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Uma semana na Chapada Diamantina e Morro de São Paulo


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Viajei para a Chapada Diamantina entre os dias 17 e 24 de setembro e foi uma experiência incrível! Eu tinha visto fotos, lido relatos, mas nada se compara à beleza daquele lugar!

 

Comprei a passagem num sábado e na quarta já estava embarcando pra Salvador. Pela proximidade de datas, paguei um bom preço: R$ 363,40 (passagem com taxas) + R$ 52,41 (seguro Brasil) = R$ 415,81 pela Gol, ida e volta por Guarulhos.

Antes de ir, pesquisei muito sobre as atrações de lá e o que eu gostaria de conhecer. Cheguei a fazer algumas opções de roteiro e até tinha vontade de fazer o Vale do Pati, mas nas agências que pesquisei, ninguém tinha data ou grupo saindo nessa época.

 

O importante é pesquisar um pouco do que tem pra fazer pra você ter uma ideia de quantos dias gostaria de ficar e depois fechar os passeios direto lá. As agências que entrei em contato antes cobravam mais caro do que ao vivo – e lá também você encontra agências e guias mais baratos – fora que as próprias pousadas / hostels oferecem passeios também e você consegue barganhar melhor.

 

INFORMAÇÕES ÚTEIS

 

Alguns links que me ajudaram na hora de pensar o roteiro:

http://www.guiachapadadiamantina.com.br/categoria/agencias/agencias-lencois/

chapada-diamantina-guia-de-informacoes-t29075.html

11-dias-vivendo-a-vida-devagar-na-chapada-diamantina-t60705.html

 

TRANSPORTE

 

É importante comprar as passagens de ônibus, tanto de ida quanto volta de Lençóis, com uma certa antecedência (pelo menos 24 h antes), pois os bus tendem a ficar cheios, mas sem desesperos :D

 

http://www.aguiabranca.com.br/

http://www.realexpresso.com.br/

 

AGÊNCIAS

 

Como estava viajando sozinha, o primeiro contato on-line com as agências foi meio difícil. Tinha data fechada de ida e volta e uma ideia do roteiro que queria. Muitas agências não tinha grupo pra esses dias. Recebi muitas negativas e foi rolando um medinho de chegar lá e não conseguir fazer nada porque não tinha grupo (o preço pra fazer as coisas individualmente é muito caro). A única agência que me respondeu com a negativa pro meu roteiro, mas me dando uma esperança com um outro roteiro de um grupo foi a Nas Alturas. Tinha um grupo saindo no dia que eu chegava em Lençóis – mas o valor era muito alto (um pouco mais de R$ 1400 – incluindo hospedagem). Eu fiquei com eles em standby, mas não queria MESMO gastar tudo isso na viagem – achei um absurdo, maas eles foram bem atenciosos.

 

Outra agência muito legal que entrei em contato por indicação de uma amiga foi a Chapada Trekking – eles fazem roteiro meio alternativos e também o Pati. Falei com o Dmitri, que disse não ter grupo pra fazer o Pati, mas me indicou outras agências e me recomendou fechar os passeios lá na Chapada mesmo, que não iria ter problema. Além disso, recomendou que eu não aceitasse auxílio dos guias de rua, que ficam oferecendo passeios, ainda mais por ser mulher e estar sozinha. Muito legal ele.

 

No dia a dia, acabei fazendo os passeios via pousada mesmo e arranjei o contato de um dos guias que foi com a gente no último dia pro Mosquito – Lio Tur. O Lio é muito simpático, conhece muita coisa sobre a Chapada e foi o melhor guia que tivemos. Não achei os valores mais em conta por ser baixa temporada. A impressão que tive é que estavam cobrando o mesmo valor (ou muito pouco menos do que cobram em meses mais movimentados – apenas hospedagem achei beem mais em conta).

 

Lio Tur

(75) 9805-0689 (vivo) / (75) 9205-1322 / facebook: eliandrobatistasenna

 

Chapada Trekking - Montanhismo

chapadatrekking@hotmail.com

 

Nas Alturas

http://www.nasalturas.net/

vanessa@nasalturas.net

75 3334-1054 / 9833-4465

 

ACVL

Associação dos condutores de visitantes de Lençóis

(75) 3334-1425)

 

Outras

 

Explorer Brasil

www.explorerbrasil.com

contato@explorerbrasil.com

(75) 3334-1183 / (75) 9984-1661

 

Ecotur Viagens e Turismo

ecotur.chapada@gmail.com

 

Volta ao Parque Ecoturismo

http://www.voltaaoparque.com.br/

voltaaoparque@hotmail.com

75 3334 1410

 

Fora da trilha

http://www.foradatrilha.com.br/

 

Chapada Adventure

http://www.chapadaadventure.com/

 

