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Jalapada 2017/2018 - Relato


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Olá galera!! 

Fiz uma viagem dupla pro Jalapão e depois pra Chapada dos Veadeiros entre 26/12/2017 e 10/01/2018. O objetivo principal era aproveitar o baixo custo do trecho de avião entre Palmas e Brasília e conhecer a Chapada (que já habitava o meu imaginário por um tempo...)9_99_99_9

A viagem se dividiu em dois trechos que foram: Rio/ Palmas - Palmas/Brasília e depois Brasília-Rio, com o seguinte roteiro:

26/12 - Ida para Palmas

27 à 30/12 - Jalapão 

31/12 e 01/01 - Ida pra Brasília e estadia na casa de um amigo.

02 à 03/01 - Cavalcante

03 à 09/01 - Alto Paraíso 

09 à 10/01 - Estadia em Brasília e vôo de volta. 

Como começou tudo: Viajei em Junho pra Europa e voltei querendo dar um respiro, mas tive um congresso em Floripa no início de Julho. No avião indo para o congresso, percebi uma outra coleguinha com banner e tal e puxei assunto, resultado: Descobri uma amiga de infância, que mora na cidade vizinha e muuuuitas afinidades como comidinhas e adivinhem... VIAGENS SEM FRESCURA :-P (Eu particularmente acho que a pessoa que curte viajar já tem uma vibe boa... kkkkk).... Mantivemos contato até que recebi um áudio dela me dizendo que já tinha uma amiga pra ir pro Jalapão e perguntando se eu e o Rafa queríamos ir (pergunta boba!) pois daí, com 4 pessoas ela conseguia manter um preço consultado antes. Topamos! E assim nasceu o Jalapão!!!

Fizemos o passeio com a Norte Tur por R$1.880 por pessoa, incluindo:

- Translado aeroporto/hotel e hotel/aeroporto

-Transporte em um jipe, gasolina, guia e acesso para os atrativos. (Pagamos à parte só um dos fervedouros, que foi 15)...

- Água à vontade no jipe, estadias em Mateiros nos dia 27,28 e 29/12 incluindo jantar e café da manhã simples, lanche em um dos dias que comemos mais tarde, os almoços e um pic-nic no dia 30(que incluía frutas, suquinhos, sanduíche integral e um bolo salgado, preparados pelas meninas da pousada. (Pagamos à parte só um almoço que foi 25).

-Uma camiseta da empresa. 

 

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  • 2 semanas depois...
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Voltando ao relato, quero fazer uma ressalva quanto ao pacote no Jalapão: Achei um ótimo investimento porque os atrativos são distantes entre si, nem tem muitas placas e o nosso guia (Piauí) era sensacional!! Além disso, um bom guia sabe muito sobre a vegetação, a preservação e pode te proporcionar coisas incríveis!!

Tipo fervedouros: Só podem entrar entre 6 e 10 pessoas por vez e permanecer uns 20 minutos porque é muita gente e tem o lance da preservação. No caso do nosso guia, ele pesquisava com os outros no dia anterior qual seria o roteiro deles e nos levava em roteiros opostos, tipo assim: Ele soube que todos iriam para um fervedouro e depois pra Cachoeira da Formiga, daí ele nos levava na cachoeira primeiro(ficamos tipo uma hora sozinhos na Formiga:D:D) e no Fervedouro na hora do almoço que tava vazio, daí ficamos uns 40 minutos lá...:-P

Outro aspecto que acho importante é a falta de informação que os guias nos passam e fazem diferença com relação ao seu olhar sobre o atrativo. Galera tá alugando carro e indo de cabeçada, daí chega no fervedouro e que dar salto mortal, mergulhar de cabeça, enfim... não se toca sozinho (ou só não sabe mesmo) que tem uma vegetação no entorno que vai sedimentando e pode acabar com o fervedouro... enfim, nesse caso eu achei que super valeu ter um guia pra "passar a visão" pra galera!

Eu não me arrependo porque foi maravilhosa em todos os aspectos a viagem!!

A seguir alguns atrativos e a galera nota mil, incluindo nosso guia "Top das galáxias" (palavras do próprio guia...xD)... kkkk

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Pulando a parte de Brasília, vamos aos relatos à partir do dia 02/01.

Encontramos nossos amigos que estavam na casa de parentes em Brasília também. Nós combinamos de buscar o carro na locadora e eles de fazerem compras no supermercado (água, frutas e biscoitos), depois que buscamos eles resolvemos passar no shopping pra ver se encontrávamos um casaco pros homens masss achamos nada barato e resolvemos arriscar o frio mesmo. 

Daí resolvemos almoçar ainda por Brasília em um P.F perto de uma feirinha bem perto da Esplanada por R$15 com refri grátis.

Aluguel do carro = R$ 911,60 (8 diárias) - Incluindo seguro de terceiros em um Novo Uno.

Partimos rumo à Formosa, saindo um pouquinho da rota mas valeu muito a pena porque fomos no Salto de Itiquira, que fica na cidade. A entrada custa R$10,00 e tem banheiros e lanchonete e uma das maiores quedas do Estado. É bem legal, mas começou a chover... faz parte!!

Depois paramos pra um café em uma padaria de Formosa (gastamos pouco com isso porque o café custava 1 real e os bolos custava 2 reais :-o)...

Bebi 2 cafés e partimos rumo à Cavalcante pra dormir lá e ir direto pra Santa Bárbara no dia seguinte... 

