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Europa - 28 dias - Portugal, Espanha, Londres e Paris


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Sábado, 22/05/2010

 

Demorou, mas cheguei na parte mais esperada da viagem. Assim como eu, acredito que conhecer Paris faz parte dos planos da maioria dos viajantes. Não é a toa que é um dos destinos mais visitados do mundo. Então vamos começar a parte final.

 

O avião devia ter uns 250 lugares, mas não havia mais do que 30 passageiros no voo. Normal para um sábado à noite. Nesta época do ano escurece tarde na Europa. Apesar de ser em torno de nove da noite quando sobrevoamos Paris, ainda estava bem claro e foi possível começar o passeio antes mesmo de descer do avião. Foi muito legal ver a cidade de cima, com uma vista privilegiada. Estava tão entusiasmado com o visual que até esqueci de registrar uma foto aérea. O mais engraçado foi ver a minha esposa correndo de um lado para o outro do avião procurando a melhor posição para ver a cidade, :).

 

O voo não teve contratempos e chegou no horário no Aeroporto Charles de Gaulle. A imigração só não foi igual à de Madri pois o agente falou "Bonjour" quando chegamos e depois "Obrigado" (em português mesmo, ao ver nossa nacionalidade). Fora isso, não disseram mais nada. Descemos no terminal 2A e fomos até o terminal 2D para pegar o RER (trem) até o centro de Paris. Fica um ao lado do outro, mas é uma boa pernada, e como o Aeroporto estava deserto parecia mais longe ainda. O Charles de Gaulle é outro exemplo de que o Brasil tem que progredir muito para conseguir sediar de forma digna a Copa-14 e as Olímpiadas-16.

 

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O RER passa por baixo do aeroporto e o passe para o centro de Paris ficou em $8,50, fazendo a integração com o metrô. Você tem que ficar com o ticket até o final da viagem, pois é necessário para sair da estação. É sempre bom consultar o site do metrô de Paris antes de viajar, fazendo uma simulação do trajeto, para verificar as condições das estações. Atualmente o trajeto do RER do aeroporto Charles de Gaulle até Paris está interrompido para reformas. Apesar de já estar escurecendo, deu para ver um pouco da periferia de Paris. Ao contrário de Londres, onde tudo era muito limpo, organizado e agradável de se ver, a periferia de Paris mostrou-se suja, feia e mal cuidada, lembrando os bairros menos favorecidos das grandes cidades brasileiras.

 

Descemos na estação Gare du Nord por volta das 22h, onde aguardaríamos a chegada do meu irmão e da Maria, que vinham de Londres com o Eurostar. Do local onde descemos na estação até a plataforma de chegada do Eurostar fomos seguindo por corredores extensos e sujos (infelizmente tenho que frisar isso, pois não esperava que Paris fosse me lembrar do Brasil em qualquer local que eu estivesse). Além de ser feia, achei esta estação muito insegura, cheia de gangues espalhadas pelos corredores, com tipos estranhos e mal encarados. Como estávamos com as malas e as mochilas, dava na cara que éramos turistas recém chegados na cidade e todos ficavam nos encarando. Se não estivesse esperando meu irmão, não ficaria ali nenhum minuto a mais. Para piorar um pouco as coisas, o Eurostar iria atrasar uma meia hora por causa de problemas nos cabos elétricos. Eu e a Dri procuramos um local próximo aos fiscais e ficamos ali esperando, mas atentos a tudo que acontecia. Me senti realmente muito incomodado em naquela estação. Quem for planejar seus roteiros por Paris e tiver que passar na Gare du Nord, aconselho a não ir para lá tarde da noite. Mesmo com a Lina do Conexão Paris (que me ajudou muito no planejamento) dizendo que Paris é segura eu não arriscaria chegar tarde novamente.

