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Boa noite, mochileiros!

 

Estou já com passagem comprada para 30 dias na Europa (Londres - Munique - Viena - Praga - Berlim - Paris), para fevereiro de 2013, e estou já fazendo o planejamento estratégico. Como serão 30 dias, a questão dos medicamentos me preocupa um pouco. Vamos aos "fatos">

 

1) Eu tenho hipotireoidismo, que me obriga tomar medicação contínua todos os dias (T4)

2) Também tenho rinite alérgica e sinusite crônicas, e em caso de crise (especialmente no inverno), chego a precisar antibióticos (Azitromicina) e antialérgicos (Allegra) para a sinusite.

 

Bem, é claro que eu irei levar uma caixa de 30 comprimidos de levoriroxina sódica, com a receita médica, e também irei levar pelo menos duas caixas de Azitromicina e Allegra , também com as receitas. Também levarei uma cartela de Paracetamol (antitérmico) e de Neosaldina (que funciona quando a sinusite aperta e me dá dor de cabeça).

 

Sei que não consegurei comprar a maior parte dessas medicações por lá, sem receita médica, e por isso já levarei esses remédios mais específicos aqui do Brasil Mas será que eu consigo comprar pelo menos a Neosaldina e o Paracetamol sem problemas na Europa? Como são 30 dias, fico com medo de levar muita medicação e ter problemas com a fiscalização em aeroportos.

 

E por fim, outro produto que eu fico receosa em aeroportos: Eu uso, no inverno, um talco antifúngico nos pés, para evitar micoses como frieira, super fácil de pegar quando os pés ficam em sapatos fechados como botas o dia inteiro. Bem, esse pó antifúngico, (Vodol - nitrato de miconazol) vem num pote, mas é um pó branco bem fininho, como talco. Eu fico super receosa pela aparência do tal talco, dá para entender por que. Será que eu conseguiria encontrar e comprar essa medicação com facilidade na Europa, nessas cidades que eu mencionei?

 

Agradeço qualquer esclarecimento!

 

Abs,

 

Cris

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Em geral, poder-se-á embarcar portando os medicamentos e suas respectivas receitas. Porém, a companhia aérea deverá ser consultada sobre os seus termos específicos do transporte, em especial se há medicamentos injetáveis, líquidos ou que precisem de refrigeração.

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Eu levaria os dois remédios. Não vai ser uma neosaldina a mais que te fará ser barrada. Levamos uma verdadeira farmácia ambulante toda vez que viajamos. Ainda assim, na única vez que precisamos usar remédio para enxaqueca, estávamos no meio da rua e esquecemos o remédio no hotel. Isso foi na Costa Amalfitana, aí já viu. O que fizemos foi descrever o problema (mal di testa) para o farmacêutico e o cara indicou o remédio, o Ketodol, que acabou se revelando um excelente remédio. Não posso garantir que em todos os lugares da Europa seja fácil assim, por isso recomendo levar tudo que precisar daqui.

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Marcos, você levou receita de algum remédio? Estou fazendo uma lista com remédios básicos: neosaldina, antiácido,, dorflex, hepatilon, remédio para enjôo e da tireóide.

O que você levou foi na bagagem de mão ou na despachada?

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Não levei receita de nada ... não tinha :/. Pois a grande maioria era para prevenção e o único "remédio" que minha esposa usa regularmente na verdade não é remédio, é lactase, pois ela tem intolerância à lactose.

 

Mas o certo é levar receita de tudo que precisar de receita. Teoricamente, é possível que cobrem. Mas ninguém passa receita para neosaldina, a menos que seja um problema muito duradouro. Creio, então, que seja extremamente comum as pessoas levarem dúzias de medicamentos e eles só pararem alguém se notarem algo muito anormal, mesmo porque é autorizado levar alguns medicamentos de uso corriqueiro sem receita. Nós levamos parte na bagagem de mão e parte na despachada, justamente para dividir e não chamar muito a atenção. O que tinha líquido na bagagem de mão nós botamos em embalagem transparente, o que é obrigatório e nada passava de 100 ml. Não me arrependo, levei e pretendo continuar levando de novo, é melhor do que arriscar passar mal e lá ter dificuldade para comprar uma aspirina, tendo que acionar seguro-saúde.

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Pois é, Marcos,

 

Ano passado, quando fui para a Europa com minha mãe e meu irmão, eu ainda não estava com o problema na tireóide (fiz o check up uma semana antes de viajar, estava tudo absolutamente normal) e também nem me preocupei em levar meus remédios para rinite/sinusite, porque achava que não ia precisar. Levei só um blister de Paracetamol (minha mãe levou seu pequeno arsenal para colesterol/arritima/bronquite). Foi a pior coisa que eu fiz não ter levado os outros remédios, pois em Veneza, eu peguei uma ventania gelada desgraçada e depois disso, minha garganta ficou "podre". Por orientação de um médico conhecido da minha família, que encontramos em Paris, eu não fui buscar atendimento médico pelo seguro para receber uma receita de antibiótico, e fiquei só no paracetamol. Resultado: quando chegamos em Lisboa, na última etapa da viagem, eu estava totalmente sem voz e a sinusite a milhão!

