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São Thomé das Letras/MG – Feriadão de set/2017

São Thomé das Letras fica em Minas Gerais, a cerca de 340km do Rio de Janeiro. Fomos num grupo de três pessoas, de carro, seguindo o Waze/GPS. Saímos depois das 23h de quarta, no dia 6/9, e chegamos lá quando estava quase amanhecendo, fazendo menos de 1h de parada no trajeto. Tiveram dois pedágios de um pouco mais de R$14 no caminho.

Na cidade tem várias opções de camping e pousadas. Fiquei no Camping do Cid e recomendo. Banheiro sempre limpo, com água quente, geladeira e fogão, bem localizado (dá para ir a pé para o Centro), Wi-Fi, próximo a um supermercado grande. Não tem estacionamento, mas foi tranquilo estacionar na rua. Ficou R$100 por pessoa (4 pernoites).

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São Thomé é considerado um lugar místico, há várias construções a base de pedras (até o ponto do ônibus), uma praça com a vida noturna agitada (pelo menos no feriado estava), muitas lojas de artesanato e até shows. O clima realmente é agradável na cidade. De carro, você anda bem devagar por causa das estradas de pedras.

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QUINTA

Na quinta saímos umas 10h do camping para conhecer a região, que tem várias grutas, cachoeiras e trilhas (é melhor sair mais cedo, saímos esse horário porque tivemos que dormir um pouco).

Fomos primeiro à Praça da Igreja da Matriz, que fica no Centro de São Thomé, onde está a maioria dos restaurantes, bares e lojas, tem um supermercado também. É onde o povo se encontra a noite para beber, comer, cantar, tocar, comprar artesanatos... Mas de manhã poucos estabelecimentos abrem, vários guias ficam próximo a igreja ofertando passeios.

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Procuramos pelo Receptivo turístico (se não me engano fica subindo a rua do Caverna Pub, virando depois na segunda à esquerda), pedimos um mapa lá e foi bem útil, porque informava a distância, dava uma noção da localização, indicava se a atração era paga, se era necessário guia, etc.

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Decidimos pegar uma das estradas para cachoeiras e começar da mais longe para a mais próxima do Centro, então pegamos a direção da Cachoeira de Antares, que fica na estrada que vai para a cidade de Conceição do Rio Verde. Fomos seguindo novamente o GPS, o caminho é em direção à rua do portal de entrada da cidade, subindo direto passa por um posto de gasolina e logo mais acima tem placas com indicações das cachoeiras.

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Com o GPS você acha a maioria dos lugares, alguns são sinalizados ao longo do trajeto, outros são super mal sinalizados. Caso não tenha acesso a GPS é interessante procurar um guia, há pacotes de passeios que visitam vários lugares com van, passeios para grutas com fornecimento de equipamento, etc. Os preços não são absurdos, mas resolvemos ir com a cara e a coragem e foi legal, nem tudo foi como o esperado, mas faz parte :D.

A Cachoeira de Antares fica a 16km de São Thomé, a maior parte do trajeto é por estrada de terra, tem uma queda de mais de 10 metros, que tava com pouco volume de água, mas dava um poço ótimo. Porém, a água é con-ge-lan-te! O acesso é por uma trilha rápida, praticamente só uma descida, que inicia próximo ao Restaurante Antares, que é bem simples. Leve sempre um saco para lixo porque em alguns lugares não tem coleta regular e eles pedem para retornarmos para o Centro com o que levarmos.

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Em seguida retornamos pela estrada que estávamos e paramos na entrada, que tem um barzinho/portaria, para as Cachoeiras Véu da Noiva (trilha à direita) e Paraíso (trilha à esquerda). Fomos primeiro ao Véu da Noiva, que é de fácil acesso e tem cerca de 20m de altura. É uma cachoeira linda, onde a água percorre as pedras, fazendo várias quedas e formando uma piscina natural. Tem bastante sombra. É cercada por árvores lindas.

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Seguimos então para a Paraíso, que achei ainda mais linda. Tem uma areia como se fosse uma prainha e uma pequena queda, mas bem forte, formando um poço fundo. O acesso é bem fácil também.

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No meio da tarde já estávamos indo para última cachoeira que visitamos, a do Flávio, a 6km do Centro, acho que por isso estava bem mais cheia que as outras. Na parte de cima da queda tem uma piscininha natural. Para descer, há uma trilha pequena fácil, através de degraus. Tem um poço raso e as quedas servem como duchas naturais.

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Passamos ainda em frente a entrada da Cachoeira Eubiose, mas como queríamos ver o pôr do sol não entramos. Quem tiver tempo pode acrescentar ela no roteiro. Paga-se uma taxa de R$5 para entrar. Parece ficar bem cheia também, pois é ainda mais próxima do Centro.

Passamos no camping e seguimos depois para a pirâmide para o famoso pôr do sol da cidade. Realmente parece que todos os visitantes se reúnem lá e no Cruzeiro (fica no mesmo lugar praticamente). Apesar de ficar lotado, o clima é bem agradável, havia pessoas tocando violão e cantando, além de ambulantes vendendo bebidas. É possível levar seu cooler/isopor, pois o caminho não é difícil nem longo. Quem quer assistir ao espetáculo do topo da pirâmide tem que chegar cedo, mas há bastante espaço para sentar no entorno. É bom levar um casaco, pois quando o sol se esconde a cidade fica um gelo!!!

