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Montevideo - Buenos Aires - Puerto Varas - Lagos Andes - Bar


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[creditos]Este é um post resumido do relato de viagem completo no meu blog, acompanhe os posts com TODAS AS FOTOS aqui :A vida do viajante - AMERICA DO SUL 2012[/creditos]

 

[t1]Roteiro de viagem vale a pena?[/t1]

 

Várias pessoas me perguntam se vale a pena investir tempo em fazer um roteiro de viagem. Se viajar nas férias significa se libertar de todas as obrigações do dia-a-dia, por que deveria me preocupar em seguir um roteiro? Bem, isto depende do estilo de viagem que você deseja fazer. Claro que se o objetivo seja relaxar em um Resort na Bahia, muito pouco ou quase nenhum planejamento será necessário. Porém, se lhe agrada a idéia imergir em uma cultura diferente e conhecer o máximo de atrações possíveis nos poucos dias de férias disponíveis, é fundamental definir o quanto antes seu roteiro de viagem de forma a otimizar seu precioso tempo e dinheiro. Acredite que faz muita diferença!

 

Por onde começar ?

 

 

Eu sempre respondo que o primeiro passo é definir com antecedência quais cidades irá visitar. Dessa forma, você já pode definir os custos fixos de viagem : transportes e hospedagem. O passo seguinte é estimar os custos variáveis, como excursões, alimentação e atrações a serem visitadas. Em paralelo, não podemos deixar de providenciar os aspectos práticos da viagem, como passaporte, vistos, vacinas, seguros, e principalmente o que levar na bagagem e que moeda levar.

Viagens no Brasil, normalmente podem ser planejadas com pouca antecedência. Já viagens internacionais necessitam mais tempo, de três meses a seis meses antes da data de embarque é uma boa época para reservar hotéis em promoção e obter informações suficientes para seu roteiro.

 

[t3]Meu exemplo de Roteiro na América Sul.[/t3]

 

Ainda no mês de Maio, logo após a volta de uma viagem pela Europa, já comecei a planejar o que fazer nos meus 15 dias de férias de Setembro. Como já devem saber, Agosto e Setembro sempre é uma boa para curtir o friozinho abaixo dos trópicos sem pagar os preços exorbitantes de Julho.

Pensando nisso, procurei então retomar a idéia de ir para Bariloche, descartada ano passado pelo custo mais alto em relação à Santiago do Chile. Foi então que surgiu uma promoção da gol com passagens para Montevideo e Buenos Aires por 3000 pontos, eu não ia deixar passar essa né?

O próximo passo era saber como chegar a Bariloche. Seria melhor partir de Montevideo ou Buenos Aires? Para variar, o preço das passagens para Bariloche estavam nas alturas. Mas, perdendo algumas horas de sono pesquisando descobri passagens bem em conta de Buenos Aires para Puerto Montt, cidade chilena de onde parte a travessia dos Lagos Andinos até Bariloche. O único incoveniente é que deveria ir e voltar por Puerto Montt, mas em compensação poderia comprar a volta direto para Foz do Iguaçu ou Rio de Janeiro sem precisar voltar para Buenos Aires.. Como não conhecia nem um dos dois lugares resolvi visitar meu primo no Rio que fazia longo tempo que não o via.

Então o projeto America do Sul 2012 tomou forma e fechei meu roteiro:

 

  • FORTALEZA - MONTEVIDEO (3 noites)
    COLONIA - BUENOS AIRES (4 noites)
    PUERTO MONTT/ PUERTO VARAS (1 noite)
    BARILOCHE (5 noites) -
    PUERTO VARAS/PUERTO MONTT (2 noites)
    RIO DE JANEIRO (4 noites)
    FORTALEZA, os quatro países em 20 dias.
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[t1]Dia 1 : Chegada em Montevideo : mala quebrada e ônibus do aeroporto[/t1]

 

Normalmente em minhas andanças pelo mundo afora procuro sempre economizar com aquilo que acho supérfluo, para que não deixe de aproveitar as verdadeiras atrações dos lugares que visito. Assim, vôos, transfers, táxi e lugares estilo arapuca de turista CVC eu sempre tento enxugar o máximo possível. Gosto de caminhar, interagir com a cultura local e misturar-me aos habitantes da região. E quem pega vôo de milhas promocional é assim mesmo, sai de madrugada, escala em São Paulo, Porto Alegre para finalmente chegar em Montevideo. Até aí tudo bem , eu nem me incomodaria se não fosse a mala quebrada.

 

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Pior que a atendente da gol de Montevideo veio com um papinho dizendo que não abria reclamações por pequenos danos. Como é? Pequenos danos ? Alow, vocês quebraram uma mala semirígida de fabricação alemã que havia acabado de comprar nas férias passatam. O dano foi sério, estava óbvio que era só uma questão de tempo para a rodinha cair. Foi preciso elevar o tom e exigir que ela abrisse a reclamação, mas como iria ficar pouco tempo no Uruguay resolvi deixar a mala para conserto quando voltasse para Fortaleza (se ela resistisse até lá).

 

Chegando no aeroporto de carrasco em Montevideo fica a primeira dica : se tiver pouca bagagem não pague taxi, pois uma empresa só tem monopólio no aeroporto e cobra caro pelo serviço. Sai muito mais barato pegar um ônibus de linha para o centro de montevideo. São 33 pesos a passagem e pode pagar ao motorista na hora.

 

Depois de dar um jeitinho para acomodar as malas e uma baita viagem, descemos no centro da cidade próximo a praça Cagancha, daí foi só caminhar uns 10 minutos e chegamos ao hotel já quase começo de noite. O Hotel Ibéria é bacaninha, estilo econômico, bem próximo das atrações principais da cidade.

 

Agora o que cabe informar é que o centro de montevideo em si está muito desgastado, me lembrou muito o centrão de buenos aires só que ainda mais decadente e empobrecido. As calçadas não estão em bom estado e se vê pedintes e mendigos na rua com certa frequência. À primeira vista impressionou negativamente, pois tinha uma imagem diferente da capital uruguaya.

 

Nessa noite só deu tempo de ir no supermercado e experimentar o famoso pancho do la passiva que tem no molho seu ingrediente principal. Eu gostei, já a Gil achou com gosto de fermento de pão =). Mas independente do gosto pessoal, o ambiente de lá é bem bacana, vale a pena ir... mais detalhes do la passiva e do pancho nesse excelente blog.

