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Uma “quase” viagem ao Uruguai.


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Estava pensando se somente bons relatos deveriam ser postados aqui no Mochileiros. É obvio que ninguém quer frustrar ou deixar o outro mal impressionado, mas acho que, da mesma forma que colhemos boas informações, alertas feitos em “maus relatos” também devem ser proveitosos e servem de orientação. Pois bem.

Vou relatar o que seria uma viagem de férias ao Uruguai, entre os dias 23 de abril a 01 de maio, chegando por Montevideo, e com programação para passar um dia em Colônia do Sacramento, seguir a Punta del Diablo, Valizas, Cabo Polônio (talvez com a caminhada de Valizas a Cabo pela praia ou a cavalo), Rocha (com uma cavalgada em Caballos de Luz) e retornar a São Paulo de Montevideo, onde faria ainda uma visita a uma vinícola. Tudo muito desejado. Como sempre planejo e consulto tudo, apenas desta vez, e curiosamente, não fiz as reservas em hostels, apenas selecionei alguns endereços. Para Montevideo, escolhi um dos “mais seguros bairros”, Pocitos. Resolvi levar o dinheiro em dólares, com o cuidado de comprar uma doleira para o dinheiro e o passaporte. Câmera novinha em folha.Tudo perfeito até o desembarque e o trajeto de ônibus até o bairro... sem erros. O vôo chegou por volta das 16:30. Peguei o ônibus em frente ao aeroporto, rumo a Punta Carretas. Bem velhos os veículos de transporte coletivo. Mas até aí, tudo OK, até a prestatividade do motorista em me mostrar onde descer.

 

Localizei o primeiro hostel de minha lista, o Punto Berro. Confesso que não gostei da receptividade do primeiro momento. Meio largado, sem ninguém para te atender na recepção, até que, a muito custo, consegui convencer um senhor, que estava de pernas para o alto no sofá, mexendo num lap top, a me atender. Parecia um hóspede, desinteressado. O pior de tudo, o cidadão não fazia a menor questão em falar espanhol e em se fazer entender... era só inglês, que entendo pouco. Fui ficando irritada. Além disso, os valores que ele me mostrava eram diferentes do que tinha visto na net. Consegui ver os quartos, mostrados com muito pouca informação... eram mais ou menos. OK. Estava pensando se ficaria ou não, quando chegou uma outra moça, brasileira, que iria se hospedar. Resolvemos, juntas então, optar pelo quarto coletivo, já que estaríamos somente nós duas. Chegamos ao quarto, mas um tanto incomodadas, pouco a vontade, e comentei que tinha mais duas referências para hospedagem no mesmo bairro, Pocitos Hostel e Unpluggled. Mal sentamos, e decidimos sair. Como o banheiro estava sem luz, nem o visitei, e sai da mesma forma que estava. Larguei apenas a mochila de roupa, mas fiquei com medo de deixar outras coisas. E também, quem é que sái em férias para ser assaltado? Nem coloquei a doleira que eu tinha comprado. Pois é. Fomos aos dois hostels que eu tinha registrado, gostamos mais do clima e da atenção das pessoas, e decidimos voltar para pegar nossa mochila e mudar de hostel.

 

