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30 dias - Inglaterra, Holanda, República Tcheca, Polônia, Lituânia, Letônia, Estônia, Finlândia e Rússia - SET/OUT 2015


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Dia #9 | 22/09 | Amsterdam

 

O Ary acordou bem cedo porque ia embora nesse dia pra Roma. Me despedi dele e depois do café da manhã aluguei uma bicicleta. Paguei 9 euros pra ficar o dia todo com a bike. Andei bastante pelo Vondelpark e depois até o outro lado da cidade. Me perdi mas acabei achando o caminho de volta. Parei num coffee shop e na hora de sair não lembrava onde tinha acorrentado a bicicleta. Esse café holandês é forte mesmo.

 

Depois fui comprar camisetas, chaveiros, isqueiros pra dar de presente. Entrei até num sex shop, tipo de coisa que eu só faço sob efeito de café. Já tava escurecendo e fui devolver a bicicleta. Voltei pro hostel, tomei umas cervejas no bar e cama.

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Dia #11 | 23/09 | Amsterdam - Praga

 

Acordei, tomei café no hostel e peguei o ônibus para o aeroporto bem em frente a entrada do Vondelpark. Uns 20 minutos depois já estava no aeroporto. O vôo direto de Amsterdam pra Praga foi pela Easyjet, comprei no site da companhia por 56 euros. Uma hora e meia depois pousamos em Praga.

 

Troquei alguns euros por korunas no próprio aeroporto e a cotação era bem ruim. No centro da cidade é possível encontrar cotações melhores. Penei pra comprar um ticket de ônibus nas máquinas automáticas mas enfim consegui. Peguei um ônibus no aeroporto que leva até a estação de metrô Namesti Republiky. De lá peguei o metrô até uma estação próxima ao hostel Clown and Bard. O metrô de Praga é pequeno mas na parte mais central e turística funciona bem. O detalhe é que durante toda a estadia na cidade eu não entendi qual ticket comprar na máquina automática, há várias opções e nenhuma delas parece muito clara. Confesso que andei algumas vezes sem pagar, apenas seguindo o fluxo de pessoas, que também pareciam não validar o ticket em nenhum momento. Que fique claro que não estou incentivando ninguém. É claro que se te flagrarem fazendo isso você leva uma multa não muito amigável, mas fiz e não aconteceu absolutamente nada.

 

Cheguei no hostel Clown and Bard e fui pro quarto guardar as malas. Não gostei desse hostel, o prédio é bem antigo, as escadas e corredores escuros, um cheiro esquisito por todo o hostel, um clima meio obscuro. Reservei um quarto quádruplo. No meu quarto tinha um rapaz que não saía da cama de jeito nenhum, parecia que estava numa ressaca eterna. Guardei as mochilas e fui dar uma volta. O hostel fica um pouco longe da região central, a uns 20 minutos de caminhada. Rodei sem rumo pelas ruas, comprei cuecas e meias numa C&A, comi no Mc Donald's e voltei pro hostel.

 

Sentei num jardim que fica no térreo do hostel e logo chegou um rapaz puxando assunto, o Vlad. Ele era ucraniano mas morava em Israel desde criança. Ficamos conversando e ele queria procurar um bar que haviam indicado. Resolvi ir com ele e demoramos mas encontramos o tal bar. Era bem no estilo coffe shop de Amsterdam (se é que me entendem). Ficamos lá bebendo e conversando com um casal, um americano e uma tcheca. Saímos de lá e comemos uma pizza na esquina do hostel. Voltamos pro hostel e combinamos de nos encontrar mais tarde pra procurar uma balada. Fui pro quarto pra descansar e acabei dormindo.

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Dia #12 | 24/09 | Praga

 

Acordei com o Sr. Ressaca Infinita roncando e gemendo na cama ao lado. Comprei um sanduíche e iogurte num mercadinho ao lado do hostel e fui pra praça central pra fazer o walking tour grátis. Tinha um grupo enorme pra fazer o tour em inglês e um pequeno em espanhol. Resolvi ir no espanhol pra também treinar um pouco a língua, já que na viagem toda só falei inglês. Não tava curtindo muito e no meio do caminho me infiltrei na multidão e abandonei o tour. Voltei pro hostel pra pegar dinheiro pra tentar fazer algum outro tour pago e o Ressaca tava lá na cama comendo um miojo na panela e um puta cheiro ruim no quarto. Definitivamente não tava curtindo a situação e achei que só ia piorar nos dias seguintes, o que talvez pudesse desanimar minha passagem por Praga. Decidi sair do hostel e procurar outro lugar. Conversei com a mulher da recepção, que foi bem simpática e devolveu o dinheiro dos outros dois dias que eu ficaria lá. Dei uma volta nas redondezas e acabei ficando num hotel bem perto do hostel, num quarto individual.

 

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Guardei as tralhas todas no novo lugar, tomei um banho, aproveitei pra lavar umas camisetas e fui comer num restaurante mexicano próximo dali. Na volta comprei umas cervejas num mercadinho, fiquei assistindo um jogo do campeonato alemão de futebol e acabei pegando no sono.

