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Meu primeiro mochilão - Bolívia e Peru (março de 2014)


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E o frio como vc passou por isso? Tipos de roupas nos locais. Moro em cidade quente, João Pessoa é em média 30°.

 

Uma mochila de 60L é o suficiente (+ uma de ataque).

 

Os lugares mais frios que achei foi no deserto na parte dos geysers e em alguns dias em La Paz. Leve segunda pele, um bom casaco tipo daqueles revestidos com fleece, ou corta-vento. Sim creio que é suficiente, eu fui com uma 55+15 e só.

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  • 1 mês depois...
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Subida ao pico Chacaltaya

 

Em La Paz contratamos o passeio ao Chacaltaya com a mesma agência a qual havíamos contratado anteriormente o Donwhill de bike na Estrada da Morte em Coroico, o tour nos custou BS 80, a agência está localizada ao lado da antiga instalação do famoso Hostel Loki que ficava até então próximo a Praça Murillo, em frente a duas padarias descendo na rua sentido centro. O pessoal passou no Hostel Republica de manhã cedinho conforme tinha ficado combinado no dia anterior, o nosso transporte foi uma van branca, na qual tinha outros mochileiros de vários países, dentre eles estava uma famosa mochileira brasileira Natália Faleiros, a qual admiro muito e já viajou para vários países, ela escreve para a página Mochileiros pelo Mundo https://www.facebook.com/MochileirospeloMundoo/info no facebook. No caminho o nosso motorista fez uma parada em uma mercearia para que o pessoal pudesse comprar uns snackers, chocolates etc ainda antes de deixar totalmente a capital. O trajeto até os pés do Chacaltaya não é muito longe, visto que sua localização está muito próxima a La Paz, alguns minutos depois andando por uma estrada sinuosa e com alguns buracos já estávamos avistando os pés do pico com mais clareza. Durante todo o percurso o nosso guia falou sobre política, história e até geografia dando importantes explicações sobre a Bolívia tanto em inglês quanto em espanhol, tudo muito interessante. Muy pronto chegamos e fizemos uma pausa para tirar uma foto com o pico Chacaltaya ao fundo.

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Logo depois entramos na van, subimos um pouco mais em estradas estreitas que serpenteiam o pico e chegamos na antiga estação de esqui que está desativada desde 2006 segundo o nosso guia, por conta do aquecimento global. A vista é esplêndida lá de cima dá pra ver toda a beleza dos picos, e montes menores além é claro dos povoados e da cidade bem distante. Tiramos fotos curtimos o lugar e logo já era hora de voltar, a van estava esperando a gente estacionada na estação de esqui, descemos nos encontramos com o nosso guia e o motorista e rumamos de volta a La Paz.

 

DICAS:

Vá devagar na subida lembre-se que o monte Chacaltaya possui mais de 5.421 mts de altitude então vá com calma, faça pequenas pausas a medida que se aproxima do pico para recuperar o fôlego.

Leve água e barras de chocolates, óculos de sol e protetor solar.

Faça guerra com bolas de neves, comece acertando seus amigos desprevenidos.

 

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Considerações:

Não senti frio forte no Chacaltaya, lá em cima estava frio, mas nem tanto. E em determinado momento senti foi calor. Eu estava com um casaco que ganhei de aniversário do Rômulo, Kátia e do Jean em Cuzco e com um moletom que também comprei em Cuzco e foram mais que o suficientes, o único frio intenso que senti na viajem foi no deserto de Uyuni. E ainda por cima eu estava de tênis porque minha única bota que levei estava na lavanderia por conta da lama do Donhwill em Coroico feito no dia anterior.

 

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Show seu relato Parabéns!!!!

Vou em agosto com um grupo, pegando umas dicas aí contigo... As fotos ficaram sensacionais... :)

Valeu!!!

Muito obrigado, fico feliz em ter lhe ajudado! Qualquer dúvida não hesite em escrever e boa viajem!

 

Um abraço!