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[t1]Dia 2 : Montevideo : Teatro Solís, Churrasco, Futebol e Vinho[/t1]

 

[t3]A ciudad vieja - Teatro solis[/t3]

 

Em Montevidéu começamos o dia visitando a ciudad vieja. O centro é pequeno, começamos pela principal avenida da cidade, a 18 de Julho até o mercado do porto, nosso itinerário de 3km pode ser visto aqui. Pela praça Independência , seguimos ao indispensável Teatro Solis. Vale a dica : dia de quarta as visitas guiadas são gratuitas em espanhol. O Teatro é pequeno, mas muito bonito, não perca a visita em hipótese alguma.

 

[googlemap]https://maps.google.com.br/maps?saddr=la+pasiva+montevideo&daddr=Pal%C3%A1cio+Salvo,+Pra%C3%A7a+Independ%C3%AAncia,+Montevid%C3%A9u,+Uruguai+to:Plaza+Independencia,+Montevideo,+Uruguay+to:Museo+Torres+Garc%C3%ADa,+Sarandi,+Montevideo,+Uruguay+to:Teatro+Sol%C3%ADs,+Buenos+Aires,+Montevid%C3%A9u,+Uruguai+to:Museo+Gurvich,+Ituzaingo,+Montevideo,+Uruguay+to:Catedral+Metropolitana+de+Montevid%C3%A9u,+Montevid%C3%A9u,+Uruguai+to:palacio+taranco+to:MAPI,+Montevideo,+Departamento+de+Montevideo,+Uruguay+to:Mercado+del+Puerto,+Piedras,+Montevideo,+Uruguay+to:Museo+del+Carnaval,+Montevideo,+Uruguay&hl=pt-BR&ie=UTF8&sll=-34.907578,-56.199102&sspn=0.022735,0.045447&geocode=FWNh6_0dcqem_CGnvcpG9orUmilp_R6fzIGflTGnvcpG9orUmg%3BFZtd6_0dXHum_Ckj_FpnK4CflTG1pOOGZxmaIw%3BFY9c6_0d2XWm_CkHHx0OK4CflTHzCle_OqycfQ%3BFcBe6_0duW-m_CGbu811X04vWym9d9JXKoCflTGbu811X04vWw%3BFWhY6_0daXCm_CGKHlrzBLjN6SnL7SffKoCflTGKHlrzBLjN6Q%3BFQ1X6_0diWem_CEe4QgMs6v4hyl9qiG3gH-flTEe4QgMs6v4hw%3BFRhc6_0dQGSm_CHGeqDCEBwdICkPjcmOgH-flTHGeqDCEBwdIA%3BFe1c6_0dLlSm_CGdbGndUKs2TimL_uBTgX-flTGdbGndUKs2Tg%3BFa9b6_0dQk2m_CEUcFjEmEaTtCnTYXbxg3-flTEUcFjEmEaTtA%3BFc9h6_0dOkem_ClnoqlYhH-flTGTBmZCrmTLTQ%3BFSlh6_0dNkWm_CGlwLTkXSkGaSm7ZoH2hH-flTGlwLTkXSkGaQ&dirflg=w&mra=ps&t=m&z=16[/googlemap]

 

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Teatro Solis

 

 

[t3]A ciudad vieja - Museus[/t3]

 

Dali seguimos ao mercado del puerto, mas antes passamos pela catedral e vários museus : alguns interessantes, outros nem tantos. O mais interessante sem dúvida alguma foi o Palácio Taranco que abriga o Museu de Artes Decorativas. Uma mansão de dois andares belissima com obras de arte fantásticas. A entrada é gratuita.Vale mencionar também o pequeno museu de arte precolombino. Ele é pago, bem conservado, mas não achei tão bom quanto o de Santiago. O Museo do carnaval tambem dizem ser interessante, mas infelizmente estava fechado para reformas.

 

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Catedral

 

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Palacio Taranco

 

[t3]A ciudad vieja - Mercado del Puerto[/t3]

 

Dessa região chega-se facilmente ao mercado del puerto, que é na realidade um conjunto de restaurantes na ciudad vieja e um dos pontos altos da passagem pela capital uruguay. A dica é ficar no balcão do restaurante el palenque e ver eles grelharem seu bife ancho bem na sua frente acompanhado de um delicioso medio y medio (bebida típica composta de vinho branco e espumante). O bife ancho é enorme e dá para compartir tranquilamente mesmo que você esteja com fome. A conta ? Saiu por 1200 pesos. Vale o investimento.

 

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Medio y Medio

 

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Parrilla

 

[t3]Museu do Futebol[/t3]

 

Pela tarde pegamos o coletivo até o museu do estádio centenário. Como chegamos tarde, faltando uns trinta minutos para encerrar o horário de visitação, o simpático senhor na entrada não nos cobrou a entrada. O estádio é bem legal e tem até uma camisa autografada do Pelé e Maradona por lá.

 

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[t3]Pocitos e Museu do Vinho[/t3]

 

Depois fomos dar uma conferida no montevideo shopping e na praia de pocitos no começo da noite. Vale comentar que pocitos a noite só tem movimento de carros, não tem quiosques, feirinhas, nada do que estamos acostumados na orla de grandes cidades principalmente aqui no Nordeste do Brasil.

 

Demos ainda uma paradinha no Bar Tranquilo para provar o revueltos gramajos, um petisco de batata frita com ovos, presunto e cebola. Mas nada demais, talvez no fim de semana o lugar seja mais divertido.

 

O que realmente valeu a pena ir foi o Museu del Vino. Diferente do que o nome sugere, o local é uma tangueria bem típica, muito frequentada por casais ou por amantes do tango. Observamos várias pessoas que vinham do trabalho, trocavam os sapatos no próprio bar e chamavam os pares para dançar na hora. Acompanhamos a dança dos frequentadores da casa acompanhados por um belo vinho tannat uruguayo, variedade de uva mais adaptada e produzida no Uruguay. O dia seguinte reservamos para visitar a praia e os parques da cidade.

 

 

Dicas:

Hotel Iberia - Vencedor Traveller Choice do TripAdvisor - Diária apt duplo em Ago/12 U$ 58,00 - Calle Maldonado 1097

Teatro Solis - Entrada gratuita as quartas-feiras em visitas guiadas espanholas.

El Palenque - Bife Ancho (p/ 2 pessoas) acompanhado de Medio y Medio em Ago/12 $ 1200 pesos

Museo Del Vino - Tangueria típica a um quarteirão do Hotel Ibéria. Peça um vinho variedade tannat uruguayo e observe os casais dançando.

