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Samaipata, Potosí, Sucre, mais cidades maiores e menores - 10 dias


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Mairana ©, fundada no final de século XIX, altitude 1325 m, população 6 mil habitantes, 137 km de Santa Cruz.

 

Teoricamente, a Mairana não tem atrações, é uma cidade simples e nem um pouco vive em função de turismo.

 

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As atividades comerciais e a vida social ocorrem mais nas margens da rodovia (sua descida de Samaipata pode ser vista aqui no fundo).

 

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Mas há também ruas de comércio e até mercado principal no outro local.

 

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É claro, ao lado da praça principal, que se encontra afastada em 3 quadras da rodovia.

 

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E já que há praça principal, há atrações, sim. A sua área é bem grande (3-4 vezes maior do que em Samaipata) e muito verde.

 

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Não é tão abundante em monumentos, mas, pelo menos o fundador da cidade foi homenageado.

 

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E os bichos também.

 

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Mas a grande invenção de Mairana é esta:

 

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Peças de motos e carros reutilizadas de forma artística.

 

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Há também mais uma figura simbólica:

 

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O governo municipal e outras instituições também olham para praça

 

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E a igreja catedral também supera muito em tamanho a modesta velinha de Samaipata.

 

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Mas a principal atração desta cidade é a sua representatividade. É assim que vive grande parte de Bolívia, nestes pequenos centros de apoio à produção agrícola e comércio local, ou ao redor deles.

 

A parada em Mairana foi muito boa para descansar e seguir a viagem no dia seguinte...

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  • Membros de Honra

30.09.2013.

 

...Então de manhã tomei o meu café e embarquei naquele ônibus amarelo com destino a Cochabamba. Como uma hora antes de chegada deveria passar em Punata, que pretendia visitar no dia seguinte, resolvi encurtar o trajeto e descer lá mesmo. Apesar disso, acabou sendo a mais longa viagem do roteiro, de 9 horas, embora em distância não era a maior, uns 320 km.

 

O ônibus não foi nem muito velho, nem muito apertado, consegui guardar mochila entre as pernas, mas com dificuldades.

Partimos quase na hora certa, 8:36, e em puco menos de 2 horas vencemos 110 km até Comarapa pela estrada asfaltada. Muitas curvas, quase sempre subindo aos poucos, mas tudo tranquilo.

Muitos sítios, roças, pequenas fazendas nos vales dos rios que estrada acompanhava. Alguns povoados, com igrejas e escolinhas.

Reparei Los Negros no km 172, cujo transporte me ajudou no dia anterior.

 

Comarapa, fundada em 1615, altitude 1800 m, 4-5 mil habitantes

 

Parada para comer e descansar, 30 min. Esta cidadezinha é bastante importante, fica no meio de caminho entre Santa Cruz e Cochabamba (mais ou menos 250 e 260 km respetivamente). Por perto há construções incaicas, locais de combates entre incas e guaranis. E espanhóis, vindos de Lima, há 4 séculos que montaram aqui um entreposto de estrada. Hoje em dia é um tronco de vias locais, que liga várias vales crucenõs, e nada menos que um capital de província.

 

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Chegamos deste lado, e reparei que houve vários ônibus prestes a partir para cidades maiores, e não só para Santa Cruz e Cochabamba: aquele vermelho ia para Sucre.

Quem precisar, procure aqui: http://wikimapia.org/#lang=pt&lat=-17.916788&lon=-64.531127&z=17&m=b

 

pic-BOL%2520BUS%2520%2528112%2529.JPG

 

E o nosso amarelo parou aqui, ao lado de um refeitório. A seguir, nós espera aquela estrada de terra e cascalho que sobe acima de teto do ônibus de direita para esquerda, e não encontraremos outro lugar para almoço por muito tempo. Próximos 130 km sem asfalto andamos mais devagar, gastamos 4,5 horas neste trecho montanhoso. E depois mais 1,5 h de asfalto até Punata (quase 80 km). Esta parte foi muito bonita, exceto um pedaço que se escondeu em nuvens densas. Estou escolhendo fotos para ilustração, mas há tantas...

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  • Membros de Honra

MariaEmilia, ::cool:::'> ::otemo::

 

Conversei com pouca gente em Samaipata, ainda estava me adaptando.

