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Fotos e lembranças,de vários lugares do mundo, sendo 90% deles todos no Rio Grande do Sul.


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Ultimo dia no Uruguai, hora de deixar o hotel rumo a Punta del Este e Punta Ballena. Aí ter paciência (coisa que não tenho), aturar gente que não aparece na hora marcada, outros que na ultima hora inventam de sair do ônibus para ir no mercado e comprar batatinhas, enfim, essa foi a parte ruim da viagem, as pessoas e seus atrasos e a mania de acharem que são únicas no mundo, não respeitando horários e deixando todo mundo a espera-los. E assim fomos somando atrasos, quando era para sair 9 horas, saíamos no mínimo as 9 e 30. Fora um casal em Colonia, que sei la por que cargas d'água achou que a partida era às 17 e 30 e não 17 hora scomo dito pelo guia. Enfim... Desabafo a parte segue o baile.

 

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O ônibus foi costeando as Ramblas, onde nossos olhos se despedem desse belo cenário, em mais um dia de lindo sol nas bandas orientais. Passamos pelos bairros Pocitos  e Carrasco, rumo a Canelones, que fui saber é a segunda maior do Uruguai com 500.000 habitantes (confesso que nunca tinha ouvido falar dessa cidade), que junto com Montevideo detém 2/3 da população de todo o país. Não chegamos a entrar na cidade, e da janela do ônibus meus olhos percorriam as margens da rodovia, que na altura da cidade é repleta de Postes de Luz por quilômetros a fiu, e muitas árvores, parece que existe um Parque Florestal por ali. Mais uma vez tentei tirar algumas fotos, mas ficaram ruins, mal e mal consegui captar um circo, um diretório de partido politico e uma ponte com um córrego já na Ciudad de la Costa (Enfim... Melhor uma foto ruim, do que foto nenhuma, penso eu).

 

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Em torno do meio dia vamos chegando a Punta Ballena, passando pela ponte Puente de La Barra, que é uma diversão a parte, que possui a forma de uma onda, dando um frio na barriga ao se passar por ela (da vontade de passar mais de uma vez). E assim fomos subindo a encosta agraciados com a bela vista de Punta del Este ao longe, e sua orla magnifica. E no final de uma subida já avistamos a Casa Pueblo, principal atrativo do lugar, obra do Artista Carlos Vilaró, inspirado nas casas existentes na ilha grega de Santorini. A construção é realmente impressionante, e belíssima,  no alto de uma colina a beira mar. Onde existe um hotel, restaurante e museu. A entrada do museu estava R$ 40,00 (quarenta reais) por pessoa. E tínhamos 40 min. para fazer a visita, muitos da excursão não entraram por achar caro. Como já havia a macula em meu currículo em ir a Amsterdan e não entrar no museu Van Gogh, não podia deixar de entrar dessa vez. E tipo... A parte do Museu é bem pequena, umas 3 peças, e vimos tudo em uns 15 min., fora isso admirar a bela edificação, tirar muitas fotos com a linda vista do mar. Mas assim... O lugar como hotel é magnifico, com piscina, vista pro mar, mas o museu achei meio acanhado na verdade. Ah... No local existe um cinema, que fala da vida e obra do artista, mas como o tempo era curto, não ficamos muito. Resumindo acho que para curtir bem o lugar tem que se ter tempo, de preferencia se hospedar lá, deve ser uma experiencia incrível. Mas infelizmente nossa visita tinha que ser rápida. 

 

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Mais uns 30 minutos e chagamos a Punta del Este, vislumbrando de chegada suas belas edificações, a maioria na cor branca, uma arquitetura bem típica, e seus grandes prédio modernos, fazendo lembrar um pouco Balneário Comboriú (bem provavel Balneário tenha sido inspirado em Punta). Punta é puro glamour, não é atoa ser um dos balneários mais luxuosos da América Latina. Além disso sua orla é muito bonita. O ônibus estacionou próximo ao monumento La Mano, Los Dedos, ou Hombre emergiendo a la vida. Principal cartão postal do lugar. Claro repleto de turistas e foi difícil tirar fotos, mas isso era visto. Check in feito, fomos procurar algum lugar para almoçar, e como tínhamos visto placas com almoço a 220 pesos, fomos procurar esse lugar, que ficava na Calle Gavotas, a umas 4 quadras do monumento. É o restaurante Rustic, com minutas a 220 por pessoa. O que até nos surpreendeu, muito mais barato que os preços praticados em Montevideo, achávamos que por Punta ser mais luxuoso não conseguiríamos comer barato. Grata surpresa! Pedimos dois churrasco a plancha com guarnicion, ou seja, dois bifes, com acompanhamento e uma pilsen para companhar. Tudo deu 75 pesos, menos da metade do nosso primeiro almoço em Montvideo. 

 

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Almoçados, tínhamos umas 2 horas para curtir o lugar, num resplandecente dia de sol, temperatura agradável, e tudo de bom. Fomos caminhando pela orla, bem bonita, com sua areia fininha, e a água estava um azul escuro. Achei estanho, pois, acreditava que a aguá seria igual dos mares gaúchos, aquele marrom feio, mas não. Aí não sei o que explica, se foi esse dia, ou se é assim mesmo... 

