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ATACAMA/SALAR/BOLÍVIA/PERU - 35 DIAS - FOTOS E PLANILHA DE GASTOS - 3900 + AÉREO + INCA JUNGLE TRAIL


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DIA 26 - INCA JUNGLE TRAIL DIA 3

 

Esse dia da trilha em si é o mais sem graça... mas tem a tirolesa! Outro opcional, de novo a melhor opção é fechar lá na agência, junto com a trilha toda. Vale muito a pena, foi muito divertido, e o preço pra fechar na hora era tipo o triplo! Quer dizer, não sei quanto a mais era porque a gente fechou o pacote, não sei quanto foi a tirolesa em si, mas tava escrito numa tabela algo como 60 doláres, ou seja, um absurdo!!! Eles oferecem pra fechar na noite anterior também, por um preço mais salgado. Então, quem quiser, melhor fechar lá no começo. Lembrando, pagamos 220 dólares em tudo.

 

Acordamos e tomamos café. Logo direto do café eles separam quem vai fazer a tirolesa. Quem não vai, vai caminhando até o ponto de almoço, que eu não lembro o nome do lugar que era, creio que algo como 4 horas de caminhada. Saímos do restaurante, pegamos nossas coisas e entramos na van pra tirolesa. Levaram a gente até um camping incrível, chamado Cola de Mono, que é a empresa que faz a tirolesa (http://www.canopyperu.com/). Não ficamos lá mas achei muito bonito e arrumadinho, então fica a dica. São umas 5 ou 6 cordas. É muito legal e pode descer de todo jeito, cabeça pra baixo, de super homem, normal... por aí vai!

 

Depois disso, voltamos de van pra Cola de Mano, devolvemos os equipamentos e fomos, também de van, para o local de almoço. Chegando lá o pessoal do grupo ainda não tinha chegado. Depois que chegaram almoçamos todos (esse almoço tava incrível!!!). A partir daí, esse é o dia mais sem graça de caminhada. Caminhamos nos trilhos do trem, na real pra não pagar o bilhete, que é uma fortuna! :lol: hahaha Então lá vamos nós, caminhando no trilho do trem. Chão cheio de pedras, a bota salvando de novo aí! Tinha gente voltando também a pé, nós voltamos de trem. De noite acho que pode ser perigoso, mas pernoitar lá e voltar no dia seguinte andando talvez seja uma opção pra economizar.

 

O trilho do trem termina em Águas Calientes, a cidade base de Machu Picchu. Por fecharmos com a empresa Pumas Trek, tínhamos um hostel separado do pessoal, porque essa empresa tem um hostel próprio. Chegamos lá e não tinham agendado a gente, mas sem pânico, colocaram a gente no hostel do lado, quentinho, grande, wifi, banheiro e água quente. Não fomos para as termas que dão nome à cidade, mas nos falaram que eram muito ruins comparadas às que entramos depois do segundo dia de trekking. No hostel nos deram nossos ingressos de Machu Picchu e passagens de trem. Duas meninas do nosso grupo, não sei de que empresa, tiveram os ingressos comprados errados, pra dali dois dias, e outras teriam que dormir outra noite em Águas Calientes porque tinham comprado passagens de trem erradas pra elas também, dali a dois dias. O nosso deu tudo certo, ingressos de Machu Picchu e passagens de trem pro dia seguinte de noite. Existem trens em vários horários, inclusive muito cedo, o que faz você ter que descer correndo de Machu Picchu. Combinar o horário na agência é legal (nós fizemos isso).

 

Esse dia ainda tinha jantar incluído. Nos encontramos todos num restaurante de noite, e os guias se ofereceram pra comprar o ônibus de subida pra quem não quisesse subir a pé. Estava uma chuva do capeta, e nós nos rendemos ao ônibus. Compramos o de ida e pensamos em voltar a pé. O que mais pegou foi que os guias marcaram de se encontrar lá em cima, em Machu Picchu, no dia seguinte muito cedo. Quem fosse a pé tinha que acordar 4h da manhã, quem fosse de ônibus umas 6h. É caro, mas foi um dinheiro bem gasto conforme vou falar no próximo dia! Antes de dormir, compramos muitas barrinhas de cereais num mercadinho. Em Machu Picchu não vende comida, e você chega cedo e sai tarde, planejamos ficar a base disso até descer pra almoçar ou jantar!

