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Emergências: dicas de como agir em acidentes


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As águas vivas normalmente encontradas no litoral do Brasil não são as que possuem os piores venenos.

 

Mas, em alguns lugares do mundo (como a Austrália), existem espécies que podem causar a morte por parada cardiorespiratória em poucos minutos.

 

E mesmo a mais inofensiva água viva pode desencadear uma reação alérgica que, dependendo do grau, pode matar. Isso varia de pessoa para pessoa e, como ninguém sabe se é alérgico ou não até ser vítima de uma, melhor é sempre evitar o contato. Outro ponto é que a pessoa pode morrer por afogamento, se entrar em pânico ou tiver uma reação alérgica forte em águas mais fundas.

 

Mas claro que evitar o contato nem sempre é fácil, já que elas são quase invisíveis na água.

 

O veneno delas se encontra nos tentáculos, que podem ser coloridos e vistosos (um perigo para as crianças). Os tentáculos podem ser curtos ou terem vários metros. E podem causar queimaduras mesmo fora da água. Então, se topar com uma na areia, resista a tentação de mexer com ela.

 

Elas aparecerem esporadicamente... mas, em momentos de reprodução ou por causa das correntes, podem aparecer em grande quantidade.

 

Uma coisa que parece meio óbvia é dar uma olhada na areia antes de entrar na água... se vir muitas águas vivas 'encalhadas' desconfie de que haverá outras tantas no mar.

 

E, claro, respeito é fundamental. Quando os encontros entre nós e elas ocorrem, é porque nós estavamos invadindo o espaço delas. Nunca o contrário.

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Segue uma listinha do que fazer (ou não fazer) caso seja queimado por uma água viva:

 

- Saia da água imediatamente: Para evitar novo contato e o risco de afogamento.

 

- Não encoste, esfregue ou coce a queimadura: Pernas e barriga são as áreas mais atingidas pela água viva, que, em contato com a pele, libera filamentos chamados de nematocistos. Quando a pessoa coça ou esfrega o ferimento, os cistos se rompem, liberando o veneno na pele.

 

- Enxágüe a região queimada apenas com água salgada ou soro fisiológico gelado, NUNCA COM ÁGUA DOCE!: A água doce rompe os cistos e ajuda a envenenar ainda mais a pele, assim como a água quente.

 

Apesar de não ter comprovação científica, o vinagre, por ser ácido, também ajuda a fazer os cistos se soltarem da pele. Por isso, alguns mergulhadores mantém em seus kits um frasco com vinagre.

 

- Urinar na queimadura não é uma boa idéia: Apesar da crendice popular ter um fundo de verdade (a acidez da urina ajudaria a eliminar os cistos), poucas pessoas têm a urina com o teor de acidez necessário para aliviar a dor. Melhor é lavar com água do mar.

 

- Procure um médico se sentir dores de cabeça, enjôos, coceira ou muita dor: Isso pode ser sinal de alergia ao veneno ou intoxicação.

 

- Cuidado ao ajudar os outros: Muitas mães acabam se queimando ao ajudar seus filhos porque tocam na queimadura e acabam rompendo os cistos venenosos.

 

- Não use pomadas com cortisona ou outros medicamentos para queimaduras: Compressas geladas são a melhor forma de aliviar a dor depois da remoção dos cistos. Só use pomadas com recomendação médica e nunca coloque óleo, pasta de dente, manteiga ou gelo em cima da ferida.

 

- Se estiver com muita dor, tome um analgésico: A dor da queimadura varia de acordo com a espécie e a área atingida e costuma durar de 30 minutos a 24 horas.

 

- Proteja a pele nas semanas seguintes: Como a área vai estar mais sensível, proteja a região com filtro solar e cremes hidratantes, e evite a exposição solar para não ficar com manchas no local.

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  • 1 ano depois...
  • Membros
levar seu cachorro tb pode ser uma boa opção, além da diversão pode dar uma impressão de segurança!

 

O Gabriel deu esta dica aí acima como forma de proteger sua barraca de furtos. Acredito que ninguém levou tal sugestão a sério, mas, caso tenha levado, por favor não façam uma coisa dessas. Primeiro pq a barrca esquenta muito e depois vc pode matar o seu cachorro por asfixia. Quando for fazer trilhas e a depender do local que for acampar deixe seu cão em casa junto com alguém responsável.