Pena não ter trazido roupa de banho, não consigo não me emocionar ao ver o mar, a vontade que da é de deitar na areia e curtir a praia. Assim finalizamos nosso passeio por Punta, indo até o final da praia que termina em uma península, de apenas umas quatro quadras de extensão. Lugar lindo, charmoso, pra mim o auge da viagem. 

 

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Mas ainda havia uma ultima parada, o Chuy. Parada de compras, nos free shops do lado uruguaio. o Chuy uruguaio e o Chuí brasileiro, são separados por uma rua. Ficando as lojas do lado uruguaio e alguns restaurante do lado brasileiro. Pena ser noite, consegui apenas tirar umas fotos no obelisco que marca a divisa entre os dois países. Depois fazer algumas compras naquele paraíso do consumismo. Vinhos e cervejas menos da metade do preço do Brasil, tipo um vinho que no Brasil estava por 60, encontrei por  25 no Chuy. Enfim, seja de carro, de avião ou de ônibus, seguimos o baile. 

 

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Fotos:

 

Rota:

 

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Passeio pela Costa Doce. Barra do Ribeiro, Camaquã e São Lourenço do Sul.RS. Jun.2019

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Costa Doce é a bela região gaúcha, ao sul de Porto Alegre, que se estende de Guaíba até Jaguarão, onde existem diversas praias banhadas pela Lagoa dos Patos e Lagoa Mirim. 

 

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1ª Parada. Barra do Ribeiro:  é a cidade da região mais próxima a Porto Alegre, uns 60 km. A cidade é repleta de balneários, e muito procurada no verão. Fomos direto ao prédio da fabrica de Gaiteiros, projeto social, que ensina a criançada a tocar gaita de fole, criado pelo famoso gaiteiro gaúcho, Borghetinho. O prédio é antigo, rústico e  bonito, e da de fundos para a lagoa, a visitação é livre, mas pena o lugar estar vazio, naquele sábado. Um passeio pela lagoa, e apreciar suas águas calmas, algumas arvores que formam um belo quadro. Depois uma visita ao centro da cidade, que mais parece um cenário de faroeste, por sua calmaria, e ar nostálgico. Existem diversos lindos prédios, estilo açoriano no local, verdadeiras joias do passado. 

 

 

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2º Parada. Camaquã: É mais uma cidade histórica dessa região, também chamada de Terra Farroupilha, que serviu de passagem de alguns heróis farroupilhas. Fomos direto ao centro da cidade, para fotografar o Cine teatro Coliseu, um dos símbolos da cidade, prédio de bela arquitetura e muito bem preservado. Próximo ao teatro existem diversas belas casas, na praça em frente a Casa do Poeta Camaquense. Alguns cliques no centro da cidade, e seguimos viagem. 

 

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Ultima Parada. São Lourenço do Sul.RS: A mais famosa cidade balneário, da Lagoa dos Patos, com suas belíssimas praias. A mais conhecida delas é a praia das Nereidas. Demos uma passada pela orla, que realmente convida a visita. O lugar é lindos, com suas águas tranquilas e muitas arvores, um recanto de paz, que convidam ao descanso. São Lourenço nos abraça, e não da vontade de ir embora. 


Mais Fotos:
 

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Rota:

 

 

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A reserva do Taim ou Estação Ecológica do Taim, é uma das maravilhas naturais do Rio Grande do Sul, uma região repleta de banhados e alagados, que abriga uma rica variedade de especieis animais, como jacarés, capivaras e pássaros diversos, com uma área de mais de 100 km quadrados, localizada parte na cidade de Rio Grande e outra parte em Sana Vitória do Palmar. 

 

 

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Mas não vá se animando muito, pois a visitação é proibida, o que da pra ver são os animais da estrada, principalmente no mirante na BR 471, mas existem trilhas, que podem ser feitas através de agendamento. As trilhas são a Trilha da Figueira, Trilha da Capilha, Trilha da Nicola, Trilha do Tigre Preto e Trilha das Flores, e a sede fica no km 537 da BR-471, 100 km (Instituto Chico Mendes, 3503-3151, 2ª/6ª 8h30/12h e 13h30/18h).

 

Enfim... voltemos a nossa experiência no Taim, saímos de Pelotas as 8 horas de um domingo ensolarado, 23.06.2019, rumo ao Taim, mais ou menos uns 100 km de estradas boas, mas pedágio caro pegamos uns 2 a R$ 12,30 cada. 

 

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1ª Parada: Praia da Capilha: A uns 2 km da rodovia, chegamos a praia. Lugar deserto as 09 horas da manhã, com um vasto areal, e a lagoa Mirim, um cenário um tanto insólito. Lindo e isolado, excelente para fotos. Me aventurei a percorrer de automóvel suas areias, louco de medo que o carro atolasse, mas a recompensa foi fotografar alguns barquinhos que lá estavam ancorados. Logo avistei a "Capilha", as ruínas da capela que da nome ao lugar,  construída em 1785, sendo chamada pelos espanhóis "Capela de São Pedro". A capelinha é um cenário excelente para belas fotos. Depois mais uma caminhada por aquele lindo lugar, com o vento no rosto, admirando aquela imensidão, com apenas algumas aves a nos acompanhar. Realmente vale a pena a trilha, para uma gostosa caminhada e ótimos registros fotográficos. 