 

Eles chegaram por volta das 23h30m e sem demora seguimos para a plataforma do metrô. Sobre o metrô, a impressão também não foi muito boa. É bem antigo e a estação em que descemos também é um pouco suja e mal cuidada. O engraçado é que os vagões utilizam pneus e não rodas de aço, como é mais comum. Chegando próximo ao hotel, na região de Montparnasse (15º arrondissement), o clima já era outro, com muitos turistas na rua e um jeitão mais festivo. Sobre os "arrondissements", que são os bairros de Paris por assim dizer, é importante entender como eles funcionam, principalmente quando for escolher onde ficar. Inicialmente eu tinha escolhido o Hotel Ibis La Villette que fica no 19º arrondissement e depois de muita pesquisa verifiquei que perderia muito tempo em deslocamento até os pontos turísticos além de não ser um dos bairros mais seguros e agradáveis para se ficar na cidade.

 

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O hotel em que ficamos é o TimHotel Montparnasse, localizado bem em frente à Torre Montparnasse. A localização deste hotel é muito boa, pois fica próximo às estações Montparnasse-Bienvenue (metrô) e Gare du Montparnasse (trem), o que facilitaria o nosso acesso aos principais pontos de Paris. O quarto que pegamos era melhor do que eu esperava, apesar de simples. Tinha o necessário para quem precisava apenas descansar dos passeios, além de ser limpo e ter um bom espaço para um casal.

 

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O detalhe curioso, senão surreal, ficou por conta da privada, que tem um janela enorme na sua frente, que vai do teto ao chão. Quer coisa mais elegante do que você usar o "trono" apreciando as ruas parisienses, rsrsrsrs?!?!?!?

 

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Domingo, 23/05/2010

 

Esqueci de comentar na postagem anterior que chegamos no hotel um pouco depois da meia noite. Fomos recebidos sem problemas e estava tudo ok com as reservas. O recepcionista foi atencioso e fez todos os procedimentos rapidamente. Acordamos cedo no domingo, pois queríamos aproveitar ao máximo nossos poucos dias na Cidade Luz. O café da manhã do hotel era bom e tinha o necessário para começar o dia.

 

Como o pessoal do Facebook estava planejando um coquetel gigante na Torre Eiffel no período da tarde, resolvemos mudar o roteiro e visitar a torre cedo. Nada melhor do que começar a conhecer Paris com o que ela tem de mais tradicional. Sobre o evento, é sempre interessante ficar atento ao que acontece nos locais para o qual irá viajar para saber o que estará acontecendo e se irá interferir positiva ou negativamente no seu roteiro.

 

Seguimos para a estação Montparnasse-Bienevenue onde compramos 10 tickets de metrô para cada um. O valor unitário era $1,60, mas comprando 10 de uma vez ganhamos um desconto e ficou por $11,60. Tínhamos a opção de comprar o passe Paris Visite, mas achamos um custo elevado para o tanto que pretendíamos utilizar dos transportes em Paris.

 

Seguimos direto para a estação Trocadero. Ainda no caminho quando atravessamos o Sena tivemos a primeira vista da torre, que vai ficando cada vez mais impressionante à medida que nos aproximamos. Saindo da estação fomos "saudados" por uma verdadeira legião de imigrantes querendo nos empurrar lembranças quase que goela abaixo. Eu já havia sido alertado sobre esse tipo de assédio e alguns golpes que eles tentam aplicar nos turistas. Como já estava mais ou menos esperando uma situação com esta, não dei muita bola e acabaram não incomodando tanto. Apesar desse incômodo inicial, a vista da Torre Eiffel acaba compensando o esforço.

 

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Atravessamos o Palais de Chaillot e seguimos até a torre para enfrentarmos uma das enormes filas para a visitação. O valor para subir até o 3º piso ficou em $13,10. Quem não quiser enfrentar fila, pode agendar pela internet, mas aí o passeio tem que estar muito bem programado para não perder a hora. Durante a uma hora e meia em que esperamos na fila ocorreu mais um fato negativo para a cidade. Dois ambulantes, que provavelmente tentaram aplicar algum golpe, passaram correndo no meio dos turistas ao fugir da Gendarmerie (polícia francesa) e acabaram derrubando duas mulheres. Uma delas bateu a cabeça com força no chão e acabou sendo levada de ambulância para o hospital. Triste fim de um passeio que tinha tudo para ser emocionante.

