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10 dias por Lima, Cuzco e MP.


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Alguns dias atrás li em uma postagem no facebook que viajar é fatal para os preconceitos!! Pude perceber como isso funciona na prática e o Peru foi o grande responsável por isso: um país de pessoas simples, extremamente receptivas e solícitas. Sem contar que possui um sistema de educação que deixa muitos países ditos como "em desenvolvimento" muito para trás. Gratificante ver como a educação e levada a sério, mesmo nos municípios mais humildes das redondezas de Cuzco.. Diante de muitas indagações de por que vir ao Peru, acabei também por ter esse "pré-conceito" (água mole em pedra dura...). O que felizmente foi desfeito poucas horas depois que lá cheguei.. Realmente, viajar é poder ter sua própria opinião sobre aquilo que até então só foi propagado por outras "mentes".. Todas as vezes que falar do povo Peruano será com profunda admiração..

 

Constam nesse relato algumas experiências vividas no Peru no começo deste ano (2014), Lima, Cuzco e Machu Picchu foram os lugares que estive e que me deixaram extremamente satisfeito e encantado com o país. Em junho do ano passado, enquanto ainda estava no meio dos preparativos para meu intercâmbio no Canadá (final de 2013 e início de 2014) fui pego de surpresa por uma promoção daquelas imperdíveis, no momento em que fazia meu ritual de abrir pelo menos 10 vezes por dia o site do melhores destinos - http://www.melhoresdestinos.com.br/ - (depois que tomei gosto pelas viagens esse site sem dúvida é o que mais consta no meu histórico de navegação, e estou certo que ele vai me levar a falência qualquer dia desses ::lol4::::hahaha:: ). Estava lá a oferta para o Peru, algo em torno de R$ 800,00 para Lima, saindo do Rio de Janeiro, além de um voo doméstico de Lima para Cusco e a volta Cusco-Rio de Janeiro, não pensei duas vezes, e ainda a possibilidade de turistar 1 dia no Rio, tanto na ida quanto na volta, deixou a vontade maior ::cool:::'> . Não sei porque, mas, se saísse de SP a passagem seria R$ 200,00 mais cara, porém, o voo saindo do Rio fazia escala em SP, vai entender ::essa:: , para mim foi perfeito, por fazer um “mini stop over” no Rio e ainda por conseguir passagens bem mais baratas para o Rio do que para SP saindo do aeroporto mais conveniente (Vitória) em relação a minha casa, ou seja, tudo estava conspirando a meu favor, foi só o tempo de arrumar dois companheiros de viagem e pronto, passagens compradas e quase 11 meses para elaborar roteiro e planejar tudo ::mmm: .

 

Bem, depois de um longo planejamento, muitas leituras de relatos aqui do mochileiros, muita ajuda do pessoal que escreveu esses relatos (em especial: andrefigueiredotravel, romuloff e milamguerra), pude enfim terminar o meu (coloco em anexo depois) e partir para nossa viagem. Reservei todos os hotéis daqui mesmo, a maioria pelo decolar e somente 1 pelo booking, falo sobre eles durante o relato. Quanto ao dinheiro: levei dólares em espécie por precaução, além disso levei reais também, li muito sobre o câmbio por lá e estava na expectativa de que o real pudesse ser uma boa ideia na hora de trocar, hipótese não confirmada (cotação de 1 para 1, enquanto o dólar dava algo em torno de 2,80 soles para 1 dólar). Na verdade minha intenção não era de usar nenhum dos dois, mas sim de sacar dinheiro da minha conta do Brasil em moeda local, desde a última viagem para o Canadá e USA estou tentando descobrir qual dos bancos (BB, Itaú, HSBC e Unicred) tem as melhores tarifas para uso internacional, enfim cheguei a conclusão de que o Unicred é o melhor de todos ::cool:::'> , cobram o IOF, mas, não cobram tarifa para o saque (pelo menos não me cobraram em nenhum dos 4 saques que já fiz) e a cotação é sempre melhor (até para compras no débito), em segundo vem o HSBC e os piores e que não quero nem saber de levar em consideração fora do país são o BB e o Itaú. Então foi o que fiz lá, saquei em soles da minha conta do Unicred, paguei algumas coisas no débito, também no Unicred e algumas coisas paguei com dólares, o que foi muito útil na hora de pechinchar nas compras, coisa obrigatória de se fazer no Peru, eu detesto, porém, tive que fazer muitas vezes :roll: . Percebi que seria assim desde que desci no aeroporto e como meus companheiros de viagem se recusavam a pechinchar e eu tive que fazer por eles, se não iriam comprar tudo mais caro, e pão duro do jeito que sou não me sentia bem em saber que eles pagariam mais caro por algo só por não terem pechinchado ::prestessao:: . fato é que os Peruanos esperam que você faça isso, por isso os preços já são lá em cima e você que trate de baixá-lo e para isso eu sempre usava duas estratégias, a primeira de dizer no meu “magnífico portunhol” que era brasileiro ::hãã2:: (cobram bem mais caro de europeus, americanos, etc) e também fazia uma oferta em dólar, claro que calculava rapidinho um câmbio favorável a mim :D , muitas vezes dava certo, porém, sou péssimo nessa de negociar e muitas vezes acabei pagando um preço acima do que realmente valia, principalmente em alguns passeios, dos quais não tive muita paciência para negociar ::quilpish:: , apesar de saber a média de preço de cada um pela leitura dos relatos.

 

...1º e 2º dia...

