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ATACAMA/SALAR/BOLÍVIA/PERU - 35 DIAS - FOTOS E PLANILHA DE GASTOS - 3900 + AÉREO + INCA JUNGLE TRAIL


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DIA 18 - AREQUIPA

 

Nosso segundo dia em Arequipa. Foi o dia que fomos até o tal mirador que não merece muita atenção e também fomos no museu arqueológico e muitas igrejas. Arequipa parece ser bem religiosa. O museu é conhecido por ter uma múmia encontrada nas montanhas, que acreditam ter sido oferenda aos deuses dos incas. Dependendo da época do ano muda a múmia. O museu é bem pequeno, umas 3 salas, não achei que valeu muito a pena não, nada de especial sobre os incas.

 

Nesse dia também procuramos informações sobre o passeio do Canon del Colca. Existe a possibilidade de fazer de trekking e o de carro. Fazendo de trekking pode ser de 2 ou 3 dias, sendo que tínhamos lido que o de 2 dias é extremamente corrido. Como tínhamos 2 dias, fomos de carro. Fechamos na agência dentro do hostel.

 

Preço: 80 novos soles por pessoa, incluso van, café da manhã do segundo dia e hospedagem. Não incluso: 2 almoços e 1 janta e o ingresso do parques, que é 40 novos soles pra sul americanos, sem desconto pra estudantes.

 

Além dos dias reservados para o Canon del Colca, acho que um dia é o suficiente na cidade de Arequipa pra quem tem menos tempo. Há muitos museus e igrejas, mas todos na mesma região, central, e que num dia batendo perna dá pra passar por tudo. Quem gosta de ir devagar e descansar, mesmo dois dias é o suficiente, mais que isso não sobra o que fazer.

 

DIA 19 - CANON DEL COLCA DIA 1

 

O passeio faz bastante frio por causa da altura!!!

 

A van passa cedo no hostel, e lá vamos, com diversas paradas e um guia animado informando sobre o caminho até uma cidadezinha que eu esqueci o nome. Passamos pela periferia de Arequipa, e o guia nos fala que a cidade está crescendo desordenadamente por ser muito próspera e assim atrai bastante gente. A periferia é mais desarrumada, mas pelo menos é asfaltada, destaque pro Peru já que era coisa rara nas periferias bolivianas.

 

Ao chegar na cidade, paramos num lugar indicado pra almoçar. Esquema buffet, muito gostoso. Depois, fomos para o hotel, que superou qualquer expectativa. Esperávamos uma espécie de alojamento mas até tv no quarto tinha, se esperasse bastante o chuveiro esquentava. O tour incluía a ida até banhos termais, mas estava chovendo e frio e não fomos. Havia uma entrada como 15 soles, para além dos já pagos 40 a título de ingresso na região. Depois de dormir a tarde toda, um jantar numa pizzaria lotada de turistas, com um showzinho divertido de nativos com danças "típicas". Puxavam os turistas da mesa pra dançar junto, era bem engraçado.

 

DIA 20 - CANON DEL COLCA DIA 2

 

No dia seguinte, acordamos cedo e tomamos café no hotel, incluso. Vamos de novo de van até o local onde se observam os condores e o canon. Ver os condores é de sorte, depende do dia. Vimos dois de longe, mas não deu pra ver o tamanhão deles. Depois de um tempo lá, voltamos para a cidadezinha para almoçar, em outro restaurante mas no mesmo esquema buffet. Ao fim, voltamos para Arequipa, chegando no meio da tarde. Fotos dos dois dias:

 

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O passeio é muuito legal, vale a pena, incrivelmente bonito. Se eu tivesse 3 dias, porém, teria feito o trekking. Mais contato com a natureza que dentro de uma van :? !

