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Mochilão Insano 4 meses - Guiana Francesa, Suriname, Guyana, Venezuela, Colômbia, Equador, Peru, Chile, Bolivia e Brasil (Outubro-Fevereiro)


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26º DIA - Ciudad Bolivar/Canaima/Salto Angel

 

O ônibus chegou cedo a não muito bonita rodoviária de Ciudad Bolivar. Ao desembarcar já queriam levar minha mala para dentro de táxi, outros em cima querendo vender pacote de viagens ... sai a mil dali por não ter achado ninguém me esperando como o Roberto da Mystic Tours tinha dito. Sabia que a oficina da Conexion Tours, pela qual eu iria, era na própria rodoviária. Apos uma volta a encontrei (parecia uma banca de jornal ::lol4:: ), porém não tinha ninguém :x . Esperei uns 20 minutos até que apareceu uma das pessoas que tinha me abordado no ônibus ::toma:: . Mas ele não sabia que eu estava para chegar e nem de nada sobre aquele preço, que era impossível fazer por ele... ligou então para o Carlos que chegou em poucos minutos e esse sim sabia do que se tratava, fechou no preço anteriormente combinado (9000 bolivianos, queria me cobrar 14 000 ::vapapu:: ) e me disse para entrar já no táxi que eu iria para o aeroporto e partir naquele dia mesmo :o . Me levou até o taxista pagou ele e falou comigo que um funcionário dele estaria me esperando lá. Não esperava essa correria toda, o certo teria sido eu ir no próximo dia ...

Chegando no aeroporto o rapaz já esperava, rapidamente me levou para pegar a passagem e pagar a taxa de utilização do aeroporto me deixando logo em seguida na sala de embarque, tive que deixar para trás o coitado do meu desodorante (eles inspecionam bem as malas), qualquer coisa acima de 100 ml era retido e a bebida alcoólica é proibida em Canaima (a menos que estivesse disposto a dar um "agrado"). Vinte minutos depois já eramos chamados para embarcar, o voo partiu com todos assentos ocupados. Apos um voo tranquilo com direito a uma linda vista da lagoa de canaima, além da Sapo e sapito Falls (cachoeiras), aterrissamos.

Ao entrar no parque se paga uma taxa não inclusa (para os locais, venezuelanos, é mais barato). Esperei durante alguns instantes na "área de embarque" de Canaima, até que o guia do acampamento Wey Tepuy apareceu gritando para se reunir quem fosse ficar lá com o voucher em mãos (entregue pelo Carlos em Ciudad Bolivar). Um maltês (finalmente conheci alguém de Malta) tentava conversar com ele porém como o guia não falava inglês era um deus nos acuda ::lol4:: , cheguei para ajudar e fiquei por ali conversando com ele (me deu algumas ideias quando contou que tomou um chá de cogumelos na selva colombiana, além de falar que Los Roques era legal colocando em duvida se deveria ou não ir) até que nos chamaram e prosseguimos para o acampamento. Prosseguiu eu, Antony (o maltês) e uma família de argentinos a pé. O acampamento é relativamente próximo, chegando por lá falaram que em breve sairíamos para o Salto Angel. Conheci um alemão e mais três russos que já estavam por ali e iriam com a gente, eu já estava achando estranho sair depois do almoço para a Angel Falls, tendo em vista que o tempo de deslocamento é grande e pouco aproveitaríamos o dia por lá, e o alemão só veio a confirmar dizendo que já estavam irritados com aquela demora e que o certo era o acampamento terem levado eles mais cedo. Guardamos as nossas mochilas em um deposito (dizem para deixar o passaporte e essas coisas todas por ali, alguns até dinheiro deixaram pois tem a chance de molhar, eu achei melhor levar), levei somente o básico em uma sacola por não ter nenhuma bolsa menor.

