Samaipata, Potosí, Sucre, mais cidades maiores e menores - 10 dias

[russo145]

Ai russo... tô contando os dias aqui pra viagem e tá surgindo 1 milhão de dúvidas! Vc acha que devo levar dólares ou reais?? Onde vc fez o cambio em La Paz??

 

Se tiver dólares para gastar, a taxa de câmbio é melhor do que trocando Reais.

Mas se for comprar especialmente parta isso, tem que calcular bem, já que em duas operações de câmbio pode perder mais.

Eu não uso dólares já há alguns anos, mas tenho Euros na reserva. Onde achei que Reais compram barato demais, usei Euros para perder menos.

Nesta vez não passei em La Paz, fiz câmbio nas ruas de Santa Cruz e de Punata, onde encontrei pessoas com aquelas plaquinhas.

E depois saquei com cartão na máquina de aeroporto de Sucre (contarei amanhã esta parte )

[russo145]

Bom dia, Russo.

Você fez esse trajeto caminhando por Sucre ou precisou de táxi?

Dos museus quais você achou o mais interessante e recomendaria?

Passarei rapidamente pela cidade, mas adorei as fotos, é linda e não quero deixar de conhecer pelo menos o centro.

Obrigada!

 

Deborah, boa noite!

A capital constitucional da Bolívia merece mesmo a atenção, só andar pelas ruas já vale visita.

Ocorreu que no final de semana encontrei museus quase todos fechados, aproveitei a Casa de Liberdade (recomendo mesmo), e outros só olhei de fora.

Andei em Sucre em todo lugar a pé. Táxi peguei só para ir até aeroporto no dia seguinte.

 

Em toda esta viagem foi a única vez que fiz isso (sem contar serviço de El Fuerte em Samaipata), mas 5 vezes usei ônibus urbanos:

Santa Cruz de aeroporto Viru-Viru para área central e de volta - linha 135;

Potosí de terminal rodoviário para centro e de volta;

Punata da estrada perimetral até centro.

O resto todo caminhando - quem viaja com mochila pequena leva a vantagem.

[russo145]

(foi prometido para quarta-feira, mas por motivos de força maior tinha que fazer udgrade do meu computador, em compensação agora funciona bem)

 

7.10.13. Segunda-feira de verdade em Sucre, chuva de madrugada, amanhaceu com nuvens pesadas e garoa. Meu voo às 10:25, preciso me apresentar no aeroporto uma hora antes. Por segurança vou mirar 9 horas exato. Logo cedo me mandei para mercado, café de manhã com batida de mamão dividi com criancinha que andava no pedaço pedindo comida. Na volta ao hotel pedi para chamar táxi que me leve ao aeroporto às 8:30. Juntei as coisas e o táxi já apareceu, 5 minutos antes. Caminho até aeroporto foi fácil. E a cidade surpreendeu mais ainda: até em bairros distantes do centro apareceram aquelas pracinhas verdes, monumentos, boas calçadas... O padrão de construções também não mudava muito.

 

 

Cheguei ainda antes das 9 e me surpreendi com tranquilidade do lugar: o aeroporto era praticamete vazio. Embora eram previstos voos antes do meu, lembro que escolhi o horário mais conveniente, para não passar fome de manhã.

 

 

O balcão da minha BoA estava vazio na outra ala do saguão, e neste observei masma situação das 3 concorrentes. A escada leva ao deck de observação, bem democrático, tudo aberto.

Mernos o céu. Mas a neblina pesada começa subir aos poucos, já dá para ver um pedaço da pista (altitude 2904 m, comprimento total 2,8 km).

 

Aeroporto não possui nenhum sistema visual de informação sobre partidas e chegadas. Mas no balcão da BoA apareceu o pessoal e confirmou: haverá atrasos de todos voos, por enquanto por uma hora, mas hoje sem cancelmentos. No balcão da TAM ue deveria partir uma hora mais cedo mesma coisa, escrita a giz no pequeno quadro.

 

Para aproveitar bem esta hora de folga fui conhecer a área de aeroporto.

 

 

No centro do estacionamento há um grande monumento em homenagem à Mariscal Juana Azurduy de Padilla (1780 — 1862), que deu nome a este aeroporto.

Depois aproveitei o sinal de wi-fi e conferi a sua biorgafia, muito interessante. De quebra ela foi também general na Argentina.

 

Mas o meu netbook velho já não funciona tanto tempo de bateria, e há tremenda falta de tomadas no amigável aeroporo de Sucre. Fiz umas chamadas pelo Skype e desliguei a máquina.

Fui conferir a situação da pista do mesmo deck:

 

 

Sem condições de voo. O jeito foi tentar espantar as nuvens com golpes de vista. Este negócio é trabalhoso, mas andava razoavelmente bem. Em 3 horas consegui alguns resultados:

 

 

Faltavam mais 3 horas até o momento de tomar decisão de devolver a passagem e ir para terminal de buses.