 

Chegando em Arequipa compramos nosso ônibus para Cusco. Eram 10h até lá, num ônibus noturno. Pagamos caro no que era divulgado como uma primeira classe, pra dormir bem. A empresa era a Cruz Del Sur, conhecida por ser pra turista. Era mesmo uma primeira classe, o ônibus era uma atração por si só, parecia um avião. Jantar, cadeira que deita, fones, filmes, tvzinhas, cobertor, travesseiro. Dormi igual um anjo, apesar de que havia dormido também no ônibus normal semi cama que pegamos de Uyuni pra La Paz. Como tínhamos deixado as mochilas no hostel, voltamos lá pra pegar e aproveitamos e tomamos um banho antes de ir pra rodoviária de noite.

 

Até aqui já estávamos viajando há 20 dias, e nada de estar cansado. Acho que o ritmo que impomos à viagem permitiu que a gente se sentisse mais "em casa", com estadias longas na maioria das paradas. Conhecemos gente que parecia bastante de "saco cheio" de perrengue, noites mal dormidas e correria, viajando há menos tempo. De modo geral, respeitando os limites de cada um, eis o que dá pra diminuir no roteiro:

 

Roteiro resumido por dia:

Dia 1 a 6: San Pedro de Atacama > ficamos bastante tempo em San Pedro. Acho que esse é o máximo, mais fica exagerado. Combinando dois passeios no mesmo dia, dá pra reduzir bastante, fazendo só os 4 tradicionais então, dois dias completos já fecha tudo - acho muito corrido, no entanto, e não perderia os passeios não tradicionais por nada!!!

Dia 7 a 9: Salar de Uyuni > o passeio tem sempre 3 dias, 4 se com retorno, não tem como mudar.

Dia 10 a 13: La paz > Um dia pra passear em La Paz é o suficiente. Com bastante pique, dá até pra conhecer a cidade depois dos passeios tradicionais: Rota da Morte e Pico Chacaltaya. De 2 a 3 dias então. Ficamos 4, com direito a sonecas da tarde. Mais que isso não precisa de forma nenhuma, só se for fazer os passeios em volta da cidade como subir outras montanhas, escalada, etc.

Dia 14: Copacabana > Cidade pequena, poucos pontos turísticos, mas relaxante. 1 dia é o suficiente na cidade por si só, ainda com tempo pra descansar. Há mais passeios (outras ilhas do lago titicaca que não a ilha do sol), que aí demandariam mais dias.

Dia 15: Isla del Sol > Tem gente que faz o passeio que sai de manhã (8h) de Copacabana e volta umas 5h da tarde. Ainda dá pra subir no mirador e dar uma volta por Copacabana no mesmo dia e pegar um ônibus para o próximo destino na manhã seguinte. Existem ônibus noturnos mas eles saem meio cedo (18h). Acordando em Copacabana, acho que não dá pra querer ir pra Isla del Sol, conhecer Copacabana, e pegar o próximo ônibus tudo no mesmo dia. Se se chegou no dia anterior, porém, e já deu pra bater perna naquele dia, indo pra Isla Del Sol e voltando pra Copacabana é tranquilo já ir embora (dormimos na ilha por ser noite de natal, mas não achei tão necessário).

Dia 16 a 18: Arequipa > o primeiro dia na verdade foi mais de viagem até Arequipa, o dia 16. Um dia dá pra conhecer os pontos turísticos, dois dá com folga e preguiça. Mais que isso desnecessário se só com os pontos tradicionais. Tem passeios, tipo rafting, que podem esticar a estadia. Há opções de trabalho voluntário aqui também.

Dia 19 e 20: Canon del Colca > passeios fechados de 1 ou 2 dias de van, 2 ou 3 dias de trekking. Tinha lido aqui eu ficava corrido fazer o 1 dia de van, mas acho que dava pra condensar o que fizemos em 2 dias em apenas 1. Quanto ao trekking, não posso opinar!

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Muito, muito lindas suas fotos!! Meus parabéns!! Qual modelo da sua camera? Qual a lente? Usou algum filtro?