 

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DIA 27 - INCA JUNGLE TRAIL DIA 4

 

Acordamos cedíssimo, fomos pra fila do ônibus, compramos um sanduíche pra tomar de café da manhã numa padaria no caminho (a única aberta e cobrando caro por isso) e pegamos o ônibus. Chegando em 10 minutos lá em cima vi o pessoal do grupo que subiu a pé. Tava frio e chovendo, e eles tavam todos muito suados mesmo assim. Fiquei feliz pelo ônibus! :lol: Esperamos juntar o grupo pra começar o "tour". Tava muita neblina, eram como 7h da manhã e ainda não dava pra ver nada. Os guias falaram algumas coisas sobre Machu Picchu, sendo que a maioria delas um dos guias já tinha contado pra gente durante os outros dias de trilha. Ficávamos sempre conversando com ele enquanto caminhávamos, o que rendeu histórias e mais detalhes sobre tudo. Eis que, pelo menos pelo que eles falavam, são tudo hipóteses. O tour durou pouquíssimo e eles se mandaram.

 

Totalmente desnecessário o horário cedo desse jeito. Machu Picchu fica aberto até umas 16h ou 17h, e cedo sempre tem neblina, independente da época do ano pelo que me falaram. Mais tarde o tempo abriu, mas nesse começo não dava pra ver nada e eu fiquei pensando "o que vou ficar fazendo aqui até quatro horas da tarde". Dá pra ir mais tarde tranquilo, ver tudo que tem pra ver e descer. Sim, não achei Machu Picchu nada demais. A paisagem em volta é incrível, montanhas gigantes, neblina, no meio do nada. A natureza sim é bonita, mas a cidade em pedra em si, lotada de gente e nem é alta temporada, fiquei ouvindo histórias diferentes entre si de bocas de guias de vários grupos depois e concluí que aquilo ali pode nem ser inca e eles ficam especulando (ok exagerei :wink:). Podem me matar, tem que ver porque tá no caminho mesmo, é bonito, mas ir com altas expectativas é pedir pra se quebrar porque o "oooooohhhhhh' que fazem e tal... normal em comparação ao que já tinha visto até aqui na viagem.

 

Eu teria acordado mais tarde, tranquilamente, tomado café da manhã no hostel (era incluso mas não tomamos porque não tava aberto quando saímos), pegado o ônibus, lido informações num livro talvez... tomado meu tempo, observado e ficado um pouco lá... algo mais tranquilo. Não sei se o ritmo que foi ajudou pra minha leve birra.

 

E ai, agora vem a única coisa que acho que não recomendaria no mochilão. Nos falaram que a subida à montanha Machu Picchu, ao invés da Wayna Picchu, era mais bonita, por ser mais alta e ter uma vista melhor. Compramos essa e subimos depois que os guias nos deixaram. Gente, é muito alta, mesmo. De longe a coisa mais cansativa da viagem. 2h de subida, mas meu deus, de matar. Não sei se foi a altura, o ficar sem comer ou os degraus gigantes de pedra, escorregadios, infinitos, até chorei! Chegamos lá em cima e, além de um urso fofo, também não achei nada demais pro esforço sobre humano que foi subir aquilo tudo (e pra descer também :o). Mas meu namorado gostou e disse que recomendaria e não se arrepende. Eu não me arrependo, acho que eu ali, na hora, se não tivesse subido ia pensar que não subi e nunca mais voltaria lá pra subir (pensamos em desistir, várias pessoas descendo no meio). Só não recomendo pra geral, mas não é unânime.

 

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Descendo a montanha, as pernas do meu namorado já tavam falhando de esforço. Minha mochila rolou montanha abaixo, por sorte caiu onde conseguimos pegar ::mmm: . Tudo isso fez a gente comprar, também, o ônibus de volta pra descer. As pernas não iam aguentar outra descida. Outro dinheiro muito bem gasto, que só não será melhor gasto que o a seguir: chegamos em Águas Calientes de volta umas 16h. Nosso trem era as 21h e estávamos bem cansados e sujinhos da subida. Entramos no primeiro Bed & Breakfast que achamos e o dono nos cobrou 25 reais pra nós dois tomarmos banho e dormimos até às 21h. Melhor chuveiro da viagem!!! Me senti em casa, uma delícia. Dormimos, tomamos banho. Tinha toalha e tudo, shampoo, sabonete. O lugar chama Bed & Breakfast mesmo, na primeira rua perpendicular à rua que o ônibus para, subindo. Se quiser pernoitar, aqui vale muito a pena.

