capela onde se reza diante dos ossos de São Pedro (foto retirada da internet) Após o magnífico passeio a Necrópole, fomos conhecer o famoso Castel St Ângelo, ou castelo do anjo. Esse monumento já foi mausoléu, já foi prisão e hoje é um museu. Uma curiosidade em relação ao porque desse nome: durante a Peste Negra que assolou a Europa, o Papa teve um sonho em que o Arcanjo Miguel brandia sua espada em cima do castelo e aquilo foi um sinal de que estava chegando ao fim essa tão temida epidemia. Por causa disso, uma estátua do Arcanjo Miguel foi posta exatamente no lugar onde teria aparecido em sonho. A construção é magnífica! Infelizmente, não havíamos comprado ingresso antecipado e por isso se quiséssemos entrar, teríamos que enfrentar uma fila. Mas ao avistarmos o tamanho da fila, desistimos. Mas só a vista, tanto do castelo, quanto da ponte que leva até ele, com os anjos esculpidos do artista Bernini, vale super a pena! E ah! Outro detalhe é o chamado Il Passeto, um corredor que liga o castelo a Basílica de São Pedro. Castel St' Angelo e a ponte com os anjos Já era noite e aproveitamos o resto da luz (em Roma, só escurece por volta das 20) para visitar uma igreja que queria muito ver: Santa Maria del Popolo. Andando um pouco e pedindo algumas informações, a encontramos. Infelizmente ela estava em reforma e por isso não pudemos apreciar sua fachada natural. Adentrando na igreja, percebemos que ela é formada por várias capelas, e uma das mais conhecidas é a Capela Chigi, que tem um óculo no chão e contém uma famosa escultura de Bernini “Habacuc e o Anjo". Depois do livro Anjos e Demônios de Dan Brown, o número de turistas triplicou. E fiquei super feliz de cumprir meu roteiro de conhecer todos os lugares citados nesse livro de Dan Brown! Santa Maria del Popolo, a esquerda da foto Capela Chigi e " Habacuc e o anjo" E aqui retornamos a hospedagem passando antes pela Piazza da Spagna e conhecendo a Fontana della Barcacia. Fontana della Barcacia Famosa escadaria da Piazza da Spagna Voltando a Roma Termini, fomos ao Mercado Centrale, o mais famoso de Roma e que fica dentro da estação. Lá provei uma das iguarias culinárias de Roma: Trapizzino Retornamos para a hospedagem para nossa última noite de sono em Roma, já que bem cedo, na manhã seguinte, partiríamos para Florença. •*Valores - trem ida: 2,50 euro - comida: 25 euros Total: 27,50 euros E aqui, termina a primeira parte dessa viagem! Dia 07 09/05 Florença Acordamos bem cedo para pegarmos um dos primeiros trens para Florença. A viagem dura poucas horas e então, chegamos a uma das cidades mais lindas que já vi na minha vida! Primeiramente, tivemos uma pequena chateação. A hospedagem só nos receberia por volta das 14 e não eram nem 8 da manhã. Resolvemos deixar nossas coisas no depósito de bagagem da estação Santa Maria Novella. Só que não sabíamos onde ficava! Perguntei a uma pessoa que nos deu uma direção, sendo que logo em seguida outra pessoa nos deu outra. Foram longos 10 minutos até achar o bendito depósito. Depois de deixarmos as malas e levar conosco dinheiro, passaporte e umas coisinhas mais, fomos desbravar a capital da Toscana! Primeira observação: Florença é um ovo!!! Muito pequena! Principalmente em comparação a Roma. E além de ser pequena, ela tem charme! Sim, Firenze (seu nome italiano) é altamente charmosa e encantadora! Uma das minhas cidades favoritas em toda a viagem! Eis os pontos em que passamos: • Basílica de Santa Maria Novella Ela fica praticamente em frente a estação. Então não tem como não vê-la. Mas estava em reforma, por isso não entramos. • Santa Maria del Fiore ou Duomo Pra variar, nos perdemos kkkkkkk mas sugiro que você faça isso! Se perca pelas ruas de Florença, porque em algum momento você passa por todos ao lugares mais famosos. Tentando achar o Mercato Centrale, deparamos com o Duomo. E que construção fantástica!!!! Gigantesca a ponto de me fazer soltar uma longa exclamação e fitar o monumento de boca aberta durante uns bons minutos! Santa Maria del Fiore se encontra em uma praça, onde também se encontra o Batistério de San Giovani. A fila para entrar no Duomo era enorme. A praça estava realmente lotada! Decidimos não entrar. Nem no Batistério e essa foi uma decisão que me arrependo amargamente! Pois gostaria der ter visto por dentro e ter tido a oportunidade de ver de perto a máscara mortuária de Dante Alighieri. Fica para uma próxima vez, se houver! Fiquem então com as fotos! Duomo e o Batistério • Palazzo Vecchio E para não perder o costume: nos perdemos de novo! De repente, passando por uma rua, ouvimos um jeito de falar meio característico... e perguntamos a um casal que vendia coisas em uma tenda “ brasileiros?” e a resposta” brasileiros não, baianos!!!” kkkkkk Foi um dos melhores encontros que tivemos! Esse senhor nos ensinou a andar em Firenze inteira, praticamente. Seguindo as instruções dele, achamos a piazza della Signoria, não antes sem passarmos pelo Museu Casa de Dante (aliás, você verá Dante Alighieri em cada canto de Florença, e se você não recorda quem era esse rapaz, ele era o autor de “ A Divina Comédia “ e tinha Firenze como sua terra natal). Ao chegarmos a piazza, perdi novamente o fôlego ao avistar o Palazzo Vecchio! Hoje é sede da prefeitura e guarda um museu de arte. Entramos e pudemos visitar apenas o primeiro andar, já que não tínhamos o ingresso. Sua estrutura é bem antiga e só pelo fato de ser um palácio de verdade, já justifica o motivo da visita. Ainda na praça tem outros elementos que chamam a atenção: a fonte de Netuno, uma praça com esculturas que funcionam como um museu a céu aberto e uma das esculturas mais famosas: Davi, de Michelangelo. Não o de verdade, é claro! O verdadeiro se encontra na Galeria dell’ Academia, porém, não compramos o ingresso para essa galeria e sim para a Galeria degli Ufizzi, que falarei mais a frente. Apesar de não ter visto o verdadeiro, a réplica nos satisfez e muito! Davi é simplesmente perfeito!!! Dá para ver até os músculos definidos da escultura! Simplesmente espetacular! Estátua de Netuno Palazzo Vecchio Palazzo Vecchio, uma pequena amostra de esculturas a direita e Davi, a esquerda • Ponte Vecchio e Palazzo Pitti Em Florença, tudo me deixava encantada! Até o simples caminhar pelas ruas... passamos pela Ponte Vecchio, uma ponte de pedra suspensa sobre o rio Arno. Famosa por ter várias joalherias. Atravessando-a, seguindo em linha reta, em poucos minutos, nos deparamos com o Palazzo Pitti. Uma construção renascentista que serviu de morada para umas das mais conhecidas e ricas famílias: os Médici, famosos por serem os principais mecenas de sua época. Hoje, o Palazzo funciona como museu e está atrelado a um imenso jardim que é como um museu ao ar livre, o qual visitaremos em outro dia. Palazzo Pitti • Fontana del Porcellino Encontramos próximo ao Palazzo Vecchio, o Mercado Novo, que é uma das feiras no coração de Firenze. Porém, essa feira tem um personagem bem peculiar: Porcellino, uma estátua de um javali que é um dos cartões postais da cidade. Dizem que se você quiser voltar a Florença, deverá esfregar o focinho desse animalzinho! Quase não o avistamos, tamanha a quantidade de pessoas ao seu redor. Mas apesar disso, lá fomos nós esfregar o bichinho! Porcellino ❤ • Mercato Centrale Passamos rapidamente por outra feira da cidade: Mercado de São Lorenzo. E logo ao lado, está o principal mercado de Firenze! O Mercado é muito grande e com muita variedade de comidas! Fomos lá que por volta das 13 horas, saciamos nossa fome! Voltamos a estação, pagamos o depósito, recolhemos a nossa bagagem e lá fomos nós para a hospedagem! Mesmo com o mapa em mãos, nos perdemos! É, isso, está virando costume. Chegou em um ponto em que não aguentavamos mais andar e parei em posto da polícia para pedir ajuda, só para descobrir que a rua que procurávamos era a rua ao lado! Chegando a Allegro House, nos encontramos com nossa anfitriã