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EUA - Califórnia, Arizona e parte de Utah e Nevada – Fev/2015 – 25 dias


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Olá pessoal! ::hahaha::

 

Este é um breve relato da viagem que fiz com meu companheiro Elton.

Ficamos um total de 25 dias viajando, de 14 de Fevereiro a 10 de Março de 2015, fazendo um circuito partindo de Los Angeles, indo para San Diego, Sedona, Tusayan (Grand Canyon), Page, Monument Valley, Las Vegas, Yosemite, San Francisco e terminando no ponto de início Los Angeles descendo a costa do Pacífico.

 

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Tivemos pouco tempo em cada um dos pontos (3 dias no máximo), então em muitas coisas não conseguimos nos aprofundar, mas foi uma viagem sensacional e conseguimos cobrir a maioria dos pontos que desejávamos.

 

 

 

13 de Fevereiro de 2015 – voo para Los Angeles

 

A viagem do Tom começa nesse dia, ele embarcou à noite para me encontrar na escala em Miami (9 horas de viagem), onde eu já estava há uma semana a trabalho. De lá fomos para Los Angeles - Califórnia (mais 6 horas de viagem), onde nossa jornada começaria.

 

 

 

14 de Fevereiro de 2015 – viagem a San Diego

 

Chegamos por volta das 12:00h em Los Angeles e nos encaminhamos para a Sixt (que fica dento do hotel Renaissance) onde alugamos o carro que nos acompanharia o resto da viagem. Para nossa alegria, tivemos um upgrade do Corolla que alugamos por um Cadillac show de bola.

 

Não passeamos por Los Angeles nesse momento (preferimos deixar para a volta) e partimos para San Diego.

 

Depois de uma breve passada pela Disney Downtown em Anaheim (uma gracinha, e de graça!), à noite estávamos em San Diego batendo na porta do Hotel Red Roof Inn que havíamos reservado via Booking.com, como todos os demais. Para nossa tristeza, nos informaram que a reserva havia sido cancelada pois o cartão informado era inválido. Com certeza haviam cancelado porque era Valentine´s Day naquele final de semana e a cidade estava abarrotada. Para os demais 10 hotéis da viagem isso não aconteceu. O único hotel com disponibilidade na cidade era o Marina Gateway (da companhia Best Western Plus) que conseguimos através do hotels.com e foi os olhos da minha cara e da cara do Tom juntas... rs... A dica então é sempre verificar se é alguma data especial nos lugares visitados e certificar-se da reserva com antecedência. Foi o único perrengue da viagem, quase dormimos no carro nesse dia, portanto, não recomendo esse hotel!!

 

A Disney Downtown é uma cidade da Disney que beira os parques temáticos da Disney californiana, o Disneyland e o Disney California Adventure, que ficam de frente um para o outro. Falaremos um pouco do Adventure no último dia da viagem.

 

 

 

15 de Fevereiro de 2015 – Zoo San Diego

 

O dia de hoje foi o passeio no Zoo de San Diego, que é considerado um dos melhores do mundo. Porém não tenho muita coisa para comentar, depois da África será muito difícil acharmos graça em algum zoológico. As novidades pra gente foram os pandas (que estavam dormindo), os coalas e o urso polar. Mas confesso que ver animais gigantes enjaulados não têm mais me deixado tão feliz.

 

Dentro do Zoo tem dois cineminhas 4D (temáticas da Era do Gelo e Rio). Assistimos a Era do Gelo, bem bobinho, não recomendo.

 

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Saímos relativamente cedo do Zoo e fomos para a Marina para ver a famosa estátua do beijo do marinheiro e da enfermeira. Bem legal. Há também um Porta Aviões aberto à visitação, que infelizmente não conseguimos entrar por causa do horário (tinha acabado de fechar). O lugar é bem bonito, recomendo bastante. O fim da tarde estava bonito e escolhemos La Jolla para ver o pôr do sol, que, para o nosso azar, estava com o tempo fechado, então apreciamos a região praiana cheia de casarões.

 

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16 de Fevereiro de 2015 – Sea World

 

Hoje o dia foi do Sea World. Achamos bem melhor que o Zoo, os shows com golfinhos, leões marinhos e orcas são demais; os aquários são gigantescos e com vistas fantásticas dos animais nadando, apesar de sempre termos aquela sensação ruim com relação ao trato com os animais.

 

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Saindo do Sea World fomos até o Mission Bay para um lindo pôr do sol californiano.

 

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17 de Fevereiro de 2015 – viagem a Sedona

 

Nesse dia fizemos o percurso de San Diego até Sedona (Arizona), viagem bem longa que durou todo o dia. Vimos lindas paisagens típicas de deserto, bem legal.

 

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18 de Fevereiro de 2015 – Out of Africa

 

Como é de praxe em nossas viagens, sempre encontramos algum lugar para interagir com animais, e esse foi o dia do Out of Africa. Esperávamos por um passeio sem graça depois da nossa experiência em terras africanas, mas o lugar nos surpreendeu.

 

Alimentamos zebras e girafas, fizemos um mini safari numa área que eles denominam de Serengueti (parque na Tanzânia que visitamos no ano passado), vimos um show bem divertido com tigre na água (que não nos aparentou nenhum maltrato com o animal), cobras gigantes e para finalizar vimos a alimentação dos animais, que nos surpreendeu bastante, por exemplo, ver um leão recebendo uma coxa inteira de carne! Vale a pena, recomendo!