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[t1][uruguay 2012] Dia 3 : Montevideo : Ramblas, Parques e Fun Fun[/t1]

 

[t3]Visita ao Mirante[/t3]

 

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Mirante

 

O dia seguinte começou com uma visita ao mirante situado na cobertura do prédio que funciona a Intendência de Montevidéo. Para subir, pegue uma senha no centro de informações turísticas localizado na praça em frente ao prédio. A entrada é gratuita e a vista lá em cima é bem legal.

 

[t3]Desvendando as ramblas[/t3]

 

Chegou a hora de caminhar pelas Ramblas, que nada mais são do que calçadões à beira do rio da prata. Em geral, a estrutura é bem conservada, mas aqui e ali se encontra sinais de degradação, pixações e alguma sujeira nas pedras na margem do rio. Caminhar pelas ramblas da cidade vieja até punta carretas é um programa até legal de se fazer durante o dia, a noite definitivamente não é um lugar que você gostaria de ir.

 

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Rambla

 

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Logo deixamos a rambla pra trás e subimos a colina pelo parque rodó em direção ao shopping Punta Carretas. Lá tem também dezenas de lanchonetes, restaurantes e cafeterias, mas também um supermercado legal, com cervejas importadas, vinhos e lanches bem em conta, ideais para se fazer um piquenique à moda européia. Essas cervejas importadas por sinal são uma grande barbada no Uruguay, encontrei alemãs e belgas inclusive chimay bem mais barato que no Brasil. Já as locais Norteña, Pilsen e Patrícia a única que me impressionou foi a Pilsen Ambar, as demais lembram bastante as brasileiras.

 

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Playa Ramirez

 

Descemos a rua do shopping novamente em direção à rambla de Punta Carretas e nota-se visivelmente a diferença de poder aquisitivo das casas, prédios e habitantes desta parte da cidade em relação à zona Central. A Rambla de Punta Carretas é rodeada de prédios modernos e avenidas bem cuidadas e arborizadas, na minha opinião foi o lugar mais agradável da cidade e onde eu procuraria me hospedar da próxima vez que visitar à Montevideo.

 

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Vista da ciudad vieja em Punta Carretas

 

Continuamos pela Rambla desta vez no sentido inverso, de Punta Carretas na direção da cidade velha. Ao chegar na playa ramirez subimos pela avenida ao lado do parque de diversões até o Museo de Artes Visuais. Entrada Gratuita e exposições interessantes.

 

[t3]O Parque Rodó[/t3]

 

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Castelo no Parque Rodo

 

Saindo de lá, passamos pelo Parque Rodó, com lagos artificiais habitados por simpáticos cisnes e um surpreendente castelo, mas bastante desgastado pelo tempo. É uma pena ver que o abandono do poder público não ocorre somente no Brasil. O parque parece ter bem mais áreas agradáveis para visitar, porém o tempo era curto e não deu pra explorar mais a área.

 

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Parque Rodo

 

[t3]Bar fun fun[/t3]

 

De volta ao hotel, fomos ao bar Fun Fun, uma verdadeira instituição uruguaya. Pequeno, bem decorado e lotado de turistas. Havia uma apresentação de cantores de tango, uma senhora de idade cantava temas belíssimos acompanhado de uma afnada banda.

 

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Candombe

 

Pedimos umas uvitas (bebida típica do lugar) e uma pizza muito boa para acompanhar. Mais tarde, começou a apresentação de camdombe, estilo musical "oficial" de montevidéo. O cantor, desfilava um repertórias de músicas animadas de todos os ritmos do mundo, do candombe ao blues norte americano, passando pela bossa nova brasileira. Não é dos mais baratos bares da cidade nem tem muita variedade no cardápio, mas achei que valeu a pena.

Na volta, pegamos um taxi ao hotel e pagamos inacreditaveis 60 pesos (cerca de 6 reais) e fomos nos preparar para Buenos Aires e Colonia do Sacramento no outro dia.

 

[t3]Avaliação Final[/t3]

 

No geral, Montevidéu é uma cidade que vale a pena conhecer, é pequena, calma, organizada, mas repleta de contrastes. Um alerta para quem gosta de turismo a pé como normalmente gosto de fazer : nem toda caminhada pela cidade vale a pena. Gostei muito de andar no centrinho histórico e nas imediações de punta carretas, mas nas demais regiões é um pouco deserto ou não há muito o que se ver. Nesses casos, um coletivo ou táxi, bem mais barato que no Brasil, talvez seja a melhor opção.

 

 

[t3]Dicas[/t3]

Mirante - Entrada Gratuita. Situa-se no topo do prédio da Intendência de Montevidéo.

Parque Rodo e Museo de artes visuales - O mais agradável parque da cidade, possui um belo museu de entrada gratuita.

Bar Fun Fun - Prove da tradicional uvita e nas quintas aproveite o camdombe. Calle Ciudadela 1229.

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  • 2 semanas depois...
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[t1]Colonia e Buenos Aires : alerta de notas falsas[/t1]

 

[t3]De Montevideo a Colonia do Sacramento - De ônibus[/t3]

 

Embaixo de muita chuva, pegamos um táxi para a rodoviária Tres Cruces e embarcamos em um um ônibus da COT com destino a Colonia do Sacramento, onde já tinha passagens compradas pela Seacat com destino a Buenos Aires.

 

 

[t3]Colônia do Sacramento[/t3]

 

A viagem de ônibus é rápida, menos de 3 horas. Logo se chega ao terminal de ônibus de colônia, lá você pode deixar suas malas em uma salinha em que cobram se não me engano 80 pesos por três horas, tempo mais que suficiente conhecer a cidade.

 

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Colônia do Sacramento

 

Já conhecia Colonia e ela continua a mesma há uns 300 anos e, por certo, não mudaria do ano passado para cá. As ruas charmosas, os carros do século passado, os casarões e praças de tirar o chapéu estavam todas ali fazendo companhia ao simpático farol da cidade. Pena que uma chuvinha insistente estava nos acompanhando desde Montevideo e quase não deixou tirar nenhuma foto da cidade. Dessa vez não fui de chivito gigante que haviamos ficado impressionado na visita passada e fui atrás de uma boa parrilla. Até que encontrei um restaurante que me chamou atenção, pois lembrava muito o el palenque de montevidéo.

 

O nome do lugar eu não recordo, mas lembro que o garçom recomendou um ojo del bife que daria para compartilhar. Ele só esqueceu de avisar que o "compartilhado" aumentava o preço em uns cinquenta por cento, pegadinha de turista né? Mas pra ser sincero, nem teria me importado, porque estava muito bom e foi muito farta a refeição. O casillero del diablo, para acompanhar então, nem se fala. O problema é que meus pesos uruguayos estavam no fim, tive que completar com dolares e não sobrou nada para trazer uma lembrança da cidade. Vale a dica de se certificar dos preços dos pratos pedidos se você tiver pouca moeda local, não é deselegante e pode lhe livrar de uma roubada.