 

Saímos de lá e jantamos num restaurante muito gostoso com outros brasileiros que encontramos, baratinho e com direito a cerveja e pão de alho de petisco, além de entrada, prato principal e sobremesa. Existem muitos restaurantes turísticos na rua principal, e quanto mais você sobe mais barato eles ficam. A cidade é gostosa, se tiver sobrando tempo ou quisesse descansar, dá até pra pernoitar aqui.

 

Fomos pra estação de trem, e logo nosso trem chegou. Haviam nos falado que o trem pararia em Ollantaytambo, e lá alguém nos pegaria. Não tinha me preocupado como seria isso. Chegando lá estava um caos, um milhão de pessoas com cartazes com nomes, que nem em aeroporto. Não achávamos nosso nome em lugar nenhum, até que achei um grupo procurando uma "Clarice Martins + 1". Eis que era eu, Larissa Marques + meu namorado. ::lol4:: Ou não, eles não tão muito preocupados, acho! Sendo eu ou não entramos no ônibus e conseguimos chegar em Cusco em mais umas 2h.

 

Chegando lá, voltamos para o hostel em que havíamos deixado nossas malas, fizemos o check in pra dormir aquela noite, no dia seguinte iríamos embora pra próxima cidade.

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  • 3 semanas depois...
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DIA 28 - Se deslocando até Huacachina

 

Bom, conforme já disse aqui em algum momento, o ideal de trajeto não seria esse que fizemos. Mudamos um pouco por conta de querer passar o Reveillon em Cusco. Caso não tivéssemos mudado, passaríamos em Arequipa, o que hoje em dia me parece, no mínimo, igualmente bom, mas pode ainda ser melhor visto que achei o Reveillon em Cusco normal, ficamos mais na festa do Hostel.

 

Pois então, se tivéssemos feito o trajeto "certo" considerando facilidade de deslocamento, teríamos feito Copacabana > Cusco > Arequipa > Huacachina > Lima

Como fizemos Copacabana > Arequipa > Cusco > Huacachinha/Lima, para ir para lá agora seria uma bela viagem de 18h de ônibus, porque não existem ônibus que vão de Cusco para Huacachina, eles necessariamente passam por Arequipa, apesar de todas as distâncias formarem um triângulo. Não sei se a estrada é ruim ou se ela não existe. Achamos uma passagem por 300 reais e resolvemos ir de avião, pra economizar o tempo, a paciência e a vida, porque algumas pessoas já tinham nos dito que era um trajeto perigoso em algum ponto (não sei entre quais cidades também). Li relatos, por outro lado, dizendo sobre a viagem de ônibus ser viável, só demorada mesmo.

 

Acordamos tarde em Cusco depois de descansar dos últimos dias e fomos pro aeroporto de táxi, 10 soles. É longe pra ir a pé, e você percebe que Cusco é muito maior que só o centro turístico. Iríamos para Lima já que não tem aeroporto em Huacachina. Despachamos a bagagem e descobrimos que nosso voo estava atrasado, então fomos procurar algo pra almoçar. Dentro do aeroporto é sempre aquele preço não camarada né? Na rua da frente tinham alguns restaurantes com menu do dia, e pra minha felicidade encontramos um restaurante de brasileiros, que tinha suco de maça, sopa de milho, arroz, feijao, salada e bife de churrasco por nada mais nada menos que 6 soles!!! ::hahaha:: Achei impressionante. Chama Calderón de Oro o lugar, bem ali na frente do aeroporto. Comemos muito felizes e voltamos pro Aeroporto. Depois do voo, chegamos em Lima e tivemos a infeliz surpresa que o aeroporto de Lima é na verdade em uma cidade vizinha, como se fosse o internacional de São Paulo em Guarulhos. Começamos a procurar preços para sair dali até a rodoviária mais próxima para ir para Huacachina, e descobrimos uma salinha de informações ao turista super solícita. Os moços nos explicaram que teríamos que pegar um taxi, e que era melhor pegar direto no balcão porque se você pega os motoristas que te abordam da mesma companhia, mesmo dentro do aeroporto, eles podem cobrar até o dobro. Não deu outra, saindo da salinha perguntamos pra um taxista quanto sairia até a rodoviária que nos indicaram e o cara teve a pachorra de pedir 80 soles. No balcão era 45 (continua não sendo barato), mas fomos embora. Bom calcular isso aí comparando ônibus com avião porque é bastante dinheiro.

