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Bolívia: História, Revolução e Aventura


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Dia 15 de Fevereiro – Domingo – Dia Terceiro do Salar do UYUNI

 

Após o desayuno, partimos, paramos na laguna colorada para ver de perto os flamingos, depois o guia no levou a uma área onde havia pinturas rupestres e perto desse lugar havia uma pastagem cheia de lhamas e claro que me atrevi a me aproximar para fotografá-las. ::hahaha::

 

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Após fomos a uma área alta igual aquelas pedras Simba nasceu do filme Rei Leão. Lá de cima se tem uma visão sensacional das belezas bolivianas.

 

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Continuamos o caminho, almoçamos na hospedagem onde dormimos a primeira noite, e ganhamos a estrada de terra para fechar esse passeio de 3 dias.

 

Além do passeio, foi muito bom agradável a experiência com os chilenos e o chinês. Com os chilenos troquei muitas idéias que cabe fazer uma enciclopédia: ditadura chilena e brasileira, Mujica, pacto andino, Condorito, documentários, Torre de Paine, Taica, tubarões de Recife, salvador Allende, Neruda presidente, etc. Marcamos de agendar outra viagem juntos até.

 

Chegamos em Uyuni. O carnaval estava nas ruas da cidade. Crianças jogavam bexigas dágua em todos que passavam, e tbm tinham armas de brinquedo que jogavam água com pressão. Eram 14h, e a agência só abriria as 16h30 e sem minha mala maior não poderia partir. Fomos, o nosso grupo Uyuni, para uma pizzaria. Tomamos umas 3 cervejas e fui comprar minha passagem destino Potosi. A agência fica numa rua cheia de ônibus parados. Passei por dentro do carnaval p conseguir, levei até banho de espuma. Paguei 30 bols, seria 4 h de viagem, e o ônibus sairia as 18h. Voltei à pizzaria e fiquei mais um pouco, às 17h20 me despedi.

dos meus novos companheiros, e fui arrastando as rodinhas por 3 ruas.

 

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Cheguei no local, antes disso fui atrás de um banheiro, não tive êxito, daí foi à moda boliviana mesmo. Entrei no ônibus que tinha WiFi mas não funcionava, e uma estudante chilena sentou ao meu lado e falava muito, mas bastante legal ela. Dei as instruções de diálogo a ela: falar devagar.

 

Ela falou sobre a questão da educação chilena que não muda desde que Pinochet mudou a constituição, das lutas e toda estrutura do movimento esquerdista no Chile.

 

Chegamos em Potosi, fui para o hotel La Casona, e fui dormir. Estava cansado.

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Dia 16 de Fevereiro – Segunda – Potosi: a Bolívia roubada.

 

Potosi, com Eduardo Galeano:

“Dizem que no apogeu da cidade de Potosí até as ferraduras dos cavalos eram de prata. De prata eram os altares das igrejas e as asas dos querubins nas procissões: em 1658, para a celebração de Corpus Christi, as ruas da cidade foram desempedradas, da matriz à igreja de Recoletos, e totalmente cobertas por barras de prata. Em Potosí, a prata ergueu templos e palácios, mosteiros e cassinos, deu motivo à tragédia e festas, derramou sangue e vinho, incendiou a cobiça e desencadeou o esbanjamento e a aventura.”

“Aquela sociedade potosina, doente de ostentação e desperdício, só legou para a Bolívia vaga memória de seu esplendor, as ruínas de suas igrejas e palácios e oito milhões de cadáveres de índios. Qualquer diamante incrustado no escudo de um fidalgo rico valia mais que a quantia que um índio pode ganhar em toda sua vida de mitayo, mas o fidalgo fugiu com os diamantes. A Bolívia, hoje um dos países mais pobres do mundo, poderia vangloriar-se – se isto não fosse pateticamente inútil – de ter nutrido a riqueza dos mais ricos países. Em nossos dias, Potosí é uma pobre cidade da pobre Bolívia: ‘a cidade que mais deu ao mundo é a que menos tem’, como me disse uma velha senhora potosina, envolta em quilométrico xale de lã de alpaca, quando conversamos à frente do pátio andaluz de sua casa de dois séculos. Essa cidade, condenada à nostalgia, atormentada pela miséria e pelo frio, ainda é uma ferida aberta do sistema colonial na América: uma acusação. O mundo teria de começar por lhe pedir desculpas.”

