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Europa - 28 dias - Portugal, Espanha, Londres e Paris


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Obrigado.

 

Devo começar Londres neste final de semana.

 

Levei duas máquinas Sony. Uma DSC T-5 (mais portátil) com 5mp e uma DSC H-2 (um pouco maior) com 6mp e com a qual fiz a maior parte das cerca de 4000 fotos. Ficaram realmente muito boas.

 

Abraços.

 

Muito bom o relato.

 

EStarei aguardando a parte de londre e paris.

 

A titulo de curiosidade as fotos ficaram muito boas, qual era a máquina?

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Segunda, 17/05/2010 (parte II)

 

A viagem transcorreu normalmente e chegamos por volta das 19hs. O trajeto do avião até a imigração em Gatwick é muito diferente do aeroporto de Barajas, em Madri. Em Madri, somente lembramos da imigração quando chegamos no posto de fiscalização, pois no trajeto seguimos por acessos que mais parecem um moderno shopping center. Já em Londres, seguimos por corredores fechados e que mais parecem os corredores de uma penitenciária (já trabalhei em uma e sei como é). E a todo instante você é lembrado em letras garrafais que passará por essa "tortura" sempre que aparecem os cartazes dividindo os britânicos e europeus dos "Other Countries". Talvez tenha sido minha expectativa em relação à entrevista, mas isso tudo me deixou ainda mais ansioso.

 

Felizmente consegui passar meus dez minutos de "inquirição" razoavelmente bem, mesmo com meu inglês tupiniquim sofrível. A funcionária fez diversas perguntas básicas, já comentadas aqui no forum, como o que eu faria em Londres, quanto tempo e onde ficaria, com o que eu trabalhava, quanto ganhava, de onde eu conhecia meu amigo que me hospedaria, entre outras. Fui mostrando somente os documentos solicitados à medida que ia respondendo às indagações. Acredito que não tive problemas porque apresentei o principal que era uma carta convite para hospedagem (ficaria na casa de meu amigo Júnior), dinheiro e cartão para me manter e as passagens de volta para o Brasil. O mesmo já não pode ser dito de uma moça que estava no guichê ao lado e que foi levada para outro local. Não deu pra saber qual era a nacionalidade dela, mas parecia ser de origem latina.

 

Saindo da fiscalização ainda demos uma rápida passadinha no Duty Free para mais algumas compras. Em seguida, fomos até o guichê da empresa Easy Jet, que fica logo em frente ao Duty Free, e compramos um ticket para o Easy Bus (não é necessário viajar pela empresa) que vai até a estação de metrô de West Brompton, que fica próximo à residência do Junior. O transfer custa £6,00, mas pode sair por até £2,00 se comprar online antecipadamente. Na hora da compra você recebe um comprovante com o horário de saída do ônibus e um roteiro de como se orientar até o local de partida. Basta seguir exatamente o que está escrito que você chega lá facilmente. Como estávamos no terminal norte, ainda pegamos um ônibus gratuito que levava até o terminal sul (já constava essa informação do roteiro). Como fomos curtindo a enorme e impressionante diversidade existente no aeroporto (uma verdadeira torre de babel) acabamos perdendo o ônibus no horário marcado. Mas não houve problema algum. Apenas nos deslocamos até o balcão da Easy Jet no terminal sul e remarcamos o horário.

 

Entrando no ônibus já começamos a sentir a diferença de estar em Londres. No Brasil estaria tocando um sertanejo, um pagode ou um funk (não sou fã de nenhum destes ritmos) mas lá tocava o bom e velho rock´n roll ::otemo:: . Meus ouvidos agradeciam, rsrsrs. O trajeto durou aproximadamente 1:20h e passou por estradas excelentes e alguns bairros muito bonitos e com uma arquitetura bem diferente da que estamos acostumados. Já serviu como um excelente aperitivo do que encontraríamos na cidade. Há outras opções para ir de Gatwick até Londres, algumas mais rápidas, como o trem, mas o Easy Bus foi a nossa escolha por para numa estação próxima à residência do Junior, facilitando para ele nos buscar. Ficamos até depois da meia noite conversando com o Junior e a Vanessa (sua companheira) e depois fomos descansar, pois meu roteiro para Londres e Paris quase não tinha folga.

