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Peru, Equador e Colômbia entre Maio e Junho de 2013 – Diário de Bordo


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Para facilitar a leitura, esse relato está dividido em 3 partes. As informações se iniciam no PERU e continuam na COLOMBIA.

 

1) PERU – Lima, Huaraz, Trujillo, Huanchaco e Piura

2) EQUADOR – Loja, Cuenca, Guayaquil, Baños, Latacunga, Quito e Tulcán

3) COLÔMBIA – Ipiales, Cali, Armenia, Medellin, Cartagena, Santa Marta, Taganga, Bogotá e Villa de Leyva

 

O arquivo em formato RAR contendo além do roteiro, mapas dos bairros, atrações, metrô etc, estão na primeira parte, no início do relato.

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Chegamos na fronteira Macara-Loja por volta da 1h da manhã, com um vento gelado e ninguém à vista, nem os policiais, que só abriram as portas depois que chegamos. Primeiro tem que passar pela Polícia Nacional, para carimbarem o canhoto do formulário que você recebe quando entra no Peru, lembra dele? Depois do canhoto carimbado você segue para fazer a saída do país e carimbar o passaporte.

 

Atravessei rapidinho a ponte, de uns 50m de comprimento, e os policiais do lado equatoriano também estavam acordando. O zé ruela que me atendeu ficou uns 15/20 minutos tentando me cadastrar e não conseguia. Nisso o busão inteiro já tinha formado fila e estavam me olhando feio, afinal, já era mais de 1h, estava frio, e aquilo deveria durar no máximo 5 minutos. Perguntou umas 10 vezes se era minha primeira vez no Equador, fez eu repetir meu nome e sobrenome outras 10 vezes, mesmo com meu passaporte na mão também me perguntou o número. Comecei a pressionar o zé ruela para andar logo aí ele descobriu que estava “sem sistema”.

 

Como ele titubeou e carimbou meu passaporte antes, mesmo sem ter conseguido me cadastrar, saí vazado e já entrei no busão.

 

Os equatorianos só entregaram um papel e também já entraram no busão. Mas as francesas e outro estrangeiro ficaram lá, com o mesmo problema. Daí um pouco entra um cara e diz que o zé ruela estava me chamando. Voltei lá e ele ainda estava visivelmente perdidão, não sabia o fazer e eu aaaaaaaaaacho que ele tinha a intenção de nos deixar lá esperando até o sistema voltar. Ignorei e voltei meio de fininho. Daí um pouco todos já estavam de volta, e depois de quase 1 hora continuamos viagem. Nem sei o que virou, mas meu passaporte já estava carimbado.

 

Cheguei em Loja umas 6h, com frio, chuva e tempo fechado. Desisti de fazer alguma coisa aqui e já comprei uma passagem para Cuenca às 7h pela Viajeros (U$7,50). Fui no banheiro mas tinha que pagar U$0,05 (isso mesmo, 5 centavos), nisso lembrei que tem que pagar U$0,10 de taxa de embarque da rodoviária, então dei U$1 para a mulher tirar os U$0,05 e assim eu ficava com trocado.

 

>> TAXA DE EMBARQUE: dê um jeito de arrumar uma moeda de U$0,10 da taxa de embarque da rodoviária, senão você não embarca. Moedas são preciosas nesse lugar.

 

Tomei um café grande (U$0,40), comi um pão recheado de queijo branco com mortadela (U$0,60) e já saímos, num busão novo, com sacolinhas para o lixo, cheiroso, bagageiro limpo … mas duvido que todos são assim hahaha. Acho que dei sorte.

 

Ih, na verdade acho que dei azar, pois quando paramos em Saraguro, percebi que alguma coisa no bagageiro tinha estourado e estava vazando. Reclamei com o cobrador e quando ele abriu vimos que um saco de um tipo de pequi, mas que não era pequi, de um senhorzinho que já tinha descido, realmente estourou e sujou toda a bagagem, inclusive minha mochila. Ficamos mais de meia hora parado aqui até limpar tudo. Oh dia, oh vida, oh azar.

