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  1. Olá! Meu nome é Eduardo e esta é minha primeira postagem nesse fórum. Vou relatar a vocês minha experiência de bate-voltas pelo interior de São Paulo, através das linhas suburbanas da ARTESP. Desculpe pela pequena quantidade de fotos, pois minha câmera é bem beeeem ruim, e não colabora quando preciso rsrs O que são as linhas suburbanas? Para quem não conhece, as linhas suburbanas da ARTESP são linhas de ônibus intermunicipais que interligam regiões que não fazem parte de região metropolitana ou conectam uma região metropolitana a outra. Posso citar exemplos como a linha Itapevi x São Roque, conectando a região metropolitana de São Paulo com a região metropolitana de Sorocaba ou então na região de Jundiaí. Como esta não faz parte de uma região metropolitana, as linhas intermunicipais são gerenciadas pela ARTESP. E assim por diante. Como é impossível encontrar informações de quantas linhas suburbanas existem [não é tão prático assim como na EMTU por exemplo], tive, através da lei de acesso a informação, solicitar ao orgão quantas dessas linhas existem e seus itinerários. Não consegui todos os itinerários, mas com uma base na mão, parti para ver se era isso mesmo. Primeiro bate-volta - São Paulo até Bragança Paulista (Total gasto: R$45) Eu estava querendo muito viajar, porém, estava desempregado e sem grana. Pensei em algumas formas para driblar isso, desde conversando com amigos, pensando em carona (não tive essa coragem até agora) e vendo passagens pela internet. Como o preço das passagens dos ônibus rodoviários estão bem caras, fiquei pensando se tinha alguma outra forma de viajar. Então soube dessas linhas suburbanas e vi que poderia fazer umas viagens ao interior sem gastar 20, 30 reais numa única passagem de um ônibus rodoviário. Numa manhã de sábado, aproximadamente as 6 horas, juntei minhas economias, peguei minha mochila com uns lanches e a garrafa de água e então fui até o Metrô Parada Inglesa, gastando R$4,30 no Metrô (pois moro no extremo da Zona Leste). Próximo daquela estação, sai uma linha intermunicipal até Mairiporã, custando R$6,45, ainda usando o cartão BOM. Para minha sorte, ele já estava encostado no ponto final. Depois da bela paisagem da Serra da Cantareira pela Fernão Dias, chego ao terminal de Mairiporã, por volta das 10 da manhã. Vejo o ônibus suburbano para Atibaia, pela Viação Atibaia, com uma singela passagem de R$4,65, mais barato que o ônibus anterior. Mesmo com uma grande fila, todos os passageiros foram sentados. A primeira imagem é já na viagem pelo suburbano, na Fernão Dias ainda em Mairiporã. Após aproximadamente 50min de viagem, chego ao centro de Atibaia, na rodoviária local. Dali é possível ver que desembocam diversas linhas intermunicipais (e rodoviárias), para destinos como: Piracaia (R$4,65) | Campo Limpo Paulista (R$4,05 - tratarei dessa mais a frente) | Nazaré Paulista (R$4,25) | Jarinu (R$4,25) | E a qual escolhi, Bragança Paulista, com a passagem custando R$4,80. P.S.: Em Mairiporã também há uma linha para Nazaré Paulista que vai pela Estrada do Rio Acima, chegando na Guarulhos-Nazaré próximo a represa atibainha. A frequência da linha até Bragança é boa, então é tranquilo ir aos fins de semana e feriados. Mais uma vez, fiquei curtindo a paisagem e também o centro de Bragança, que é um charme só, até a chegada ao terminal rodoviário, por volta da meio dia e meia. Mais uma vez, ali é ponto de conexão para outras linhas suburbanas e até uma semiurbana [intermunicipal que cruza um estado a outro], são elas: Águas de Lindoia | Tuiuti | Jundiaí | Itatiba | Amparo | Socorro | Pinhalzinho | Extrema (MG). Há também uma linha para Vargem, porém sai num outro terminal urbano no centro da cidade. No entanto temos um problema, muitos desses destinos em Bragança tem horários bem limitados, chegando ao ponto de apenas um horário no dia (Amparo). As mais frequentes são para Atibaia, Extrema, Jundiaí, Itatiba e Tuiuti. Enfim, a fome bateu na rodoviária e aproveitei meus lanches. Há uma lanchonete no local com produtos vindos de Minas Gerais e um X-Salada com massa caseira que também recomendo (experimentei na minha segunda ida pra lá). Já satisfeito por ter conseguido chegar um pouco mais longe gastando apenas R$20 reais, comprei uma passagem direto para São Paulo (R$25) e dei por encerrado esse bate-volta. Segundo bate-volta - São Paulo até Indaiatuba (Total gasto: R$22,60) Essa aqui me impressionou pelo fato de que gastei menos do que indo para Bragança. Antes de partir, fui me informar mais sobre estas linhas suburbanas. Para meu espanto, há muito pouca informação sobre elas. No máximo, a região de Jundiaí é a que possui mais coisas e depois só de São Carlos pra frente até o limite do Estado de SP com Mato Grosso do Sul. Nem mesmo informação sobre itinerário (como vou saber onde o busão passa) e preço. No caso da região de Jundiaí, os aplicativos Moovit e Cittamobi ainda quebram um galho, mas não é como na capital. Iniciando mais uma vez a aventura, com a mochila "véia de guerra", e mais uma vez numa manhã de sábado, gastando R$4,30, vou até a estação Jundiaí da CPTM. No entanto, as linhas intermunicipais da região não atendem a estação ferroviária, o que peca nessa integração entre os modais de transporte. Então caminhei 40 minutos, numa subida bem chatinha até o centro de Jundiaí, próximo ao Terminal Central. Sei que há o