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  • 2 semanas depois...
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[t1]Visita ao Cristo de la Concordia em Cochabamba[/t1]

 

Amanheceu em La Paz e pegamos um táxi próximo a Praça Murillo em direção ao terminal rodoviário, havíamos comprado as passagens no dia anterior na mesma agência que fizemos os outros passeios. Quando se chega ao terminal rodoviário de La Paz é necessário pagar uma pequena taxa de uso do terminal assim como as outras cidades da Bolívia, a taxa na época custava BS 2 e é paga em um pequeno guichê situado no centro do salão no interior do prédio. Nos dirigimos ao guichê da empresa El Dorado que era a responsável pelo nosso transporte até Cochabamba e percebemos que o horário de partida de nossos ônibus não era o que nos fora informado pela agência no dia anterior, e por conta desse equivoco tivemos que esperar sentados nas cadeiras por aproximadamente duas horas e meia. Depois desse enorme "chá de cadeira" o nosso ônibus se apresentou no terminal de embarque, chegando lá guardamos as nossas mochilas no pequeno escritório da agência, porque o ônibus iria demorar mais uns minutos para sair. Quando a porta do ônibus abriu e desceram dois bolivianos, um era o motorista e o outro era o cobrador, que simplesmente começaram a brincar de lutinha, juntamente com os outros bolivianos do escritório da El Dorado e pra nossa surpresa em cima da pilha de mochilas que tinha naquele local :o . Imediatamente o Rômulo ficou muito zangado ::grr:: e arrancou os bolivianos de cima de nossas mochilas que estavam cheias de coisas muito frágeis como os souvenir de louça que a compramos para nossas mães no Perú ::ahhhh:: . Eu simplesmente fiquei sem a menor reação, ali congelado observando muito pasmo da audácia e infantilidade daqueles "cabrones" abusados :shock: . Cara eu só ficava imaginando: - Quebrou tudo! Virou só o caco, só o pó! Agora o que eu vou dar pra minha mãe de lembrança do meu primeiro mochilão! :| . Mas por sorte ou milagre, os porta-tempero, porta-copa e canecas pintados a mão não sofreram dano algum, acho que por estar muito bem embalados. Os bolivianos se recompuseram-se diante da ira do Rômulo que estava pra bater neles ::toma:: por um momento depois da discussão eu imaginei que o Rômulo iria dar uma surra nos caras, o que não seria algo ruim, porque eles bem que mereciam depois de usar nossas mochilas como ringue pra palhaçada, visto que são homens já barbados e ainda por cima se tratava do nosso motorista ::putz:: . O clima no lugar ficou pesado depois da discussão e cobrador, o motorista e os outros funcionários da El Dorado nos olhavam com uma cara de quem perdera um precioso brinquedo, imaginei que eles nos xingaram dos piores nomes mentalmente, e assim foi durante toda a viajem. E para implicar ainda mais conosco quando chegou-se em El Alto eles demoraram e demoraram, só para piorar o nosso humor que a esta altura já não era dos melhores, claro. Mas enquanto estávamos esperando, os outros passageiros também já enfurecidos começaram a resmungar com o motorista. Com muito custo e espera saímos de El Alto e seguimos na alto estrada e lá pelas tantas o motorista efetua uma nova parada e fica minutos e minutos falando no celular, sem nem ter estacionado direito. Aí uma senhora que também já estava "p" da vida com esses funcionários fanfarrões se zangou e chamou um jovem oficial da polícia que tava ali por perto, que se aproximou ela e todos nós explicamos todo o descaso e o atraso por parte da empresa e seus funcionários fajutas, o policial escutou nossa reclamações e ameaçou levar o motorista e o cobrador pra ir dormir no xadrez se ele imediatamente não seguisse com a viajem. Depois da intervenção da polícia a viajem finalmente seguiu em direção a Cochabamba. Chegamos por volta das 20:30 e o ônibus não para na rodoviária de Cochabamba, e sim em uma avenida muito movimentada que eu não descobri qual era, fomos abordados por um taxista que perguntou para onde iríamos e como não tínhamos nenhum hostel em mente, perguntamos ao motorista a respeito de algum hostel bom e barato e ele nos sugeriu o Hostel Familiar, que se tratava de um hostel relativamente novo. Chegamos no hostel e fomos muito bem recebidos pela dona Giovana de Gamboa, uma mulher com olhar altivo e com jeito de ser muito batalhadora, que logo apresentou o nosso quarto triplo no piso superior. Os quartos eram grandes e contava com camas muito confortáveis e uma decoração minimalista e agradável. No dia seguinte tomamos café da manhã no hostel e saímos para conhecer a cidade, a nossa intenção era chegar ao Cine Center que é um complexo onde existem fast food, lojas de roupas e calçados e além de um cinema que conta com salas 3D. Depois de caminhar seguindo uma avenida, e após pedir ajuda aos moradores da cidade, conseguimos encontrar o Cine Center, onde ao fundo é possível avistar o Cristo de La Concordia no cerro de San Pedro.

