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São Luís + Lençóis Maranhenses (com travessia Santo Amaro -> Atins) - Agosto de 2011 [FOTOS]


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Hoje, a maravilhosa São Luís do Maranhão completa 400 anos. Fui dar uma olhada no álbum das fotos que fiz lá há pouco mais de um ano e meus dedos começaram a ficar inquietos, loucos por um relato. Desconsiderando passeios curtos com grupos e por períodos menores, esta foi a primeira viagem "de verdade" que fiz pelo Brasil. A escolha não foi por acaso: o Maranhão me atrai desde pequeno, aparentemtente sem motivo. Fui descobrir o motivo lá!

 

Sábado - 06/08

Cheguei em São Luís durante a madrugada num voo promocional da GOL e quase comecei a rir (pra não chorar) quando o piloto, ao iniciar o procedimento de pouso, anunciou: "Em São Luís, 28°C". É claro que eu esperava por temperaturas altas viajando para o Nordeste. Só não estava imaginando senti-las às 03:30 e tendo saído de uma fria capital paulista com 9°C, hahahahahah. O tempo estava extremamente abafado e eu fui logo abastecendo o meu estoque de água antes de tirar um cochilo no próprio aeroporto, já que não havia muito o que fazer (o albergue abriria às 12:00). Tomei um ônibus para o centro umas 06:00 e, como eu tinha tempo o suficiente antes do check-in, desci bem antes do ponto final para ir conhecendo alguns lugares a pé. A cidade me encantou logo de cara, com suas atmosfera e arquitetura maravilhosas. Lamentei apenas o estado de diversos prédios e casas. Promessas de restauração havia por toda a parte, pelo menos. Entrei no albergue (Solar das Pedras - simples e limpo - R$ 28,00 o quarto coletivo) pouco depois das 10:00 e foi o único momento em que tive problemas, porque não encontravam a minha reserva (pré-confirmada com depósito de 50% do valor). Na verdade, mesmo quando eu estava conversando com o pessoal responsável ainda em São Paulo eles pareceram um pouco desorganizados, sem conseguirem me confirmar, por exemplo, quando fariam o recesso de um mês, motivo pelo qual demorei a acertar a data da minha viagem. Nada que gerasse maiores dores de cabeça, no entanto. Apresentei o meu comprovante impresso, acharam a minha reserva e depois disso correu tudo muito bem e fui extremamente bem tratado até fazer o check-out. A localização do albergue é muito boa, permitindo o acesso a pé e em poucos minutos a qualquer ponto do centro antigo da capital. E foi exatamente o que resolvi fazer neste primeiro dia: andar por ruelas, visitar um belo museu, fotografar inúmeros desenhos em azulejos e conhecer as praias mais próximas. Achei fácil e barato pegar ônibus em São Luís (mesmo porque tudo o que não é em São Paulo nesse sentido parece o paraíso!!!) e fui até a praia do Calhau para almoçar muito bem e provar o espetacular arroz de cuxá. Dá muitas saudades lembrar dos diversos quiosques à beira da praia, quase todos enviando um aroma delicioso e música boa para o céu. Um passeio descalço sobre a areia para apreciar o por do Sol fechou um primeiro dia bastante agradável.

 

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Domingo - 07/08

A programação do domingo não foi muito diferente da que fiz no sábado. Andei a maior parte do dia e fui sendo tomado pela expectativa de partir para os Lençóis Maranhenses no dia seguinte. O café da manhã do albergue é basicamente o padrão do que pode ser esperado da maioria das unidades da rede HI. O ponto alto ficou para o almoço, para o qual resolvi aceitar a dica de muita gente aqui do Mochileiros e fui ao Cabana do Sol com um alemão a quem eu estava orientando pela cidade. É realmente indescritível, tanto pelo ambiente quanto pelo sabor. Valeu cada centavo de uma conta bastante cara para nada além de um delicioso prato para duas pessoas e bebidas. O resto da tarde foi passado novamente no Calhau e também na praia de São Marcos, logo ao lado. E de São Luís foi só, porque a ideia era dormir cedo para não perder a van que me levaria para Sangue, a meio caminho de Santo Amaro do Maranhão.