e finalmente pudemos descansar! Estávamos muito cansadas porque nesse dia acordamos as 5 da manhã, andamos sem parar e ainda tinha todo o cansaço acumulado da passagem por Roma. Não saímos mais esse dia, jantamos pizza que trouxemos do Mercado, organizamos nossas coisas e descansamos para o dia seguinte! • *Valores: - Comida: 30 euros - Lembrancinhas: 15 euros Total: 45 euros 8° dia 10/05/19 Florença O objetivo principal desse dia era a Galeria Uffizi, a mais famosa de Florença. Acordamos por volta das 7 da manhã. Tomamos café em um local bem típico e partimos. O nosso horário seria as 8:30 da manhã. Chegando lá, troca-se os ingressos impressos no site por outros e adentramos na galeria. A fila para quem não havia comprado antes estava bem grandinha, então valeu muito a pena a compra antecipada de ingresso. E o que dizer da Galeria Uffizi? Fabulosa! Mas enorme! Nossa, lembro detalhadamente da dor que senti nos pés de tanto caminhar. A galeria tem dois andares e corredores gigantescos que também servem como espaço artístico: paredes e tetos são cheios de pinturas, além de muitas esculturas estarem presentes. Os corredores tem salas que se ligam uma a outra... então foi meio difícil organizar esse passeio, mas decidi olhar as salas e em determinado momento voltar e ver todas as obras nos corredores. E eis um aviso: cansa muito! Parece que a galeria tem infinitas salas e obras para se ver. Tenha o pensamento que não da para ver tudo. Encantada com as obras, eu tentava tirar fotos de tudo, mas em um determinado momento, não consegui mais. Uma sugestão é pesquisar antecipadamente quais obras fazem parte da galeria e procura-las, o restante do tempo, pode-se passear a esmo. Assim, você sente que não perdeu nada, mesmo sem percorrer todos os espaços. Após percorrer todo o corredor, em uma faz janelas temos uma obra a parte: uma outra visão da Ponte Vecchio. Já no segundo corredor, eu estava tão cansada que parei e sentei em um dos bancos dispostos no corredor. Fui caminhando e tirando fotos daquilo que realmente me interessavam muito. Depois de quase quatro horas, saímos da galeria, encantadas com a arte contida lá dentro. Tenho, pois, que chamar a atenção para obras que eu mais queria ver... O Nascimento de Vênus é deslumbrante! Eu dobrava um corredor para entrar em outra sala quando o quadro praticamente surge na sua frente... soltei um “oh!” de surpresa. Fui até a minha amiga, sinalizei que me seguisse e apontei para o quadro, e ela soltou o mesmo “oh!” kkkkkkk creio que tanto pela surpresa em que o quadro parece se materializar na nossa frente ou pela beleza artística da peça ou pelo fato de se ver ao vivo um quadro que víamos apenas em fotos ou todas as alternativas citadas acima. Segue fotos de algumas obras: Escudo com o rosto da Medusa, Caravaggio O Nascimento de Vênus, de Boticelli Vista da Ponte Vecchio de dentro da galeria A tarde, resolvemos passear pelos jardins de Boboli, um imenso jardim que se encontra as costas do Palazzo Pitti. Caminhando para lá, encontrei um lugar que oferecia algo que eu queria muito provar em Florença: tábua de frios e Aperol Spritz. A tábua geralmente era prato a ser pedido a noite depois do horário de trabalho e consistia em literalmente uma tábua com vários pedaços de frios: queijos, presuntos, salames etc e a bebida era alcoólica a base de laranja. Tenho que dizer que foi uma excelente experiência gastronômica! E o gelato não pode faltar! Depois de caminhar um pouco, encontramos ao Jardins de Boboli que é um belíssimo e grandioso jardim que contém várias esculturas. O jardim é enorme e por isso assim que vimos uma placa com os principais pontos, fomos lá para escolher o que mais nós iríamos querer ver. Destaco a fonte com a estátua de Poseidon no centro e a Estátua de Atena em cima de uma colina. Pela grandiosidade do jardim e pelo cansaço, não vimos tudo mas o que foi visto foi o suficiente. Vale muito a visita! Annya e eu nos Jardins de Boboli Retornando para casa, paramos no Mercado Central para jantar e de lá seguimos para a hospedagem. *Valores: -Comida: 28 euros -Ingresso Jardins de Boboli: 10 euros - Lembrancinhas: 4 euros Total: 42 euros 9° dia 11/05/2019 Florença Acordamos cedo também neste dia... afinal, estar na Europa e ficar dormindo até tarde não teria graça nenhuma! Apesar de voltar pra casa cedo pra descansar ao pés é bem natural em um determinado ponto da viagem. Tomamos café perto da estação. Perto das 8 da manhã, pegamos o trem na estação Santa Maria Novella em direção a Pisa Rossere. Nosso destino do dia: a Torre de Pisa ou a Torre Pendente, como chamam os italianos. A viagem de trem leva um pouco mais de 1 hora. A estação não fica perto da estação... na verdade, era necessário uma boa caminhada de uns 30 minutos. Como não estávamos com pressa e gostaríamos de dar uma volta na cidade, preferimos ir a pé mesmo ao invés de ir de ônibus, como sugeriu uma policial italiana. Pisa é uma graça de cidade! Pequena e muito arborizada! Turisticamente falando o que há pra ver em Pisa de mais famoso é o que se encontra na Piazza Dei Miracoli: a torre e a Catedral. Durante a caminhada, paramos e perguntamos a um senhor se estávamos no caminho certo, ele confirmou e nos deu uma dica, que repasso agora: cuidado com ao furtos! Em um lugar com uma grande quantidade de pessoas pode acontecer furtos, então atenção! Não tivemos nenhum problema quanto a isso, mas é importante ficar atento! Visualizamos a praça de longe e antes de entrar nela, entramos em uma lojinha com diversos souvernirs e comprei um copinho que era inclinado! Finalmente na praça, surge aquele momento de admiração em ver ao vivo um lugar que você viu diversas vezes em fotos. Após o deslumbramento inicial, fomos dar uma volta pela praça e claro procurar o melhor lugar para tirar fotos bem inusitadas! E não éramos as únicas... era cada pose! Almoçamos por lá mesmo e após a refeição voltamos a estação para retornar a Florença. Praticamente nesse ponto da viagem, percebi que ainda tínhamos um dia e meio e já tínhamos visto tudo!!! Nesse momento, me arrependi de não ter deixado mais dias para Roma. Mas esse tipo de coisa acontece. Mas mesmo com esse fator , tenho que deixar claro que passear por Florença é uma delícia! Após dar uma volta novamente pelo Palazzo Vecchio, Ponte Vecchio, dar uma nova olhada no Porcellino, passamos pelo Mercado Central e voltamos antes de anoitecer para a hospedagem. *Valores: - comida: 19 euros - lembrancinhas: 11 Total: 30 euros 10° dia 12/05/19 Florença Esse dia foi basicamente livre... sem roteiro pré definido. Até porque repito o que disse antes: Florença é pequena e muito dá para ser visto em pouco tempo. Resolvemos então só andar por ai... passamos novamente pela Piazza della Signoria para admirar a estátua de Poseidon, a cópia de Davi, o Palazzo Vecchio e a praça em si. Brincadeiras na Piazza della Signoria Andando a esmo, encontramos um parque um pouco mais afastado do centro onde pessoas faziam piqueniques, caminhavam ou só conversavam. No centro do parque havia uma fonte que jorrava água enquanto patos se divertiam ao redor dela. Depois de passar a manhã ali, almoçamos e nos perdemos por Firenze... cidade que me encantou demais e por isso mesmo foi triste me despedir dela. Andamos sem rumo pelas ruazinhas da cidade, notando as inscrições nas paredes da Divina Comédia, obra de Dante Alighieri. Ah, Dante, agora entendo a sua mágoa por ter sido exilado dessa maravilhosa cidade. Passamos a tarde assim, sem rumo certo. E ainda falando de Dante, me lamentei muito do fato de não poder ter conhecido a igreja de Santa Marguerita, na qual dizem que foi onde Dante viu Beatriz pela primeira vez e se apaixonou. Essa igreja só abria em momentos bem específicos, ela não poderia ser visitada em qualquer dia e hora e infelizmente os horários não bateram. Retornamos para a hospedagem para arrumar tudo e deixar tudo pronto porque