Primeiro brasileiro encontrei só 3 dias depois, em Cochabamba. Era dono da agência onde comprei passagem aérea Sucre - Santa Cruz.

 

Acho que esta parte da Bolívia é a mais bonita mesmo e amanhã postarei muitas fotos das vales e serras na região de divisa Santa Cruz - Cochabamba.

Agora estou fincando tudo no Google Maps direitinho. E também já penso em outros roteiros por lá, via Mizque, por exemplo. Vallegrande que cortei nesta vez...

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  • Membros de Honra
Caramba, russo145, belíssimo relato. Acompanhando com prazer!

Saudações

Obrigado, abraço! ::cool:::'>

 

Estava testando minha máquina fotográfica nova e me empolguei em alguns lugares, talvez haja fotos em excesso :?

No próximo pedaço de caminho fiquei excitado mesmo, muitas vistas inimagináveis.

Ainda bem que saindo de Comarapa, o ônibus por mais de meia hora estava subindo aquela ladeira pelo lado direito do vale.

A minha janela direita quase raspando as pedras, e abismo pelo lado esquerdo cada vez mais alto.

Fiquei só olhando, sem tirar a máquina da sacola, acreditando que haverá festa do meu lado também...

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  • Membros de Honra

Saímos de Comarapa às 11 e alguns minutos, logo pedágio com distâncias indicadas até várias cidades (Cochabamba 259) e término de asfalto.

(11:07)

pic-1309BOL%2520%252821%2529.JPG

Subida lenta de 1800 m, 35 minutos depois abriu finalmente alguma vista do lado direito, mas bem menos ampla que observamos pela esquerda até aqui:

(11:43)

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Local é mais ou menos este, na altitude já passando de 2500 m: http://wikimapia.org/#lang=pt&lat=-17.896176&lon=-64.605575&z=15&m=b

 

Subida continua e tudo fica mais verde, floresta em todo lugar (http://wikimapia.org/#lang=pt&lat=-17.843690&lon=-64.699688&z=14&m=b):

(12:10)

pic-Ruta7%2520%2528103%2529.JPG

 

Há pequenos pastos, bem aproveitados:

 

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A estrada no fundo é aquela mesma, por onde passamos agora pouco.

E as nuvens já estavam bem perto. Subimos mais um pouco (2700 m) e andamos dentro, mais devagar ainda.

Alias, essas nuvens persistem por lá em todas fotos de satélite por onde já pesquisei o trajeto.

 

(12:23)

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Recuperando a visibilidade já acima dos 2900 m, estrada ficou quase plana, acabou a subida íngreme.

 

(12:36)

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Um posto de controle (2980 m). http://wikimapia.org/#lang=pt&lat=-17.828309&lon=-64.754555&z=16&m=b

Acho que foi mais um pedágio e o limite dos Departamentos Santa Cruz e Cochabamba ao mesmo tempo, mas pode ser que só uma dessas coisas.

 

Depois andamos algum tempo nestas alturas de 2900 - 3000 m, entre vales bonitos, com sinais de prosperidade.

(13:10)

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E logo descida para vale de um rio (Pojo?). Mais de 20 minutos sem vista do meu lado, com fundo de um grande vale se aproximando de outro.

Passamos pela ponte na altitude 2110 m. http://wikimapia.org/#lang=pt&lat=-17.722935&lon=-64.889460&z=14&m=b

E outra subida, mais íngreme, até "costurada" no início e pegando uma beirada das rochas a seguir - a parte mais espetacular para nosso bordo direito.

 

E neste início de subida o estado da estrada era mais problemático.

(13:34)

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(13:39)

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Aqui aconteceu uma paradinha forçada. O motorista de caminhão que descia fez cara de pau, e não deu preferência para quem sobe, que causou só reclamações pacíficas por parte do nosso condutor e dos operários da obra de recuperação.

 

(13:42)

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Já viramos e podemos ver o trecho anterior em baixo, e o trecho antes da ponte mais embaixo ainda.

E a cidadezinha com nome da nossa transportadora Pojo também.

 

(13:43)

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A ponte também não escapou da nossa visão, já subimos mais de 300 metros acima do rio (até 2450 m).