terminal Vila Arenas próxima a estação da CPTM, porém a intenção é economizar. Na região central, há o viaduto da Avenida Jundiaí onde é ponto final para linhas suburbanas como: Franco da Rocha | Cajamar | Bragança Paulista | Jarinu | Itupeva | Cabreúva | Indaiatuba. OBS: Na rodoviária também sai linhas para Vinhedo, Louveira e Viracopos. O meu objetivo era essa linha para Indaiatuba, pois é a ligação entre duas regiões diferentes [Jundiaí e Campinas]. O preço da passagem é R$7,00. Mal imaginava eu, que, o caminho da linha, cruzando Jundiaí e depois por dentro de Itupeva, numa estrada local, passa por fazendas históricas desde os tempos do Império. Além do mais, no caminho há diversos condomínios residenciais de luxo e, para meu interesse, muitos sítios e plantações a beira da estrada e inclusive rochas metamórficas que vão até a região do Parque do Varvito em Itu. A viagem até a nova rodoviária de Indaiatuba, o ponto final desta linha suburbana, dura aproximadamente 2 horas. Da rodoviária há linhas da EMTU e da ARTESP, além das rodoviárias. Se eu tivesse com um pouco mais de grana dava para ir na linha 611 para Americana (R$8,55) ou a suburbana para Salto. Futuramente, estarei fazendo estes caminhos. Depois de conhecer a rodoviária, dei uma caminhada pelo centro de Indaiatuba e visitei também o museu local. Então retornei a rodoviária e refiz todo o caminho da ida. Terceiro bate-volta - São Paulo até Atibaia (por Campo Limpo Paulista e Jarinu) (Total gasto: R$16,70) Este bate-volta teve poucas intenções. Só foi para conhecer esta linha para Atibaia que sai da estação da CPTM de Campo Limpo Paulista. Para quem curte estrada de terra, experimente andar de ônibus rsrsrs. O caminho da linha pega, em parte, o antigo traçado da E.F. Bragantina. Depois o ônibus vai pela Estrada da Cooperativa e atende uma pequena parte de Jarinu, e então vai até a Rodoviária de Atibaia. No entanto, esta linha tem apenas 3 horários diários. Então assim que cheguei em Atibaia, retornei pelo mesmo caminho. Vale pelo baixo custo da passagem: R$4,05. Minhas costas doeram por 2 dias depois disso rsrs. Deixei um vídeo em anexo para vocês verem a aventura. SAM_5955.AVI Quarto bate-volta - São Paulo até Miracatu (Serra do Cafezal) (Total gasto: R$36,60) Infelizmente, não há uma linha suburbana que liga até a região central de Miracatu, provavelmente para não estragar os interesses da Valle Sul. Pois quando tentei fazer esse roteiro, fui de ônibus intermunicipal até Juquitiba, vindo do Tietê (R$12,05). E de lá do terminal rodoviário de Juquitiba, há uma linha suburbana operada pela Soamin até a Serra do Cafezal, especificamente até o Graal Japonês, no KM 348 da Regis Bittencourt. Esse ônibus só possui dois horários diários, um da manhã as 6 e pouco e outro as 15:20. O itinerário da linha é circular, chegando ao Graal ele segue até o próximo retorno a Juquitiba e depois volta a rodoviária. Para não perder a viagem, voltando em Juquitiba vi o encontro do Rio São Lourenço com o Rio Juquiá e visitei a biblioteca local, atrás da Igreja Matriz. Mas deixo avisado, é uma subida e tanto para chegar lá. E num mercadinho próximo a rodoviária, há um pacote com dois pães de mel a mero 1 real, recomendadíssimo. Planos futuros Há muitas rotas ainda para conhecer, como Cotia x Piedade [dali é possível ir a Tapiraí], Itapevi x São Roque [e depois ir para Sorocaba], Mogi das Cruzes x Jacareí [ou SJC], região do Vale do Ribeira, São Carlos, Araraquara até Marília/Presidente Prudente, sem contar outras que ainda não citei. Quem sabe, num futuro próximo, eu conheça boa parte do estado de São Paulo só nessas brincadeiras. Agradeço por ler até aqui.
  2. www.instagram.com/guiint 📷 Pedra Grande - Atibaia / SP Eu e meu parça Victor tiramos a quarta-feira para subirmos a Pedra Grande de Atibaia (que assim como as outras Pedras Grandes em São Paulo nos proporcionam belos panoramas). Escolhemos pela trilha mais difícil, que tem seu início dentro do Condomínio Arco Íris, próximo a estrutura de pouso livre da cidade, bem no sopé do monte. A cada passo que dávamos o caminho se tornava mais complicado: seja pelas plantas espinhosas, as trilhas escorregadias e íngremes ou mesmo pela falta da trilha que continuava após a escalada livre de algumas pedras ou encostas. O matagal vez ou outra apresentava um pouco da fauna local e quando se abriu de vez nos mostrou o grande paredão que deveríamos escalaminhar para chegar ao topo da gigantesca estrutura de granito. O local é extremamente amplo, cheio de casais realizando ensaios fotográficos e famílias se divertindo. Por meio de uma outra pequena trilha pode-se chegar em um conjunto de pedras que nos permite a vista de 360° das cidades ao redor, podendo se "ver tudo aquilo que o Sol toca" sendo esse mesmo o local onde a foto foi tirada. 🏞️ A paisagem é indescritível... É bom dar uma pesquisada antes de fazer a trilha para saber os caminhos e opções para a volta, leve comida e recarregue os celulares, não cometa os mesmo erros que nós hahaha não é Vitão ?! . ... e sempre, sempre recolham seus lixos ou de terceiros. A natureza agradece