 

abraços

 

Oi! Muito obrigada!! :D Na verdade aí estão misturadas fotos de 3 câmeras. A do meu namorado é uma Canon t4i com uma lente 50mm, a minha é uma Nikon Coolpix p100 com lente integrada, e usávamos uma GoPro2 nos momentos em que levar a câmera era perigoso no sentido dela cair e adeus câmera, como no rafting, tirolesa, etc (que ainda estão por vir na verdade hahaha)! Sem filtros, mas no modo manual pra conseguir o que queríamos de cada foto!

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já falei por e-mail, mas repito aqui:

muito obrigado pelo envio da planilha de custos, com certeza ajudará bastante no meu planejamento

e obrigado também por compartilhas suas experiências nesse relato, além de ajudar gente como eu que vai pela primeira vez, aumenta a ansiedade pela chegada da viagem também :D

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Continuando!

 

DIA 21 - CUSCO

 

Chegamos em Cusco 6h ou 7h da manhã, pegamos um taxi até o hostel (já reservado, era dia 30 e o ano novo de Cusco é concorrido, o hotel estava lotado então é aconselhável reservar se for nessa época). Deixamos as mochilas já que o check-in era só 14h.

 

> Temperatura: fazia calor durante o dia, casaquinho de boa pela manhã e anoitecer. Só pegamos uma tempestade passageira, choveu enquanto almoçávamos um dia e logo parou. Logo que fomos embora porém tiveram dias seguidos de dilúvios, passando até no jornal. Quanto mais janeiro adentro, pior pra essa região.

> Estadia: 3 dias no hostel WILD HOVER

> Preço médio das refeições: menus fechados de 15 soles até o infinito pelas praças centrais, restaurantes fora praça central por 6 ou 8 soles entrada, prato principal e sobremesa - nada muito longe, do lado do hostel tinha um, 4 quadras da praça central numa região menos turística. Mercadão 3 a 5 soles, com dúvidas quanto à higiene :roll:

 

Falei mais pra baixo que não curti o Wild Rover quando ficamos em La Paz. Porque ficamos aqui de novo? Bom, era ano novo. Se tinha uma data pra festejar era essa, e tínhamos conhecido várias pessoas que iriam ficar aqui no ano novo. Eis que ficamos dia 30, 31 e 01 e todos os dias foi uma gritaria sem fim, pra dormir só com sono muito pesado mesmo. O quarto era apertado, café da manhã pobre como no outro, água quente funcionando sempre. Só ficaria se a ideia fosse realmente festa sem fim. A festa de ano novo foi bem animada, e o restaurante era igual ao de La Paz, bem gostoso.

 

Fomos passear depois de deixar as malas no locker. Cedo desse jeito e já tinham vários guias de agências oferecendo todos os passeios e trilhas do mundo pra gente. O plano inicial do mochilão era fazer a trilha Salkantay, a partir do dia 01 de janeiro, chegando em Machu Picchu dia 05 de janeiro. Depois do frio passado no passeio de Uyuni e de descobrir que eu sou muito fresca pra conseguir ficar sem tomar banho ou tomar banho frio quando tá 10 graus, trocamos a trilha pela Inca Jungle. Não posso dizer sobre a Salkantay então, mas a Inca Jungle foi simplesmente sensacional! Conversando com nosso guia sobre as diferenças entre as trilhas (ele trabalhava como guia em todas), ele disse não recomendar a Salkantay para pessoas que não tenham experiência em trekking e pra ninguém no verão. Disse que com as chuvas fica um saco e que é muito, muito frio e cansativa por causa da altura (não que isso mude no inverno). Claro que eu tinha lido tudo isso aqui no mochileiros, mas mesmo assim tínhamos resolvido ir na cara e na coragem quando planejamos. Pesquisando na internet, achamos um infográfico falando das trilhas, e que a Inca Jungle era mais ligada a situações de aventura, a Inca tradicional tinha como maior atrativo a história e ruínas e a Salkantay as paisagens diferentes, indo de neve à mata. Não me arrependi nem um pouco da Inca Jungle, fizemos trekking, tirolesa, rafting, muitas paisagens bonitas e muita mata!