 

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E tome mais subida:

(13:45)

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E nossas curvas anteriores já lá em baixo:

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E subida mais moderada pela frente:

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Com nuvens de novo praticamente do lado:

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Mas com muitas coisas bonitas ao nosso redor:

(13:51)

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A estrada também é bonita:

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Mas não é exatamente uma moleza:

(13:53)

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Mais uma curvinha boa:

(13:57)

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E vistas cada vez mais amplas.

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(14:00)

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Estamos penetrando no outro desfiladeiro, já acima de 2900 m - http://wikimapia.org/#lang=pt&lat=-17.740757&lon=-64.969025&z=14&m=b

 

De novo andamos meia hora nas alturas um pouco acima de 3000 m, depois outra descida, menos patética que subida.

 

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(14:36)

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Aqui já não há tanta umidade e prosperidade, acusam casas dos agricultores :

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Nesta vez, o fundo do vale foi encontrado nos 2600 m.

(14:55)

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Passamos pela ponte no meio deste povoado: http://wikimapia.org/#lang=pt&lat=-17.717212&lon=-65.088758&z=14&m=b

 

pic-Ruta7%2520%2528149%2529.JPG

 

E vamos embora, subindo de novo.

 

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Buscando as nuvens lá em cima.

(15:01)

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Ou já embaixo:

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(15:10)

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Aqui já estamos de novo acima dos 2900 m.

 

Logo começou o asfalto e a velocidade aumentou, praticamente impedindo abertura da janela (estava frio).

Subimos ainda até 3200 m, depois andamos entre 2800 e 2900. Mais um desfiladeiro longo e fechado, cada vez mais alto...

 

Alcançamos 3680 m antes da descida ao Valle Alto de Cochabamba.

 

(17:10)

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Na abertura do qual finalmente consegui uma foto panorâmica, já com cumes nevados.

 

Chegamos na periferia de Punata 20 minutos depois. Desci junto com mais alguns passageiros.

Houve carro esperando por eles, e fui sozinho ao ponto de ônibus urbano, onde logo peguei uma van até o centro...

 

Visitem também o álbum mais completo: https://picasaweb.google.com/115556611632897883617/Ruta7MairanaPunataBOLIVIA#

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  • Membros de Honra

Punata, capital da Prov. Punata, Dep. Cochabamba - fundada em 1781, 26 mil hab., altitude 2732 m, 52 km de Cochabamba

 

...ainda 30.09.13, segunda-feira.

Cheguei à Punata no fim de tarde, desembarcando aqui:

http://wikimapia.org/#lang=pt&lat=-17.514062&lon=-65.856332&z=17&m=b

 

E logo comecei as andanças pela zona central com triplo objetivo:

- curtir;

- encontrar algum lugar para dormir e logo deixar a mochila;

- pesquisar soluções de logística para dia seguinte.

 

A Punata foi recomendada por alguns amigos como boa amostra da parte próspera do interior boliviano. Tal parte consiste em vales férteis, com produção agrícola abundante, e com pequenas cidades que servem basicamente para intensa troca de produtos. E neste caso visitei nada menos que "La Perla del Valle" - a mais importante cidade do Valle Alto, que é em sua vez um dos mais importantes vales da Bolívia, talvez o mais povoado de todos. Alias o nome Punata vem de quéchua e significa "altura / lugar alto". Por merecer: desde que parti de Mairana, cujo vale fica na altitude de 1325 m, cada próximo vale estava entre montanhas mais altos e com seu fundo mais alto também.

 

Voltando aos meus objetivos: só com o primeiro estava dando certo desde início. A cidade é agradável, parece bastante próspera e tranquila, com arquitetura um tanto diferente em comparação com aquilo que encontrei antes. Embora a praça central decepcionou pelo tamanho, é muito bem arrumada, nada perde para outras vistas na viagem. E era muito movimentada também, depois de por do sol mais ainda.

 

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Em compensação, encontrei por perto várias outras praças muito espaçosas, mas praticamente vazias. Ou enfeitadas moderadamente, ou simples demais, parecendo lugares para receber parques de diversões e circos ambulantes.

 

Já com hospedagem sofri um pouco até que encontrei, já com ajuda de policiais, um "alojamiento" na saída do centro para avenida que leva à rodovia.

Quase sem fachada e sem banheiros individuais, mas com bom pátio, quartos e banheiro coletivo razoáveis, e até com wi-fi. B$ 45 por noite.