 

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Ojo del Bife

 

De volta ao terminal de ônibus pegamos a mala (tem uma casa de cambio no terminal) e fomos embarcar no ferry para BsA. Detalhe : compramos a passagem da seacat , mas o barco da viagem era da Buquebus, que por sinal tem a passagem bem mais cara. O navio era bem grande, parecido com o buque Eladia Isabel que tomamos no ano passado, mas andava bem mais rápido, e em 1h já estavamos em BsA.

 

[t3]Chegada em Buenos Aires - Cuidados com segurança[/t3]

 

Buenos Aires sempre me inspirou cuidados com segurança, ainda mais depois que fui enganado por um taxista ano passado. Mas parece ser regra lá zoar turista. Eu, já desconfiado, decidi nem pegar o táxi no Terminal Fluvial e caminhar um pouco mais e pegar um táxi mais acima para quem sabe livrar de um golpe em turista. Até que deu certo, peguei o táxi mais à frente e cheguei ao hotel na Recoleta sem ficar dando voltas na cidade =)) Mas se me livrei do golpe do taxista, não tive a mesma sorte com o golpe da moeda falsa, vou explicar como aconteceu.

 

Acontece que chegamos no hotel já um pouco tarde de uma sexta feira e recebemos a bela notícia de que as casas de câmbio fechavam no fim de semana e só abririam na segunda (que mancada! não previ isto no meu roteiro de viagem.). Perguntando em loja na Av Santa Fe onde poderíamos achar uma casa de câmbio, o dono do estabelecimento se ofereceu para trocar uns reais conosco. Eu, como sempre, desconfiado, resolvi trocar só 100 reais para testar, recebendo 220 pesos. Misturei com os outros 100 e tanto que havia trazido do Brasil e entramos no primeiro supermercado que achamos para abastecer o frigobar do hotel. Na hora de pagar a conta a surpresa, o caixa reconheceu de imediato que a nota era falsa. Argumentei mas não teve jeito. Pior que não sabia se essa nota era a que eu ja tinha levado para lá do brasil ou tinha recebido da loja que troquei dinheiro. O certo é que todo mundo em Buenos Aires conhece nota falsa só em pegar, se você der o azar de pegar uma é bem provavel que traga de volta para o Brasil de recordação.

 

Essa noite só deu tempo de ir para um pub que é até bem cotado, o Shamrock, e assistir um jogo da seleção argentina pelas eliminatórias. Não gostei do pub, muita gente e pouco espaço. Ainda mais depois de ser enrolado duas vezes no mesmo dia, achei melhor voltar cedo pro hotel e afogar as mágoas com uma BarbaRoja* geladinha na banheira do Hotel Marseille des Anges =)

 

[t3]Dicas :[/t3]

Se pedir um prato para compartir pergunte se não é cobrado um adicional

* BarbaRoja é uma cerveja artesanal fabricada em Buenos Aires do tipo Ale. Foi a melhor cerveja engarrafada que tomei em Buenos Aires, e a única portenha que fez frente às cervejas que experimentei mais tarde na Patagônia. Vende em supermercados da capital.

.Não faça câmbio em lojas suspeitas, em cambistas na rua ou outros lugares que não sejam recomendados por outros turistas, as chances de ser enganado são altas.

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[t1]Como caminhar por Buenos Aires - Recoleta e Palermo[/t1]

[t3]Escolhendo o bairro certo para se hospedar em Buenos Aires[/t3]

 

Sábado amanheceu com um belíssimo sol na capital portenha. Um dia perfeito para mudar de vez minha concepção sobre a cidade. Do mesmo modo que Montevideo a alguns dias atrás, havia achado Buenos Aires uma cidade um tanto quanto descuidada na minha rápida visita no ano passado.

 

Mas tinha consciência de que talvez o problema foi o lugar que escolhi para me hospedar. O centro de BsA é decadente a noite. Dessa vez fiz questão de ficar na Recoleta, o bairro que mais havia gostado da cidade. E não é que estava certo? Esse é um dos casos que pagar mais caro na hospedagem vale a pena. A Recoleta, além das ruas limpas, arborizadas e agradáveis, tem a vantagem de ser um bairro central, a poucos quarteirões do centro e a meio caminho de Palermo. E foi exatamente ali que passamos o dia mais agradável em Buenos Aires, numa caminhada de uns 12 km até Palermo.

 

Começamos pela Praça V Lopez y Planes, que sinceramente não deve nada às charmosas praças de Paris. Logo em seguida achamos uma casa de câmbio aberta aos fins de semana no Recoleta Mall,. Tá , é a tal da Metropolis que tem uma das piores cotações da cidade, mas é melhor do que correr o risco de ser enganado com nota falsa novamente.

 

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Cemetério da Recoleta

 

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Túmulo de Eva Peron

 

Do shopping, já se avista o cemitério do bairro, visita imperdível a qualquer turista em BsA. Além das personalidades da família Alvear , Duarte (Eva Peron), existem centenas de outros monumentos interessantes, que são verdadeiras obras de arte a céu aberto.

 

Ao lado está a secular igreja Nossa Senhora do Pilar e uma feirinha de artesanato, que funciona a partir das 10h nos fins de semana. De lá sugiro comer uma empanada no San Juanino (muitos dizem ser a melhor empanada de Buenos Aires) , dar uma espiada no Hotel Alvear e conferir uma exposição no centro cultural Palais de Glais.

 

[t3]Caminhada cultural da Recoleta ao Palermo[/t3]

 

Se a empanada não foi suficiente para matar a fome, o Hard Rock Cafe está bem ali no Shopping Design. Para gastar as calorias, siga meu roteiro de caminhada cultural de 5,2km . Você irá passar em frente de vários museus, praças agradabilíssimas, monumentos e edifícios históricos até chegar ao incrivel Parque Tres Febrero, onde os portenhos se reúnem no fim de semana ao redor dos lagos artificias, praticando atividades ou simplesmente curtindo o sol. Não há programa melhor para uma tarde ensolarada de Sábado na cidade.