Apos um tempo maior do que o esperado finalmente saímos, a família argentina simplesmente tinha sumido durante um bom tempo ::grr:: , em direção a Angel Falls. O trajeto é muito bonito, com um visual incrível, tendo uma parte em que deixamos o barco e damos uma boa caminhada para poder pegar o mesmo barco do outro lado (creio que seja pelas pedras que tem nesse trecho). Durante o trajeto nos deram um pão com queijo e presunto (o mellhor que já comi, acho que era a fome) e uma bisnaga com uma bala no final ::hahaha:: , um russo quase caiu do barco derrubado por uma árvore (e conheci um pessoal que o barco virou :o e pelo que entendi a culpa foi do condutor que errou o caminho) e vimos pela primeira vez a maior cachoeira do mundo, simplesmente bela e incrível.

Chegando lá o nosso guia disse que não sabia se daria tempo de chegarmos até onde se encerrava a queda do Salto Angel, a galera ficou muito ::grr:: e eu também, afinal queria e muito subir até lá. Levamos as nossas coisas com a gente mesmo e começamos a subir sem nem passar pelo acampamento ... partimos eu, o maltês, os russos e o alemão deixando para tras o guia e a família de argentinos. Colocamos na cabeça que chegaríamos até o final custe o que custar ::hahaha:: . Pelo caminho só tinha gente descendo, encontrei Frank, o francês que subiu o Monte Roraima, e ele disse que nem na metade ainda estavamos :shock: . Apos um bom tempo e um pique bom, chegamos. O visual meio nublado no tapume e a água no seu final já chegava evaporando ... para mim foi fenomenal e incrível, porém a galera achou que de longe era mais bonita, e realmente era em grande parte também por estar nublado :cry: . Decidimos ainda entrar na água (onde a queda se encerra), que valeu MUUUUITO a pena, apesar da água fria a sensação boa demais e com um visual massa, só se deve ter cuidado para não deixar a correnteza te levar e se quebrar todo nas pedras.

Quando vimos já estava escurecendo, saímos rapidamente da água e começamos a descer (nem o guia, nem a família chegou até então), ainda tinhamos um pouco de visibilidade sem as lanternas (somente o maltês que tinha), depois de uns 20 minutos descendo encontramos o guia, nesse meio tempo a visibilidade tinha diminuído bastante, ele não falou nada até por que o maltês tava nervoso demais e falava que era um absurdo que para conhecer ali tivemos que subir igual desesperados e sair ao anoitecer, dizendo que tinha vista ruim de um olho e que no escuro então tava foda, que aquela lanterninha ia ajudar pouquíssimo (falava em inglês, mas o guia percebeu que ele tava puto e xingando até a mãe ::lol4:: ). Mas como tudo que tá ruim pode piorar ... começou a cair um temporal ::lol4:: , tirei a minha calça e minha blusa de frio enrolei na minha sacola para não molhar o meu celular, camera, passaporte, dinheiro e a outra muda de roupa ::lol3:: e fiquei só de sunga mesmo. O maltês começou a xingar ainda mais (ele era bibliotecário, acho que por isso sabia xingamentos em tantas línguas ::lol3:: ), até que encontramos a família argentina que estava no meio do caminho com uma lanterninha que o guia tinha deixado com eles, estava tudo lamacento, já estava até descalço e a chuva continuava forte.

O guia foi na frente com uma das crianças no colo, seguida pela mãe, o pai puxando o outro filho, os russos, o alemão, eu e o maltês, para assim todos terem pelo menos um feixe de luz e não nos matarmos, tomando um tombo incrível. Voltei até a sentir um pouco de dor no joelho afetado pelo Monte Roraima, mas nada demais. O pai do garoto puxava o menino tanto que acabou caindo em uma lama com tudo, a criança machucou o pé e ele teve que levar no colo. Parecia que nunca chegávamos ao nosso destino, até que apos algumas horas chegamos ao ar livre e próximos ao nosso acampamento, passamos próximo de uns 2 antes e todos nos olhando pensando que galera doida, eu também só de sunga com tudo enrolado na sacola não ajudava e geral encharcado.

Os pais argentinos falando entre si, acho que eles pensaram que ninguém ali falava bem o espanhol, estavam falando um monte da gente por termos subidos, que botou todos em perigo e tal. Traduzi isso para o maltês, ele ficou transtornado, falando que era um absurdo a família ter tentado subir com as crianças e mais ainda terem nos levado aquele dia para a angel falls, quando o combinado era ir amanhã. Eu particularmente adorei ter sido a noite, poucos devem ter tido essa "oportunidade", foi bem diferente e "radical" ::hahaha:: .