Começava a escurecer. Eu e minha nova colega andávamos pela calçada, próximo ao Boulevar Espana, cerca de 5 quadras do hostel inicial, quando, sem mais nem menos, só senti um tranco, com minha bolsa sendo arrancada de mim. E eu, vendo um cara correndo e subindo numa moto que o aguardava na esquina, com tudo o que eu tinha de valor, incluindo tudo o que me faria sentir segura numa primeira viagem sozinha ao exterior. Documentos, cartões, dólares, câmera digital, celular... tudo!. Não conseguia assimilar... estava em choque. Tremia, abraçada por duas senhoras que desceram de suas casas para ver por que eu gritava tanto. Não faltaram consolos e expressões de vergonha. Corremos ao hostel para as infinitas ligações. Sorte que dessa vez eram outras pessoas na recepção, que não pouparam esforços para realizar minhas ligações internacionais. As ligações para administradora de cartão de crédito, que caiam na filial uruguaia, com atendentes que só dificultavam o processo, pedindo informações que eu não tinha como passar. Consegui bloquear, a muito custo. Depois, telefonema para o plantão da embaixada, onde me orientaram a conseguir qualquer documento (!!!), para que eu provasse que eu era eu mesma, e conseguir a tal Autorização de Retorno ao Brasil. Eu não queria ficar nem mais um dia lá. O próximo “point turístico” foi a delegacia. Atendimento mais ou menos, desinformações (a atendente achava que eu deveria fazer constar no B.O. apenas o que fosse passível de recuperação, mas fiz constar tudo o que pudesse me comprometer) e um tiquinho de má-vontade (ela nem quis saber sobre meu celular possuir rastreador)...e também duvido que aquelas informações sobre passaporte roubado seria transmitida a outros órgãos, e acredito muito menos que meus pertences me seriam devolvidos se fossem achados. A muito custo, tentei engolir uma pizza, com a insistência da colega recém conhecida, e às suas custas, óbvio. O dinheiro dela estava contado (afinal, seria para uma pessoa, e não para duas...), e recusamos o que aqui no Brasil se chama couvert (a tal entradinha)... 35 pesos cada uma. Na hora da conta, surpresa! Havíamos esquecido do IVA, que leva um pouco da grana, e fomos apresentados a um tal “cobiertos”. Que porcaria era essa? Será que a talzinha esqueceu que recusamos o couvert? Perguntamos o que era “cobiertos”, e ela mostrava os talheres... rsss.... caramba, será que temos que trazer talheres da próxima vez, para não termos que pagar aluguel das ferramentas de comer? Que absurdo... eram os mesmos 35 pesos por pessoa. Contamos a nossa tragédia, e o pessoal da pizzaria, solidariamente, excluiu tudo o que não tivesse sido consumo.

 

Depois de uma noite em claro, na manhã seguinte, telefonei para minha irmã no Brasil, para trocar minha passagem de volta. Difícil, os valores tinham triplicado, e só teria para o dia 28. O que eu iria fazer naquele lugar, assustada, sem dinheiro e sem documentos? Decidi sair de lá de ônibus, e constatei que o trajeto Montevideo – São Paulo acontecia apenas um dia por semana, e não era aquele. Achei passagem para Porto Alegre, às 21:00 daquele mesmo dia 24 (com 12 horas de viagem), e de avião, de lá para São Paulo, por volta do meio dia do dia 25. Era essa a melhor alternativa. Liguei para minha irmã no Brasil, que providenciou minhas passagens, bem como o depósito bancário para a colega brasileira que bancou minha pizza na noite do susto, e minha locomoção a delegacia e ao consulado na região central. Um atendente muito solicito e condolente providenciou minha ARB, entre consolos e conselhos, para que eu não ficasse traumatizada. Apenas para informação, ele comentou que, há tempos atrás, sempre havia algum recurso financeiro na embaixada e consulado para ajudar brasileiros nessas situações, mas que nossa presidente havia cortado essa ajuda. Deve ser para construir o porto em Cuba. Consegui, em meus e-mails, alguns documentos digitalizados que me ajudariam na identificação. OK. Autorização emitida, senti um mínimo de alívio.

 

Documento na mão, mais um monte de contatos para o Brasil, posso dizer que conheci apenas a av. 18 de julio (perto do consulado), para que minha colega fizesse câmbio e sacasse dinheiro. Sim, deu certo sacar dinheiro nos caixas Plus, com cartão Visa, do Banco do Brasil. Eu pude ver, não pude fazer eu mesma o que eu tanto tinha estudado. Nem sequer o mirante da 18 de julio eu visitei. Sem clima nem espírito para nada. Só queria partir. Demos umas voltas na Rambla de Pocitos, que aos meus olhos não eram nada de mais. Volta ao Hostel (ah, a colega arcou com duas diárias, para que eu pagasse depois...). Lamentável e triste.

