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TAILÂNDIA, MYANMAR, LAOS, VIETNAM E CAMBOJA EM 2 MESES (DICAS, FOTOS, VIDEOS, DAY BY DAY)


pedroleo

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Pedro, to ENCANTADA com suas fotos! Vou passar uns 55 dias (no mínimo) no sudeste asiático no final do ano (24 de novembro a 20 de janeiro) e fiquei babando aqui me imaginando nesses lugares. Show!!! ::hahaha::

Outra coisa que gostei de ver é que vc sempre fez companhias nos lugares onde passou. Eu vou sozinha também, adoraria conhecer pessoas por lá.

Vc foi em que época do ano?

Gostaria do seu contato pra tirar umas dúvidas sobre meu roteiro (em andamento), pode ser?

Obrigada por esse relato!!!!

 

Martina,

O pessoal daqui do mochileiros.com fez grupo no whatsapp de quem vai pra ásia no período de novembro a fevereiro. Estão compartilhando muita coisa lá, roteiros, ideias, dicas e etc... Caso queira, me manda por inbox seu número que falo pra add lá! ::otemo::

Eu, por exemplo, irei em dezembro! Quem sabe, a gente se encontra por lá! abraço.

 

 

Teu_az, estou pensando em ir essa epoca tb, vou passar meu tel para me adicionar também.

 

Pedro, muito foda seu relato, estou acompanhando de perto, esta ajudando muito no planejamento ::otemo::::otemo::

 

abraços.

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Pedro, to ENCANTADA com suas fotos! Vou passar uns 55 dias (no mínimo) no sudeste asiático no final do ano (24 de novembro a 20 de janeiro) e fiquei babando aqui me imaginando nesses lugares. Show!!! ::hahaha::

Outra coisa que gostei de ver é que vc sempre fez companhias nos lugares onde passou. Eu vou sozinha também, adoraria conhecer pessoas por lá.

Vc foi em que época do ano?

Gostaria do seu contato pra tirar umas dúvidas sobre meu roteiro (em andamento), pode ser?

Obrigada por esse relato!!!!

 

Martina,

O pessoal daqui do mochileiros.com fez grupo no whatsapp de quem vai pra ásia no período de novembro a fevereiro. Estão compartilhando muita coisa lá, roteiros, ideias, dicas e etc... Caso queira, me manda por inbox seu número que falo pra add lá! ::otemo::

Eu, por exemplo, irei em dezembro! Quem sabe, a gente se encontra por lá! abraço.

 

 

Teu_az, estou pensando em ir essa epoca tb, vou passar meu tel para me adicionar também.

 

Pedro, muito foda seu relato, estou acompanhando de perto, esta ajudando muito no planejamento ::otemo::::otemo::

 

abraços.

 

Valeu cara! Ainda falta alguns lugares pra postar. Abraços.

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Valeu cara! Ainda falta alguns lugares pra postar. Abraços.

 

Bora Pedroleo!

Posta o restante do relato! ::quilpish::

Ansioso pelo restante! Galera pelos grupos estão comentando sobre seu relato haha Sensacional!

 

P.s: pressãozinha de brincadeira, mas se já quiser postar haha ::tchann::

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  • Membros

Fala, Pedroleo

 

Cara, muito bom o seu relato! Um dos melhores spbre sudeste asiático que já vi por aqui.

 

Estou me organizando pra ir no fim deste ano. Será que ainda tem uma vaguinha nesse grupo no whatsapp? Seria otimo trocar uma ideia com a galera que vai também. Como faço pra ser incluido nesse grupo?

 

Abraço e parabens pelo relato!

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Valeu cara! Ainda falta alguns lugares pra postar. Abraços.

 

Bora Pedroleo!

Posta o restante do relato! ::quilpish::

Ansioso pelo restante! Galera pelos grupos estão comentando sobre seu relato haha Sensacional!

 

P.s: pressãozinha de brincadeira, mas se já quiser postar haha ::tchann::

 

HUAHAUHAUAHUAHAUHAUHAUAA, Valeu! Pois só porque pediu vou postar a primeira cidade do Camboja agora. To demorando porque tenho bastantes fotos e o fórum mudou e não pode postar todas as fotos de uma vez. :(

Mas de cidade em cidade eu chego ao fim. kkk

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Fala, Pedroleo

 

Cara, muito bom o seu relato! Um dos melhores spbre sudeste asiático que já vi por aqui.

