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Passo para vcs o relato de uma travessia Peterê, esperando que possa ser útil.

 

Foi minha 2ª tentativa. Na minha primeira vez, junho passado, uma espessa neblina impediu de continuar a travessia a partir dos castelos do Açu. A névoa estava tão forte que várias pessoas, que já conheciam a trilha, desistiram de seguir em frente depois de se perder, sendo obrigados a retornar ao Açu.

 

No final de semana de 13 e 14/09 tentei novamente. Sai da rodoviária Novo Rio 05:30 (1º ônibus para Petrópolis) e cheguei na rodoviária Bingen as 06:30. Depois o ônibus para o Terminal Correias seguido de outro para o Bonfim. Cheguei à portaria do IBAMA pouco antes das 09 hrs (impossível chegar antes se usar só ônibus).

 

Desta vez deixei o GPS em casa. Só levei a xerox do livro “Trilhas de Petrópolis” do Waldyr Neto, na parte que trata do trecho Açu-Portaria Teresópolis. Tem uma boa descrição do caminho e esboços da trilha.

 

Iniciei a subida pouco depois de 9 horas. Caminho fácil, que já havia trilhado. Mas estava quente e eu, ainda me recuperando de uma gripe, não estava em boa forma. Parava para recuperar o fôlego várias vezes, apesar de estar com uma mochila de apenas 13 kgs. O problema do primeiro dia da travessia não é se perder (a trilha é tranqüila e bem batida). O que pega é o grande desnível, creio que 1.200 metros. Logo antes da pedra do Queijo observei a derivação para a esquerda que desce e depois sobe para o morro do Alicate. A subida para o morro pela mata é bem íngreme. Imaginei o perêngue que o Ogum deve ter passado para subir para o cume do Alicate com uma mochila pesada. Cheguei na Pedra do Queijo e deitei um pouco para me recuperar. Acho que fiquei com hipertermia, pois demorei a recuperar o fôlego e diminuir os batimentos cardíacos com o descanso. Só depois de algum tempo segui para o Ájax. Lá enchi minhas garrafinhas de 500 ml. Só corria um filete de água. Sinal que esta é uma época seca.

 

Cheguei 13:45 nos Castelos do Açu (~2.218 mts). Ou seja, 04:45da portaria até lá. Com bom preparo e pouco peso na mochila dá para fazer em 4 a 4,5 horas, possivelmente até menos. Os Castelos já fazem valer o passeio. Tem muita gente que só faz este trecho. A vista de noite do norte do Rio, iluminado, é muito bonita. Dá para ver também as luzes de Magé.

 

Apesar de cedo já me preparava para armar acampamento, pois a previsão para o dia seguinte era de chuva. Preferia acampar ali para avaliar na manhã seguinte se haveria condição de atravessar. Não queria avançar sozinho e depois não ter visibilidade para voltar se a névoa fosse pesada amanhã. Porém surgiu um casal que ia fazer a travessia e pude acompanhá-los. Fiquei mais tranqüilo quando disseram que tinham previsão atualizada, mostrando que só haveria chuva no dia seguinte, pela tarde.

 

Eram o Tacio e a Gerusa, escaladores experientes e muito safos em matéria de trilha. Estavam bem equipados.

 

Retomamos a caminhada após encher os cantis na bica do Açu. O primeiro trecho é fácil de seguir, até a subida no cume do morro do Marco. Aí começa um trecho que muita gente se perde. Ao chegar no topo devemos virar a direita seguindo pela crista até achar uma mancha esbranquiçada na laje, onde ficava o marco. Descemos dali para o outro lado virando um pouco para a esquerda, descobrindo a trilha que se alterna entre lajes e terra. O caminho desce em direção ao Vale do Paraíso. Quase sempre descende em diagonal para a esquerda, como que mirando para o cume do Morro da Luva, a sua frente. Lá embaixo passa por uma pequena grota e sobe um morrete. Ao descer de novo vc já está na área de acampamento do Paraíso. Área bonita para acampar. Alguns conhecem o local por Geladeira. Embora Tacio quisesse seguir nem eu nem Gerusa estávamos com muita disposição. Ainda era cedo, 15:30, mas a subida para o Açu, desde o Bonfim, me deixou cansado. Além disso, o próximo lugar para acampar era depois do morro da Luva, ao lado de um pequeno riacho, onde não tinha certeza se haveria água.