 

Chegando no terminal de Cuenca tentei ligar no hostel El Cafecito mas o número estava errado. Esse é o segundo telefone público que não me devolve as moedas. Resolvi seguir até lá de taxi (U$2) e o lugar é mesmo super bacana. Fiquei em um quarto vazio com 3 camas e banheiro privado, sem chuveiro, por U$7,84 sem café da manhã. Os U$0,84 é o imposto IVA, que na verdade não deveria ser cobrado de turistas.

 

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Fui dar um role pela rua e acabei tomando chuva. Aliás, só choveu. Tomei um café (U$0,50) e comi um típico tamal equatoriano (U$0,50) num lugarzinho bem apertado, com uma única mesa que dividi com 7 pessoas.

 

>> RESTAURANTES: de U$2,25 a U$7 na rua Presidente Cordoba e pratos com camarão/mariscos a partir de U$2,25 na Simon Bolívar, subindo sentido Parque San Sebastian.

 

Andei, andei, andei, comprei uma caneta (U$0,40), comi um cone de doce de leite com chantili (U$0,60) e voltei para o hostel, para tomar um banho.

 

>> LAVANDERIA: U$0,40 por libra na rua Estévez de Toral quase esquina com a Mariscal Sucre (Sucre!).

 

Saí para jantar e comi um arroz moro com res mais um suco não lembro do que por U$3 e voltei para o hostel, pois estava só o fio da rabiola. Fui dormir às 19:30h, depois de quase 20 horas dentro de 4 busões: Huanchaco-Trujillo 40/50min, Trujillo-Piura 6/7h, Piura-Loja 8/9h e Loja-Cuenca 4/5h.

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Saí do hostel às 7:30h direto para o mercado municipal. Pedi um café (U$0,40) e uma empanada (U$0,50) que na verdade a mulher não tinha, mas não disse nada, ela foi em outro box buscou e me serviu no box dela. Lição para guardar. Ainda me deu um pouquinho de suco de côco para experimentar. Na verdade é côco batido com leite, ainda assim, gostoso e diferente.

 

Dia com tempo fechado e alternando entre chuva, chuviscos e chuvisqueiros. Já faz alguns dias que o tempo está assim nessa região e não acho que será uma boa ideia ficar em Cuenca.

 

Descendo a Calle Larga tem alguns museus, mas que na segunda-feira não estavam abertos. Fui caminhando até o Banco Central, onde tem o Complejo Pumapungo, que é bem bacaninha mas depois de meia hora que eu estava zanzando por lá, um guardinha veio correndo me pedir para sair pois estava fechado para visita. Quase passei despercebido hahaha.

 

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>> MUSEU DO BANCO CENTRAL: funciona de segunda a sexta-feira das 9 às 16:30h e sábado das 10 às 16h.

 

>> COMPLEXO PUMAPUNGO: funciona de terça à domingo não sei o horário.

 

Fui buscar um lugar para arrumar minha lente ou comprar outra, pois está ficando complicado fotografar. Andei por muitas ruas, entrei em muitos lugares, até encontrei algumas lentes, mas todas mais caro que no Brasil. Até pensei em comprar uma point-and-shoot mas essa não era uma grana que eu tinha previsto gastar, então resolvi segurar até onde desse.

 

O tempo fechado me desanimou, fui para o hostel tomar um banho e peguei o busão 19 (U$0,25) que me deixou bem no terminal.

 

>> MOEDA NO BUSÃO: para o busão é necessário ter trocado. Não aceita papel e não volta troco, então, arrume moedas de 25 centavos se pretender andar de busão em Cuenca.

 

Como já estava ali no terminal, fui visitar a fábrica dos famosos Sombreros Panama e valeu a pena. O processo é todo artesanal e demora em média 30 dias para ficar pronto. Pude andar pela fábrica e conversar com os trabalhadores enquanto eles moldavam, costuravam, tingiam os chapéus.

 

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Tinha vários horários de busão para Guayaquil e aqui vale um alerta. POR CAJAS custa U$8 e dura umas 4h, POR CAÑAR custa o mesmo preço e dura 7h, então preste atenção na hora de escolher a passagem. Antes de partir comi um lanchinho de frango (U$0,70) e tomei um café (U$0,30). Lembra dos U$0,10 para taxa de embarque? Então, aqui também precisa e sorte que eu tinha, pois nem lembrava mais disso.