“Em três séculos, a montanha rica de Potosí apagou, segundo Josiah Conder, 8 milhões de vidas. Os índios eram arrancados das comunidades agrícolas e, com a mulher e os filhos, impelidos rumo à montanha. De cada dez que eram levados para os altos gelados, sete jamais voltavam.” ::toma::

 

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Após esse relato rico que não deixaria passar, acordei cedo e fui atrás de conhecer Potosi, esse lugar que de toda a viagem foi o que me deixava mais ansioso. :(

 

Mal sai na rua, Calle Chuquisaca, já comecei a a fotografar a arquitetura local. Potosi é muito parecida com Lima no estilo de construção. Segui para igreja de Potosi, um lugar limpo, bonito, bem cuidado mesmo. Pena que a Casa da Moeda estava fechada devido ao carnaval. Logo peguei uma condução, que são vans vindas do Japão pois o Japão não quer mais aqueles microônibus obsoletos e repassam ao países pobres a baixo custo. Apos pagar passagem de 1,50 bol pedi ao motorista que me deixasse no Mercado Uyuni, achava eu - o eterno inocente de las américas - que o mercado era um local onde havia várias tendas/ lojas onde eu ia apreciar o artesanato local e comprar umas coisas baratas e tal.

Depois de uns minutos, no meio de uma feira louca e preso no engarrafamento o motorista me diz em boliviano: "a feira é isso aí, cara! Te vira !" eu desci e fui entender porque aquele povo parecia um bando de louco. Não havia artesanato nenhum, só venda de roupas carnavalescas, comida de rua e gente, muita gente. Quase me descuido um cara passa com metade de um boi nas costas tirando raspão em mim. Tirei até foto do colega de trabalho dele vindo também. Postado abaixo.

 

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Fui na farmácia comprar um protetor labial porque meus lábios começavam a rachar. E de lá fui conhecer o Time do Real Potosi. Fui andando, e no caminho havia uma outra feira altamente rural. Se vendia, cabra, ovelha, lhama, porco. Lógico que o sem noção aqui foi perguntar quanto custa uma lhama. E descobri que aquele ser fotogênico dos andes custava 1000 bols. Eu perguntei por perguntar, mas a inocente mulher ainda baixou pra 900. Eu quase levo...

 

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Achei o Real Potosi, na frente tem a estátua de um jogador local, e tirei foto externa do estádio, o interessante mesmo é que na frente do estádio vende camisas do Chelsea, São Paulo, e outros europeus, mas do Potosi não tem. Olha a credibilidade!!

 

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Tomei um táxi para ir ao mirador, mas estava fechado, daí segui para o Cerro Rico, pois tinha que conhecer a montanha que fizeram a Europa sorrir. Muito triste o lugar, e fiquei triste em saber que foi naquele lugar muitas vidas foram embora e outras ainda iam também. A mineração lá continua ativa, e os mineiros continuam tendo a mesma forma de trabalho de 4 séculos atrás. Tá pensando que eles tem ginástica laboral? Palestras de postura?, DORT? ou feedback e Job Rotation? É trabalho de bicho, meu amigo!! Eu não topei pagar pra ver a galera trabalhando. Fiquei andando por conta própria, depois sentei lá num barranco e fiquei imaginando quanta merda ocorreu ali. :x:roll:

 