 

Finalmente compramos o ticket e subimos na torre. Tem que ter paciência, pois o aglomerado de pessoas é bem grande e o empurra empurra para as fotos também atrapalha um pouco. Mas a vista lá do alto é fantástica e compensa totalmente esse sacrifício. Já nos elevadores é possível ir apreciando Paris aos poucos. Além da vista da cidade ser excepcional é possível avistar os principais pontos turísticos do alto da torre. Imperdível.

 

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Em seguida, fomos caminhando pelo Champ de Mars, que estava cheio de parisienses curtindo o dia quente e ensolarado, perfeito para um passeio com a família. Apenas não gostei daquele piso de cascalho e areia, que ao menor vento levanta uma poeira incômoda. Seguimos caminhando sem pressa, pois o restante do dia seria para curtir a cidade, sem muitos compromissos definidos. Como havia a programação de transformar a Champs Elysées em um grande jardim neste dia com o evento Nature Capitale, resolvemos passear por ali no restante da tarde, deixando a visita à Sacreau Coeur para o dia seguinte, que seria feriado de Pentecostes em Paris.

 

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Seguimos bairro adentro em direção à Esplanade des Invalides para chegar à ponte Alexandre III. No caminho encontramos o restaurante italiano Gusto Italia com um aroma extremamente convidativo e uma decoração de bom gosto. Era pequeno mas bem aconchegante e os preços estavam razoáveis. Pedimos duas pizzas, uma Primavera ($12,00) e uma Napolitana ($9,00), que estavam deliciosas. O atendimento é feito por um senhor muito simpático e animado. Tivemos apenas uma surpresa desagradável na hora de pagar a conta. Pedimos três Ice Tea para acompanhar e como já era algo comum acabamos nem olhando o preço no cardápio. Acabamos pagando $4,50 (cerca de R$ 10,00) por cada lata! Realmente um absurdo. Por esse valor o melhor teria sido pedir logo uma garrafa de vinho. Ou então seguir o conselho que eu já tinha visto no blog da Lina para pedir uma garrafa de água de torneira que eles te fornecem gratuitamente. Neste mesmo restaurante eu percebi que todas as outras mesas tinham uma ou duas garrafas destas. É algo normal em Paris, além de ser uma água de qualidade e de graça. Tirando a parte da bebida, o almoço foi muito bom.

 

Continuamos então nossa caminhada pela cidade. Fomos andando pelo meio dos bairros mesmo, por ruas secundárias, justamente para ir descobrindo a cidade fora do passeio padrão. No caminho vimos várias pessoas passeando com seus cachorros, curtindo sua família ou apenas caminhando ao sol. Passamos por uma feira de antiguidades bem interessante, com muitos acessórios tipicamente parisienses. Chegando à Esplanade des Invalides já encontramos novamente uma multidão de gente curtindo os gramados, praticando esportes ou seguindo em direção à Champs Elysées para um passeio dominical. Afinal era o que se poderia esperar de um domingo de sol em Paris.

 

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A ponte Alexandre III é realmente muito bonita, com suas esculturas douradas se destacando no alto de seus pilares, além da bela vista que tínhamos da Torre Eiffel. Na verdade é uma redundância enorme ficar falando da vista da torre, pois ela pode ser apreciada de qualquer ponto da cidade. Mas ali na ponte a concorrência era grande para uma foto com a torre ao fundo.

 

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Finalmente chegamos à tão famosa Champs Elysées mas foi impossível caminhar por ela. Devido ao evento Nature Capitale, que teve mais de 2 milhões de visitantes, não era possível dar um passo sequer em qualquer direção que fosse sem esbarrar em alguém. E com o calor que fazia acabamos não nos animando a enfrentar essa multidão toda. Nunca vi tanta gente reunida para ver "mato"... ::lol4:: Aqui no Brasil basta ir até a próxima esquina. Sentamos em um gramado próximo e descansamos um pouco enquanto olhávamos o mundo de gente que ia e vinha. Resolvemos então pegar o metrô para o Arco do Triunfo, mas estava igualmente lotado. Então retornamos duas estações onde finalmente conseguimos entrar em um vagão lotado.