 

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Segunda - 08/08

O celular resolveu dar um susto fora de hora e quase que me fez perder a van, que chegou por volta das 02:00 em frente ao albergue. Quem agendou o lugar na van para mim foi a Marineide, dona da Hospedaria São José, onde fiquei em Santo Amaro. Ela havia me passado previamente (antes do meu embarque) três números de telefone de diferentes motoristas para que eu agendasse um lugar com antecedência. Foi o que fiz. Mesmo assim, quando liguei para confirmar o lugar na van já em São Luís, a mesma Marineide me surpreendeu informando que havia me mudado de van, porque a outra supostamente não honrava horários e que ela havia me colocado no veículo daquele em quem ela confiava mais. Achei super legal e deu bastante certo. Toda a população de Santo Amaro que tem afazeres em São Luís (e vice-versa) é dependente das vans, porque a partir de Sangue não há mais estrada até a cidade: o transporte é realizado pelas divertidíssimas Toyotas por caminhos de areia. A viagem até Sangue é no melhor estilo mochileiro: apertada, desconfortável e longa. Caras de sono e cansaço dos locais contrastam com a euforia de quem está ali a passeio. Diferentes motoristas de van se encontram ao longo da precária rodovia para Sangue e o caminho é praticamente em comboio. Há uma parada para que as pessoas tomem café e comprem algo na estrada, antes de chegarem a Sangue entre 05:00 e 06:00. De lá, a viagem se torna areia adentro, estendendo-se por mais duas horas. É inacreditável observar a noção de trajeto dos motoristas por meio de rotas inexistentes e locais idênticos (para um turista, claro). É realmente muito divertido! A entrada em Santo Amaro é uma coisa mágica. A pequena cidade é tomada pela areia e as primeiras casas a se avistar erguem-se sobre bancos de areia e são espaçadas umas das outras por lagoas naturais formadas pelas chuvas (as mesmas que, pouco à frente, formam os lençóis). Trata-se de um dos municípios que ficam já dentro do parque nacional e é realmente uma maravilha. Também o pequeno centro é muito simpático. A hospedaria em que fiquei estava parcialmente em obras, por conta de um projeto de expansão. Eram poucos quartos e fiquei muito bem acomodado, num ambiente bem familiar. Na época, paguei R$ 40,00 por cada uma das duas diárias. Os fundos do terreno dão para um grande lago e a varanda é repleta de redes para que se abuse dos cochilos. Na tarde de segunda, fiz um passeio até a lagoa da Betânia. Os passeios em Santo Amaro são muito legais, porque são organizados pelos próprios moradores, de forma bastante informal, e não por meio de agências. Cada saída é definida de acordo com a demanda, então vale a pena conhecer outros turistas hospedados em outras pousadas e hotéis e acertar uma atividade, inclusive barganhando o valor (que varia muito, pelo que deu para notar). A beleza da lagoa não pode ser expressa em palavras, então aí vão algumas fotos.

 

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Terça - 09/08

Mais um dia procurando pessoas para compor grupos para passeios, com bastante sucesso. Fiz um de manhã e outro à tarde, mais uma vez encantado com a simpatia do povoado e com as paisagens. Outro ponto alto do dia foi a salada de camarão que comi na pousada Água Doce. É, sem exagero algum, um dos sabores mais latentes na minha memória em toda a minha vida. Boas lembranças também deixaram os sucos naturais, em especial o de bacuri. Foi neste dia que conversei com Joel, o guia que me faria companhia nos próximos três dias para fazer a travessia entre Santo Amaro e Atins. Também o Joel foi indicação da Marineide e o valor acordado foi de R$ 150,00 por dia, o que ficou dentro das expecativas do que li aqui no Mochileiros e do que vi sendo cobrado por lá.

 

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De quarta a sexta - 10/08 a 12/08

A travessia é uma coisa de louco, no sentido mais do que positivo da palavra. São três etapas de seis a oito horas de duração cada, conhecendo lagoas menos exploradas e dois oásis que brotam do meio da imensidão de areia: Queimada dos Britos e Baixa Grande. Iniciei todas as etapas por volta das 03:00, para evitar o Sol no início da manhã. Foi uma decisão acertada, porque no primeiro dia chegamos pouco antes das 10:00 na Queimada dos Britos e eu já estava cambaleando de um lado pro outro (mas eu realmente sou uma pessoa "do frio" e que não se sente muito bem sob calor excessivo, então não é pra assustar). Para uma pessoa que pratica atividades físicas com regularidade, não há qualquer dificuldade em se realizar a travessia. Só achei difícil a última etapa, porque tinha chovido bastante e minha mochila parecia estar pesando 100 kg, o que, associado ao chão duro da praia que chega em Atins, foi bastante desconfortante. Fora isso, só há motivos para se comemorar: a companhia da lua, a troca de experiências e culturas com o guia, o caju azedo e doce que se chupa direto da árvore... enfim, muita coisa boa. A população dos oásis se resume a algumas dezenas de pessoas e muitos dos guias que realizam a travessia (inclusive o Joel) descende dela. Vivenciar o dia a dia dos locais é uma oportunidade única e que faz um morador de uma metrópole aprender muito sobre a vida. A criação de animais e de vegetais, a hospitalidade e o companheirismo das pessoas emociona demais. Na Queimada dos Britos, o "Britos Inn" (conforme informava o cardápio sobre a mesa) é a casa da mãe do meu guia e ela é a simpatia em pessoa. Por toda a parte, há fotos de visitantes, inclusive de "ilustres" que vieram para rodar filmes. À noite, as famílias que moram por perto chegam e se reúnem para assistir à televisão e para conversar, num clima bem gostoso. Na Baixa Grande isso já não existe, porque as instalações são ainda mais simples e o número de moradores é menor. Ao longo da travessia, o que mais se encontra é gente vinda da Europa. Vi famílias inteiras, do avô ao neto. Ainda assim, não é comum cruzar com outros aventureiros e os que se vê passam ao longe. A maior parte da longa caminhada é bastante particular, com direito a banhos nas lagoas que se quiser escolher. A observação da vida animal em seu habitat natural também é de levar lágrimas aos olhos de quem gosta.