 

O caminho é bonito, passando pelo Parque Nacional Cajas mas o tempo estava fechado, com muita neblina e às vezes chovendo. Em uma certa parte do caminho, metade do caminho me disse o senhor que estava do meu lado, começa um calor abafado, bem diferente do clima de 2 horas atrás. O motorista parou e avisou 5 minutos para quem quisesse ir ao banheiro. Eu contei 11 homens que saíram e ali mesmo, há alguns passos do busão e virados de costa, mandaram o mijão sem se importar com as mulheres que estavam descendo. Aliás, vi vários mijões pelo Equador, costume parecido com o da Bolívia e em menor escala no Peru.

 

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Chegando no terminal de Guayaquil, fui na empresa Transandina (Box 65) comprar passagem para Baños mas só é possível comprar no dia. Não teve jeito, passagem para amanhã, só amanhã :D

 

>> GUAYAQUIL-AMBATO: tem quase de hora em hora por U$7,25 (U$0,25 é da taxa de embarque).

 

>> GUAYAQUIL-BAÑOS: tem às 23h e 23:55h por U$8,25 (U$0,25 é da taxa de embarque).

 

Peguei um taxi até o Funky Monkey e o taxista demorou um pouco para encontrar o endereço Vernaza Norte, Manzana 5 e Solar 11.

 

>> ENDEREÇOS NOS BAIRROS DE GUAYAQUIL: nos bairros é utilizado um sistema antigo, de quando as localidades eram bem afastadas umas das outras. Vernaza Norte seria como o bairro, ou antigamente uma vila. Manzana 5 é como o quarteirão, ou quadra, ou bloco. E Solar 11 é o número na Manzana. No centro se utiliza o padrão rua e número. Curioso né?

 

O taxi vazou e a surpresa: não tem vaga! Eu não tinha outro nome de hostel e o cara não sabia me indicar algum. Dei uma chorada e ele me arrumou um colchão por U$8 com café da manhã. Beleza! Almojanta no shopping Mall del Sol bem ao lado, chuleta (U$3,45) + suco de frutas (U$1,2), tomei um banho e fui pegar um cineminha: Startrek. Fui para a fila e quando perguntei o preço quase caí de costas: U$6,50, porque era 3D. O normal custa U$3. Peguei um Fuzzy Tea (U$2) e curti a experiência. Quando saí do cinema percebi que tinha chovido. Caraca, acho que ela veio no meu rastro.

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O tempo amanheceu fechado, é mole? Já era quase 8h e o cara do hostel ainda não tinha acordado. A mãe dele, que estava visitando, foi quem levantou mais cedo e começou a arrumar a bagunça da bebedeira que os gringos fizeram ontem. Daí a pouco o cara levantou meio mal humorado e nem serviu o café. Um carinha que estava lá há alguns dias foi quem me disse onde estavam as coisas e me disse para pegar: chá, pão, manteiga e banana.

 

Peguei o busão 141 (U$0,25) com um motorista loucão, buzinando e xingando, enfiando o busão em qualquer espaço e disputando a preferência. Desci no Malecón, passei pela Torre Morisca - de estilo árabe e um relógio londrino que não funciona e fui para a praça onde fica o Parque das Iguanas, em frente à Catedral.

 

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Nesse parque, que na verdade é apenas uma praça cercada, as iguanas ficam livres para nadar no laguinho, se espreguiçar no pé das estátuas, andar pela grama ou simpesmente ficar em cima das árvores cagando em quem passa em baixo. É, iguana fica em cima das árvores, e até dorme lá, e como não tinha sol, a maioria delas nem se deu ao trabalho de descer.

 

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A banda da polícia fez uma apresentação bacana no coreto, e fiquei lá ouvindo enquanto aguardava o tratador das iguanas, que deveria colocar comida para elas por volta das 9/10h, mas o cidadão não apareceu. Seria a oportunidade de ver todas as bichinhas no chão.

 

Passei no centro de informações turísticas, voltei para o Malecón, comprei um chá gelado tipo o Fuzzy Tea que paguei U$2 no cinema, mas por U$0,50 na rua, continuei andando pelo monumento aos patrocinadores da recuperação do Malecón, uma réplica de um vagão de trem, parquinho para as crianças, um parque/jardim em manutenção para limpeza, onde tinham vários casais se agarrando, alguns patos na lagoa, muitas carpas e um negócio curioso: tinha umas máquinas de bolinhas/chicletes mas com ração, e uma plaquinha escrito “Alimente as Carpas”. Por U$0,25 você gira a alavanca e recebe uma porção da ração. Achei curioso porque na maioria dos lugares existem placa dizendo para NÃO alimentar os bichos.