 

[googlemap]https://maps.google.com.br/maps?saddr=Hard+Rock+Caf%C3%A9+Buenos+Aires,+Hard+Rock+Caf%C3%A9+Buenos+Aires+-+Av,+Pueyrredon,+Buenos+Aires,+Buenos+Aires,+Argentina&daddr=Museo+Nacional+de+Bellas+Artes+-+Avenida+del+Libertador,+Buenos+Aires,+Argentina+to:Floralis+Generica+-+Avenida+Pres.+Figueroa+Alcorta,+Buenos+Aires,+Autonomous+City+of+Buenos+Aires,+Argentina+to:Museo+Nacional+de+Arte+Decorativo+-+Avenida+del+Libertador,+Buenos+Aires,+Argentina+to:Museo+de+Arte+Popular+Jos%C3%A9+Hern%C3%A1ndez+-+Avenida+del+Libertador,+Buenos+Aires,+Argentina+to:Museu+de+Arte+Latino-Americana+de+Buenos+Aires+-+Avenida+Pres.+Figueroa+Alcorta,+Buenos+Aires,+Argentina+to:Paseo+Alcorta+Shopping,+Buenos+Aires,+Argentina+to:Rosedal,+Buenos+Aires,+Argentina+to:Museo+de+Artes+Plasticas+Eduardo+Sivori,+Buenos+Aires,+Argentina&hl=pt-BR&ie=UTF8&ll=-34.584341,-58.39566&spn=0.014539,0.01929&sll=-34.578157,-58.404865&sspn=0.013657,0.01929&geocode=FVlD8P0d0P2E_CHLD8PxlE5qkCnPu0f1ocq8lTHLD8PxlE5qkA%3BFf9J8P0djP2E_CF9vhozuEPlSSlD9sKZocq8lTF9vhozuEPlSQ%3BFbRS8P0dHfqE_CF4eKswVgDiSCmX5uI1oMq8lTF4eKswVgDiSA%3BFa9P8P0dOeGE_CEbWjLhJDA4Din5NNsDYrW8lTEbWjLhJDA4Dg%3BFUda8P0dcM6E_CEuouY-pz2oxymbK-hGY7W8lTEuouY-pz2oxw%3BFYdk8P0dXdSE_CEh5f6PKcOcFCl71E_yZLW8lTEh5f6PKcOcFA%3BFThr8P0d_tKE_CGOLvZaZDupPSmXhmYRZbW8lTGOLvZaZDupPQ%3BFSh28P0dtKSE_CH97kjsBjUAkikRrCqWdbW8lTH97kjsBjUAkg%3BFU6E8P0dB5yE_CHWCq1FMOFgQinZY6OOdbW8lTHWCq1FMOFgQg&oq=paseo+alcort&t=h&dirflg=w&mra=ps&z=16[/googlemap]

 

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Floralis Generica

 

Se só tiver tempo para um museu, entre no Museo de Bellas Artes, é gratuito e tem uma coleção digna de um museu parisiense. Não perca por nada desse mundo.

 

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Prédio da Faculdade de Direito

 

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Praça Recoleta

 

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Av Del Libertador

 

O Parque Tres de Fevereiro foi o meu melhor programa nessa passagem em Buenos Aires. Basta aparecer o sol e todos os portenhos correm para cá para fazer atividades esportivas, passear ou simplesmente curtir o calorzinho bem ao estilo do Jardim Luxembourg em Paris.

 

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Lagos dos bosques de Palermo

 

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Rosedal

 

Nas imediações do parque ainda se encontram o museu de artes plasticas, o jardim zoológico e o parque botânico. O zoológico de BsA foi um dos melhores que já conheci, vale muito a pena a visita.

 

O bairro de Palermo Viejo também está a uma distância razoável e pode ser uma ótima pedida para a janta da noite.

 

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Teatro Collon

 

 

 

[t3]Trocando dinheiro no centro[/t3]

 

No meu caso, preferi caminhar até o metrô na Av Santa Fé e dar um pulinho no microcentro na esperança de encontrar uma casa de câmbio aberta na Calle Florida. Infelizmente, mesmo no centro da cidade, você só encontrará casas de câmbio da mesma rede (Metropolis). Para não perder a viagem, comemos uma pizza mussarela na pizzaria Roma na calle Lavalle, que já conhecíamos. Bastante recheada e bem gostosa, continuo recomendado para uma janta rápida no microcentro. No caminho de volta para o hotel uma paradinha no Teatro Collon, que cheguei a visitar na Segunda-Feira.

 

[t3]Dicas :[/t3]

Hotel Marseille des Anges - Hotel com localização fantástica na Recoleta - Diárias apto suplo em AGO/12 U$ 78,00 - Calle Arenales 1392.

San Juanino - As melhores empanadas de BsA. Av Callao 1515.

Pizzaria Roma - Calle Lavalle.

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[t1]Dia 6 : Buenos Aires : San Telmo, Puerto Madero e Cervezas[/t1]

 

[t3]A Feira de San Telmo[/t3]

 

Domingo em Buenos Aires é dia da feira de San Telmo e ponto final. E não importa se você não quer levar uma velha polaroid ou uma garrafinha de coca cola dos anos 80 para casa o, você irá adorar a feira do mesmo jeito.

 

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O clima informal da feira de san telmo

 

Mesmo já conhecendo a feira, fiz questão de retornar. Mas San Telmo é muito mais que a feira e dessa vez procurei conhecer um pouco mais das atrações do bairro seguindo um roteirinho de pouco mais de 2km. Como a vida do viajante não é fácil, acabei pegando um ônibus na Santa Fé que nos deixou no sentido inverso ao que pretendia, em uma parte mais erma do bairro já no caminho de La Boca. Mas para nossa sorte, acabamos topando com o Museo Histórico Argentino que não havia incluido originalmente no roteiro justamente por ser um pouco distante das demais atrações. Foi uma agradável surpresa, o museu é bem interessante para quem gosta de história, incluindo vários pertences do Libertador San Martin, inclusive seu sabre pessoal.

 

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Casa Mínima

 

Subindo a Av Dorrego, o movimento na rua denunciava que estávamos nos aproximando cada vez mais da feirinha. Comecei então o roteiro a partir da plaza dorrego, passando pela casa mínima e a estátua da mafalda. O El zajon, um velho armazem que seria utilizado para aulas de tango nos dias de hoje, infelizmente não consegui achar.

 

Como já era hora do almoço comecei os trabalhos do dia com um choripan de meio de rua delicioso, para logo depois encarar o bife de chorizo do El Desnivel, tradicional parrilla portenha. Os preços realmente são bons, e além disso eles aceitavam dólares com uma taxa bem melhor que as casas de câmbio que abriam no fim de semana. Agora o atendimento é uma lástima, como a maioria dos outros restaurantes da cidade.