 

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Nesse dia vimos o pôr do sol numa estrada que leva ao aeroporto (se não me engano se chama Airport Road) e depois ainda conseguimos ir até o centro da cidade para ver o único Mc Donald´s com o “M” de outra cor, bem legal.

 

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19 de Fevereiro de 2015 – passeio de balão Sedona

 

Hoje foi o dia de explorar a lindíssima região de Sedona. Naturalmente ornamentada com as charmosíssimas red rocks, a região nos surpreendeu muito, ainda mais com o tempo maravilhoso que São Pedro nos presenteou nesses dias.

 

Pela manhã fizemos o esperadíssimo passeio de balão. Queríamos mesmo ter feito no Monument Valley, mas o passeio fecha para o inverno (o motivo ficou bem claro, veremos mais adiante no relato), mas era uma coisa que tínhamos muita vontade de fazer então escolhemos outro lugar que tivesse a nossa cara para realizar.

 

Experiência cara, mas maravilhosa, pelo menos uma vez na vida temos que fazer coisas como essa. O voo ocorre apenas no nascer do sol que é quando o vento sopra para o lado oposto às rochas e dura cerca de 1 hora. O dia estava lindo e eu tenho outro motivo muito especial para amar esse dia, pois o Tom resolveu me pedir em casamento lá nas alturas. Fofo, né? rs ::love::

 

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Após o almoço conhecemos mais a região, tiramos milhões de fotos das lindas formações, conhecemos a capela que foi construída sobre as rochas e fizemos uma trilha para subir até a Cathedral Rock. Foi uma escalaminhada relativamente curta e o ponto final é a fenda entre as duas principais rochas que compõem o monumento. Vale a pena!

 

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Gostaríamos de ter feito muitas outras trilhas e explorar mais a região, mas o nosso roteiro nos chamava. Antes mesmo do pôr do sol nos encaminhamos para Tusayan (região do Grand Canyon) e no caminho paramos para conhecer o Slide Rock State Park. Estávamos cansados e o parque quase fechando, então não conseguimos explorar o parque muito profundamente, mas parece ser bonito. Sugiro começar conhecendo a região por ele, pois depois de conhecer Sedona ele pode se tornar sem graça!

 

Durante nossas pesquisas sobre Sedona encontramos uma foto com uma frase bem legal. Acho que ela faz todo o sentido!!

 

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Chegamos à noite no Red Feather Lodge em Tusayan, uma pequena e graciosa cidade a poucos km da entrada do Grand Canyon.

 

 

 

20 de Fevereiro de 2015 – Grand Canyon (South Rim)

 

Hoje o dia era do imponente Grand Canyon, South Rim.

 

Nos hospedamos em Tusayan ao invés do Grand Canyon Village e ficamos muito satisfeitos com a escolha. Para ficar no Village era caríssimo, a reserva deveria ser feita com muito tempo de antecedência e não vimos muitas vantagens em termos de beleza e localização. No Yosemite (veremos adiante no relato) a impressão já foi contrária: seria bem legal a hospedagem dentro do parque.

 

Não passamos pelo West Rim, onde tem a passarela de vidro, pois tínhamos pouco tempo e precisávamos priorizar nossos passeios. As informações sobre o West Rim é que não era a região mais bonita, além de ser bem caro passar pela tal ponte de vidro e não poder nem tirar fotos. Já o North Rim fecha no inverno. Então passeamos pelo South Rim que ouvimos dizer que é realmente a melhor face para conhecer o bixão!

 

Passamos o dia conhecendo as dezenas de mirantes ao redor do canyon, fomos de ponta a ponta tirando milhões de fotos.

 

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Vacilamos por não deixar um espaço desse dia para assistir o IMAX (premiado documentário do Grand Canyon), ouvimos dizer que é bem legal e dura apenas 20 minutinhos. Após o pôr do sol nos encaminhamos para lá mas já estava fechado.

 

Sugiro ver o filme logo pela manhã e depois ir para o parque apreciar os mirantes, o tempo é suficiente para isso.

 

Jantamos na Big E, uma Steak House lindíssima no centrinho de Tusayan, toda temática de faroeste. Os pratos eram bem carinhos e não tão gostosos, mas o lugar é muito aconchegante, vale a pena.

 

 

 

21 de Fevereiro de 2015 – adentrando o Grand Canyon

 

Esse era um dos dias que o Tom mais estava esperando: o dia da trilha para dentro do canyon. Seria uma trilha especial para a gente, pois estamos acostumados a “subir” os morros, vulcões, etc. Dessa vez “desceríamos”, então a experiência foi diferente.

 

Escolhemos a trilha chamada “Bright Angel” por recomendação de uns americanos que conhecemos em Sedona. Foi uma trilha pesadíssima para mim, que não tenho muito preparo físico: 10 km de descida até chegarmos ao mirante do Rio Colorado. Para chegar até o Rio Colorado propriamente dito é recomendado dormir no alojamento na trilha pois são mais uns 10 km, mas não tínhamos tempo e também era preciso reserva prévia, então fomos apenas até o mirante.