 

Esse ano, ao fazer meu check-up anual no início desse mês, meu clínico geral viu que do ano passado para cá, eu desenvolvi o hipotireoidismo (essa é a importância de um check-up anual: descobrir poroblemas ainda no início, quando ainda não tem muito estrago....). Ou seja, agora, estou em medicação continuada para o resto da vida ::vapapu::

 

Então, só aí eu já tenho de levar uma cartela inteira do T4 (remédio da tireóide). E não vou me arriscar a uma nova rinite/sinusite/faringite, e então também levarei antibióticos e antialérgicos (lá vão mais duas carterlas diferentes, no mínimo). Ainda preciso da Neosaldina (santo remédio para a dor de cabeça provocada pela sinusite) e paracetamol (anti-térmico)... Aí eu já tenho uma farmácia inteira!

 

Mas como se faz com as receitas, para comprovar que estou levando esses medicamentos por orientação médica? Basta a receita escrita pelo médico? Com aqueles garranchos mesmo e em receituário em português? Essa é a minha preocupação. eu posso levar tudo daqui, mas tenho receito de ser taxada de estar levando muitos medicamentos e pairar alguma desconfiança sobre mim, se for fiscalizada...

 

E sério, meu talquiho anti-fúngico contra frieiras me dá medo de levar no avião, pelo mesmo motivo! ::mmm::roll:

 

Já perguntei para a TAP, disseram que eu levo na cabine o que for necessário para a viagem e o resto deve ir na mala despachada. Mas aí, e se a mala é extraviada? ...Prefiro levar tudo na mala de bordo mesmo! rs

 

Abs,

 

Cris

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Não tem como fugir do risco, ele sempre vai estar lá. Acho muito improvável taxarem alguém por causa de remédios. O problema é rolar mesmo uma desconfiança de algum remédio ser desconhecido pelas autoridades de lá, mas fazer o quê. É isso ou o risco de passar mal e não ter a quem recorrer. Eu prefiro o risco de levar o remédio e dar algum problema, pois saúde não é futilidade.

 

Quanto à mala ser extraviada, é outro risco ... na minha percepção de riscos, isso seria mais improvável do que levar uma montanha de remédios na bagagem de mão. Mas novamente, é algo subjetivo. Infelizmente ninguém vai poder te dar a tranquilidade necessária, o que pode te consolar é que milhares de pessoas viajam todos os dias em condições equivalentes e dá tudo certo.

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Oi,

 

quanto aos garranchos, peça seu médico para lhe fornecer uma receita digitada. Em tese, bastaria a tradução da receita para o país de destino e como você vai de TAP, se tiver que mostrar alguma coisa seria em Lisboa, então não teria problema se for só em Português. Mas como prevenir é sempre melhor, peça ao médico que faça duas vias, uma delas em inglês para viajar tranquila.

 

Com o conteúdo da bagagem de mão, as companhias sempre falam que é para levar só o que vai usar no voo. Algumas até inventam regras absurdas como permitir que um diabético leve a insulina na cabine mas tenha que despachar a seringa... ::putz:: . Eu me preocupo é com o raio-x da Infraero. Passando pelo raio-x, ninguém vai conferir depois sua bolsa quando embarcar.

  • Membros de Honra
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oi Cris K, na Inglaterra vc encontra paracetamol em qualquer supermercado ou farmácia. O talco para os pés também, aliás acredito que encontre na Europa toda. Meu marido usa esses talcos e nunca teve problemas. Então vc pode colocar na mala e se ela for extraviada é só comprar de novo, mas também não vejo problema em trazer na mala de mão (na embalagem original).

 

Agora quanto a neosaldina (e também novalgina, dorflex, benegrip etc): se vc precisa, é melhor trazer, de preferência com receita (legível). Medicamentos a base de dipirona não são vendidos em qualquer lugar: em alguns países só com receita (caso da Alemanha)... enquanto que em outros países simplesmente não são comercializados (foram banidos faz muito tempo): http://en.wikipedia.org/wiki/Metamizole

 

Tenho um amigo que sempre viaja com montes de remédios (em embalagem original) e as receitas (legíveis) e nunca teve qualquer problema na Europa.

  • Membros
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Mas bah, T-Tresch,

 

Esse artigo da Wikipédia sobre a dipirona (Neosaldina) chegou a dar medo, huehuehue ... Mas teoricamente, até o Tylenol (paracetamol) tem seus problemas, pois em excesso provoca problemas hepáticos bem graves até.

 

Mas falando sério, eu sou uma pessoa bem resistente à dor até. Eu evito bastante o uso de analgésicos, justamente por esses efeitos colaterais de uso indiscriminado, e só uso quando a dor é insuportável. Quando o quadro é gripal (com febre, dor de garganta) o paracetmamol me parece melhor, mas quando o problema é a sinusite, olha, só a Neosaldina ajuda, porque a dor orofacial/cefaléia é do cão e se a sinusite não cede (tendo que usar antibiótico para isso), a dor continua por bastante tempo (agora em junho/julho, eu sofri quase um mês com dores nos tais seios paranasais e cefaléia e fiquei todo esse tempo à base da neosaldina, dia sim, dia não. Só melhorei quando finalmente o médico viu que a coisa estava ruim e me receitou antibiótico por 15 dias.

 

Então, acho que vou me preparar para levar essa pequena bagagem farmacêutica, munida das receitas e nas embalagens originais, sim. Agora a grande dúvida é levar isso na bagagem despachada ou na bagagem de mão.... Talvez peça também as prescrições em inglês, porque além de Lisboa, também terei de enfrentar a imigração em Londres e em Munique (no retorno ao Espaço Schengen).

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