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Cuidados com os Pés


fernandoab

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O maior problema é vc lidar com as bolhas no meio da trilha.

Eu fiz o trekking de 3 dias na Chapada Diamantina e no 1º dia já tinha 2 bolhas bem no meio do pé e nem dava pra pisar direito.

E como tinha q atravessar rios e áreas alagadas, molhava o tenis e a meia (que por causa do tempo chuvoso, não secava de jeito nenhum).

Esse conjunto de tenis meio folgado com meia grossa de algodão e água é flórida.... ferra com o pé.

Depois de um tempo vc acostuma com a bolha pq senão não termina a trilha...

Eu acho que furar a bolha só pra tirar a água é solução menos pior. Eu cortei a pele solta e me ferrei de vez. Ficou a carne em atrito direto com a meia e doia demais....

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  • 3 meses depois...
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Aprendi com alguns amigos que fazem boulder a tratar e cicatrizar os ferimentos mais leves na palma da mão com própolis em gota, e é realmente impressionaste como acelera o processo! Sabendo disso, usei o própolis na bolha e foi só alegria. Primeiramente aguardei ela começar a murchar e ai a estourei e tirei a agua, depois pinguei o própolis sobre onde tinha furado e protegi com gaze. Eu recomendo

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  • 2 meses depois...
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A bolha aparece quando há atrito entre pés, meias, tênis e o solo. É mais comum em regiões em que o osso está saliente, como nos calcanhares e no dedinho. Ela se forma quando uma camada de pele se descola (por causa da fricção) e enche de líquido, geralmente incolor. Caso algum vaso sangüíneo rompa no descolamento da pele, a bolha enche de sangue.

O que fazer?

 

Os dermatologistas recomendam que a bolha seja estourada apenas se causar dor. O ideal é pegar uma agulha de seringa descartável, fazer um pequeno furo na base da bolha e drenar o líquido.

 

É importante não retirar o teto (a pele), já que ele serve como curativo biológico e protege contra infecções.No caso da bolha de sangue, se estiver dolorida deve ser furada logo nas primeiras horas após a formação. "Senão o sangue coagula e só sai se for retirado também o teto da bolha", explica Patricia Chinelli, dermatologista do Hospital das Clínicas da USP.

 

O atleta pode usar um cicatrizante com antibiótico, que combate bactérias e cura o ferimento mais rápido. Ele só precisa procurar um médico quando houver sinal de infecção, ou seja, quando a região da bolha estiver quente, muito vermelha ou com secreção amarela (pus).

 

Bolhas e esporte?

 

"O ideal é que, enquanto estiver com bolhas, a pessoa fique em repouso, como em qualquer caso de ferimento", diz a dermatologista Ediléia Bagatin, do departamento de dermatologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

 

O médico Milton Mizumoto, ortopedista especializado em medicina esportiva e diretor médico da Corpore (Corredores Paulistas Reunidos), recomenda colocar um bandaidsobre a bolha, passar vaselina sobre o bandaid,enfaixar a região com uma camada de esparadrapo do tipo micropore, passar vaselina sobre o esparadrapo e colocar uma meia nova de algodão, bem macia. "Desde que faço isso, nunca mais tive problemas para correr", diz o médico, que já fez 26 maratonas e cinco ultramaratonas.

 

Existem também protetores especiais para os dedos, feitos de silicone e espuma, à venda em lojas de podologia. Carlos Eduardo Lefèvre, o Cadu, especializado em psicologia esportiva, já correu provas de longa duração em situações de extremo desconforto, como a Desert Cup (220km na areia do deserto da Jordânia). Quando tem bolhas, passa um produto importado chamado second skin, que provoca um efeito de endurecimento da pele parecido com o da cola superbonder.

 

Como previnir?

 

Apesar de serem muito comuns, é possível evitá-las. "Sabendo escolher o tênis e a meia, o atleta diminui a chance de ter bolhas", garante Cláudio Castilho, presidente da Associação dos Treinadores de Corrida de São Paulo (ATC). Cadu nunca usa um par de tênis novo nas provas. "Amacio muito o calçado antes, para ele ganhar o formato do meu pé", diz. Ele garante que não teve uma bolha na Desert Cup. "O mais importante foi eu ter colocado duas meias de algodão", conta.

 

O atrito que ocorreria entre a meia e a pele ocorreu entre as duas meias, por isso o pé saiu preservado. Mizumoto investe em mais proteção. Ele recomenda colocar micropore em volta de todos os dedos do pé, deixando as pontinhas para fora. Depois, passar vaselina sobre o micropore. O mesmo deve ser feito no meio do pé e no calcanhar.

 

O dermatologista Michael Ramsey, especializado em medicina do esporte e professor de dermatologia do Centro Médico Penn State Geisinger, da Pensilvânia (EUA), dá mais uma dica: usar desodorante para os pés (em talco ou spray) para diminuir o suor, pois a umidade favorece a formação de bolhas.

 

Por Ricardo Yugi Okabatake

 

Fonte: Altamontanha.com

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  • 2 meses depois...
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