Dei a entrada, testei o wi-fi, olhei as mensagens de e-mail e me mandei de novo ao centro.

 

A terceira tarefa resultou em sucesso parcial: encontrei um terminal com fila de ônibus que esperam passageiros para Cochabamba:

 

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E nada-nada-nada para outras cidades, inclusive vizinhas Cliza e Tarata que pretendia visitar no caminho para Cochabamba (desviando da estrada principal um pouco).

Mas perguntei aos motoristas e eles asseguraram que amanhã haverá muitos buses e vans para Cliza, partindo de algumas esquinas, 2-3 quadras daqui.

 

Ao testar wi-fi na pousada recebi uma mensagem importante que pedia para comemorar já. À noite no centro houve muitas atividade, principalmente venda de doces.

Os típicos da cidade são assim: roscas brancas de consistência e sabor leves, com pedacinhos de amendoim e similares - foram vendidos a cada passo.

Comprei alguns, completei com biscoitos caseiros, e asim foi meu jantar na pousada, regado a bom vinho de Tarija. Como não tinha ninguém para dividir a garrafa, guardei metade para levar amanhã, usando uma garrafinha PET que sobrou de Coca-Cola. Acabei terminando com esta reserva estratégica só em Oruro, 2 dias depois.

Dormi naquela noite muito bem, completamente feliz...

 

01.10.13, terça-feira

 

Com qualidade de sono lá em alta, bastam poucas horas para recobrar o apetite de conhecer mais a Bolívia.

E de comer também, aquele jantar foi muito leve. Para ajudar, com primeiras luzes do dia começou a gritaria de papagaios, pensei que esta cidade estava muito bem ecologicamente.

 

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Deve ser isso mesmo, mas o quartel geral dos papagaios estava no meio do pátio da pousada, bem no meu caminho aos sanitários.

Para completar a apresentação da pousada, o quarto era assim:

 

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Não guardei o nome deste "alojamiento", nem tirei foto da rua (só tem portão, o resto é dentro da quadra), mas fica exatamente aqui: http://wikimapia.org/#lang=pt&lat=-17.543951&lon=-65.842084&z=18&m=b

 

Pela manhã a cidade estava completamente de outro jeito. O movimento começou bem cedo, e as pessoas continuaram a chegar, literalmente enchendo tudo.

Todos aqueles espaços vazios, de tipo estacionamentos gigantes, se transformaram em mercados. E algumas ruas também.

Nunca vi nada igual, a cidade virou uma feira gigante, com vários setores especializados ou nem tanto.

 

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Plazuela de Coca é o menor e o mais bonitinho desses setores, as folhas de coca aparecem no meio de muitas flores.

Fica aqui: #lang=pt&lat=-17.546048&lon=-65.837932&z=18&m=b

 

Plaza de Papas é bem maior, aqui predominam as batatas, há variedade absurda desse negócio:

 

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Local: http://wikimapia.org/#lang=pt&lat=-17.542979&lon=-65.834836&z=18&m=b

 

Mais perto da minha pousada houve duas quadras de praças, separadas pela Calle Ricardo Herbas

 

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Plazuela del Estudante serviu para descansar e respirar, o comércio só tomou conta do seu contorno.

E na esquina dos fundos desta foto dá para ver um ônibus verde, é o ponto de partida para Cliza! ::otemo::

 

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Carregaram muita bagagem nestes buses, por baixo, por cima, e no corredor tb.

Achei melhor ir de van ou táxi coletivo.

 

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Nesta rua lateral só pararam caminhões com carga de frango vivo, vendido com muito sucesso.

E montes de ovos também, tudo padrão caipira.

 

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Calle Ricardo Herbas serviu como eixo desta feria, e na quadra de outro seu lado, Plaza de Granos (General Pando) foi tudo lotado.

 

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Muitas barracas vendendo não só grãos, mas tb. legumes, verduras, frutas... Bem como cereais processado, como todos os tipos de massas e macarrão.

 

Houve tb. um canto especializado em rapadura e melado de cana, tudo de jeito bem diferente...

 

E apareceu muita comida de rua, literalmente. Fritaram o que quiser diretamente na calçada, em instalações improvisadas.

 

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Frango em pedaços era o favorito, mas encontrei peixes e outras coisas tb.