 

Por volta das 19:00 peguei um taxi para o Terminal Tres Cruces (aquele que eu visitaria muitas vezes na estadia no Uruguai, caso pudesse ter visitado tudo que planejei), com um motorista muito mal humorado porque não dava para parar na frente do hostel. Ao chegar ao terminal, ficou me odiando por que eu dei uma nota de 1000 pesos. Percebi que, de raiva, ele meteu a mão em alguns trocados, sem que o taxímetro se mexesse. Fui ao balcão buscar minha passagem de ônibus, e solicitaram meus documentos, leia-se B.O. e ARB. Mostrei os documentos, e o atendente queria reter para apresentação na imigração, dizendo que seria devolvido no ônibus, quando cruzássemos a fronteira. “Nada disso!”, eu falei.... “foi muito difícil conseguir”, e agarrei meus documentos. Fui acordada por uma simpática “rodomoça” (diga-se de passagem, o ônibus e o serviço eram muito bons, com lanchinhos e tudo o mais), por volta de 01:30 da manhã, para que eu mesma me apresentasse ao agente da imigração uruguaia, que, ao ver minha cara de desapontamento com o retorno inesperado, se condoeu, me abraçou e me tascou um beijo na testa, pedindo mil desculpas pela vergonha passada em seu país. A imigração brasileira nem quis saber de mim, era hora de pegar no pé dos nossos hermanos (agora que que a maconha está liberada no Uruguai), e vários foram solicitados a abrir bagagens. Me lembrei de minhas viagens de sacolagem ao Paraguai quando eu era adolescente, com aqueles agentes adentrando ao ônibus com suas lanternas, procurando muambas.

 

Mais um tanto de estrada, e eu chegava a Porto Alegre, um pouquinho mais aliviada por retornar a meu país. Mas muito preocupada ainda. Por via das dúvidas, procurei mais uma delegacia, para providenciar um B.O. brasileiro, na delegacia próxima a rodoviária de Porto Alegre, mas acharam desnecessário. Não satisfeita, procurei a delegacia do turista, no aeroporto de Porto Alegre, para me precaver de qualquer problema no embarque para São Paulo. Com todos esses documentos que, eu juro, não queria ter providenciado, sem ter realizado nada dos meus planos de viagem, desembarquei em São Paulo, sem entender o porque disso tudo ter acontecido. Férias frustradérrimas. Passei meus últimos dias de férias correndo atrás de documentos, novos cartões, e ainda ter que ficar explicando para as pessoas o porquê de eu estar carregando as MINHAS coisas COMIGO. O porquê de eu não ter me preparado para ser assaltada, coisa que para mim é ainda um tanto indigesto.

 

Pois é, o tal bairro Pocitos, o “mais seguro” de Montevideo, acaba atraindo oportunistas, a procura de turistas, especialmente mulheres, que “relaxam”, frente à suposta segurança do bairro. Fotos? não tenho... só tenho documentos digitalizados que marcam essa triste história de férias.

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Mimi, desculpe se não vai gostar do que ou dizer, mas o que você acabou de relatar foi um "simples" assalto a uma pessoa que estava distraída. E deu o grande azar de estar com tudo dentro da bolsa. Digamos que você estivesse apenas com alguns trocados. Ou mesmo que tivesse perdido uns trocados e a câmera (que já e um grande trauma na vida de um viajante, mas antes no início do que no final da viagem), sua experiência seria a mesma? Você teria voltado ao Brasil?