 

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Chegando ao Arco do Triunfo aproveitamos para tirar algumas fotos e passear pela praça ao redor. Realmente os detalhes e a grandiosidade da construção chamam a atenção. Resolvemos não subir até o topo, pois o movimento estava muito grande no local. Antes de chergar a Paris, refiz os cálculos em relação aos locais que visitaríamos e descartei a compra do Paris Museum Pass. Esse passe é interessante caso você queira visitar muitos museus e monumentos em um curto espaço de tempo. Com preferíamos curtir mais as ruas e as paisagens da cidade, achamos que não valeria a pena. Também desistimos novamente de descer a Champs Elysées devido ao movimento.

 

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Seguimos de metro até o Jardin du Luxembourg, onde também havia muitos parisienses curtindo o domingo em família. É realmente muito grande e bonito, com diversas opções de lazer, como quadras de tênis e mesas para jogos de tabuleiro. Infelizmente não estava tão florido quanto esperava, ficando longe das fotos que vi na internet. Passamos rapidamente pela igreja de Saint Sulpice e retornamos ao hotel para descansar.

 

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À noite fomos comer na Creperie Ty Breiz (também sugestão da Lina), que fica a duas quadras do hotel. Cada um pediu um crepe doce e um salgado, ficando em $15,00 por pessoa. Simplesmente deliciosos. Só de lembrar já dá água na boca. E esse foi o primeiro dia em Paris com muitos altos e alguns baixos inesperados na programação.

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Segunda, 24/05/2010

 

Feriado de Pentecostes em Paris. Dia de visitar o Louvre. Portanto tomamos o café da manhã por volta das 07h30min e seguimos para o museu para evitar a grande fila que deveria se formar. Chegamos por volta de 08h30min na estação da Place de La Concorde, de onde subimos para os Jardins das Tuileries e seguimos para a entrada do Louvre. Novamente não encontrei os jardins florido que tanto esperava para registrar nas minhas fotos, mas ainda assim havia beleza por todos os lados, principalmente por que o dia quente e ensolarado ajudava bastante.

 

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Como esperado, a fila ainda estava pequena e aguardamos pouco tempo até a abertura. Para quem chega neste horário dá pra ir direto pela entrada principal, sem precisar pegar as entradas alternativas. E isso faz uma boa diferença, pois a entrada pela Pirâmide é bem interessante. Pagamos os $9,50 do ingresso e, de mapa do museu na mão, começamos nosso roteiro em direção à Monalisa (como todos fazem, :) ). Mas fomos parando nas galerias apreciando as principais obras. Realmente é impressionante o acervo e é impossível visitar tudo. Aconselho a ir para lá já com o roteiro bem planejado para poder ver o que mais te interessa. E ainda assim prepara-se para ultrapassar e muito o seu planejamento. Para isso pode ser utilizado omapa interativo do museu. Saiba de antemão que não conseguirá ver tudo o que imagina, mas em compensação será brindado com outras obras grandiosas. Gostei particularmente das grandes esculturas e a decepção ficou por conta da Monalisa. É pequena e meio sem graça, lotado de gente em volta que fica se acotovelando para tirar fotos, além de só podermos ver de longe. Isso sem falar que, se não me engano, é uma réplica que está em exposição. Para leigos, como eu, há obras bem mais interessantes. E sobre fotografias, fiquem longe dos orientais!!! É incrível como estão por todas as partes e tirando foto de tudo. Eu achei que exagerava mas eles são insuperáveis. Então, ao ver um grupo deles, fuja para não ser literalmente atropelado, ::lol4::.