na manhã seguinte partiríamos para Veneza! *Valores: - Comida: 30 euros 11 ° dia Segunda-feira 13/05 Veneza Mestre O trem para Veneza Mestre só sairia as 09:30 da manhã, por isso, não foi necessário acordar tão cedo. Minha amiga estava muito animada, porque para ela, um dos pontos altos da viagem seria Veneza. Pegamos as malas já arrumadas e fomos até a estação, parando no caminho para tomar café. Após isso, lá fomos nós, carregando as malas nos degraus... eis uma dica: NÃO leve mais de uma mala e de preferência mala pequena ou média. Nem sempre ajudam você! Depois de encontrar a plataforma, entramos no trem. CUIDADO! Fique sempre atento a plataforma e ao trem que você vai pegar. Presenciamos mais de uma vez, pessoas subindo no trem errado. A viagem levou umas duas horas e enfim, estávamos em Veneza Mestre. Aqui vai uma explicação: não ficamos em Veneza, a turística, e sim em uma cidade antes dela. O motivo foi o valor da hospedagem. Veneza é uma cidade bem cara! E Veneza Mestre fica a apenas 1 ou 2 paradas de trem de distância, uns 10 minutos apenas. Chegamos por volta de 11:30 e já estávamos sendo esperadas. Um simpático chinês era um dos proprietários do ligar que ficaríamos Ele mostrou toda a estrutura e nos deixou a sós. Reorganizamos nossas malas, nos arrumamos e descemos para almoçar, pois havia um restaurante exatamente abaixo de nós. E outro detalhe: a hospedagem fica praticamente na frente da estação. Após o almoço, compramos o bilhete e partimos para Veneza! Descemos em Veneza Santa Lucia e assim que saímos da estação, o Grande Canal surgiu imponente. Foi difícil minha amiga segurar a emoção! Foi surpreendente ver tanta água ao redor de uma cidade. Nossa primeira parada foram barraquinhas que vendiam souvenirs... uma das coisas que eu não sairia da Itália sem levar na mala, são as famosas máscaras venezianas... comprei algumas e também imãs de geladeira. Daí, ao passarmos por um supermercado, resolvemos refazer nosso estoque de lanches. Percebemos novamente, que Veneza era mais cara do que as outras cidades em que passamos. Com sacolas na mão, fomos passear pela cidade. Agora deixo aqui um pouco da chateação que tive: por conta dos canais, as ruas são como em zigue zague e para você chegar em um ponto, tem que ziguizaguear bastante! Depois de muito andar, chegamos a uma das pontes mais famosas de Veneza: a ponte Rialto. Lá ficam várias lojinhas que muitas coisas bonitas para vender e comprei uma pulseira feita com vidro colorido de Murano. Continuamos a caminhada e depois de ver as famosas gôndolas e seus barqueiros (um dos pontos altos do dia, apesar de não termos tido a coragem de dar 80 euros para um passeio), chegamos ao lugar que acredito ser o mais famoso de Veneza: a praça de São Marcos. Como em vários lugares na Itália, a praça estava passando por reformas mas isso não tirava a beleza da mesma. Nessa praça, encontrava-se a Basílica de São Marcos e seus famosos cavalos. A vista de fora, já valia muito a pensa. Fiquei muito encantada com a beleza e riqueza de detalhes que a Basílica possuía. Ao lado dela, se encontrava o Palácio Ducale, ou, Palácio dos Doges, que serve de moradia para o governante de Veneza. Também deu para avistar da praça, a Ponte dos Suspiros, famosa por ser local de lamentos para ao prisioneiros que estavam a caminho da morte. Vista do Grande Canal Na praça de São Marcos, com a Basílica de São Marcos ao fundo Ponte Rialto As famosas gôndolas Eu gostaria muito de ter entrado na Basílica mas nesse dia específico, eu infelizmente fiz uma má escolha de sapato: fui de bota de cano curto e fino. Meus pés não aguentavam mais ficar muito tempo caminhando ou em pé. Fomos sentar perto do cais e descobrimos que do outro lado estava a Basílica de Nossa Senhora da Saúde. Desistimos de ir até lá, porque o barco que faria a travessia custava 15 euros! Dessa forma, ficamos a observar a beleza arquitetônica da igreja de longe. Estava aflita em pensar em caminhar todo o caminho de volta... então resolvemos pegar um ônibus aquático que nos deixaria na porta da estação . Compramos o bilhete, fomos para o cais e ficamos atentas a qual embarcação pegar. Fiz uma pergunta a um rapaz que parecia italiano, quando uma surpresa: um brasileiro! Subimos na embarcação e durante os 15 minutos seguintes, entramos em uma animada conversa, trocando figurinhas sobre a passagem pela Itália. Depois desse inesperado encontro, saltamos em frente a estação e voltamos para a hospedagem, antes passando pelo restaurante e jantando. Foi realmente uma péssima escolha de sapato, mas sendo bem sincera e talvez com medo de receber represálias, tenho que dizer que para mim, Veneza não foi tudo isso que eu esperava. A cidade não causou em mim tanto impacto. Ela é bonita e quase mágica, pelo fato de ser rodeada por água, mas de fato, foi uma das que menos gostei. *Valores: - passagem de trem ida e volta: 2,70 euros - comida: 26 - lembrancinhas: 13 euros - traghetto (ônibus aquático): 7,50 Total: 49,20 12° dia Terça feira 14/05/19 Verona Esse seria um dos melhores dias da viagem e essa cidade veio a ser a minha favorita. Famosa por ser a cidade que guardou a história de Romeu e Julieta. Estava muito animada para conhecer essa cidade. E lá vamos nós! Da estação de Verona até a parte histórica era um pouco longe mas a cidade era tão linda que isso não importou. E na estação, compramos o Verona Card, que consiste em um cartão que dava descontos e entrada gratuitas em vários monumentos. Passamos primeiro pela Arena, um mini coliseu...era pequeno mas bem melhor conservado. Usamos o cartão e passeamos por esse lugar fantástico! Depois fomos a casa de Julieta. O pátio é aberto e lá fica a estátua da Julieta. O local estava lotado e os turistas se dividiam em tirar fotos com a estátua e com as paredes com cartas dos enamorados e os cadeados com as iniciais dos namorados. Entramos na casa que hoje funciona um museu e claro que não poderia faltar a foto na sacada. Minha amiga resolveu ir ao teatro Romano, onde tem um museu com vários objetos datados da época da Roma antiga. E depois de caminhar muito, chegamos ao Castelvecchio. Um castelo de pedra belíssimo as margens de um rio. Só caminhar pelo areas do castelo já é uma experiência única mas entrar no museu é mais incrível ainda! Foi um dos melhores passeios que fizemos! Depois de conhecer essa cidade maravilhosa, voltamos a Veneza Mestre. *Valores: - comida: 20 euros - verona card: 18 euros - lembrancinhas: 10 euros Total: 48 euros 13° dia 15/05/19 Veneza Mestre Como Veneza não havia deixado uma grande marca em nós, resolvemos passear pela cidade de Veneza Mestre. Acordamos e pouco tempo depois, o rapaz da hospedagem chegou para nos servir o café da manhã. E que café da manhã! Pães, queijos, geleia, café, leite e etc e ainda tivemos o prazer de conversar com uma família argentina que também estava hospedada ali. Perguntamos ao dono da hospedagem se podíamos deixar as malas ali até a noite, porque o nosso trem só saia por volta das 19... e que bom que fomos atendidas... Depois do café, saiamos para caminhar a esmo por Veneza Mestre. Acabamos passando por algumas lojas e comprando algumas lembrancinhas... a manhã passou voando e achamos um lugar para almoçar... um lugar tão acolhedor que ficamos por lá cerca de duas horas. Após o almoço, continuamos a passear e voltamos no fim da tarde a hospedagem, onde subimos para pegar as malas e deixar a chave da hospedagem. Descemos com as malas para o restaurante e jantamos por lá. Nos despedimos das simpáticas donas do estabelecimento e partimos para a estação a fim de esperar o trem noturno para Paris. E que momento animador! Sempre quis viajar em um trem noturno. As passagens foram compradas pela empresa pela Rail Europe, com uma cabine para 3 mulheres. O trem era enorme! E no começo, houve um pequeno desentendimento em relação ao número de cabines, mas deu certo depois e acabamos