 

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Após dar mais uma conferida nas barraquinhas da feira, rumamos ao El Federal, um autêntico pub irlandês no coração de San Telmo. Pedi um "pint" Pale Ale que me fez viajar para Londres.

 

Ainda deu tempo de conferir as apresentações gratuitas de tango pela tarde na praça Dorrego. O casal de senhores de idade dançando na foto foi emocionante. Então demos um pulinho na igreja de Nossa Senhora de Belém, conhecida popurlamente como Igreja de San Telmo, que me surpreendeu positivamente. Altamente recomendada para uma visita nem que seja só pela arquitetura do templo.

 

[t3]Puerto Madero[/t3]

 

Da igreja caminhe alguns minutos em direção ao Rio da Prata e logo chegará a Puerto Madero, "point" de restaurantes e prédios comerciais de arquitetura moderna, que só conhecia "de passagem". A caminhada pelos armazéns restaurados e diques é muito agradável e surpreendente. Aproveitando o pouco de sol , foi bacana tirar fotos dos pontos mais interessantes, entre eles a Puente del Mujer e visitar a fragata Sarmiento, mais um museu com ingresso barato e que vale a pena em Buenos Aires. Nesta bela caminhada de 3 km até a casa Rosada, ainda há a corveta Uruguay que também pode ser visitada, mas não cheguei a entrar porque considerei a Sarmiento mais opulenta e interessante.

 

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Casa Rosada

 

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Fragata Sarmiento

 

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Puerto Madero

 

 

[t3]Buller Pub[/t3]

 

Nossa noite ainda rendeu no ótimo Buller Pub quase em frente ao cemeterio da Recoleta. Eles fabricam o próprio chopp artesanal no local de vários estilos : pilsen, oktoberfest, ale e stout. A suavidade e o aroma da oktoberfest é realmente de impressionar. Some-se a isso um bom atendimento e um ojo del bife ao molho de champignon que voltamos ao hotel felizes da vida. Chegando lá, fui pesquisar onde poderia trocar dólares no paralelo de maneira confiável e encontrei uma dica superbacana nos fóruns do orkut. Graças a ele foi possivel até fazer umas comprinhas no dia seguinte, já que o câmbio então estava bem desfavorável.

 

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[t3]Dicas :[/t3]

Bar El Federal - Pub irlandês no coração de San Telmo.

Buller Pub - Cervejas artesanais em um ambiente sensacional. Roberto M Ortiz 1827.

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[t1]Dia 7 : Buenos Aires : Parrilas, Teatro Collon e o Congresso Nacional[/t1]

 

[t3]Buenos Aires - O microcentro[/t3]

 

Segunda-Feira era o dia reservado para andar pelo microcentro. O dia primetia muito, no meu roteiro do dia de 8 km estavam previstos uma passada pelo Teatro Collon, Cafe Tortoni, a Torre Barolo e o Congresso Nacional.

 

Comecei logo seguindo a dica de trocar dólares no paralelo em um lugar confiável para não ser enganado novamente. Quem dera eu tivesse feito isso já no Sábado, troquei a inacreditáveis 6,20 pesos por dólar, ou seja, quase 3 pesos por real, isso foi melhor do que a cotação que peguei no ano passado. Só para ter uma idéia, a casa de câmbio Metrópolis fazia 1,95 pesos por real no dia anterior. Agora assim, de carteira cheia era hora de curtir o que Buenos Aires tinha de melhor. E que tal começar por uma parrilla decente?

 

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Bife de Chorizo

 

Desviei o roteiro em direção ao Siga La Vaca, restaurante que dispensa apresentações. Já havia ido lá numa sexta-feira a noite em 2011, mas dessa vez foi sensacional. Muito provavelmente porque era uma segunda-feira e o restaurante não estava lotado. Foram 4 e 1/2 bifes de chorizo iguais ao da foto, mais assados de tira, costelinhas. morcillas e uma deliciosa bondiola de cerdo. Foi a melhor refeição que tivemos em Buenos Aires. O custo benefício compensa para valer, já que inclui o vinho e a sobremesa. A conta toda saiu por 200 e poucos pesos.

 

[t3]Teatro Colon[/t3]

 

Saimos de lá para finalmente tentar cumprir o roteiro e, apesar do tempo escasso, quase conseguimos. Só faltou mesmo o Palácio Barolo. Começamos pelo Teatro Collon, a visita é cara, 110 pesos por cabeça. Mas quer saber ? Achei que valeu o dinheiro pago. A visita dura uns 50 minutos e o guia é bem detalhista, e olha que detalhes e curiosidades acerca deste Teatro não faltam. Tapeçaria, mármores e muito ouro, lembranças de uma época que a Argentina era um dos países mais ricos do mundo.

 

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Teatro Colon

 

É famosa a lenda da maldição do Teatro, pois dois arquitetos contratados para terminar as obras morreram exatamente com a mesma idade de 44 anos. Os salões foram recém-reformados e estão com o brilho restaurado, reluzindo como nunca. Completam a paisagem várias obras de artes e vitrais dignos de igrejas renascentistas.

 

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Salão Dourado

 

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[t3]Congresso Nacional[/t3]

 

Do Teatro demos um pulo no Congresso Nacional e na Praça do Congresso. Achei o prédio muito marcante, bem mais interessante que a Casa Rosada. A curiosidade é o Congresso Nacional teve o mesmo arquiteto do Teatro Colón. Infelizmente não havia tempo para fazer uma visita interna e voltamos ao hotel depois de dar uma abastecida no supermercado com uns vinhos reservas que trouxe para o Brasil. A Bodega Fin del mundo e da Trapiche que custam metade do preço que encontramos por aqui,

 

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Congresso Nacional

 

Já no hotel, reservamos um remis para o Aeroparque às 4h da manhã. Saiu por 70 pesos a corrida e evitei os taxistas malas de Buenos Aires mais uma vez =)) Agora era a vez da tão sonhada travessia dos lagos andinos...

 

[t3]Avaliação Final[/t3]

 

Dessa passagem pela capital do país vizinho, pude compreender melhor a cultura portenha. Ficou bem nítido para mim que o fator localização é algo que, sem dúvida alguma, irá influenciar definitivamente na sua imagem da capital argentina. Há bairros turísticos realmente sujos e inseguros, e você deve evitá-los à noite, incluido aí o Caminito , San Telmo e a maioria dos lugares do microcentro.