 

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2ª Parada: Reserva do Taim: Saindo da Capilha, seguimos rumo a sede da reserva para informações, mas estava fechada. ok...ok... Segue o jogo, fomos percorrendo a estrada, presenciando o triste espetáculo, de ver inúmeras capivaras mortas no acostamento, pois, é frequente o atropelamento dos pobres animais pelos veículos que ali passam. Apesar disso deu para admirar de longe, algumas famílias de capivaras se banhando ao sol, e até um que outro jacaré. E quantidade de capivaras no local impressiona, são muitas. O lugar é muito interessante, mas ainda restrito ao acesso do grande publico, até por ser uma reserva ambiental. Então se for visitar você tem duas opções, admirar os animais da estrada mesmo, ou se programar para fazer as tilhas. Para nos foi de bom tamanho conhecer um pouco desse tesouro gaúcho, e quem sabe um dia voltar com mais tempo para percorrer as outras trilhas. 

 

Mais Fotos:

 

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Onde Fica:

BR-471, 39a - Zona Rural - Zona Rural, Rio Grande - RS

 

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A Fascinante Estrada do Imigrante. Caxias do Sul.RS.Jul.2019
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Caxias apesar de ser uma das principais cidades da Serra Gaúcha, ainda não é um local turístico consolidado, perdendo em muito ainda para outras cidades próximas com Farroupilha, Bento Gonçalves, Garibaldi, Nova Petrópolis, Gramado e outras. Mas acredito que isso se deve nem tanto pela cidade não ter atrativos, pois os tem, e sim pela falta de uma cultura turística na cidade, enfim... 


Então nesse ultimo final de semana, o mais frio do ano, diga-se de passagem, surgiu uma brecha e decidi explorar Caxias. 

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Destino da vez: Estrada do Imigrante, e realmente nada sabia do lugar, "e se fomos"! A estrada fica na localidade da Terceira Légua, bem pertinho do centro da cidade, uns 10 km aproximadamente. No início da estrada existe um bonito pórtico, com o dizer: "Aqui Caxias Começou". 

 

Recorrendo a  estrada, quase toda ela asfaltada, vemos algumas casas antigas, capelas, belas paisagens rurais, vastos parrareis. 

 

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Nossa primeira parada foi no Museu e Pousada Casa Zinani, a edificação de madeira chama a atenção pela beleza. O lugar é muito bem cuidado, com jardim, e bem sinalizado. Estacionamos no local as 9 da manhã, e acabamos pegando a dona Ivete, proprietária do local, abrindo as portas. E fomos muito bem recebidos. Nos informou que o local é um museu da família Zinani. E nos guiou pelo casarão de madeira, onde ela estava fazendo um delicioso café para os hospedes que estavam alojados na pousada. Mesmo atarefada Ivete nos atendeu com carinho, nos mostrando cada canto do museu, e dos tesouros guardados com tanto amor pela mesma. Impressiona o cuidado com os artefatos, as roupas antigas, vestidos de noivas e etc, estão em estado de novo. O lugar é um encanto, e nos leva para outro tempo, um registro vivo da vida dos imigrantes nos primeiros tempos, em solos serranos. A visita guiada sai por R$ 10,00 e vale muito a pena, a casa também oferece café colonial, que pelo cheirinho estava uma delicia. Ivete também nos indicou visitar a Gruta que ficava ali perto. 

 

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E assim seguimos para conhecer a Gruta Nossa Senhora de Lurdes, e que lugar fascinante! Na entrada exite um cruzeiro, ao fundo pode-se ver uma linda cachoeira, emoldurando o lugar. Ao lado 150 degraus para acessar a gruta. Que fica abaixo de um imenso monólito de basalto, onde alguns aventureiros se arriscavam a fazer rapel naquela manha gelada, com seus 2 graus positivos. 

 

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Pedi informação para um dos rapazes que ali estavam, e me indicaram que havia uma trilha para chegar a cachoeira. E la me fui, a trilha esta suja, cheia de arvores caídas, mas é de fácil acesso mesmo assim. E no fim fomos brindados com a linda queda d'agua, despencando do alto de seus 60 metros de altura. Um lugar realmente fantástico. 

 

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Já maravilhado, segui a estrada, até chegar a uma estrada de chão, logo adiante outra pequena cascata, mais um brinde ao olhar. Segui a estrada costeando os parreirais de um lado, e um despenhadeiro do outro. É um grande Canyon, que faz divisa com a localidade de Galópolis. Um lugar incrível realmente, pertinho do centro da cidade, e que resume muito bem tudo que a serra gaúcha tem de melhor, pois, no lugar também existem vinícolas e cantinas. 

 

 

Fotos:

 

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Fotografando Nova Bréscia, Relvado, Anta Gorda e Ilópolis.Rio Grande do Sul. Julho;2019

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Domingo de sol, e lá vamos nós queimar o asfalto, destino da vez Alto Vale do Taquari, percorrer algumas cidades do chamado Caminho dos Moinhos.

