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Patagônia Chilena e Argentina em 21 dias - Carretera Austral, Pucon e Bariloche


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Olá pessoal!

Acabei de retornar da minha mais nova aventura! Foram 21 dias maravilhosos em terras argentinas e chilenas...

Relatei tudo em tempo real, pois estava com meu notebook.

Foram mais de 2 mil fotos tiradas, uma paisagem ímpar e de emocionar...

Vou deixar aqui meu relato e espero ajudar os próximos aventureiros, assim como 'mochileiros.com' me ajudou a preparar meu roteiro... Acho que isso é a melhor maneira de agradecer ao site...

Também irei postar os números da viagem, dicas, o que evitar e o que foi imperdível...

Agradeço aos amigos chinaf e leocaetano que me ajudaram muito no preparo do meu roteiro, com dicas sobre a Carretera Austral e Bariloche/Pucon/Puerto Montt, respectivamente.

 

E agora? Começarei a pensar por onde andar... Pois amei "andar por aí..."

 

Valeu galera!

Boas viagens!

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Locais e cidades visitadas:

Argentina: 7 lagos argentinos, Bariloche, Puerto Blest, Villa Angostura, San Martin de Los Andes, El Bolson, Esquel, Rio Mayo, Governador Costa, Perito Moreno, Los Antigos.

Chile: 7 lagos chilenos, Pucon, Villarrica, Puerto Varas, Puerto Montt, Petrohué, Peula, Frutono, Puerto Octay, Entre Lagos, Chaitén, Futaleufú, Palena, La junta, Puyhuapi, Mañihuales, Coyhaique, Cerro Castillo, Puerto Tranquillo, Puerto Guadal, Chile Chico.

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Início da aventura:

 

DIA 1 - 5 de janeiro de 2010

 

O avião da Aerolineas Argentinas saiu do Aeroporto de Guarulhos às 12:05h, quase uma hora de atraso... Mas chegamos em Buenos Aires no horário certo: às 13:15h. Assim que chegamos no Aeroporto Internacional Ezeiza fomos ao Banco La Nacion trocar nossos reais em Pesos Argentinos (PAR$). Cotação muito melhor do que no Brasil... Vale a pena trazer reais e trocar aqui na Argentina! Mas vale mais a pena ainda trazer dólares para trocar por pesos na Argentina....

 

Pegamos um taxi da empresa Ezeiza (recomendado) para nos levar até o Aeroparque, local dos vôos domésticos em Buenos Aires por PAR$ 138. Lembramos que há ônibus que fazem essa rota por PAR$45 por pessoa, mas como queríamos fazer um mini city tour pela cidade, optamos pegar o taxi. O taxista foi muito gentil e nos contou histórias, mostrou mapas para nos localizarmos, falou dos estádios de futebol, dos times... Valeu a pena!

Chegamos ao Aeroparque, comemos algo e embarcamos no horário certo rumo a Bariloche.

Ao sair do avião coloquei minha jaqueta, pois estava muito frio, apesar do céu azul e límpido lá fora...

 

Assim que pegamos nossas malas o rapaz da APU rent a car já estava nos esperando (com aquelas placas nas mãos “Carla Nogueira”) e ali mesmo no aeroporto assinei o contrato do aluguel do carro. Tínhamos reservado por 7 dias e perguntei se haveria possibilidade de estender por 10 dias. Ele disse que sim e pagamos pelos 10 dias PAR$ 1.665 por um gol, 1.6, ar e direção. Fomos ver o carro (um pouco rodado demais – 58.000 km, mas em boas condições). Bom, para um Volkswagen isso é tranqüilo...

 

Saímos do aeroporto rumo à cidade e nos deparamos com ele: o Lago Nahuel Huapi, lindo e azul! O final do dia estava ótimo e fomos até o Camping Petúnia, que eu tinha achado pela net... Ótimo camping (banheiros limpos, restaurante, praia) por PAR$ 30 por pessoa.

 

Jantamos no restaurante do camping uma pizza mais um refri por PAR$ 17 por pessoa.

Fomos dormir e passamos frio, pois não tínhamos a manta térmica, item indispensável se você pretende acampar aqui em Bariloche, pois faz muito frio a noite...

 

 

DIA 2 - 6 janeiro

 

Acordei 7:30 e fui a praia do Camping Petunia tirar umas fotos. Lindo lugar. Voltei mais tarde com o Elio e tiramos mais fotos. Tomamos café a PAR$ 7 por pessoa (somente café com leite) e saímos 9:30 para fazer Circuito Chico.

Primeira parada: Cerro Campanário. Tido como uma das melhores 7 vistas do mundo pelo NatGeo. E faz jus. Para subir, pega-se um teleférico tipo cadeirinha para 2 pessoas e paga-se P$30,00 por pessoa. Lá em cima pode-se vistar uma cadeia de montanhas nevadas, muitos lagos e claro o maravilhoso Nahuel Huapi. Sem brincadeira, é um cenário emocionante... Prometemos voltar para trazer meu pai, assim que ele chegar. Lá em cima há uma cafeteria com vista para as montanhas... Tomamos um chá quentinho...

Saindo do Cerro Campanário seguimos a estrada do Circuito Chico, passando por belas cabanas e paisagens rumo ao Hotel Llao Llao. Próxima parada: Capela Santo Eduardo ou Capela Llao Llao. Uma capela de madeira, pequena, com uma vista do Hotel Llao Llao e Penísula San Pedro.

Seguimos pela estrada e entramos no Hotel Llao Llao, não em sua área privada, mas na área comum onde todos tem acesso. Estacionamos na área dos funcionários e apreciamos mais uma vez as belas vistas.