Mas logo me surpreendi com alavanche de bons sinais:

- começou o check-in da TAM boliviana para Santa Cruz (seria 1 hora antes do meu voo)

- começou o check-in da BoA para Cochabamba (seria 5 minutos antes do meu voo para Santa Cruz)

- reboques com bagagem apareceram no pátio.

 

 

Alias aquele pequeno dinossauro andava por aqui também.

 

Passando o meio-dia, o tempo abriu de vez:

 

 

E começou a alegria. Primeiro avião foi visto já às 12:35, ele chegava meio do lado, se escondendo entre colinas e aparecendo de novo. Enfim, decsce para pista do lado certo.

 

 

Parce que aterrisou no gramado e corre para pista rodando.

 

 

Mas de fato usou pneus só a partir deste ponto, prá valer mesmo.

 

 

O bonitão está chegando, vindo de La Paz via Cocha.

 

 

Quer dizer: a bonitinha. E mais uma encarnação daquela mesma mulher com altíssimos patentes militares de dois países. Fantástic: duas Mariscal Juana Azurduy de Padilla estão me cercando no aeroporto de Sucre. E dois dinossauros também.O avião é nada menos que Boeing 737-200, um dos dinossauros voadores. E o parente dele que não voa fica aqui perto, chamando turistas para ver aquelas pegadas pequenas.

 

Não confundam as cias. aéreas: neste caso a sigla TAM significa "ransporte Aéreo Militar", portanto o nome próprio da aeronave é bem natural.

 

 

às 13:05 a Juana já leva sua porção de passageiros a Santa Cruz, mais exatamente para aeroporto El Trompilho, bem mais próximo ao centro do que o Viru-Viru que escolhi nesta vez.

E um B737-300 esta chegando neste exato momento. Ainda não é meu, este veio de Santa Cruz com destino a Cochabamba.

 

 

Este ficou no solo uns 40 minutos

 

 

E se mandou com atraso de 2h50m.

 

 

A chegada do meu avião já observei de baixo, todos passageiros foram convocados para check-in e logo para zona de espera, passando pelo controle de segurança.

 

 

ente passageiros que desembarcaram houve muitos gringos semiuniformizados, do tipo que encontrei em abral na Chiquitânia (batismo-boliviano-chiquitania-em-4-dias-t81331.html#p848903).

Esquisito, nesta viagem bem mais longa não cruzei com nenhum desses até agora.

 

 

Pronto, podemos embarcar.

 

 

E logo estamos despedindo com simpático mas pouco informativo aeroporto de Sucre. Este avião foi recordista, girou em apenas 25 minutos. Mas o atraso de partida também foi recorde do dia - 4 horas quase exatas.

[russo145]

Antes de comemorar a minha decolagem de Sucre informo:

- a taxa de embarque para voos domésticos ou internacionais com partida de Bolívia quase nunca é cobrada no valor de passagem!

- no aeroporto o pagamento só pode ser feito depois de check-in, e o comprovante é colado no verso de talao de embarque;

- a taxa para voos domésticos é simbólica, atualmente é de 11 B$ (menos de 4 R$), mas para voos internacionais é pesada (174 B$ ou equivalente em US$)

 

Agora vamos curtir esta maravilha de chegar em Santa Cruz em apenas 35 minutos depois de decolar em SRE.

 

 

Paisagens tão bem conhecidas nos últimos dias.

 

 

 

 

Apesar de duração muito curta deste voo, houve ainda o serviço de bordo.

 

 

E logo começou a nebulosidade. Mas nem todas montanhas aceitarar de serem escondidas.

 

 

Na descida para planície de Samta Cruz o terreno já era outro.

 

 

Mais um rio potencionalmente forme, mas agora em fluxo tranquilo.

 

 

Periferia da maior metropole boliviana.

 

 

Agora já podemos suspeitar aquela estrutura anelar.

 

 

e esta coisa à direita sim, o aeroporto El Trompillo, SRC.

 

 

aqui aparece o centro de Santa Cruz nos fundos à esquerda e o seu Terminal Bimodal no primeiro plano à direita.

 

 

pousamos!

 

 

e encontramos um irmão-gêmeo.

 

Logo peguei aquele mesmo ônibus 135 de VVI para cidade, e nesta vez segui até o ponto final, para saber exatamente onde embarcar amanhã, na retirada final...