 

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Depois das três horas e meia de visita paramos para fazer um lanche e descansar em frente às pirâmides da entrada, apenas vendo o movimento das pessoas que entravam e saíam do museu. Em seguida seguimos em direção às ilhas do Sena. É possível perder horas e horas apenas "flanando" ao lado do rio apenas apreciando a bela vista da cidade. E esta era a opção de muitos naquele dia. Muita gente curtindo o dia propício para um passeio ao ar livre e passeando pelas ruas tranquilas pelo feriado. Passamos rapidamente pela Catedral de Notre Dame, que chama a atenção pela sua arquitetura e pelas famosas gárgulas, e fomos almoçar. Paramos em um pequeno restaurante (Father and Son) onde paguei $7,90 por uma baguete recheada, que era uma verdadeira refeição, com bebida. Depois caminhamos mais um pouco pela simpática vizinhança e experimentamos os famosos sorvetes Berthillon. Sinceramente, já provei sorvetes melhores e bem mais baratos (paguei $5,00 por duas bolas) aqui no Brasil. Em seguida pegamos o metrô para a Basilique du Sacré Coeur, em Montmartre.

 

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Chegamos no final da tarde em Montmartre e as ruas que davam acesso ao morro onde está a basílica estavam superlotadas. Muita gente subindo, descendo e comprando. No caminho há diversas lojas vendendo lembranças e os preços são um pouco mais baixos do que nos outros pontos turísticos que passamos. Comprei algumas camisetas e lembranças bem interessantes ali. Chegando na praça do carrossel a vista da igreja totalmente branca contrastando com o céu azul é uma das mais bonitas que tive da cidade. No dia anterior já havia conseguido ver a basílica bem ao longe quando estávamos na Torre Eiffel, mas agora aos pés da mesma ela se mostrou realmente belíssima. Não há lugar mais apropriado para ela ficar, de onde pode ser vista por todos na cidade e de onde avistamos tudo. Para chegar até pegamos o funiculare, que utiliza o mesmo ticket do metrô. Dá pra subir à pé, mas aí você compromete o restante da caminhada. Para tornar o passeio ainda mais interessante, as escadarias estavam tomadas por turistas e parisienses que acompanhavam jovens que tocavam e cantavam por ali. Show de boa qualidade e com um visual pra lá de especial. Ficamos algum tempo ali curtindo o momento. Depois passeamos pelos arredores, passando pela rua dos artistas onde pudemos acompanhar o trabalho de vários deles.

 

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Sobre as duas igrejas que visitamos hoje, Notre Dame e Sacré Coeur, destaco a beleza da sua arquitetura. No entanto, as igrejas de Portugal e Espanha tem interiores muito mais imponentes (com nosso ouro, claro). Após Montmartre, caminhamos pela Boulevard de Clichy para tirarmos a foto tradicional em frente ao Moulin Rouge. A região não é das mais familiares, possuindo diversos sex shops, casas de strip tease e coisas do gênero no caminho. Tirando isso, fomos até lá para fazermos o registro.

 

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Antes de retornarmos ao hotel, passamos no mercado Monoprix onde compramos refeições prontas por $3,50 cada para o jantar. Como amanhã a programação é visitar Versalhes pela manhã e o retorno do meu irmão é no período da tarde, resolvemos não programar nada para a noite e descansar mais cedo.

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Obrigado pelo elogio. Tem muitos relatos excelentes aqui no forum. Aprendi bastante com eles e estou repassando agora o que presenciei por lá.

 

Espero que goste da viagem tanto quanto eu e aproveite ao máximo. Pesquisa bastante antes de ir para não perder o melhor de lá. E depois nos conte como foi.

 

Abraços.

 

ótimo relato

com certeza um dos melhores do site, senão o melhor

só lendo já tô pensando na minha viagem

junho/julho de 2011

abraço

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Terça, 25/05/2010

 

Novamente acordamos cedo e, após o café da manhã, seguimos para a Gare du Montparnasse, que fica bem em frente ao hotel, de onde pegamos um trem para Versailles. O passe custou $2,95 e não era necessário trocar de estação. O trajeto durou cerca de 30 minutos e descemos na estação Versailles Chantiers, de onde levamos aproximadamente 10 minutos caminhando até o Château.