 

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1ª Parada: Nova Bréscia: Famosa em todo estado do Rio Grande do Sul, como a capital do Churrasqueiro (churrasqueiro = pessoa que assa o churrasco). Devido ser terra exportadora de muito churrasqueiro, e uma das churrascarias mais conhecida ter o nome da cidade. Enfim... meu plano era chegar perto do meio dia para verificar se a fama era verdadeira, e comer um bom e belo churrasco por aquelas bandas. Logo na entrada da cidade um bom presságio, um delicioso cheirinho de assado, proveniente de algum lugar indefinido. Mais umas quadras e  parei na bela praça central onde puder tirar algumas fotos, da estatua do Churrasqueiro, e da simpática igreja. E parti achar uma churrascaria. Mas qual nada... Como em muitas cidades do interior, não havia nada aberto no domingo. Parei num posto de combustíveis para perguntar onde comer, e um dos senhores que ali estavam sentados, degustando um aperitivo, me deram a infeliz noticias: - Aqui tu não vai achar nada, restaurante aberto só em Doutor Ricardo (a cidade mais próxima). Hein? Quer dizer que na capital do churrasqueiro não tem churrasco? É parece que não. E sem achar mais nada para fotografar na cidade, segui viagem decepcionado. 

 

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2ª Parada: Relvado: Rumo a Doutor Ricardo vi um pórtico escrito Relvado, mais adiante uma igreja, achei que a cidade estava perto e resolvi desviar o caminho para conhecer. Ledo engano, a cidade estava a 16 km, o gps até se perdeu, e já era passado meio dia, e minha esposa com fome. Mas como sou teimoso segui, as cegas até a cidadezinha, rezando para achar um lugar para almoçar. Percorridos os 16 km de estradas tortuosas, asfaltadas pelo menos, chegamos ao centro da cidade, com uma imponente igreja, com um letreiro na frente, ótima para tirar fotos. E ao entorno da praça uma placa anunciando o Boteco da Praça, estava salvo. Ali mesmo almoçamos a módicos R$ 15,00, o dono fez até um bife acebolado, com ovo frito extra pra nós. Comida caseira, tudo bem simples, mas muito bom. O proprietário me indiciou ainda que ali próximo ficava a gruta, ponto turístico da cidade.  Demos uma volta na praça central, batemos algumas fotos das casinhas antigas que ali existem, depois visitamos a gruta, bem legal. O trajeto é todo asfaltado, 2 km da prefeitura, ótimo cenário, com uma queda d'agua, e muita vegetação.

 

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3ª Parada: Anta Gorda: De barriga cheia  seguimos viagem até Anta Gorda, cidade de nome pitoresco, terra do Festleite. No caminho umas fotos do letreiro e pórtico de Doutor Ricardo, outra cidade de nome exótico. Em Anta Gorda não encontramos muita coisa para fotografar, bati muitas fotos da estatua da Anta na praça central (que nem era tão gorda assim), da igreja, da praça, e do pórtico da cidade e era isso.

 

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4ª Parada:Ilópolis: Seguimos até Ilópolis, onde queria visitar o Museu do Pão, minha boca até salivava sonhando em provar os deliciosos pães que deveria ter por lá.  O museu é uma bonita edificação de madeira, bem no centro da cidade. Fomos entrando e ninguém nos atendeu, e é bem interessante, tem bastante informação. No casarão central do Museu, uma moça nos recepcionou, e disse que poderíamos olhar tudo. Mas não explicou nada. O local é um antigo moinho, com algumas partes originais outras reconstruídas. E  numa parte tinha algo que parecia uma lancheria, mas estava fechada, mas pão que é bom nada. Ixi. Se na terra do churrasqueiro não tinha churrasco, no museu do pão não tinha pão. Acho que o pessoal do Marketing ta falhando em algo. Perguntamos para a mocinha, se tinha mais algo para ver na cidade, e ela nos indicou o parque do Ibama, ali perto, umas 3 quadras. Fomos ao parque, que é da associação de plantadores de erva mate do local (ou algo assim). O parque até é legal, tem algumas réplicas de implementos, e casas antigas, e até umas ocas de índigenas (essa parte não entendi bem). Depois seguimos para a praça e igreja, a igreja é monumental com várias estatuas em frente, muito diferente de quase todas que existem no RS, e impressionante. E assim voltamos para casa, sem churrasco e sem pão, mas com a alma alimentada, de conhecer mais esses destinos pouco explorados desse nosso Rio Grande Velho de Guerra.


Mais Fotos:

 

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De chega a cidade já surpreendeu, pela educação dos motoristas, pessoas parando nas faixas para os pedestres passar, sem haver nenhum sinal luminoso, ou apito para isso. Ficamos de boca aberta! Nem sabia que existia isso, ainda vindo de Caxias, onde o transito é uma selva. 
 
A tarde de sol estava bonita, e pedia por um walking tour. Nossa primeira parada foi a bela Praça Tamandaré ou Praça dos Plátanos.

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Passo Fundo possui belas praças, e a limpeza das mesmas da gosto de ver. A praça possui belos plátanos, e convida a um passeio, ou a sentar para tomar um mate e ver a tarde passar. 
 