 

Sendo bem sincero, se a doleira estivesse na sua cintura com os documentos e a maior parte do dinheiro (onde ela deveria estar), você provavelmente teria seguido viagem, pois não perderia muito. Ou mesmo se tivesse deixado a grana no hostel (trancada no locker). Acabei de voltar de Montevideo também. Fiquei 5 dias na cidade num hostel perto da Ciudad Vieja e fui a Pocitos 2 vezes a pé (7km para ir + 7 para voltar), pois é assim que eu gosto de conhecer a cidade. Saía de manhã e voltava a noite, entre 20h e 21h, caminhando, sozinho, com celular no bolso e fone no ouvido, câmera dslr na bolsa. Um desses dias eu até entrei no mar deixando todas as minhas coisas sozinhas na areia. Outro dia fui na Ciudad Vieja da mesma maneira, que dizem ser um pouco mais perigoso. Fui até em um bar a pé (também na Ciudad Vieja), lá pelas 23h, depois que o pessoal da recepção me disse que não teria perigo. E realmente, em nenhum momento me senti inseguro. Mas claro que não andava com a câmera pendurada no pescoço e nem com muito dinheiro no bolso. Deixava documentos trancados no hostel e pagava muita coisa no cartão.

 

Mas por outro lado, uma garota inglesa que estava no mesmo hostel que eu, teve sua bolsa roubada da mesma forma que você contou que aconteceu com você, a poucos quarteirões do hostel. Era de noite e ela estava acompanhada por mais 2 garotas. E ela ainda correu muito atrás do sujeito, mas não conseguiu alcançá-lo. Como eu disse no início, esse é um tipo de assalto simples, corriqueiro, que acontece em todas as partes do mundo. Turista distraído + bandido "esperto". Infelizmente as mulheres são mais visadas (até porque elas andam com bolsa), e mesmo acompanhadas, nem você nem a inglesa escaparam dessa. A parte que eu acho que você bobeou e o que fez estragar toda a sua viagem foi você estar com tudo de valor dentro da bolsa. Sei que você se sente revoltada em não poder ter as suas próprias coisas com você, como você bem frisou no final do seu relato. Mas infelizmente é assim mesmo. Furtos assim acontecem a todo momento, e nós, como viajantes, geralmente estamos deslumbrados com o lugar novo ou acabamos inconscientemente acreditando que estamos em um lugar seguro ou que nada irá nos acontecer.

 

Passei por algo parecido no Atacama, mas fui muito mais juninho. Peguei o ônibus noturno de 12 horas de Arica até a cidade de San Pedro, e ele faria parada em apenas uma cidade (Calama), já no finalzinho da viagem. Nessa cidade, desceu quase tudo mundo, só sobrou eu e mais uns gringos que também seguiam para o deserto. Quando me dei conta, antes do ônibus arrancar, vi que minha mochila não estava mais no bagageiro de mão. Não era a minha mochila principal (que estava no porta-malas de baixo), mas era uma mochila média da Deuter, que me custou uns bons reais, com vários equipamentos que eu havia comprado em La Paz, fora um anorak de 400 reais da North Face também recém-comprado. Fiquei arrasado. Mas querendo ou não serviu para eu aprender uma lição, a mais idiota de todas, a que eu já tinha cansado de ler aqui mesmo no Mochileiros. Mas prossegui minha viagem e, hoje, depois de ter ralado mais, já consegui outra mochila e outro anorak. "Vão-se os anéis..." E esse ocorrido nunca me faria deixar de voltar naquela região novamente, que é belíssima.

 

Espero que já tenha superado o trauma e que em breve consiga retornar ao Uruguai para terminar a sua viagem. E que também tenha aprendido a lição e saiba reconhecer que talvez você tenha sim cometido um erro idiota, como eu cometi. E tenha certeza que o país tem muito mais de positivo a oferecer do que essa situação pela qual você passou.

 

Boas viagens! ::Ksimno::

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  • Colaboradores

Mimi_rr, nossa, que chato tudo isso que aconteceu com você, imagino o quanto isso é ruim e desagradável !

Eu não curto muito andar com doleira, apesar de ter uma.