 

Já a Recoleta é um local dos mais agradáveis que já estive em todas minhas andanças pelo mundo. O ar parisiense das praças e mansões, as lojas e ruas limpas e arborizadas, fazem desse bairro minha opção número um de hospedagem. É seguro e bonito de dia e à noite. É um bairro feito para se caminhar, pois cada esquina esconde um tesouro arquitetônico, cultural ou gastronômico. É claro que tudo isso tem um preço, mas é possível encontrar valores razoáveis com alguma antecedência, fique de olho nas ofertas relâmpagos de sites como booking, decolar e hoteis.com. O parque três de febrero e a feira de san telmo nos fins de semana são pontos imperdíveis, assim como um bom show de tango, seja ela turístico ou não.

Outro ponto que se deve ficar atento é que os portenhos nem sempre são tão simpáticos ou honestos, isto é verdade quase incontestável, por isso mantenha sempre o olho aberto com taxistas e moedas falsas. Mas esses defeitos são largamente recompensados pelas belezas e os bons momentos que Buenos Aires irá lhe reservar, planeje com antecedência sua viagem e irá desfrutar muito de Buenos Aires.

 

 

[t3]Dicas :[/t3]

Siga la Vaca - Escolhe um dia menos lotado da semana e aproveite. Rodízio completo com bebida e sobremesa em dia da semana : $ 120 pesos argentinos. Puerto Madero.

Teatro Colon - Símbolo da opulência e cultura portenha. Entrada $ 110 pesos argentinos. Av de Mayo.

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  • 5 semanas depois...
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[t1]Dias 8 e 9 :Puerto Varas e Bariloche: a porta de entrada dos lagos andinos[/t1]

[t3]Puerto Varas : Problemas no câmbio[/t3]

 

Após deixar Buenos Aires, embarcamos no voo da Lan com destino ao Chile, mais precisamente à cidade de Puerto Montt com conexão em Santiago do Chile. A primeira dica é ficar do lado direito do avião para tirar a clássica foto do Aconcágua a uns 20 minutos da aterrisagem na capital do chile.

 

Chegando ao Aeroporto Arthuro Benitez, uma palavrinha sobre troca de moeda no Chile. Assim que cheguei, procurei logo trocar alguns pesos chilenos na loja da Afex do Aeroporto. Para minha surpresa, o câmbio estava péssimo, mesmo em dólar. Para piorar, a Afex ainda cobrava uma taxa por cada transação. Mas para não cair no mesmo erro de Buenos Aires, resolvi trocar pelo menos o dinheiro do ônibus até Puerto Varas, cidade em que ficaria hospedado no Chile. A decisão mostrou ser bem acertada porque , como mencionarei a seguir, o aeroporto de Tepual em Puerto Montt não tinha, incrivelmente, nenhuma casa de câmbio aberta. Siga o alerta e jamais viaje somente com reais brasileiros a Puerto Montt, você pode se meter numa grande fria.

 

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Não há muito o que se falar de Puerto Montt, a cidade é feinha e mal cuidada. O ônibus executivo que sai do aeroporto deixa na rodoviária por, salvo engano, 1200 pesos. No terminal, há uma imitação de casa de câmbio, na realidade um box em que uma velhinha troca dólares por pesos chilenos. E real brasileiro, ela trocava? NÃO. Troquei somente o estritamente necessário para pegar o microonibus de 800 pesos até Puerto Varas, que lhe deixa no centro da cidade.

 

 

Assim que cheguei fui procurar as casas de câmbio e encontrei uma filial da Afex e uma loja que também trocava dólares por uma cotação razoável, as duas ficam em lados opostos em uma rua perto do cassino.

 

Tratamos de nos acomodar no albergue que iríamos passar a noite (ventannas del lago) e rapidamente decidir como chegar a Bariloche no outro dia. Tínhamos duas opções : fazer a travessia dos lagos completa (pela pequena bagatela de US$280,00) ou pegar um ônibus da Cruzes del Sur por 14000 pesos. Após dar uma passada na loja da Turistur (empresa que tem monopólio dos barcos que fazem a travessia dos lagos) e obter a confirmação que o dia seguinte continuaria nublado, decidimos pegar o ônibus e fazer os passeios em dias separados ou na volta à Puerto Varas.

 

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Gruta na praça da da Igreja de Puerto Varas

 

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Fogon Las Buenas Brasas - Ceviche

 

Somente após comprar as passagens, fomos dar uma volta rápida na cidade, mas pouco podemos aproveitar : chovia muito e uma densa neblina encobria toda a cidade. A cidade tem origens alemãs e é bem cuidada. A praça da igreja principal da cidade estava linda, envolvida em brumas, parecia saída de um filme de suspense. Acabamos indo parar levados literalmente pelo cheiro ao Fogon Las Buenas Brasas. Demos sorte de ser atendidos por um garçon simpatissímo que fala portugês fluentemente com sotaque carioca, apesar de ser chileno. Diz ele que aprendeu a língua devido a uma namorada brasileira...

 

 

[t3]O Lomo chileno[/t3]

 

O restaurante, apesar do nome, é especializado em frutos do mar. Apesar disso, resolvi experimentar um corte local : o bife lomo. O garçon explicou que esse corte é diferente do (sem graça) lomo e lomito argentino, que são filé de boi e porco respectivamente. Para acompanhar uma cerveja kunstman torobayo. As entradas estavam deliciosas: uma porção de ceviche muito bem feito com uma saladinha e, advinhem, pão. E o bife lomo? Já havia comido muita carne nestes dias, mas esse bife surpreendeu. O tamanho era simplesmente gigantesco e o sabor muito bom. A conta não saiu caro, juntando o churrasco, cerveja e coca-cola saiu por menos de 10000 pesos, gastaria mais em Santiago com certeza.

 

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Hotel em Puerto Varas

 

[t3]De Puerto Varas a Bariloche - De ônibus[/t3]

 

Depois de admirar um pouco as vistas do lago Lanquille, demos uma passada no supermercado e fomos repousar. A noite passou rápido e acordamos no outro dia um pouco tarde para pegar o ônibus para Bariloche, talvez por conta do enfado da viagem no dia anterior. O dono do albergue foi super legal e ofereceu uma carona até a garagem da empresa Cruzes del Sur, onde deveríamos embarcar. A viagem até Bariloche é bem interessante, com muitos trechos bonitos na travessia da cordilheira dos andes. Faz-se imigração no passo internacional e algum tempo depois chegamos a Bariloche. Na rodoviaria uma simpática senhora argentina puxou conversa e perguntou se queríamos dividir um taxi até a cidade. Ela tinha mais e setenta anos e estava viajando sozinha ate Bariloche para aproveitar um pacote com direito a um passe livre para esquiar que tinha ganho em BsA. Fiquei pensando nas pessoas que dizem ser muito velhas para viajar e fiquei com dó deste tipo de pensamento.