  3. Por ironia do destino, estive fora das trilhas desde que me mudei para Atibaia, há cerca de um ano e meio. Antes, morava no oeste do estado, onde tinha de inventar percursos por estradas rurais ou viajar para fazer uma trilha. Agora, estou numa região cheia de lugares para ir e nunca ia. Mas, ontem, resolvi quebrar o jejum. Acredito que a dica mais importante do relato seja essa, que não vi em nem um outro lugar aqui no fórum: Há uma linha de ônibus suburbano que passa em frente ao condomínio que dá acesso às trilhas. Existem outras formas de chegar ao início das trilhas, dando a volta por trás dos condomínios e pegando uma trilha que é bem visível por fazer um ziguezague na encosta do morro (é bem visível até pelo Google Maps). De qualquer forma, decidimos entrar pelo condomínio, caminho que já havíamos conhecido na semana passada. Para chegar ao condomínio, pega-se o ônibus Águas Espraiadas no terminal urbano. O terminal urbano de Atibaia nada mais é que uma série de pontos de ônibus que ficam na lateral do quarteirão da rodoviária. Por isso, quem vem para cidade de ônibus, já está logo ali. Só é preciso ficar atento aos horários, porque o Águas Espraiadas sai de 2h em 2h do terminal. Por isso aconselho ligarem na empresa de ônibus para se informarem dos horários (http://www.viacaoatibaiasp.com.br/). O ônibus circular é uma boa opção para chegar até a trilha se você não está de carro, pois os táxis aqui estão mais caros que os de São Paulo. Bem, voltando ao relato, pegamos o Águas Espraiadas às 10h e demoramos uns 40min para chegar até o condomínio Arco-íris (e não o Flamboyant, como alguns relatos dizem). Saltamos no ponto e voltamos alguns metros até a rua do condomínio. Nela, está uma empresa que promove saltos de paraglider, alguns bares e uma padaria na esquina. A rua termina na portaria do condomínio. Nós entramos sem avisar, por que o segurança estava ocupado e nós já sabíamos o caminho. É preciso prestar atenção porque nesse ponto acontece um erro comum. Quando fomos conhecer o caminho até o início das trilhas, o segurança havia informado para tomar a primeira rua à esquerda e segui-la até encontrar um orelhão, onde tomaríamos a direita. Mas esse é o caminho errado. NO ORELHÃO, É PRECISO VIRAR À ESQUERDA. Não sei se essa é alguma brincadeira dos seguranças ou algo do tipo... ainda estou matutando sobre isso. Depois do orelhão segue-se a rua novamente, ela faz algumas curvas e passa em frente a alguns predinhos que se vê na entrada do condomínio. Ali há uma guarita abandonada. Passa-se por ela e toma-se a próxima rua à direita, que já é uma rua de terra. Essa rua é curta e termina no início das trilhas. A Pedra Grande já foi objeto de uma série de ideias malucas. A mais famosa delas consistia em extrair o granito de sua crista e construir no que restasse um condomínio. Felizmente, a população da cidade se uniu e promoveu manifestações ainda nos últimos anos da Ditadura Militar para impedir a destruição da pedra. Em auxílio aos moradores, o CONDEPHAAT, à época sob presidência do geógrafo Aziz Ab'Saber conduziu o tombamento da Pedra Grande como Patrimônio Paisagístico. Foi o primeiro tombamento desse tipo no Brasil e significa que é importante preservar esse acidente geográfico, não só pela sua importância para natureza, mas pela importância que ela tem na cultura dos moradores ao redor. Para quem não sabe, a Pedra Grande pode ser vista de quase qualquer ponto de Atibaia. E, quem puder, eu sugiro que a veja de um dos mirantes da Rua 13 de Maio, no centro da cidade. Ali você poderá ter noção da imponência da montanha aonde você subirá e da ferida que os condomínios (especialmente o Flamboyant e o Arco-íris) causam na paisagem. Hoje, ela também está dentro do território do Parque Estadual do Itapetinga. Antes de subir a trilha, paramos na sombra de uma árvore para passar o protetor solar. E também da uma descansado porque as ladeiras já tinham afetado a Vanessa, minha companheira. É importante se preparar para o sol, pois boa parte da trilha Minha Deusa é desprotegida de vegetação, assim como o topo da Pedra. Não há mais a placa que indica os nomes das três trilhas, mas a Minha Deusa é a que sai do meio e sobe por entre umas pedras enormes na encosta. O solo de saibro é bastante escorregadio e há vários momentos de escalaminhada ou de transposição de desníveis de cerca de 1,5m de altura. Eu não sei se aquilo é uma trilha que virou erosão de enxurrada ou erosão de enxurrada que virou trilha, mas isso significa tomar muito cuidado para não escorregar na terra solta e puxar os mais baixinhos nos degraus formados ali. Ao meio dia, paramos sob a sombra de uma árvore para almoçar. E vimos que passaram várias pessoas descendo e subindo a trilha, incluindo um senhor japonês de mais de 60 anos e um homem com três cachorros babões, que vieram pedir carinho e pedir um pouco dos nossos sanduíches. Descobrimos, então, que a trilha é bem movimentada de finais de semana. Continuamos a subida. Há uma série de bifurcações, muitas delas são caminhos alternativos que acabam voltando à trilha principal. Mas nem todas são. Como seguíamos as erosões de enxurrada, eu sabia que, de qualquer forma chegaríamos ao topo. Tomamos sempre o caminho da direita nas bifurcações e acabamos chegando a uma região com vegetação nativa que ameniza o sol. Por esse caminho, passamos por um filete de água que cruza a trilha e que não dá pra encher o cantil. Mais a frente há um córrego onde é possível pegar água tranquilamente. Ali, encontramos um grupo que estava descendo. Perguntamos sobre a bifurcação da trilha, indicada por uma placa com seta dupla, e eles nos indicaram que os dois caminhos dão na mesma trilha, mas que o da direita é