 

Poderíamos ter ficado em Lima primeiro, e depois ter ido para Huacachina, tínhamos ainda alguns dias de viagem que dividimos entre as duas cidades. Sem contar esse dia de deslocamento, ficamos 2 dias (3 noites) em Huacachina e preferimos ir para Huacachina primeiro não lembro porque :lol: . Se for pra descansar mesmo, ou fazer mais passeios, dá até pra ficar mais dias, mas pra quem tá corrido e quer conhecer um dia só já dá pra fazer dois passeios (bug nas dunas e tour de vinhos) e ver tudo que tem pra ver.

 

Chegando na rodoviária de Lima, pegamos um ônibus até lá, umas 4h de viagem. Tinha lanchinho incluído. As empresas são todas praticamente iguais, a diferença é que as turísticas (Cruz Del Sur por exemplo) tem o serviço executivo das outras empresas no serviço normal deles, mas o preço é o mesmo comparando as duas. Os ônibus vão até Ica, não Huacachina, que é minúsculo e não tem nada além de uma dúzia de estabelecimentos ao redor do lago e muitas dunas (mas não deixa de ser legal!!!). Um táxi da rodoviária até o hostel foi 10 soles, mas na volta o motorista nos cobrou 5 (então acho que esse enfiou a faca mesmo). É bem pertinho, 5 minutos. Já era de noitão e só fomos dormir.

 

DIA 29 - Huacachina

 

> Temperatura: calooor 25 a 30º

> Estadia: 3 noites na Hospedaje del Barco

> Preço médio das refeições: há diversos restaurantes em volta do lago, todos com os preços do menu do dia praticamente iguais, mudando 1 ou 2 soles. 15 soles por pessoa mais ou menos com suco, entrada e prato principal. O grande porém é que, pelo que percebi, a maioria dos hostels não oferece café da manhã, e as vezes nos restaurantes pode sair pelo mesmo preço do almoço.

 

Decidir o hostel de Huacachina foi uma saga. Nas pesquisas da internet não havia um que parecia decente por um preço camarada. Os que tinham melhor avaliação eram bem mais caros que a média dos hostels que estávamos frequentando, como o Bananas ou o El Huacachinero. Nos de preço melhor li sobre "percevejos na cama" em mais de um. Não sei nem onde encontramos uma recomendação sobre esse hostel, Hospedaje del Barco. O preço é incrivelmente barato, não tem site nem tá em nenhum site de booking. Só conseguimos entrar em contato pela página do Facebook. https://www.facebook.com/hospedaje.delbarco?fref=ts

 

A única coisa que me decepcionou foi a piscina. Tava verde e não tive coragem de entrar, e nas fotos do facebook tava bonita e tudo. A equipe não é muito solicita, mas de resto tem um restaurante legal, chuveiro quente e cama sem bichos :lol: . Era limpo, mas mal cuidado. Pintura descascando, infiltração no banheiro, etc. Foi o pior hostel que ficamos na viagem mas mesmo assim bem viável.

 

Esse dia ficamos só na preguiça. O mais legal desse hostel é o andar de cima, tem uns sofás com vista para o lago, bate um ventinho gostoso e ficar lendo e tomando cerveja lá foi o que mais fizemos em Huacachina. É um óasis, um lago que tinha até gente nadando, pedalinho e canoa, com construções em volta, em sua maioria lojinhas, restaurantes e hotéis. Um lugar bem legal pra descansar, com poucas atrações para dar motivo para correria. Vale a parada por ser, pelo menos pra mim, diferente de tudo que já tinha visto, mesmo na viagem. Areia pra todo lado e o silêncio do deserto que só tinha ouvido em San Pedro. Para resolver o problema da dificuldade de qualidade de hostels, ouvimos gente falando que preferiam ficar em Ica (o lugar da rodoviária), com hotéis bons e baratos. Mas sei lá, vai de cada um, porque pra mim assim talvez você perca a graça do lugar.

 

DIA 30 - Huacachina

 

Esse dia queríamos fazer passeios. Os mais tradicionais de lá são o de Bug, Ilhas Ballestas (barco vendo animais, pássaros, etc) e um tour de vinhos. Acabamos fazendo só o de Bug por falta de dinheiro, coisa normal no fim da viagem né :lol: . Fechamos numa empresa em frente ao Hostel, tinha o Bug e o sandbord junto. O preço é igual em todas as lojinhas de turismo, pelo menos as que pesquisamos. Quando fechamos o Bug, aproveitamos pra fechar também a passagem de volta pra Lima no dia seguinte, lá só se vendem passagens de ônibus nas lojas de turismo, a não ser que você vá até Ica comprar.