dividindo uma cabine com uma simpática canadense. Recebemos de cortesia, champanhe, frutas etc. A cabine tinha 3 poltronas e um lavabo, apesar de pequena era muito confortável. Nossa amiga canadense foi a cabine de seu marido, enquanto minha amiga e eu resolvemos ver Bird Box. Após o filme, chamamos o atendente para organizar as camas. Dormir no trem foi bem mais confortável do que eu imaginava! Dormi como um bebê. “Amanhã estaríamos em Paris”, esse foi meu pensamento antes de dormir. *Valores: - comida: 30 euros - lembrancinhas: 10,50 Total: 40,50 euros 14° dia Paris 16/05 Dormi realmente muito bem no trem... pela manhã, tomamos café no vagão restaurante. Um tempo depois, saltamos na estação. O nosso destino era ir da Gare di Lyon a Gare du Nord. E eis que surgiu o pior momento da viagem. Eu já tinha ouvido falar que os franceses, em sua maioria, não falavam outra língua... portanto, aprendi algumas expressões em francês para não chegar falando logo em inglês. Mas não adiantou nada! Na estação os funcionários ou não falavam inglês ou falavam com um sotaque muito grande que não dava pra entender nada! Foi muito complicado descobri onde se pegava o metrô para podermos ir até a estação. Apesar do esforço e da simpatia, os franceses não foram nada solícitos. Após chegar a Gare du Nord, outro problema! Só poderíamos entrar na hospedagem as 14, e era bem mais cedo, portanto iríamos precisar guardar as malas no guarda volumes da estação. A questão foi que as pessoas nos deram informações contrárias e ficamos perambulando naquela estação enorme com as malas... uns 15 minutos depois finalmente achamos. Mas, os funcionários do guarda volumes também não eram nada simpáticos. Para guardar a mala, precisávamos de uma senha e tal... perguntamos como funcionava detalhadamente e a funcionária simplesmente nos ignorou! Depois descobrimos se precisávamos de moedas para colocar no cofre que seria nosso guarda volume e nós não tínhamos! Minha amiga teve que subir, comprar algo pra poder ter moedas... um sufoco!!! Finalmente quando trancamos as malas, fomos almoçar e resolvemos ao invés de passear, procurar logo a hospedagem, que não era tão perto da estação, para não ter que ficar perambulando com as malas. Lá fomos nós! Nesse momento, percebemos que nem todos os franceses são nojentos ... alguns deles foram muito gentis... quando achamos a hospedagem constatamos que ficava perto de um supermercado e compramos alguns lanches! Fomos a Igreja Sacré Coeur (ou igreja do sagrado coração). Que igreja espetacular! Ela fica acima de uma colina e como estávamos cansadas, decidimos apreciar apenas pelo lado de fora, já que ainda tínhamos um ligar a se visitar: Moulin Rouge! O cabaret mais famoso da história! E ele é lindo!!! Fiquei bastante contente, apesar de só poder vê-lo por fora... Já que para entrar, só pagando... e não era lá muito barato! Moulin Rouge Sacré Coeur Já era praticamente a hora de voltar a estação para pegar as malas... voltamos a estação, pegamos as malas e voltamos para a hospedagem. O quarto era ótimo! Espaçoso e ventilado. Uma curiosidade: me deu vontade de ir ao banheiro fazer o número 2. Depois de fazer, percebi que não tinha cesto pra jogar o papel e acabei jogando no vaso. Depois descobri que é exatamente assim que eles fazem na França ! Se coloca o papel no vaso. Essa fica como curiosidade meio nojenta... Depois dessa manhã muito movimentada, estávamos exaustas! Depois de tomar banho e nos deitar, fomos pensar no que faríamos da vida... Decidimos pedir um uber e ir até a torre Eiffel e vir voltando, vendo outras atrações a pé até voltar ao hotel. Eis que faço aqui uma sugestão: fiquem em um lugar próximo da área onde tem mais atrações mesmo que seja um pouco mais caro. Não foi o que fizemos. 😅 No carro, passamos na lateral do Louvre, não deu pra ver quase nada mas fiquei muito animada!!!!! Até porque a razão de eu ir a França era o museu. Mas a visita ficaria para o dia seguinte. Avistamos a torre de longe! E tenho que dizer que ela era surpreendente!!! Chegando lá fomos tirar várias fotos ao pé da torre e passeamos pelo Campo de Marte... não tínhamos a intenção de subir, portanto depois disso fomos ver outras atrações parisienses. Com o mapa em mãos, encontramos a mais famosa avenida de Paris: Champs Elyseé. Famosa por ser a via das mais famosas lojas do mundo! Mas para nós, o que importava era o que nos aguardava em umas de suas pontas: o Arco do Triunfo. Famoso monumento erguido por Napoleão. Chegando a outra ponta, nos deparamos com a Praça da Concórdia e os portões dos jardins das Tuilleries, que fica em frente ao Museu do Louvre. Passamos apenas na rua paralela. Fomos voltando a pé para o hotel e passamos também pela Praça Vendome, a praça mais luxuosa de Paris... nela se encontram várias lojas famosas e o Ritz: um dos hotéis mais conceituados e caros do mundo! Arco do Triunfo Já um pouco cansadas, voltamos caminhando por Paris, e entramos no restaurante perto da hospedagem a fim de comprar algo para jantar. Foi ai que de repente, percebi algumas meninas falando em português. Brasileiras em Paris!!! Encontramos um grupo de 3 amigas, onde 1 delas estava hospedada no mesmo local que nós! Foi uma festa só! Ficamos até bem tarde conversando sobre as viagens feitas até que o dono teve que nos avisar que ia fechar a parte do refeitório! 😅 Subimos e fomos organizar nossas coisas para o penúltimo dia na Europa. • Valores: - bilhete do trem: 9 euros - comida: 30 euros Total: 39 euros 15° dia Paris 17/05 Hoje tínhamos ganho uma nova companheira de viagem: uma das moças que estavam na mesma hospedagem que nós. Pegamos um uber e fomos a Igreja de Saint Sulpice. Fonte e uma das torres de Saint Sulpice Linha dourada que leva ao gnomon Há uma grande curiosidade em relação a essa igreja...a Terra é dividida por linhas imaginárias que a dividem, uma dessas linhas chama- se meridiano. E seu ponto central se chama Meridiano de Greenwich. Porém, o que muitas pessoas não sabem é que houve outro meridiano anterior: o de Paris. E este passava exatamente dentro da Saint Sulpice... e esse marco está assinalado com uma linha dourada no chão da igreja. Seguimos para lá e a primeira vista, a Igreja é impressionante pelo seu formato. Saint Sulpice tem duas torres ao invés de uma só. Quando entramos, percebemos que era bem maior do que imaginávamos. Alguns destaques da igreja: - suas torres - seu órgão gigantesco - a linha do meridiano - gnomon Fiquei tão encantada com o ambiente que o lugar me arrancou lágrimas... a atmosfera que Saint Sulpice tem é algo fora do comum! Não deixem de ir visita- la se passarem por Paris. Depois dessa incrível visita fomos passear por Paris... no meio do caminho, paramos para almoçar e foi então que provei algo que queria muito: macarron! Um doce típico. E é muito gostoso!!! Voltamos a caminhar para ir ao encontro da igreja de Notre Dame. Infelizmente, fomos na época em que houve um incêndio e a construção não poderia ser visitada. Paramos algumas ruas próximas e tiramos fotos com ela ao fundo. Foi realmente uma pena o acontecido. Foto com a torre da Notre Dame Na rua da igreja, achamos uma das sorveterias mais famosas da cidade luz: Amorino. O sorvete vem enfeitado com macarrons!! E sem falar que é muito gostoso! Um dos melhores sorvetes que já provei Nos despedimos da nossa nova amiga, depois de tirarmos belíssimas fotos pelas ruas de Paris e nos dirigimos para a maior atração de todas: o Louvre. Há muito, esse museu me encanta... e não só pela famosa Monalisa. Eu estava muito animada!!! Tão animada e feliz pela possibilidade de entrar no Louvre que assim que entramos e nos deparamos com as pirâmides de vidro, comecei a chorar! Foi indescritível a sensação! Depois do choro, me tornei a alegria em pessoa Entramos na fila e entramos no museu. Conseguimos um mapa e tentamos nos orientar entre as diversas alas e salas que compõem o museu. Procuramos em primeiro lugar, pela grande galeria, que é onde se encontra a Monalisa. Fiquei impressionada ao ver o tamanho do quadro... é bem pequeno! Apesar de já saber desse fato, fiquei um pouco surpresa. A grande galeria guarda outras obras como: A Madona das Rochas, A Liberdade guiando o povo e A coroação de Napoleão... O Louvre é enorme, então nem pense que dá pra ver tudo! Após ver os quadros que queria ver, sentamos para descansar em banco dentro da sala que representava uma sala do rei Luiz XIV. A Madona das Rochas A liberdade guiando o povo Depois de um merecido descanso fomos procurar a galeria que mais queríamos ver: a egípcia. Qual grande foi a nossa decepção ao descobrir que naquele dia , a galeria egípcia estava fechada. 