mais leve. Foi o que seguimos, então. Aqui há mais um trecho de caminhos relativamente planos entre a vegetação, mas também começa a parte final, com bons desníveis de enxurrada a vencer. Aqui, tive de ajudar a Vanessa a subir várias vezes. Pois a perna dela não alcançava subir os degraus altos. Ao final desse trecho, chegamos à crista. Ali, se vê várias outras trilhas que são usadas pela administração do parque usa, mas que eu não faço ideia de onde vão dar. Ali, um cara nos passou subindo a trilha num bom ritmo e o seguimos à distância, fazendo algumas pausas para admirar a paisagem. Estávamos em cima de uma formação rochosa onde se faz rapel e é possível ver alguns grampos instalados. Seguimos por sua crista e descemos pela parede da pedra. Pessoalmente, fiquei em dúvida que seria possível descer por ali e subir pelo Cucuruto, pois é muito íngreme. À essas alturas, eu, que tenho digestão muito rápida, estava com fome de novo e já me sentido meio tonto. Por isso, andar na crista das pedras não estava sendo lá muito agradável, embora eu me sentisse no Senhor dos Anéis ou no Hobbit. O jeito foi cantarolar o tema dos filmes e não olhar muito pra baixo. Na verdade, o granito ali dá uma ótima aderência e a gente consegue fazer o percurso sem maiores dificuldades. Assim, subimos o Cucuruto, que é um ponto onde há acesso por carro. Ali se encontra muita gente que vai admirar a paisagem, namorar ou saltar de Paraglider e Asa-delta. Conversamos com um ciclista que havia subido pela estrada e nos garantiu que foi até lá só porque não tinha lugar melhor para comer sua barrinha de cereais. Também havia um grupo meditando, entoando mantras e tocando uma sineta, que foi interrompido por um fiscal da prefeitura, que não devia fazer ideia de que p*** era aquela. Eram pouco mais de 15h quando chegamos ali. Andamos um puco pelo topo, mas não xeretamos tudo o que queríamos, o que inclui encontrar a trilha que sobre até a Pedra Rachada, que é o ponto mais alto. No Cucuruto tem sinal de celular, então ligamos para um amigo que mora em Bom Jesus dos Perdões, onde começa a estrada que termina no topo da Pedra. Decidimos que iríamos descer pela estrada e fazer uma visita a ele. Na estrada há um ponto de água e, mais abaixo a Pousada e Camping Pedra Grande. O caminho é obviamente mais brando que a trilha, mas é muito mais longo. No percurso, nos ofereceram carona e seguimos de carro até a Rodovia Dom Pedro I, onde encontraríamos nosso amigo. Tomamos uma água de coco e seguimos sujos e fedidos para tomar um café em sua casa. Por fim, estou enviando o link da Carta Topográfica do IBGE. Para mim, ela não foi muito útil porque a orientação por ali é simples e a carta também é de 1984. Por isso ela não tem as trilhas atualizadas nem os condomínios ou as estradas. De qualquer forma: http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/mapas/GEBIS%20-%20RJ/SF-23-Y-C-III-2.jpg
  4. Saindo de São Paulo, pegamos a Fernão Dias e usamos o wazy para chegar no início da “trilha de pedestres para Pedra Grande”. Saída 44 da Fernão Dias (tem um restaurante Frango Assado, ponto para usar o banheiro!), logo se vê placa para o Pouso Livre (passamos em frente e seguimos entrando pelo condomínio Flamboyant). Seguimos a indicação do aplicativo, deixamos o carro numa rua de terra, próximo à r. Berlin (havia vários carros estacionados por ali). Não tinha nenhuma placa com indicação do caminho. Estávamos em 7 pessoas, sendo que 2 já tinham feito a trilha. Ela começa com subida íngreme. O que eu havia lido em relatos aqui do mochileiro é que seria nível moderado, mas achamos difícil, tanto pela exigência física (pedras, subidas) quanto pela falta de orientação. Eu havia lido algo sobre trilha dos Monges e trilha Minha Deusa, mas não tenho a mínima idéia de qual era a que fizemos. Passamos por um trecho com 3 opções de caminho. Fomos pela da direita. Mais para frente tinha uma pedra em que estava pixado: “por aqui não tem saída”. Olhando em volta não havia outro caminho a seguir, então continuamos e teve saída sim. Paramos em uma pedra para fazer lanche e descansar um pouco. De lá já avistávamos a Pedra Grande e a galera nos paragliders no céu. Até esse trecho havíamos cruzado com pessoas apenas no início da trilha. Um pouco mais à frente, encontramos rapazes que indicaram o caminho: faltava pouco e o visual já compensava! A subida na Pedra Grande propriamente dita é bem íngreme, mas não é escorregadia (desde que esteja com calçado adequado para trilhas). Mais uma vez meus bastões de caminhada também ajudaram muito. Tinha a galera voando de paraglider, tiramos muitas fotos e fomos até umas outras pedras com vista sensacional. Valeu a pena o esforço. Na volta seguimos por um caminho mais aberto. Tinha umas setas coloridas, mas sem nada escrito, não entendemos o significado. Um dos rapazes no nosso grupo mostrou um caminho mais fechado, ficamos duvidando um pouco, mas realmente tinha que passar por essa trilha mais fechada para chegar onde estava nosso carro. Alguns escorregões depois, chegamos no nosso carro. Uma amiga registrou num aplicativo nossa atividade total: 6:30 min com paradas, distância 8,4 km ida e volta. Na volta, em que quase não paramos, marquei que demorarmos 2h 15min. Dicas: leve água (não teve local para abastecer, sugiro levar no mínimo 1,5L), lanche e proteja-se do sol! Se possível comece mais cedo que nós (iniciamos a trilha às 10:15).