Chegamos ao nosso acampamento por volta das 21:00, o guia falou que a janta ficaria próxima em breve e que sairíamos cedo de volta para Canaima. Mas, o maltês queria ficar mais um dia, pois achou absurdo o que eles fizeram (e realmente foi, tanto por parte do guia, da família e da gerência do acampamento) e que queria conhecer a queda com mais tempo. Foi ai que descobrimos também por que ocorreu daquele jeito ... a família argentina comprou apenas 2 dias por ali ... e por isso fomos no mesmo dia e esperamos em Canaima por uma hora para eles aparecerem.

Jantamos frango, arroz, alface e tomate, tomamos coca e ficamos conversando e vendo se a chuva tinha estragado alguma coisa nossa... a câmera do maltês deu problema ::lol4:: , imagina se ele tava feliz :?:lol: . Pediu para eu fazer uma tradução pro guia e pra família argentina :o , eu estava tranquilo, tinha gostado da emoção e desbravar a mata anoite, mas ele ... Para o guia ele disse: O que você fez é uma piada, profissionalismo é 0, quando chegar quero falar com o dono, e sinceramente você é um piadista por ter deixado a família tentar subir sabendo que estava anoitecendo, as crianças não tinham condições de subir, nem mesmo de dia. Para a família: Vocês são pais irresponsaveis, como tentam subir com essas crianças, além de terem atrasado em uma hora nossa saída de lá, querem nos culpar, subimos na frente exatamente por saber que naquele passo de vocês nunca iriamos chegar e nem ver o nosso objetivo. E fomos dormir nas nossas respectivas redes... Nessa noite achei que aconteceria um homicídio ::hahaha::

 

Gastos

Taxa Aeroporto - 50 Bs

Taxa Canaima - 200 Bs

 

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james, tem uma coisa que não entendi, vc viajou com toda sua bagagem para salto angel? não tinha como deixar em algum hotel em ciudad bolívar e ir só com o básico para lá? To querendo muito ir em dezembro, mas estou com um pouco de medo das histórias que leio, até de turistas que ficam presos por meses por não terem o dinheiro que os policiais pedem nas extorsões. Eu juro que já estava pensando em esconder o meu dinheiro no frasco de desodorante, mas depois da sua história já mudei de ideia né rsrs. Uma última pergunta, vc disse que eles revistam tudo, mas eles revistam a carteira também? há um limite de dinheiro que vc pode andar por lá? isso porque não sei o que farei com esse dinheiro que levarei, ah, e tem o celular e a câmera também, eles não implicam com isso, porque na bolivia eles tentaram me cobrar propina por isso, sempre digo que o maior problema nessas viagens é a polícia. valeu

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james, tem uma coisa que não entendi, vc viajou com toda sua bagagem para salto angel? não tinha como deixar em algum hotel em ciudad bolívar e ir só com o básico para lá? To querendo muito ir em dezembro, mas estou com um pouco de medo das histórias que leio, até de turistas que ficam presos por meses por não terem o dinheiro que os policiais pedem nas extorsões. Eu juro que já estava pensando em esconder o meu dinheiro no frasco de desodorante, mas depois da sua história já mudei de ideia né rsrs. Uma última pergunta, vc disse que eles revistam tudo, mas eles revistam a carteira também? há um limite de dinheiro que vc pode andar por lá? isso porque não sei o que farei com esse dinheiro que levarei, ah, e tem o celular e a câmera também, eles não implicam com isso, porque na bolivia eles tentaram me cobrar propina por isso, sempre digo que o maior problema nessas viagens é a polícia. valeu

 