 

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Lago Nahuel Huapi - Bariloche

 

Deixamos nossa nova colega no hotel e partimos rumo a hostelaria Costas del Nahuel. No caminho, já havia observado que a cidade de Bariloche em si, é muito diferente da cidadezinha de montanha que imaginava. Esperava algo como Gramado, mas não tem nada a ver, é uma cidade grande e , para falar a verdade, até um pouco suja e mal cuidada em alguns lugares.

 

Demos uma rápida volta pelo centro cívico e pela rua mitre e aproveitei para trocar 6 pesos por 1 dolar em uma casa de câmbio oficial da cidade. Depois, seguimos para o bem recomendado restaurante El Boliche del Alberto, restaurante muito bem recomendado da cidade, Pedimos um bife de chorizo para compartir (só para variar) com um bom vinho para acompanhar. A conta realmente é abaixo de lugares com qualidade semelhante, embora a comida não tenha nada de excepcional.

 

Já no hotel, abri um Concha y Toro Trio comprado em Puerto Varas que nos acompanharia nas noites frias de Bariloche durante minha estadia na cidade. Era hora de descansar para encarar o passeio de barco pelo belo lago de Bariloche no dia seguinte.

 

[t3]Dicas :[/t3]

Hotel Ventannas del Lago - Pousada simples e confortável, no centro de puerto varas, diária apt duplo $ 20000 pesos chilenos. Av Walker Martinez 409.

Fogon Las Buenas Brasas - Bife Lomo e cerveja Kunstman Torobayo. $ 10000 pesos. Calle San Pedro, 543

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[t1]Dia 10 : Bariloche : Passeio a Puerto Blest[/t1]

 

[t3]Puerto Blest[/t3]

 

Na primeira manhã de Bariloche decidimos aproveitar o sol e fazer um dos trechos da Travessia dos Lagos , conhecido como passeio a Puerto Blest. Este seria o correspondente ao primeiro trecho da travessia vindo da Argentina.

 

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Cruce Andino

 

Para quem ainda não conhece a travessia dos lagos, ou cruce andino, é uma forma de atravessar a fronteira entre Argentina e o Chile (ou vice-versa) navegando sobre os lagos andinos, combinado com alguns trechos terrestres feitos por estradas de terra ou asfalto. A primeira parte, compreende o trecho entre Bariloche e Puerto Alegre, navendo pelos lagos Nahuel Huapi e Lago Frias. O segundo trecho atravessa a fronteira entre as cidades de Puerto Alegre e Peulla. O último trecho, já do lado chileno, é a navegação pelo Lago de Todos os Santos até a cidade de Puerto Varas. Cabe ressaltar que uma única empresa detém o monopólio do percurso, a Turistur (espécie de CVC chilena). O passeio sai todos os dias e, durante o inverno, o pernoite em Peulla é obrigatório. O custo da travessia na temporada de 2012 era de US$ 280,00 por pessoa, mas o que pouco se divulga é que os trechos (à exceção do trecho que atravessa à fronteira) podem ser comprados separadamente por preços inferiores. Assim, se você estiver em Bariloche , pode fazer o primeiro trecho até Puerto Frias por 390 pesos argentinos, cerca de US$ 65,00. Já se você estiver em Puerto Varas, pode ir até Peulla por 30000 pesos chilenos, aproximadamente US$ 64,00. Como se percebe pelos valores, a única vantagem de se fazer a travessia dos lagos completa da Turistur é a economia de tempo de se atravessar a fronteira em um único dia. Se você tiver tempo prefira fazer os passeios em dias diferentes, e cruzar a fronteira de ônibus, pois é menos cansativo e gasta-se bem menos dinheiro.

 

[t3]Como economizar no traslado[/t3]

 

Voltando ao passeio até Puerto Blest, minha primeira dica é : NÃO PAGUE TRASLADO até o porto de Bariloche. As empresas de turismo cobram 60 pesos, mas o ônibus de linha de Bariloche número 22 lhe deixa em Puerto Panuello (lugar de onde saem os barcos para o passeio) por 11 pesos. Basta chegar antes das 10h e comprar o ticket de embarque no quiosque da Turistur. O passeio custa 240 pesos e existe a opção de se pagar o adicional de 100 pesos para ir até Puerto Alegre. Pague sem pestanejar, pois é a parte mais bonita do passeio. Os outros 50 pesos são devidos para ingressar no Parque Nacional de Nahuel Huapi. Total de 390 pesos argentinos. É caro, mas vale a pena. No primeiro trecho do trajeto, navegamos pelos lago Nahuel Huapi até Puerto Blest e o grande barato é dar comida às gaivotas, rende uma foto fantástica.

 

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Puerto Panuello

 

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Hotel Llao Llao

 

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Cenário Paradisíaco

 

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Alimentando Gaivotas

 

O lago Frias

 

De Puerto Blest pega-se um ônibus até o barco para atravessar o lago Frias rumo a Puerto Frias. Esse Lago, diferente do Nahuel Huapi, é de águas calmas e coloridas, espelhando os montes nevados ao redor. Sem dúvida alguma é a parte mais bonita do passeio. Ainda pode-se observar o Condor Andino, ave símbolo da região e o Monte Tronador, marco da fronteira com o Chile.

 

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Lago Frias

 

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Lago Frias

 

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Monte Tronador visto do Lago Frias

 

Na volta à Puerto Blest, há um tempo livre para almoçar ou conhecer melhor as praias do lago. Tem um bosque bem legal e uma praia bem gosto no sentido da direita do restaurante. Tudo emoldurado pelos picos nevados e areia de rocha vulcânica.

 

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Lago Nahuel Huapi

 

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Praia em Puerto Blest

 

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Caribe ou Andes?

 

[t3]Cascata de los cântaros[/t3]

 

O passeio inclui também uma parada na cascata de los cântaros, que inclui uma subida de mais de 600 metros até o lago homônimo e três mirantes, cada um com uma vista mais espetacular da cachoeira. As escadas estão em ótimas condições e a vegetação ao redor é exuberante, fazendo a subida valer o esforço.

 

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Cascada de los cantaros

 

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Cascada de los cantaros

 

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Montes Nevados

 

[t3]Dicas :[/t3]

Hostelaria Costas Del Nahuel - Localização razoável, diárias apto duplo U$ 59,00. Av Bustillo, 937.

Passeio de dia inteiro a Puerto Blest - Não pague translado, pegue o ônibus 22 até Porto Panuello e compre o ingresso mais entrada no parque por 390 pesos. Passeio exclusivo da TURISTUR.

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