😢 Após passar a tarde inteira no Louvre (uma das melhores tardes da minha vida) voltamos a hospedagem para jantar e organizar todas as nossas coisas pois o dia seguinte seria o dia de nossa volta. *Valores - comida: 30 euros 16° dia Paris 18/05 Nosso último dia na Europa... acordamos por volta das 7. E fomos rapidinho comprar mais algumas lembrancinhas... nos despedimos das meninas, pedimos um uber e partimos para o aeroporto. Despachamos as malas, almoçamos e em pouco tempo depois pegamos o avião e algumas horas depois, estávamos em terras brasileiras. Cheguei ao país, sem acreditar na sorte que tive de realizar a viagem dos meus sonhos. Agradeço de coração a todos que leram o relato! Muito obrigada!
  5. Janeiro de 2019 - altíssima temporada: estava com férias para tirar no estágio e com vontade de viajar. Há meses estava pensando em fazer um mochilão pela Itália com uma amiga, que logo pôs meus pés no chão por conta do preço das passagens. No dia 20 recebi senhora promoção noticiada pelo Passagens Imperdíveis com os trechos SP x FCO x LIN x FCO x SP por 1.200 bonoros reais. Eu e meu pai compramos elas pelo Almundo e deu super certo! A reserva emitida pela Alitalia chegou algumas horas depois no e-mail. Como a promoção apareceu na página apenas quatro dias antes do embarque, tivemos pouquíssimo tempo para nos programarmos, escolhermos hotel e etc. 24/01/2019 (dia 00) Viagem: RJ x SP x Roma Saímos do Santos Dumont umas 11h da manhã e chegamos no Guarulhos menos de 1h depois em um voo bem ponte aérea da Gol. O voo atrasou um pouco, mas não tinha problema, já que a viagem para Roma seria só a noite. Embarcamos umas 22h na classe econômica da Alitalia. O avião era velho, algo que dava para perceber pela poltrona e pela tela do sistema de entretenimento. Mas a viagem foi tranquila, a comida era boa e o atendimento sem defeitos. 25/01/2019 (dia 01) Roma Nós chegamos à tarde em Roma e pegamos o trem Leonardo Express por 14 euros do aeroporto internacional Leonardo da Vinci - Fiumicino até a Termini. A imigração foi tão tranquila que o agente, que estava conversando com outro, mal olhou nossos passaportes. Inclusive, o carimbo saiu com a data errada. Compramos o ticket em uma maquininha logo na área de desembarque já depois de pagar as bagagens e, na verdade, a única vantagem dele é a velocidade e o tempo menor de viagem. Fora isso... descobrimos que o ônibus é mais barato. São algumas companhias com guichês que ficam no lado de fora do terminal, vendendo os tickets por 5 ou 6 euros. Um exemplo é a Terravision. Desembarcamos na Termini e fomos direto para o hotel fazer o check in. Ele ficava à alguns quarteirões em uma área cheia de barraquinhas de souvenir por 1 euro e etc., mas não muito bem frequentada durante a noite. O hotel ficava em um prédio residencial e era bem antigo, mas limpo e aconchegante. O dono, um senhor bastante atencioso, nos deu um mapa da cidade e circulou as principais atrações turísticas. Ele inclusive nos indicou um supermercado subterrâneo nas redondezas com um preço mais em conta. Também compramos nossos chips com 4g da Vodafone na loja deles na própria Termini. Nas duas primeiras noites, nós ficamos no Hotel Aristotele. Esse é o link com mais informações sobre o Leonardo https://www.alitalia.com/pt_br/fly-alitalia/news-and-activities/news/Leonardo-Express.html. A compra dos tickets pode ser feita no site da Trenitalia ou nas maquininhas já no saguão do aeroporto. 26/01/2019 (dia 02) Roma Acordamos bem cedo, tomamos café da manhã em um mercado que fica no subsolo da Termini e descemos para o metrô. Compramos o ticket diário de transporte por 7 euros e embarcamos na linha azul sentido Laurentina, mas tínhamos como destino final a estação Coloseo. Essa é uma das grandes vantagens de ficar hospedada perto da Termini: o metrô. A estação dela é a que todas as linhas se encontram. Mapa do metrô romano. Achei ele bem eficiente, mas a meio complicado no quesito de acessibilidade para pessoas com dificuldade de locomoção. Algumas estações estavam sem escada rolante e elevador, contando apenas com escadarias. Já tínhamos lido sobre a imensa fila de turistas na bilheteria do Coliseu e a dica de entrarmos na do Palatino. Deu mega certo! Só haviam 3 pessoas na nossa frente e o ticket era o mesmo: Coliseu + Fórum romano + Palatino por 14 euros e com validade de 2 dias. Visitamos primeiro o Coliseu e almoçamos no Carrefour Express próximo antes de irmos para os outros dois. Ah, é possível fazer múltiplas entradas com o ingresso, desde que sejam dentro dessas 48h desde a compra do ingresso. Sendo sincera, apesar de ser fã de história e tal e ser telespectadora #1 do History, senti falta de um guia. Saímos do complexo no meio da tarde e demos de cara com uma avenida com estátuas de imperadores romanos, como Júlio Cesar. Ela dá na Piazza Venezia, chegando ao lado do imenso e branco monumento ao Vittorio Emanuele II, o primeiro rei da Itália unificada. Seguimos nosso caminho à pé até o grandioso Panteão. Depois, fomos andando até a Piazza Navona, local de um dos pontos do Caminho da Iluminação de Dan Brown: a do elemento água. Lá também é onde fica a embaixada palácio brasileira na Itália, o consulado-geral e a Missão do Brasil na FAO. Nós infelizmente esquecemos da existência de um tour guiado pelo palácio às quintas. O agendamento para ele pode ser feito neste link: http://www.ambasciatadelbrasile.it/palacio/visita_guidata_por.asp. Fomos até a feira Campo dei Fiori lanchar um típico sanduíche de foccacia de caprese e depois entramos no primeiro metrô que vimos para a Piazza del Popolo. Localizada logo em sua entrada, a igreja Santa Maria del Popolo é outro ponto do Caminho da Iluminação: terra, localizada na Capela Chigi, feita por ninguém menos que Rafael. A última atração visitada no dia foi a L O T A D A Fontana di Trevi, com a presença bem cara de pau dos pickpockets. Ela é bem longe da estação e rende uma boa caminhada. Já tinha anoitecido. Minha tentativa de mostrar a quantidade de gente em um espaço surpreendentemente tão pequeno. Eu li que, pra tirar fotos boas e dignas de instagram, o melhor jeito é chegar bem de manhãzinha ou tarde da noite. 27/01/2019 (dia 03) Vaticano e Roma Precisávamos trocar de hotel que agora seria do outro lado da Termini, em uma região melhor localizada. Era um Airbnb também em um prédio residencial, mas mais moderno e limpo, com snacks e chás disponíveis para os hóspedes. Como era o último domingo do mês, algumas atrações estavam gratuitas, então resolvemos usar essa oportunidade para visitarmos o Museu do Vaticano. Placa do Vaticano informando o calendário com os dias de gratuidade no ano de 2019. A fila estava gigantesca, mas andou bem rápido e o museu é imperdível. Site: http://www.museivaticani.va/content/museivaticani/en.html. Depois de sairmos, cruzamos a fronteira entre a Itália e o Vaticano e fomos na Praça São Pedro, ver o ponto do elemento ar. Seguimos até o Castel Sant'Angelo, que custou 15 euros e, na verdade, apesar de toda sua história, arquitetura e etc., fiquei um pouco decepcionada com a falta de semelhança com oque foi apresentado no filme Anjos e Demônios. Se você comprar o Roma Pass, ele tá na lista de museus. Saímos de lá já a noite e fomos jantar pizza no Panteão. 