 

Bom, fomos em duas agências pra falar sobre a trilha. A primeira delas eu não lembro o nome, o cara ofereceu, depois de muita negociação, 200 dólares por cabeça, com o rafting, a tirolesa e a subida na montanha Wayna Picchu, 3 cafés da manhã, 3 almoços, 3 jantas e os alojamentos/hostels. Pelo que eu entendi dessa agência, a volta era inteira de van, o que economiza uma grana sem limites porque o outro jeito de voltar de Águas Calientes (a cidade base de Machu Picchu) é de trem - que é muito caro, algo como 50 doláres, isso parando numa cidade no meio do caminho e pegando um ônibus, porque voltando o caminho inteiro de trem é mais caro ainda. O perrengue é: a volta de van dura 10 horas, e por isso você tem que sair cedo de Machu Picchu. Demora tudo isso porque não tem estrada por onde vai o trem, tem que dar uma puta volta. A volta de trem mais van são 4 horas. Na segunda agência (recomendada por aqui, Pumas Trek) fechamos depois de MUITO insistir e fingir que íamos embora por 220 por cabeça, voltando de trem e van e com todas as mesmas coisas incluídas: rafting, tirolesa, subida à montanha Machu Picchu (trocamos a Wayna Picchu), alojamentos das duas primeiras noites e hostel na terceira em águas calientes (eles têm um hostel próprio, mostram fotos e tudo). Fechamos aqui, saindo dia 02.

 

Fomos dar voltinhas pela cidade. Nesse dia, sem querer, entramos num café chamado Jack's. Muito gostoso, apesar de caro. Outro dia passamos na porta e tava uma fila gigantesca, pra entrar no café! Deve ser o café mais famoso da cidade :lol:, de fato o suco de manga foi o melhor da viagem. Tudo paga pra entrar em Cusco, tudo! As igrejas só não são pagas na hora da missa, mas eles não deixam entrar quem tem cara de gringo (não tentamos depois de saber disso). Apesar de existir a opção de pagar separadamente, existe um "boleto turístico", uma entrada que você compra (tem mais de um tipo) pra entrar nas coisas. Tem o boleto religioso, pra museus e igrejas, o histórico, pras ruínas e sei lá mais qual. O boleto histórico dá pras 3 ruínas além de Machu Picchu que compõe o Valle Sagrado, dá pra ir com os ônibus locais ou com passeios guiados vendidos nas agências. Não compramos nenhum dos dois boletos, era caríssimo e nessa altura da viagem estávamos contando moedas. Não nos arrependemos, porque nem Machu Picchu me impressionou muito, imagina as outras (vão me apedrejar mas eu falo sobre isso depois) já que falaram que Machu Picchu é a ruína mais grandiosa e bem conservada, as outras são menores, massssssss como só fui a Machu Picchu estou só repetindo o que nos falaram!

 

Sem visitar as ruínas em volta da cidade nem fazer os outros passeios oferecidos pelas agências (passeios de um dia como rafting, motocross, bug, outras trilhas e por aí vai), não restou muito o que fazer em Cusco. A cidade é uma graça, mas com uma região turística consideravelmente pequena, até o fim do dia já tínhamos andado (muito) e tudo. Então pra saber quantos dias ficar em Cusco, depende do que você vai fazer aqui. Como em toda cidade grande, pegamos um mapa no hostel e fomos passando na frente dos pontos turísticos, escolhendo quais entrar. Entramos em algumas igrejas, museus e etc (só o que era de graça :lol: só pagamos pra entrar na igreja principal). O resto do dia ficamos com o pessoal que tínhamos conhecido ao longo da viagem que coincidentemente estava passando ano novo lá (o planeta parecia estar em Cusco E no Wild Rover).

 

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Não sei porque quase não tiramos fotos de Cusco. É uma cidade bem gracinha, organizada, beeem turística e arquitetura bem antiga.