 

Obs.: Existe uma forma caríssima de fazer essa trilha que é montado em mulas (tadinhas), e vi no site que é necessário no mínimo 4 meses de antecedência para conseguir reservar esse passeio.

 

Combinei com o Elton que desceríamos por 2 horas e então voltaríamos, afinal começamos a trilha tarde (9:30h da manhã), eu já estava meio cansada da viagem e queríamos apenas conhecer um pouquinho e sentir como é o interior do canyon. Mas quem disse que conseguimos voltar no tempo combinado?

 

Eu já estava cansada da descida, foram 3 milhas (quase 5 km) descendo sem parar, já estava ficando tarde (quase meio dia), ainda tínhamos a viagem de carro para Page pela frente, meus joelhos começavam a dar sinal de vida (ou morte... rs) e pela trilha havia várias placas de alerta como por exemplo “Cuidado! Descer é opcional, mas subir é obrigatório!”. Eu estava com medo da estafa bater e eu não conseguir subir. Afinal, estamos sempre acostumados a subir no começo da trilha, a volta é descida e o santo ajuda. Dessa vez era o contrário e o psicológico começou a bater forte. Mas a curiosidade de chegar ao mirante e a vontade de vencer a trilha foi mais forte e continuamos. Estávamos apenas na metade do caminho. Pensei em desistir várias vezes mas o Tom me deu força (na verdade fez pressão psicológica! rs!) então tirava forças de onde não tinha (e medo de não ter mais nenhuma para a subida da volta).

 

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Enfim chegamos ao mirante! Paisagem linda, sensação de vitória! As fotos não mostram a beleza do lugar (aliás, é possível tirar fotos parecidas dos mirantes lá de cima), mas a sensação de conquista é fantástica!

 

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Ficamos lá um pouco, tiramos fotos e chegava a etapa mais difícil: a subida. Foram 10 km de subida que realizamos em aproximadamente 4 horas. Subimos num passo bem lento, tentando manter a respiração constante e parando o menor número de vezes. Houve momentos que eu achava que não fosse aguentar, mas deu tudo certo, chegamos a-ca-ba-dos (não havia músculo do corpo que não doesse), porém a sensação de vitória era inexplicável!

 

Sem dúvida uma das trilhas mais difíceis que já fiz (entrando pra lista junto com a subida do vulcão Villarica em Pucón e Láscar no Atacama).

 

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Ainda tivemos a coragem de manter o roteiro e dirigir em torno de 200 km até a próxima parada: Page, onde nos hospedamos no Clarion Inn Hotel.

 

 

 

22 de Fevereiro de 2015 - Page

 

Enfim havia chegado um dos lugares mais esperado por mim e pelo Tom: Page, onde veríamos o Antelope Canyon, Lake Powell e quem sabe Coyotte Buttes.

 

Porém infelizmente a previsão do tempo estava certa: o dia amanheceu chovendo e nevando...

 

Alegria e tristeza ao mesmo tempo, pois nunca havíamos visto neve na vida, porém os passeios mais bonitos poderiam ser prejudicados.

 

Como bons brasileiros, não desistimos e fomos para o Antelope Canyon. O passeio é feito sempre com uma agencia de turismo e dura cerca de 1 hora e meia, incluindo o transporte de cerca de meia hora até a entrada do canyon.

 

O canyon é simplesmente fantástico e a paisagem interna não muda, faça chuva ou sol (ou neve... rs) e é sempre muuuuuuito frio lá dentro. Porém o que me decepcionou no passeio é que esses 40 minutos não são suficientes para conhece o local com tranquilidade. Você entra em grupos, os tempos para tirar foto são curtíssimos, o grupo de trás vem “empurrando” e como é um lugar de luz limitada é necessário ajustar a máquina fotográfica e fazer várias tentativas e, se você não sabe muito bem essas técnicas (nosso caso), fica difícil conseguir uma boa foto.

 

Mas o lugar é de uma exuberância extrema, linda mãe natureza fazendo seu papel, e essa beleza vai ficar gravada em nossa memória eternamente!

 

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Seguimos nosso roteiro para a região do Lake Powell, porém o tempo nublado infelizmente atrapalhou bastante a beleza desse local que pareceu ser lindíssimo.

 

Vimos a Glen Canyon Dam, que é uma das gigantescas barragens dos Estados Unidos sobre o Rio Colorado. O Visitor Center tem um vidro imenso e dá uma vista bem legal, não deixem de passar por lá.

 

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Em seguida seguimos para o tão esperado Horseshoe Bend. Todos esses locais ficam bem pertinho de Page, então dá pra conhecer tudo em um único dia. Sem muitos comentários, as fotos resumem o lugar que, nem com chuva, teve sua beleza comprometida!

 

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23 de Fevereiro de 2015 – Monument Valley

 

Nesse dia havíamos planejado a tentativa de ida ao Coyotte Buttes. Para quem não sabe, é mais fácil ganhar na Mega Sena do que conseguir visitar esse lugar! Trata-se de formações rochosas que lembram as do Antelope Canyon, mas em maior grau e muito mais bonitas chamadas “waves” (ondas) e para conseguir visitá-las é necessário ser contemplado num sorteio cuja inscrição deve ser feita com no mínimo 4 meses de antecedência. Isso mesmo, não é só tempo de antecedência, mas sorte de ser sorteado. Se não me engano são 15 pessoas contempladas por dia. Planejamos ir até o local de sorteio e verificar as possíveis vagas remanescentes, porém o dia acordou branco de neve, para nossa tristeza.