28/01/2019 (dia 04) Vaticano e Roma Voltamos ao Vaticano e gastamos a manhã toda na Basílica de São Pedro - após pegar uma longa fila e uma dolorosa e bizarra chuva de granizo. Assim como todas as igrejas de Roma, ela é gratuita. Saímos dela e passamos o dia visitando cada canto do Vaticano, que é bem interessante! Lanchamos em uma padaria subterrânea perto da estação de metrô Ottaviano antes de embarcamos para a Piazza di Spagna. Chamamos lá e PÁ, mas uma chuva gelada que depois se transformou em uma de granizo. Por causa do frio beirando ao insuportável, voltamos ao Vaticano e ficamos por lá o restante o dia. 30/01/2019 (dia 05) Roma Recebemos a indicação de visitar a Trastevere, no outro lado do Rio Tibre, mas ficamos bem decepcionados. Pode ser devido a hora do dia e tal. O que compensou a ida foi o Gueto judaico. Milhares de judeus ficaram confinados nele e posteriormente enviados para campos de concentração ao leste. Para visitar a sinagoga, é preciso de agendamento e um guia. É interessante observar também as plaquinhas douradas no chão indicando o local de moradia de alguns dos deportados, com as informações de onde e quando nascerem e para onde foram. Placa em homenagem aos judeus romanos deportados para o campos de concentração no dia 16 de outubro de 1943. 31/01/2019 (dia 06) Roma (Fiumicino) - Milão (Linate) Desta vez nos acertamos e pegamos o ônibus até o aeroporto. A viagem foi supertranquila! Chegamos bem cedo no Fiumicino e, para nossa supresa, a Alitalia permitiu o despacho das bagagens com mais de 5h de antecedência. Todos os procedimentos de segurança foram tranquilos e rápidos e nós almoçamos em um restaurante de saladas por lá. Chegamos em Milão pelo aeroporto de Linate, mais próximo da cidade e bem menor que o de Malpensa. Demos a sorte de pegar o último ônibus para a estação central (mesmíssimo esquema do que o de Roma). Fizemos o check in no hotel. Foi engraçado e bastante esquisito: o check in foi feito em uma loja de rua, atendida por uns garotos na faixa dos 20 anos de idade, e o hotel ficava um pouco mais a diante, no outro lado da rua, em um prédio comercial. Era equipado com microondas, chaleira, máquina de café, torradinhas, geleias e cápsulas de café. Nós fomos achar um lugar para jantar, mas tudo nas redondezas já estava fechado. 01/01/2019 (dia 07) Milão Acordamos com neve e saímos cedo e descemos para o metrô, no outro lado da rua do hotel. Fomos para o Duomo de Milão (a estação se chama Duomo mesmo), ainda fechado. O frio estava intenso (para dizer pouco... neve, chuva gelada e essas coisas) e estávamos com muita fome. Como tinha um Mc Donalds por perto decidimos que seria ali mesmo. Na verdade, acabou valendo a pena! O croissant custava 1 euro e o chocolate quente também tinha um preço bem acessível. Tinham alguns combos de café da manhã bem bons e em conta. Terminamos de comer e fomos na Galeria Vittorio Emanuele e, uma das saídas dela, dá direto no Teatro Scala e a uma estátua do Leonardo da Vinci. Tínhamos lido sobre a Panzerotti di Luini, famosíssima e decidimos experimentar. Só que ela abre um pouco tarde, então precisávamos fazer hora. Voltamos para a área do Duomo e entramos na La Rinascente, uma loja de departamentos bem chique, mas com uma loja de várias coisas bem legais no subsolo - de canetas à decoração de cômodos. Enfim fomos comer na Panzerotti di Luini - eu pedi de Margherita e meu pai de Pistachio - e voltamos para o Duomo, já lotado e, devido ao frio, decidimos não encarar a fila. Fomos almoçar pizza na estação central e embarcamos no metrô até o Castelo de Szforzesco. Eu diria que ele é imperdível. Suas coleções são incríveis e o castelo em si é um espetáculo. O problema era o frio e o gelo no solo no lado de fora dele. O site dele é https://www.milanocastello.it/en. Parte de fora do castelo. Pietà assinada por Michelangelo. Jantamos em uma cafeteria perto da estação central risoto a milanesa e frango a milanesa. Acho que um dia em Milão foi mais que o suficiente. O nome do b&b em que ficamos é I Am Here - Gioia 66, fizemos a reserva pelo Booking e duas diárias para duas pessoas custou 81,70 merkels. 02/02/2019 (dia 08) Viagem interna: Milão x Veneza Mestre Embarcamos para Veneza pela Italo umas 11h. A viagem foi mega tranquila e descobrimos que poderíamos descer na Mestre ao invés do nosso destino original, que era a Santa Lucia. Chegamos em Mestre e fomos fazer o check in no hotel. Tínhamos reservado após a cancela do anterior já quase no portão de embarque do Guarulhos e a sorte que tivemos logo se tornou evidente. Ok, ele estava em obras, mas nos transferiram para um "hotel irmão" dele, localizado na Corso del Popolo, a rua principal e rota do ônibus que liga Mestre a Veneza que conhecemos. Perto do hotel também tinha um Mc Donalds, lanchonetes, supermercado PAM e outra rede ainda maior e mais barata. Fizemos a reserva no Hotel Ambasciatori, mas acabamos ficando no Hotel Delfino. As cinco noites para duas pessoas no quarto Standard custou R$ 921,70. 03/02/2019 (dia 09) Veneza Compramos o ticket diário de transporte na recepção do hotel e fomos de ônibus até a ilha, passando pela Via della Libertá, o único modo terrestre de chegar até lá. Chegamos na Piazzale Roma e subimos aquela estranha ponte de vidro que enfim dá acesso à ilha. Ponte que dá acesso à Veneza. Fomos andando pelas ruas e demos de cara com elas alagadas. Logo me toquei que estávamos presenciando a Acqua Alta: um fenômeno que ocorre no inverno com a subida do nível do mar, alagando partes da cidade durante algumas horas do dia. Mas tudo lá é preparado para isso: são montadas passarelas nos pontos afetados e camelôs vendem "botas" de plástico para proteger os sapatos. Um dos canais transbordados. Passarela montada ligando a galeria da praça ao Palácio Ducale. O chão já estava praticamente seco. Ainda era bem cedo e as lojas estavam fechadas. Isso foi claramente um erro. Nós estamos acostumados a sair bem cedo do hotel para aproveitar bem o dia, mas percebemos que não seria o caso de Veneza. Seguimos o trajeto e chegamos na Ponte di Rialto e seguimos até a Piazza San Marco, com poças d'água. A famosíssima e belíssima San Marco alagada. Um lugar interessante que fomos é o Theatro Italia, que fica no lado da Piazzale Roma de Veneza. É um supermercado dentro de um teatro desativado, que manteve sua arquitetura, pinturas e etc. É muito lindo! Eles ainda vendem doces típicos e com embalagens próprias do supermercado. Compramos uma caixa linda de torrone para trazer para o Brasil. Infelizmente, não podia tirar foto dentro. 04/03/2019 (dia 10) Veneza Fomos no triste Gueto judaico - que na verdade são dois! O Vecchio e o novo. Uma curiosidade é que a palavra "gueto" surgiu lá. Durante a república veneziana, os judeus da cidade eram confinados dentro do bairro durante a noite, quando as pontes se levantavam, isolando-os das outras ilhas. Eles eram limitados à certos tipos de emprego e o uso de peças de roupa distintivas era obrigatório. Lembra algum outro episódio histórico? O clima lá é um tanto mais pesado que o de Roma, por ser mais antigo e com mais monumentos dedicados aos judeus de Veneza deportados e mortos durante o Holocausto. A visita ao Museu Judaico precisa ser agendado. Parede no gueto com placas com cenas da deportação e do Holocausto. Muro em homenagem aos judeus venezianos deportados. 05/03/2019 (dia 11) Veneza Enfim: SOL!!!! O dia amanheceu ensolarado e o cenário mudou totalmente! Refizemos os trajetos e revisitamos os principais pontos turísticos como a San Marco - e a sua basílica - e a Ponte dos Suspiros, os bairros da cidade, como a Accademia e o Dorsoduro, visitamos por coincidência o Museo della Musica, e a Santa Croce. Fomos também na eleita pela BBC a livraria mais bonita do mundo, a Libreria Acqua Alta. Os livros, mapas e fotos ficam dispostos em banheiras, barris e gôndolas para serem protegidos das águas do canal. Eles vendem livros de diferentes gêneros, estados de conservação, preço e idiomas. Tem uns souvenires bem legais e diferentes, como fotos e mapas antigos da cidade. 