 

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No final do Malecón tem um museu que estava com uma exposição sobre “Os 10 mil anos do Equador”, muito bacana e dava para perder umas 2 horas lá tranquilamente. Segui pelo famoso Las Peñas e seus também famosos 444 degraus até a igrejinha lá em cima. O farol, em frente a igrejinha, estava fechado com cadeado e não dava para subir. Só tinha eu de estrangeiro.

 

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Voltei para o centro, comi um menu (U$2) em um lugar qualquer, peguei o busão (U$0,25) de volta para o hostel e fui direto para o shopping comprar água 1L (U$0,60), sabonete (U$0,56) e um concorrente da Inka Cola chamado Gallito (U$0,46). Tomei banho e segui de taxi (U$2) para o terminal, onde deixei a cargueira no guarda-volume (U$3 por 12h), gastei uma hora na internet (U$1) e fiquei num anda-pra-lá-e-pra-cá infinito. Jantei um mixto (U$3,75) de arroz com yakisoba preparado na hora, gastei mais meia hora de internet (U$0,50), assisti filme numa sala VIP de alguma empresa no 2º andar e … caraca, como demora para passar a hora!!!

 

>> TERMINAL DE GUAYAQUIL: é gigante, tem 3 andares, fica no meio de um shopping, tem restaurantes, bancos, lojas, internet por U$1 a hora, filme na sala de espera do 2º andar e locker por U$3 o período de 12h, docerias, produtos xingling ...

 

>> TOUR DE 1 DIA EM GUAYAQUIL: dá para chegar de manhã, guardar a cargueira no locker, visitar o Malecón 2000, Parque das Iguanas, subir os 444 degraus do bairro Las Peñas e só.

 

Não gostei de Guayaquil, o trânsito é caótico, a cidade é quente, barulhenta e poluída, não gostei do hostel, nem do atendimento, nem achei o Malecón tão interessante como pensei que poderia ser. De todos os lugares que passei no Equador, essa seria a única cidade que eu cortaria do roteiro. Exceção para o Parque das Iguanas que é uma experiência bem legal ter contato tão próximo com as bichinhas.

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O busão chegou em Baños por volta das 5h e começou a via sacra atrás de hostel. Minha primeira opção era o Nomada mas só tinha quarto privado (U$10). Simpática a mulher me indicou o Transilvania, que era minha segunda opção. O cara nem abriu a porta, disse que só depois do meio dia. Hein? Pedi uma indicação e mais uma vez coincidiu que era minha terceira – e última - opção que vi em um folheto no Cafecito: Plantas y Blanco (U$7).

 

Já meio desanimado toquei a campainha e um senhor me abriu a porta na hora, me deu toalha e me colocou em um quarto sozinho com 6 camas, para que eu não acordasse ninguém. Até agora acho que esse é o melhor hostel, mais organizado, limpo, computador com internet gratuita, wifi gratuita, guarda volume de valor declarado gratuito e todos muito simpáticos.

 

Levantei as 8:30h, tomei um café preto e fui no mercado central.Tomei outro café (U$0,50), comi 4 empanadas de queijo (U$0,50) deliciosíssimas e fui procurar bicicletas para alugar (de U$5 a U$10) e fazer uma trilha. No final das contas desisti e fiz um passeio de chiva (U$5) pois o tempo está virando para chuva.

Voltei ao hostel para pegar minhas coisas e fui surpreendido com a polícia fazendo blitz lá dentro. Quando entrei já me pediram o passaporte e o controle imigratório. Comprei água 1L (U$0,75) e um doce (U$0,25) que me disseram chamar mochica, mas acho que não é esse o nome.

 

A primeira parada da chiva é em uma Tarabita (U$1) e demora muito pois tem que esperar o pessoal que vai fazer tirolesa (U$6 e U$10). Enquanto isso tomei uma salada de frutas com chantily (U$1).