  5. Hoje to inspirado, é o 2º Relato.. Haviamos combinado pelo Facebook Grupos - Trilhas de SP, fazer um trekking até o Cume Pedra Grande, combinamos de nos encontrar no Frango Assado em Atibaia as 9hr, nosso amigo Bigai acabou atrasando por motivos pessoais e o encontro oficial foi as 10:30, Partimo em direção ao Condominio que da inicio a Trilha para a Pedra Grande, chegando na portaria basta informar que ira fazer a trilha que o acesso é liberado, paramos o carro logo embaixo de uma belíssima arvore com uma sombra espetacular, onde pensamos q aquele sol iria durar até o anoitecer, Doce Ilusão. ãã2::'> Conheci os mochileiros JOnas, Bigai e Daniel, Michel já conhecia, fizemos a Travessia Ponta da Joatinga juntos. Nos preparamos e logo no começo da trilha fui informado que fariamos o ataque pela trilha da Saibrera pelas grutas, ninguém havia feito, apenas lido rumores que existia, e algumas dicas, a Trilha da Saibrera inicia-se logo a direita na trilha Principal que da acesso a Pedra Grande, começa bem fechado com mato até o peito, mais logo melhora, lembrando que essa trilha é uma escalaminhada, o qual indico estar preparado com corda-cadeirinha e alguns mosquetões, alguns conseguem fazer o trecho sem equipo, mais não é aconselhado. Segurança sempre. Após uma caminhada tranquila iniciase a ascensão as grutas, rs 1º Acesso as Grutas Logo após a entrada é feito o primeiro trecho mais técnico, onde dos 5, 2 conseguiram subir e fazer ancoragem, assim podendo puxar o restante. Puxando o povo Seguimos passando por pequenas fissuras, onde é preciso tirar a mochila para então entrar nos "buracos", logo saimos e vimos o sol brilhar novamente, essa enorme pedra que fica segura por esses minusculos gravetos indica que o caminho esta correto. Entramos novamente na Gruta pela lateral direita dessa pedra Em alguns trecho é muito escuro, é aconselhável levar lanterna para melhor visualização. Caminho escuro e por pequenas fissuras-Leve Lanterna Outra dica que dou para quem pretende aventurar-se pelas grutas é seguir as marcações nas pedras, pequenas setas em verde, mostram o caminho correto a se seguir. Setas Verdes indicando caminho. Atenção Enfim acaba nossa aventura pelas grutas da trilha da Saibera e o restante da subida é pela trilha convencional. Saida das grutas. A Subida é das boas, leve sempre água. Up-Up-UP 1º Vista após o inicio da trilha normal Subimos, subimos e subimos até encontrar um super hiper mega cahoeira onde reabastecemos nossos cantis. Leve sempre comprimidos para matar bactérias da agua. Continuamos e logo chegamos em nosso destino, ainda não era o Pico Pedra Grande, paramos antes pois esse era o local onde faríamos Rapel. Lembrando que fizemos o Rapel com equipo próprio pois temos conhecimento em técnicas verticais, não arrisque-se se quer em chegar perto da beira, nem que seja para ver os grampo, uma queda ali é fatal, são 35m. Para os interessador em fazer Rapel, procure por Empresas de Turismo que prestem esse serviço com toda a segurança possível , ou quem tenha curso e tempo na área, é um local show D+ descida 100% positiva visão mt loka.. Aproveitando o gancho, gostaria de agradecer ao nosso amigo Jonas "O Alpinista" que levou o tempo todo os equipo que por sinal, não é nada leve e a todo momento fez a segurança do Grupo na hora da descida. Preparação. Jonas "O Alpinista" a vista de quem rapela no local Após quase todos terem descido, o que avistamos logo na frente? CHuva... e das boas... Chuva se aproximando ao fundo. Preparamos rapidinho a recolha do equipo e começamos a descida, fez um frio e ventou mt la em cima, não haviamos levado proteção e passamos por um belo perrengue. A descida, em baixo de mta aguá. Finalmente depois de levar mta agua na cabeça finalizamos e estavamos de volta a nossos veiculos, que nos sirva de lição e para todos os mochileiros, independente do sol que esteja, leve sempre uma capa de chuva, o tempo pode mudar e levar agua na cabeça descendo qqr que seja a trilha nao é nada agradavel. Não voltamos pela grutas pelo imprevisto da chuva, fizemos a trilha convencional. Mais fotos: http://www.facebook.com/media/set/?set=a.237088619720983.51817.100002595409024&type=3 E um vídeo para complementar o Relato. Fica a dica de um ótimo trekking na Pedra Grande - Atibaia. Abraços e boas Trips...