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  • Membros

Uma pergunta: todos colocam nas dicas de primeiras socorros o seguinte: leve o acidentado o mais rápido possível ao médico. Isso é o óbvio, mas, e se a pessoa for mordida por uma cascavel em uma trilha onde a cidade mais próxima está a dois dias ou mais de caminhada (único jeito de chegar ou sair do local)? Falei em cobra pq é o que eu mais tenho medo de ser picada nas trilhas, principalmente na Chapada Diamantina onde existem cascavéis, mas a pergunta se estende a fraturas, por exemplo.

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  • Membros de Honra
Uma pergunta: todos colocam nas dicas de primeiras socorros o seguinte: leve o acidentado o mais rápido possível ao médico. Isso é o óbvio, mas, e se a pessoa for mordida por uma cascavel em uma trilha onde a cidade mais próxima está a dois dias ou mais de caminhada (único jeito de chegar ou sair do local)? Falei em cobra pq é o que eu mais tenho medo de ser picada nas trilhas, principalmente na Chapada Diamantina onde existem cascavéis, mas a pergunta se estende a fraturas, por exemplo.

 

bem... ai lascou...

 

e este é um risco que todos naos aceitamos ao nos aventurarmos por locais um tanto nao convencionais...

 

contamos com a sorte e acumulamos experiencias nossas e dos outros atravez de relatos...

 

mas hj, todos tem um telefone celular... assim voce consegue pelo menos solicitar ajuda e resgate...

 

sei que a situacao é bem complicada... veja so o que aconteceu recentemente com o amigo montanhista que caiu e quebrou a bacia la na patagonia...

 

mas voltando ao seu post... picada de cobra... se venenosa, a vitima precisa ser removida rapidamente a um hospital para tomar soro antiofidico e sintomaticos... nao tem outro jeito...

 

e o mesmo serve pra fraturas...

 

[]s

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  • Membros de Honra

Uma outra pergunta: se a pessoa for mordida e não conseguir capturar o animal, tem como o médico saber por exame de sangue ou algo assim qual o soro que deve ser dado?

 

PRIMEIROS SOCORROS - Em caso de picada de cobra:

 

1. não perca tempo em procurar ajuda, pois o tratamento deve ser feito em até 30 minutos após a picada;

2. deitar e acalmar a vítima; o acidentado não deve locomover-se com os próprios meios;

3. lavar o local da picada apenas com água ou com água e sabão;

4. aplicar compressa de gelo no local;

5. transportar (em maca) a vítima ao Médico mais próximo, para tratamento (aplicação do soro); e

6. levar junto a cobra (viva ou morta) para identificação.

 

Um procedimento que não é recomendado pelo Instituto Butantan mas que era feito até há algum tempo atrás, na impossibilidade do transporte imediato do acidentado para um Posto Médico, logo após a picada, puncionar em volta da picada com uma agulha esterilizada (uns 15 a 20 furos) e chupar o sangue que saisse, cuspindo-o em seguida (nunca porém deve-se fazer isso se tiver cárie ou ferida na boca).

 

NÃO FAZER EM HIPÓTESE NENHUMA

 

* Torniquete ou garrote;

* Cortar ou perfurar o local (ou próximo da) picada;

* Colocar folhas, pó de café ou qualquer substância que possa contaminar a ferida;

* Oferecer bebidas alcoólicas, querosene ou qualquer outro líquido tóxico;

* Fazer uso de qualquer prática caseira que possa retardar o atendimento médico.

 

jararaca cascavel coral

 

Os soros comumente aplicados após a picada de cobra são os seguintes:

 

* cobra desconhecida = soro anti-ofídico (polivalente);

* jararaca = soro anti-botrópico ou soro anti-ofídico (polivalente);

* cascavel = soro anti-crotálico ou soro anti-ofídico (polivalente);

* surucucu = soro anti-laquético ou soro anti-ofídico (polivalente); e

* coral verdadeira = soro anti-elapídico ou soro anti-ofídico (polivalente).

 

Cara-de-bobo Nos acidentes com cascavel (a cobra com chocalho na ponta da cauda), a picada é dolorosa no momento, mas desaparece depois de algum tempo.

 

Passados 30 a 60 minutos, o acidentado(a) fica com "cara-de-bobo", devido à queda de pálpebras e paralisia dos músculos dos olhos; o indivíduo vê dupla imagem turva. Para poder ver, tenta abrir as pálpebras e, como não consegue, franze a testa para tentar levantá-las com os músculos frontais.

A urina fica vermelho-castanho-escuro e diminui muito em volume, ou pára, nos casos mais graves.

 

jararaca

 

O envenenamento por cascavéis é dos mais sérios e de maior índice de mortalidade, podendo matar em poucas horas, ou após 6-12 dias, devido à lesão renal.