 

Estou me organizando pra ir no fim deste ano. Será que ainda tem uma vaguinha nesse grupo no whatsapp? Seria otimo trocar uma ideia com a galera que vai também. Como faço pra ser incluido nesse grupo?

 

Abraço e parabens pelo relato!

 

Opa Felipe, valeu pelas palavras, tem vaga sim. Me passa seu telefone por mensagem que te add sim, maior prazer.

Abraços

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DIAS 34/35/36 - **PHNOM PENH**

 

No próprio hostel que eu estava em Saigon comprei meu ônibus noturno para o Camboja. Quando você compra uma passagem no Sudeste Asiático uma rede complexa de ônibus, vans, motos e pessoas estão prontas pra te deixar no teu destino. Desci do hostel e fiquei esperando a van pra me deixar no ponto de ônibus e o que veio uma moto Bis. Cara, você imagina uma mochila de 72 litros cheia, pra você se equilibrar em uma moto Bis no meio do trânsito do Vietnam: missão impossível. (eu já tinha sido derrubado no meio do nada no Myanmar e ficava sempre tenso), mas deu tudo certo, graças a Buda. HAUHAUAHUAHUA

 

A moto me deixou numa agência e eu já vi vários mochileiros esperando o ônibus para o Camboja, lá mesmo paguei meu visto. De madrugada cheguei na fronteira do Camboja, fiz amizade com vários gringos, ficamos conversando, atravessei a fronteira e cheguei ao REINO DO CAMBOJA!

 

O ônibus desceu numa estação e eu já me perguntei: como a capital do país pode ser tão assim parecido com um interior? E a resposta veio logo a mente: o país teve uma história recente de ditadura, guerra, pobreza etc e etc. Então aos poucos, de uma forma quase parada, eles estão se reerguendo.

 

Eu tinha em mente um hostel, por indicação: o famoso Eighty8 Guesthouse (street 88, Phnom Penh, Camboja +855 92 753 091) e pedi pra o tuc-tuc me deixar no tal hostel. Estava muito perto de onde o ônibus desceu e ele queria me cobrar caro, negociei e ficou tudo por um dólar (sim, lá tudo é em dólar, esqueça de usar a moeda local) e quando vi o hostel parecia que eu não estava naquele país pobre: um casarão colonial, com piscina, bar impecável, ótimos atendentes e diversas pessoas lindas no lobby, ou seja, ali era o lugar. Fiquem lá vocês não vão se arrepender e além do mais é bastante barato o quarto coletivo. O hostel é bem liberal (eles vendem erva no lobby), acho que por isso que atrai diversos jovens. Em uma conversa com um dos melhores amigos que fiz na viagem, um americano que dá aulas em Dubai, ele me explicou que aquela area é bastante rica (com turistas, consumos, etc e etc), então a policia não faz batida, por movimentar a economia local.

 

Dividi a cidade em três dias: primeiro dia ia apenas relaxar no hostel, segundo dia ia secar as canelas conhecendo a cidade e o terceiro dia ia fazer os passeios principais.

 

Dia 1: relaxando no hostel. Conheci duas Australianas e um Americano que se tornaram grandes amigos até hoje. Com eles eu fiz quase todos os passeios pela cidade e troquei as melhores idéias da viagem. Isso que é interessante nos viajantes: eles discutem qualquer assunto de uma forma natural com você. Adorei. Ficamos no lobby conversando até de madrugada, bebendo, relaxando e etc.

 

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Dia 2: esse foi o dia que eu tirei pra mim, sozinho, conhecer a cidade. Eu sou meio que um lobo solitário as vezes. O dia foi bastante produtivo: conheci a cidade, andei, caminhei, cortei o cabelo, comi, vi templos, vi o palácio real, via as feirinhas locais, interagi com os moradores. Foi incrível.

 

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Dia 3: no último dia na capital eu, as duas australianas e o americano contratamos um tuk tuk e fizemos os principais passeios da cidade e que estavam mais relacionados a história do massacre comunista no país. Foi um dia de aprendizado e reflexão, já que o sistema matou quase 80% da população e ainda hoje reflete na consciência da sociedade Cambojana.