 

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A ampla Avenida Santa Cruz foi ocupada pelas barracas completamente, e a sua vizinha, avenida principal da cidade, foi tomada parcialmente, só as calçadas.

Do outro lado destas duas há ainda local de venda de animais, Playa de Ganado.

 

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Mas o pessoal andava acompanhado de bois e ovelhas em todo lugar.

 

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E paradas de táxis e vans como esta apareceram nas equinas, trabalhando intensamente.

 

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Logo à direita pela Calle Ricardo Herbas encontrei o ponto para Cliza, ou minivans de 8 lugares partiram a cada 3-5 minutos, nem precisava esperar o ônibus.

 

Confesso que fiquei um pouco tonto e quase apavorado com tanta movimentação. Pensei que deve haver muita população rural por perto para invadir a cidade desse jeito todos os dias.

Só depois descobri que isto acontece apenas na terça-feira, acertei sem querer o dia de visitar esta cidade. E que a importância da feira transcende o Valle Alto, este evento atrai gente de outras vales, inclusive "Cruceñas" - até Vallegrande.

 

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É engraçado que o próprio Mercado Central fica um pouco do lado de tudo isso, na sua rotina comum.

Aquelas pilhas brancas são feitas de roscas típicas de Punata que experimentei no dia anterior - é o maior orgulho da cidade.

 

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No seu perímetro encontrei uma senhora que trabalhava com câmbio - há até uma placa. É um padrão boliviano, quase todas cidades tem tal serviço nesta forma, variam só a quantidade e as taxas. Em Punata trocar reais era um pouco pior que em Santa Cruz, mas Euros até melhor, troquei uma nota de 100 para na chegada em Cochabamba poder comprar passagem aérea já.

 

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Entre o Mercado e a praça central (chamada 18 de Maio) encontrei outro hotel ("Residencial"), mas agora já não precisava. Pareceu um pouco melhor que lugar onde dormi.

 

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a arquitetura de Punata é agradável.

 

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E há muitas livrarias na cidade.

 

Recomendo a Punata, quem quer curtir uma feira tradicional e de proporções gigantes, não há nada melhor.

É uma pena que não oferecem voltas de helicóptero para apreciar a escala desse fenômeno.

 

Álbum completo de Punata - https://picasaweb.google.com/115556611632897883617/PunataBOLIVIA02#

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Cliza, Dep. Cochabamba - fundada em 1912, 20 mil hab., altitude 2750 m, 37 km de Cochabamba, 15 km de Punata

 

...ainda 01.10.13, terça-feira.

 

Uns 25 min. de minivan e pagando apenas B$ 2,5 - preço de fuga da mega-feira de Punata para tranquilidade da cidade vizinha.

A segunda mais importante cidade da próspera região Valle Alto estava meio abandonada naquele dia, muita gente se mandou para feira de Punata.

 

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A ponte rodoviária trabalhava intensamente, este ponto fica bem na esquina da praça principal, ao lado da Catedral

 

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Na mesma esquina, mas já no contorno da praça, fica ponto de Cochabamba, menos procurado nesta hora.

Talvez por causa da concorrência pesada;

 

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O "terminal del buses" fica a uma quadra desta esquina, nos fundos da imponente igreja. E de lá há partidas de ônibus mais espaçosos, quase exclusivamente para Cochabamba.

Falando em Catedral...

 

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É de personalidade própria, o tamanho tb. é documento registrando que Cliza é uma importante cidade.

 

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A sua praça central supera a da vizinha Punata em tamanho e em caprichos.

 

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O complexo monumental no seu ponto zero é de primeira.

 

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E a vegetação é exuberante.

 

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No contorno da praça se encontram basicamente instituições financeiras.

 

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Também algum comércio e pontos de táxi. Este atende só a linha de Cochabamba.

 

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Outra praça bem aconchegante fica nos fundos do terminal de ônibus.

 

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Com monumento a este motorzão de combustão interna, ciclo térmico de Diesel.

 

Bem, fora disso...

 

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Há vários edifícios no estilo próprio, até mais artístico do que da Punata.

 

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Adorei estas colunas em espiral, me lembraram as igrejas da Chiquitânia.

 

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A ferrovia contorno o centro na distância de umas quadras, mas a cidade não se estica muito daqui tb.