Então, a viagem começou assim, dia 30/05 saímos de Teixeira de Freitas - BA, nossa cidade, por volta das 22:30 em direção a Vitória – ES e seis horas depois estavamos lá, desci na frente do aeroporto por volta de 4:30, nosso primeiro voo era às 6:08, sendo assim, foi só o tempo de fazer check-in e ir direto para a sala de embarque, chegamos no Rio (Galeão) por volta de 7:30. Nosso voo para SP seria somente no fim da tarde, logo, tínhamos o dia quase todo no Rio, como não podíamos despachar as mochilas ainda, as deixamos no locker na saída do aeroporto (R$30,00 para os três), depois disso fomos até a confeitaria Colombo no centro e lá tomamos um café bem demorado, preço razoável e o lugar é muito bonito, vale a pena a visita ::otemo:: , logo em seguida pegamos um taxi até o Jardim Botânico e por lá ficamos até às 13:00, na verdade estava planejado para irmos ao Cristo, mas, como o tempo estava nublado deixamos ele para a volta.

De volta ao Galeão, fizemos check-in, almoçamos e por volta de 16:30 partimos para SP, chegando lá a primeira notícia ruim da viagem, nosso voo para Lima pela Lan previsto para sair 19:40 havia sido cancelado e o novo voo só sairia às 5:30 da manhã seguinte ::ahhhh:: , a princípio ficamos malucos com essa notícia, pois estaríamos em Lima por volta de 23:00 e com esse atraso só chegaríamos às 9:00 do dia seguinte ::vapapu::::vapapu:: , depois, como não tinha mais jeito, nos conformamos e felizmente a Lan providenciou jantar para nós, hotel e taxi de ida e vinda do aeroporto (tudo excelente), enfim, descansamos alguma horas e às 3:00 já estávamos de volta a Guarulhos para enfim voarmos para Lima, voo de 5 horas de duração, porém muito confortável e com bom serviço da empresa Chilena ::cool:::'>.

Desembarcamos perto de 9:00, antes tivemos uma vista maravilhosa das cordilheiras ::mmm: , prepare-se, no aeroporto tem uma enxurrada de pessoas te oferecendo táxis e passeios, "pule" todos eles. Já sabia que isso aconteceria, mas não sei por que raios acabei aceitando algumas informações de uma mulher que trabalha com passeios e ela me indicou um taxi que queria me cobrar 80,00 soles até nosso hotel ::putz::::ahhhh:: , depois de me desvencilhar deles eu queria sacar logo dinheiro, tinha lido nos relatos que saindo do aeroporto tem um centro comercial a direita onde você encontra caixa eletrônicos do Banco La Nácion que não cobra taxa de saque, sai em busca desse caixa e mesmo tendo lido isso 5 minutos atrás que era do lado direito, quando pedi informação a uma pessoa ela me disse que era do lado esquerdo, enfim, fui lá e só encontrei caixas de outros bancos ::putz:: , fiz o saque assim mesmo e a tarifa do caixa foi de 13,50 soles - burro demais ::prestessao:: . Quando estava indo de taxi pude ver o verdadeiro centro comercial e o caixa do Banco de La Nácion lá, exatamente onde disseram nos relatos, então faça o seguinte: saia do aeroporto, atravesse o estacionamento e vá andando na rua da direita, alguns minutos caminhando se chega lá. Porém, esse desencontro não foi de todo ruim, quando voltava de sacar o dinheiro perguntei a um taxi fora do aeroporto quanto ele cobrava até meu hotel, ele me deu o preço de 30,00 soles ::otemo:: , entramos no carro imediatamente e voltamos ao aeroporto para pegar nossas malas e nosso 3º integrante que lá estava. Essa é a dica no aeroporto: diga "no, gracias" a todos os taxistas e vá lá fora pegar um taxi que será bem mais barato.

 

 

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Acho que uns 30 minutos depois chegamos em San Isidro Inn, nosso hotel pelos próximos três dias, ele fica no bairro de San Isidro e recomendo muito, super limpo, atendimento bom, café da manhã fraco, como em todos da viagem e fica numa área mais nobre da cidade com um supermercado a poucas quadras dali e em frente ao supermercado tem algumas opções para se comer como KFC, Burguer King e um restaurante japonês (Mr Sushi), comemos lá em uma das noite que estivemos em Lima, comida não muito boa. Outra vantagem desse hotel é que é bem perto de Miraflores, onde se tem muita coisa para fazer ::otemo:: .

Depois de um banho saímos em direção a Plaza de Armas, precisávamos almoçar e logo em seguida ficaríamos por lá mesmo, felizmente o taxista que nos levou foi explicando muita coisa de Lima e nos deu um circuito bacana pela Plaza de Armas, vimos a troca da guarda, entramos em alguns museus, fizemos uma caminhada longa pelas ruas próximas à praça, assistimos uma apresentação de dança que estava rolando na área do Parque Rimac, olhamos muitas lojinhas. Almoçamos em um restaurante chamado El Sitio, comida gostosa e bem barata, fica na rua do Palácio do Arcebispo, bem perto da Plaza de Armas ::cool:::'> . Após mais algumas horas de caminhada e muitas fotos pela praça, que fica cheia e ainda mais bonita no período da noite, encerramos o dia experimentando o chicharon em café (Tres i Punto) numa áera muito legal perto da praça, começava alí a parte gastronômica da viagem, já que a reserva em Astrid e Gastón não pôde ser concluída, experimentamos muitas coisas ao longo da viagem. Foi engraçado ver como os garçons te disputam no meio da rua para você ir para o restaurante deles, estávamos extremamente cansados da viagem, no entanto, a “agradável surpresa” que estava sendo o Peru e em especial Lima, permitiu que ficássemos um bom tempo naquele café aproveitando a noite Limenha e rindo muito das resenhas dos dois primeiros dias de viagem, o garçon chegou até a nos dizer que não imaginava que os brasileiros fossem "tão alegres daquele jeito" ::lol4::::lol4:: .. Deve ter se arrependido de ter nos ter atraído até o seu restaurante ::hãã::::hãã::