 

"Kampuchea Democrático, também referido como Kampuchea Democrática(khmer:Democratic Kampuchea official name.svg, transl. Kâmpŭchéa Prâcheathippadey ) foi um Estado que existiu no Sudeste Asiático, onde hoje se localiza o Camboja, entre os anos de 1975 e 1979. Pol Pot era o líder do Khmer Vermelho; em 1979 o território do Camboja (então conhecido pelo nome de Kampuchea Democrático) foi invadido por tropas do exército da República Socialista do Vietnã, e foi instalada a República Popular do Kampuchea (ou Camboja), como estado substituto ao Kampuchea Democrático. O governo do Khmer Vermelho prendeu, torturou e eventualmente executou qualquer pessoa suspeita de pertencer a várias categorias de supostos “inimigos”'

 

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Este foi um pouco do relato Phnom Phem. Uma cidade que te traz muita história, delicias, prazeres, tristezas, cultura e muitas lembranças. Queria terminar o post com um conto que fiz depois de eu e o americano conversarmos com um cambojano que trabalhava no hostel e ele nos contar que quando adolescente viu sua familia ser arrastada de sua casa pelo governo para serem mortos: uma experiência que ficou pra sempre em minha mente, ouvir a própria HISTÓRIA me contar sua HISTÓRIA. GRATIDÃO.

 

"CONTO FICCIONAL (?) - O sol estava se pondo em Phon Phenm, capital do Camboja. No lobby do hotel aquela muvuca de turistas, conversas, brincadeiras, bebidas e cigarros. O americano e o brasileiro conversavam sobre política econômica mundial e de repente chega um cambojano, distinto, calado, calmo, parecia o monge que alcançou p seu Nirvana inteiror. Tinha lá pelos seus 50 anos de experiência. Perguntou se não podia se juntar a eles: a resposta foi convictamente afirmativa. Aquele homem certamente tinha milhões de histórias pra contar, que com certeza os dois não terão em toda sua vida. No alto da conversa ele diz que tem um chá ali no bar pra ser vendido, o chá abria a mente das pessoas e poderiam levar elas a qualquer lugar. Empolgados ambos disseram sim e tomaram o chá. Em poucos minutos estavam dentro de uma casa simples. Muito barulho lá fora, sirenes, buzinas. Tiros. Dentro da casa uma família assustada, todos gritavam palavras indecifráveis em cambojano onde os estrangeiros jamais saberiam o que seria, mas que visivelmente eram palavras de desespero. O adolescente do clã era o homem distinto do hotel, para surpresa dos dois. Eles não os podia ver, mas os podia sentir. Voltaram no tempo. Estavam em 1979, no auge da loucura de Pol Pot, o líder sanguinário comunista que instalou no país a Kampuchea Democrática, sistema utópico comunista puro que matou 3 milhões de pessoas de um total de 8 milhões da população Cambojana. Qualquer um podia ser criminoso, qualquer um era suspeito. Eu. Você. A polícia do sistema entrou na casa aos gritos, arrombou as portas fracas de madeira e colocou todos num caminhão, juntamente com outras centenas de cambojanos amontoados como porcos ao abate. Depois de uns 40 minutos após percorrerem estrada de chão sinuosa (e tortuosa), todos no caminhão estavam tensos e calados. Não sabiam seu destino, o que fizeram?Chegaram num lugar, um pouco distante da cidade, um campo. O campo da morte. Onde as pessoas eram interrogadas, confessavam crimes que não existiam e eram mortas a facadas, pauladas, machadadas. Foram milhões assim. Não importava sua idade, bebês eram mortos pelos pés nos troncos de árvores e os que não morriam na vala eram obrigados a trabalhar por horas seguidas, comendo apenas uma xícara de arroz por dia. Os que não morriam ceifados na sua garganta, morriam de fome ou sede. A música comunista soava alto nos holofotes. A música não era contemplação a ideologia, servia apenas para abafar o grito desesperado dos inocentes. Depois de assistir atônito ao horror do momento, o americano desesperado pelas cenas pedia intensamente para voltar, não agüentava mais assistir tanto terror, mesmo sabendo que seu país faz o mesmo em Abu Ghrab ou Guantanamo. A dor é universal, seja aqui ou lá. De repente estavam no hotel de novo, o cambojano bate no ombro dos dois, o suor escorrendo na face dos três e diz: estão bem, querem uma cerveja? Não. Queriam apenas a fórmula do chá."

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