 

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De sábado a terça - 13/08 a 16/08

Cheguei em Atins na manhã anterior e, depois de almoçar, fui de Toyota até Barreirinhas, pensando apenas em descansar. Em Barreirinhas, é só chegar e entrar em qualquer pousada ou agência de passeios. São umas duas por rua e é tudo lotado. Fiquei na pousada Igarapé e não tenho do que reclamar. Destaque para o café da manhã, bem completo e com infinitas opções de sucos. Acho que a diária foi R$ 70,00. Ao longo de quatro dias, fiz praticamente todos os passeios oferecidos por uma agência (acho que se chamava São Paulo), todos muito bem guiados e variando entre R$ 40,00 e R$ 60,00. São atividades bem lotadas e por vezes é necessário aguardar saídas/chegadas de outros grupos para sair do lugar, mas nada que irrite. São apresentadas as principais lagoas dos chamados Grandes Lençóis, os Pequenos Lençóis e Caburé, que se acessa após um lindo passeio de barco pelo rio Preguiças. Não fiz o sobrevoo da região por conta do preço e não me arrependi. Quem me contou sobre o passeio disse que foi rápido demais e que o tempo não estava muito propício, além de as lagoas não estarem exuberantemente cheias como de costume. Barreirinhas tem um centro bem desenvolvido e não há qualquer problema para se encontrar os serviços básicos para uma boa viagem. Os restaurantes à beira do rio são maravilhosos e há locais suficientes para se escolher os presentes para amigos e familiares.

 

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Quarta - 17/08

Dia de voltar, com saída de Barreirinhas às 06:00 rumo a São Luís. A empresa Cisne Branco possui horários diários entre as cidades e também é uma boa opção para quem quer ir direto da capital para Barreirinhas, sem passar por Santo Amaro. Em São Luís, fiz hora para esperar o horário do voo, novamente ficando com aquela invejinha de ter transporte fácil e público até o aeroporto.

 

 

Considerações:

 

Destino

O Maranhão superou em muito as minhas expectativas. Gostei de absolutamente tudo: atrações, pessoas e comida. Se o meu interesse era platônico, agora ele tem motivo para existir. Gostei tanto que voltei em março deste ano, para conhecer o Sul do estado. Lindo demais! Algo a ressaltar: se eu tivesse conhecido Barreirinhas antes de Santo Amaro, teria ficado um ou dois dias a mais na segunda. Além de ser mais isolado e mais bonito, faz mais o tipo "aventureiro".

 

Época do ano

Achei que foi um acerto ir na primeira quinzena de agosto. Não sei quanto a São Luís (que me parece não ter momento específico do ano par visitar), mas a região dos lençóis estava ótima. Os preços ficam bem mais baixos depois da alta temporada, que se encerra em julho. Em Barreirinhas ouvi que "Agora a cidade não está mais tão lotada". Se os passeios e as dunas tinham tanta gente quando fui, imagino que de maio a julho seja um verdadeiro inferno ou pelo menos não tão bacana. Quanto ao nível da água, as lagoas estavam esplêndidas e bem cheias ainda, especialmente entre Santo Amaro e Atins. Apenas em Barreirinhas dava pra ver o processo de início da seca, mas mesmo isso é legal, pra ver como a natureza trabalha. Se você for de cidade fria ou amena, cuidado com as dicas de viagem! Ouvi que "nas dunas faz frio à noite" e levei uma blusa. Pois é... peso inútil! Fez um "frio" de 21°C.

 

Hospedagem e alimentação

Tudo ótimo e por um preço justo. A única "loucura" que fiz foi almoçar no Cabana do Sol, em São Luís, mas a qualidade oferecida fez o gasto valer a pena. Durante a travessia, é importante ter alimento de reserva comprado previamente, além de muita água. Nos oásis, paga-se um valor simbólico para dormir em uma rede e a refeição é paga à parte. Para quem precisa comer salada para se sentir bem, são dias de aperto. Na noite em Baixa Grande, fiquei meio indisposto por conta disso e achei que fosse ficar doente. Sorte a minha que melhorei após uma noite de sono.