HOSPEDAGEM

 

Pousada da Rita

www.pousadadarita.com

reservas@pousadadarita.com / (75) 3334-1916

Rua da Boa Vista, 69

 

Hostel Chapada

www.hostelchapada.com.br/index.php

reservas@hostelchapada.com.br / alberguechapada@hotmail.com / (75) 3334-1497

Rua Urbano Duarte, 121/133

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ROTEIRO

 

O roteiro que acabei fazendo na Chapada foi:

 

1º dia: ida de SP à Salvador e ônibus noturno a Lençóis

2º dia: trilha Serrano

3º dia: roteiro 1 (Rio Mucugezinho e Poço do Diabo, Lapa Doce, Gruta Azul, Gruta e Rio da Pratinha, Morro do Pai Inácio)

4º dia: cachoeira do Buracão

5º dia: Poço Encantado e Poço Azul

6º dia: cachoeira do Mosquito e ônibus noturno a Salvador

7º dia: ida a Morro de São Paulo

8º dia: Morro de SP / Gamboa e retorno a Salvador – voo de volta a SP

 

MAPAS

 

Esse foi o melhor mapa que encontrei da Chapada, porque mostra direitinho onde fica cada atração e as cidades mais próximas de cada uma. É bom ter uma noção de lá porque às vezes a agência quer vender um passeio casado de uma atração que fica no norte e outra que fica no centro-sul, então você vai passar um tempão no carro, quando você poderia aproveitar atrações que estão mais próximas.

 

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Fonte: http://www.guiachapadadiamantina.com.br/mapa-do-parque

 

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A VIAGEM

 

1º dia: 17.09.14 (quarta)

O que fiz: ida a Salvador/Lençóis

 

O voo estava marcado para sair às 15h20. Quando já estava todo mundo no avião, anunciaram que precisam trocar o cinto de segurança do piloto. Nisso obviamente atrasou para decolar. Chegamos a Salvador às 18h.

Jantei no kilo do Viena no próprio aeroporto para evitar deslocamentos desnecessários. Depois de fazer uma horinha no restaurante, saí do aeroporto lá pelas 20h30 e cheguei na rodoviária em meia hora. O táxi custou R$ 80,00 (geralmente custa R$ 92,00, mas consegui um descontinho).

 

Tinha comprado o voucher para Lençóis na Real Expresso antes de viajar – é ruim comprar em cima da hora, pois há grandes chances de você não conseguir lugar. Paguei R$ 74,90 (ida) + R$ 63,19 (volta) = R$ 138 reais.

Chegando na rodoviária, me informei onde era o guichê da Real e segui até lá pra trocar meu voucher por uma passagem. Tive que dar R$ 1,50 para comprar o cartão de embarque :!::!::!:

A rodoviária é bem grandinha, com várias lojas de bugigangas, restaurantes fast food e um mercadinho – e música ambiente de fossa. A parte ruim de lá é que sempre tem uns meninos pedindo dinheiro ou tentando vender caça-palavras e outras coisas – mas tem alguns seguranças por ali. Aproveitei para comprar água num dos quiosques por R$ 2,50.

 

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O ônibus saiu lá pelas 22h40 mais ou menos. Do meu lado foi um francês – ficamos conversando durante um tempo e depois dormimos. Acordei algumas vezes de madrugada – 1) é impossível dormir completamente nessas viagens; 2) o motorista estava indo muitoo rápido. Chegamos uma hora/uma hora e meia antes do previsto. Eram 4h30 da manhã e já tinham umas pessoas que pareciam meio estranhas esperando no que deveria ser a rodoviária (na verdade era apenas uma construção simples, onde tinha um guichê e um banheiro – a rodoviária mesmo ficava mais pra trás, mas parece que estava sendo reformada). Saímos cambaleando do bus. O francês estava acompanhado de uma amiga também francesa (eles compraram a passagem em cima da hora e não tinha mais assento junto). Ficamos juntos naquela hora pensando no que fazer – e resolvemos seguir outros gringos.

 

Subimos algumas ruas no meio da cidade, ignorando os caras que estavam na rodoviária oferecendo pousadas e afins. Chegamos no hostel Chapada junto com os gringos e descobrimos que lá não tinha lugar. O recepcionista então indicou uma outra pousada que ficava na mesma rua – a Pousada da Rita. Fomos até lá, batemos na porta e a Rita nos atendeu e fomos dormir em um dos quartos.

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2º dia: 18.09.14 (quinta)

 

O que fiz: trilha Serrano (Rio Serrano, Salão das areias coloridas, Cachoeirinha, Cachoeira da Primavera)

Valor: R$ 20,00

 

Umas 8h40 levantamos para tomar café e saímos pela cidade para ver agências e outras pousadas – os franceses estavam esperando a chegada de mais 2 amigas no bus que devia chegar no início da tarde.