Seguimos adiante e paramos na entrada do Lago Escondido e Ponte Romana. O lago foi citado por LeoCaetano (mochileiros.com) como imperdível... Depois de uma caminhada numa trilha de 500m, sem dificuldade nenhuma, chega-se ao lago. Mais uma vez a passagem é muito linda!Seguimos pela trilha para encontrar a Ponte Romana, mas no local só há a ponte, não vale a pena a caminhada.

Seguindo no caminho paramos num mirador com vista para o Cerro Capilla. Lugar para ótimas fotos... O artesão que nos atendeu já havia morado no Brasil. Disse que adorou o tempo em que morou em São Paulo, mas cita apenas um problema dos paulistanos e paranaenses: só pensam em trabalho...

Pegamos uma estrada de terra em boas condições e saímos na Colônia Suiza. Uma Villa pequena, mas muito charmosa, com suas casas em estilo próprio. Fomos em uma feira de artesanato e comemos empanadas, batatas fritas, alfajores. Vimos um churrasco sendo feito sobre pedras a 360graus, com batatas, cenouras, nabos, além da carne, de nome Curanto Patagônico.

Seguimos para o Lago Moreno, onde uma ponte o separa em lado leste e oeste, ótimo local para fotos.

Última parada do dia: Cerro Otto, com aproximadamente 1400m de altitude. Sobe-se por um teleférico fechado, pagando-se P$ 55,00 por pessoa. Mas tem-se a possibilidade de subir de carro ou a pé. Há ainda um Funicular que ascende os últimos metros da subida para quem deixa o carro no estacionamento do alto do cerro. A vista é linda, mas nada comparada a vista do Cerro Campanário, pois deste avista-se mais a cidade de Bariloche que o outro.

Voltamos a cidade, fomos ao mercado (Carrefour) e trocamos mais um pouco de dólar (Sudamérica com cotações U$ 1,00 = PAR$ 3,77) e fomos para o nosso Hotel (Hotel Flamingo PAR$ 200 para 2 pessoas, no início da Mitre em frente a Sudamérica ao lado do Centro Cívico). Hotel com ótima localização, roupas de cama e banho muito boas, TV, aquecimento, banheiro privado, mas mal conservado. Mesmo assim recomendamos.

 

Jantamos num restaurante Italiano chamado Lignni, onde comemos nhoque, espagueti, saladas e refrigerantes por P$ 142,00. Aqui não cobram a taxa de 10%, por isso é recomendável que você deixe essa taxa para agradecer o seviço, que neste caso foi muito bom, além da comida que estava excelente.

Compramos chocolates e blusas de moletom por preços absurdamente baratos e com certeza no nosso retorno compraremos mais...

 

É hora de dormir, pois amanhã tem muito mais...

 

DIA 3 - 7 janeiro

 

Acordamos e tomamos um ótimo café no hotel (Hotel Flamingo - Joana e Jéssica que administram o hotel - PAR$ 100 por pessoa com vista para o Lago Nahuel Huapi e PAR$ 90 por pessoa com vista ao Centro)

 

Fomos caminhar pela cidade e comparamos manta acrílica por P$ 33 (manta para evitar que o frio do chão entre em contato com o nosso corpo quando acamparmos novamente). Ótima aquisição!

Saimos do hotel às 10:30h para Villa Angostura com paradas para apreciar a vista em torno do Lago Nahuel Huapi.

Em Villa Angostura, subimos Cerro Bayo mas estava aberto só a sua base, os teleféricos estavam fechados... Apenas as pessoas que iam fazer canopy (tirolesa) estavam por lá...

Fomos conhecer a Cascata Bonita na estrada do Cerro Bayo, com 30 m de altura.

Chegamos a Villa Angostura, lindinha tipo búzios, com mil comércios em casinhas estilo cabanas das montanhas. Almoçamos num restaurante por PAR$40 por pessoa (peito frango a milanesa+fritas e truta+batata assada e salada e refris).

Começamos o caminho 7 lagos e sinceramente não achamos tudo aquilo que as pessoas falam...

Fizemos a estrada para Villa Traful. São 25 km ida e 25 km volta. Fizemos em 2 horas ida/volta. Linda as vistas da estradas e a vila é bonitinha...

Voltamos a ruta 7 lagos e terminamos em San Martin. Ficamos no camping Quila-Quina (ótimas instalações – 14 km estrada de chão saindo da principal) por PAR$ 35 por pessoa mais PAR$ 5 carro.

Jantamos no camping: x-salada e refri por PAR$25 por pessoa.

Fomos dormir, agora quentinhos...

 

DIA 4 - 8 janeiro

 

Acordamos 9 horas, dormimos super bem, agora com a manta térmica por baixo de nós... Tomamos café no restaurante do camping por P$6,00 por pessoa (apenas café com leite, opção nossa). Nos despedimos e partimos... Recomendo o Camping Quila Quina.

Fomos até o Lago Lacar, tiramos algumas fotos e apreciamos as belas paisagens...

Voltamos à estrada principal e retornamos 6 km para a entrada do Cerro Chapelco. É uma estação de esqui, mas que no verão fica aberto (inclusive os teleféricos) para visitação. O teleférico até o cume saiu por P$ 40 por pessoa e vale a pena, apesar do frio... Na primeira parada do teleférico há um restaurante, onde tomamos outro café com leite... Mesmo depois de subir o segundo teleférico (1700m de altitude) não encontramos neve... Como estava muito frio preferimos não fazer caminhadas para procurar neve... Descemos o Cerro Chapelco e voltamos à estrada rumo a San Martin de Los Andes.

 

San Martin é uma cidade linda! Tive a sensação que Bariloche é a cidade da região mais famosa e San Martin a mais linda... Assim como Porto Seguro e Arraial d’Ajuda...

Passeamos pela cidade e mais uma vez vi roupas, bolsas e tudo com preços absurdamente baratos ... Dá até raiva de não poder levar tudo...