 

A viagem

Um espetáculo da natureza, sobre o qual não dá para falar muito mais do que aquilo que as fotos mostram. A travessia é um ingrediente complementar ao que se vê em Santo Amaro e em Barreirinhas, pois oferece o maior contato com a região. Em Barreirinhas, a viagem é muito fácil. Para mochileiros, Santo Amaro com certeza é mais atraente. Enfim, uma viagem inesquecível e não muito cara. Tirando o avião, que é um gasto que sempre irrita para quem quer conhecer o próprio país e depara com tarifas exorbitantes (mesmo as ofertas), os onze dias no Maranhão foram muito bem aproveitados sem machucar o bolso.

 

Vontade de voltar?

Sim!!!

 

Contatos (lembrando que fui em agosto de 2011!!!):

Albergue Solar das Pedras – (98) 3232-6694

Vans para Sangue:

Idenílson - (98) 9148-8904

Joana - (98) 3238-4256 / (98) 8832-7108

Hospedaria São José - (98) 3369-1074 ou celular direto da dona Marineide - (98) 8844-7651

Guia Joel - (98) 8749-0847

 

Quem quiser conferir o álbum completo no meu Facebook, eis o link:

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  • 2 semanas depois...
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Olá, gpsdir2!

 

Eu estava com bota de caminhada, papete e Havaianas durante esta viagem. Para a travessia, o único calçado que não caiu bem foi a bota, porque não é nada legal afundar na areia com ela. Fiquei de papete a maior parte do trajeto, variando com as Havaianas e até mesmo descalço. Muito importante também é ir com a mochila bem leve. Especialmente nos trechos de areia fofa, ela incomoda bastante.

 

Na Queimada dos Britos e na Baixa Grande foram cobrados R$ 20,00 para pernoitar. As bebidas são bastante caras, o que é até coerente. Lá no meio da areia, não se vive sem líquidos e o abastecimento da população depende das idas e vindas pelos longos caminhos a pé ou de 4x4. Portanto, cobram caro. Leve líquidos comprados de Santo Amaro ou de Barreirinhas, dependendo de onde for sair. O almoço é cobrado à parte.

 

Abraços!

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  • 2 meses depois...
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Oi, Fábio.

 

Vi apenas três pessoas de bicicleta durante a minha travessia. Ou seja, que dá pra fazer, dá. No trecho entre Baixa Grande e Atins você pode andar à beira da praia, com areia bem firme. Nos demais trechos, sinceramente, não sei, já que areia fofa é o que impera por lá. De qualquer forma, tem gente que faz. Acho que um guia local ou informações de um relato de alguém que fez devem poder ajudar...

 

Achei esse blog aqui, cheio de fotos (lindas, por sinal!) com inúmeras bicicletas no meio dos Lençóis: http://lencoisviabike.blogspot.com.br/

 

Não há relatos, mas pelo menos você pode contatar o autor.

 

Abraço e boa sorte!

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  • 3 semanas depois...
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Fábio,

 

de praias só conheci Calhau e São Marcos, ambas lindas. De resto, fiz diversas caminhadas pela cidade, mas sem trilhas (desconheço). Dizem que o passeio de um dia para Alcântara é muito bonito. A parte da aventura eu deixei para a travessia dos lençóis... =]

 

Talvez você encontre boas dicas aqui: sao-luis-perguntas-e-respostas-t46203-105.html

 

Abraços!

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  • 3 meses depois...
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radiofonico3,

 

muito bom o relato! sua viagem está bem parecida com o que pretendo fazer.

 

seguinte:

 

1. depois de estar no meio do "deserto", só vc e o visual, vc achou que valeu a pena fazer os passeios com agência em Barreirinhas?

O que me atraiu demais em fazer a travessia é que não sou muito adepta desses passeios com agência. Gosto de chegar no lugar e curtir, sem pressa (e de preferência sem muita companhia). E aí não sei se depois de ficar no meio dos Lençois nesse esquema vou achar graça nos outros passeios.

O ideal pra mim seria ir pra Barreirinhas primeiro e depois encarar a travessia (deixar o melhor pro fim!), mas daí acho que vai quebrar a logística né? Pelo fato de ser mais lógico fazer Santo Amaro-Atins-Barreirinhas do que Barreirinhas-Santo Amaro-Atins. Ou não, tanto faz? O que vc acha?

 

2. Pelo que eu entendi, vc começa cada "trecho" da travessia à noite, chegando nos "pontos" ainda de manhã pra almoçar. É isso? Daí vc passa o dia naquele local pra sair à noite de novo?

 

Brigada!!

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