 

Ficamos por lá. O Tacio mostrou a barraca Quéchua da Decathlon. Fiquei bem impressionado com a qualidade dela. Era uma geodésica, baixa, não muito pesada e tinha pontos de fixação nas laterais. Parecia ser uma 4 estações.

 

Preparamos a janta e jogamos conversa fiada. Falamos bastante de equipamentos e viagens. A lua estava quase cheia. O Paraíso é um lugar bonito. Pena que havia muito papel higiênico ao lado do caminho, obra de meninas sem a menor educação de trilha.

 

Logo cedo choveu um pouco. Minha barraca amanheceu cheia de condensação no teto. Nada anormal para uma barraca de um só tecido. A Quéchua do Tacio estava com o sobreteto tb molhado por dentro. Estas montanhas são muito úmidas.

 

Meus vizinhos fizeram um café da manhã numa sanduicheira em cima do fogareiro de benzina. Isto é que é gostar de sanduíche de queijo quente!

 

Despertamos 5:30 e saímos 7 horas. Logo após o córrego a subida começa por uma belíssima mata nebular: árvores cheias de musgo e epífitas. Bromélias e orquídeas em profusão. Pequenas orquídeas com uma bonita flor vermelha enfeitavam a mata. Estas florestas são especiais. A alta umidade, deixada pelas nuvens de passagem, cria um belo ecossistema.

 

Ao sair da mata uma bonita vista para trás do Açu. Na crista da Luva deixamos as mochilas e caminhamos para a esquerda para atingir o cume da Luva, envoltos pela névoa. Foi uma andada de cinco minutos. Tivemos sorte e as nuvens abriram um pouco permitindo uma vista do Sino. Descemos e continuamos a caminhada. Trilha fácil, bem marcada. Achamos o local de acampamento logo após a Luva. Ótimo local, com um riachinho correndo. Tem ótima vista em direção ao Sino. Mas é menos abrigado dos ventos.

 

Enchi minhas garrafinhas e continuamos descendo. No lajeado, lindas Amarilis com sua grande flor vermelha. Não conhecia esta flor. Foi a Gerusa que me disse o nome. Nunca as vi na Chapada Diamantina. Parece que só brotam a alta altitude aqui no Sudeste (posteriormente, em trekking ao Pico das Almas, na Bahia, vi-as lá também).

 

Seguimos pelas lajes até chegarmos ao fundo do vale onde se avista um corrimão de cabo de aço e dois pontilhões. Do outro lado o elevador. O elevador já é bem visível durante a descida rumo ao Morro do Dinossauro (como uma risca branca no morro). A subida do elevador não é assim puxada ou arriscada, pois a encosta não é vertical. Em vários pontos deixei de usar os degraus de ferro fincados na rocha porque achava que mais atrapalhavam do que ajudavam. O problema é que os degraus são muito projetados para fora.

 

No topo novamente a névoa. Sorte que o Tacio estava com um ótimo GPS seguindo um track log. Quando desviávamos um metro da trilha o bicho avisava. Covardia! Perde um tanto o espírito esportivo, mas é muito confortável! Dá para confiar somente no GPS? Não. Ele pode quebrar. E outra coisa: aqui ele é útil seguindo um track log e não através de way points, pois entre dois way points pode haver um abismo...

 

Seguimos até avistarmos o Vale das Antas. Belíssimo vale, mas quem chama a atenção mesmo é o Garrafão. Lá embaixo ótimo ponto para acampar, cercado por bambuzinhos. Lanchamos neste lugar.