05/03/2019 (dia 11) Lagoa de Veneza Compramos o ticket diário para o uso do Vaporetto por 7 euros em um dos seus guichês. Nos embarcamos na estação da Piazzale Roma. Vaporetto é o ônibus de Veneza, ou seja, um barco. Ele não é muito confortável e é um pouco lento e, dependendo da linha e do horário, pode ser bem cheio. Para Lido, há também o ferry. São várias linhas e achei as rotas um tanto confusas. Começamos por Murano, com suas inúmeras lojas vendendo peças feitas com seu famoso vidro. Fiquei um pouco decepcionada com a ilha.. Os vendedores eram nem um pouco receptivos e tudo parecia ser meio artificial estilo engana turista Depois, seguimos para a calma e vazia Torcello antes de seguirmos para Burano, o ponto altíssimo do nosso dia. As casas são lindas e parecem ter saído de um filme. São todas coloridas. De longe, é a melhor e a mais linda de todas. Árvore de natal em Murano feita com vidro de Murano, claro. Murano. A fofa e calma Torcello. Burano. Eleita por mim a melhor ilha de todas e seria um crime ir até Veneza e não visitá-la. Eu tinha lido sobre as praias de Lido e decidimos ir até lá conhecer. Já no vaporetto percebemos a ausência de turistas e a abundância de locais. Quando desembarcamos, não conseguimos achar as praias e só depois descobri que elas ficam no outro lado. Como estava frio e anoitecendo e Lido é um pouco longe de Veneza, resolvamos voltar. Ficamos passeando pela principal linha de vaporetto que cobre o Grande Canal (!!!) e passa pelos principais pontos turísticos. Já estava de noite e confesso que fiquei um pouco decepcionada com a visão e com a vida noturna. Considerando que a gôndola custa salgados 80 merkels por passeio, pra quem quer economizar, acho que o vaporetto pode ser uma boa opção para ter uma visão de Veneza pelos seus canais. Voltamos pra Mestre lá pelas 22h. Obs.: quando estávamos indo para as ilhas, vimos as Dolomitas no horizonte. Fomos pesquisar no site de ônibus o preço das passagens e elas estavam bem em conta mas, infelizmente, não tinha mais data disponível nos dias em que estaríamos em Veneza, apenas no dia de regresso à Milão. 06/03/2019 (dia 12) Veneza Como meu pai era oficial da Marinha do Brasil, a parada no Museu Naval era obrigatória. Enquanto ele estava lá, o meu plano original era ir no Palácio do Dodge, o Ducale, mas o ingresso era tão caro que acabei desistindo e fui para o Naval também. SOBRE A COMIDA EM VENEZA: conseguimos achar perto da San Marco, uma rua cheia de lojas tipo Spoleto mas com sabores fixos. Os preços variavam entre 5 e 8 euros e eram uma delícia!!!! As pizzas lá também são baratas. Em Mestre nós comprávamos a janta no supermercado. Só no último dia que compramos uma pizza de cinco queijos, acho, em uma lanchonete em frente ao hotel. Custou menos de 10 euros e tinha até brie kkk Ou seja, dá para economizar em Veneza sim. 07 e 08/03/2019 (dias 13 e 14) Veneza Mestre x Milão x Roma Viajamos o dia inteiro e enfim chegamos à Milão umas 18h. Pegamos o ônibus por 6 euros para o Linate e lá ficamos a noite inteira esperando o momento de embarcar para Roma, que seria logo pela manhã. Após longas horas de espera e com o aeroporto fechado, mas com gente dentro na mesma situação, o check in enfim abriu! O melhor de tudo foi que a moça da Alitalia conseguiu adiantar nosso voo para o primeiro da manhã. E isso acabou fazendo toda diferença: a aduana do Fiumicino estava lerdíssima e entupida de gente. Nós, um pessoal de um voo para a Cidade do México e de outro para a Armênia quase não conseguimos embarcar. Mas acabou dando tudo certo. Conseguimos chegar no portão de embarque quando estavam anunciando o início dele. Para SP, o voo, como sempre, foi tranquilo, apesar de diurno. Chegamos em Guarulhos umas 20h, alguns minutos antes do último voo do dia para a Cidade Maravilhosa. 09/03/2019 (dia 15) São Paulo - Rio de Janeiro (Gol) Após mais uma noite em claro no aeroporto, salva pelo intenso movimento existente 24/7 no GRU e pela existência de um "hotel" que você pode alugar um banheiro por 1h dentro do aeroporto, embarcamos às 6h para o Santos Dumont. UTILIDADE PÚBLICA: https://www.slavierohoteis.com.br/hoteis/fast-sleep-by-slaviero-hoteis/ O LINK DO TAL HOTEL. ((((( em construção )))))
  6. Oi, gente! Vou procurar fazer o relato da nossa viagem incluindo informações, dicas e gastos. Acho que vai ser um looongo relato , então vamos lá. 24/01 – Chegada em Roma Nosso voo havia saído de Porto Alegre no dia anterior, às 20:45, direto a Lisboa, pela TAP. Bom serviço de bordo, janta gostosa (com direito a vinho português!), travesseirinho e coberta, boas opções de filmes, e ainda café-da-manhã. A imigração foi muito tranquila. A gente lá com aquela pasta cheia de comprovantes impressos, hospedagem, bilhete aéreo da volta, comprovantes das compras de euros, seguro (Certificado de Schengen), e até os contracheques levamos para comprovar vínculo de emprego no Brasil... e tudo se resumiu a olhar o passaporte, carimbar e chamar o próximo da fila. Tínhamos mais ou menos 1 hora para chegar no portão do embarque para Roma, mas tratamos de ir logo. Foi nossa primeira ida à Europa, estávamos impressionados com o tamanho do aeroporto! Não foi difícil de achar, embarque e decolagem praticamente na hora, e uhuuuu, estamos quase chegando! Chegamos no aeroporto Fiumicino mais ou menos 15h. Foi um pouquinho confuso de achar a esteira das bagagens (um pouco atordoados pela excitação de ter chegado!), fomos seguindo o fluxo de quem tinha desembarcado e encontramos. Na saída do desembarque mais um pouquinho de tensão “Será que teremos que mostrar o passaporte carimbado? Será que pedirão para ver nossos comprovantes das bagagens?”, e nada, ninguém nem olhou para nossa cara! Para ir do aeroporto ao Termini (estação central de trens e metrôs), estávamos entre 2 opções: 1ª os ônibus que custam entre 6 e 8 euros e levam cerca de 50-60 minutos, logo ao sair do desembarque tem alguns balcões de empresas que têm esse serviço. O próximo sairia em cerca de 1 hora. 2ª o trem Leonardo Express, 14 euros, cerca de 30 minutos a viagem. Nesse tempinho em que decidíamos como ir, fomos abordados por um taxista que ofereceu nos largar na porta do hotel por 15 euros por pessoa, era um taxista com crachá, nos mostrou o balcão da empresa dele, parecia confiável. Agradecemos e fomos no Ponto de Informações Turísticas comprar nosso Roma Pass (34 euros cada, mais informações http://www.romapass.it/). Com o cartão comprado (que não inclui transporte do/para aeroporto), e por estar uma chuvinha chata, resolvemos ir com o taxista, apesar do nosso hotel ser bem ao lado do Termini. Era uma Doblô, e junto foram mais dois casais que ele iria largando pelo trajeto. Foi muito legal, foi praticamente uma tour inicial por Roma. Quando passamos por umas ruínas e vi uma plaquinha escrito Therme di Caracalla já fiquei emocionada, e de repente surge à nossa frente o Coliseu... a sensação de “estamos MESMO em Roma” foi indescritível! O taxista foi bem simpático, foi nos dando várias dicas legais de onde comer e passear. Chegando ao nosso hotel a rua estava em obras, então ele andou duas quadras de ré por outra rua para nos deixar o mais perto possível da entrada, ficamos a meia quadra, e ele ainda largou um “eu sou o rei de Roma” cheio de orgulho, que figura! Ficamos no Hotel Ciao (Via Marsala, 96), mas a recepção, o check-in e o café-da-manhã eram no Hotel Luciani (Via Milazzo, nº, a meia quadra de distância. Fizemos todas as reservas de hotéis pelo Booking, e cerca de duas semanas antes da viagem mandamos e-mail para todos confirmando as reservas (levamos impressos os vouchers do