  6. Fiz um bate e volta a Atibaia em maio de 2013. Era nosso 2° aniversário de casamento e decidimos fazer uma coisa da qual nunca nos esqueceríamos . Moramos em São Paulo, que fica há 1 hora de carro e apenas um pedágio de R$1,40 (ida e volta). Saímos de casa um pouco tarde, porque o tempo parecia não ajudar. Ainda bem que às 9h saiu um sol e fomos! Era 14 de maio, uma terça. Sabíamos que os saltos de paraglides só rolavam aos finais de semana, mas como não tínhamos grana, nem ligamos pra isso. Primeiro passamos no teleférico próximo ao centro. Ele parte do lago Major, mas nos ferramos: só funciona de quarta a domingo . O passeio (ida e volta) dura 15 minutos num percurso de 550 m. É bobinho, mas queria fazer tudo na cidade. Teleférico - Ida – R$5 / Ida e volta – R$10. Até 7 anos não paga Decidimos fazer o mais importante do passeio: subir à Pedra Grande. Dá pra fazer isso a pé, mas tínhamos pouco tempo e subimos de carro. No caminho topamos com dois carros descendo. Quando chegamos haviam dois guardinhas. Como era perto do meio-dia eles foram embora em suas motos (acho que foram almoçar) e nós tínhamos a montanha só pra gente Gritamos, pulamos e andamos aquilo tudo. Era tudo nosso. O vento tava daquele jeito e só ajudou o clima de romance! A Pedra fica a 1450 metros de altitude e a vista é incrível demais. Fizemos uma caminhada por ali e descemos quando a fome bateu. Era mais ou menos 13h30 ou 14h. Pedra Grande - grátis e de fácil acesso. Pode-se chegar de carro ou a pé. Asas-delta e paragliders nos finais de semana (não sei o valor). Almoçamos numa churrascaria que não me lembro o nome. A conta deu uns R$60. Achei que tava no preço. Nem caro, nem barato. Daí partimos para o Parque Edmundo Zanoni. Tem playground, viveiros com tartarugas e outros animaizinhos, museu e lago com pedalinhos, mas de novo a gente se ferrou. O parque tava aberto, mas os pedalinhos não funcionam às segundas e terças . Mesmo assim valeu, porque o lugar é bem charmosinho. Parque Edmundo Zanoni - Acesso grátis. Passeio de pedalinho (15 min) para 2 adultos e uma criança de até 7 anos – R$15 Nisso já eram 15h30 e não queríamos pegar o trânsito na volta pra Sampa. Decidimos ir embora, deixando de fazer um ultimo passeio: Reserva Ecológica do Vuna. Dá pra fazer ou na chegada ou na volta pra Sampa. Os passeios podem ser feitos a pé ou de bikes em trilhas sinalizadas por cores e oferecem uma variedade de fauna e flora.Também tem cascatas, grutas, lagos, riachos, lajes de pedra e mirante, além de uma queda d’água para banho. Os passeios partem da Pousada Fazenda Vale Encantado. Uma nota pra se hospedar lá, mas deve valer a pena. Reserva Ecológica do Vuna - Taxa de preservação – R$10. Recomendo muito esse rolê pra quem quer curtir um dia de natureza. É barato e muito lindo.
  7. Olá galera, Domingo passado, dia 06/12/2008 resolvi "escalar" com o meu carro a Pedra Grande - Atibaia. Quem passar pela rodovia Dom Pedro (SP-65) em direção a capital, passando Atibaia, já pode observar um morro bem grande a sua direita, trata-se de Pedra Grande, uma formação rochosa de 1400m de altura. Localização Latidude : 23°10'7.55"S Longitude: 46°31'40.56"O Para chegar até o topo é necessário pegar uma estrada de terra de cerca de 11km. Quem vem da rodovia Dom Pedro, sentido capital, deve entrar no trevo de Bom Jesus dos Perdões x Rodovia Jan Antonin Bata (SP-36). Fazer meio balão e pegar a direita, terá uma placa indicando "Pedra Grande". Seguir pela marginal paralela com a pista, porém em sentido inverso, entrar na terceira curva a esquerda, pronto, agora é só ir reto até avistar a placa que indica para virar a direita, para a pedra grande...isso lá na frente... Mais ou menos 1/3 dos 11 km de pista de terra é tranquilo, sem grandes buracos, o carro pula pouco, easy. ou outros 2/3 é alternado entre moderado à hard, isso para carro normal, para picapes 4x4 acho que o grau de dificulade fica no moderado-leve. Perguntam para mim: "Mas com o meu carro da para ir?" Bom, o que eu posso dizer é que... com um corsa 1.0 eu subi... gente com chevete, monza, palio, fox, gol, stilo, golf subiram tambem. Vi também uma perua velha e uma brasília subirem, ou seja, da para subir. Tinha até uns zés de moto CG Titan lá. Mas tenha certeza que você irá judiar muito do seu carro, o ideal é subir com um veiculo com suspenção alta e 4x4. Existem diversas subidas que é necessário colocar primeira marcha para subir. Muitas delas, existem grandes buracos no chão, então é necessário andar com muita atenção e ir bem devagar para não destruir o carro. Para quem tem carro 1.0 como eu, se avistar uma subida e observar que pode subir com velocidade, pois não possui buracos... amigo, não hesite em dar uma esticada nas marchas para ganhar velocidade, isso para não correr o risco de para no meio da subida Existe um trecho, já na parte final, onde você irá avistar uma pedra grande e nela vai estar pintado "Água"... se trata de uma fonte natual de água doce, onde pode-se refrescar e matar a seco. Bom, logo após esta pedra, fica na minha opnião as 2 subidas mais hard do trajeto. Ao ver a pedra, você irá fazer uma curva em "S", bom ...seguindo a esquerda...ok, nada d+... ae próxima a direita, agora o bixo pega... da curva saindo a direita e voltando a esquerda, é super fechada e o nível de inclinação muda, sobe muito... eu não estava preparado e ....Bum !!! Meu carro morreu no meio da subida... como nesta parte, existia muitas pedrinhas no chão.... Game Over... não tinha como fazer o carro subir ( Corsa 1.0 ) . Tentei várias vezes sair em primeira, controlando o RPM... não tinha jeito, meu pobre carro 1.0 arriou as pernas diante de tamanha inclinação desta subida... Tem que prestar muita atenção, pois como eu, depois de várias tentativas, o carro vai