 

Lá soube que o Tacio ganhou de aniversário (que foi na véspera, comemorado acampados diante da Portaria do IBAMA), presente da Gerusa, a bonita mochila Deuter 70+15 Pro que usava (êta presentinho bom para ganhar da namorada!). Ela também estreava sua Deuter. Por isso estavam, ao meu ver, com uma mochila grande e pesada para a travessia (mais espaço que o necessário - elas são mochilas para travessias de uma semana): eles as estavam testando pela 1ª vez. Eu também faria a mesma coisa. Sempre somos fominhas para testar equipamentos novos.

 

Atravessado um riacho (o maior da travessia) através de uma pequena ponte, começamos a subir por uma pequena mata. Quase no topo avistamos e passamos por cima da pedra da Baleia, que realmente lembra bem o dorso de uma Baleia.

 

A vista do Garrafão a direita é espetacular. Um mar de nuvens cobria toda a vista abaixo de nós. Não avistávamos o Dedo de Deus. Apenas o gargalo e o tampo do Garrafão. Uma das coisas bonitas do montanhismo é a possibilidade de passear acima das nuvens.

 

Depois começamos a descer para o último vale antes do Sino. Logo ali descolou o solado de minha bota Salomon. Sorte que estava com Silver Tape enrolado no bastão de caminhada. O remendo foi rápido.

 

Começamos a subida íngreme.Em meio a névoa reconheci rapidamente o temido “cavalinho”, que havia visto em fotos. De longe assusta um pouco. Porém ao chegar perto percebemos que a inclinação não é tão acentuada e que possui agarras fáceis. É só não olhar para o abismo a esquerda. Para quem tem pernas compridas, como eu, é fácil fazer o movimento de montar um cavalo, para transpor a pedra (daí o nome cavalinho).

 

Passado este ponto, continuamos a subir.Há uma escada de ferro adiante.Logo acima, quando descortinamos uma boa vista para um vale cheio de mata à esquerda, achamos a bifurcação que sobe para o cume do Sino.

 

Lanchamos e subimos deixando as mochilas. Levamos os impermeáveis (utilíssimos nesta travessia). Os dois levaram máquina fotográfica. Após10 a 15 min o cume com um belo visual. Praticamente um tapete de nuvens encobria tudo que estivesse abaixo dos 1.800 –2.000 mts. Tiraram fotos. Lamentei não ter levado minha máquina. Não quis trazer pela previsão ruim do tempo e pelo peso. Um vento frio cortante chacoalhava meu poncho. Deve ser uma experiência e tanto acampar no topo do Sino (2.275 mts).

 

Chegar no Abrigo 4 é fácil, visível do Sino. Ali reabasteci de água e descemos. Haja zig–zag até chegar à portaria em Teresópolis. É proposital para evitar a erosão. Porém apressadinhos fazem atalhos, cortando uma vertical. A erosão é evidente nestes locais. Pegamos bastante chuva na descida. Creio que não pegamos chuva até o abrigo 4 apenas porque ficamos acima das nuvens. A trilha é muito bonita e tranqüila.

 

Ainda tive a mordomia de ter uma carona até a casa de minha tia no Rio, onde eu estava hospedado, gentilezas do Tacio e da Gerusa. Senão ia ficar num ponto de ônibus ainda esperando para ir para a rodoviária de Teresópolis e depois finalmente descer para o Rio. E estava num estado lamentável. Acho que nenhum ônibus iria parar pensando que se tratava de um vagabundo de beira de estrada...

 

A travessia é belíssima. Comparável as mais bonitas que fiz na Chapada Diamantina. Sugiro evitar feriadões, pois fica muito muvucado, segundo relatos. E, também, ter uma boa experiência, mapa e prática de navegação (caso contrário, contrate um guia). Olhar a previsão do tempo, não só porque a trilha fica bem mais difícil com chuva e nuvens como também vc perde o espetáculo de ver o visual do Garrafão e o Dedo-de-Deus.