Comparamos preços nas agências e os valores eram quase a mesma coisa, mudando apenas alguns detalhes – principalmente em passeios mais longos. No do Buracão, por exemplo, chegamos a encontrar valores bem discrepantes (R$ 350, R$ 480, R$ 540).

 

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Passamos na ACVL e já fechamos o passeio para aquele dia – trekking na trilha Serrano por R$ 20,00 por pessoa (total saiu R$ 100,00) e inclui Rio Serrano (rio com pequenas piscinas naturais, chamadas de caldeirões), Salão das Areias Coloridas, Cachoeirinha (pode entrar), Cachoeira da Primavera (pode entrar).

 

Fomos ver uma indicação que eles tinham de pousada, mas que era mais longe do centro e vimos que não valeria tanto a pena ficar ali e optamos por ficar na Rita mesmo – o preço estava bom e a localização é ótima. Almoçamos no Absolutu (R$ 24,20), depois fomos na rodoviária lá pelas 14h30 buscar as 2 amigas dos gringos (mais uma francesa e uma chilena). O povo estava viajando pelo Brasil de férias, mas um dos franceses estava em período sabático, viajando por toda América do Sul (depois ele veio pra SP, passei dois dias mostrando as principais coisas por aqui.. :D).

 

Às 15h encontramos o Jucemar, nosso guia da ACVL, na pracinha do gazebo e já começamos a trilha. Ela é feita a pé a partir da cidade – são 6km ida e volta.

Passamos pela cachoeira da Primavera primeiro e depois na Cachoeirinha – ambas bem simples, sem estruturas complexas. Depois passamos pelo salão das areais coloridas e o rio serrano – são paisagens diferentes das que estamos acostumados e foi muito legal de ver.

 

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O Jucemar era bem simpático, fazia piadas com todo mundo, explicava bem as coisas e ainda não se importava de tirar várias fotos do grupo.

A trilha não é difícil de fazer, mas tem um ou outro momento de subida que pode cansar um pouco quem não está tão preparado. O passeio durou quase 3 horas. Se você tiver a parte da manhã livre, dá pra fazer a trilha do Ribeirão do Meio também, pois é um trilha simples ali perto, que começa do mesmo local que a do Serrano - no centrinho da cidade.

 

Os outros passeios fechamos na própria pousada. Combinamos com a Rita e ela nos faria um preço de diária mais em conta se fechássemos os passeios com ela. Obs: A Rita é super gente boa e sempre tenta ajudar os hóspedes, mas tudo depende de conversa e, claro, do tratamento de cada um. Ela pode fazer preços melhores de diária ou de passeios dependendo de como for o desenrolar das coisas. Nossa diária acabou saindo por R$ 30,00 junto com o pacote de passeios.

 

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Lá pelas 20h, saímos para jantar no Lampião (R$ 38,00) e aproveitar um pouco a cidade e depois voltamos à pousada para descansar.

 

Aqui vale uma pausa pra dizer que, como estava com os gringos e nossa moeda é desvalorizada em relação à deles não jantamos em lugares muito baratos durante nossa passagem por lá (porque pra eles não fazia muita diferença). Não era o ideal pro meu bolso, maaas estava valendo pela companhia que era boa :oops:

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3º dia: 19.09.14 (sexta)

 

O que fiz: roteiro 1 (Rio Mucugezinho e Poço do Diabo, Lapa Doce, Gruta Azul, Gruta e Rio da Pratinha, Morro do Pai Inácio)

Valor: 90,00 + 45,00 (entradas)

 

Acordamos cedinho para tomar café da manhã e aproveitei para ir numa sorverteria ali perto da pousada para comprar duas águas por R$ 1,50. Saímos às 8h40 junto com nosso guia Trajano para fazer o roteiro 1 – o mais básico da Chapada, que praticamente todo mundo faz. As trilhas não são difíceis, mas têm bastante subida e os caminhos com pedras grandes que você tem que se apoiar aqui e ali e pode ser mais difícil pra gente mais velha ou com zero experiência em trilha, mas nada que um pouco de cuidado não resolva.

 

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Em 30 minutos, chegamos no Mucugezinho / Poço do Diabo. Ficamos um bom tempo ali, passamos primeiro pelo Rio Mucugezinho e seguimos para chegar ao topo do Poço do Diabo. A vista de cima é linda e dá uma dimensão da grandeza do lugar. Dali, descemos no meio das pedras para chegar à margem do Poço para poder entrar na água – quem não quiser / se sentir à vontade, não precisa descer (mas é algo que vale a pena!). Entramos na água, que estava friiiia, fomos até a cachoeira fazer “massagem” (haha) e depois voltamos pelo mesmo caminho. Saímos de lá às 10h50.