Almoçamos no La Costa, prato do dia, uma torta de cerdo maravilhosa, com salada e refri. O almoço saiu por PAR$45 por pessoa. Todos os dias até agora comemos muito bem e pagamos por um preço muito baixo. Se fossemos a restaurantes no Brasil do nível que estamos freqüentando aqui, com certeza pagaríamos uma fortuna...

Depois do almoço fomos fazer cambio para Peso Chileno e a cotação aqui é bem melhor que em Bariloche. U$100 em Bariloche deu PCH$40.000 e aqui em San Martin U$100 deu PCH$47.000 (sendo hoje PCH$7.000 em torno de 28 reais).

Enchemos o tanque do carro num posto YPF (30 litros por PAR$ 58) e seguimos rumo a Junin de Los Andes.

 

A estrada é linda e fomos acompanhados por lindas montanhas de pedras o tempo todo... Junin é minúscula (com placa de “Benvindos” e “Voltem sempre” quase lado a lado...).

 

Pegamos a Ruta 60 para atravessar o Paso Tromen. A estrada está asfaltada até a entrada do Parque Nacional Lanin. Após há rípio em boas condições. O tempo fechou e começou a garoar... Ao longe avistamos o maravilhoso Vulcão Lanin, encoberto pelas nuvens... Não acreditei, pois a escolha para se atravessar por esse Paso era justamente pra passar ao lado desse vulcão de mais de 3.700m de altitude e infelizmente estava encoberto... A estrada do parque é linda e vale a pena.

Chegamos a Aduana Argentina e tive uma péssima impressão, pois um dos rapazes que nos atendeu, estava com uma má vontade danada e falava tudo muito rápido e nós não compreendemos direito o que ele dizia... Ele começou a falar em inglês e também ficamos sem entender direito... Daí ele falou pro funcionário do lado dele: “Humf! (resmungou) Não compreendem espanhol tampouco inglês! (fazendo cara de... Argentino!)” Aquilo me deu uma raiva tremenda! Mas pensei assim: “ele deve estar com raiva pois está trabalhando e eu passeando...”. Só pensando assim para me acalmar... No mais a travessia foi normal. A documentação do carro alugado estava toda ok e partimos para a Aduana Chilena!

 

Quem me conhece sabe que amo o Chile, então minha satisfação era visível em meu rosto assim que entrei na Aduana... Eles são burocráticos, exigentes e corretos... Muito parecidos comigo, acho que é por isso que gosto tanto deles... Pra começar são 3 cabinas que se deve passar e nas 3 fomos super bem atendidos... Na última deve-se trazer as malas para passar pelo Raio X. Tudo certinho e seguimos rumo a Pucon.

A estrada continua de rípio uns bons kms por dentro agora do Parque Nacional Villarrica. Assim que saímos do parque há trabalhadores com maquinário pesado ajeitando tudo para asfaltar. Acredito que mais uns 2 meses tudo esteja pronto e asfaltado...

 

Antes de chegar em Currahehue o asfalto novíssimo começa . As casas e Igrejas de madeira impressionam... Há muitos sítios pequenos com criações de gado, ovelhas e cavalos pelo caminho, formando paisagens lindas de campos e uma sensação bucólica...

Chegamos a Pucon e como o tempo estava com cara de chuva, preferimos ficar em um hostel do que camping. Achamos o Hostal La Bicicleta (Palguin, 361) por PCH$ 10.000 por pessoa, quarto privado mas banheiro compartido e café da manhã. Ótimas instalações e banheiros limpos...

 

Jantamos no Rap Hamburguesa por PCH$ 5.000 por pessoa (cerca de R$ 20) um super hambúrguer com batatas fritas e refri.

 

Vamos ficar aqui em Pucon por 2 dias...

 

DIA 5 - 9 janeiro

 

Acordamos 9 h e tomamos café no Hostal. Dormimos muito bem...

Como o Hostal não tem garagem, o carro dormiu na rua e ao chegar para pegá-lo, algum espírito de porco enfiou uma chave de fenda na fechadura da porta do motorista e forçou... Está abrindo normalmente, mas a entrada da fechadura ficou alargada... Espero que o pessoal do Rent a Car não pecebam... Andamos pelas ruas e vimos vários carros que posaram ao relento também com o mesmo estrago nas fechaduras. Conclusão: algum engraçadinho saiu de casa com uma chave de fenda e ficou brincando de alargar as fechaduras dos carros... Ótima diversão, mas bem que ele podia ter arranjado outro local para alargar...

 

Saímos em direção às Termas de Menetúe, uma das mais chiques da região. Entrada para as piscinas PCH$15.000 por pessoa. Lindo local, com 3 piscinas cobertas e 1 ao ar livre. Águas com 40grausC... Ficamos a uma boa parte do dia relaxando nas termas...

Almoçamos no restaurante das Termas (PCH$ 8.500 por pessoa frango, batata, salada e refri).

Depois do almoço seguimos rumo ao Lago Caburga. O balneário é deprimente... Vimos pessoas com cobertor na beira do lago e pessoas entrando na água... Fomos aos Ojos de Caburga que são várias cascatas do rio Caburga. Lindas! Paga-se PCH$1.500 por carro.

 

Voltamos à Pucon, andamos pela cidade, conhecemos o porto (passeios de barco de 1 h por PCH$ 3.000), conhecemos o balneário (cada vez mais gosto da praia de onde moro...), voltamos ao Hostal.

Colocamos o carro num estacionamento a 5 quadras daqui por PCH$ 3.000 por noite. Assim é mais seguro...

 

Jantamos hamburguesa com papas e refri por PCH$2.500 por pessoa...

 

DIA 6 - 10 janeiro

 

Acordamos 9 h e o dia estava lindo. Vimos o Vulcão Villarrica pela primeira vez... Lindo!