 

A cidade é simpática e a caminhada tranquila, mas não tem nada de muito interessante para ver. Ao chegarmos na Avenida Paris (que é bem arborizada e as pessoas aproveitam para curtir seus gramados com a família) já temos uma bela vista do palácio de Versalles. Como o dia estava claro e ensolarado, o telhado dourado ficava ainda mais impressionante com os reflexos. Só o calor de 30ºC que exigia alguns cuidados, como muito protetor solar e bastante água.

 

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Ainda era pouco antes das dez da manhã, mas a fila para a compra dos ingressos era grande. Como nossa programação por lá era somente até umas duas horas, pois meu irmão tinha que pegar o ônibus para o aeroporto de Beauvais no final da tarde, optamos por não fazer a visitação completa ($25,00). Ficamos apenas com a visitação dos jardins, que estavam com a programação da Grandes Eaux Musicales ($8,00), que se trata de uma apresentação de 10 minutos onde as águas em uma das fontes acompanham o ritmo da música. Na verdade foi até para ver esse evento que reservei este dia para ir até Versailles. É bem legal, mas seria melhor se visto à noite, pois tem também a sincronização com luzes coloridas.

 

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Os jardins do palácio são gigantescos e muito bem cuidados. Fico imaginando a fortuna que não deve valer uma propriedade destas dimensões. Nosso passeio se restringiu ao Petit Parc, com seus jardins cercados e suas fontes, o que já consumiu quase todo o nosso tempo. Ainda bem que não programamos o passeio interno, pois teríamos perdido o investimento. Dá pra imaginar os vários romances que corriam naqueles corredores, rs. Aconselho a quem quiser fazer o passeio completo a reservar um dia inteiro para Versailles, pois assim dá pra fazer o passeio com calma e descansar um pouco. A Dri e a Maria não aguentaram o ritmo meu e do meu irmão e deram uma "esticadinha" em um dos bancos dos jardins. Ao menos vão poder falar para todo mundo que já dormiram no Château de Versailles (o que de certa forma não deixa de ser verdade, rsrsrsrsrs).

 

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No nosso caminho de volta para a estação Versailles Chantiers paramos no restaurante Le Relais de la Poste, onde pedimos 4 plats du jour ($8,90 cada), compostos por arroz ou massa, uma carne, salada verde e batata frita/souté. Pegamos novamente o trem e voltamos para o hotel para pegar as malas do meu irmão. Descansamos um pouco e seguimos até a estação porte Maillot, próxima ao estacionamento de onde saem os Shuttles para o Aeroporto de Beauvais. Enquanto aguardávamos dar o horário aproveitamos para fazer um lanchinho na praça, onde havia vários coelhos pulando pra lá e pra cá. Algumas árvores sem folhas, o chão empoeirado e tempo que nublou de repente davam o tom de tristeza e melancolia daquele momento. Após vários dias de muita diversão e alegria chegou o momento triste da viagem: a despedida. Agora mesmo, quando escrevo estas palavras sinto um nó na garganta, pois ali sabíamos que demoraria um bom tempo até nos vermos novamente. E depois dos últimos dias já estávamos mais do que acostumados a ter a companhia do Bruno e da Maria em nossos passeios. Nem gosto de lembrar da imagem dos dois entrando no ônibus e seguindo de volta para Portugal. Mas despedida é sempre assim. Agora sozinhos, fomos eu a Dri caminhando em silêncio para recuperar um pouco do ânimo.

 

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Seguimos andando até o Arco do Triunfo e depois descemos a Champs Elisées. Andamos sem pressa e sem compromisso. A Avenida é realmente bem bonita e com amplas calçadas. Mas para mim foi apenas mais uma avenida como tantas outras (talvez o clima triste tenha prejudicado essa minha visão sobre ela). Neste passeio acabamos comprovando em definitivo o quão mal educado é o motorista francês. Antes do embarque do meu irmão, quase fomos atropelados na faixa de pedestre por um motorista de van que não parou para atravessarmos (todos os demais veículos já estavam parados). E enquanto descíamos a Champs Elisées, um casal de idosos que estava à nossa frente quase foi varrido por uma moto que furou o sinal vermelho a toda a velocidade. Foi um tremendo susto. Isto é algo que eu ainda não havia comentado, mas diferentemente dos outros locais que visitamos, o parisiense é de um modo geral bem mal educado no trânsito e mal humorado no trato com os turistas. Não é nem uma questão de indiferença mas sim desprezo e muito pouca vontade de querer ajudar.