 

Para evitar um impacto desnecessário aconselho deixar o banho para a volta, ou para o Abrigo 4, pois os córregos são pequenos e o sabão sempre polui a água. Além disso, a água normalmente é tão fria que vc não vai ter vontade de tomar banho mesmo. Evite lavar as panelas/pratos nos riachos. Lave-os a uma distância segura deles.

 

Dá para fazer em dois dias. O pessoal de corrida de aventura faz até em um dia. O ideal é 3 dias, mais relaxado e com mais tempo para paradas e curtir as vistas.

 

Tomo a liberdade de passar o link do site do Tacio e do blog da Gerusa, onde estão as fotos da travessia. Ele e Gerusa também tem relatos da caminhada nos seus blogs.

 

www.tacio.com.br

 

gerusapalhares.multiply.com

 

Abraços, Peter

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  • Membros de Honra
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peter, seus relatos são sempre muito técnicos! isso é ótimo!

 

quanto à hipertermia. essa p. mata! ainda bem que vc percebeu o sobre-esforço e parou pra estabilizar batimentos.

 

o desnivle é que é o bicho mesmo. eu vejo dois tipos de desnível. o desnível real, coo em praticmaente toda a trilha de subida do teu primeiro dia, e o desnível "oculto", como na subid apro alicate: a gente sobe até quase o o queijo, desce pra dedéu e sobe de novo pra uma altura um pouco mais acima do queijo apenas. ou aquela sucessão de covas que tem ladeando o caratuva no PP: vc sobe dois metros, desce dois metros, sobe 3, desce 1, sobe um, desce 4, sobe 2, desce 3: subiu sete mestros mas tá um abaixo do ponto de partida pq desceu 8... hehehehe

 

haja joelho!

 

cola as fotinhos dos sites dos manos de trilha! vai ficar bonito.

 

foi com a barraquinha da lightwave?

 

e que poncho é aquele?

  • Membros de Honra
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ah, esqueci!'

 

sobre a bota, dá uma falada com o povo da nômade, pra ver se consertam pra vc.

 

e silver-tape.... se tem um troço q a gente precisa levar é um pedaço dessa fita! eu levo enrolada na garrafa de álcool.

  • Membros de Honra
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Ogum:

 

Já tinha tido um início de hipertermia uma vez, subindo o córrego Piçarras na Chapada Diamantina, ano passado. Atrasei a subida porque fiquei conversando com um garimpeiro. Resultado: subi meio-dia, pior horário, com um solaço a pino. Após cada trecho íngreme, quando a respiração fica ofegante e os batimentos aceleram a gente dá uma paradinha para rapidamente recuperar o folego. Mas começei a estranhar que os batimentos não diminuíam como deveriam. Depois de mais subidas e várias paradas começei a sentir que o bicho ia pegar, uma leve tontura. Parei num ponto da trilha com sombra (raro), tirei a mochila e deitei num chão molhado para esfriar. Minha sorte foi essa. Fiz intuitivamente o que deveria fazer. Só descobri depois lendo num livro da NOLS sobre primeiros socorros que se tratava de hipertermia. Os mecanismos do corpo (suor, etc...) não conseguem esfriar seu corpo o suficiente. Um dos sintomas é a pulsação rápida. Realmente a coisa pode ficar ruim se forçar a barra sem resfriar o corpo.

 

Concordo que subidas e descidas em sequência são piores que uma subida constante. Força mais os joelhos e é tão cansativo quanto.

 

Já consertei a bota numa tal de Sapataria do Futuro. Fizeram a vulcanização. Parece que ficou bom. Acho que não tem a Nômade aqui em Salvador. O Silver tape é mesmo essencial, um Santo remédio para muita coisa.

 

A Lightwave ainda não tinha na época da travessia. Se tivesse, com certeza levava. Na ocasião levei minha Doite Zolo.

 

O poncho é da Integral Designs, de silnylon. Pode virar uma carpa. Já usei como cobertura de rede e como varanda da tenda, pois tem pontos para vc botar cordoletes. É muito prática e leve. Corta bem o vento.

