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[t1]Relato rápido Rio Branco/Cusco[/t1]

 

Este é apenas um breve relato. Deixei de mencionar todas impressões que tive do lugar, mas em resumo: o lugar é lindo, barato e o povo é muito simpático e prestativo, não é tão frio e altitude não castiga muito, a comida é exótica para nós, mas é gostosa, bem temperada, mas de paladares suaves, a cidade é segura e limpa. Antes de ir para o Peru, recomendo umas caminhadas ou corridas para preparar o organismo, mas não se preocupe há crianças e idosos subindo as montanhas.

20100811214401.JPG

FOTOS: estão no Picasa http://picasaweb.google.com/118230434728977849595/Cusco2010?feat=directlink.

 

Voltarei lá! Aproveite.

 

O que Levar:

 

  • 1. Carteira internacional de vacinação
    • a. Não é pedida, mas o certo é levar;
      b. Expedida pela Anvisa em 5 minutos;
      c. Precisa levar a carteira nacional de vacinação com carimbo da vacina de febre amarela tomada a pelo menos 10 dias até o máximo de 10 anos;
      d. Quem tomou a vacina a menos de 10 anos e não possui a carteira nacional pode tomar novamente e retirar ambas as carteiras.

2. Repelente

3. Protetor solar

  • a. Dependendo do passeio que você fizer, estará super exposto aos raios solares.

4. Remédio para enjôo


  • a. As estradas são extremamente sinuosas e cheias de pedras;
    b. Dá para ir de carro de passeio baixo, mas vai castigá-lo.

5. Álcool-gel

6. Carteira de identidade ou passaporte

  • a. CNH, CTPS, ou qualquer outra identidade não servem;
    b. Todos os viajantes devem ter, inclusive bebês.

7. Carteira internacional de estudante

  • a. Às vezes a nacional é aceita.

8. Roupa de frio

  • a. Fui em julho e uma jaqueta só bastou (bagagem demais acaba atrapalhando a mochilada);
    b. Os hotéis, quando não possuem calefação, oferecem uma cama cheia de cobertores, edredons etc. Não dá para passar frio.

9. Dinheiro

  • a. Para quem utiliza cartão de crédito internacional, desbloqueie para uso no exterior, mas faça-o diretamente com seu gerente;
    b. Eu desbloqueei meu cartão e estive na Bolívia duas vezes utilizando-o para compras, mas quando cheguei ao Peru descobri que não podia sacar nem comprar “por questões de segurança”. ::grr::::grr::::grr::
    c. Não consegui desbloquear o cartão por telefone;
    d. Tive que vender minha câmera com todas as fotos para sobreviver até encontrar brasileiros que financiassem a minha volta ao Brasil;
    e. Tive que abreviar a visita ao Peru;
    f. Gastei o resto do dinheiro tentando desbloquear o cartão. No site de meu banco não havia nenhuma informação sobre o bloqueio por questão de segurança, pelo contrário, havia a informação de que, desbloqueando, você pode viajar com tranqüilidade e segurança;
    g. Só não procurei o consulado pois estava muito cansado e logo encontrei brasileiros que me levassem de volta;
    h. a+b+c+d+e+f+g = processo contra o banco; ::vapapu::::vapapu::::vapapu::
    i. A bandeira Master Card é mais aceita que a Visa;
    j. Em vários (vários mesmo) lugares é possível sacar com seu cartão do Brasil;
    k. Leve dinheiro para pelo menos uma semana de hospedagem e alimentação (R$ 50,00 /dia = R$ 350,00, é o suficiente para um solteiro, sem passeio);
    l. Se você quiser levar todo o seu dinheiro em espécie: em nenhum momento vi nem sequer ouvi falar em assalto no Peru, mas eu não levaria muito dinheiro, prudência demais não faz mal a ninguém;
    m. Em Cusco se compra com Dólar ou com Soles, Real só excepcionalmente.

10. Inglês e espanhol básico, pelo menos

11. Câmera com carregador e muita memória

12. Celular

  • a. Verifique com a sua operadora a possibilidade de uso no Peru;
    b. Meu Claro não funcionou lá, mas eu vi brasileiros utilizando os seus celulares.

 

Itinerário

 

  • 1. Comprar passagem
    • a. A empresa responsável pelo trajeto é a Movil Tours;
      b. A empresa que vende as passagens é a Rotas, localizada na rodoviária de Rio Branco;
      c. As passagens podem ser adquiridas na hora da saída (melhor chegar com pelo menos uma hora de antecedência);
      d. O preço: R$ 114,00.

2. [10h] Saída de Rio Branco

  • a. Aproveite para conhecer pessoas no ônibus;
    b. Pegue dicas com os peruanos que estão no ônibus (os peruanos são muito prestativos).

3. [13h] Parada em Brasiléia para o almoço

  • a. Preço do kilo R$ 30,00;
    b. Ande mais 300 metros até a ponte da cidade (perto de um ponto de taxis) lá o prato é R$ 8,00 (à vontade).

