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Gaúcho desaparece ao escalar vulcão na Bolívia


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  • Membros de Honra

Gaúcho desaparece ao escalar vulcão na Bolívia

Qua, 12 Nov, 07h03

Agência Estado

 

 

 

O gaúcho Rodrigo Soares Oleinski está desaparecido nas montanhas da Bolívia. Morador de Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre, Oleinski falou com sua família pela última vez no dia 28 de outubro, quando disse que ia escalar sozinho o monte Sajama, um vulcão extinto na cordilheira do Andes de 6.542 metros de altitude. O jovem, de 25 anos, é estudante da Faculdade de Teologia Adventista na cidade boliviana de Cochabamba.

 

 

Chorando muito, a mãe do jovem, Maria Cecília, afirmou hoje, por telefone, que seu filho não fizesse o que ela classificou como "loucura". "Ele explicou que naquela semana estaria de folga e que ia subir o monte para rezar e ficar mais perto de Deus." Devido à falta de informações, a família mandou o irmão de Rodrigo, Rubens, para Cochabamba para acelerar as investigações.

 

Hoje, ele informou a mãe que havia contratado um detetive e alguns guias bolivianos para tentar obter alguma notícia sobre o desaparecido no Sajama. "O que sabemos é que encarar aquela montanha a pé é muito difícil e que a última vez que ele foi visto foi no dia 1º deste mês, quando uma pastora o encontrou a 4.300 metros de altitude. Por isso, acho que as autoridades brasileiras poderiam se empenhar mais do que já estão fazendo e contratar um helicóptero para procurá-lo, já que nós não temos condições financeiras para isso", disse a mãe, que é enfermeira.

 

Contratar um helicóptero, conforme pede a mãe de Rodrigo, não é tão simples assim, segundo informações da assessoria de imprensa do Ministério de Relações Exteriores. "A embaixada brasileira na Bolívia acionou o vice-consulado em Cochabamba e todo o auxílio possível está sendo dado ao irmão do Rodrigo, que já está lá. Agora, para procurar com um helicóptero é preciso o envolvimento dos dois países e, até agora, não temos nada a esse respeito", informou o secretário Fábio Rocha Frederico.

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  • Membros de Honra

Ogum

 

O que parece é que o rapaz foi subir o Sajama sem nenhuma noção de montanha e provavelmente sem os equipos corretos.

 

Os amigos estão dizendo que ele comprou equipamentos, mas duvido ele ter comprado uma bota dupla por exemplo.

 

O Sajama não é uma montanha técnica, mas o vento e o frio é desesperador por lá.

 

Ele foi visto na base da montanha. O ascenção dura 3 dias e os acampamentos são razoáveis.

 

Agora... O cara saiu de Cochabamba (2500 metros), passou por Oruro e foi de cara subir o vulcão mais alto da Bolívia... Não respeitando a aclimatação mínima.

 

O pior é que o cara foi visto dia 1º de Novembro quando se dirigia a montanha. Se tiver mesmo subido, acho muito difícil ainda estar vivo, não por falta de comida, mas pela falta de equipamentos pro frio.

 

A família devia procurar a base do TAM. Transporte Aéreo Militar, pois lá se encontra o Grupamento de Resgate Illimani. Fica em El Alto.

 

Os cara tem helicópteros e pessoas treinadas pra resgate em alta montanha. Mesmo a família pagando o combustível (muito barato por lá), pois o deslocamento pro Sajama é grande.

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  • Membros de Honra

Exato, td leva a crer q foi imprudência dele ao tentar escalar a montanha e SOZINHO! Alta montanha é um ambiente totalmente diferente de qq serra tupiniquim! Ha a altitude, o cansaço, o frio, etc.. Se nao acharam agora certamente ou foi pego por uma avalanche ou caiu numa greta! Vejo pouca chance q achem ele vivo. Mas sempre resta esperança.

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  • Membros de Honra

O maior numero de óbitos na Cordilheira dso Andes nao é de gente q vai pro Aconcagua e sim de novatos q se metem SOZINHOS nos picos dos arredores! Já tive muitos amigos q foram pro saco da forma mais estupida possivel: subiam determinados e nao aclimatados, paravam pra descansar exaustos pela altitude, pegavam no sono, a noite os pegava de surpresa e nao acordavam mais. Viravam picolé! Isso é imprud&encia!

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  • Membros de Honra

eu gosto de fazer as coisas sozinho, mas justamente por estar só é que fico extremamente cauteloso e com vontade de voltar a qualquer obstáculo maior.

 

acredito que a determinação de superar limites é um troço suicida nesses ambientes. o nome disso é prepotência, que é um tipo de irresponsabilidade.

 

não custa nada aprender a ser um pouco "medroso". respeitar os protocolos que existem pq são necessários: aclimatação é um deles.

 

é engraçado, parece que tá todo mundo assistindo o "na natureza selvagem" sem ver o capítulo final.

 

shit happens!

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  • Membros de Honra

Pior que é...

 

O problema é que adoro fazer as coisas sozinho também. As vezes sento no chão, choro, respiro e sigo em frente.

 

Já me arrebentei várias vezes na Bolívia e Peru, mas pelo menos não sou irresponsável com estudos, preparativos e equipamentos.

 

Guardo a irresponsabilidade pra fazer o que não devo e encarar coisas que sei que não dá. Mas ainda estou inteiro :mrgreen: .

 

Mesmo assim, sei que estou errado e que é muito perigoso se meter em montanha sozinho.

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