 

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Nossa segunda parada era a caverna da Lapa Doce. Paramos no meio do caminho pra tirar foto do Pai Inácio, Três Irmãos e Morrão e chegamos na Lapa Doce às 11h35. A entrada custa R$ 20,00. Passamos mais de uma hora dentro da caverna. Ela é bem extensa – um salão bem alto, com várias “esculturas” feitas de estalagmites e estalactites. Um guia da própria Lapa entrou junto conosco na caverna e explicava cada formação. Em um momento, paramos no meio da caverna, apagamos as luzes das lanternas (que são dadas pelo próprio local) e ficamos em completo silêncio no escuro. A caverna é legal, mas não achei tão impressionante como as cavernas do Petar :D.

Saímos da caverna às 13h10 e fomos ao restaurante do local pra comer. O almoço é por quilo e tem duas opções: você pode pagar R$ 20,00 e comer à vontade ou ir no esquema self service normal – o kilo custa R$ 32,00. Como eu como pouco, fui na segunda opção, e gastei, com bebida, R$ 10,84. Saímos de às 13h50.

 

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20 minutos depois já estávamos no Pratinha. A entrada custa R$ 20,00. Lá dentro você faz três atrações: Gruta Azul, Gruta Pratinha e o Rio Pratinha. Lá você pode fazer tirolesa (R$ 15) e/ou mergulho (R$ 20) e ainda comprar 20 fotos, por R$ 30. Não fizemos nada.

 

Nossa primeira parada foi na Gruta Azul. O melhor horário pra ver a gruta é das 14h às 15h, quando os raios de sol entram na gruta e iluminam a água. A água estava de um azul claro muito bonito – o sol não estava indo até o fundo da gruta, mas dava pra ver bem e foi muito legal.

 

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Depois seguimos para uma espécie de mirante pra ver o Rio Pratinha de cima – de novo, a cor da água é linda aqui. Dali, fomos para a Gruta Pratinha – que não preciso dizer, mas também é linda!

 

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Não se pode nadar na Gruta para não estragar os resíduos que ficam no fundo da água – mas é lá mais no fundo da gruta que é feito o mergulho controlado. Saímos de lá e fomos nadar no rio. Saímos às 16h de lá e chegamos no Morro do Pai Inácio umas 16h45. A entrada custa R$ 5,00. Aproveitei pra comprar um chaveiro por R$ 5,00 também ali na entrada.

 

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A subida foi meio chatinha, porque já estávamos um pouco cansados e tem algumas pedras que você tem que se apoiar pra poder chegar no topo. A vista lá em cima é de tirar o fôlego. As formações em todo o redor do morro formam uma paisagem linda. Seguimos até o outro extremo do morro e sentamos esperando o pôr do sol. O Trajano nos contou sobre as lendas do morro e depois fomos até a beira pra ver o pôr do sol – que foi lindo, lindo. Antes de escurecer completamente, todo mundo saiu apressado pra conseguir chegar lá embaixo com alguma luz do dia ainda e poder ver o caminho hehehehe. Saímos de lá umas 18h00 e chegamos às 19h40 na pousada.

 

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O dia foi beem proveitoso, nosso único problema foi com o guia, porque, apesar de ser bem simpático, ele não explicava muito dos lugares. Funcionava mais como um motorista do que como guia mesmo.

 

Nosso próximo passeio seria de 2 dias – queríamos visitar os poços (azul e encantado) e a cachoeira do Buracão. Daí começou uma pequena confusão – tínhamos combinado de fazer com a Rita, depois íamos fechar na ACVL (porque queríamos trocar de guia) - quando fomos pagar primeira metade do passeio, os caras resolveram aumentar o valor combinado (disseram que não estavam conseguindo organizar as coisas, porque era muito em cima da hora). Desistimos e fomos fechar com a Rita de novo, que conseguiu arranjar tudo pra gente.

 

Jantamos no Bodega, onde gastei R$ 34,70. Aproveitei pra comprar mais água no hostel Chapada, que estava com um preço bom – peguei uma água de 1,5l por R$ 2,50.

As diárias dos primeiros dois dias e meio (meia diária da madrugada, diária reduzida por causa do passeio e uma diária inteira) saiu por R$ 97,50.

 

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4º dia: 20.09.14 (sábado)

 

O que fiz: cachoeira do Buracão

Valor: 335,00 (incluindo os Poços no dia seguinte)

 

Saímos umas 8h30 da pousada para ir à Ibicoara e ao Buracão com o mesmo guia do dia anterior. Deixamos nossas mochilas na Rita e pegamos apenas o essencial para passar a noite.