 

O dia nevado estava lindo, porém ficamos tristes pelos passeios de natureza. No dia anterior a chuva/neve não nos atrapalhou, mas hoje era impossível pensar em dirigir naquele clima.

 

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Então não fomos ao sorteio (ainda mais porque as estradas eram de difícil acesso quando secas, imagina nevadas), passamos a manhã descansando e pensando no que fazer, até que resolvemos brincar na neve, desenterrar o carro (rs) e seguir nosso roteiro rumo a cereja do bolo da viagem, o Monument Valley, na divisa do Arizona com Utah. Infelizmente a perspectiva não era boa, pois o lugar é mais alto e a tendência era de nevar ainda mais. Mas era o local que mais estávamos esperando, então resolvemos arriscar, mesmo sem correntes no carro (medoooo!).

 

A viagem foi tranquila, com paisagens lindíssimas cobertas de neve, porém hoje e amanhã seriam os dias mais decepcionantes da viagem. O lugar mais esperado estava coberto de neve!!! Seguem algumas fotos da expectativa x realidade:

 

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Nesse ponto há uma trilha dentro do vale que pode ser feita de carro, estávamos ansiosíssimos, porém infelizmente a estrada estava tomada de neve, só poderíamos chegar lá com 4x4, o que resolvemos não fazer, pois os índios estavam superfaturando o passeio e a vista também não estava bonita com toda aquela neve.

 

Nesse local atolamos o carro, vimos as mesas e cadeiras do restaurante cobertas de neve, estava um frio de rachar (foi o lugar da viagem que passamos mais frio - em torno de -5oC), e por isso resolvemos seguir viagem rumo a Las Vegas, nosso próximo destino.

 

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Porém, como bons brasileiros persistentes, encontramos um hotel lindinho e barato chamado Goulding´s Lodge ali perto e resolvemos passar a noite e esperar um milagre de São Pedro para o dia seguinte que, claro, não veio... kkk!

 

 

 

24 de Fevereiro de 2015 – Goosenecks e viagem a Las Vegas

 

Sem milagres, infelizmente (rs), resolvemos desenterrar nosso Cadillac e seguir nossa viagem rumo a Las Vegas, mas antes decidimos seguir um pouquinho mais (em torno de 40 km) até o Goosenecks State Park.

 

Foi uma ótima decisão, a estrada estava nevada porém segura, com paisagens maravilhosas (incluindo o Mexican Hat) e as formações do Goosenecks (que parecem o Horseshoe Bend em versão múltipla), estavam lindas sob um céu azul e ensolarado:

 

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Brincamos um pouco na neve e seguimos viagem rumo Las Vegas. Foi um caminho bem longo (uns 500 km) mas a estrada estava lindíssima, principalmente nas proximidades de Flagstaff: neve na estrada, lindas árvores verdinhas e um céu azul espetacular de fundo. Perto de Flagstaff também pegamos uma parte da Histórica

Rota 66, bem legal.

 

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Chegando em Las Vegas, numa distancia de quase 50 km já podíamos ver as luzes dos hotéis! Uma árvore de Natal iluminada e enfeitada no meio do deserto! rs... As pessoas dizem que Las Vegas é amada ou odiada. Nós amamos! Deixamos as bagagens no hotel Tuscany (muito bom) e demos uma volta pela cidade. Nos encantamos com a rua principal, a Las Vegas Boulevard (mais conhecida como Strip) e seus os luxuosos e imensos cassinos inseridos dentro dos hotéis de diversas temáticas.

 

 

 

25 de Fevereiro de 2015 – Las Vegas

 

Pela manhã fomos ao Tix4Tonight para comprar ingressos mais baratos para os shows que resolvemos assistir. Vale muito a pena, são quiosques espalhados por toda a cidade e vendem os ingressos para os dias próximos com bastante desconto.

 

Vendem também desconto para restaurantes. Compramos por 5 dólares um vale desconto de 20% no Hard Rock, valeu a pena!

 

Em seguida fomos até a High Roller para comprar ingressos para a maior roda gigante do mundo (tenho minhas dúvidas sobre essa informação) pois lemos que a compra antecipada garantia descontos. Compramos para o dia seguinte e vimos que seria o mesmo preço, então não sei se valeu a pena ter ido até lá só pra comprar.

 

Aqui abro um parêntesis para falar da locomoção em Las Vegas. A parte mais badalada (Strip e redondezas) é pequena, mas não tão pequena para andar a pé o tempo todo. Andar de carro e estacionar é fácil, todos os lugares têm estacionamento gratuito. Mas vale lembrar que são estacionamentos gigantescos e você acaba tendo que andar bastante para chegar ao seu destino, principalmente quando é dentro de algum hotel. Os hotéis são muito muito muito grandes, então é sempre importante contar com esses tempos de deslocamento pois podem atrasar o roteiro.

 

Passamos a manhã apenas comprando ingressos, praticamente.