4. [14h30min] Parada em Assis Brasil para declarar saída

  • a. Apresentar o RG à Polícia Federal.

5. [15h] Parada em Iñapari (Peru) para declarar entrada

  • a. Apresentar o RG à atendente;
    b. Diga quantos dias pretende ficar;
    c. A prorrogação é possível;
    d. Nunca perca a tarjeta de migración;
    e. Se for voltar por outra fronteira ou por avião, peça para ficar com um comprovante de saída do Peru;
    f. Faça câmbio no local, é o melhor câmbio do país (R$ 1,00 = S/. 1,45, no resto do país o real chega a valer S/. 1,30).

6. [19h] Chegada em Puerto Maldonado

  • a. Todos devem descer do ônibus 5 estrelas e tomar um barco para atravessar o rio;
    b. A travessia custa s/. 1,00 (um sol = R$0,69) ;
    c. Quando atravessar pegue um moto-taxi do lado de fora da grade (mais barato) e vá para a rodoviária pegar o outro ônibus (fora a corrida custa s/. 5,00 = R$ 3,45). Não dá pra ir a pé;
    d. Na rodoviária, comprar o bilhete de embarque (s/. 1,00 = R$ 0,69).

7. [19h30min] Saída de Puerto Maldonado

  • a. O segundo ônibus é horrível, não há banheiro, nem leito, nem água;
    b. A Rota e a Movil te oferecem um ônibus (mostram até a foto) e você viaja em outro;
    c. Na volta para o Brasil a mesma enganação é feita, te mostram a foto do ônibus e você viaja em outro;
    d. A travessia de ônibus custa apenas S/. 3,00 (R$ 2,07) por carro, poderíamos ir até cusco com o bus 5 estrelas.

8. [7h] Chegada em Cusco

  • a. Se quiser pegue uma agente de turismo lá mesmo na rodoviária (isso me garantiu o taxi e um desconto no hostal);
    b. Se você pegar uma agente que te leve ao hotel, vai te criar um compromisso moral de contratar um pacote com ela (no meu caso foi extremamente vantajoso).

9. [7h30] Desayuno e contratação do pacote no Hostal

  • a. Comprei um pacote de 2 dias para Machu Picchu incluindo:
    • i. Van e trem;
      ii. 1 almoço (entrada + prato principal = chique);
      iii. 1 jantar (mesmo esquema do almoço);
      iv. Café-da-manhã (um saco cheio de coisas que te dão no jantar);
      v. Uma noite no hostal;
      vi. Guia em espanhol ou inglês (à escolha);
      vii. Entrada para o santuário.

b. Valor da brincadeira = US$ 120,00 com carteira de estudante e US$ 140,00 sem;

c. Se eu fosse novamente eu gastaria muito menos, mas eu vi gente gastando o triplo por apenas um dia em Machu Picchu, não dá para aproveitar nada.

d. Tomei café-da-manhã (desayuno) por S/. 5,00 (R$ 3,45);

e. O fiquei no Hostal Tu Hogar, próximo da Plaza de Armas (ponto de referência para tudo em Cusco);

f. Diária para single S/. 60,00 (levado pela agente, paguei S/. 40,00 = R$ 27,58);

g. Banheiro interno (a água quente não estava funcionando), café-da-manhã, alojamento para guardar as mochilas caso deixe o hostal, TV a cabo c/ controle.

10. [13h] Almoço em um dos mercados

  • a. O almoço varia de S/. 2,00 (R$ )a S/. 5,00 (R$ 3,45), basta pesquisar;
    b. A água varia de S/. 1,00 (R$ 0,69) a S/. 2,00 (R$ 1,38) (em Machu Picchu chega a S/. 12,00 = 8,28);
    c. O refrigerante é, geralmente, o mesmo preço da água;
    d. Comidas típicas:
    • i. Lomo saltado( Carne de vaca, sal, pimenta, cominho, pimentão, orégano, cebolla, alho, ají verde (tipo de pimenta), vinagre tinto ou branco, tomate, salsa, batatas e azeite);
      ii. Lomo montado (anterior c/ ovo);
      iii. Arroz Chaufa (arroz de origem chinesa, com verduras e sabor característico de pimenta (creio que seja a tal da ají verde,não é muito picante, mas o gosto fica por muito tempo);
      iv. Papa frita (batata);
      v. Milhos de diversos tipos;
      vi. Sopa (é um caldo muito ralo e sem cor);
      vii. Crema (é mais consistente, geralmente à base de milho);
      viii. Pollo (frango);
      ix. Cuy (Preá peruano);
      x. Ceviche (preparado com pescado cru marinado, muito bom)

e. Saco de coca custa S/. 1,00 (R$ 0,69) no mercado;

f. No passeio pela cidade dá pra ir a pé;

g. Taxi é bem barato (qualquer viagem custa no máximo S/. 5,00 = R$ 3,45);

h. Memorize o nome da rua do seu hotel.