 

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Terça, 18/05/2010 (manhã)

 

Antes de iniciar o relato, destaco que inverti a programação de terça com a de quarta, apenas para fins de comparação com o roteiro original. No mais, ficou tudo igual.

 

Tomamos o café da manhã com o Junior e a Vanessa (que é espanhola mas fala muito bem o português) e ficamos batendo papo até uma 09:30h. Primeiramente havia previsto para sair mais cedo, em torno de oito da manhã, mas a Vanessa deu a dica para sair um pouco mais tarde para evitar o trânsito do início da manhã. Além disso, como nessa época do ano escurece somente por volta das nove horas da noite, eu teria mais tempo para passear pela cidade e não ficaria cansado tão cedo.

 

Para o transporte eles nos emprestaram os Oyster Card deles. De qualquer forma, caso não tivéssemos, bastava pagar £3,00 e depois receberíamos este valor de volta quando o devolvêssemos na nossa partida. Optamos por utilizar basicamente ônibus nos nossos deslocamentos, principalmente pelo fato de que o ponto inicial da linha 14 ficava a uma quadra da casa do Junior e o mesmo ia até Picadilly Circus. O trajeto dura pouco mais de uma hora (não muito diferente se fôssemos de metrô), mas não precisamos ficar trocando de linha e não corremos o risco de nos perder nas enormes estações de Londres.

 

Outra vantagem para nós em pegar ônibus no lugar do metrô foi o custo. Enquanto de metrô gastaríamos £2,30 por viagem (£4,00 sem o Oyster) de ônibus gastamos £1,20 por viagem (£2,00 sem o Oyster). Além disto, a partir da 4ª viagem do dia o sistema somente debitaria £3,90 do Oyster Card e poderíamos continuar andando sem limite. Com o metrô esse valor diário sobe para £7,20, considerando apenas as zonas 1 e 2, que era onde estávamos e onde ficam quase todas as atrações turísticas. Me alonguei um pouco nesta explicação inicial sobre o transporte, pois muita gente tem dúvida se vale a pena comprar o cartão de transporte das cidades ou pagar avulso. Em Londres com certeza é muito vantajoso adquirir o Oyster Card e se a sua viagem estiver muito bem programada, é mais interessante ainda fazer uso dos ônibus, pois sai bem mais barato e o tempo não varia tanto em relação ao metrô (claro que tem que torcer para não pegar nenhum grande congestionamento, além de evitar os horários de pico). O planejamento dos trajetos pode ser feito facilmente na página do transporte de Londres.

 

Voltando ao relato, neste primeiro dia o Junior nos acompanhou até a banca onde são carregados os Oyster Card e nos explicou como era o procedimento. Carregamos £16,00 em cada cartão, que foi o suficiente para usarmos o transporte até sexta, pois no sábado iríamos de metrô para o aeroporto de Heatrow. Logo de cara já fiquei impressionado com a cidade e a sua organização. As ruas estavam cheias de carros estacionados (todos eles de luxo para o padrão brasileiro) e meu amigo disse que ficavam a noite inteira ali, pois nem todas as casas e apartamentos tinham garagem suficiente. Quanta diferença. Ao chegar no ponto, havia acabado de partir o nosso ônibus mas já havia outro no local esperando para sair. Ali começava verdadeiramente o nosso roteiro turístico em Londres, e agora por conta própria, pois o Junior iria trabalhar.

 

E a diversão já começou no ônibus mesmo, que era o tradicional vermelho de dois andares. Advinha se não ficamos no primeiro banco do andar superior, rsrsrs.... Aproveitamos ao máximo o tempo dentro do ônibus para ir curtindo a paisagem urbana da cidade. Apesar do grande número de veículos transitando, o trânsito fluia bem. Impressiona a quantidade de carros de luxo ou de "marca" (como Porsches) que vemos nas ruas e que não estamos tão habituados por aqui. Também é interessante ver as pessoas fazendo o mesmo trajeto de bicibleta e sendo respeitados pelos motoristas. O mesmo acontece com os pedestres quando usam as faixas. É algo que o brasileiro precisa melhorar bastante. O trajeto do ônibus passa próximo a diversos pontos turísticos que estavam no meu roteiro. Isso facilitaria bastante os meus passeios. Fomos curtindo a dinâmica da cidade e eu não via a hora de poder descer e sair passeando pelas ruas. Mas não foi bem isso o que aconteceu. Eu explico.