Tomamos café e abastecemos (PCH$ 11.000) e saímos rumo a Villarrica. Linda cidade com vistas espetaculares do Vulcão. Fizemos um passeio de barco (1h) por PCH$2.000 por pessoa. Um índio Mapuche nos acompanhou e contou lindas histórias de seu povo e crenças da região.

Seguimos rumo a Lincan Ray, as margens do Lago Calafquen, praia de lago... Almoçamos bisteca de porco (chuleta) e Carne bovina (Lomo), com batatas, saladas e refri por PCH$ 7.500 por pessoa.

Seguimos a Panguipuli, as margens do Lago Panguipulli, via Coñaripe, linda cidade típica.

Seguimos a Riñihue, as margens do Lago Riñihue, outra praia, mas desta vez sem estrutura nenhuma para turistas... Não recomendo.

Seguimos para Frutono, as margens do Lago Ranco. Pequena cidade, sem muita infro... Ficamos na Hospedaje Frutohue, por PCH$ 7.500 por pessoa, sem café da manhã. Ótima cama (a melhor até agora...) Fomos ao mercado e compramos pães, queijo e presunto para lanchar, por PCH$ 2.000 por pessoa. Voltamos a hospedaje, jantamos e dormimos...

 

DIA 7 - 11 janeiro

Acordamos com chuva, ainda bem que não conseguimos camping...

Tomamos café em uma cafeteria por PCH$1.800 por pessoa, abastecemos o carro (PCH$12.000) e seguimos rumo a Puerto Octay. Pequena cidade simpática. Lindos locais para fotos...

A estrada é linda, com vista do Vulcão Osorno, mas como estava chovendo, não conseguimos vê-lo... Frutillar é uma gracinha! Com suas casas em estilo Alemão, e restaurantes com comidas típicas. Há um belo píer para tirar fotos com o majestoso Osorno ao fundo... Mas não o vimos...

Almoçamos no Club Alemão por PCH$ 7.500 por pessoa (salmão, frango, fritas, salada e refri). Fomos ao Museu Alemão de Frutillar, boa opção PCH$ 3.000 por pessoa.

Seguimos rumo a Llanquihue, cidade pacata e bonitinha.

Seguimos rumo a Puerto Montt, cidade grande, fácil de se perder... Conseguimos um hotel ao lado do shopping, com estacionamento e café da manhã, por PCH$15.000 por pessoa. Fomos ao shopping e voltamos para o hotel para descansar. Jantamos sanduíche com pão queijo e presunto e refri comprados no mercado do shopping por PCH$ 2.000 por pessoa.

 

DIA 8 - 12 janeiro

 

Acordamos 9h tomamos café e seguimos rumo Puerto Varas.

Estava chovendo muito, mas mesmo assim saímos para tirar fotos. Subimos o Cerro Philip a pé, fomos a Feira de Artesanato, compramos cerejas e queijos.

Não almoçamos e fomos direto a Ensenada. Estrada linda... Chegamos em Ensenada e quase passamos direto, pois a vila não tem centro comercial, então não se sabe ao certo se a cidade começou ou acabou. Ficamos em um camping Barlavento, simples mais com banheiros limpos.

Armamos a barraca, cobrimos com plástico pois o tempo estava muito instável, fomos a praia e não conseguimos ver os vulcões Ososrno e Calbuco.

Abastecemos o carro PCH$15.000 e seguimos rumo aos Saltos de Pethorué. LINDO! A entrada custa PCH$1.200 por pessoa. Lá pode-se fazer várias trilhas, mas o que mais impressiona são as quedas d’águas... Possuem uma cor verde esmeralda que nunca vi... Tiramos lindas fotos...

Seguimos mais 6 km para Petrohué e compramos o passeio para Peulla para amanhã por PC$22.000 por pessoa saindo de Petrohué. O mesmo passeio saindo de Puerto Varas ou Puerto Montt custa PC$30.000.

Voltamos ao camping, jantamos em um restaurante ao lado do camping(macarronada com molho de carne, salada e suco) por PCH$3.000 por pessoa.

Tomamos banho e fomos dormir...

 

DIA 9 - 13 janeiro

 

Acordamos as 9h, pois o passeio para Peulla era as 10:30h.

Embarcamos e por 1h45min avistamos lindas paisagens no Lago Todos os Santos. Aliás a cor desse lago é de um verde impressionante. É dele que saem as águas que correm os Saltos que vimos ontem...

Chegando em Peulla, uma Villa sem infraestrutura, demos um passeio, tiramos algumas fotos e fomos almoçar. A Villa possui apenas um restaurante e como estava lotado e tarde não havia mais comida para todos... Como o preço era salgado PCH$ 8.000 e com pouca comida, decidimos lanchar. Compramos salgadinhos, sucos e frutas, fizemos um picnic ao lado de um riacho.

Fomos a cascata La noiva, muito bonita, demos mais uma volta por lá e ficamos esperando o horário de vir embora... NÃO RECOMENDO ESSE PASSEIO para quem quer ver uma Villa linda! Só vale a pena pelo passeio de catamarã e as vistas dos vulcões Pontiagudo e Osorno, que na volta apareceram pra nós saindo detrás das nuvens...

Voltamos para o camping, jantamos num restaurante em Ensenada El Espanhol (salmão com camarão, salada e fritas) por PCH$7.500 por pessoa. Fomos dormir.

 

DIA 10 - 14 janeiro

 

Saimos do camping (pagamos por 2 noites PCH$ 6.000 por pessoa Camping Barlavento). Fomos para o Vulcão Osorno. Os teleféricos estavam funcionando e pagamos PCH$10.000 por pessoa para subir. Vale a pena, pois são 2 teleféricos que deixam você de frente a neve. Com uma caminhada de 10 minutos você está no meio da neve... Sem contar da linda vista que se tem lá de cima. Descemos e fomos almoçar no restaurante que tem na base dos teleféricos. Comemos chuleta (bisteca de porco) bife a milanesa, fritas e salada e refris por PCH$ 5.500 por pessoa.