 

À tarde já estávamos mortos de andar e resolvemos fazer um passeio de carro, fomos até a Hoover Dam, que fica a uns 50 km de Las Vegas.

 

O passeio foi legal, mas como já tínhamos visto a Glen Dam, a Hoover acabou não tendo muita graça. São bem parecidas, com a diferença que na Hoover você paga por tudo: para estacionar e para ir ao Visitor Center, que também nem é tão legal quanto na Glen.

 

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A noite fomos assistir ao show do ilusionista Dirk Arthur, que escolhemos devido às propagandas de que ele utilizava grandes felinos nos seus truques. Como diz o Tom, as mágicas eram bem de “botequim”, havia duas ajudantes seminuas dançando durante todo o show e os felinos mal apareceram. Mas foi divertido, bem o que eu esperava de um show de ilusionismo com uns truques até que bem legais!

 

Em seguida corremos para o Bellagio para assistir o show das águas e o Cirque du Soleil, espetáculo “O” que todos nos diziam ser imperdíveis.

 

O show das águas é muito bacana, ocorre de 15 em 15 minutos à noite, e de 30 em 30 minutos durante o dia, ao ar livre, vale muito a pena. E de graça! Hehehe!!

 

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Aqui vou confessar: eu dormi no espetáculo “O”!!! kkkkk... Pode ser o cansaço de todos os dias tão corridos, afinal o espetáculo era realmente lindo, as acrobacias dos bailarinos eram impecáveis, mas acho que não é o tipo de show que prende minha atenção, sabe? Mas valeu a pena, pelo menos uma vida temos que fazer coisas como essa: cirque du soleil, andar de balão, tango na argentina, etc...

 

 

 

26 de Fevereiro de 2015 – Las Vegas

 

Nesse dia tiramos algumas fotos no letreiro de boas vindas a Las Vegas, que fica pertinho do aeroporto. Morremos de rir, pois havia uma fila relativamente grande para tirar foto na placa!! Kkk

 

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Seguimos para o Madame Tussauds (eu já havia visitado em Nova Iorque, mas o Tom não).

 

Aqui abro um parêntesis para os hotéis/cassinos. Estacionamos no Hotel Venetia e, nas nossas andanças em busca do destino final (rs) passamos por uma área dentro desse hotel totalmente caracterizada da cidade de Veneza. Uma gracinha e muito caprichado, nos sentimos na Itália!! O mesmo encanto ocorre em todos os demais hotéis, onde podemos ver diversas cidades, dentre elas Paris, Nova Iorque, passando pelas pirâmides do Egito. Demais!!

 

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Voltando ao Madame Tussauds, para quem não conhece é um museu repleto de celebridades esculpidas em cera. Muito legal, as esculturas são muito reais, recomendadíssimo. O Tom fez vários novos amigos... kkk... Dentro do museu tem também um filme 4D até legalzinho, bem melhor do que vimos no Zoo de San Diego, mas claro sem comparação com os parques da Disney.

 

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Aproveitando a proximidade, demos uma voltinha no Fashion Mall, afinal eu sou mulher e filha de Deus, kkk, depois usamos nosso super desconto no Hard Rock e partimos para a MGM, para o show do David Copperfield que superou muitíssimo nossas expectativas. Os truques vão além do palco, chegam até nossos celulares, com e-mails de previsões do futuro próximo. O final foi hilário para nós, já tinha acontecido praticamente de tudo no show do cara, então o Tom falou: “Só falta sair um dinossauro dai de dentro”, dito e feito, sai um dinossauro enorme de dentro da caixa, rimos muito...

 

Em seguida partimos para nossa ultima atração em Las Vegas que foi a volta na High Roller. A volta dura exatamente meia hora e de lá podemos ver a “Fabulosa Las Vegas” do alto. Bem legal.

 

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27 de Fevereiro de 2015 – viagem a Yosemite

 

Infelizmente tínhamos de partir de Las Vegas, sem conhecer muitos hotéis e os brinquedos da Stratosphere. Dois dias é muito pouco para conhecer a cidade.

 

O dia foi praticamente inteiro na estrada, foram uns 700 km de viagem de Las Vegas até Yosemite, sem muitas surpresas. O único destaque é para o parque eólico de Tehachapi, que é o segundo maior dos Estados Unidos, os aerogeradores não tem fim no horizonte.

 

 

 

28 de Fevereiro de 2015 – Yosemite – Mariposa Grove

 

Ficamos hospedados no Yosemite View Lodge, que se encontra a poucos km da entrada do parque. Diferentemente de Tusayan, essa sim seria uma hospedagem que valeria a pena ter sido feita dentro do parque, em nossa opinião. Mesmo estando bem próximos da entrada, estar hospedado e acordar em meio às lindas paisagens de Yosemite seria interessantíssimo.

 

Já no Grand Canyon Village não vejo tanto essa vantagem, pois mesmo sendo próximo, você não consegue acordar olhando para o Canyon, precisa se deslocar até ele.

 

Esse dia amanheceu chuvoso e nevando. Já imaginamos que seria mais um ponto “perdido” devido às condições climáticas, principalmente quando passamos pela portaria e nos informaram que a única coisa que poderíamos fazer com nosso carro (sem tração 4x4 e sem correntes de neve) seria o Yosemite Valley.