 

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Após pouco mais de uma hora de trajeto, chegamos à Picadilly Circus. Realmente é fascinante você chegar em um local que só via na tv e poder sentir a energia e acompanhar a correria local. Após as tradicionais fotos, entramos na Lillywhites, que fica bem em frente. Para quem gosta de esportes e roupas mais esportivas é parada obrigatória. Tem de tudo que você possa imaginar e os preços são excelentes. Foi amor à primeira vista, rsrsrsrs (e praticamente o fim do turismo naquele dia). Foram mais de três horas explorando seus seis andares, provando e comprando roupas. Já aproveitamos e compramos outra mala também, pois iríamos precisar para a viagem de volta.

 

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Londres é show de bola. Na minha opinião foi o melhor da viagem. Na Lillywhites consegui comprar presente pra todo mundo e sem pesar tanto no orçamento. E olha que a família é grande, rs.

 

Eu amo esta cidade, morei lá um tempo, e sem dúvidas as duas dicas são importantes; Lillywhites e Oyter Card !

As vezes ficava viajando nessa loja.

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Terça, 18/05/2010 (tarde)

 

Após as compras, fomos dar uma volta pelos arredores e procurar algum local para comer, afinal já passava das duas da tarde. Como neste dia voltaríamos mais cedo para a casa do Junior pois era aniversário da Vanessa acabei invertendo o roteiro de terça com o de quarta, que havia reservado mais para as compras.

 

Andamos pela região, passando por Trafalgar Street, Leicester Square (onde havia vários pontos de venda de tickets para teatro) e acabamos almoçando em Chinatown, no restaurante Feng Shui Inn, onde pagamos £10,00 por dois pratos gigantes de arroz com vegetais (deliciosos) e dois refrigerantes. As garçonetes foram muito simpáticas e nos atenderam muito bem, mesmo com a dificuldade do idioma (imagine chineses e brasileiros que mal falam inglês tentando se comunicar, rs).

 

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Durante as caminhadas já era possível ver alguns dos principais pontos turísticos da cidade. apesar de Londres ser enorme, os principais pontos de interesse turístico estão relativamente próximos, o que facilita muito o planejamento dos passeios. Aproveitamos para registrar, mesmo que rapidamente e de longe, as primeiras impressões sobre os locais que visitaríamos nos próximos dias.

 

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Caminhamos mais um pouco e seguimos de volta para o aniversário da Vanessa. No apartamento ficamos conhecendo o Tahy (não sei se é assim que se escreve), que é um neozelandês que alugava um dos quartos. Pessoa muito simpática e que "facilitou" o nosso diálogo deixando o inglês no mais básico possível. Em seguida chegaram duas espanholas amigas da Vanessa que também participariam da comemoração. Por incrível que pareça, foi mais difícil se entender no espanhol do que no inglês, mas ainda assim conseguimos dialogar um pouco. Para mim o mais importante da viagem é essa interação com pessoas de outras culturas.

 

Seguimos para o restaurante italiano Il Mascalzone, onde encontramos alguns londrinenses que moram em Londres. Foi legal para sair um pouco daquele ritmo "turistão" e encontrar um clima mais "família". A maior parte do pessoal pediu umas pizzas que estavam excelentes. Eu pedi um Risoto Marinara (de frutos do mar) por £9,50 e a Dri um de frango com funghi por £8,90. Ótimas pedidas.

 

Um fato interessante da noite foi quando estávamos indo para o restaurante. Quando estava seguindo para o ponto de ônibus passou uma Lamborghini Murciélago na nossa frente. Quando me preparava para soltar um "uau" passa outra logo em seguida! Isso sem falar nos Porsches, que são mais comuns do que fusca no Brasil. O jeito era só ficar babando nos "brinquedinhos".

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