deslisando para trás... por causa das pedras no chão, ou seja, se existir carro atrás... BUM!!! para fazer merd* é muito fácil. Solução: tive que, com muito esforço pois a pista é estreira, virar o carro e descer... eu ia desistir... mas... peralá.. ja tinha rodado muito ... me revoltei e disse para mim mesmo "agora vai"... hehehe. Fui até a tal pedra ecrito "Água", engatei primeira... e pisei fundo. Subi em primeira com o rpm no máximo umas 3 curvas fechadas, o motor estava chorando já, passei em uns buracos ( que quem tem 4x4 concerteza passaria devagar ) voando, pois se caisse a potencia do carro... eu tava ferrado denovo, o carro pulou várias vezes a ponto de eu dar com a cabeça no teto. Mas enfim, passado esta parte very hard, cheguei no topo da tal Pedra Grande. A vista é de tirar o fôlego, você consegue ver até onde sua vista enxergar. Existe um pedaço "plano" da pedra, onde pode-se deixar o carro, a Pedra Grande em si, é um montuado de pedras em cima do morro, não tem como ir de carro até lá, será necessário fazer um mini trekking. Da parte "plana" até o topo é facil de chegar, existe diversar trilhas. Como toda trilha, deve-se prestar muita atenção onde e como se pisa, para evitar torções. Como o lugar fica a 1400 metros de altitura, venta muito lá em cima, sendo então, muito friu principalmente depois das 17:00 horas, portanto... leve uma brusa de friu, óculos escuros são importantes também. Para quem for de tarde, recomendo usar protetor fator 30, pois lá não tem como se esconder do Sol, portanto, tome cuidado. Muita gente vai assistir o Pôr-do-sol de lá, pois é uma vista incrível. Esperei por ele, mas... não achei um pôr-do-sol muito bonito... não tinha nada d+... eu acho que sou pé friu, pois sempre que passo pela rodovia Bandeirantes ( Trampo em sampa mas moro em campinas... viajo todos os dias... LOL ) vejo sempre um pôr-do-sol lindo... mas neste dia, em cima da Pedra Grande, eu via um pôr-do-sol "normal". O lugar é bem tranquilo, bom para ir para refletir, fazer metidação, namorar, etc... é um lugar calmo. Claro, sempre tem algum zé beleza fazendo algum tipo de barulho ou falando besteira... mas felismente são poucos, pois a trilha é hard para ir até lá. O lugar é ponto de saltos com asa delta, infelismente não havia ninguem saltando quando cheguei, pois como já se passava das 17:00, estava muito tarde para pratica deste esporte. Tirei inúmeras fotos em RAW com uma Canon Kiss + Sigma 18-50mm f/2.8 DC EX, estou postando algumas aqui. Chegando a galera Heavy Metal... É isso ae, abraços.
  8. Relato de Viagem. Bem galera, vou relatar aqui como foi a subida a Pedra Grande por uma de suas trilhas com uma galera que conheci aqui no site dos mochileiros. Na terça-feira eu e meu primo decidimos fazer a trilha da Pedra Grande em Atibaia. Na noite desta mesma terça feira, decidi abrir um tópico aqui para que novas pessoas fossem conosco. A primeira pessoa a se candidatar foi a Cris, que está cadastrada aqui como Negrabela. Eu já tinha um certo contato com ela, pois conversamos através do MSN. Depois surgiu a Claudia, trocamos MSN e combinamos tudo. Na sexta-feira conversei com a Kátia, que está cadastrada aqui como Katish. Ela estava em Belo Horizonte voltando da travessia da Serra do Cipó e disse que retornaria para São Paulo de noite e que queria muito ir conosco. Bem, nesta hora a capacidade do meu carro estava esgotada. Encerrado o expediente no meu escritório, passei no mercado para comprar pão, salame e água para levar na trilha. Mas sentia um incomodo cada vez maior, era o resfriado que não queria sair do meu corpo. Pensei, “bem, chegarei em casa, tomo um banho e um chá da mamãe e cama”. Fiz isso e deitei em minha cama e liguei o notebook para acertar os últimos detalhes da trilha. Eu tinha combinado com todos na estação de metrô Jardim São Paulo às 8 horas. Então surgiu a primeira baixa, A Kátia disse que não iria mais conosco porque teve um imprevisto e não voltaria mais para São Paulo. Com isso uma vaga foi aberta. Do nada surgiu “um figura” no meu MSN querendo ir fazer a trilha. Era o Eros, ele achava que iríamos para a Pedra Grande aqui em São Paulo. Expliquei tudo para ele e concordou em ir. Mas uma vez o carro estava lotado. Desliguei o computador e fui dormir, porque o resfriado dava sinais que não seria curado até o dia seguinte. Às 6:50 horas meu celular desperta e ligo para acordar meu primo Felipe. Minha tia atendeu o telefone e falei para ela acordar o individuo. Ela disse que ele tinha acabado de ir dormir. Falei nossa, no mínimo ele tomou todas na madrugada... ela respondeu que o Tio tinha acordado ele no carro kkk Disse a ela que tentasse acordar ele para ver se ele iria. Tentamos e ele não deu sinal de vida. Primeira baixa da manhã. Tomei um banho e terminei da guardar as coisas na mochila e segui para o ponto de encontro. Cheguei uns vinte minutos antes do combinado, aproveitei para tomar meu café da manhã. Chupei duas mexericas, e logo chegou o primeiro legionário, o Eros. Cumprimentamo-nos e informou mais outra baixa. Disse-me que a Claudia tinha caído da escada. Pensei comigo, “Díos mio, La bruja está con todo hoy”. Mas ele disse que ela poderia vir, pois não tinha dado certeza se iria para o hospital ontem. Logo chegou a Cris. De comum acordo decidimos esperar a Claudia até às 8h20, pois não consegui contato com ela pelo celular. Dado o horário limite, entramos no carro e seguimos para o nosso objetivo. Antes passamos no posto colocamos combustível e compramos mais um pouco de água e agora era pegar a Fernão Dias. Seguimos pela Fernão e pegamos a saída para Atibaia do restaurante Frango Assado. Seguimos por uma avenida e achamos que estávamos perdidos, como não encontramos ninguém na rua decidimos voltar. Logo encontramos um morador que