 

Nossa perspectiva era ir até o Mariposa Grove para conhecer as sequoias gigantes, mas o carro só poderia passar pela estrada (Wynona Road) se houvesse correntes.

 

Fomos até o vale, mal vimos as rochas mais famosas devido ao nevoeiro, fomos até o Visitor Center e estávamos quase indo embora quando abriu um pequeno pedaço de céu azul sobre nossas cabeças. Questionamos aos rangers sobre as condições da Wynona Road e, após algumas ligações eles liberaram para carros sem correntes!

 

Ficamos muito felizes e partimos para lá. Foi um dia excepcional. A estrada tinha muita neve, o Tom até ficou com bastante medo de dirigir por ali, e eu na maior alegria fotografando e fazendo mil vídeos da aventura.

 

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Quando chegamos ao parque das Sequoias, tivemos a sorte de pegar pedaços de céu azul e foi uma experiência excepcional fazer trilha na neve no meio das sequoias gigantes. Estava um frio de rachar e no retorno começou a nevar bem pesado. Linda paisagem, adoramos.

 

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Na volta para o Vale passamos pelo Tunnel View, onde tivemos uma vista linda de uma das rochas mais famosas do parque, El Capitán, juntamente a uma cachoeira e um pôr do sol de tirar o fôlego.

 

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1 de Março de 2015 – Yosemite Valley

 

Até que enfim São Pedro resolveu jogar a nosso favor e esse dia amanheceu com um céu azul maravilhoso.

 

Aproveitamos o dia conhecendo o Yosemite Valley que no dia anterior estava totalmente encoberto. Como tínhamos apenas esse dia para conhecer o vale, resolvemos fazer trilhas curtas e conhecer alguns mirantes de carro, assim abrangeríamos maior parte do parque. Para quem tem mais tempo, o ideal é acampar lá dentro, fazer as trilhas mais longas, como a Upper Falls Trail e Mist, por exemplo, e até escalar as majestosas rochas, como El Capitán e Half Dome.

 

Fizemos uma pequena trilha até as cachoeiras (Lower Falls Trail); em seguida uma trilha um pouco maior e igualmente tranquila até o Mirror Lake, que mesmo seco estava fantástico; depois algumas fotos pelos diversos mirantes e, para acabar o dia, um pôr do sol de arrepiar no caminho para nosso hotel.

 

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Adoramos Yosemite, parque maravilhoso, e foi uma pena não termos mais tempo para desbravar o parque mais profundamente e encontrar os ursos!!! Hehehe!! Para quem não sabe o Yosemite é habitat dos ursos americanos (black bears) e o parque é inteiro sinalizado com placas de alerta de “como se comportar”, como por exemplo nunca deixar comida dentro de carros, ou nas barracas. Existem lixeiras e armários especiais por todo o parque para guardar tudo que possa atrair os grandalhões! Dizem que não é difícil de esbarrar por eles, mas infelizmente não foi nosso caso.

 

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2 de Março de 2015 – viagem a San Francisco

 

Dia de viagem mais uma vez.

 

O percurso até San Francisco seria rápido (250 km), porém estávamos cansados e dormimos um pouquinho mais.

 

No caminho passamos pelo Livermore Premium Outlet, mas com o dólar a mais de 3 reais quase não compramos quase nada.

 

Chegamos no início da noite em San Francisco, trazidos pela gigante, lindíssima e iluminada Bay Bridge.

 

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Nos hospedamos no Super 8, passeamos um pouquinho pela cidade, descobrimos o quanto é difícil se locomover de carro por lá (falaremos mais adiante) e atravessamos a Golden Gate só para matar a vontade.

 

 

 

3 de Março de 2015 – San Francisco

 

Primeiramente vou abrir um parêntesis para o trânsito em San Francisco. Ficamos muito pouco tempo na cidade, apenas 2 dias, então resolvemos andar de carro e explorar os pontos que nos haviam sugerido. Mas andar de carro por San Francisco é um pouco sofrido, os estacionamentos são caríssimos, as ruas são muito travadas e não há freeways como outras cidades grandes, como San Diego e Los Angeles. O tempo para andar uma distância “x” em San Francisco era muito maior que em qualquer outra cidade. O Tom se irritou bastante, queria ter andado a pé ou de ônibus, mas devido ao pouco tempo que tínhamos, decidimos permanecer de carro, porém o ideal mesmo é se locomover pela cidade com o transporte publico que, pelo que entendemos, funciona muito bem.

 

Pela manhã fizemos o passeio por Alcatraz, uma ilha a 3 km do porto onde funcionava a famosa prisão e hoje abriga um museu.

 

Adoramos o passeio. Como quase tudo nos EUA, o passeio é muito organizado incluindo um self guide que conta a história de alcatraz e nos coloca dentro de alguns dos maiores acontecimentos da prisão. O self guide está disponível em diversas línguas, incluindo nosso bom e velho português! Impossível não comparar com o nosso Carandiru aqui em SP que infelizmente foi demolido e é hoje um parque mais que abandonado.

 

Não gosto de ficar “babando ovo” para as coisas dos EUA, mas esse é um dos exemplos que mostram como os caras sabem vender o peixe, ser patriotas, fazer dinheiro, etc. Mas vamos seguir com o relato!