Mais adiante fica a avenida central, onde encontramos o Museu de Arte:
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Lugar interessantíssimo, com uma curiosa exposição de bonecas, trajadas tipicamente, fazendo referencia a todos os estado brasileiros, e muitas de outros países.  Existem diversos artefatos antigos, mas o que mais chama atenção, são as obras de artes e exposições. Então fica a dica de um lugar obrigatório numa visita a PF. 
 
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Em frente ao museu a Estatua do Teixeirinha, o famoso musico gaúcho, talvez o mais famoso de todos os tempos, que embalou muitas gerações com suas canções tradicionalistas. Orgulho Passo-fundense, apesar de muitos dizerem que ela é natural de Rolante, aí fica a disputa entre as cidades, como Argentina e Uruguai disputam a origem de Carlos Gardel. 
 
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Continuando nossa caminhada pelo centro, chegamos a Praça Marechal Floriano, mais conhecida como Praça da Cuia, onde fica o monumento da Cuia e a Catedral:
 
 
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Caminhando um pouco mais chegamos ao Parque da Gare. onde existe mais uma bela praça, e a gare da estação férrea revitalizada. Um baite lugar. Ainda mais que o local esta todo revitalizado, com estacionamento, e diversos restaurantes bem descolados, oferecendo pizza, comida mexicana, cerveja artesanal dentre outros. onde a gurizada vai fazer a noite. O lugar esta bem badalado, e é uma ótima opção para curti a noite. Pena fechar cedo, tipo meia noite. 
 
 
 
 
Passo Fundo tem ainda boas opções de Shopping como o Bella Cittá e o Passo Fundo Shopping, esse ultimo mais novo, e muito bonito, onde encontramos uma loja da Polo Wear, com ótimas promoções, então foi impossível não fazer umas comprinhas, bem em conta. 
 
 
Para curtir o domingo, fomos ao Parque Banhado da Vergueiro, que fica no centro, e a principal atração é ver uma quantidade enorme de Preas pastando. Um bom lugar para relaxar e levar as crianças. 


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Além disso Passo Fundo tem muitas outras atrações, como o Muzar - Museu Zoobotânico Augusto Ruschi, e o Parque da Roselândia, onde encontramos o Pórtico de Botas e Chapéu, Museu Tradicionalista CTG Lalau Miranda, Chafariz da Mãe Preta, Marcos do Pulador, e muitas outras a sua escolha. 
 
 
Fotos:


 
 
 
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  • 3 semanas depois...
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Domingo de sol na Serra Gaúcha, coisa rara... E "vamonos "  rumo a Cambará do Sul, desbravar o teto do Rio Grande. Já havíamos estado em Cambará, mas por problemas técnicos, não conseguimos visitar os Canyons. Na verdade não me planejei direito, chegamos tarde, e o parque estava fechando. Mas dessa vez nos preparamos, pegamos uma excursão, que saia as 6 da matina de Caxias do Sul. Mantimentos preparados, um tênis para trilha, varias garrafas d'água, e lá pelas 8 horas chegamos a Cambará. Paramos em uma padoca para um cafezito, R$ 15,00 pilas por cabeça, propaganda de café colonial, mas o café era simples, salgados bem gostosos até, mas pouca variedade, de colonial não tinha nada, enfim... Dali mais 1 hora até o Canyon Fortaleza. 
 
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Canyon Fortaleza: Do centro da cidade, até o Canyon, são uns 15 km de estrada de chão, bem ruim, cheia de pedras. Chegamos ao Parque, e o guia Fabio, da Moguitur de Caxias, foi nos indicando o caminho.  Alias Fabio é bem comunicativo, foi super atencioso, e o serviço da agência foi bem profissional, entregou o que vendeu. Recomendamos! Da entrada do Parque ao Canyon, são uns 2 km a subir, num descampado, onde não tem uma sobrinha sequer, o sol a pino batendo na moleira. Trilha média, é bom ir com sapato apropriado e levar bastante água, pois, depois se tem que voltar então os 2 km, viram 4. 
 
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Lá em cima tudo muito lindo, uma vista de cair o queixo, um belo vale, com muita vegetação, cercado de paredões de pedra descomunais, e até uma cachoeira despencando um fio de água. Estranho o lugar não ter estrutura nenhuma, nenhum mirante nada feito pelo homem, é aquele imenso Canyon, cru, onde as pessoas podem chegar no parapeito sem segurança nenhuma, aí é por conta e risco de cada um. Curtimos ali por 1 hora, debaixo do sol, sem uma sombra sequer, e depois voltar a trilha, entre as pedras. Essa trilha durou umas 2 horas, e depois fomos almoçar, no Casarão Costaneira, um restaurante estilo gaudério, com comida típica, e musica tradicionalista ao vivo, o lugar é bem rustico, tem até provas de efusões de cachaça. E o almoço em sí delicioso, comida estio caseira, mas muito boa mesmo. 
 