 

 

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Obs: $ = valores em Novo Sol (paguei R$ 0,85 por cada Novo Sol)

 

Taxi aeroporto – hotel = $30, 00

Almoço = $9,00 por pessoa

Hospedagem (Hotel San Isidro inn) = R$494,00 valor para 3 pessoas por 3 noites (Decolar)

Taxi hotel - Plaza de Armas = $18,00

Jantar = $18,00 por pessoa

Taxi Plaza de Armas – Hotel = $20,00

 

Veja o relato completo e mais detalhado no meu blog: http://namochiladealeh.blogspot.com.br/

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...3º dia...

 

Destinamos esse dia para conhecer outra parte da cidade, os bairros mais famosos de Lima: Miraflores e San Isidro. Começamos pelas ruínas de Huaca Pucllana, que fica no coração do bairro de Miraflores, parece algo surreal, saber que no meio de toda aquela urbanização existe uma cidade de adobe recentemente descoberta de uma região que outrora era um lixão, simplesmente fantástica a visita, assim como a vista da cidade de Lima que se tem das partes mais elevadas da ruína, recomendo muito a visita ::otemo:: , você paga apenas $12,00 para ter uma visita guiada por quase 2 horas.

 

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Outra visita programada para esse dia era a cidade de adobe de Pachacámac, no entanto, já estávamos sem tanta vontade assim de ir até lá, o taxista mais barato nos cobrou $120,00 ida e volta ::ahhhh:: , pois fica 40 km afastado do centro de Lima. Desistimos definitivamente quando perguntamos nossa guia uma referência sobre o local e ela nos disse que é bacana, no entanto, estava mal preservado e que se quiséssemos ver outra cidade de adobe, no bairro de San Isidro tinha uma diferente de Huaca Pucllana e que estava sim bem preservada, tratava-se de Huallamarca, que visitaríamos no dia seguinte ::cool:::'> . Decidido isso, reorganizamos nosso roteiro do dia e continuamos por Miraflores, pegamos um mapa do bairro e fomos andando em direção ao Parque Kennedy, no caminho fomos analisando alguns aspectos bem curiosos do Peru, primeiro, o trânsito é uma loucura ::essa:: , já havíamos percebido isso desde que andamos de taxi pela primeira vez. Outra coisa, o pessoal dos transportes coletivos praticamente param os veículos quando te veem e tenta te seduzir para ir com eles, em determinados momentos eram três ou quatro parados bem do lado da calçada onde estávamos e todos os cobradores pendurados na porta gritando os destinos que eles iriam passar, afim de que você fosse com eles, e não importava se estávamos andando na direção contrária a deles ::lol3::::lol4:: , mesmo assim te ofereciam todos os seus serviços, confesso que ri em muitos momentos.

 

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Nosso caminho em direção ao parque teve duas paradas, a primeira foi em um mercado de artesanatos bem grande e bem organizado que fica na avenida Arequipa, do lado esquerdo de quem está descendo no sentido praia. Entramos, olhamos e nada compramos, deixamos para o dia seguinte, além do que, estávamos na expectativa do mercado de Polvos Azules, que segundo relatos tinham preços muitos bons, apesar da pouca segurança do local. A segunda parada foi para comer alguma coisa, escolhemos uma rede que nunca tinha visto na minha vida, o nome é Chinawok, comida boa e barata, com $13,00 almoçamos bem ::cool:::'> . Fica na Avenida Larco, também do lado esquerdo de quem está descendo, em frente ao Parque Kennedy. Terminado o almoço ficamos por algum tempo no parque e mais uma vez impressionados com o uso que os Peruanos fazem de seus parques, já tinha visto algo parecido no Chile. Pela beleza do lugar e por ter wifi gratuito ::lol4:: , nossa estada demorou um pouco mais naqueles arredores, até que decidimos descer andando até o Parque del Amor, para isso pegamos o Malecón Balta, lado oposto ao Parque Kennedy e descemos apreciando toda a beleza do bairro de Miraflores, simplesmente fantástico caminhar por aquelas ruas ::otemo:: , do meu ponto de vista, extremamente seguras.

 

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Na descida aproveitamos para experimentar mais um dos sabores do Peru, a famosa Inca Kola, refrigerante a base de Lúcia-lima, muito bom por sinal ::otemo:: . No fim da caminhada lá estava mais um parque extremamente organizado, florido, limpo e muito bonito, muitas pessoas matavam tempo, liam, passeavam com cachorros, faziam jus ao nome do parque ::love::::Ksimno:: (Parque del Amor), outros tocavam piano (ao todo existem 20 na cidade de Lima, onde qualquer um pode chegar e tocar a vontade, já tínhamos visto um no dia anterior bem próximo da Plaza de Armas), havia ainda os que apreciavam a maravilhosa vista do pacífico e das falésias que se tem deste parque. Por cerca de 2 horas ficamos no parque, até que partimos, mais uma vez a pé até o Shopping Lacomar, acho que não existe maneira melhor de se conhecer de verdade uma cidade do que caminhando por suas ruas ::hahaha:: , sem contar que se economiza bastante ::lol3:: .