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Depois fui embora. Dali fui na Nueva Rodoviária, onde comprei a passagem pro Sucre, 20 bols, e fui atrás de matar minha fome gigante. À medida que ia procurando um lugar descente pra comer, estavam todos fechados. Juro que se tivesse um lugar que dissesse: "nós temos comida, 200 pesos", eu juro que eu pagava. Até porque Clube Social não alimenta nem formiga. Achei um restaurante e pedi o menu. A atendente " muito simpática " disse que só tinha comida familiar. Eu disse que queria, sabia nem o que era. Sentei, veio um senhor de uns 130 anos - Sr Miaggy -, e botou uma sopa estranha com umas batatas fritas dentro e perguntou (vou traduzir o que eu entendi): “vc quer milanesa ou fahrhdjdtndkvegfjhdvsg??” Perguntei de novo, daí piorou. Eu disse: traga a milanesa mesmo. Tomei a strange soup, deu 15 bols. Fui pro hotel! ::lol4::

 

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Deu a hora fui pra rodoviária, chegando lá daí fui no banheiro!! Fui de mansinho pra não aparecer ninguém cobrando 0,50. Quando viro à direita na entrada, putz, tinha uma catraca dentro do banheiro e ao lado uma cabine DENTRO DO BANHEIRO, só pra me cobrar, pow!!! Igual a essas cabines de pedágio!! Mando a foto caso ninguém acredite!!! As 17h30 o ônibus parte e sentou ao meu lado um boliviano e haja conversa!! O cara muito legal! Ficava me dizendo o caminho todo: esse lugar é tal, onde cria isso. Ou esse lugar é tal, eu gosto muito!!! Sim, mas e daí??? Mas vamos manter o humor, porque mochileiro só perde o humor quando cai a WiFi.

3 horas de viagem e chego em Sucre. Muito carnaval e bêbados nas ruas. Fui pro hotel. :wink:

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Eriendson!

Super bacana...não imaginava que já iria escrevendo o relato ao decorrer da viagem! E que foda esse lance do acidente ::mmm:

Daqui a uns dias é a minha..pena que, pelo visto, não terá como fugir do tempo ruim por aí!

Em tempo! Sobre supermercados..quando estive em La Paz eu encontrei um como os daqui, chamado Hipermaxi! Em Cusco também encontrei supermercado Por sinal, é super bacana passear em supermercados de outras cidades...outro universo! Lembro que encontrei em La Paz refrigerantes que eu não via mais aqui, como Mirinda, Grapette, Seven Up, etc!

Sucesso nesse finzinho de aventura!

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Eriendson!

Super bacana...não imaginava que já iria escrevendo o relato ao decorrer da viagem! E que foda esse lance do acidente ::mmm:

Daqui a uns dias é a minha..pena que, pelo visto, não terá como fugir do tempo ruim por aí!

Em tempo! Sobre supermercados..quando estive em La Paz eu encontrei um como os daqui, chamado Hipermaxi! Em Cusco também encontrei supermercado Por sinal, é super bacana passear em supermercados de outras cidades...outro universo! Lembro que encontrei em La Paz refrigerantes que eu não via mais aqui, como Mirinda, Grapette, Seven Up, etc!

Sucesso nesse finzinho de aventura!

 

 

Lorena, realmente a Bolívia vai te surpreender. Estou em Sucre preso, pois tudo está fechado na rodoviária. Não há voos para hoje. E estou no meio do carnaval. Muitas bolinhas de água. Levei bexiga de águas na cara, no corpo, joguei outras também. Depois conto toda a história.

Realmente as coisas de outros supermercados são maravilhosas.

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Dia 17 de Fevereiro – Terça-feira – Sucre: Carnaval e Diversão

 

“Junto com Potosí, decaiu Sucre. Essa cidade do vale, de clima agradável, que antes, e sucessivamente chamou-se Charcas, La Plata e Chuquisaca, desfrutou boa parte da riqueza que manava das veias da montanha rica de Potosí.” Eduardo Galeano.

 

O dia foi mais de fotos e diversões do que as palavras podem descrever.