 

Ainda vou fazer a travessia outra vez, pois as nuvens tiraram boa parte das vistas para o Garrafão, Sino e Dedo de Deus. É uma travessia para fazer muitas vezes!

 

Abraços, peter

  • Membros de Honra
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ah, vc mora em salvador, achei que morava em sp!!!!

eu tive hipertermia há uns 4 anos, pedalando no interior de sp, a 38 graus, num aestrada, a wahsingotn luís.

 

a sensação é horrível!

viiixe!

 

eu não acho que subidas e descidas sejam piores que um subidão não... ok, a joelhada sofre, mas é até bom pq força vc a ir mais evagar. uma ascenção como essa eu acho pior, sofre-se (os mais sensíveis) com a diferença, mesmo que sutil, da densidade do ar.

 

talvez paradinho, sem fazer nada, não hahja diferença entre a respiração a 0 ou 2.000m de altitude. mas forçando durante horas o corpo dá diferença sim....

 

vc subiu, apesar de tudo, bem rápido.

 

onde achou essa doite zolo especial? essa barraca nunca saiu da minha mira de compra. quase fechei negócio com um cara no derremate da argentina, mas o custo de envio ia ficar caro...

 

[]s

  • Membros de Honra
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fala, Peter..belo relato! faz tempo q nao volto pra Peterê, sendo a ultima em 2003, acho..e realmente o tempo complica muito a navegacao la: estive la umas 9 vezes mas conseghui conclui-la apenas metade delas. Sorte sua ter esbarrado com o Tacio e a Gê, amigos meus.. nao poderia ter tido melhor cia! Preciso voltar la pra ver como agora tao as coisas, se mta coisa mudou ou nao..afinal foi la tive minha primeira travessia, no inicio da decada de 90..aff! so nisso ai ja entregie a idade..

  • Membros de Honra
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Jorge:

 

Acho que este novo filme a ser lançado “Jorge Soto” não é aprovado para menores, apesar da declaração de que está aprovado para todas as audiências....

 

Para entregar a idade, pior que dizer a data da 1ª trilha, é falar gíria da época ou afirmar que usava coisas que há muito não estão mais no mercado, como conga e kichute, etc...

 

Tacio e Gerusa são muito gente boa! Espero reencontrá-los em outras trilhas. A Gerusa está bastante animada para conhecer a Chapada Diamantina. Quem sabe eu possa ir junto, dando um suporte logístico por estar em Salvador.

 

Abs, peter

  • Membros de Honra
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ué, conga e kichute saíram do mercado? e alguém sabe onde posso comprar uma daquelas botas maravilhosas, da marca comander?

 

 

peter, esse mapinha do livro é bom?

 

[]s

  • Membros de Honra
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Sim Ogum.

 

Não é um mapa topográfico e sim um desenho esquemático da trilha mostrando as referências. O Trecho Açu-Pedra do Sino, salvo engano, são 3 páginas de desenhos. Prático e bom.

 

O ideal é xerocar também a descrição da trilha. O texto é elucidativo e sempre que chega num trecho mais difícil ele assinala com "Atenção" e mostra a foto, indicando a trilha. Ensina até a transpor o "cavalinho"!

 

Num nevoeiro forte ou debaixo de um aguaceiro não é garantia de encontrar o caminho...

 

Peter

  • Membros de Honra
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Ogum:

 

esqueci de responder...

 

A Zolo especial comprei em uma loja de BsAs pelo equivalente a R$ 350, em junho de 2007, pelo que me lembro. O câmbio estava favorável.

 

Porém tinha visto ela antes numa loja de Curitiba e me chamou a atenção.

 

É leve (1400 gr.), muito espaçosa (na verdade cabem dois) e bem feita. Se for comprar, compre a nova versão que corrige dois problemas da minha versão: não tem tela mosquiteiro na porta e as varetas da parte de trás da barraca são de alumínio. Na minha versão são de um material plástico frágil.

 

E uma barraca de apenas uma tela e não tem vestíbulo.

 

Peter

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