 

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Rodamos um pouco pelo shopping, que é bem bacana por sinal ::cool:::'> ::cool:::'> , apreciamos ainda mais da vista das falésias de lá, tomamos um café e em seguida pegamos um taxi para Polvo Azules. Viajei com gente medrosa demais ::lol4:: , um dos companheiros não quis saber de comprar nada lá por achar que era muito perigoso, fez o mesmo em Chinatown - Nova York, alguns meses atrás, e eu morrendo de rir ::hahaha:: , não digo que o lugar seja uma maravilha de segurança e tal, mas não sei o que acontece comigo, parece que quando estou fora do meu país, meu medo por algumas situações se vai, sei que é muito perigoso esse destemor ::toma:: , no entanto, não me privo sempre de conhecer tudo que é possível. Diante desse cenário o tempo em Polvos Azules foi bem curto, rodamos um pouco, deu para conhecer quase tudo, compramos algumas coisas, mesmo com nosso companheiro morrendo de medo e agarrado à sua mochila ::ahhhh:: De minha parte, recomendo sim o mercado, só não aconselho a ir sozinho, os preços são bons, é possível fazer uma boa barganha, mas, cuidado com os produtos falsificados.

Na saída do mercado pegamos um taxi até o Parque de la Reserva, onde encerraríamos o dia, como era dia de jogo entre Alianza Lima e Sporting Cristal, maior rivalidade do Peru :evil::twisted: , e o estádio nacional fica grudado no parque e bem próximo de Polvos Azules, tivemos uma certa dificuldade para chegar até lá, no caminho o taxista nos alertou para não ficarmos muito na rua em horas próximas ao jogo e nem depois do mesmo, muitos “choques” de torcida aconteciam nesses jogos ::mmm: . Foi exatamente o que fizemos, na saída do parque pegamos o táxi de volta para o hotel, mas, não vi nada de confusão pelas ruas em momento algum.

A visita nesse parque foi impressionante, essa região, segundo dizem, antes era um reduto de viciados em drogas e agora abrigava um verdadeiro show de fontes de água (circuito mágico das águas), é como chamam a atração ::otemo:: . Ao contrário do que li em alguns relato, a ida ao parque vale muito a pena, é belíssimo, e extremamente seguro, e por um preço irrisório: $ 4,00 ::ahhhh:: pode ficar o quanto quiser. Foi em uma das pausas no parque que experimentamos outra guloseima do Peru, dessa vez foram os picarrones :lol: , parece um bolinho de chuva, só que com formato diferente e bem mais doce, confesso que não sou bom para avaliar comida, meu paladar é quase inexistente, consequências do convívio crônico de problemas relacionados a alergia, rinite, adenoide, etc. Recomendo que fique no parque até o anoitecer, neste momento as luzes são acessas e o espetáculo das fontes fica ainda mais bonito.

 

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Taxi - hotel - Huaca Pucllana = $ 12,00

Ingressos Huaca Pucllana = $12,00 por pessoa

Almoço - Chinawok = $ 13,00

Taxi - shopping Lacomar - mercado Polvos Azules = $ 18,00

Taxi - mercado Polvos Azules - Parque de la Reserva = $ 7,00

Ingressos Parque de la Reserva = $ 4,00 por pessoa

Taxi - Parque de la Reserva - hotel = $ 18,00

Jantar - Mr Sushi = $ 25,00

 

Veja o relato completo e mais detalhado no meu blog: http://namochiladealeh.blogspot.com.br/

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...4º dia...

 

Nosso último dia em Lima começou um pouco mais tarde, nosso voo para Cuzco seria às 5:00 da manhã do dia seguinte ::ahhhh::::ahhhh::, sendo assim, teríamos que sair do hotel por volta de 2:00, fazer check-in às 3:00, enfim, decidimos que não pagaríamos mais uma diária de hotel para ficarmos por poucas horas ::mmm::twisted:, ao invés disso, decidimos dormir até mais tarde, fazer o check-out perto do meio dia, guardar as mochilas no hotel, ir para a rua e voltarmos por volta de 23:00 para pegarmos as malas e irmos para o aeroporto. E assim fizemos, sem problema algum em deixar as mochilas no hotel, eles tem um lugar reservado para esse fim ::otemo::.

Feito isso, partimos para as ruínas de Huaca Huallamarca, alí mesmo no bairro de San Isidro, estas ruínas nem se comparam com as de Huaca Pucllana que vimos no dia anterior, mas tem uma vista muito bonita da cidade, recomendo a ida caso você queira matar mesmo o tempo e conhecer um pouco mais de Lima ::cool:::'>, além disso, o preço é bem interessante, apenas $5,00 para ficar o tempo que quiser, ainda tem um pequeno museu contando um pouco sobre a história do lugar, porém, essa visita não é guiada. Como era domingo e meio que na hora do almoço, pouquíssimas pessoas estavam visitando, logo, pudemos aproveitar o tempo e ver tudo com muita calma.

 

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De Huaca Huallamarca fomos de táxi até o Parque Kennedy, queríamos ficar um pouco mais por lá e os companheiros queriam visitar algumas livrarias que viram pela região no dia anterior ::hein:, no meio dessas andanças paramos para comer alguma coisa no La Lucha Sangucheria :mrgreen:, uma rede de fast food peruana, recomendo muito a visita até lá, os sanduíches são simplesmente deliciosos, como algumas variedades bem interessantes, comemos muito bem por cerca de $15,00 por pessoa, além disso experimentamos também uma famosa bebida peruana ::otemo:: , a Chicha Morada, muito refrescante feita com milho roxo, é bem gostoso, no entanto, gostei mais da Inca Kola ::hahaha::. Saindo de lá fomos a pé até o mercado de artesanatos que passamos anteriormente, dessa vez demoramos algumas horas, não sabíamos que na verdade eram dois mercados enormes ::ahhhh:: , quando saímos pela rua dos fundos vimos o outro logo em frente, e claro que também demos uma passadinha por lá, estávamos de fato a procura de comprar algumas coisas que não conseguimos em Polvos Azules, mas nada de muito grande, afinal de contas, viajar de mochila não dá para trazer muita coisa ::toma::.