Almoçamos no TGI Friday o nosso prato foi basicamente composto de muitas massas, as quais estavam ótimas. Voltamos para o hostel e ficamos descansando vendo Tv a cabo o resto da tarde e a noite comemos algo na própria lanchonete do hostel mesmo e fomos dormir. No dia seguinte acordamos por volta das 09:30 tomamos café no hostel e saímos para visitar o Cristo, caminhamos até chegar no parque onde partem os teleféricos em direção ao cume do cerro, e para a nossa surpresa o teleférico estava fechado a semanas, e a manutenção estava prevista só para as semanas seguintes. E a solução encontrava foi subir o cerro em uma Van, o que nos custo BS 25, valor o qual foi dividido entre nós três. A van parte assim que completa os lugares, e na dentro da van também estava conosco alguns gringos americanos. A vista do cerro San Pedro é espetacular dá pra ver toda a cidade e seus arredores, os montes ao fundo com seus arvoredos e ter uma ideia da extensão do Rio Rocha que corta a cidade. A entrada ao Cristo de La Concordia é gratuita, e com certeza valeu muito a pena visitá-lo.

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Depois que visitamos o Cristo de La Concordia voltamos novamente no Cine Center. A caminho do hostel passamos em uma lan house descarregamos as fotos da viajem no pen drive pessoal de cada um e voltamos para o hostel. Na madrugada do dia seguinte Jean fez o check-out no hostel, porque o retorno dele estava marcado para o dia 21/03, enquanto eu e o Rômulo só voltamos no dia seguinte 22/03. No dia 22/03 almoçamos novamente no Cine Center e na madrugada do dia 22/03 voltamos pegamos um táxi até o Aeroporto Jorge Wilstermán e fizemos o check-in, o nosso voo ocorreu tudo bem e pouco depois da hora do almoço descemos no aeroporto de Garulhos. Nos despedimos e eu fui para o Hotel Ypê porque o meu voo para Palmas era só no dia seguinte. Amanheceu e peguei o transfer até o aeroporto, aguardei o horário de embarque, e a noite cheguei em casa com a sensação de missão comprida e férias muito bem curtidas. Para um primeiro mochilão, não tenho nada do que reclamar, foi ótimo e tudo valeu a pena porque eu voltei muito feliz; fiz grandes amizades, conheci duas culturas diferentes, e dois países fantásticos! E pra ser sincero não vejo a hora de ter outra oportunidade para voltar ao Perú e a Bolívia! Um grande abraço aos que leram tudo até aqui, e quero lembrar que estou a disposição no que eu puder ajudar a respeito! Até a próxima!

 

DICAS:

 

Hostal FG Familiar (Um dos melhores de Cochabamba)

Endereço: Final Calama Oeste Plaza Osorio Mendez Arcoz #518

Telefone: 4589681

Celular: 70749919 ou 70773124

http://www.facebook.com/HostalFamiliarFg?fref=ts

 

Cine Center - Cochabamba

Endereço: Avenue Ramon Rivero, Cochabamba, Bolívia

Telefone:+591 4 4533732

http://www.cinecenter.com.bo/cochabamba.html

 

TGI Fridays Bolivia

Endereço: Av. del Ejercito Esq. Oquendo (Cine Center)

Telefone: 452 5814

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  • Membros de Honra

Edu,

 

Acabei de ler seu relato, mt bom.

 

Alguns bolivianos são mesmos "folgados" eu já tive a mochila cargueira aberta, no percurso SCS x La Paz, por essas pessoas que trabalham nos buses e dormem no bagageiros. ::mmm: Mas como não tinha nada de valor, somente roupas, nada foi roubado.

 

::otemo::::otemo::::otemo::::otemo::

 

Maria Emília

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