 

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Em seguida passeamos pelo Pier 39 e Fisherman´s Wharf, o pega-turista da cidade, mas não deixa de ser um passeio legal. Lá tem restaurantes, lojinhas, mirante para os leões marinhos, cinema 7D, Madame Tussauds, uma padaria Boudin espalhando um delicioso cheiro de pães gigantes em forma de jacaré, caranguejo, etc. Bem legal o passeio por ali, diferentemente do píer de Santa Monica em Los Angeles, que relatarei mais adiante.

 

No final da tarde fomos até a Coit Tower, que assim como os Tween Peaks são lugares onde conseguimos ver San Franscico de um patamar mais alto.

 

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4 de Março de 2015 – San Francisco

 

Hoje o dia foi da Golden Gate. Acordamos bem tarde, então o que conseguimos fazer nesse dia é passear pelos diversos lugares para vislumbrar a famosa ponte.

 

Sinceramente eu achei a Bay Bridge muito mais bonita (rs), com sua iluminação e os dois andares, mas a fama da Golden Gate vem da arquitetura de uma obra relativamente grande para a época em que foi construída. Lemos também que ela é conhecida como a “ponte dos suicidas” devido às inúmeras intercorrências, vimos até alguns vídeos bem chocantes no You Tube.

 

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Ao final do dia nos encaminhamos para o Marin Headlands para ver o pôr do sol em um dos mirantes da Golden Gate, mas acabamos demorando um pouco mais que o previsto e não chegamos a tempo. Porém a Califórnia mais uma vez não nos negou um belo anoitecer...

 

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5 de Março de 2015 – costa do Pacífico – San Francisco a San Simeon

 

Hoje iniciamos nossa descida margeando a costa do Pacífico rumo a Los Angeles e ao fechamento do roteiro.

 

Nessa viagem estivemos um pouco preguiçosos e acordando tarde (rs) e hoje foi um dia que nos arrependemos muito desse mau hábito.

 

Andamos em torno de 200 km e chegamos em Monterey. Durante o trajeto paramos em inúmeros mirantes, inclusive em um deles conseguimos avistar baleias bem lá no horizonte. Por causa das paradas acabamos demorando muito nesse percurso.

 

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Curtimos um pouco o ar da cidade, tiramos muitas fotos e seguimos para Carmel. Para chegar a Carmel pegamos a 17-mile drive, uma estradinha privada com alguns mirantes lindíssimos onde assistimos mais um maravilhoso pôr do sol californiano.

 

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A partir daqui rolou nosso vacilo. Não havíamos pesquisado muito essa parte do roteiro, então ficamos em dúvida de continuar a descida após o anoitecer ou não. Como ainda havia mais de 500 km até Los Angeles resolvemos seguir um pouco e acabamos encontrando uma cidadezinha um pouco maior só em San Simeon.

Infelizmente perdemos a vista diurna do trecho mais bonito da descida, que é a parte do Big Sur; e aí fica a dica para quem pretende fazer esse percurso. Não vacilem como a gente!!!

 

Mesmo estando escuro, ainda pudemos ter uma sensação bem inusitada nesse percurso de Carmel a San Simeon. Uma lua cheia enorme estava presente e por isso conseguimos perceber os penhascos gigantes que nos rodeavam. Fiquei inclusive com bastante medo, principalmente depois que o Tom atropelou um componente de uma família maluca de guaxinins (ou sei lá qual o nome do bixo) que atravessava tranquilamente a rodovia. Ficamos super tristes, mas não tinha muito o que fazer.

 

Pernoitamos em San Simeon, no Sea Breeze Inn.

 

 

 

6 de Março de 2015 – costa do Pacífico – San Simeon a Los Angeles

 

Acordamos cedinho e seguimos nossa viagem rumo a Los Angeles, com diversas paradas pelo caminho.

 

Passamos pelo Hearst Castle, mas resolvemos não entrar devido ao tempo curto que tínhamos. Em seguida fomos ao mirante dos elefantes marinhos, simplesmente fantástico. Nunca vi tantos animais juntos, ficamos um tempão admirando os bichanos.

 

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Daqui pra frente sofremos mais um pouco com a falta de termos planejado e traçado uma rota exata. O GPS, Waze e as próprias placas da rodovia acabam nos enganando e nos tirando o tempo todo da Highway 1 ou 101, que são as estradas que beiram a costa. Mais uma dica para quem pretende fazer esse percurso: pesquisar direitinho onde ficam as principais “encruzilhadas” para não sair das estradas desejadas.

 

Os pontos que conseguimos fazer foram: Morro Bay, Montana de Oro, as Dunas próximas a Santa Maria e uma cidadezinha estilo dinamarquesa chamada Solvang.

 

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Chegando próximo a Los Angeles pegamos muito trânsito para os padrões da viagem e como constatamos que perderíamos o pôr do sol em Malibu, resolvemos passar pelo Camarillo Premium Outlet. Seguimos para nosso hotel Sheraton Gateway e resolvemos descansar e começar um novo dia, pois hoje não estávamos com muita sorte (rs)!