 

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Saindo do mercado estávamos famintos, e já passava das 16:00, resolvemos almoçar no restaurante La Rosa Náutica, que vimos no dia anterior de cima do Parque del Amor, já tinha lido algumas referências sobre o restaurante e muita gente disse que era excelente, e de fato era ::otemo::. Pegamos um taxi e fomos até o restaurante, mas antes de entrar apreciamos muito o caminho até o lugar, simplesmente lindo, a vista das falésias, da parte de cima de Lima, do mar, enfim, tudo visto dali é espetacular ::hãã:: . Ao entramos no restaurante percebemos que era maior do que havíamos pensado, com certeza éramos os únicos três a entrar de mochila ::lol4::, vida de mochileiro tem dessas coisas ::lol3::, os clientes estavam todos muito bem vestidos, e nós, bem, estávamos simples, com um estilo mais despojado, porém, extremamente famintos ::hahaha::. Ficamos no restaurante durante umas 3 horas, almoçamos ceviche e outra coisa que me esqueci, tomarmos pisco sour e apreciamos ainda mais a vista pelo lado de dentro, simplesmente fantástica ::cool:::'> , acho que gastamos em torno de $60,00 por pessoa, não muito barato para o padrão de Lima, mas, se fosse a qualquer restaurante Japonês da minha cidade com certeza gastaria mais que isso ::bruuu::.

 

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Depois disso, resolvemos andar um pouco pela orla da praia, já era noite e o pessoal que passa o dia quase todo “surfando” já estava se recolhendo ::Cold::, decidimos subir a pé para o Shopping Lacomar, que fica quase em cima do restaurante, depois de alguns minutos de subida por escadas e becos, tudo muito seguro ::cool:::'>, estávamos de volta a parte de cima e com uma vista esplendida, agora com todas as luzes acesas. Ficamos no Lacomar até próximo de 23:00, daí negociamos um taxi por $50,00 pois teríamos que ira até o hotel pegar as mochilas e em seguida aeroporto, viagem longa, deu até para cochilar. Chegando no aeroporto já fizemos check-in de imediato pela LAN e despachamos as mochilas grandes ::otemo::, agora era esperar até por volta de 3:00 quando poderíamos entrar para a sala de embarque, e o aeroporto de Lima não era dos mais mais confortáveis ::bad::, tivemos que andar prá lá e pra cá, tem um corredor muito grande e vazio onde muita gente dormia, nós encostamos por lá alguns minutos também ::hãã2::, tomamos um café no Starbucks, único lugar do aeroporto que tem wifi para os clientes ::vapapu::, e esperamos até a hora de entrar na sala de embarque, sala essa que tem umas cadeiras sem divisória, o que a torna praticamente uma cama, foi só o momento de chegar e dormir até a hora do embarque, quando acordei a sala estava lotada, quando entramos éramos só nós ::lol4::, meus companheiros, coitados, não conseguiram dormir, como eu durmo em qualquer lugar ::lol3::, estava novo para chegar a Cuzco.

 

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Táxi - hotel - Huaca Huallamarca = $10,00

Entrada Huaca Huallamarca = $5,00

Táxi - Huaca Huallamarca - Parque Kennedy = $10,00

La Lucha = $15,00 por pessoa

Táxi - Mercado Inca - Restaurante La Rosa Náutica = $10,00

Jantar = $60,00 por pessoa

Táxi - Shopping Lacomar - hotel - Aeroporto = $50,00

 

Em breve..Cuzco e MP:

 

Veja o relato completo e mais detalhado no meu blog: http://namochiladealeh.blogspot.com.br/

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::otemo::

Olá Alexandre! Muiii grata pelo seu relato. Estou me encorajando cada vez mais a fazer esta viagem. Não sei se terei a sorte de ir com amigos e ainda de quebra ter alguém para dividir os furos (rsrs) e o $$ do transporte mas... tô aproveitando muito do seu relato. Você é bem minucioso. Gosto disso!

Bom, é isto, obrigadaaa!

Aguardo anciosamente, o resto da história. ;)

 

Abraço,

Angélica.

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::otemo::

Olá Alexandre! Muiii grata pelo seu relato. Estou me encorajando cada vez mais a fazer esta viagem. Não sei se terei a sorte de ir com amigos e ainda de quebra ter alguém para dividir os furos (rsrs) e o $$ do transporte mas... tô aproveitando muito do seu relato. Você é bem minucioso. Gosto disso!

Bom, é isto, obrigadaaa!

Aguardo anciosamente, o resto da história. ;)

 

Abraço,

Angélica.

 

Pô Angélica, que bom que está gostando!! Pois é, por vezes fico com receio de ser tão detalhista para que o relato não fique chato de ser lido e seja mais objetivo, mas não tem jeito, só escrevo assim, rsrs.. Ser conciso não é uma das minhas qualidades ::lol3:: Tomara que se encoraje completamente, vale muito a pena, sem dúvidas uma daquelas viagens para jamais ser esquecida, espero que encontre amigos para ir, ajuda muito.. Quem sabe, dependendo de quando for, talvez eu vá novamente ::otemo::. Já está decidido que irei mais uma vez!! :D

Abraços.. Baixando os primeiros dias de aventura em Cuzco..Depois você confere!!

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Massa!!!! Vou fazer este mesmo trajeto mas vindo de La Paz, depois vou terminar de ler tudo!! Vai ser muito útil tudo ...