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Canyon Itaimbézinho: De estomago cheio, entramos no micro-ônibus, para o 2ª Canyon do dia, o Itaimbézinho. Esse sim com muito mais estrutura. Seguimos a trilha do cotovelo por uns 3 km, mas agora na sombra, entre as arvores, no plano. No lugar há mirantes, e proteção nas bordas. Local muito lindo também, com os paredões mais fechados, e vegetação exuberante.  Ali ficamos admirando a beleza estonteante que os aparados nos oferecem. De bom o guia nos dizer, que podíamos ficar por ali, que o restante da trilha era apenas mais do mesmo, de feio varias pessoas cruzando a corda com uma placa, com letras garrafais, dizendo NÃO ULTRAPASSE. O ruim de excursão é isso, pessoas mal educadas. Enfim... Tiramos varias fotos do lugar, e depois voltar os 3 km da trilha, onde muita gente sofreu um pouco, por não estar preparado, então se for visitar os Canyons se liga, é Trilha! Tem que caminhar, bastante e é bem cansativo. 
 
 
Mais Fotos:
 
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A não muito tempo descobri existir o tal Parque de Itapuã, um lugar mágico, com um farol incrível, lindas águas calmas e translucidas, a 1 hora mais ou menos de Porto Alegre, as margens do Lago Guaíba e da Lagoa dos Patos. Então aproveitando uma visita a capital dos gaúchos, lá “se fomos!”, descobrir esse misterioso local. Saímos de POA após o meio dia rumo a Viamão, cidade sede do fantástico Parque. E assim fomos transpondo ruas, e ruelas, estreitadas, passando por lugares nunca antes sabidos, pegando um tal caminho rural, na fronteira entre Porto Alegre e Viamão, rumo aos bairros Belém Novo, e Lami. Já havia visto fotos dessa orla que existe na cidade de POA, mas não tinha tempo para paradas, pois meu destino era Itapuã. E seguimos lambendo asfalto, e aí não sei se gosto mais de come estrada, ou de chagar ao destino, pois, a ideia de se lançar ao realmente me emociona. Mas nem tudo são flores… 
 
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Chegamos a localidade de Itapuã, saindo da rodovia e pegando uma estrada de calçamento muito irregular, até uma igrejinha linda. Mas nada do tal Parque, peguntei a umas senhoras que ali estavam dando milho aos pombos, e me disseram que eu estava no lugar errado, que precisava voltar a rodovia, seguir o asfalto até ele findar, e seguir pela estrada de terra. Eis o que fiz, trepidando de volta pelos paralelepípedos. Pega-se o asfalto e pé na tábua. Acaba asfalto, e começam os buracos, 5 km de uma estrada de trilhas, péssima, andando a 20 km por hora, é o possível a essa altura. E meu pobre 1.0 chacoalhando todo em meio as as crateras da estrada. Penosos 5 km, que demoraram muito a passar, mas chegamos ao desejado Parque. Guardas na entrada, apresentação de documentos, e nos indicam que temos que nos dirigir ao centro de atendimento aos turistas, onde iremos pagar R$ 17,09 por pessoa. Mais uma estradinha a pico, e chegamos. Onde uma guia, ou sei lá o que nos da informações básicas do Parque, que o local é uma Reserva Ambiental, que os acessos aos locais são limitados e restritos, e que a principal atração a Praia da Pedreira, onde fica o belíssimo farol, só se pode acessar com a entrega de 1 km de ração para cachorro. Como assim? Diz ela: Ta no site, mas não foi muito divulgado. A tá, me larguei a toa! E não tinha outro jeito, só entregando a maldita ração, mas que se eu voltasse aqueles tenebrosos 5 km, podia comprar ração na vila de Itapuã. PQP! Enfim… Aí já achei que seria uma furada a tal visita. Mas Iriamos pagar o ingresso, e ver o que desse, que no caso era apenas a praia das Pombas, a da pedreira ou do Farol não teríamos acesso. Desci de carro a estrada, sem placas indicativas, onde a guia, disse que teríamos que entrar a esquerda depois da guarita da entrada. Fui me enfiando, e descendo morro, mais estrada ruim. E chegamos a uma praia, e o guarda já foi me avisando que estava no lugar errado. Estava na Praia da Pedreira, ou Praia do Farol, mas de camarada ele deixaria eu descer e tirar uma fotos do Farol. Que Alegria! Um erro que deu certo! Ou mais ou menos… Fui correndo para a praia, tirar as fotos, mas não podia subir no trapiche. OK. A Praia é bonita, o lugar encantador, mas o Farol que é bom só lá ao longe, bem no fundo o Farol, onde meus olhos mal conseguiam ver. Pois é. 
 
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A visão da praia é isso, disse o guarda, se quiser ver o Farol de Perto, só pegando um barco lá na vila de Itapuã, daí sim, se vê o Farol de Perto. Que troço difícil essa visita ao Parque de Itapuã pensei eu. Estrada horrível, lugar cheio de guardas enchendo o saco, somos mais vigiados que dentro de um banco, e não da pra ver o bonito Farol. Que frustração. Tirei as fotos rápido como quem rouba, e fiz a volta, sob orientações do guarda de que não poderia passar dos 30 por hora dentro do Parque. Coisa que detesto é me sentir observado ou controlado. Enfim… Seguimos para a tal Praia das Pombas, passando por outras guaritas com guardas, até a entrada da Praia das Pombas, onde outro guardinha com cara de poucos amigos, pega nossos nomes (novamente) e ingressos, e se comunica com o estacionamento. Chegamos ao estacionamento, mais guardas. Meus Deus! O Lugar mais guarnecido do Brasil, esse Parque! Estacionamos o carro, e vamos procurar um banheiro, e não encontramos placas para nada, novamente tivemos que pedir informações para os guardas (guardas isso tem de monte, até de mais). E depois enfim… Chegamos a Praia das Pombas. 
 