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Dia #13 | 25/09 | Praga - Pilsen - Praga

 

Acordei decidido a ir pra Pilsen fazer o tour da famosa fábrica de cerveja Pilsner Urquell. No centro há várias empresas que vendem o tour por 600 korunas (R$ 95). Mas também há o jeito mochileiro e econômico de ser. Fui até a estação de metrô Zlicin e de lá saem vários ônibus pra Pilsen. A passagem custa 70 korunas (R$ 11). Entrei no ônibus e o motorista perguntou algo em tcheco que eu não fazia idéia do que era. Uma mulher acabou me ajudando a entender que o motorista queria saber qual era o meu destino (Pilsen) pra poder calcular o preço da passagem, já que o ônibus faz várias paradas no trajeto.

 

Uma hora depois cheguei na rodoviária de Pilsen. Não fazia idéia pra qual lado ficava a fábrica da Pilsner. A rodoviária era bem pequena e não tinha ninguém pra pedir informação. Avistei um shopping do outro lado da rua e fui até lá na esperança de ter um wi-fi pra ver no Google Maps o caminho. Tinha! Vi o trajeto e a fábrica ficava a mais ou menos um quilômetro dali. Segui na direção informada, me perdi mais um pouco mas enfim cheguei. Por sorte estava começando um tour naquele momento. Aproveitei e fui junto. A entrada pro tour custa 199 korunas (R$ 32).

 

O tour passa pela linha de produção da fábrica, um mini museu com alguns objetos e documentos históricos, um cinema 4D que mostra a história da fábrica, os fornos onde a cerveja é produzida e o subsolo onde ficam os barris da bebida. Nessa parte faz bastante frio e é bom levar uma blusa pra poder aguentar. Lá também você pode experimentar a cerveja tirada diretamente do barril sem ser fermentada. É muito boa e bem diferente das Pilsen que a gente costuma beber no Brasil.

 

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Saindo da fábrica andei um pouco na praça central de Pilsen, tirei umas fotos e voltei pra rodoviária pra pegar o ônibus pra Praga. Acabei pegando um que estava saindo naquela hora, por 100 korunas (R$ 16). Tinha bastante trânsito na chegada a Praga e o trajeto todo demorou 2 horas. Peguei o metrô em Zlicin e desci no centro pra comer. Andei um pouco na feirinha do calçadão e comi por lá mesmo um salsichão e uma cerveja. Já estava anoitecendo e voltei pro hostel bem cansado. Apaguei.

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Dia #14 | 26/09 | Praga

 

Fui logo cedo para o centro pra fazer o city tour. Comprei um por 500 korunas que dava direito a 3 roteiros de ônibus e 1 de barco. Você ganha um cartão e tem que apresentar na entrada do ônibus. Eles ainda cobram uma taxa pequena (não me lembro o valor) como seguro caso você não devolva o cartão. Eu acabei trazendo o meu de recordação para o Brasil.

 

Vi no mapa o que me interessava e acabei fazendo só 1 de ônibus e o de barco. O tour principal de ônibus passa por vários pontos de Praga e você vai acompanhando as informações com um fone de ouvido em vários idiomas (incluindo português... de Portugal). Parei no castelo de Praga, tirei umas fotos e peguei o próximo ônibus que passou por lá. Eles passam de 15 em 15 minutos geralmente. Desci na parada de onde sai o passeio de barco. Estavam saindo vários barcos de vários pontos, mas é só apresentar o cartão que te indicam o barco certo. Dentro da embarcação tem um restaurante e você pode também ficar no deck que os garçons servem bebida e porções. Durante uma hora o barco navega pelo rio, passa por baixo da Ponte Carlos e retorna pro ponto de partida. Passeio interessante, mas não indispensável.

 

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Voltei pro hotel, tirei um cochilo, tomei banho e voltei pra praça central pra fazer mais um pub crawl. Peguei um panfleto no hotel e fui pra agência onde vendiam o pacote. Por 100 korunas você tem direito a entrar em 3 bares (um deles com 1 hora de cerveja grátis) e 1 casa noturna. Logo no primeiro bar conheci dois amigos mineiros e fiquei lá conversando e bebendo com eles. Tinha bastante gente fazendo o pub crawl, umas 50 pessoas mais ou menos. No terceiro bar já estava todo mundo interagindo como se conhecesse há anos. Finalmente, lá pela meia-noite (que eu me lembre) fomos pra Karlovy Lazne, uma casa noturna gigantesca, com 5 andares, cada um tocando um tipo de música. Também tem um bar de gelo no subsolo. A cerveja era bem barata, algo como R$ 3 um copo enorme. Bebi bastante, dancei de eletrônico a Michel Teló (sim, até hoje toca) e lá pelas 4 da manhã lembrei que tinha que voltar pro hotel porque ia pegar o trem logo cedo pra Polônia.

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