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A noite demos uma volta no Centro, mas acabamos ficando mais no camping mesmo. Fomos apresentados à Cachaça do Gnomo por um colega que conhecemos lá, é docinha, uma delícia, famosa por lá!

SEXTA

Na sexta-feira pegamos o sentido da cidade de Três Corações e começamos visitando as cachoeiras mais próximas. Fomos primeiro a Cachoeira de São Thomé, que estava vazia, mas é bem bonita.

 

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Depois seguimos e chegamos na Cachoeira Vale das Borboletas, a 4km da cidade, e lá já estava bem cheio. Tem duas quedas que ficam como chuveirões e formam uma piscina natural, e uma pequena gruta onde é comum a prática de empilhar pedras para brincar e meditar.

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Decidimos ir para Cachoeira de Shangri-lá, que seria a mais longe que iríamos nesse dia, a 9km da cidade. Lindíssima e com vários poços para banho, a água estava menos gelada que nos outros lugares também. Amei. Que energia!

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Em seguida, passamos na Cachoeira da Gruta, mas estava com pouquíssima água, nem ficamos por lá. Alguns moradores nos disseram que a região estava seca mesmo.

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Depois fomos à famosa Ladeira do Amendoim, onde o carro desce pra cima.rs Isso mesmo! Devido a ilusão de ótica, você desliga o carro, coloca em ponto morto e ele sobe a ladeira. Incrível. Com GPS chegamos lá com facilidade. É uma ladeira com chão de terra, a menos de 2km do Centro.

Fomos assistir ao pôr do sol dessa vez na Pedra da Bruxa, mas nem conseguimos chegar por causa do horário e paramos numa pedra do trajeto mesmo e foi ótimo. Assim que o sol se pôs, demos uma volta no Centro e retornamos ao camping.  

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SÁBADO

Sábado curtimos um pouco a vista do camping de manhã, é linda e dá para ver muitos pássaros.

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Depois seguimos o GPS até a Gruta da Bruxa e foi a única vez que isso não deu muito certo. Fomos parar num terreno sem muita vegetação, pedimos informações e nos indicaram um caminho estranho, parecia uma pedreira abandonada. Andamos pra caramba, atravessamos uma mata e saímos no lugar que teríamos que ter chegado de carro. Cruzamos com um guia e um casal que tava vindo da gruta e disseram que é incrível, a mais bonita da região, mas que não é recomendado ir sem guia. Teimosos como somos, decidimos encarar. Pegamos uma trilha louca, descemos por uma cachoeira no meio das pedras e da mata e chegamos na gruta. Olhamos pelo buraco estreito e escuro e vimos trocentos morcegos e voltamos (depois descobrimos que achamos a saída do passeio que é feito na gruta). Mas o lugar era bonito! E também valeu a aventura, mas estávamos doidos por uma cachoeira nessa altura do campeonato.

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Passamos depois pelo Centro de Sobradinho, onde tem uma igrejinha, paramos numa lanchonete e depois seguimos para a Cachoeira e as piscinas do Sobradinho. Nesse local já há uma infraestrutura melhor, com restaurante e banheiros. É um lugar lindo. Com diversas piscinas e poços maravilhosos, mas bem gelados. Adorei!

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Depois fomos ao Poço das Esmeraldas, que é belíssimo. Também vale muito a pena.

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E depois seguimos para a Cachoeira da Lua, que estava bem movimentada, com uma galera sentada em cangas no gramadinho. Tem um camping e um bar em frente. Pareceu bem legal. A cachoeira faz um poção fundo que o pessoal até pula da parte de cima da queda.

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Voltando para o Centro, demos uma parada na cachaçaria que tem em frente a Cachoeira Eubiose, tem degustação e muita variedade, além do preço mais em conta.

Em seguida, fomos até o mirante da cidade, que fica em um dos lugares mais altos do Parque Antônio Rosa, que dá a vista mais completa de São Thomé, inclusive o Cruzeiro e a Pirâmide. Vale a pena ir lá no final da tarde e ficar para o pôr do sol. Lindo! O trajeto não é difícil e é rápido. Fomos de carro até a subida da trilha que leva ao mirante.

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Depois do pôr do sol voltamos ao camping para tomar banho e ir depois fomos ao Centro visitar as lojas de artesanato e beber. Que cidadezinha maravilhosa! E a cachaça... aiai. Comemos no Thomé Café, que fica próximo a igreja do Centro. Tem hambúrgueres maravilhosos, que recomendo muito. Na manhã seguinte voltamos para casa.  

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  • Membros
2 horas atrás, Samita Paula disse:

Adorei o relato de vcs..

Eu vou viajar pra lá mas sem carro,seria muito difícil passear la?

Obrigada

Samita, já fui pra lá várias vezes, e se vc for a pé para as cachoeiras, vai conseguir visitar no máximo 2 por dia, ficam em pontos bem distantes. Mas sempre tem gente dando carona na estrada. 

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  • 4 semanas depois...
  • Colaboradores
Em 04/10/2017 em 20:48, Samita Paula disse:

Adorei o relato de vcs..

Eu vou viajar pra lá mas sem carro,seria muito difícil passear la?

Obrigada

Se você for sem carro terá que contratar guia (passeios a partir de 25 reais) ou pedir carona, pois a maioria é longe. Mas tem a Eubiose perto, dá pra ir andando, mas paga uma taxinha para entrar.

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  • 1 mês depois...

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