Chegamos lá e... pá! A cidade toda no escuro...::essa::  (Detalhe: Quando chegamos em Mateiros, na cidade base do Jalapão, também estava sem luz e assim ficou até 1:00 da manhã. Foi banho gelado :Se jantar à luz de velas com a galera. Ficamos brincando que era nossa sina... kkkkkk) 

Ficamos na pousada Morro Encantado e pagamos 180 a diária. A luz voltou por volta da meia noite e dormimos mais sossegados carregando nossos celulares. O quarto era espaçoso, tinha frigobar e ventilador e um café da manhã beeem variado, com tapioca e omeletes feitos na hora.  

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Na manhã do dia 3 e já abastecidos, seguimos para o Quilombo dos Kalungas pra visitar Santa Bárbara. A estrada é meio enjoada mas não impossível, paramos em um mirante no caminho e chegamos lá por volta de 9h40. Já tava bem cheio e daí descobri que só permitem o acesso de 300 pessoas por dia e nós estávamos já na numeração passando de 200, então a dica que dou é: Vá cedo!! 

Custos: Guia da comunidade = R$100 (pra até 5 pessoas)

Cachoeira de Santa Bárbara = R$ 20 por pessoa e Capivara = R$10 por pessoa. 

O tempo estava feio e já tinha uma fila de carro parados no acesso da trilha, ficamos aguardando e veio a informação de que estava chovendo muito na cabeceira da cachoeira e tinha risco de tromba d'água... resolvemos esperar mais um pouco e nos banhamos em um riozinho próximo... daí pá! começou a chover ::mmm:... (naquela hora eu pensei: já era! Viemos aqui à toa...) 

Nos abrigamos por uma hora mais ou menos e aguardamos... foram todos desistindo e nós com o seguinte mantra: Não tem o que fazer, não dá pra controlar a natureza! Enfim! Vamos comer pelo quilombo e aguardar... qualquer coisa voltamos outro dia!::sos::

Caso não rolasse a ida, a guia avisou que o valor seria devolvido, mas ela era tão gente boa que pensamos em deixar o valor pra comunidade e pra ela pela atenção e gentileza dela...

Como já tínhamos reservado o almoço, voltamos pro local do almoço e comemos (mas MUITO mesmo... kkkkk) porque era à vontade por R$30.

Enquanto comíamos a ida foi liberada e formou-se uma nova fila pro acesso :D

Na ida tem um caminho com pedras por onde passa um riozinho, que na seca dá pra pular nas pedras mesmo, mas devido à chuva tava mais cheio, cobrindo praticamente todas as pedras, o que tornava escorregadio, daí os guias amarraram uma corda pra auxiliar a galera passar.

Devido à chuva recente a água não estava tão clara, límpida, estava mais pra um tom esverdeado... achei que o poço de Santa Barbarazinha (que é um menor que tem no caminho estava mais bonito, daí fiz a foto com o Buriti, que a guia mostrou pra nós!)

Estava bem cheia mas deu pra curtir... voltamos de lá bem tarde e já estava chuviscando, daí seguimos pra Alto Paraíso!

 

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Ainda no dia 3 à noite chegamos em Alto Paraíso e fomos procurar nossa pousada. Ficamos na Pousada Caminho de Santiago (não é exatamente no Centro, tem que andar um pouquinho) em um chalé espaçoso mas tem piscina e café da manhã (que sinceramente, em comparação às outras pousadas achei mais fraquinho)... assim que entramos, percebemos que o quarto estava infestado de mosquito (tipo uns 30 ou 40) e fiquei desesperada, querendo ir embora... o chalé ficava em uma parte mais baixa, que parecia mais úmida e parece que fechado dá mofo e se deixar aberto dá mosquito, daí abriram pra arejar e esqueceram de fechar de tarde :(!

Conversamos com o proprietário que arranjou inseticidas, daí fomos comer algo e na volta estava beem melhor... resolvemos nos manter lá pra não ter apurrinhação, mas não achei o atendimento muito atento no sentido de auxiliar, dar dicas etc! Pra ter noção, só descobrimos um mapa dos atrativos que eles tinham um dia antes de ir embora... mas nos viramos! Pagamos 180 cada diária do dia 03 ao dia 09.

No dia 04 pela manhã resolvemos ir na farmácia comprar uma pomada porque as picadas dos mosquitos do quilombo deixaram uma rigidez gigante em volta da picada (parecia que eu estava com elefantíase, de tanto que inchou :S:S) e também um remédio pra piriri ... já era meio tarde porque dormimos bastante, daí resolvemos seguir pro Waldomiro pra provar a matula... É só seguir no sentido de São Jorge e acompanhar as placas à direita com calma, pra não passar direto!

Chegando lá, achei bacana e tudo mas um pouco limitado porque praticamente não tem outra opção além da matula e como eu já estava meio enjoada não pedi nada e comi um pouquinho do meu marido... Custou R$40,00 por pessoa e vem bem caprichado! 

Aproveitando que já estávamos por ali, fomos na Fazenda São Bento e resolvemos passar a tarde por lá. Dentro da Fazenda você pode escolher ir apenas na Cachoeira São Bento, que custa R$15 ou ir também nas Almécegas I e II, nesse caso, você paga R$40,00. Almécegas I tem uma trilha com algumas pedras de aproximadamente 1,5 km; Almécegas II aproximadamente 600 m e São Bento, uns 300m. Resolvemos ir em todas começando pela Almécegas I e fomos os últimos a sair da Fazenda. 

Voltamos pra Alto Paraíso por volta das 18h30, tomamos banho e fomos na Vendinha 1961, onde tem muitas opções legais com preços razoáveis (drinks, pastéis, caldos, sanduíches e pizzas) com um visual incrível (luz de velas bem bacana) e música ao vivo. Pedi um caldo de milho e meu marido um de feijão e custou uns R$13 uma porção bem caprichada!  Adoramos o lugar! 

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