 

Por uma questão de logística, geralmente as pessoas fazem os poços primeiro (é no meio do caminho) e depois no dia seguinte vão ao Buracão (que é mais ao sul). Mas ficamos sabendo que nesse dia 250 pessoas iriam visitar os Poços – o que era uma boa possibilidade da gente não conseguir entrar em um deles. Como a gente não queria arriscar ir até ali e não poder entrar, combinamos com o guia de fazermos o Buracão primeiro e no dia seguinte ir aos Poços.

Chegamos em Ibicoara lá pelas 11h e paramos pra pegar o guia na ACVL da cidade e passar no mercado pra comprar algumas coisas. Comprei bolacha negresco e um tridente por R$ 3,50.

 

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Chegamos na entrada do Buracão às 12h20 mais ou menos. Deixamos algumas coisas no carro pra esvaziar nossas mochilas e começamos a fazer a trilha. Na entrada do Buracão tem um banheiro beem rústico que você pode usar antes de começar a caminhada.

 

No caminho, passamos pelo passo do Espalhado e pelas cachoeiras Orquídeas e Recanto Verde. O Espalhado e a cachoeira das Orquídeas são bem diferentes e muito bonitos. A cachoeira do Recanto Verde fica a meio caminho do Buracão e é bem simples.

 

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Um pouco antes de chegar no Buracão, passamos por uma área cheia de coletes salva-vidas. Cada um pegou o seu de acordo com o seu peso e seguimos mais alguns metros para o topo do poço. Eram quase 14h.

Você chega literalmente em um buracão, com paredões imensos, ladeados de pedras diferentes, que parecem encaixadas umas nas outras, e uma água escura, sem ver nenhuma cachoeira. Paramos ali em cima vendo a paisagem e aproveitamos para comer. Dali, todo mundo entra na água, e segue por um caminho que fica à esquerda, que leva a um segundo poço imenso onde se encontra a cachoeira do Buracão. Como não podia entrar na água naquele dia, fui com o guia escalando as pedras pelo estreito – o que também foi muuuuito legal ::hahaha::

 

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Ficamos um tempo lá admirando aquela paisagem maravilhosa e tirando muitas fotos. Como as meninas do nosso grupo estavam meio resfriadas e começaram a sentir frio, voltamos pra trilha umas 15h e pouquinho.

Paramos no meio do caminho pra ver o Buracão de cima. São 72m de queda d´água.

 

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De lá, paramos na cachoeira das Orquídeas e ficamos um tempo lá descansando. Um pouco depois das 16h nos levantamos e continuamos a caminhada. Fizemos um caminho diferente da ida e passamos também pelo Poço do Sossego, muito bonito, com água calma, refletindo a imagem das árvores.

 

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Chegamos no estacionamento quase 17h. A viagem de volta à cidade durou 1 hora. Ficamos hospedados na Pousada Ibicoara, em dois quartos. É um lugar bem ok. Não gostei da cidade. Não me passou segurança. Tomamos banho e saímos pra jantar, mas na pracinha principal não tinha muitas opções, só botecos, que não vendiam muita coisa também. Jantamos num boteco – gastei R$ 5,75 num lanche bem mais ou menos e num chocolate galak.

Estava um ar estranho, parecia que estávamos sempre sendo observados – mas não necessariamente aquela curiosidade quando as pessoas veem turistas, mas algo mais pesado. Acabamos voltando cedo pro hotel.

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5º dia: 21.09.14 (domingo)

 

O que fiz: Poço Encantado e Poço Azul

Valor: 335,00 (incluindo o Buracão no dia anterior)

 

Saímos às 8h10 da pousada. Passei no mercado da frente e comprei duas águas por R$ 2,00. Paramos na cidade de Mucugê (a cidade fica a mais ou menos 1 hora de Ibicoara) para ver o cemitério de Santa Isabel, que tem umas construções diferentes.

 

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Entramos na cidade para comprar sequilho – um mega pote custou R$ 7,00 e depois passeamos um pouco de carro por ali. Muita gente prefere parar ali antes de seguir para o Buracão e vimos porquê. É uma cidade muito ajeitada, bem melhor que Ibicoara, mais bem cuidada, com mais opções de restaurantes e agências – bem mais estruturada pro turismo e com clima bem mais agradável. #ficaadica pra quem for pro Buracão ::otemo::

 

Em um pouco menos de 1 hora chegamos no Poço Encantado. Como são vários grupos que vão pra lá, tem que esperar a ordem de chegada. Ficamos mais ou menos 1 hora lá. São 325 degraus pra chegar até o Poço – 200 e poucos foram da caverna. A descida é bem tranquila, em 15 / 20 minutos já estávamos lá dentro.