Seguimos rumo a Las Cascadas, as margens do Lago Llanquehue, por uma estada de ripio até o vilarejo de Rupanco, as margens do Lago Rupanco. Dali seguimos a Entre Lagos, onde o asfalto recomeçou. Deu em média uns 50 km de ripio, mas que valeram a pena. O rípio está em boas condições e já estão em obras para asfaltar todo esse trecho.

De Entre Lagos seguimos rumo a aduana chilena pelo Paso Cardenal Samore, rumo a Villa Angostura.

Encontramos um camping Osa Mayor por PAR$ 45 por pessoa em Villa Angostura. Jantamos sanduíche e wafers por PAR$80 no Escafé.

Voltamos ao campig e fomos dormir.

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dia 11 - 15 janeiro

 

Saimos do Camping Osa Mayor as 11:30 (pagamos PAR$ 45 por pessoa) e seguimos rumo a Bariloche para devolver o carro.

No caminho fomos conhecer o Puerto Manzano, uma Villa em Villa Angostura onde só há casas de campo maravilhosas.

Chegamos em Bariloche, demos entrada no Hotel Falmingo e fomos almoçar. Almoçamos Bife a milanesa, salada, hamburguer e refri por PAR$ 30 por pessoa.

Fomos a Apu Rent a Car, devolvemos o Gol e pegamos a Kangoo. Claro que eles perceberam o arrombo na fechadura do carro, mas falaram que tudo bem, pois eles provalvelmente não queriam perder os seus clientes... Pagamos pela Kangoo PAR$ 2.880 por 10 dias com km de 2.000km.

A Kangoo é uma delícia de dirigir...

Fomos buscar meu pai no Aeroporto. Ele fez boa viagem apesar da noite mal dormida e do dia inteiro de viagem.

Fomos ao hotel e saímos para jantar. Eles tomaram uma cerveja Quilmes de 1 litro por PAR$15, um absurdo de caro... No restaurante comemos caneloni, milanesa, nhoqui, cerveja e refri por PAR$ 40 por pessoa.

Voltamos ao hotel e fomos dormir...

 

DIA 12 - 16 janeiro

 

Saimos do hotel as 9 horas, trocamos dinheiro na Sudamérica (pesos chilenos e argentinos). Mudamos o roteiro pois o tempo estava nublado e fazer o Cerro Campanário com o tempo feio não vale a pena. Então seguimos rumo a El Bolson onde abastecemos por PAR$50.

Paramos para comer enpanadas e refrigerante por PAR2 por pessoa.

Seguimos rumo a Esquel onde almoçamos num lindo restaurante (Don Chiquino – decoração autêntica nas paredes e teto e nos oferecem jogos interativos para esperar sua comida...) talharim com molho bolonhesa, nhoqui creme queijos, talharim molho de atum, cerveja e refri por PAR$45 por pessoa.

Seguimos a Trevellin e ao Paso Futaleufu por uma estrada de rípio em boas condições.

Nas aduanas correu tudo bem.

Chegamos em Futaleufu (linda cidade) e seguimos rumo a Palena, onde abasteceríamos e dormiríamos. Abastecemos por PCH$ 11.000.

Ficamos no Hostal Mas Patagônia por PCH$12.000 por pessoa com café da manhã.

Jantamos sanduíche que compramos no supermercado, uma vez que em Palena não há restaurante. Os lanches com refri saíram PCH$2.000 por pessoa.

Fomos dormir assim que anoiteceu...

 

DIA 13 - 17 janeiro

 

Acordamos cedo, tomamos café da manhã no Hostal Mas Patagonia (muito bom) e seguimos rumos a Chaiten. Na estrada de Chaiten fica o Ventisquero Yelcho. Pode-se fazer uma caminhada de 1:30h para chega mais perto do Ventisquero, pagando-se PCH$2.000 por pessoa. Lembramos que pode-se avistá-lo da estrada, mas com certeza as melhores fotos serão aquelas iradas na trilha para o Glaciar.

Fizemos a trilha e não nos arrependemos. Infelizmente a trilha autoguiada nos leva apenas a uns 500m do glaciar e fica praticamente impossível chegar até ele, pois tem-se que atravessar um rio com correnteza forte. Para tomar wisky com o gelo da Glaciar, tem que fazer a trilha guiada por PCH$6.000 por pessoa, mas só fazem quando tem um número mínimo de pessoas... Faça a trilha com um bom par de botas próprias, pois a lama é constante.

Depois da caminhada seguimos rumo a Chaiten. Nos últimos 30 km antes de chegar a Chaiten a estrada fica totalmente asfaltada. A Carretera Austral não está aquelas coisas... Muitos buracos causados pelas chuvas e muito mal conservada...

Chaiten me deixou um pouco triste... Saber que havia uma cidade linda e feliz naquele pedaço de terra com cara de cidade mal assombrada é deprimente... As casas abandonadas às pressas, roupas, eletrodomésticos, mercadorias a venda nos supermercados... Todos deixados para trás sem remorsos... Confesso que chorei ao ver uma boneca no chão deixada por uma criança fugindo desesperada... Ao ver um diário contando a história de uma adolescente jogado na rua, como se a história daquela vida que o escreveu fosse um passado a ser esquecido... Ao ver rosas brotando no posto policial da cidade, dando um contraste amargo entre o que ficou das cinzas e a força da planta para renascer... Ao ver escrito na parede de uma casa “Yo amo a Chaiten... Volvere!”...

Sem dúvida nenhuma a visita a esta cidade foi uma lição de vida... Bem que eu disse que queria muito vir aqui e que não me arrenpederia...

...