 

Acordamos, tomamos café com a maior panqueca do mundo no restaurante do Desert Nights (esse hostel me pareceu legal) e resolvemos subir as dunas. Estávamos de chinelo e não foi uma boa idéia, queimamos o pé legal. Mas serviu de aviso pra ir de bota no passeio de Bug ::putz:: . Tem vários horários esse passeio, mas pelo mesmo preço você fica mais tempo vendo o por do sol se pega o último horário, foi o que fizemos. Então depois de ficar de preguiça e almoçar fomos pro passeio. É muuuito divertido, meu estômago é fraco e quase vomitei porque parecia muito uma montanha russa. Em alguns momentos parávamos pra fazer sandboard. Muito legal também, e apesar de ter ficado com areia em todos os lados não comi areia como me falaram que iria comer :lol: . Algumas pranchas estavam mais novas que outras, e consequentemente mais lisas, o que fazia elas irem muito mais rápido. Vimos um lindo por do sol e na volta enjooei de novo, mas nada que 10 minutos em terra firma não fizessem passar.

 

No jantar não tinham muitas promoções como o menu do dia, só no Desert Nights que tinha um hamburguer gigante e divino com batatas fritas por 10 soles, e isso era o mais barato que tinha por ali, o que nos fez jantar por lá duas vezes! Depois disso, cervejinha na laje do hostel e soneca pra voltar pra Lima no dia seguinte. Como dito, se ficássemos mais dias era ou pra ver as Ilhas Ballestas ou pra ficar de perna pro alto lendo e tomando cerveja lá no hostel.

 

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Larissa,

 

estou adorando o relato, principalmente porque vou fazer um roteiro semelhante ao seu em junho/julho. Aproveito para deixar algumas perguntinhas ;). Sobre sua viagem Copacabana - Arequipa vi que falou que era longa, saberia dizer mais ou menos quanto tempo, que horas chegou em Arequipa? Sabes dizer os horários de saída? Lembra o nome da empresa que fez e das outras que custam 130 bolivianos? Irei fazer exatamente esse trajeto e não encontro muitas informações uma vez que ele não é muito comum.Desde já agradeço.

 

[]'s

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Larissa,

 

estou adorando o relato, principalmente porque vou fazer um roteiro semelhante ao seu em junho/julho. Aproveito para deixar algumas perguntinhas ;). Sobre sua viagem Copacabana - Arequipa vi que falou que era longa, saberia dizer mais ou menos quanto tempo, que horas chegou em Arequipa? Sabes dizer os horários de saída? Lembra o nome da empresa que fez e das outras que custam 130 bolivianos? Irei fazer exatamente esse trajeto e não encontro muitas informações uma vez que ele não é muito comum.Desde já agradeço.

 

[]'s

 

É comum sim, tem mil agências de turismo oferecendo o trajeto. Demora umas 10h imagino, saímos depois do almoço e chegamos em Arequipa de noite. Mas também devido ao fato de que você tem que parar na fronteira e fazer a imigração, o que envolve parar na polícia da Bolívia e depois de novo na do Peru. No nosso caso ainda foi uma confusão trocar de ônibus algumas vezes etc. Normalmente deve demorar menos. Não recomendo as empresas Chakana e Pachakuti, as duas deram essa confusão aí de não fechar ônibus por não ter pessoas o suficiente e ficarem realocando todo mundo, aconteceu com a gente e outras pessoas. A empresa que recomendo eu não lembro o nome, mas foi a empresa pela qual chegamos em Copacabana. Fica na esquina da rua 6 de agosto com a rua 16 de julho. Copacabana é minúsculo, você vai encontrar. O preço geralmente era igual, só por ser natal essa outra empresa estava um pouco mais cara, por isso não fomos nela. Você pode verificar se tem bastante pessoas com reserva na mesma empresa, aí não corre o risco da sua empresa não disponibilizar ônibus e você ficar a merce de lugares sobrando e ficarem te encaixando primeiro num ônibus que vai até Puno, depois em outro que vai até não sei onde e por aí vai, ao invés de ter o seu lugar bonitinho até Arequipa.

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