 

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Depois o guia local nos explicou várias coisas sobre o lugar. Disse que antes era permitido nadar ali – eles proibiram porque as pessoas deixavam lixo e também porque a gordura do corpo acabava atrapalhando a preservação dos minérios da água. Como raros guias falam inglês, eu servi de tradutora em várias ocasiões da viagem pro pessoal, incluindo toda a história do Poço Encantado ::hahaha::. Ficamos um tempo em silêncio admirando o local e forte cor azul do Poço. É lindo demais.

 

A melhor época pra visitar o Poço Encantado é entre abril e dezembro (sendo junho e julho os melhores meses – das 10h às 12h os melhores horários)

 

Saímos de lá umas 11h30 e uma hora depois chegamos no Poço Azul. Ali também tem controle de quantidade de pessoas por vez que pode entrar na gruta. Então, enquanto esperávamos, almoçamos ali no quilo. Gastei R$ 10,90 (kilo + suco natural).

 

Antes de começar a pequena trilha, também pegamos coletes e descemos um caminho super tranquilo até a boca da gruta. Você só pode ficar uns 20 minutos dentro do Poço devido à alta procura - a não ser que seja um dia que não tenha muita gente, daí deixam ficar mais tempo.

 

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Não tem nem como descrever a lindeza desse lugar. Água cristalina, azul refletindo os raios do sol, mostrando todo o fundo da caverna. É indescritível. A melhor época pra visitar o Poço Azul é de julho à outubro, às 14h.

 

Saímos lá pelas 14h30 pra voltar a Lençóis. Depois de uma hora, paramos num posto para abastecer, descansar da viagem e tomar um refresco. Comprei um sorvete de limão, por R$ 2,25, mas lá tinha lanchonete e algumas lojinhas de cacarecos tambéem.

 

Obs.: dos dois Poços têm taxa de visitação. O Poço Encantado custa R$ 20,00 e o Azul, R$ 15,00 (inclui o equipamento de flutuação). O valor do passeio já incluía esses preços. É bom sempre ver com o guia/agência se as taxas estão inclusas no pacote ou não.

 

Chegamos 16h10 em Lençóis e fomos de volta à pousada da Rita.

 

O passeio dos dois acabou saindo R$ 335 (o combinado era R$ 350 desde que o almoço no Poço Azul estivesse incluso – rolou um desentendimento aí e tivemos que pagar o almoço por fora – quando chegamos na pousada, falamos com a Rita e ela fez o desconto de 15 reais do almoço).

 

A noite rolou um pequeno estresse no grupo. Acabamos nos dividindo, uma parte foi ver preço de agências pra fazer algo no dia seguinte e o resto foi pro restaurante mexicano segurar mesa. O que deveria ter sido rápido acabou demorando muito, além de ter rolado uma falta de comunicação básica no grupo. Depois de um estresse e um momento de discussão, jantamos e voltamos à pousada para descansar, sem nada fechado pro dia seguinte.

 

Gastei R$ 27,00 num jantar no mexicano e depois mais R$ 4,10 em chocolate no mercadinho.

 

Nesse dia, uma das francesas voltou a Salvador, pois ela tinha que voltar pra terra dela no dia seguinte.

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6º dia: 22.09.14 (segunda)

 

O que fiz: cachoeira do Mosquito

Valor: 50,00 + 10 (entrada)

 

Ficamos panguando na pousada na parte da manhã. Eu e a chilena saímos às 9h30 e andamos por uma hora na cidade. Entramos em algumas lojinhas, vimos roupas e bugigangas, mas não compramos nada.

Conseguimos conversar com a Rita e fechar o passeio da cachoeira do Mosquito por R$ 50 por pessoa + R$ 10 de entrada. Como agora estávamos em 4, conseguíamos usar um carro normal pro passeio, então a Rita arranjou um novo guia pra gente, chamado Lio – e que foi o melhor guia ever! Ele sabe muita coisa, explica tudo direitinho e é muito gente boa – super recomendamos! ::otemo::

 

Antes de sairmos, comprei um pacote de waffle por R$ 1,50 e uma água de 1,5l por R$ 2,50. Saímos às 12h10 e chegamos no Mosquito às 13h30 – são 40 km da cidade até a cachoeira, sendo 20 km em terra. Como a gente passa no meio de uma fazenda pra chegar na cachoeira, temos que pagar R$ 10,00 pela travessia. Paramos rapidamente no mirante (não é uma suuper visão, mas dá pra ver a cachoeira) e depois seguimos pra começar a trilha. A caminhada foi bem curta, entre 20 e 30 minutos, e cachoeira é bem legal – o Lio disse que ela não estava bem cheia, por causa da falta de chuva, mas mesmo assim, é bem bonita.

 

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Ficamos um tempão lá, e 15h e pouco nos arrumamos para voltar. Chegamos na Pousada umas 17h. A estadia do último dia ficou R$ 30 reais + R$ 10 pra gente tomar banho (depois que voltamos da cachoeira).