Voltamos a Carretera Austral e seguimos a Termas de Amarillo na esperança de poder almoçar algo... Mas as termas não possuem infraestrutura nenhuma aos turistas, nem uma porção de papas fritas...

Seguimos rumo a Vila Santa Lucia e como era eleição para presidente hoje aqui no Chile, não havia lugar nenhum para comer algo... Decidimos seguir para La Junta e ocorreu a mesma situação. Nada aberto, nada para se comer, nada... E isso já eram 17 horas... E nós só com a café da manhã e algumas bolachinhas no estomago...

Seguimos a Puyuhuapi, ficamos em uma cabana por PCH$ 13.500 por pessoa. Jantamos aqui mesmo por PCH$ 5.000 por pessoa (sopa de peixe, frango, batatas, torta de chocolate, refri e cerveja).

Fomos dormir, pois ninguém é de ferro...

 

DIA 14 - 18 janeiro

 

Ótimo Hostal Aonekik. Tomamos café da manhã e seguimos rumo ao Ventisquero Colgante. A entrada do parque custa PCH$3.000. O tempo estava muito fechado e ficamos com medo de fazer a trilha e não ver nada... Mas mesmo assim arriscamos a trilha de 2 horas... Quase morri, pois o nível dela é médio para difícil. O mais legal foi ver meu pai em boa forma subindo 3.300 m sem reclamar...

Mas valeu a pena. Assim que chegamos ao mirador (que fica segundo o Guardaparque 1.000m de distância do Ventisquero) o céu se abriu e tivemos uma das paisagens mais lindas dessa viagem... O Ventisquero é suspenso e dele saem 2 cachoeiras enormes, dando uma sensação que a qualquer momento tudo aquilo vai cair... E chega a cair mesmo... Ele está se despedaçando a cada dia que passa e em breve sumirá.

Levamos 1:30h para descer e quando chegamos lá em baixo vimos um pessoal começando a trilha cheio de apetrechos e limpinhos... Eles olharam para nossos trajes e acho que os desanimamos, pois tínhamos lama até na orelha (meu pai). Mais uma vez recomendo botas e roupas apropriadas para fazer a trilha, pois elas estão muito ruins...

Mais uma vez ficamos sem almoçar, pois não há nada no caminho para comer... Os salgadinhos nos salvaram...

Seguimos para Puerto Aysen e lá comemos empanadas, cachorro quente e refris por PCH$4.000 por pessoa. Seguimos rumo a Coyhaique. Maior cidade da Carretera Austral. Linda cidade e na mesma rua arranjamos Hostal (Gladys – super simpática e solícita), telefone e internet. Andamos pela cidade e jantamos no Restaurante Austral (Salmão recheado, batatas fritas, Congrio, Pure Batatas, cerveja e refris por PCH$5.000 por pessoa. Comida muito boa.

Sobre o Hostal, eu preferi dormir dentro do meu saco de dormir, pois achei as roupas de cama meio estranhas... Pagamos PCH$13.000 por pessoa com café da manhã, num quarto triplo e banheiro compartido.

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DIA 15 - 19 janeiro

 

Tomamos café da manhã (muito bom por sinal...) e seguimos rumo ao Cerro Castillo. Abastecemos PCH$ 15.000. O parque Cerro Castillo é lindo e a paisagem sem dúvidas foi a mais linda de toda a Carretera. Pena que o tempo estava um pouco encoberto e as torres apareciam aos poucos e não todas de uma só vez... Mas nos rendeu belas fotos...

Tomamos um café e queijo quente na cafeteria que fica dentro de 2 ônibus desativados (ótima idéia transformar os ônibus em lanchonete!) por PCH$2.000 por pessoa.

Seguimos rumo a Puerto Tranquillo e paramos para almoçar em Baia Murta. Almoçamos na primeira casa da cidade, entramos na internet, fizemos ligação para o Brasil tudo no mesmo local... Almoçamos creme de ervilha, bife e tomates por PCH$ 5.000 por pessoa.

Seguimos rumo a Puerto Tranquillo e na curva que entra na ponte para pegar a Carretera dei uma freada no carro e ele escorregou no rípio rodando 180 graus... Na verdade, dei um cavalo de pau em pleno rípio... Adorei! Ainda bem que não vinha ninguém no sentido contrário... Lembro a todos: cuidado com o rípio... Não freie bruscamente, pois escorrega mesmo... Para parar, prefira reduzir a marcha, com tenho feito nos últimos dias, mas de vez enquando a gente esquece e quer pisar no freio... Meu marido gelou... Meu pai achou normal... E eu amei!

Chegamos a Puerto Tranquilo, ficamos nas cabanas Rio Tranquillo, por PCH$13.500 por pessoa sem café da manhã. Fomos nos informar sobre os passeios nas Capelas de Mármore e como estava muito chuvoso o tempo, preferimos fazer os passeios amanhã (o das Capelas e do Exploradores).

Ficamos nas cabanas descançando um pouco e relaxando na praia do Lago General Carrera, de frente a cabana... Um dos lugares mais bonitos que ficamos hospedados... Compramos ingredientes para o café da manhã de amanhã, calabresa para comer com cerveja, cerveja e refri por PCH$2.000 por pessoa. Assamos as calabresas no fogão a lenha e curtimos o tempo passar...

Jantamos lanche (carne, queijo e pão, mais refris por PCH$ 3.000) numa lanchonete daqui e voltamos pra cabana para dormir.

 

DIA 16 - 20 janeiro

 

Tomamos o nosso café da manhã e seguimos rumo ao Glaciar Exploradores. São 52 km de Puerto Tranquilo, e o miardor fica dentro de um parque Particular, onde tem-se que pagar PCH$3.000 po pessoa para subir a trilha de 20 minutos. Caso você queira andar no Glaciar tem que fazer a trilha guiada e com acessórios próprios para o gelo por PCH$30.000 por pessoa.