Eu viajei com meu mochilão para canaima, deixei na agencia somente minha rede. E para o salto angel em si só levei uma sacola com uma muda de roupa, camera, celular, passaporte e dinheiro (que não precisa, levei por que achei melhor ele comigo do que no mochilão). Eu não sofri NENHUM tipo de extorsão, conheci pessoas que sofreram, mas creio que como você se comporta perante eles e não ter nada que eles possam tentar encrencar ajuda. Eu não fui revistado (meu corpo haha) em nenhum lugar, no aeroporto é normal, uma "propina" seria para entrar com bebida e tal ... ou me deixar passar com o desodorante (não falam na cara dura, dão a entender). Infelizmente tive que andar com muita quantidade de dinheiro até por que 1 real - 21/22 bolivianos quando fui, mas felizmente não encrencaram e nada (inclusive para mim a Venezuela foi um dos mais tranquilos lugares com relação a insegurança, mas devo ter sido exceção). Não revistaram minha carteira, nem nada. Só o meu mochilão no aeroporto. Limite não sei, mas andei com o dinheiro espalhado e acho que mesmo juntando tudo não dava nada e nem falariam nada. Um equatoriano que conheci foi revistado (em uma parada quando estava indo de onibus de ciudad para santa elena) e quando pediram para abaixar até a cueca disse que não o faria e que chamasse a embaixada equatoriana ... liberaram ele sem fazer mais nada ....

Eu por exemplo tive problema com a polícia Peruana e Colombiana, nada de mais, consegui contornar ... é mais da índole do policial que tudo, minha opinião.

 

Qualquer coisa so perguntar, abraço.

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Quando eu fui não estava assim http://g1.globo.com/mundo/noticia/2014/08/policial-e-incendiado-durante-manifestacao-na-venezuela.html

Mas como moramos em um dos países mais violentos do mundo (e eu em uma das cidades) não me encano muito nisso, mas vai de pessoa para pessoa. Eu tenho uma "falsa" coragem kkkkkkkkkk.

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27º DIA - Salto Angel/Canaima

 

Acordei com um visual que não tem preço, foi uma sensação única. A maior cachoeira do mundo era o recheio do bolo, o dia claro e com poucas nuvens deixava ela ainda mais bela, posso até reclamar do atendimento e organização deles, mas sem duvidas o local em que dormimos em Salto Angel valeu muito a pena. Enquanto esperava o café fui buscar um pouco de água para escovar os dentes e dar uma lavada no rosto. Logo apos comermos a nossa arepa com refresco partimos de volta para a Lagoa de Canaima, mas não antes de ficar admirando aquele lindo lugar (a família argentina, os russos e o alemão tinham voo já no comecinho da tarde ::putz:: ). O caminho de volta só me confirmou que é realmente belo o trajeto com a diferença de ter visto muito mais barcos indo e vindo (acho que por finalmente estarmos indo no horário certo :x ).

Chegando lá nos despedimos dos russos e do alemão; o guia avisou que iriamos para o Salto El Sapo e El Sapito apos o almoço, só tinha eu e o maltês curtindo então aquela beleza e calmaria de Canaima (não tinha ninguém ::ahhhh:: ). Esse local para mim foi tão incrível quanto o Salto Angel. A beleza e o contraste da cachoeira e a lagoa são incríveis tanto do avião quanto do chão. Apos ficarmos um bom tempo por ali voltei para tomar um banho (agora tinha um quarto com banheiro) e esperar para ir aos Saltos. Apos terminar e enquanto esperava o almoço chegaram um casal de venezuelanos, outro de suíços e um alemão. Ficamos por ali conversando e descobri que para alguns venezuelanos vale mais a pena viajar para fora do que no próprio país (eles podem trocar uma quantidade de bolivianos por dolares com o banco, ela é limitada, mas dá para viajar), como vive um cineasta independente em um país de primeiro mundo entre outras coisas. O almoço nosso teve o pollo de sempre com arroz, salada e batata frita, além de coca.

Depois do almoço saímos primeiro para o El Sapito onde entramos por debaixo da cachoeira, não antes de ver uma cene cômica e trágica, outro grupo com 3 casais de idosos tentando entrar por lá debaixo ::lol4:: ... como era meio escorregadio uma das senhoras foi com tudo no chão, mesmo o guia alertando a cada segundo, e ficou com medo de voltar e de continuar, foi um deus nos acuda ::hahaha:: . Apos essa cena prosseguimos para o El Sapo de onde se tem mais um belo visual ... descemos logo em seguida para onde acabava a queda da água e tomamos um banho por ali e curtimos aquele belo visual enquanto começava a ocorrer o pôr do sol.

