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Morro do Araçatuba Maio 2011


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21 e 22 de Maio de 2011

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Foto Panorâmica do Morro do Araçatuba

 

Histórico

 

O Morro do Araçatuba, pertencente ao município de Tijucas do Sul, é uma das montanhas mais frias do Paraná, pois recebe ventos sul diretamente sem nenhuma barreira. Ele é também uma das maiores elevações do Estado do Paraná e é todo recoberto com campos de altitude.

 

Como chegar

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Localização

 

Siga pela BR 376, que liga Curitiba a Joinvile em Santa Catarina, aproximadamente 4 km após a segunda ponte sobre a represa do Voçoroca tem uma entrada para o Bairro do Matulão, siga esta estrada por 5 km e chegará até o estacionamento. (R$ 10,00 por carro)

Ficha Técnica

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Perfil de Elevação

 

Dificuldade: Fácil / Moderada

 

Elevação

 

Mínima: 912 metros, Máxima: 1.673 metros

 

Altura acumulada

 

Subida: 1.008 metros, Descida: 501 metros

 

Distancia da base ao cume: 3,57 km

 

Tempo: entre 3 e 4 horas

 

Relato

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Início da Trilha

 

Havíamos combinado de encontrar com o Getúlio às 8h do sábado na Avenida das Torres, eu o Atla, o Heder e o Loan. Depois de esperar um pouco (o celular do Getúlio não funcionou hehe) seguimos pela BR 376 e nos encontramos com o Rodolpho, que nos esperava próximo ao contorno leste. Depois de dividir a carga nos carros continuamos pela rodovia até chegar à estrada que dá acesso ao bairro Matulão. Mesmo conhecendo o lugar e tendo conferido no mapa (era só seguir reto a estrada principal), acabei não olhando a placa que dizia “Morro do Araçatuba” e seguimos a direita. Percebemos o erro e retornamos a estrada principal.

 

Carros estacionados, preparávamos as mochilas... Olhamos ao redor e tinha uma Araucária com algumas pinhas (kkkk), ficamos algum tempo catando pinhão. No inicio da trilha tem alguma vegetação, o que torna a caminhada bem agradável. Pouco mais de 1 km a vegetação desaparece e dá lugar a uma vista cheia de pedras, mas ainda não é possível ver o cume. Da ultima vez que fui fizemos outro caminho, mesmo assim não precisamos do GPS, embora o Getúlio conferisse as coordenadas da trilha de tempo em tempo. Como o lugar é cheio de caminho de vaca não se pode confiar muito nas trilhas. Dica: procure pedras maiores e mais altas e siga até elas.

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Falso Cume

 

 

Nessa época do ano água não é problema, em quase todos os vales é possível conseguir, mas como tem muito gado na região recomendo que levem clorin (á base de cloro) para “purificar” a água. Outra dica importante: se for acampar leve garrafas para armazenar água para comida e louça.

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Chegando ao Acampamento

 

Depois de um tempo subindo já era possível ver o falso cume e estávamos próximos do ponto que havíamos definido para acampamento. Deixamos as cargueiras de lado e subimos (eu e o Getúlio) para ver se havia algum lugar em um ponto mais alto que desse pra montar nossas quatro barracas. Depois de andar por quase uma hora percebemos que onde deixamos as mochilas era realmente o melhor lugar, embora estivesse longe do cume.

 

Armamos acampamento, exploramos um pouco mais o local e depois de um jantar delicioso (fubá, calabresa e charque) e uma louça chata de lavar (embora não tenha sido eu quem lavou hehe) fomos dormir. Combinamos acordar às 5h para chegar cedo ao cume e aproveitar o dia.

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Entardecer

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Da esquera pra direita: Eu (Cristiano), Loan, Rodolpho, Heder, Atla e Getúlio

 

Domingo 5 da matina o Loan me chamou, estava com frio e sono e fingi que não ouvi como ninguém mais se manifestou continuamos dormindo hehe. As 7h alguém (não lembro quem) levantou... Tomamos café da manha, deixamos as tralhas mais ou menos arrumadas e iniciamos a subida ao cume. Encontramos com um grupo que também estava subindo, reconheci um deles, o Papael, como o próprio se intitula. Deste ponto em diante a subida torna-se extremamente íngreme (ainda mais quando se corta caminho pelas pedras kkk). Não tem como errar, basta olhar pra cima e traçar sua própria rota ou seguir por uma trilha bem batida. Após contornar o morro pela face sul chega-se aos campos de altitude. Até dá pra acampar lá em cima, mas com certeza em baixo é muito mais confortável.

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Quase lá

 

Levamos pouco mais de uma hora pra chegar ao cume. Infelizmente a vista não era das melhores, havia algumas nuvens que recobriam as montanhas ao redor e não conseguimos ver o mar. Ali de cima conseguimos avistar a serra do Quiriri e localizá-la na carta topográfica que o Getúlio havia levado. Encontramos novamente com o Papael se grupo, conversamos um pouco e iniciamos a descida (descer sempre é mais fácil hehe).

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Vista do Cume

 

Já no acampamento, organizamos as tralhas e ficamos algum tempo escalando pedras e tirando fotos. A descida foi bem tranqüila, chegamos ao estacionamento perto das 17h (pegamos mais pinhão hehe) e em Curitiba no início da noite.

 

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Da esquerda para direita: Cristiano (eu), Atla e Rodolpho

 

Para mais fotos, relato com dicas e Downloads acesse:

http://montanhoso.blogspot.com

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  • Membros

Fala Otávio,

Pois é cara, n estava muito aberto quando chegamos ao cume, e da penúltima vez q fui n dava pra enxergar a ponta do nariz...

Também pretendo voltar lá pra pegar o tempo bem aberto, t aviso quando for novamente (talvez agora neste inverno mesmo)

Quanto as fotos veja se abre no face ou no Montanhoso,

segue os links

 

http://www.facebook.com/#!/amaro.cristiano

 

http://montanhoso.blogspot.com/search/label/Morro%20do%20Ara%C3%A7atuba

 

Abraço!!!

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  • Membros de Honra

Olá Cristiano!

 

Bacana o relato da nossa trip! Jóia mesmo. Só hoje tive um tempinho para comentar.

 

Só complementando, quem acordou e chutou vocês da barraca às 7h fui eu... hehehe ::quilpish::

 

À noite, acordei 4h em ponto (havia caído do isolante e a busanfa começou a gelar!) e abri a barraca para olhar como estava o céu. Estava maravilhosamente estrelado e limpo pouco acima da linha do horizonte. Para baixo não se enxergava nada, nem luzes de cidades ou os faróis dos veículos na BR-376 pois estava tudo coberto.

 

Achei a pernada bem tranquila, apesar de ter sofrido um pouco na subida (devido ao meu sobrepeso) e na descida em função do meu joelho que insistia em doer. Pena o tempo lá no cume, no domingo, não ter ajudado mais.

 

Seguem mais algumas fotos da jornada:

 

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Abraços,

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