 

DIA 22 e 23 - ANO NOVO EM CUSCO

 

Não fizemos muita coisa nos dias 31 e 01. Acordamos tarde, comemos, demos mais voltinhas pela cidade, fomos parar numa parte menos turística esse dia, muitas coisas fechadas pela data. Teve uma festa no hostel de ano novo, galera bem animada, foi divertido. Na virada vão todos pra praça central, tem show e queima de fogos. Estava lotaaada! Enfim, mudamos nosso roteiro pra passar o ano novo aqui, e acho que não tem necessidade não, a outra opção era Arequipa, e tendo a festa no hostel acho que seria a mesma coisa. A praça estava lotada e existe uma tradição de dar uma volta depois da meia noite, tentamos, mas fomos esmagados e desistimos, voltamos pro hostel e ficamos por lá mesmo. Dia 01, mesma coisa. Acordamos tarde, uma voltinha aqui outra ali, compramos algumas coisas pra trilha (barrinhas de cereal, papel higiênico) e arrumamos nossas coisas pro dia seguinte sair 7h. Esse dia estava tudo fechado foi um parto achar um restaurante com um preço razoável, umas 2h andando por aí até desistirmos e entrar num turistão!

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DIA 24 - INCA JUNGLE TRAIL DIA 1

 

O tempo em geral nos 4 dias foi quente e úmido, nos primeiros três dias o corta vento foi o suficiente, mais pra proteger da chuva mas também de um friozinho leve durante a noite. Muito frio mesmo só o dia que subimos pra Machu Picchu, de manhã quase congelei com dois casacos. Ao longo do dia, porém, ficou calor de novo. Acho que é a altura!

 

Gente, essa trilha foi incrível! Tudo que eu falei que amei o Atacama por ser surreal de paisagens e lugares e concorrer pra ser uma parte minha preferida da viagem, aqui concorre também!

 

Dica importante: eu, na verdade, não sei se de fato foi isso que nos salvou dos mosquitos. As pessoas tinham, sem exagero, picadas cobrindo todas as partes que ficavam pra fora da roupa, 50 por perna. Vermelhas e inchadas. Minha mãe falou que tomar complexo B evitava mosquito de picar, estávamos tomando há mais ou menos uma semana e passávamos OFF, como todo mundo. Levei uma picada e meu namorado duas, saímos muito no lucro perto das pessoas. O guia tinha machucados das picadas da trilha do ano anterior (tudo bem que o ano anterior tava logo ali).

 

Cedinho fomos até a praça central encontrar o guia. No fim da história fomos os únicos da empresa Pumas Trek, e juntamos com um grupo que eu não sei por qual agência havia fechado. Era um grupo bem grande, com dois guias. Um casal tinha inclusive fechado direto com os guias, mas não pagaram mais barato por isso. Disseram eles que talvez tenha sido por ser em cima da hora. As pessoas pagaram preços diversos, falamos com gente até que pagou 250 doláres sem subir na montanha, sem rafting, sem tirolesa. Ou seja, pechinche e, na minha opinião, inclua esses passeios!!! Eles valem MUITO a pena e fazem parte do motivo que gostei tanto da trilha. Se você resolver fechar na hora, no meio da trilha, é muito mais caro. Direto na agência sai muito mais barato, inclusive do que seria um passeio de um dia de rafting, por exemplo.

 

Depois de juntarmos com todo mundo fomos viajando de van, com uma parada numa lanchonete, sem nada incluso, até a primeira parte: descida de bike, 50k. Depois da rota da morte uma estrada de asfalto foi tranquilíssima, bem gostoso e com vistas lindas. O esquema é o mesmo da rota da morte, com a van atrás e parando pra tirar os casacos enquanto desce. Começa beeem frio, mas ainda metade do frio da estrada da morte, e termina no calor. Umas 2h que passaram super rápido. Só queria ter parado pra tirar fotos, mas quando tiramos os casacos esquecemos a câmera no bolso.