 

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Continuamos o passeio até a Place de L´Alma, onde ocorreu o acidente com a Princesa Diana. No caminho passamos pelas ruas frequentadas pela alta sociedade parisiense, onde se encontram as grandes marcas da moda. Nem me arrisquei a ver o preço das roupas por ali. Infelizmente, ao chegarmos à praça, começou a chover e resolvemos voltar para o hotel. Mais tarde fomos nos encontrar com uma amiga da Dri que mora em Paris e o namorado dela, que é português. Fomos jantar no restaurante Pizza Pino do Montparnasse, onde cada um pediu uma massa por $10,00. Aproveitamos a boa companhia e a boa comida e depois fomos descansar para nos preparar para o último dia completo em Paris.

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Olá amigo

Primeiramente meus PARABÉNS pelo relato de viagem. Muito detalhado, gostoso de ler, cheio de impressões e excelentes fotos (já anotei o nome da câmera porque a minha antiga quebrou de vez).

 

A pergunta que lhe faço é a seguinte: como foi viajar por tantos destinos, de transporte público e com mala de rodinha? Estou pensando em comprar uma mala parecida com a sua (média), uma para mim e outra para meu marido. O que vc achou?

 

Obrigada

Patricia

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Olá. Muito obrigado pelos elogios e pela felicitação. Se puder, vá com certeza. É uma experiência inesquecível.

 

Carambaaaaaaa! Esse relato me deu muita vontade de conhecer a Europa, ótimas dicas, as fotos então, maravilhosas.

 

Parabéns pelo bebê que vem aí, felicidades.

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Olá.

 

Obrigado pelos elogios.

 

Sobre a mala, eu achei que foi prático na maior parte do tempo. Somente na estação de metrô Putney Bridge em Londres que atrapalhou um pouco, pois as escadas eram altas e não eram rolantes. No restante do passeio, sempre havia rampas, esteiras e escadas rolantes para auxiliar na caminhadas. Levamos em torno de 13 quilos em cada mala, mais um pouco na mochila, que era minha companheira inseparável (ao lado da minha esposa, :D ). Mas mesmo que tenha que subir algumas escadas (nem todos os metrôs de Londres, Paris ou de outras cidades possuem escadas rolantes), são bem convenientes para o trajeto do hotel para o aeroporto.

 

Como você está pensando em levar duas malas, já deixo a dica que peguei em algum tópico daqui (ou em algum blog, não lembro). Quando for fazer as malas, não faça uma para você e outra para seu marido. Ocupe metade de cada uma com itens seus e a outra metade com itens dele. Se por um acaso apenas uma das malas extraviar, vocês ainda terão a outra para servir aos dois (ao final do meu relato verá que não é tão incomum isso acontecer).

 

De qualquer forma, acho essencial ter uma mochila reforçada para os passeios diários (tem um tópico que ajuda neste tipo de escolha), onde você pode levar lanches, óculos, protetor solar, blusas, máquina fotográfica, pilhas, capas de chuva, e tudo mais que achar necessário. Pesa um pouco, mas a conveniência compensa.

 

Se tiver mais dúvidas, pode ficar à vontade para perguntar.

 

Olá amigo

Primeiramente meus PARABÉNS pelo relato de viagem. Muito detalhado, gostoso de ler, cheio de impressões e excelentes fotos (já anotei o nome da câmera porque a minha antiga quebrou de vez).

 

A pergunta que lhe faço é a seguinte: como foi viajar por tantos destinos, de transporte público e com mala de rodinha? Estou pensando em comprar uma mala parecida com a sua (média), uma para mim e outra para meu marido. O que vc achou?

 

Obrigada

Patricia

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