 

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Durante todo o percurso existem várias cachoeiras e várias tarabitas, mas paramos na cachoeira Véu da Noiva. Nesse ponto específico pagamos U$1,50 pela tarabita e U$0,50 para entrar, mas não se pode chegar perto da queda.

 

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Depois de muita muita demora, fomos ao Faillon del Diablo, onde fizemos 10 minutinhos de caminhada onde pagamos novamente U$1.

 

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>> ALUGAR BIKE OU BUGGY: não compensa fazer esse passeio de chiva. O ideal é ir de buggy ou de bicicleta, assim você para onde quer e fica quanto tempo quiser. Se for de bike e não conseguir voltar, é só pegar uma carona (U$5) e voltar com uma chiva.

 

Voltamos para Baños e eu fui almoçar no mercado municipal, comi um seco de carne (U$2) muito muito muito saboroso. Arrumei as coisas no hostel e à noite fui para as termales (U$3) relaxar nas piscinas quentes. Quando já estava quase todo enrugado, resolvi sair da água e dar um rolezinho na praça procurando lembrancinhas. Achei uns chaveirinhos moedeiro por U$6 a dúzia, mas antes fui comer uma salchipapas com um copo de refri (U$1,45). Quando voltei na lojinha já estava fechada e era o melhor preço, claro né oreia!

 

Eu tinha programado visitar o mirante do Tungurahua mas todos me disseram que estava com pouca atividade e que provavelmente seria um passeio perdido. Acabou que desisti.

 

Internet e cama.

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Acordei antes das 6h e resolvi ficar mais 2 minutinhos deitado, mas quando olhei novamente já era 7:15h. Conheci a dona do hostel, muito simpática, e abriu um sorrisão quando disse que sou brasileiro. O marido dela, arquiteto, era viajante e o sonho era ter um hostel onde se pode ter tudo o que um viajante precisa. Está explicado então porque esse hostel é tão bacana.

 

Tomei um café (U$0,50) e comi 4 empanadas (U$0,50) no mercado municipal e fui para o terminal pegar um busão para Latacunga (U$2) às 8:50h pela Amazonas. No caminho é possível ver o Tungurahua, mas eu vi foi nada pois estava tudo encoberto.

 

Chegando em Latacunga, peguei um taxi (U$1) até o hostel Tiana (U$10) porque foi o único que encontrei. Deixei minhas coisas na cama e já saí rapidinho para o terminal, mesmo a atendente me dizendo que hoje seria muito difícil eu conseguir chegar ao Quilotoa, pois já era mais de 11h.

 

No terminal, por pura sorte, às 11:30h tinha um busão azul da VIVEROS (U$2) saindo direto ao Quilotoa. Demoramos 2 horas e passamos por estradas bem ruins. Se tiver lotado dever ser um parto fazer esse caminho em pé.

 

>> HORÁRIO LATACUNGA-QUILOTOA: as informações de horários não são precisas. As referências que encontrei sobre esse itinerário é que os ônibus saem às 10h e às 13h. Eu fui às 11:30h então imagino que ou ninguém sabe realmente os horários ou o das 10h estava bem atrasado.

 

>> HORÁRIO LATACUNGA-ZUMBAHUA: caso não consiga o que vai direto, tome um que vai até Zumbahua e de lá siga em uma caminhonete (de U$0,50 a U$5 dependendo da sua cara).

 

Já li em vários lugares que precisa pagar uma taxa para visitar esse lugar, mas eu cheguei e não fui para a entrada principal, subi reto na estradinha até chegar “na beira” da cratera. Depois fui seguindo em direção ao deck pela borda e acabou que não paguei nada. Aliás, quase não tinha ninguém porque o tempo estava meio fechado.

 

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Esse lugar é mesmo impressionante. É inimaginável que isso seja um vulcão e que toda essa água, formando um grande lago, esteja na boca do vulcão. Só me faz pensar ainda mais como somos tão pequenos diante da natureza.

 

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Comecei a descer o imenso caminho que leva à lagoa e no meio do caminho resolvi voltar. O tempo começou a fechar e com aquele frio tomar uma chuva não ia ser nada bom. A subida é muito cansativa principalmente por causa da altitude, mas também porque em certas partes a trilha fica íngreme e escorregadia por causa das pedrinhas. Acabei de subir e o tempo fechou de vez. Uma névoa tomou conta de todo o lugar e não dava mais para ver nada. Esperei um tempo mas nada indicava que aquilo ia passar, então perguntei sobre o busão de volta e disseram que hoje não teria mais, que precisava de um transporte privado. Por U$5 é claro.