Chegamos ao mirador, depois de uma subida íngreme e o vimos a kms de distância... Se você não quer ver nada, se quer gastar PCH$ 3.000, perder 104km do seu roteiro, perder tempo... recomendo esse passeio! O pior de todos!!!

Voltamos a Puerto Tranquilo, almoçamos sopa, bife, arroz, salada e refris por PCH$ 5.000 por pessoa. Abastecemos (PCH$14.000) e seguimos ao Sul de Puerto Tranquilo, n Baía Mansa, para nosso passeio às Capelas de Mármore. Fizemos o passeio pela Baía Mansa (dura 30 min, mas vimos todas as formações) pois aquele que sai do centro de Puerto Tranquilo dura 1:30min, em barcos que pulam demais (pois o tempo estava feio...) e pagamos a mesma quantia PCH$5.000 por pessoa. LINDO o passeio! A parte mais engraçada do passeio foi quando eu errei o banco e caí de pernas pro ar, dentro do barco... Nem preciso dizer que fui motivos de piadas pelo resto do passeio...

Ao sair da Baía Mansa, temos que subir uma ladeira enorme! Não vou mentir: não consegui subir... Meu pai precisou retirar o carro do morro, pois eu mesmo em primeira marcha só patinava e não saía do lugar... Meu pai conseguiu tirar o carro de primeira, acelerando tudo que o motor podia acelerar... Eu tenho pena de judiar do carro, por isso não pisava tudo...

Seguimos rumo a Chile Chico. A estrada é muito linda! O lago General Carrera é maravilhoso, as vistas são lindas e dá vontade de parar toda hora na estrada para fotografar.

Encontramos o Bulha e sua turma de novo na estrada, e acho que vi o Marcos com sua esposa de Brasília no caminho de Chile Chico.

Em Chile Chico, jantamos talharim, bife à milanesa e churrasco, com salada e arroz por PCH$6.500 por pessoa.

Ficamos no Hotel Austral com café e banheiro privado por PCH$ 10.000 por pessoa

 

DIA 17 - 21 janeiro

 

Acordamos e tomamos café da manhã no Hotel Austral em Chile Chico e como nossos pesos chilenos estavam no fim a Dona do Hotel, Elisabete, aceitou em pesos argentinos (PAR$ 70 por pessoa). Abastecemos (PCH$ 15.000 no cartão de crédito). Seguimos rumo a Esquel.

Almoçamos em Rio Mayo num restaurante super simples e comemos Assado de cordeiro (horrível), um risoto de arroz (maravilhoso) e refri. Gastamos PAR$34 por pessoa.

Ao passar por Governador Costa, abastecemos novamente (PAR$ 50)

Chegamos em Esquel às 18:30 e fomos ao Parador Lago Verde. Ótima pousada e pagamos a bagatela de PAR$ 53 por pessoa com café da manhã, banho compartido.

Caminhamos pela cidade (lindinha) e jantamos maravilhosamente no Restaurante Don Pipo. Pedimos uma pizza grande Napolitana, bife a milanesa, batatas fritas, cerveja e refri por PAR$ 40 por pessoa. Fomos muito bem servidos...

Voltamos a pousada e fomos dormir...

 

DIA 18 - 22 janeiro

 

Tomamos um ótimo café da manhã e seguimos para o Banco da Patagônia trocar dólares por Pesos Argentinos. Cotação U$100 = PAR$ 377.

Seguimos rumo ao Parque dos Alerces para visitar a Laguna Verde e o Alerce de mais de 2 mil anos, mas infelizmente a ponte de acesso ao parque por Trevellin estava caída e o acesso foi interditado. Outra opção de entrar no parque era por Cholila, mas como sairia muito da nossa rota, desistimos desse passeio... Abastecemos PAR$31 e seguimos rumo a El Bolson.

Chegando em El Bolson almoçamos muito bem num Tenedor Libre (tipo Buffet livre) com refri, cerveja e sobremesa por PAR$ 50.

Seguimos rumo a Bariloche e entramos no parque Nahuel Huapi para visitar o Cerro Tronador e o Ventisquero Negro, mas como já tinha passado das 14 horas não podemos entrar. Deixa eu explicar melhor essa situação: é assim, a estrada que dá acesso ao Ventisquero Negro abre as 10:30h da manhã e fecha ás 14h para subir (são 50 km em uma via de mão única) e das 16h ás 19:30 só sentido de descida da estrada. Das 19:30 ás 9h da manhã do dia seguinte mão dupla, isto é, sobem e descem carros na mesma via e o cuidado deve ser rebodrado, pois a pista é muito estreita e os despenhadeiros são enormes...

Deixamos o passeio para mais adiante.

Chegamos em Bariloche e fizemos o chek in no Hotel Flamingo com quarto com vista pro centro por PAR$ 90 por pessoa.

Saímos para fazer o circuito Chico com meu pai, subimos de novo ao Cerro Campanário (que estava com as vistas menos nevadas que a 5 dias atrás...) e voltamos ao hotel.

Jantamos no Restaurante Bravo (espagueti bolonhesa, ravióli quatro queijos e salada espanhola por PAR$ 45 por pessoa. Voltamos ao Hotel e fomos descançar...

 

DIA 19 - 23 janeiro

 

Acordamos cedo e fomos tomar café para ir ao passeio a Puerto Blest. O passeio custou pela Turisur PAR$ 135 por pessoa, com o translado por conta do passageiro. São 25 km até a área de embarque que fica de fronte ao Hotel Llao Llao no Puerto Pañuelo.

Ao chegar ao Puerto Pañuelo, ainda deve-se pagar a taxa de entrada no Parque Nacional Nahuel Huapi PAR$ 30 por pessoa e mais PAR$ 7 por pessoa de taxa de embarque. Muitas taxas...