disse que o caminho certo era o contrário, ou seja, antes estávamos no caminho correto!!! RS Fizemos o retorno e logo avistamos as placas indicando o campo de pouso e já avistamos a Pedra Grande, paramos e tiramos algumas fotos. Chegamos ao condomínio Flamboayt, adentramos nele e seguimos para o começo na trilha, é bem verdade que nos perdemos mais um pouco, mas desta vez graças as precisas informações do Senhor Porteiro kk. Durante a semana eu e a Cris tínhamos decidido subir pela trilha dos monges. Tomamos o caminho da trilha e começamos a subida às 10h e logo encontramos com um grupo de Hortolândia, descansamos um pouco. O meu resfriado estava dando sinal que seria um obstáculo a mais na trilha. Decidimos subir sem pressa, pois a Cris devido ao seu vício também não tinha fôlego rsrs. O Caminho foi ficando cada vez mais complicado, solo escorregadio e com muitos degraus, mas a galera estava animada e somada ao astral dos nossos colegas de Hortolândia o caminho parecia menos árduo. No caminho muitos mirantes que aproveitávamos para beber água e tirar umas fotos. Cerca de 40 minutos e chegamos num entroncamento e percebi que tínhamos subido pela trilha da minha deusa e não pela do monge. Então seguimos, pois a bica d’água estaria à frente. Chegamos na bica, descansamos um pouco e continuamos subindo. Por volta das 11 horas, meu celular toca. Adivinhem quem era? Meu primo Felipe. Com aquela voz de sono perguntou que horas eram, respondi - são onze horas - e ele perguntou onde estávamos, disse que estava no meio da trilha. Contei para ele que tentamos acordá-lo, mas não conseguimos e ele disse que “tudo bem, que vou tomar um banho e encontro com vocês lá em cima!” Esse é guerreiro, depois de uma noitada, ainda querer subir a trilha!! Haha Enquanto falava com ele pelo celular tomei uma ferroada de algum bicho, que dor do caramba! A Cris disse para eu passar o antisséptico, como meu kit de primeiros socorros estava no fundo da mochila, decidir passar somente quando chegássemos no cume. Logo o tipo de solo mudou de um terreno seco e escorregadio passamos a caminhar em solo mais úmido e uma mata um pouco mais fechada. Por volta do meio dia chegamos a um enorme platô e passamos a caminhar sobre grandes pedras e avistamos a Pedra Grande a nossa direita. Paramos para contemplar a vista, e que vista! Os caras de Hortolândia seguiram em frente. Ficamos neste platô por uma meia hora mais ou menos e decidimos passar o dia lá e ver o por do sol já que tínhamos lanternas em nossos equipamentos. Nesta hora aproveitei para fazer contato com meu primo e avisar que já tínhamos alcançado o cume e que ficaríamos até o por do sol e avisei que se ele sentisse dificuldade de navegação na trilha que me ligasse para eu resgatá-lo (praticamente em todo ponto da trilha o sinal do celular é ótimo pelo menos o da operadora TIM). Seguimos a caminhada até a Pedra Grande, mais uns 10 minutos ou menos chegamos lá. Parei para tratar da ferroada que levei e Tb para olhar um pessoal saltar de asa-delta. Décimos procurar uma sombra. Avistamos umas árvores na margem da estrada que leva para a Pedra Grande. Opa! Estrada! Se tem estrada para lá porque esses malucos decidiram subir a pé? Ainda mais estando um resfriado? Porque não existe coisa melhor do mundo que o contado com a natureza e deixar de lado a rotina cosmopolita que vivemos hoje. Encontramos a sombra e nela lá estavam os nossos colegas de Hortolândia descansando. Sentamos e fizemos nosso “almoço”. Eu tirei da mochila o meu salame e fiz um “sanduba da hora” hehe. Comemos e descansamos um pouco e seguimos ao Pico do Cucuruto. Mais trilha e sol na cabeça, nessa hora o mal estar do resfriado se agravava. Chegamos ao Cucurutu, fizemos umas fotos, contemplamos o “visu” e ficamos proseando um pouco. Liguei para o meu primo e ele estava na trilha já. O sol estava castigando e eu estava quase abrindo o bico por conta do resfriado, pedi para o Eros e a Cris que procurássemos uma sombra para descansar enquanto o meu primo não chegava. Voltamos para a estrada e deitamos ali mesmo, dormimos um pouco e às 14h40 meu primo encontra conosco. Ele sentou e passou a devorar seu lanche.. kk e eu também decidir fazer mais outra boquinha kkkk Esperamos o sol baixar um pouco e seguimos ao Cucuruto novamente para contemplar o por do sol dali. Enquanto esperávamos pelo show do astro rei, observávamos os caras de paraglider e asa-delta fazendo graça no céu. Às 16h30 o sol começou o seu show e junto com ele um maluco com ultraleve dando rasantes em nossas cabeças no Cucuruto, foi show de bola! Por volta das 17h30 minutos decidimos descer do Pico do Cucuruto, pois o vento gelado estava castigando-nos. Ao descer, olhamos para o leste e vimos que a lua também estava ensaiando um show. Perfeito! Às 18h o sol se pôs e seguimos o caminho de volta... mas antes mais uma parada para contemplar a senhora lua que surgia... lindo demais. Já na trilha, a luz natural já se ia. Paramos e sacamos nossas lanternas! Em um dos mirantes naturais que existem na trilha paramos para tirar fotos de Atibaia e suas luzes. Caminhamos mais um pouco e quando entramos na parte da trilha que é seca e escorregadia começou o show de rolas kkkk... ninguém escapou kk foi engraçado demais. Enfim chegamos no carro cansados, sujos, com fome e frio. Mas totalmente satisfeitos pelo incrível dia que vivemos. Saldo do disso, dois novos companheiros para as pernadas que pretendo fazer ainda. Fábio Borges.
  9. Pelo site da cidade eu vi que há tres trilhas com mais ou menos 3km ate a Pedra Grande, mas achei (ou nao sei procurar ) pouca informação sobre essas trilhas, se é bem demarcada, tipo de terreno, nivel de dificuldade, etc... alguma boa alma pode me ajudar???
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