 

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Paguei para ver e realmente nada do busão aparecer. Decidi descer à pé e fui indo :D Todo carro que passava oferecia “carona”, sempre pelo mesmo preço de U$5. Fui negando todas até que um cara pediu U$2. Disse que desceria à pé e ele baixou para U$1. Aí sim né? Caí pra dentro e foi minha sorte, pois o caminho é bem mais longo do que eu imaginei.

 

Fomos conversando sobre diversos assuntos e ele me disse que esse não é um bom caminho para fazer à pé. Muito menos sozinho. Que os assaltos a turistas são frequentes e recentemente um foi morto. Sinceramente eu não duvido, pois li algumas histórias de gente que foi furtado até dentro dos hostels, e o pior, pelos donos dos hostels.

 

>> PERIGO NO QUILOTOA: busque informações sobre esse lugar. Faça uma busca no Trip Advisor e leia o relato de várias pessoas que tiveram problemas lá. Se resolver dormir, tenha o cuidado de não deixar nada de valor na mochila, nem que esteja escondidinho.

 

Ele me deixou na rodovia, onde subi para o ponto de parada e fiquei 40 minutos esperando o bumba para Latacunga. Passou o Cotopaxi (U$1,25) e a volta demorou 1 hora e meia.

 

Saí da rodoviária e comi um espetinho assado (U$1) com linguiça, batata, carne e salsicha. Cheguei no hostel e mudei de cama, pois a que eu estava tinha cheiro de mofo, e eu sou alérgico. Tomei banho e fui dar um rolê pela rua, encontrei uma pizzaria meio vazia mas que tinha uma lasanha de frango ao molho branco (U$3,50) muito boa. Voltei para o hostel, fui na área de convivência tomar um cafezinho (disponível gratuitamente o tempo todo) e tinha uma americana reclamando que tentaram dar um balão nela no Quilotoa e quase fizeram ela perder o último busão para Latacunga. Se ela perdesse tenho certeza que estaria ferrada.

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Tomei café às 7h e já saí para conhecer uma feira chamada La Feria de El Salto, que provisoriamente - desde 2011 - funcionava ao redor do estádio La Cocha.

 

>> FERIA DE EL SALTO: essa feira não funciona mais ao redor do estádio La Cocha.

 

Essa feira é um caos e tem de tudo: comida, bebida, roupas, cd/dvd, cintos, escovas, descartáveis, cadarços, palmilhas, relógios, pilhas, flores, balas, ervas, … peixes e carnes expostas ao ar livre pegando sol. Uma beleza de se ver e sentir :D Uma mulher estava comprando carne e na hora de colocar na sacola, um bife caiu no chão. Sem cerimônia a “açougueira” pegou o bife e colocou dentro da sacola, que a própria cliente estava segurando. E aí, vai encarar um bifinho crocante? :D

 

Voltei para o hostel, tomei banho, cafézinho, internet e tchau. Peguei um taxi (U$1) até o local onde param os ônibus que vão para Quito.

 

>> ÔNIBUS DE LATACUNGA PARA QUITO: não param no terminal. Peça para o taxista te levar no local onde param os ônibus que vão para Quito.

 

Peguei o primeiro que passou com destino a Quito (U$1,50) e já estou de saco cheio de tanto ambulante entrando e saindo oferecendo as mais variadas coisas.

Chegando em Quito fui nas informações turísticas e peguei uns mapinhas, que foi uma mão na roda para achar os hostels na Mariscal. Procurei o busão vermelho (U$0,25) e desci na estação Galo Plaza. Daí foi só seguir o mapinha e encontrar o New Bask, que é feio, esquisito, não tinha vaga e na verdade é uma péssima opção. Só fui lá porque queria encontrar com a Daliana e o Charles, mas eles não estavam.