 

Valeu cara!! Espero que o relato te ajude sim.. Depois me passa esses detalhes aí de La Paz viu, quero muito ir na Bolivia também. Vai a Santa Cruz de La Sierra? Depois me passa seu roteiro! Vi que você vai a Galápagos (sonho para mim), como vai fazer para chegar até lá?

Abraços.. Baixando mais uma parte agora, dessa vez Cuzco..

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...5º e 6º dia...

 

Foi só aterrissar em Cuzco que os efeitos da altitude apareceram, de repente o estômago revirava muito e já me sentia meio tonto :oops:::essa:: , talvez também pela noite quase sem dormir, procurei sem sucesso por um chá de coca já no aeroporto ::lol3::, mas como era muito cedo ainda não tinha nenhum disponível. Além do mais, nossas mochilas chegaram rapidinho e pudemos em seguida pegar um táxi para o hotel. Novamente, no aeroporto o táxi queria nos cobrar $40,00 foi só recusarmos alguns que logo em seguida um deles nos indicou um táxi fora do aeroporto que nos cobrou $25,00 até o hotel Pachacutec ::cool:::'>, recomendo o hotel, não fica muito perto da Plaza de Armas, cerca de 15 minutos caminhando, porém o preço é bom e os quartos são bem espaçosos, sem contar que o pessoal de lá é muito atencioso e solícito ::otemo::, o café da manhã não é dos melhores, assim como os demais.

Chegamos ao hotel por volta de 7:00, fui direto no chá de coca para ver se melhorava mais ::hãã::, aquele era o primeiro de muitos, sempre que podia eu tomava um, ajuda mesmo contra o soroche. Estava prestes a passar por mais problema previsto, geralmente o check-in só é permitido a partir do 12:00, felizmente, o recepcionista “interino” que nos recebeu disse que poderíamos entrar no nosso quarto dentro de 20 minutos :D, pensamos: enfim, dormir um pouco, rsrs.. Quando a recepcionista “titular” chegou e nós fomos perguntar a ela se nosso quarto já estava pronto, ela fez uma cara de surpresa ::ahhhh::, explicamos a ela que o recepcionista anterior nos garantiu que poderíamos entrar em poucos minutos, aí não teve jeito, ela acabou cedendo, gentileza do hotel que retribuímos depois, mais lá na frente digo porque :x. Foi só o tempo de jogar as mochilas, tomar um banho, algo que não fazíamos desde às 10:00 do dia anterior ::lol4::, e cair na cama. Dormimos até 12:00, acordamos famintos e sedentos, por falar em sede, uma dica, sempre que estamos mochilando, procuramos comprar água em recipiente maior, 5 litros de preferência e vamos usando aos pouco e distribuindo nas nossas inseparáveis garrafas, uma economia enorme, visto que as garrafas de 500 ml custavam, mesmo no Peru, algo em torno de $2,00 ao passo que as de 5 litros $4,00 ::quilpish::.

 

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Ainda sem conhecer a cidade, pedimos algumas orientações à recepcionista do hotel que nos deu um mapa e algumas dicas, nessa hora a gerente estava lá e começamos a conversar, ela estava curiosa pois achava éramos Colombianos ::dãã2::ãã2::'> , por causa da altura, ficou surpresa ao esclarecermos que éramos brasileiros :shock:. Comentamos que ainda não tínhamos agendado nada de passeios por Cuzco e MP a única coisa que já havíamos comprado foram as passagens de trem para MP. Havia lido em alguns relatos que se o hotel fizesse o serviço seria melhor adquirir os pacotes com eles por você ter uma segurança maior, até porque os preços não iriam varia muito, enfim, disse a ela o que queríamos e ela ligou para uma agência e nos deu inicialmente um preço de U$170,00 por pessoa, para: tour pelo Vale Sagrado para o dia seguinte com almoço saindo do nosso hotel, boleto turístico completo, entradas para MP, van de ida e volta de Águas Caliente para MP, e retorno de Ollantaytambo para Cuzco, serviço de guia em MP. Mais na frente explico o que é cada um desses serviços, fiz as contas rapidamente, pois já tinha colhido informações de quanto custava em média cada um deles e vi que o preço estava um pouquinho acima do normal, no entanto, a fome já apertava e a preguiça de correr a cidade em busca de agências pesou na hora de decidir, apesar de já ter uma indicação de agência muito boa, que inclusive fiz alguns passeios com eles percebi que era boa mesmo, me arrependi por não ter feito esse pacote também com eles ::putz::, mas já era tarde, fica pra próxima, depois de uma pechincha básica preço caiu para U$160,00 e fechamos assim.

Terminado esse processo “burocrático” partimos para conhecer Cuzco, agora já aliviados por termos contratado quase tudo que queríamos, faltava só os passeios para Maras e Moray e o City Tour. Depois de andarmos um pouco e pararmos muitas vezes, cansaço grande dentro de poucos minutos de caminhada ::dãã2::ãã2::'> ::essa::, percebemos que Cuzco não é uma cidade bela, tem um certo padrão e lembra aquelas cidades onde tudo parece meio marrom puxando para o vermelho, bem característico de cidade histórica, mas a “atmosfera” do lugar é bem legal, se vê gente de todos os cantos, muitos turistas e a cidade, de certa forma, estruturada para receber: agências de viagem, restaurantes, hotéis e hostels, lojas de artesanato e ambulantes se vê para todos os lados, se tiver dólar e precisar trocar, você não terá problema algum, em uma quadra da avenida El Sol, a mais movimentada da cidade, só do lado esquerdo eu contei 5 locais para fazer câmbio, e andando um pouco por essa avenida eis que surge, o Banco La Nácion, que eu tanto desejava encontrar em Lima ::tchann:: , mas já era tarde, já tinha cambiado e sacado todo dinheiro que iria precisar, dessa forma, não pude comprovar se de fato era verdade que sacar nesse pago não gera taxa do uso do caixa eletrônico, só se paga a taxa do seu banco no Brasil e o maldito IOF.