Não encontrei indícios de terminal ferroviário, e nem era de esperar: por aqui passa só um "ferrobus" (ônibus com rodas de ferro, sem pneumáticos) de Cochabamba a Aquile, 3 vezes por semana na ida e nos dias seguintes na volta. Na terça poderia ir com esta maravilha a Cochabamba, mas resolvi não perder tempo esperando e logo avançar até Tarata.

 

Me falaram que não há ônibus até lá, somente táxis coletivos, de um ponto ao lado do mercado.

 

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O Mercado Central de Cliza possui uma área impressionante, deve ser a maior quadra da cidade.

Mas estava em reforma, apenas pelo contorno rolava atividade comercial.

 

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Este é o cantinho de folhas de coca e flores, uma réplica bem fraquinha daquela praça de Punata.

 

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Finalmente encontrei o lado mais vivo do mercado, com muitos táxis parados.

Houve algumas placas de destinos, mas nada de Tarata.

 

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Nem no outro lado da praça de mercado.

Perguntei o pessoal e me apontaram esta esquina:

 

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Justo no momento em que faltava o táxi, mas parou um outro transporte de que eu não precisava.

 

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Lembrei que olhando do pavimento superior do mercado registrei algum movimento de táxis por aqui, então fiquei esperando.

Aos poucos chegaram outros passageiros, idosos, crianças...

No primeiro carro não coube tudo mundo e eu fiquei de fora, já que não houve fila na ordem de chegada, e o povo local mostrou muita agilidade.

 

No segundo embarquei sem problemas, perdendo uns 3 minutos apenas.

Os táxis eram de tipo perua, sem 3-o banco, mas 3 alunos de escola primária aproveitaram porta-malas.

 

Lembrei que no Noah que me levou de Punata a Cliza tb. ficaram duas crianças atrás do 3-o banco, em cima do cilindro de gás veicular.

E depois de descida delas, já na periferia de Cliza, uma mulher pediu a carona e se contentou com esse lugar.

 

Emfim, deixei a Cliza, a corrida ficou em B$ 2 por pessoa e durou uns 20 min.

 

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Lembrando esta cidade - desnecessária no meu roteiro, mas bem aproveitada, já que estava no caminho.

Logo cheguei a Tarata...

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Tarata, Dep. Cochabamba - fundada no século XVIII, 9 mil hab., altitude 2750 m, menos de 30 km de Cochabamba

 

...ainda 01.10.13, terça-feira.

 

Esta sim, pode ser considerada uma verdadeira cidade histórica no Valle Alto, até chamada «Villa Colonial». E ainda fica bem próximo à Cochabamba, é fácil de ser visitada.

Os pontos de partida de vans lotação e de buses ficam a algumas quadras do terminal de Cochabamba, separadas pelas feiras e pelo terminal ferroviário.

Mais exatamente, na Av. Barrientos, mais ou menos aqui: http://wikimapia.org/#lang=pt&lat=-17.407081&lon=-66.153531&z=18&m=b

Confira no visual:

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No meu caso foi só desembarque aqui depois de visitar a Tarata, aonde cheguei de outro lado, pelos fundos do Valle Alto

 

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e logo encontrei a praça principal e até um Centro de Informações Turísticas

 

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O escritório era aconchegante, mas pouco informativo

 

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Mas a praça esbanjava ares da história, aqui ficam Convento de San José (1772), templo de San Pedro e mais um palácio quase da mesma idade.

O mirante da Torre de la Alcaldía deve ser boa pedida, mas não atendeu naquela hora, a cidade almoça toda de uma vez e fecha o resto de estabelecimentos

 

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Muito verde, cheia de estudantes uniformizados nesta hora de almoço.

 

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Falando em almoço, aproveitei esta oferta aqui:

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Nem tudo neste pedaço central estava cheio de cores

 

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esta vegetação sobre telhado tb. acusa certa falta de manutenção

 

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Nas ruas vizinhas o estilo rústico de acabamento já predomina.

 

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Mas não é nada triste, a cidade estava cheia de vida jovem.

 

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E prédios como este são sua marca registrada.

 

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Tarata será lembrada mais desse jeito

 

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E como uma das recordistas em matéria de ninhos nos cabos elétricos

 

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Os vans lotação partem para Cochabamba direto da praça principal, B$ 5 por pessoa.

 

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Aproximadamente meia hora pela estrada agradável.

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