 

Nessa área da Mariscal tem vários (vários) hostels na mesma faixa de preço, todos um pertinho do outro. É só andar um pouco e voilá, escolhi o Backpackers In (U$8). Deixei as coisas e fui dar um rolê pela Mariscal. Passei antes no New Bask (que fica na rua “de trás”) e deixei um bilhete para os dois informando onde eu estava e que estaria esperando eles a noite para fazermos algo. Comi um lanche (U$3) e tomei um refri (U$1,5) no Subway e fui procurar uma lan house (U$0,60/h), pois o pc do hostel estava com problema.

 

Na volta, agora com mais tempo, resolvi o problema do pc e tinha um australiano com problema no notebook também. Aproveitei e já resolvi o problema de driver da wireless. Devia ter cobrado :D

 

Por volta das 20h a Daliana e o Charles, que já estavam no final da viagem, apareceram e fomos em um barzinho ali perto. Ficamos umas 4 horas batendo papo e foi muito bom encontrar com eles e a companhia foi ótima.

>> PUBS DA MARISCAL: prepare o bolso, pois tem que pagar 12% de IVA + 10% do garçon.

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Levantei depois das 7 e fui levar minhas roupas para lavar (U$1,50 por 3 libras). Já estava seguindo para o Mercado Artesanal La Mariscal (na Reina Victoria com Francisco Robles ou Juan León Mera) quando de repente coloquei a mão no bolso e CADÊ MEU DINHEIRO?

 

Voltei correndo para o hostel pensando que poderia ter deixado em algum lugar e estava em cima da cama, embaixo do lençol. Dormi com ele no bolso e em algum momento ele saiu e ficou lá. Bom, peguei e voltei a fazer o caminho, mas antes tomei um expresso (U$1,15).

 

O mercado só abre depois das 10, passei pela Tatoo e The North Face na Juan León Mera mas também estavam fechados. A The North Face é uma outlet e isso quer dizer produtos mais baratos, o que me interessa muito.

 

Parei em uma padaria para comprar água (U$0,40) e achei o pessoal muito ruim para dar informação. Ninguém sabe direito que ônibus pegar para Mitad del Mundo, então acabei pegando um (U$0,25) que estava escrito TERM. OFELIA, e demorou 50 minutos. Peguei outro até Mitad del Mundo e demorou mais 40 min.

 

Para entrar no complexo Mitad del Mundo se paga U$3 e se quiser subir a torre paga mais U$3. Vários museus também são pagos. Só os mais xaropinhos são gratuitos. É um lugar para turista mesmo. Gastei U$5 em chaveiro moedeiro e comprei 3 camisetas por U$25.

 

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Almocei um menuzinho (U$3) simples, mas se quiser, tem até cuy para comer. Acredito que o preço deva ser para turista também.

 

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Saí e peguei um busão até o terminal Ofélia, seguindo em uma interligação grátis até La Martin, onde subi até o centro histórico. Peguei uma água (U$0,50) e fui na Iglesia de San Francisco, que foi construida em 1535 e tem o teto e as laterais cobertas de ouro.

 

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Fui na Basilica del Voto Nacional (U$3 se quiser entrar), construida em estilo neogótico com gárgulas de crocodilo, iguanas, tartarugas etc.

 

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Na Plaza de la Independencia, visitei também o Palácio Carondelet (casa do governo), que tem visita guiada gratuita a cada 15 minutos.

 

Peguei um busão na La Martin até Galo Plaza (U$0,25) e fui direto para o Mercado de Artesanias La Mariscal, onde comprei alguns presentinhos e 2 camisetas muito melhores que as da Mitad del Mundo por U$11.

 

>> MERCADO LA MARISCAL: aqui nesse mercado TUDO é mais barato e de melhor qualidade! Não compre nada nas lojinhas da Mitad del Mundo. Deixe para comprar tudo nesse mercado e barganhe os preços que sai ainda mais barato.

 

Desci para a Tatoo e nada me interessou. Os preços também não estavam agradáveis. A The North Face já estava fechada. Aliás, estava aberta, mas quando entrei o atendente disse que já estava fechada, mesmo ainda faltando mais de 20 minutos para as 18h. Perdi a oportunidade.

 

Não deu tempo de buscar as roupas na lavanderia, então fui direto para o hostel tomar um banho e saí para comer uma chuleta com arroz, feijão e banana (U$3). Depois desse dia longo, cama né?