Mas nunca ando com todo dinheiro e os meus cartões guardados em uma mesmo local, uma parte vai na carteira no bolso da frente, parte dentro da mochila

( daypack ) e as vezes uma parte guardado no hostel ( trancado ).

 

As vezes por sermos Brasileiros e estarmos familiarizados e cientes destes furtos/assaltos em nossas cidades, acabamos por achar que em outros lugares estaremos mais seguros, puro engano, eu anda atento em qualquer lugar do mundo. Sempre em alerta, é a única maneira de evitarmos este tipo de situação.

Uma pena que sua viagem tenha tido um destino tão cruel, mas espero que esteja de cabeça erguida e volte lá e faça tenha uma excelente experiência !

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  • Membros

Nossa, que triste! Eu sou meio paranoica com minhas coisas quando estou viajando e imagino como é desolador perder tudo assim, logo de cara. Espero que você se recupere e que isso não te impeça de viajar outras vezes!

Uma dica que pode ajudar é tirar cópia de todos os documentos e cartões que você levar na viagem.

Isso nos ajudou ano passado quando voltamos do Chile e a carteira do meu namorado foi roubada de dentro da mochila, aparentemente pelos funcionários do aeroporto aqui no Brasil. A carteira estava só com um cartão de crédito e a CNH..obviamente a carteira não deveria nem estar na mochila, puro vacilo nosso!

 

Beijos!

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  • Membros

Eu vim pelo Facebook no seu tópico. Como postei lá, sinto muito pelo que aconteceu e que isso naum tire sua vontade de viajar... foi mesmo um pouco de ingenuidade com despreparo, seilá, mas entendo quando vc diz que quer andar com suas coisas e tb pq não sentiu que o Hostel era seguro pra guardar... Mas a vítima nunca é culpada. Eu acho tb que pela raiva que vc passou quis vir embora rápido, mas se tivesse sentado e pensado teria feito a mesma coisa que fez (pedir ajuda da sua irmã e td mais) e prosseguiria pelo menos uns dias, pq o que vc gastou vindo embora de onibus e aviao dava pra comprar uma camera simples e talvez pagar a hospedagem e alimentação e pelo menos guardar uma lembrança de lá (digo isso por alto, duvidar eu tb ficaria doida pra sumir daquele lugar)...

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  • 3 semanas depois...
  • Membros

Bah, nem sei o que dizer, deve ter sido decepcionante desperdiçar um lugar tão lindo como Montevidéu por causa de um marginalzinho. Mas tenha certeza que isso foi apenas um caso isolado que pode acontecer em qualquer lugar do mundo. Voltei de Montevidéu essa semana, e foi um dos lugares mais lindos e elegantes que já passei. Andei por Ciudad Vieja e Pocitos tranquilamente até na madrugada, cruzei praticamente toda a cidade a pé, e não tive problema algum. Talvez se você tivesse com uma doleira, ou se tivesse deixado uma parte dos documentos e do dinheiro no hotel não teria tanto problema. Mas as questão é que você não deve por a culpa na cidade, que por sinal é bastante segura. Tomara que na próxima você tenha mais sorte! :)

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  • 3 semanas depois...
  • Colaboradores

Nossa.. que chato... sinto muito!

Antes de ir para Montevideo li muitos relatos parecidos com o seu.

Muitas pessoas me disseram que Montevideo é perigosa e tudo mais, então fui preparada.

Fiquei em um hostel no Parque Rodó, mas andei a pé tanto em Pocitos quanto no centro.

Não carrego bolsa nem mochila. Uso uma doleira pra guardar os documentos e dinheiro.

Como estava frio quando eu fui, usei o bolso interno da jaqueta barra vento e acho que nunca me senti tão segura carregando celular e dinheiro, como me senti lá haha.

O centro realmente é perigoso, fui seguida por alguns mendigos, mas entrei em lojas para despistar.

Há bastante policiamento nas ruas, quem pensa em ir pra Montevidéo deve ficar atento a isso e tomar cuidado pra não chamar muita atenção com seus pertences.

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