Nos arrumamos e fomos jantar no Maria Bonita – gastei R$ 48,40. Depois voltamos à pousada e esperamos até dar o horário de irmos para a rodoviária. Nosso bus estava previsto pra sair às 23h30. Saímos de Lençóis à meia noite mais ou menos.

 

Obs.: A minha ideia original era ficar mais um dia na Chapada e voltar pra Salvador apenas na terça de noite. Mas os franceses e a chilena falaram bastante do Morro de São Paulo e como era legal lá, fiquei com vontade de conhecer. Achei que já tinha visto tudo que queria na Chapada e poderia aproveitar pra conhecer um lugar novo. O que poderia fazer na chapada ainda seria a cachoeira da Fumaça – que estava com pouca água pelo que disseram por causa da falta de chuva – ou fazer a do Sossego – que pelo eu li é bem linda também. Mas, estando sozinha teria que ver se algum grupo iria pra esses lugares no dia que eu estava lá ou fazer o passeio sozinha com um guia – o que iria encarecer muito pra mim. Como estava satisfeita com o que tinha conhecido ali, assim que voltamos à Lençóis, depois dos Poços, fui na rodoviária ver se conseguia adiantar minha passagem de volta pra Salvador – dei sorte porque só tinham mais uns 2 lugares e consegui trocar, ainda por um assento do lado do pessoal ::tchann::

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7º dia: 23.09.14 (terça)

 

O que fiz: Morro de São Paulo

 

Chegamos em Salvador às 7h da manhã – estava chovendo muito. Ficamos um pouco na rodoviária e depois de um tempo me despedi do pessoal. Eram quase 8h da manhã. Me informei com um dos seguranças e peguei o ônibus Terminal França pra chegar no terminal marítimo. Pedi pro cobrador me avisar quando eu tinha que descer, o que ele não fez – então saí do bus dois pontos depois e tive que voltar o trecho andando. Cheguei lá umas 8h40, disse pra moça do guichê que queria ir pro Morro de São Paulo e vi que não estava onde achava. Quando peguei o bus achava que estava indo pro Mercado Modelo, de onde saem os catamarãs pro Morro, numa viagem que dura 2h30/3h, mas estava em um outro terminal marítimo – e o rolê pra chegar em Morro seria beem grande.

 

Eu já estava ali e não tava afim de rodar a cidade toda de novo pra chegar no Mercado Modelo. O trajeto seria: ferry até Bom Despacho – bus até Valença – lancha até Morro ::toma:: (existe um outro caminho semi-terrestre pra chegar no Morro – de Salvador pra Feira de Santana, de lá pra Valença e depois a lancha pro Morro. O trecho em terra ia sair uns 50 e poucos reais, mas ia levar mais de 5 horas – o que pra mim não compensava).

 

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Comprei uma passagem pro ferry por R$ 4,80 se não me engano (ou era 6 e pouco hehe). Em pouco menos de uma hora de viagem, chegamos umas 10h20 em Bom Despacho. Logo na saída já tem vários guichês de ônibus para comprar passagem pra algumas cidades. A passagem pra Valença foi R$ 18 reais. 10h30 já estava dentro do bus e umas duas horas depois, chegamos em Valença. Andei mais 5 minutos e cheguei no cais. Achei caótica a parte da cidade em que andei e tive que me informar pra ter certeza de que estava no lugar certo. As pessoas não são muito simpáticas e o trânsito também não é dos melhores.

 

Pra ir pro Morro tem 2 opções:

- Lancha rápida: com saída às 13h, levava 35 minutos e custava R$ 18,00

- Lancha convencional: com saída às 13h30, levava 1h20 e custava R$ 8,00

 

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Escolhi a rápida porque não queria perder tempo e queria chegar logo em Morro, ainda mais que tinha pouco tempo pra ficar na cidade.

A lancha faz uma parada rápida pro pessoal que descer em Gamboa e mais 5 minutos chegamos em Morro. Na saída, somos abordados por umas pessoas que falaram que a gente tinha que pagar uma taxa de preservação ambiental. Parei no guichê, paguei os R$ 15,00, peguei um mapa turístico e depois segui até a pracinha principal e de lá pro hostel.

 

Às 14h, já estava instalada no quarto do Che Lagarto. Paguei R$ 36,00 a diária em um quarto com 6 (mas tinha apenas uma outra menina), banheiro privado, wi-fi e cartão magnético pra entrar no quarto. O hostel é super bem localizado, bem cuidado e os funcionários super gente boa.

