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Bolívia,Chile & Peru: 27 dias na estrada (Julho de 2014)


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16º Dia (17/07)

 

No último dia expliquei que fugimos um pouco da rotina e fizemos algo que era incomum nas agências. Realizamos os passeios de Maras Moray e do City Tour em apenas um dia, algo que foi cansativo mas que valeu todo o esforço pois conhecemos lugares incríveis. Agora seria a vez do famoso Vale Sagrado dos Incas. Acordamos cedo novamente (esse dia foi difícil por causa da última noitada ::essa:: ), e depois de arrumar tudo seguimos novamente para a agência, onde tínhamos combinado de chegar 7:30 para pegar um ônibus para o vale, e claro que esse também atrasou.

 

A viagem foi até tranquila, levando em conta as curvas e subidas que existem no caminho. A nossa primeira parada foi nas ruínas da antiga cidade Inca Pisac, que achei bem interessante porque nela é possível observar como eram as cidades Incas e como elas eram organizadas. Em Pisac existe uma separação clara da área agrícola em relação à área "urbana". Outro ponto interessante é que nas montanhas é fácil de perceber alguns túmulos a céu aberto, os quais eram usados pelos Incas para colocar seus mortos. O legal dessa cidade é realmente passear por cada canto e imaginar como seria a vida naquele lugar, e foi isso que fizemos durante o tempo que ficamos por lá, subindo e descendo até conhecer cada detalhe daquela civilização incrível, mesmo sob efeito da altitude dos Andes.

 

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Depois de Pisac seguimos para um Mercado de Artesanato bem famoso. Nos separamos porque o lugar era gigantesco e a tentação para comprar as bugigangas também ::tchann:: , o problema era o dinheiro que já estava ficando escasso depois dos gastos em Cusco... Acabei levando só uma bag peruana, que no final da viagem dei de presente paraa minha irmã, o problema foi que fiquei pesquisando vários modelos e também curtindo uma festa típica que estava acontecendo na praça,por isso acabei perdendo a hora, tive que voltar correndo para o ônibus, que já estava saindo sem mim :!: Nessa hora realmente tive muita sorte, porque se eu perdesse o ônibus nem sei o que faria ::mmm:Dica: Pelo que ouvi é melhor ir ao Vale Sagrado em determinados dias da semana porque é quando vários feirantes se reúnem para vender seus produtos, e por isso são nesses dias que o mercado fica maior.

 

Quando cheguei no ônibus, já estavam todos prontos para continuar a viagem, a guia já estava nervosa e eu só pude pedir desculpas tentando justificar que eu havia me perdido e que esse era o motivo do atraso. Alex que me salvou tentando enrolar ela dizendo que eu já estava chegando :mrgreen:

 

Agora o próximo destino do nosso roteiro seria o almoço em Urubamba. Como já estávamos no vermelho, resolvemos comprar uns pães, presunto e mussarela no mercado de Cusco e já tínhamos preparado um sanduíche que serviu como almoço nesse dia. Sentamos na praça, e fizemos nosso lanche lá mesmo, no estilo mochileiro ::lol3:: A vantagem disso foi que conhecemos também um casal de paulistas muito gente boa, e ficamos conversando sobre o frio de Uyuni e relembrando os lugares incríveis que já tínhamos conhecido.

 

Depois de alguns minutos voltamos para nosso ônibus e seguimos para Ollantaytambo, outro lugar que pra mim é indispensável conhecer. Essa cidade é bem famosa porque é conhecida como a Cidade viva dos Incas, por ser bem preservada e também por ter até hoje pessoas vivendo nas redondezas. Chegamos lá e a guia ficou falando que teríamos que subir centenas de degraus se quiséssemos chegar até o Templo do Sol, que se localiza no topo da construção. Sinceramente falando, foi muito cansativo, mas nada comparado à subida noturna de Águas Calientes para Machu Picchu. Eu consegui fazer os dois de forma surpreendentemente boa mesmo sem ter preparo físico nenhum, porque na minha opinião, o que nos move nessas horas de frio de Uyuni, Trekking da trilha Inca, entre outros desafios, é realmente o psicológico, ou seja, a motivação da pessoa e a vontade de atingir aquele objetivo e não somente o condicionamento físico.

 

Começamos a subida e a guia foi parando degrau por degrau para explicar a história da cidade, que é realmente interessante. Eu recomendo fazer esses passeios com guia, mesmo sendo possível fazer sem, porque acho que a beleza desses lugares só é complementada quando se conhece também a história por trás de cada detalhe... Passou-se algum tempo e finalmente chegamos ao topo daquela obra incrível. Outro sonho estava se realizando agora, porque eu sempre tive vontade de ver aquele Templo que inexplicavelmente foi construído com monólitos gigantescos, cada um pesando várias toneladas. Existe uma montanha a uns quilômetros da cidade que pode ser vista do Templo do Sol e foi de lá que, segundo os especialistas, os Incas trouxeram as rochas. Algo incrível que até hoje ninguém consegue explicar com certeza absoluta.

 

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Depósito de alimentos construído no alto da montanha pelos Incas, que tinha como objetivo melhorar a ventilação e por isso a duração dos alimentos

 

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Rosto esculpido na rocha

 

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Ficamos em Ollantaytambo por um bom tempo e no final da tarde voltamos ao ônibus.

 

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Agora iríamos para a última atração do dia, que seria a parada na cidade de Chinchero. Chegando lá fiquei um pouco decepcionado porque não sabia que no roteiro do Vale Sagrado teríamos que escutar de novo a explicação de algumas mulheres sobre como produziam os tecidos coloridos... Disse antes que isso era um grande teatro e pude confirmar nessa hora, quando elas utilizaram novamente as mesmas piadas e explicações. É uma aula interessante pela parte cultural mas não precisa ser repetida ::tchann::

 

Já tinha anoitecido e estávamos quebrados por causa da rotina agitada dos últimos dias (algo comum em um mochilão :mrgreen: ) . Ainda conhecemos uma igreja de Chinchero

que os espanhóis construíram no topo de algumas ruínas antigas. Não é preconceito nem nada, mas comparado às obras gigantescas dos antigos Incas, aquela igreja mesmo cheia de ouro não era muita coisa...

 

Agora sim era hora de voltar para a cidade. Foi um passeio bem cansativo mas que no final deu tudo certo. Serviu para nos deixar ainda mais surpresos com os sítios arqueológicos e as obras do antigo povo andino. Chegamos na cidade umas 19:30 da noite e fomos direto para o Wild Rover. No hostel encontramos com um rapaz que iria ser nosso guia no próximo dia pela trilha Inca. Havíamos combinado com a agência de encontrar ele nesse horário para ouvir as explicações de como seria a trilha e o que precisaríamos levar. Conversamos um pouco e agora era só aproveitar a farra do hostel e aguardar ansiosamente pela próxima manhã :mrgreen: Descansamos um pouco e depois tomamos um banho para reanimar o corpo, porque aquele seria o último dia de festa em Cusco, um bom motivo para aproveitar ainda mais aquela noite. Por causa do cansaço e também pela trilha dos próximos dias resolvi que iria ficar só um pouco no Pub e não ia me estender para as boates como fiz na noite passada, uma decisão difícil pois a tentação da noite no El tempo é forte :twisted: Por isso ficamos no Pub, conversando com a gringaiada, com que havíamos feito amizade nos últimos dias, jogando a velha sinuquinha e aproveitando, de forma maneirada, a bela Cusqueña ::love::

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