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Lugar paradisíaco mesmo,  com águas límpidas e calmas, me lembrou um pouco as praias cariocas, com uns morros ao fundo, águas claras, e melhor, pouquíssimas pessoas, devia ter mais uns 3 casais no local. Realmente um lugar de sonho, com certeza uma das parias mais lindas do Rio Grande do Sul, pena seu acesso ser tão difícil. Aí me pergunto se valeu a pena? Sim, claro que valeu! O lugar é simplesmente deslumbrante, mas fica a lição que em Reservas Ambientais, normalmente, a visitação é difícil, e a estrutura é ruim, pois, eles não querem turistas lá, já havia sido assim no Parque do Yucumã. Geralmente em Reservas Ambientais, o turistas tem muito mais trabalho, tem que fazer o tema de casa, estudar e pesquisar bem mais sobre o lugar. Enfim… Acho que o Parque de Itapuã atualmente encontrasse no dilema de preservar a |natureza, e se abrir para o turismo. 
 
 
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Postado há 28 minutes ago por Unknown
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Destino da vez: Marcelino Ramos, cidade no extremo norte do Rio Grande do Sul, na divisa com Santa Catarina. Saímos de Passo Fundo/RS as 8 horas da matina, e "se fomos", estrada boa. No caminho belas paisagens rurais, pradarias, campos e vales, cruzando alguns pequenos como Viadutos e Gaurama. Paramos para um "pit stop" em Gaurama. E Curioso encontrarmos uma placa R$ 1,00 o para usar o banheiro. Ok. Fui pagar e o dono do estabelecimento, com um sotaque arrastado, disse: Não Precisa pagar! E ficamos ali conversando. Acabou contando que era chileno, e que aquele cartaz era para espantar os ciganos que estavam usando e abusando do banheiro. Um chileno residindo nesses rincões longínquos do RS. Figura simpaticíssima! E foi falando que o Chile é lindo, e que quer organizar excurões do pessoal de Gaurama para lá. O papo renderia horas mas tínhamos que seguir viagem. 
 
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Chegamos a Marcelino Ramos, e descendo o morro já nos deslumbramos, com as belas paisagens formadas pelas encostas e pelo Rio Uruguai. Pagamos R$ 20,00 por cabeça, e adentramos ao complexo Termal. Com uma ótima estrutura, muitas piscinas, algumas cobertas, outras ao ar livre. A desejar só achei a falta de armários com chaves para deixar os objetos, fora isso, tudo uma maravilha. Ficamos ali nos escaldando por um bom tempo, curtindo aquelas águas mornas deliciosas, refazendo o corpo e a alma. Depois do almoço partimos para pegar o Trem. 
 
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A estação de Marcelino, fica no centro da cidade, que é bem bonitinho com algumas construções antigas. O ingresso é comprado  com antecedência pela internet a R$ 25,00 por pessoa. A estação estava lotada, e pelo que vi, algumas pessoas que deixaram para comprar o ingresso na horá, acabaram perdendo o passeio, que saí as 14 e 30 da estação. Tem outro passeio que vem da cidade de Piratuba/SC, deixa as pessoas na estação, dai o pessoal de Marcelino saí. O passeio em si, é bem nostálgico, dentro de uma Maria Fumaça antiga, que vai a passos lentos, percorrendo os trilhos as margens do Rio Uruguai, nos apresentando belas paisagens. De ruim é que se vê as paisagens apenas de um lado do trem, então como ficamos do lado direito, da janela víamos apenas um paredão de pedras e mato. Mas as quando chega na estação uruguai, no interior de Piratuba/SC, trocamos de lado, e conseguimos nos deleitas com as vistas do Rio. Cruzando por Alto Bela Vista/SC, cruzando uma ponte férrea, até voltar a estação.  Então fica a dica desse baita lugar, chamado Marcelino Ramos, que rende, ótimos passeios, e muita diversão. 
 
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Outras Fotos: 
 
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Visitando A Cidade Mais Austríaca do Brasil. Treze Tílias.SC.Out.2019: Museu, Arquitetura Germânica e Festa do Chopp.  