De volta nós (menos o casal venezuelano) decidimos sair para comprar bebida alcoólica onde o guia falou que venderia (mais caro que normalmente é claaro :? ), nos levou até uma casa de um dos índios um pouco mais afastado de onde estavamos (uns 10 minutos andando) e acabamos comprando algumas Soleras e um Cacique (rum). Ao voltar jantamos macarrão com bolonhesa e começamos a beber, apos acabar o casal venezuelano trouxe outro rum (Santa Teresa) muuuuuito bom ::otemo:: . Quando acabou tudo decidimos dar uma volta para achar mais bebida (já não me lembro mais de tudo por aqui, só por fotos, flashes e conversas do dia seguinte), acabamos parando em um local que estava tocando uma música bem alta e bem animada, só lembro que foi a primeira vez que ouvi tocando: YO SOY SU CARPINTERO, SERRUCHO ::tchann:: . Entramos nessa casa (só para avisar esses índios aqui moram em casa de alvenarias ::lol3:: ) e ficamos por aí ... de vez em quando aparecia mais algum indígena ficava por ali, "dançava" e ia embora, o cara nos vendeu cerveja e nos deu alguns "tragos" de Cacique além de falar toda hora Maduro. Maduro, estamos com Maduro, falavam com paixão do cara, dizendo que ele ia fazer uma discoteca para eles lá e não sei mais o que ::hãã2:: . Só sei que lá pras tantas sai uma criança (máximo 5 anos) do quarto pedindo para abaixar o volume, quando vimos isso decidimos meter o pé. Demos uma volta ainda pela lagoa a luz do luar, não lembro se tinha lua mesmo kkk, e depois disso creio que fui dormir ::dãã2::ãã2::'> .

 

Gastos

700 Bs Rum + Cervejas (por pessoa)

 

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28º DIA - Canaima/Ciudad Bolivar

 

Acordei cedo com alguém batendo na porta e com uma ressaca muito boa ::grr:: . Como a galera que tinha chego no dia anterior ia cedo para salto angel, o café da manhã acabou também sendo servido cedo (pão, queijo, presunto, refresco e café). Depois de despedir (e sobrar de novo apenas eu e o maltês no acampamento) decidimos dar uma volta na "aldeia" e conhecer melhor a área. Atras do acampamento Wey Tepuy tem uma escola, ficamos ali "conversando" com os mini indios ::cool:::'> que só morriam de rir do maltês, batendo na careca dele (no bom sentido ::lol4:: ).

Ficamos andando meio sem rumo conhecendo o local, passando pela igreja, por outros acampamentos um pouco mais distantes (que se vai até de van do próprio acampamento) e com muito mais estrutura que o nosso e com uma maior quantidade de gringos, principalmente japoneses. Voltamos para a Lagoa e curti minha última nadada.

Demos uma andada de uma ponta a outra da lago e depois de passar por um "cano" (tem outro caminho, mas desconhecíamos ::putz:: ) chegamos em um local pelo que entendi que rola música a noite e onde os gringos vão mais, pertence a um dos acampamentos, mas pode aparecer qualquer um. Então voltei para arrumar a minha mala, almoçar e ir embora, o voo estava marcado para 14:00.

Enquanto almoçava (franguinho ensopado, arroz e salada nossa de cada dia) começou a cair uma chuva forte, mas muito forte mesmo. O guia falou para esperarmos dar uma diminuída que iriamos para o "aeroporto", ao mesmo tempo que tentava falar no walkie-talkie para saber se o voo ia atrasar, cancelar ou outra coisa qualquer. Apos a chuva dar uma diminuída fomos até o local e a aeronave ainda estava lá ... porém fizeram overbooking ::toma:: . Mas falaram que ia ter um avião lá pelas 16 horas e que a gente iria nele (a cia que viajamos foi Transmadu ida e volta). Esperamos um pouco e fomos chamado. Quando vi o avião me animei, na Guyana tinha voado em um avião pequeno, mas esse era menor ainda ::tchann:: . Tinha lugar para 4 contando o piloto e o resto tomado de encomendas, o barulho durante o voo era ensurdecedor, mas o visual e a experiência foram muito legais.