 

Acordei, e resolvi, a pedido de minha vó, fazer a barba. Quando sai e já ia fazer meu check out e procurar um ônibus para Cochabamba, conheci no hotel Takubamba um cruzeirense roxo de BH - Lucas. ::prestessao::

 

Desci a mala pra guardar pois iria conhecer a cidade. Lucas me disse que iria também dar uma volta na cidade e que conhecera dois brasileiros e iria encontrá-los na praça central. Percorremos a praça e minutos depois apareceu os dois mineirinhos (Lúcio e Júnior), acompanhados com uma paulista (Malú). Após as apresentações fomos conhecer a cidade, e eles atrás de câmbio em plena terça-feira de carnaval, e por sorte ainda conseguiram trocam a R$ 2,10.

 

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Começamos a conhecer a pé a cidade, tiramos fotos muito legais e compramos cervejas no caminho, e brindamos muito, às vezes faltavam motivos para o brinde, mas mesmo assim brindamos.

 

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Aos poucos fomos percebendo que a cidade em pleno carnaval virava uma praça de guerra. Bexigas são atiradas de todos os lados, camionetas passavam e os moradores jogam baldes d’água em quem passava na rua e os turistas (nós) na maioria das vezes se tornava a melhor vítima. Entramos seriamente na brincadeira e começamos a comprar sacolas com bexigas d’água a 1 peso. Compramos umas 30 no total do dia (hahahaha). Foi muita guerra nossa com os nativos, turistas de outros países, e gostávamos de acertar na cara das pessoas (maldade pura), mas foi um dia sensacional.

 

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Após toda uma tarde de brincadeiras e eu ter descoberto que estava preso em Sucre, pois a rodoviária estava fechada pois todos os motoristas estavam cheios da cachaça (borrachos), e fiquei mais 24h em Sucre. No final da tarde fomos pra Hostal Internacional (onde a maioria dos amigos novos estavam) e ficamos lá umas 2 horas trocando ideias de tudo. Após esse tempo, compramos umas cervejas para a noite e eu e Lucas seguimos para nosso Hotel (essa é parte mais “adrenalínica” do dia) fomos destroçados com uma multidão jogando bexigas de todas as direções, e uma dessas veio tão violentamente na minha cara que arrancou meus óculos, depois voltei pra procurar os óculos na rua.

 

Ao chegar ao hotel, conhecemos duas brasileiras que se juntaram ao grupo, e à noite fomos ao hotel em que a maioria dos amigos estava, e lá fizemos um macarrão bem boliviano e grudento e tivemos um ambiente brasileiro bem agradável.

 

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Dia 18 de Fevereiro – Quarta-feira – Indo para Santa Cruz: Aeroporto e Badalação

 

Acordamos cedo. Lucas ia partir com os outros dois brasileiros para Potosí, e eu havia comprado uma passagem aérea no dia anterior pela companhia Amaszonas com destino a Santa Cruz de La Sierra no valor de 49 dólares. Muito melhor que ficar 14 horas de estrada. Lucas partiu, eu arrumei as malas e segui por volta de 10h30 para o aeroporto de Sucre. :D

 

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Ao chegar lá tive algumas surpresas. A primeira é que se paga 11 bols de taxa para viajar. A segunda é que os vôos estavam muito atrasados. Encontrei Malu lá também tentando ir pra casa. E a surpresa boa é que a wi-fi do aeroporto prestava. Meu voo que sairia as 12h55 saiu 16h40 (acreditem!!). Ainda nos enrolaram dando uma coca 600 ml quente e um pão com algum creme dentro. O voo foi rápido e tranqüilo, coisa de 45 minutos. Não sei se serviram algo, pois eu dormi o vuelo todo. :evil:

 

 

Chegando em Santa Cruz, por onde havia adentrado no país, tomei um táxi (60 bols – meio que tabelado esse valor) e fui observando como Sta Cruz era diferente de tudo que havia visto na Bolívia. Santa Cruz era muito moderna, parecida com as melhores cidades brasileiras. :oops:

 

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Importante: No dia que cheguei em STA CRUZ (7 fevereiro) conheci um brother que fazia medicina na cidade, e peguei logo o contato dele para caso precisasse de umas dicas contaria com ele.