 

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Chegamos em Santa Maria depois da bike e almoçamos num restaurante familiar. Simples e gostoso. Tem mercadinho, farmácia e até lan house na cidade, ou vilarejo já que tem umas duas ruas. Ficamos num alojamento limpinho. Tinham dois banheiros com chuveiro frio, aranhas e besouros :lol: já que era uma portinha no meio do mato. Mas tava calor, água quente não fez falta. Logo depois do almoço, quem ia fazer o rafting já foi chamado. Eram umas 14h, quem não ia fazer fica o dia todo nessa cidadezinha. O rafting foi muuuito legal! O rio Urubamba é bem violento mas nessa parte era mais calminho. Vistas incríveis, muita natureza e um pouco de emoção ::hahaha::

 

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Depois do rafting, jantamos no mesmo lugar (também incluso) e fomos dormir!

 

DIA 25 - INCA JUNGLE TRAIL DIA 2

 

Acordamos e tomamos café no mesmo restaurante, incluso no pacote. Esse dia andamos bastante, não sei quanto, umas 9h. Sei que acordamos muito cedo e chegamos ao destino final (St Teresa) só na hora de jantar. Não cansou nem metade do que cansou a trilha de 4h de Isla del Sol, talvez tenha sido a altura. Foi muito gostoso, algumas partes eram subida mas aí tinham várias paradas. Uma coisa importante também foram os sapatos. Estávamos com botas de trekking (a minha era uma timberland comprada em 2006 e ainda inteira) e duas meias próprias, que custaram o olho da cara mas não deram sequer uma bolha, arranhão ou calo ao longo da viagem inteira. Não sei se com um tênis normal eu teria me ferrado, é comum meu pé rasgar e dar bolha, mas como foi foi impecável.

 

Esse dia se anda bem no meio da mata, subimos montanhas, vimos animais, ouvimos sobre plantas e sementes da amazônia e histórias incas. Os guias eram muito legais (passo o contato deles no fim do dia junto com o link das meias). No fim da caminhada passamos por um carrinho pendurado entre duas montanhas e chegamos a um parque de termas, bem gostoso depois do dia longo e que talvez seja responsável por nenhuma dor sequer nas pernas no dia seguinte. Aqui há a opção de não ficar nas termas e continuar andando mais 2h (acho que era isso) até o próximo alojamento. Se você fica nas termas, tem que pagar 10 soles (ou 5, não lembro) pra voltar de táxi porque escurece logo em seguida. Ao chegarmos na cidade e jantarmos, fomos pro alojamento que na verdade era um hotel, até em quarto privado ficamos, com banheiro!!! Não tinha água quente e não tava exatamente calooor, mas o banho foi tranquilo com um leve esforço. Esse dia tem pisco de graça no jantar, e depois o pessoal vai pra uma baladinha. Eu não tive pique pra tanto e fui dormir porque no dia seguinte era 6h de pé!

 

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facebook dos guias: https://www.facebook.com/papirenecito?fref=ts e https://www.facebook.com/abigailcita?fref=ts

meias: http://www.mundoterra.com.br/calcados/meias/meia-coolmax-liner_wigwam.html?codbar=7898wgacoo2 essa ia por baixo, pra absorver o suor, e essa por cima pra evitar atrito e também tirar o suor do contato com o pé: http://www.mundoterra.com.br/calcados/meias/meia-endurance-cinza-pedra_solo.html?codbar=149923g (quem recomendou foi o cara dessa loja aí mesmo, confiamos nele e deu certo, não sei se usar uma só delas já daria certo, ele disse que a fina absorvia mais suor, por isso era bom pra ter certeza que o pé ficaria seco, e a outra melhoraria o atrito com a bota, também mandando o suor pra fora). Compramos essas meias na verdade porque o intuito inicial era fazer a Salkantay, e uma mísera bolha pode arruinar uma caminhada de um dia inteiro. Tinha gente com tênis e meia normal, não ouvi ninguém reclamando do pé. Vi, porém, no alto da montanha de Machu Picchu uma galera tirando o tênis, com aquele truque do saco amarrado e tudo, e o pé absolutamente destruído. Dei graças a deus pelas minhas meias :lol: !

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