Ao desembarcar em Ciudad Bolivar tentamos ligar para o Carlos que disse nos buscar na volta ... falou para pegarmos um táxi para o endereço da pousada que ressarciria a gente depois (coisa que nunca aconteceu, simplesmente não vimos ele mais). Na pousada disseram que não existia mais a vaga para mim ::vapapu:: (o maltês ia para Santa Elena já nesse dia), mas pelo menos conseguiu arranjar pelo mesmo preço em frente de onde estava (em um local até melhor). Me despedi do maltês, fui para a pousada e por ali mesmo jantei o pollo :| , usei o wi-fi para dar notícias e dormi.

 

Gastos

100 Bs Táxi Aeroporto x Pousada

500 Bs Pousada

100 Bs Janta

 

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29º DIA - Ciudad Bolivar/Puerto la Cruz

 

As 06:00 já estava indo para rodoviária pegar um ônibus para Puerto la Cruz e de lá pegar o ferry para Isla Margarita (decidi pelo ferry por achar naquele momento mais interessante e prático ::putz:: ). Uma bagunça e doideira para comprar a passagem de ônibus, um monte de gente vendendo, não sabia se aquilo ali tava certo, mas pelo que já sabia era aquilo (só não sabia que era tão louco assim). Comprei com o cara que gritava uns 300 destinos diferentes, perguntei para ele se era Puerto La Cruz que estava comprando mesmo umas 10 vezes para confirmar e aconselho a fazer o mesmo também antes de entrar no ônibus. Quando já estava entrando dentro do ônibus me avisam que tem de pagar uma taxa de 2 bolivianos ao lado. Entro na fila gigante e quase perco o lugar de sentar (4 horas em pé não seria legal, o ônibus vai lotado e embarca outras pessoas no caminho).

O caminho até lá foi bem tranquilo e com um visual não tão belo como outrora. Já na rodoviária esperei um bom tempo até chegar um táxi que não cobrava preço turista, queriam cobrar 1000 Bs, uma coisa bem surreal para os padrões da Venezuela. Chegando no terminal marítimo descubro que não era tão bom negocio assim ir de ferry: poucos horários e chegando de madrugada ou teria que esperar até o outro dia ::ahhhh:: . Tinha a opção do express que era mais rápido, mas só na madruga e o normal que sairia as 17:00. Acabei optando pelo normal para não ficar por ali e pegar o pôr do sol no mar (a única coisa que salvou do ferry). Fiquei enrolando na lanchonete, tentei trocar dinheiro que estava acabando sem sucesso e ninguém sabia onde poderia também, a não ser no banco :evil: ... Antes de embarcar você passa na SAIME que é onde eles fazem o controle de passaportes, checam carimbo e tudo mais, além de fazer algumas perguntas, nada de preocupante.

Na hora do embarque primeiro entram os carros, e não são poucos, e depois as pessoas. O ferry da Conferry (cia pela qual viajei, a outra opção era a gran cacique) tá bem surrado, porém na "lanchonete" eles tinham uns quesitos (uma massa com queijo dentro frito) muito bons junto com um refresco de malta (recomendo MUIIIITTTTO). E com certeza o lindo pôr do sol fez eu esquecer o tempo que ainda faltava, só lembrava de vez em quando ao observar a lentidão ::lol3:: .

Eu estava meio preocupado por chegar de madrugada e não saber onde ficaria e nem como chegaria até lá, tentei arranjar carona sem ser direto com uma família de Manaus, mas nem deram muita bola :( . E quando escureceu acabou o entretenimento e foi esperar chegar lá tentando dar uma cochilada (bem agarrado a mochila para não carregarem ::tchann:: )

 

Gastos

Táxi Ciudad x Rodoviária 60 Bs

Ônibus + Taxa 82 Bs

Táxi Rodo x Terminal Marítimo 200 Bs

Ferry one way (na volta decidi que tentaria aéreo ou nadando ::lol4:: ) 90 Bs

Chips + Sprite (gosto horrível, achei muito diferente) 70 Bs

Quesito + refresco gelado de Malta 50 Bs

 

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