 

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Fiquei andando pela cidade, principalmente por uma rua cheia de lojinhas de coisas de praia e tranqueirinhas – entrei em váarias e comprei algumas coisinhas :D

Aproveitei pra almoçar um pastel de 15 cm na lanchonete Bodeguita, por R$ 10,10. Fui pra praia comer e ver o mar e depois saí andando pela beira-mar até chegar nas principais praias de lá (Prainha, Praia da Poça, Praia da Caeira) – tem muitas pousadas, hotéis, bares e restaurantes, principalmente na Praia da Poça (ou segunda praia). Adorei o clima de lá. O tempo não estava muito bom, estava meio nublado, mas pelo menos não choveu. Consegui ver muita coisa ali e parei pra comer uma tapioca de presunto e queijo por R$ 6,00, porque né, ninguém é de ferro :D

 

Aproveitei, também, pra comprar a passagem de volta no catamarã pro dia seguinte. O barco saía às 13h e custou R$ 75,56. A moça me disse que dependendo das condições climáticas podíamos fazer um retorno semi-terrestre também.

 

Jantei numa creperia na rua principal. O local é super aconchegante e todo mundo pode deixar um recado na parede. Um crepe + uma pequena jarra de suco custou R$ 28,00.

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8º dia: 24.09.14 (quarta)

 

O que fiz: Morro de São Paulo / Gamboa / retorno SP

 

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Saí às 8h20 do hostel e fui caminhar pra conhecer o resto dos pontos turísticos antes de ir embora. Andei rápido, e às 9h já tinha ido no Mirante da Tirolesa e no Forte da Ponta (passando pela Canhoneira e pela Praia da Pedra do Facho). Fiquei um tempo apreciando as paisagens – as vistas dos lugares são lindas e o sol deixava tudo mais vivo e brilhante. Como ainda queria passar em Gamboa, me apressei até o cais e fui caminhando até o outro povoado, parando de tempo em tempo pra tirar fotos, ver as rochas e o mar. Passei pela Praia do Porto de Cima, Praia da Ponta de Pedra, Praia do Alambique, Praia da Argila e Praia da Gamboa.

 

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Umas 10h e pouco tinha chegado a um dos primeiros bares da Praia da Gamboa e parei pra tomar uma jarra de suco por R$ 8,00. O dono do bar era muito simpático e conversei um pouco com ele.

Andei um pouco ali na praia e depois entrei na cidade em si, andando na rua principal – a cidade não tem muita coisa, é bem simples, com um mercadinho logo na primeira esquina. Não achei nada demais e preferi retornar pra curtir mais o Morro e arrumar minhas coisas. Um pouco de pois das 11h, peguei o catamarã em Gamboa, por R$ 4,00 pra me deixar em Morro – estava com preguiça de fazer o trajeto andando (pra fazer Morro – Gamboa, a lancha custa R$ 2,00 aparentemente).

 

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Já em Morro, tentaram me fazer pagar a taxa de preservação de novo, mas eu disse que já tinha pagado e me deixaram passar sem problemas.

Aproveitei pra passar na rua das lojinhas e comprar mais algumas lembrancinhas pra minha família ::hãã2::

 

Saí do hostel quase 13h e fui apressada pro cais. Lá você tem que pagar uma taxa de embarque de exatos R$ 0,81, mas ninguém sabe o porquê de 0,01 centavo a mais. ::hein:

Pegamos a lancha até Valença e de lá uma van até Mar Grande. Chegamos na cidade quase 15h. De lá, pegamos o catamarã até Salvador, que levou mais uns 20/30 minutos. A diferença desse rolê para o que eu fiz no dia anterior é que não precisei pagar nada a mais do que já tinha pagado na agência nem me preocupar pra onde deveria ir. Como estava no “pacote” da agência, o cara da lancha levava a gente até o ônibus, o motorista depois levava a gente até a lancha etc etc.

 

Saí do barco, subi o elevador Lacerda e fui pra Praça da Sé, onde me disseram que saía o bus pro aeroporto. O passe custa R$ 2,80.

O problema é que pegar o bus dali não necessariamente é uma super vantagem. O trajeto foi longuíssimo, feito pela orla. Passei por todas as praias possíveis e imagináveis e depois de quase 2 horas (!!!) dentro do ônibus, cheguei no aeroporto quase às 18h. Bom que eu tinha tempo sobrando! ::mmm:

 

Fiz uma horinha ali, jantei e depois segui de volta pra casa feliz da vida de tudo que tinha conhecido. A Chapada não preciso dizer que é um dos lugares mais lindos que já vi na vida e acho que é um dos mais bonitos aqui do Brasil. Morro foi uma surpresa agradável e gostei muito de ter conhecido lá, com certeza é um lugar legal pra ir em turma e curtir o clima da cidade.

 

TOTAL DE GASTOS

Transporte R$ 338,66

Passeios R$ 565,00

Refeições R$ 301,65

Hospedagem R$ 173,50

TOTAL R$ 1.378,81

 

Planilha de gastos

Planilha de Gastos_C.Diamantina-reduzido.xls

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