 

Nas picadas de cascavel, mesmo no caso da dor desaparecer, a vítima deve ser levada a um Médico, pois ocorrerá necrose ao redor, que pode estender-se por todo o membro atingido, com a consequente amputação.

 

Nas picadas de jararaca, além da cara-de-bobo e urina escura (vermelha e turva), podem aparecer bolhas no local e sangramento das gengivas; o sangue não coagula e fica uma cicatriz, devido à necrose no local da picada.

 

http://www.ufrrj.br/institutos/it/de/acidentes/picada.htm

 

[]s

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  • 1 ano depois...
  • Membros

Quem frequenta locais selvagens deve saber identificar no mínimo algumas espécies e o que fazer em caso de acidentes com cobras, aranhas, etc. Se o encontro for inevitável e se isso se transformar em um acidente, abaixo segue um texto interessante de como proceder:

http://blog.tocandira.com.br/diversos/acidentes-com-animais-peconhentos/

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  • Membros
oi pessoal, acho interessante cada um dar sua opinião qt a segurança do acampamento fora de campings.

como podemos prevenir roubos ou coisas piores? vigília é uma boa opção?

 

Vigília é a única opção viável na floresta. É mais complicado quando se acampa sozinho por que, mais cedo ou mais tarde, o indivíduo terá de dormir.

 

O vagabundo age com o elemento surpresa a seu favor. Primeiro ele estuda, ao longe, os mochileiros: quantos são, o número de homens e de mulheres, se tem sinal de celular na área do acampamento, se tem cachorro..... algumas pessoas levam os cães de carro quando vão acampar em alguma praia deserta, isto é legal e uma boa medida de prevenção de furtos. Um cachorro dormindo do lado de fora da barraca poderá dar o sinal bem antes do agressor estar visível para o mochileiro, principalmente a noite.

 

Depois que o agressor estuda o local e as pessoas que estão acampando ele escolhe o melhor momento para cometer o crime.

 

Se o desejo do vagabundo é furtar, ele fará isto quando os mochileiros se afastarem da barraca. Se o desejo do vagabundo é matar, ele irá tentar fazer isto durante a noite ou quando todos estiverem reunidos e descansando, evitando deste modo que algum dos indivíduos atacados consiga fugir para procurar ajuda.

 

alguém ja passou por situações como essa n é verdade??!!

 

alguém conhece algum equipamento eficaz p proteção pessoal e de material??

 

Sensores de presença a pilha, entretanto são de alcance limitado e podem ser danificados facilmente pelo intruso. Tem de saber onde instalar e qual o perímetro a ser protegido. Para quem ainda utiliza barraca, deve-se armá-la sempre que possível longe de algum paredão ou precipício, para não se ficar encurralado em caso de ataque.

 

eu uso um cadeado no ziper da barraca p evitar roubos dentro do grupo... mas sei q isso pode ser pior pois qd n tiver ninguém por perto alguém pode rasgar a barraca por traz... e dentro da barraca sempre mantenho minha faca ou facão por perto...

 

mas acho q a onda mesmo é escolher bem o lugar e conseguir um grupo bastante grande! temos o infeliz exemplo daquele casas q foi morto...

 

é isso aí!! boa sorte mochileiros!!!!!!

 

Esqueça barraca, se você pretende acampar nos trópicos não precisa de barraca! Utilize uma rede com tela e sobreteto e estará protegido da chuva, insetos e frio, desde que devidamente agasalhado.

 

Barracas atraem vagabundos, são indicativos de presença duradoura de visitantes. Uma rede pode ser desmontada e guardada na mochila em 5 minutos, o que não acontece ao se desmontar uma barraca. Uma barraca de cor laranja ou verde limão tem muito mais chances de ser localizada do que uma rede verde oliva ou camuflada amarrada no alto de uma árvore.

 

Talvez a única vantagem da barraca sobre a rede seja o fato de que se não tiver arvores ou madeira para se fazer estacas no local do acampamento, se alguém estiver com rede terá de dormir no chão.

 

Para proteção do equipamento (mochila) eu utilizo sacos plásticos descartáveis de 100 litros ou um plástico grande reutilizável, de 2m x 2m e prendo a mochila no alto da árvore, próximo da rede.

 

Quando eu era novo eu gostava muito de assustar mochileiros que acampavam na Ilha Grande, litoral do Rio de Janeiro. Era divertido ve-los acender as lanternas de madrugada e ficarem tremendo de medo com as brincadeiras que eu e meus amigos fazíamos, como balançar galhos com cordas ou jogar mamonas ou coquinhos com uma atiradeira na barraca. Em geral eles davam o fora aos primeiros raios de sol, kkkkkkkk.

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