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Após a visita a Marcelino Ramos/RS, seguimos para Santa Catarina, para pernoitar em um airbnb na cidade de Herval do Oeste/SC, com destino Final. Mas aí havia uma ponte no meio do caminho, no meio do caminho havia uma ponte... Tentei buscar informações qual o melhor caminho, pois após a ponte avistamos uma estrada de chão, e uma subida a pico. O primeiro cidadão que nos indicou, disse para pegar uma balsa, dali 5 km, depois andar mais 5 de estrada de chão, para chegar a cidade de Alto Bela Vista/SC, depois seguir para Joaçaba/SC. Não convencidos, fomos perguntar ao maquinista da Maria Fumaça, que estava li por perto da gente, após o passeio, e o mesmo disse que o melhor seria cruzar a ponte mesmo, pegaríamos 10 km de estrada de chão boa, depois mais um trecho de asfalto para chegar a Piratuba/SC, e daí era só seguir. Como queria conhecer Piratuba, fomos na dica do homem do trem. Então seguimos atravessando a ponte de ferro, rumo a Santa Catarina, cruzado uns 20 km de estrada de chão, nada que meu valente Siena 1.0, já não tenha encarado. A estrada é boa e foi tranquilo, até chegarmos a Piratuba/Sc, mas aprecia que não chegava nunca, a previsão era chegar antes das 18 horas, mas qual nada. Enfim.. No caminho fomos brindados com belas paisagens interioranas. Uma linda vista da ferradura do Rio do Peixe, no interior de Piratuba. 

 

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Chegamos a Piratuba, e a cidade é linda, cheia de prédios estilo enxaimel, e um grande complexo de Águas Termais, bem movimentado (maior atrativo da cidade). Pegamos um bom trecho de asfalto até Herval do Oeste, cidade vizinha a Joaçaba, a 30 km de Treze Tílias.  O airbnb foi simples, mas atendeu bem as expectativas. A noite fomos dar umas voltas no centro de Joaçaba, cidade do outro lado da ponte. A cidade é bem desenvolvida, mas no centro não tinha muita coisa aberta, então acabamos nos esbaldando na sorveteria Chantilly. Uma verdadeira tentação. O sorvete era deliciosos, e baratíssimo, R$ 28 o kg. 

 

 

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Domingo pela manhã, enquanto as esposas se arruavam, eu e meu cunhado, fugimos para conhecer a maior atração da cidade de Joaçaba, O Monumento do Frei Bruno. Que segundo pesquisas é uma das maiores estatuas do Brasil, com seus 37 metros de altura. O monumento é imponente, e a vista lá de cima, belíssima, um delete aos olhos. Onde se avista a ponte que une as duas cidades, e o caudaloso Rio do Peixe ao meio. 

 

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Tudo Pronto. Seguimos para Treze Tílias: A Tirol Brasileira. A 30 km de Joaçaba/SC. O caminho entre as duas cidades já vale o passeio, bem arborizado, com tuneis verdes. Chegando a Treze Tílias, já demos uma paradinha nos Chocolates Treze Tílias, um pouco antes do pórtico da cidade. Chocolates deliciosos por sinal, o bombom de cereja uma delícia! Depois fomos adentrando a cidade, que é um encantamento a cada passo. Lindos prédios estilo enxaimel, belos hotéis, com cúpulas, bem exóticas estilo germânico. Mais uma paradinha na prefeitura, para mais fotos. Bela construção, com um curioso banco, que são dois tiroleses segurando o assento do banco.

 

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Em frente a prefeitura a praça Ministro Andreas Thaler, simplesmente deslumbrante, com a igreja ao alto, e uma fonte em forma de cachoeira que descendo até a rua. Ali perto visitamos o Museu Ministro Andreas Thaler, que conta sobre a história dos fundadores da cidade.

 

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Antes de almoço ainda visitamos o Parque do Imigrante,  pequeno, mas bem bonitinho e  arborizado. É um dos vários da cidade, que possui ainda o Parque dos Sonhos, que até procuramos mas estava fechado, e parece que trocou de nome.  E o Parque Lindenforf, que possui lagos, restaurantes, shows artísticos, e uma réplica miniatura da cidade, mas esse não deu tempo de visitar. 

 

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Para o almoço, procuramos um lugar barato para almoçar, mas não achamos nada low cost, apenas restaurantes buffet livre. E o escolhido foi o Chef Haus, com buffet livre a R$ 36,00. Mas pense um troço bom... Muito bom, diversas carnes, entre salmão, gado, frango, e até marreco, saladas e etc. O marreco estava delicioso, acompanhado de um chop Bierbaun. Ótimo custo beneficio.

 

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Pós almoço fomos parque o Parque de Exposições Johan Otto Kung, onde estava acontecendo a principal festividade da cidade, A Tirolerfest. Tipo a Oktoberfest, mas em modo austríaco. Com muita comida típica, muita gente trajada tipicamente, várias torneiras de chop artesanal, Bierbaun, e inúmeros shows folclóricos. E mais um festival de tortas. Nos fartamos. Deu para tomar bons chops, e apreciar alguns shows. 

 

Lá pelo meio da tarde, hora de partir, ainda tentamos visitar o Mundo Tiroles, loja de artesanato típico, mas estava fechada. A cidade oferece muitas outras atrações para o visitante, como Ônibus Turísticos para passeios, e O Parque de Águas Termais- Águas Tirolesas, além de um boa rede hoteleira. Mas para meu gosto, pela cidade ser pequena, acho que não se precisa de um dia inteiro de visitação, da bem para encaixar um roteiro para visitação de outras cidades vizinhas, como Piratuba,  Videiras e Fraiburgo. Vai do gosto do viajando. 

 

 

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