 

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Demos a maior sorte ao entrarmos em um restaurante qualquer, também nessa avenida, pois já passava das 15:30 e ainda não tínhamos almoçado, e nos depararmos com um local excelente, comida boa, barata e atendimento excepcional, trata-se do Cafe Don Esteban & Don Pancho ::otemo::, o menu del día custava $18,50 com direito a bebida, entrada, prato principal e sobremesa ::ahhhh::, recomendo muito esse restaurante, voltamos lá depois, mas já parte de outra história. Comemos muito e ainda pudemos usufruir do serviço de wi fi do restaurante, Cuzco também tem uma excelente disponibilidade desse serviço em muitos lugares ::cool:::'>. Deixando o restaurante mais de 17:00 fomos andar um pouco mais, passamos em frente a Qoricancha, em seguida pela belíssima Plaza de Armas, rodamos um pouco em outras praças ali próximas, para mim Cuzco é uma daquelas cidades onde você pode passar o dia inteiro andando por ela que ainda verá coisa nova e interessante, infelizmente não tínhamos todo esse tempo. O centro da cidade me pareceu bem seguro, mas muitos já haviam alertado para os locais mais afastados, que não são tão seguros assim, felizmente em momento algum percebemos nada desse tipo. Finalizamos o dia no supermercado comprando alguns mantimentos (principalmente água) pois o dia seguinte seria o Vale Sagrado e no fim da tarde iríamos para águas Calientes, e os preços por lá não eram dos mais agradáveis, visto que se está nos pés de Machu Picchu. Um bom lugar para comprar esse tipo de coisa é o supermercado Mega, tem um na Avenida El Sol (5 quadras antes de chegar na Plaza de Armas) e tem outro na Calle Ayacucho (2 quadras antes de chegar na Plaza de Armas virando a esquerda). Antes de voltarmos ao hotel decidimos comprar os passeios que nos faltavam, dessa vez fui direto na agência que me indicaram aqui no Mochileiros, é a Peru Golden – Treks & Expeditions, ela fica também na Avenida El Sol, quase chegando na Plaza, no segundo andar dentro de uma galeria chamada La Merced, é um lugar pequeno e um pouco difícil de achar, mas o pessoal vai indicando, eu que não falo quase nada de Espanhol consegui encontrar por indicações do povo simpático de Cuzco ::hahaha::. Compramos com eles o passeio para Maras e Moray dalí dois dias por $25,00 cada e o City Tour para o mesmo dia por $15,00 cada, claro que o preço que ele nos deu era $5,00 mais caro em cada um, mas depois daquela velha pechincha chegamos ao valor que já tinha em mente :D. Feito isso, foi só voltar para o hotel, já passava de 20:30, chegando lá pegamos as entradas do que havíamos contratado com o pessoal do hotel, eles nos deram algumas explicações de como funcionariam os serviços. Pronto, foi só o tempo de subir, arrumar tudo para o dia seguinte e cama.

 

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Acordamos mais cedo, tomamos logo o café da manhã, fizemos check-out, pegamos as mochilas grandes e guardamos no hotel, pois quando voltássemos de MP ficaríamos no mesmo hotel e fomos só com as mochilas de ataque, visto que só passaríamos uma noite em Águas Calientes. Feito isso, esperamos na recepção do hotel até às 8:00 para irmos para o Vale Sagrado, enquanto isso, mais chá de coca ::hahaha::, pois subiríamos mais alguns metros. No horário marcado o ônibus passou para nos apanhar, já foi um bom sinal de que tudo daria certo com a empresa que contratamos e que por sinal nem sabia o nome, depois explico melhor as consequências disso. Como fomos os primeiros a subir no bus escolhemos os melhores lugares e ainda fizemos um tour por Cuzco até que todas as pessoas fosse apanhadas, bom que conhecemos um pouco mais da cidade que não teríamos tempo para conhecer nessa viagem, depois do ônibus cheio partimos.

Vou tentar explicar essa parte um pouco mais detalhadamente, pois demorei a interpretar da forma correta quando li os relatos, o que acontece é o seguinte: para ir para MP pelo caminho mais convencional você precisa pegar um trem até Águas Calientes, cidade que dá acesso a MP, a cidade é até conhecida também como Machu Picchu Pueblo, esse trem pode sair de Cuzco, estação de Poroy, ou você pode pegá-lo em Ollantaytambo, cidadezinha que faz parte do roteiro do Vale Sagrado, sendo assim, você pode fazer o circuito do Vale Sagrado (Pisac, Urubamba, Ollantaytambo e Chinchero), mas essa última atração você deixa de ir, desce em Ollantaytambo e de lá pega o trem para MP, foi exatamente o que fizemos, perdemos a parte de Chichero do Vale Sagrado, porém economizamos a ida de Cuzco até Ollantaytambo. O circuito do Vale Sagrado chega em Ollanta por volta de 14:00, daí você conhece as ruínas, a cidade que é bem legal, e no fim do dia pega o trem, foi o que fizemos, optamos pelo que sai às 19:00.