O catamarã é bom, mas o passeio deixa a desejar. Para quem fez de Pethorué a Peulla (o mesmo passeio do lado chileno) o passeio de hoje é muito fraco. Chegando-se ao Puerto Blest você ainda tem opção de ir ao Puerto Alegre a pé (3 km) ou pagar mais PAR$60 por pessoa e ir de van até Puerto Alegre e de barco até Puerto Frias. Nó não fizemos esse trecho.

O Cruce Andino passa por Puerto Montt, Puerto Varas, Petrohué, Peulla, Puerto Frias, Puerto Alegre, Puerto Blest, Bariloche. Desde só não fizemos Puerto Frias e Puerto Alegre. O Cruce Andino fica por U$ 223 por pessoa. Nó fizemos parte do Cruce por U$80 por pessoa. Não sei se vale a pena fazer o Cruce Andino completo se você tem oportunidade de ir ao lado chileno fazer a parte deles.

Subimos os 700 degraus da Cascata Los Cantaros e nos decepcionamos... Como já falei: para quem viu os Saltos de Pethrohué, as demais cascatas viram córregos... Visitamos um Alerce de 1500 anos, muito lindo!

Almoçamos em Puerto Blest hamburguesa com fritas e refris por PAR$ 40 por pessoa.

Voltamos a Bariloche e fomos ao hotel.

Jantamos no Rock Chicken milanesa com fritas muito bem servidos, refri e cerveja por PAR$ 33 por pessoa.

 

DIA 20 - 24 janeiro

 

Acordamos, tomamos café da manhã e saímos rumo ao Cerro Tronador. O parque abre às 10:30 no sentido de subir. Bariloche fica a 34km de distÂncia da entrada do parque.

A entrada do Parque fica PAR$ 30 por pessoa. O caminho até o Ventisquero Negro é de rípio em boas condições. O Ventisquero Negro é lindo! Pegamos a explicação de sua formação com o fotógrafo local (muito gentil por sinal) e segundo pesquisas dizem que o Ventisquero desaparecerá em 10 anos. Da área do Ventisquero pode-se ouvir o Cerro Tranador trovejar. Foi uma das coisas mais lindas que já vi... Arrepia...

Seguimos até o pé do Cerro pela estrada e lá fizemos uma trilha a Garganta del Diablo, um local de desgelo onde se formam várias cachoeiras. Você fica pertinho de um ventisquero no topo do morro.

Almoçamos em Pampa Linda, na Hosteria Pampa Linda milanesa, salada e batata frita com refri e cerveja por PAR$ 40 por pessoa. No retorno demos carona a um casal de argentinos (Maximiliano e Emília) muito simpáticos que nos explicaram várias coisas que não tínhamos entendido durante a jornada...

Voltamos a Bariloche e ao hotel. Jantamos no Restaurante Friends espaguete bolonhesa, salada e sanduíche, refri e cerveja por PAR$ 35 por pessoa.

 

DIA 21 - 25 janeiro

 

Acordamos, tomamos café e fomos às compras...

Almoçamos no Restaurante La Vizcacna salada, frango, milanesa, truta, refri e água por PAR$50,00 por pessoa. Tomamos maravilhosos sorvetes no Rapa Nui por PAR$ 10 por pessoa.

A tarde demos uma volta no centro e fomos devolver o carro. Pagamos por km extra PAR$840 pois foram 840 km a mais que o esperado 2.000km...

Jantamos novamente no Friends (tostados napolitanos e refris) por PAR$26 por pessoa. Mais uma vez tomamos sorvetes, mas agora no El Turista por PAR$ 12 por pessoa (250 g de sorvete). O sorvete do Rapa Nui é melhor...

Fomos arrumar as malas, pois amanhã partimos...

Editado por Visitante
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  • Membros de Honra

A viagem em números

 

Hospedagem: R$ 802,00 por pessoa (R$ 39,00/dia/pessoa)

Alimentação: R$ 773,00 por pessoa (R$ 38,00/dia/pessoa)

Passeios: R$ 486,00 por pessoa

Aluguel dos carros: Gol 1.6 (ar e direção) R$ 833,00 por 10 dias

Kangoo 1.6 (ar e direção) R$ 1.860,00 por 10 dias (já com o excesso de km)

Gasolina: R$ 662,00

 

Total por pessoa: R$ 4.886,00 (exceto passagens aéreas e gastos pessoais)

 

Referência: U$ 1,00= R$ 1,87

 

Quilometragem rodada: 4.700km (220km por dia)

 

Valeu pessoal!

Qualquer dúvida, estarei por aqui...

Visitem meu blog, minhas fotos (google picasa) e meus vídeos (youtube) nos endereços abaixo.

Bjs e Boas Viagens!!!

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  • Membros de Honra

Oi Carla, belo relato, viajei!!

Já vi que voce gosta de viajar de carro né! É muito bom, dá uma liberdade pra gente que nao tem preço...

Vi as fotos, muito legais, lindos lugares... sei que é dificil escolher, mas se tivesse que encurtar alguns dias de sua viagem, qual o lugar que vc poderia tirar desse roteiro?

Um beijao e parabéns de novo pela bela viagem!

sueli

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  • Membros de Honra

Oi Sueli!

Você tem razão, adoro viajar de carro... Mas para fazer esse roteiro enorme em 21 dias, só com um carro mesmo... Esse roteiro de ônibus levaria no mínimo uns 35 dias... Gastei um pouco a mais e fiz 2 viagens em uma (Bariloche - Pucon & Carretera Austral).

Ai, ai... Se fosse para tirar algo do roteiro, tiraria os 7 lagos argentinos (Circuito Grande), pois me decepcionei com o trajeto. A fama é maior que sua beleza... Os 7 lagos chilenos são muito menos famosos e muito mais bonitos...

Obrigada pelo carinho!

Bjs

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