[russo145]

07.10.13. Em Santa Cruz cheguei à tarde e não pela manhã como pretendia, e precisava passar última noite nesta viagem. Local para pernoite resolvi procurar nas proximidades de ponto de ônibus 135 para aeroporto Viru-Viru, avançando algumas quadras no sentido da praça principal. Há muitas opções de hospedagem naquele pedaço, com preços um pouco acima dos que encontrava nas outras cidades. Por causa de calor e de costume ao clima de montanhas que já criei, fiz questão de ar condicionado, além de conforto em geral. Estava bem dentro do meu orçamento e pagar B$ 180 por esta festinha de despedida não achei ruim. A minha escolha foi esta, La Sierra Hotel:

http://www.tripadvisor.com.br/Hotel_Review-g297317-d2188578-Reviews-Hotel_La_Sierra-Santa_Cruz_Santa_Cruz_Department.html

 

 

Fica exatamente aqui: http://wikimapia.org/#lang=pt&lat=-17.790219&lon=-63.186021&z=18&m=b

 

Bons apartamentos:

 

 

Boas instalações e limpeza impecável:

 

 

Vista de frente, com grante área verde, bem arrumada:

 

 

Nesta Calle Monseñor Salvatierra há vários objetos religiosos e rua é bastante tranquila. Apenas 2 quadras do 1-o Anel, para dentro. Continuando mais 2 quadras chega à Iglesia San Roque...

[russo145]

07.10.12. Mesmo com atraso, ainda deu tempor para conhecer o básico desta cidade já no dia de chegada.

 

Logo me mandei para praça principal, a apenas algumas quadras de caminhada:

 

 

 

E subi na torre da Catedral:

 

 

 

 

 

 

Depois de curtir bastante estas vistas, deu uma voltinha pela praça

 

 

 

https://lh6.googleusercontent.com/-rYEIDJKcclg/UoovtorFKlI/AAAAAAAAk40/5NNuqmJAwD8/s800/pic-SCruz%2520%2528126%2529.JPG

 

 

E encontrei uma manifestação de protesto pacífico:

 

 

 

Parece que greve de fome...

 

Não consegui entender a causa, logo continuei mais ao norte, para Parque Arenal.

 

 

Gostei desta área verde também.

 

 

 

Saída lateral dava para feira:

 

 

Bateu fome, na dúvida comprei aquela comida da rua que pareceu mais suadável - muita salada e uma linguiça bem passada.

 

E tomei rumo de volta.

 

 

O grande centro de Santa Cruz lembrava bastante aquelas pequenas cidades de Velasco, com muitas calçadas cobertas no mesmo estilo.

 

 

 

 

à noite a praça principal (Plaza 24 de Septiembre) estava mais aconchegante ainda, bastante lotada e até com jogos de xadrez em andamento.

 

Voltei ao meu hotel pelo caminho alternativo e fui dormir mais cedo...

[russo145]

08.10.12. Com voo de volta à tarde, precisava pegar ônibos para aeroporto um pouco antes do meu limite de check-out no hotel (às 12). Portanto ainda tinha umas horasde manha para conhecer outra área da cidade.

 

Comecei com vizinha do hotel, Iglesia San Roque:

 

 

 

Visitei a Plaza Blacutt com monumento aos combatentes de Chaco:

 

 

 

 

Andei mais um pouco pelas ruas e avenidas do Setor Sul.

 

 

 

Fiz compras, e depois e voltei para hotel, respirar um pouco o ar refrigarado e juntar minhas coisas na mochila...

[russo145]

Depois de duas vezes usar o ônibus 135 http://www.mochileiros.com/samaipata-potosi-sucre-mais-cidades-maiores-e-menores-10-dias-t87557.html#p889992

no sentido aeroporto - cidade, agora fui com o mesmo de volta ao aeroporto. Escolhi um lugar estratégico nos fundos, ao lado da janela aberta e consegui tirar umas fotos no caminho:

 

 

O 1-o Anel é bonitinho.

 

 

 

e tem construções difernciadas também.

Agora já entrando na avenida radial norte - Via Montero.

 

 

monumento à Mulher Cruceña, bem no início

 

 

O trafego nos cruzamentos com principais aneis é intenso, mas há muitas pistas, tudo anda bem.

 

 

Monumentos não faltam por aqui também...

 

Tchau Santa Cruz, principal porta de entrada e saída boliviana! Na outra vez até ficaria mais tempo aqui também. :'>

 

 

O aeroporto Viru-Viru é de bom tamnho e bem organizado.

 

 

A informação aqui não falta, tudo simplesmente exemplar.

 

Depois do meu check-in entendi que estamos na hora de almoço. A comida no aeroporto é bem mais cara do que na cidade e não pensei em trazer lanche.

 

 

Pesquisando bem deu preferência à pizza.

 

 

Um pedaço não pesou demais nem no bolso nem no estonago.

 

Depois de controle de passaporte houve uma revista geral de todas as coisas - serviço antidrogas não deixava ninguei passar sem virar tudo. Demorou bastante...

 

 

Mas logo já entrava neste avição para voltar a São Paulo, nesta vez praticamente não houve atraso...

 

Fim de relato, mas faltam ainda algumas considerações finais