Booking E as confirmações por e-mail, vai saber...). Pagamos 195 euros por 5 diárias (sem incluir 2 euros por pessoa por diária de imposto municipal). Gostamos do quarto, bom aquecimento, chuveiro bom e bem quente, cofre, não tem wi-fi. Café-da-manhã bem bom: máquina com algumas variedades de café, pão, frios, um croissant por pessoa, e Nutella (esse eu comi TODOS os dias), naquelas embalagenzinhas pequenas do tipo de manteiga ou geleia. O que eu não como de Nutella no Brasil por ser caro, comi lá! Já eram umas 17 h quando largamos as malas no hotel, saímos para conhecer os arredores e ir à única visita turística do dia, que era próxima do hotel: a Basílica de Santa Maria Maggiore (horário de abertura 7h-18h45min). Linda, desde a sua fachada, seus portões, ao interior, o teto, etc. Passamos em um supermercado em frente à Basílica para comprar água e alguns lanchinhos para os próximos dias, tipo biscoitos e frutas. Nós gostamos de passear em supermercados também , ver os vegetais típicos do local, os produtos em geral, sem falar na variedade e nos preços dos vinhos, dá vontade de trazer uma mala cheia. Para finalizar o dia, jantamos em um restaurante próximo. Um menu fisso que saiu por 10 euros por pessoa, aliás foi o menu fixo mais barato que comemos por lá. Incluía um primo piatto entre 3 opções de massa, um secondo piatto que dava 3 opções de carne com algum acompanhamento, uma taça de vinho ou de água (tomamos vinho, claro!) e uma porçãozinha de sobremesa que era tipo um tiramisu falsificado, mas estava bom. Claro que por esse preço a comida era simples, mas ao longo de toda a nossa viagem todas as massas simples que comemos eram deliciosas! Voltamos ao hotel para descansar de toda essa função da viagem e da chegada, o dia seguinte era dia de nada mais nada menos que Coliseu! 25/01 – Coliseu e arredores, Museus Capitolinos, entre (muitos) outros Pegamos o metrô no Termini utilizando nosso Roma Pass, que é ativado ao ser usado pela primeira vez em um meio de transporte ou em alguma das atrações inclusas. O Coliseu fica a apenas duas paradas, e ao sair da estação já se dá de cara com ele, lindo, majestoso, impressionante! Chegamos 8h25, tinha uma pequena fila para quem ia comprar ingressos na hora e nenhuma fila para quem tinha o Roma Pass. Aliás, essa é uma das maiores vantagens do cartão: filas à parte, que costumam ser muito menores. Demos uma caminhada por fora antes de entrar, e lá dentro... bom, lá dentro não tem explicação, as fotos dão uma pequena ideia, mas só estando lá para sentir. Depois de mais ou menos uma hora e meia curtindo calmamente o lugar, que começava a encher, saímos e fomos ao Palatino. O conjunto Coliseu+Palatino+Foro Romano conta como uma só atração para quem usa o Roma Pass, e para quem compra o ingresso um único bilhete (12 euros) dá direito a entrar nos 3. O Palatino foi o lugar com menos gente dos 3. Lugar bem arborizado, muito agradável de se conhecer. É recomendável levar um guia que explique o que é cada um das construções, fica muito mais interessante, no nosso caso levamos o Guia Visual da Folha. Após o Palatino, já emendamos o Foro Romano. Fantástico! Uma sensação de viagem ao passado, saber que estamos pisando onde era o centro da vida daquele povo há 2 mil anos atrás, e ainda assim uma parte dos prédios que existiam naquela época ainda está ali até hoje. Aqui vale aquela mesma dica do Palatino, de ter um guia que explique o que é cada coisa. Era próximo do meio-dia quando saímos do Foro Romano. Passamos pelo Monumento a Vittorio Emanuele, subimos umas escadarias por dentro dele que levam a uma saída lá em cima, na porta da igreja Santa Maria in Aracoeli. A sua fachada é bem rústica e até simples, e resolvemos entrar “só para dar uma olhadinha”. Linda, seguindo a regra das igrejas por aqui. Ficamos pouco minutos dentro dela, até sairmos por uma porta quase nos fundos que dava em uma ruazinha ao lado dos Museus Capitolinos, e que levava a um mirante com uma vista espetacular do Foro Romano, com o Coliseu ao fundo. Belíssima vista! Voltamos até a Piazza del Campidoglio, ficamos um pouco ali curtindo, e aí tivemos que voltar ao hotel porque o meu amorzinho queria pegar mais um casaco. Não menospreze o frio italiano! Mesmo com um dia lindo de sol, como era o caso, o frio pega em janeiro! Voltamos até o Coliseu para pegar o metrô, durante a caminhada passamos pela Coluna de Trajano (linda, toda trabalhada!), e avistamos o Mercado de Trajano. Depois de passar no hotel, aproveitamos para almoçar ali pertinho mesmo. Pedimos uma lasanha à bolonhesa, uma berinjela à parmeggiana, e uma fatia de pizza de mussarela, tomate e rúcula, tudo estava delicioso e deu 13,50 euros. A próxima atração do dia seria a igreja de San Pietro in Vincoli (das 8h às 12h30min e das 15h às 18h). Poderíamos pegar o metrô novamente, pois tínhamos 72h de transporte público liberado com o Roma Pass, mas ainda faltava mais ou menos uma hora para a abertura da igreja, então fomos andando. Aproveitamos para passar na Santa Maria degli Angeli e dei Martiri (na Piazza della Repubblica, a duas quadras do Termini). Não estava entre as atrações imperdíveis do nosso roteiro, mas foi uma ótima surpresa. Além do seu interior ter uma decoração lindíssima em mármore rosa, tem um meridiano (uma espécie de relógio solar) muito interessante no chão, e um órgão de um tamanho descomunal! Seguimos caminhando até San Pietro in Vincoli, para chegar nela é preciso subir uma ruazinha estreita bem na frente da estação de metrô Cavour. Nesta igreja estão as correntes que supostamente prenderam São Pedro, o que é bastante interessante, mas queríamos mesmo era ver o Moisés, de Michelângelo. Que escultura linda! Impressionante! Os detalhes esculpidos, a musculatura, a leveza com que ele segura sua barba... Só mesmo um gênio para fazer uma obra dessas. Sentamos nos degraus bem em frente à escultura e ficamos ali um tempão, admirando cada detalhe. Saindo dali paramos para tomar o primeiro cafezinho italiano. Se pedir um espresso, não se assuste, vem mais ou menos um dedo de café no fundo da xícara, preto, cremoso, forte! A gente já sabia e estávamos preparados, e achamos delicioso, eu particularmente tomaria cafezinho sempre desse jeito. Custou 1,5 euro cada. Quem quiser um cafezinho parecido com o brasileiro deve pedir um espresso lungo. Fomos caminhando novamente até a Piazza Venezia, em frente ao Monumento a Vitorio Emanuele, caminhamos mais um pouco passando por algumas atrações não tão famosas: Teatro di Marcelo, Templos do Foro Boarium, Arco de Janus, até chegar à igreja onde está a Bocca della Verittá. Tinha uma fila de umas 50 pessoas para tirar foto com a mão dentro da Bocca, e ainda por cima tinha que pagar 0,50 euro. Tiramos uma foto do lado de fora e seguimos. Seguimos por algumas ruazinhas dos arredores, e a cada esquina que se virava tinha uma igrejinha, uma fonte, uma escultura... Reserve algum tempo para caminhar sem rumo pelas ruas de Roma, é muito legal. Voltamos e fomos aos Museus Capitolinos, seria a 2ª e última atração grátis com o Roma Pass, e o último ponto turístico do dia, pois fecha mais tarde que as outras coisas (3ª a Dom, das 9h às 20h). Cerca de 2 horas dá para curtir com calma o Museu, entre os destaques estão a Lupa Capitolina, a Medusa de Bernini e o original da estátua de Marco Aurélio em seu cavalo, toda em bronze, cuja cópia está no centro da Piazza del Campidoglio. Fomos embora a pé pela Via dei Fori Imperiali, vendo o Foro Romano à noite. Fomos até o Coliseu, muito lindo todo iluminado, ficamos ali curtindo mais um pouco. Pegamos o metrô para voltar ao hotel. Jantamos em outro restaurante que oferecia menu fixo, no mesmo esquema primeiro+segundo prato+vinho ou água, em um restaurante bem pertinho do hotel, o L'Antica Locanda, na Via Marsala, muito bem servido, ficou em 15 euros por pessoa.
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