 

 

 

7 de Março de 2015 – Los Angeles – Universal Studios

 

Passamos o dia na Universal Studios, um parque relativamente pequeno comparado ao homônimo em Orlando, porém com uma atração exclusiva que valeu muito a pena, que é o tour pelos estúdios. Nesse tour pudemos ver cidades cenográficas onde foram feitos diversos filmes famosos e também alguns efeitos utilizados nos filmes. O tour acontece dentro de um trenzinho que vai passando pelas diversas atrações: cidades cenográficas (como do filme “Tubarão” e outras réplicas de cidades reais como Nova Iorque) e participação em algumas encenações como a de inundação de uma estação de metrô (muito top), uma guerra quase real entre King Kong x dinossauros, uma queda de avião, simulação de chuva no faroeste, assassinato em Bates Motel, etc. Vale muito a pena, nós amamos o passeio!

 

O restante do parque é bem simples, destaque apenas para a montanha russa da Múmia e simuladores do Transformers e Minions.

 

Também vimos alguns shows, destaque para o Waterworld, o Tom gostou muito. É um filme de aventura ao vivo, com diversos efeitos pirotécnicos, bem legal.

 

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8 de Março de 2015 – Los Angeles

 

Esse foi o dia de conhecer Los Angeles.

 

Começamos pelo famoso píer de Santa Monica, que na verdade mais parecia a baixada paulista em feriado prolongado... hehehe... Muito cheio, nenhuma paisagem muito bonita, tiramos foto da placa de Rota 66 e pulamos fora!! rs

 

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Seguimos para Beverlly Hills para um almocinho delícia no Cheesecake Factory (que eu amoooo, comemos umas 5 vezes lá durante a viagem... rs) e em seguida Hollywood, para ver a famosa calçada da fama, teatro chinês e a placa de Hollywood no morro.

 

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Finalizamos a noite no Staples Center para a partida Lakers x Maverick. Mesmo não entendendo nada de esporte, achei esse passeio bem legal e animado. O Tom lamentou que o Kobe Bryant não jogou e o que o time da casa ter perdeu.

 

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9 de Março de 2015 – Disney Adventure California e voo para SP

 

Esse era o dia do nosso voo de retorno para o Brasil e tínhamos planejado ficar de bobeira pela cidade, comprar o que estivesse faltando e ir cedo ao aeroporto, mas como pessoas “sem sossego” que somos resolvemos fazer uma correria e enfiar a Disney California Adventure no roteiro.

 

Acordamos bem cedo, passamos no Wall Mart para comprar o que faltava e chegamos na Disney na abertura do parque. Não tínhamos muito tempo e começamos a fazer os principais brinquedos, a Montanha Russa “California Screamin” (que é uma das mais extensas do mundo), o brinquedo do Toy Story (bem bobinho), a roda gigante do Mickey (a única com emoção que já vimos), a montanha russa do Pateta, Tower of Terror (um elevador que despenca vários andares) e a atração principal do parque que é a Radiator Springs Racers. Trata-se de uma corrida em um carro pelo Monument Valley, o que teve um gosto amargo pra gente por termos passado pelo real embaixo de neve, mas foi bem interessante para fechar nossa viagem! E a frustração do parque foi a Soarin Over California não estar funcionando, era o que eu mais queria ver... O parque estava razoavelmente lotado e demos sorte de conseguir fazer tudo isso e mais alguns brinquedos menos importantes.

 

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Saímos em cima da hora rumo à locadora para devolver nosso Cadillaquin, só faltou escorrer uma lágrima do olho do Tom de lembrar que voltaria pro carrinho popular no Brasil... kkkk

 

Então partimos para o aeroporto e voamos de volta para SP. A maratona do dia foi ótima, pois estávamos tão cansados que dormimos praticamente as 12 h de voo.

 

 

 

10 de Março de 2015 – chegada em São Paulo

 

Após 12 horas de voo chegamos em São Paulo no meio do dia.

Essa foi a mais longa viagem que já fizemos. Foram 25 dias viajando, 11 hotéis, quase 6.000 km dirigidos, 4 Estados, “alguns” dólares e uma vontade imensurável de começar o próximo roteiro!!! ::lol4::

 

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Show o relato Juliana, em Dez/Jan fiz um roteiro parecido com o seu, viajar de carro pelos EUA é sensacional. Fiquei 24 dias e só peguei chuva em Las Vegas, dá pra acreditar? No horseshoe bend estava nublado, acredito que aquela região de Page fique assim durante muito tempo no inverno, mas uns 20km em direção a flagstaff estava tempo limpo, infelizmente não fiz o Antelope Canyon e o Monument Valley por causa do tempo fechado em Page :(

 

Não curtiu Santa Mônica? Foi um dos locais mais legais que achamos, alugamos uma bike no pier e fomos até Venice pela ciclovia. Em camarillo tem um hotel do lado do outlet, muito bom e barato, o Good Nite Inn Camarillo. No Yosemite como fomos entre o natal e ano novo estava lotado, tinha até engarrafamento nos pontos turisticos :( Mas quero voltar lá e fazer como vocês, dormir lá pra aproveitar melhor.

 

San Francisco realmente é muito ruim andar de carro, acabamos comprando aquele tour da big bus e o passe para dois dias do cable car para se locomover. Ficamos 24 dias comendo mcdonalds e taco bell e comprando comida nas lojas 99cents e dollar three pra economizar :lol:

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