 

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Cheguei no Hotel 26 de Enero que fica bem no centro. O hotel parecia uma mistura de cemitério, com um retiro espiritual “raceado” com um asilo. Uma calmaria tomou conta de toda a minha hospedagem. Quase pensei em chamar o senhorezinhos que ali estavam para jogar um dominó ou um baralho. ::lol4::

 

Tinha combinado com o brother brasileiro que mora em Sta Cruz (Igor) que à noite a gente ia dar um rolé e ele ia me apresentar a cidade.

Mais tarde ele chega, fomos na parte central. Ele se encontrou com outro pessoal que também faz medicina por lá: Brasileiros, paraguaios e duas chilenas. Ficamos um tempo batendo papo, e depois encerramos a noite.

 

Estava chegando a hora de fechar a mala pela última vez. E meu gás também não era mais o mesmo. A próxima hospedagem que eu queria era o da minha casa.

 

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Dia 19 de Fevereiro – Quinta-feira – Adeus, Bolívia e obrigado por tudo!!!

 

#PartiuRecife

#DiaTodoEmAeroporto

 

Último detalhe histórico Sobre a Bolívia: Contam que, há um século, o ditador Mariano Melgarejo (presidente boliviano entre 1864 e 1871) obrigou o embaixador da Inglaterra a beber um barril inteiro de chocolate, como castigo por ter recusado um copo de chicha. Depois o embaixador teve de desfilar pela rua principal de La Paz, montado ao contrário num burro. E foi devolvido para Londres. Dizem que então a rainha Vitória, enfurecida, mandou trazer o mapa da América do Sul, desenhou com giz uma cruz sobre a Bolívia e decretou: “A Bolívia não existe”. Para o mundo, de fato, a Bolívia não existia e nem existiu depois: o saque da prata e, posteriormente, do estanho, não passaram de um exercício do direito natural dos países ricos. Afinal, as embalagens de lata identificaram os EUA tanto quanto o emblema da águia e a torta de maça. Mas tal embalagem não é só um símbolo pop dos EUA; embora não se saiba, é também um símbolo da silicose nas minas de Huanuni e Século XX: a lata contém estanho, e os mineiros bolivianos morrem com os pulmões apodrecidos para que o mundo possa consumir estanho barato E Meia dúzia de homens fixa seu preço mundial... Eduardo Galeano

 

Hoje é o último dia!

Foi muito bom tudo que aconteceu, de verdade! Os momentos, as pessoas, os lugares. Foram 13 dias tão bem vividos que ficarão “inesquecidos” da minha vida. E também gostei bastante da experiência de escrever com minúcias aqui todos os trechos dessa aventura, com pitadas de história. A revolução, conforme cita o título de meu relato não tive a oportunidade, pois seria em Cochabamba – local onde houve a primeira privatização da água da história humana moderna. E o povo conseguiu derrubar isso de forma ferrenha e com união.

 

Acordei às 8h. Depois de um banho e comer um sanduíche num restaurante ao lado, fui caminhar pelas ruas de Santa Cruz. As ruas são bonitas, e bastante comerciais. Fui na praça principal, olhei os artesanatos, e pouco depois resolvi ir pra casa. Chega de praça! Chega de pombo! Tenho que partir.

 

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Táxi- Aeroporto de Viru Viru – Checkin. (Resumo logo tudo numa frase!)

 

Importante: Se fala bastante de uma taxa de 25 dólares para sair da Bolívia. Isso realmente havia, porém para as passagens compradas até 2013. NÃO SE PAGA MAIS ISSO. Já está incluso nas passagens atualmente!!!!

 

Infelizmente o precursor das coisas tem que quebrar a cabeça, quebrei eu. Tinha que gastar 120 bols dentro do aeroporto. Comprei uns 6 lanches para comer durante o dia. Um artesanato para simbolizar a viagem e rumei para SP.

Em Guarulhos passei boa parte fazendo esses relatos para matar o tempo.

 

Nesse instante que você lê esse relato, já estou em Recife – A capital do calor!!

 

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E aqui encerro meu relato sobre a Bolívia! “Provêcho a todos!”

  • Vou acompanhar! 1
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