Então, nossa primeira parada do circuito foi em Pisac, por volta de 9:30, antes de chegar às ruínas e aos terraços eles te levam em uma loja para conhecer como é feito o processo de fabricação de joias de prata, Pisac é um dos locais mais famosos do mundo no processamento desse tipo de material, além disso eles te ensinam a conhecer a prata boa da ruim, ao mesmo tempo você é “tentado” a comprar alguma coisa da loja, e como a carne é fraca ::lol4::, acabamos comprando, paguei U$20,00 em um anel, depois de negociar muito com a atendente :lol:, valeu a pena, uma boa lembrança do Peru e especialmente de Pisac ::otemo::. Depois dessa parada terminamos de subir, lugar lindo demais, estava bem cheio, mas foi possível aproveitar bastante o tempo que tivemos lá, olhando os terraços, ouvindo as histórias do lugar, a vista de lá é estupenda. Li muitas vezes que ir nesses locais com serviços de agências e guias é uma correria só e que seria melhor fazer o trajeto por conta própria para aproveitar um pouco mais, realmente é o que acontece, mas como tínhamos pouco tempo e queríamos conhecer muita coisa, fomos de tour de agência mesmo, o tempo que se passa nos locais é pouco mesmo, principalmente se você acompanhar o guia o tempo todo, como ele precisa explicar em inglês e depois em Português, acaba demorando muito e depois seu tempo livre se resume o pouquíssimos minutos, confesso que escutava o guia um pouco e logo depois saiamos por conta própria, sem contar que, a todo canto que você vai tem um grupo escutando um guia, então você pega carona em algumas explicações e boas, vamos explorar o lugar, talvez não seja o mais correto, mas meu conselho é esse ::toma::.

 

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Fazer um parêntese aqui para falar sobre o boleto turístico: para entrar nessas atrações é necessário comprar uma espécie de boleto que te dá opção de entrada em muito locais, desde as atrações do Vale Sagrado, até outras em Cuzco (city tour, museus, apresentações de Dancça) e também em Moray. Existem duas opções, o simples que te dá acesso a algumas atrações e o completo com todas as visitas, não pense duas vezes, compre o boleto completo e aproveite tudo que Cuzco e região tem a oferecer, compramos o completo, junto daquele pacote no hotel, mas ele é vendido a $130,00 em qualquer das atrações que for e também tem um lugar na avenida El Sol que também vende, qualquer pessoa que você perguntar por esse boleto na cidade vai te informar com precisão onde comprar.

 

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Depois da visita em Pisac (obs: lembrancinhas são mais baratas nesse lugar) fomos para Urubamba, onde almoçamos por volta de 13:00 e na sequência seguimos para Ollantaytambo, ainda de dentro do ônibus o guia já mostrou para quem iria pegar o trem para MP onde ficava a estação. Visitamos as ruínas que forma um complexo militar, religioso e agrícola da era Inca, bem legal por sinal, a vista de cima é muito massa, possível ver toda a cidade. Deixamos um pouco o guia de lado e exploramos mais, subindo até a parte mais alta, apesar do lugar estar muito cheio, fiquei imaginando como deve ser na época de alta temporada, mesmo assim o passeio vale muito a pena.

Saindo das ruinas tivemos tempo de sobra para andar pela cidade, que é bem pequena mas muito interessante para um passeio, pechinchar algumas coisas para comprar, em frente à saída das ruínas tem uma feirinha muito legal com coisas muito boas, e comer alguma coisa até a hora do nosso trem. As passagens do trem eu comprei ainda no Brasil pelo http://www.perurail.com/ U$126,00 ida e volta por pessoa ::ahhhh::, fiquei com medo de não ter mais para o horário que queríamos e aí termos que mudar o roteiro.

A viagem para MP durou cerca de 2 horas, o trem é bem confortável e um lanche é servido no meio da viagem, pelo preço da passagem o lanche deveria ser melhor, só acho ::hahaha::. Chegamos a Aguas Calientes por volta de 21:00, já sabia que nosso hotel (La Payacha) ficava atrás da estação de trem, mas naquele mundo de gente que chegou nós não conseguíamos ver nada, subimos as escadas e ao indagar a um guarda sobre a localização ele nos apontou, era só atravessar os trilhos onde o trem havia nos deixado e o hotel estava lá ::dãã2::ãã2::'>. Ainda no nosso hotel em Cuzco fomos avisado de que assim que chegássemos em nosso hotel em AC uma pessoa viria nos encontrar para nos passar às coordenadas do dia seguinte, o mais esperado de todos, enfim subir a Machu Picchu ::otemo::, esperamos muito essa pessoa que não apareceu, depois perguntamos à recepcionista e ela disse que uma pessoa havia passado lá e deixou recado que viria nos apanhar no dia seguinte por volta de 6:45, o sinal de alerta para coisa desorganizada acendeu nesse momento :oops:. Infelizmente estávamos tão cansados que se quer saímos para comer durante a noite, comemos besteiras dentro do quarto do hotel e perdemos a chance de conhecer AC a noite :cry:, ficou para uma próxima trip. Esse nosso hotel em AC era muito bom para os padrões de uma cidade tão afastada, internet boa, café da manhã foi o melhorzinho da viagem e a localização é excelente ::otemo::. A janela do nosso quarto dava para o rio Urubamba, que praticamente corta todo o Vale Sagrado, dormimos com o barulho da correnteza e no dia seguinte levantamos cedo para ver aquele espetáculo antes das subida para MP ::hahaha:: .

 

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Taxi: aeroporto - hotel = $25,00

Hotel Pachacutec (decolar) = R$40,00 por pessoa, por dia

Almoço = $18,50

Pacote com o hotel = U$160,00 por pessoa

Hotel La Payacha (booking) = U$20,00 por dia, por pessoa

Passagens de trem (ida e volta) = U$ 126,00 por pessoa

 

Veja o relato completo e mais detalhado no meu blog: http://namochiladealeh.blogspot.com.br/

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