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Essa noite chegou uns gringos e às 3h ainda faziam barulho, conversavam e ficavam com a luz acessa. Olhei pra eles e falei “Ei! Come on!”. E fiquei olhando com aquela cara esperando alguém reclamar pra soltar os cachorros, mas ninguém falou nada, ficaram quietos e apagaram a luz.

 

Levantei às 7h e fiz bastante barulho. Saí para buscar minhas roupas na lavanderia e estava tendo uma maratona. Segundo me disseram tinha 8 mil inscritos, e foi bacana ver mulheres, crianças, deficientes físicos e gente com cachorro participando. Filei um gatorade, tomei um expresso (U$1,15) e comecei a ficar incomodado que a portinha da lavanderia não abria. Fiquei ali mais de hora esperando quando de repente pensei: “Puwtis, será que é aqui mesmo?” E não é que não era? Fiquei esperando a porta abrir no lugar errado sendo que a lavanderia já estava aberta desde as 7h.

 

Voltei para tomar um banho, deixei a luz acesa, fiz mais barulho, e saí às 8:30h do hostel. Depois de 10 minutinhos eu já estava no busão (U$0,25) rumo ao terminal norte, chamado Terminal Carcelén.

 

>> DOMINGO DO CICLISTA: a Av. Rio Amazonas estava com uma mão interditada para os ciclistas. Várias outras avenidas também ficam parcialmente fechadas. Alugue uma bicicleta e curta o domingo com os Equatorianos.

 

Cheguei no terminal às 9:15h e em 5 minutos já saía um busão, que tem até de madrugada, rumo a Tulcán (U$5). Peguei uma empanada (U$0,50) e corri para não ficar para trás. Até Tulcán foram 5h em um busão sem banheiro e sem paradas. Aliás, paradas só para subir e descer passageiros … e vendedores. Puwtis grilo, em Ibarra entraram 9 vendedores de uma vez, em fila, falando todos ao mesmo tempo. Eles acabaram de descer e no mesmo lugar, com o busão ainda parado, entraram vários outros vendedores. Puwtis! Comprei uma salada de frutas de 300g, bem bonita (U$1).

 

Chegando no terminal, o assédio para câmbio é muito grande mas não compensa. Para taxi também, mas acabou que dividi um taxi até a fronteira com mais 2 colombianos (U$1,15 cada). Eles já estavam de saída e eu perguntei se poderia dividir a corrida, e eles aceitaram na hora.

 

>> CÂMBIO NA FRONTEIRA: câmbio na fronteira é mais vantajoso depois de atravessar, já no lado colombiano (mas eu não sabia). Faça as contas no seu celular ou na sua calculadora, pois a deles é “viciada”. Saiba antecipadamente quanto você tem que dar e quanto tem que receber, e ignore o blá blá blá.

Fui para o controle imigratório e adivinha? Lembra do zé ruela da fronteira? Ele não deu entrada no sistema e tive que ficar de castigo esperando resolverem esse probleminha. Fiquei mais de uma hora esperando, e alguém lá dentro com meu passaporte e meu comprovante de entrada no Equador. Começei a ficar preocupado e a cada 10 minutos eu perguntava para o agente o que estava acontecendo e ele sempre me dizia para ficar tranquilo e que já estavam resolvendo.

 

Perdi as contas, mas devo ter ficado umas 2 horas aguardando e quando o cidadão voltou com meus documentos descobri o que estava acontecendo. O zé ruela além de escrever meu nome errado, colocou o número do passaporte em um campo reservado para o DNI. Então o agente buscava por nome, sobrenome ou número do passaporte e não encontrava minha entrada no país.

 

Troquei U$29,33 por 53 mil COP, que dá um câmbio arredondado de 1800 arredondado e atravessei à pé para o lado colombiano.

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  • Membros de Honra

Para facilitar a leitura, esse relato está dividido em 3 partes e as informações continuam na COLÔMBIA.

 

1) PERU – Lima, Huaraz, Trujillo, Huanchaco e Piura

2) EQUADOR – Loja, Cuenca, Guayaquil, Baños, Latacunga, Quito e Tulcán

3) COLÔMBIA – Ipiales, Cali, Armenia, Medellin, Cartagena, Santa Marta, Taganga, Bogotá e Villa de Leyva

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