11. [17h] Visita a uma das igrejas da Cia de Jesus

12. [7h] Desayuno no Hostal (dia seguinte)

  • a. Pão tipo sírio, manteiga, geléia, café c/ leite e chá à vontade;

13. [7h30min] Saída para Machu Picchu

  • a. A agente vai pegar no hotel e te leva de taxi até a van.

14. [13h] Almoço no caminho

  • a. A cidade é Santa Tereza;
    b. Esperamos cerca de 4h para partir até a hidrelétrica;

15. [17h] Chegada à hidrelétrica e partida para Machu Picchu

  • a. É onde pegamos o trem;
    b. O trem é tradicionalmente o recanto dos mosquitos, o povo sofre com as picadas.

16. [18h] Chegada em Machu Pichu

  • a. Não há transportes em Machu Picchu (somente o trem e os ônibus que levam ao Santuário);
    b. Os agentes distribuem os turistas nos quartos;

17. [20h] Jantar

  • a. O agente explica como funciona o passeio, o pode levar, os horários etc;
    b. O grupo é identificado por uma bandeira, não tem como se perder do guia.

18. [4h] Saída para Machu Picchu

  • a. Quem vai subir o Waynapicchu (o nariz do índio) deve sair às 3h para garantir a vaga.
    b. Somente os 400 primeiros podem subir (200 às 6h e 200 às 10h) à Waynapicchu.

19. [5h40min] Chegada na fila de entrada do santuário

20. [6h30min] Começa o passeio guiado

21. [9h30min] O guia se manda e é cada um por si

22. [12h] Encontrar com o agente no lugar combinado para pegar o passe do trem

  • a. Nunca atrase;
    b. Eu perdi o trem quando comprava uma água;
    c. Passei a tarde tentando sacar dinheiro e entrar em contato com o Banco do Brasil, mas sem sucesso;
    d. Sem dinheiro, fui até a Hidrelétrica (3h de caminhada) onde vendi a câmera com as fotos para um brasileiro;
    e. Com o dinheiro consegui voltar para Cusco;
    f. O lado bom é que eu aproveitei a vista da linha férrea e descobri um jeito mais barato de fazer a viagem até cusco.

23. [1h30min] Chegada a Hostal Tu Hogar

  • a. Não havia quarto vago;
    b. Não pude retirar minhas mochilas;
    c. O atendente da noite não é muito bom

24. [1h35min] Chegada ao Alojamento Siesta

  • a. Valor da diária: S/. 20,00 (R$ 13,80);
    b. Banheiro coletivo, água quente, o atendente te acorda se você quiser, o chão faz barulho, TV a cabo s/controle.

25. [6h30min] Pegar mochila no Tu Hogar

  • a. Encontrei os brasileiros que me levaram ao Brasil;

26. [7h] Desayuno no Mercadinho próximo ao Tu Hogar

  • a. Pão c/ ovo S/. 1,00 (R$ 0,69).

27. [7h30min] Voltar para o Alojamento Siesta

28. [12h] encontrar brasileiros

  • a. Almoço c/ comidas típicas no mercado principal (gostei mais do Ceviche);
    b. Compra de suvenir com dinheiro emprestado.

29. [17h] voltar para o Hostal para pegar a bagagem

  • a. O taxista cobrou S/. 3,00 (R$ 2,07) para nos levar do mercado até o hostal, nos esperar com as bagagens e nos levar até o terminal rodoviário, demos S/. 5,00 (R$ 3,45), mais que justo.

30. [18h]Saída para o Brasil

  • a. Compramos apenas o trecho até Puerto Maldonado por S/. 70,00 (R$ 48,28);
    b. A passagem até Rio Branco custaria mais S/. 110,00 (R$ 75,86);
    c. O ônibus era a mesma porcaria, mas tinha jantar (todos os ônibus têm DVD, esqueci de mencionar);
    d. Os ônibus partem de Cusco às 14h30min, 18h e 19h.

31. [6h] Chegada em Puerto Maldonado

  • a. Chegando lá descobrimos que as empresas de ônibus só funcionam a partir das 10h e que o ônibus para Rio Branco parte ao meio dia e chegando às 21h.

32. [6h15min] Moto-taxi até o porto

  • a. Pegamos o transporte por S/. até o porto onde pagamos mais S/. 1,00 (R$ 0,69) para atravessar o rio Madre de Dios de barco.

33. [7h] Saída de taxi para Iñampari

  • a. Depois de tentar localizar um carro até Rio Branco contratamos um taxista a nos levar até Iñampari;
    b. Ele cobrou S/. 200,00 (preço total da viagem, foi rateado = R$ 137,93), mas no levou até o Brasil;
    c. Ele parou para os procedimentos de saída na Alfândega peruana.

34. [12h] Chegada na Alfândega brasileira de Assis Brasil

  • a. Após os procedimentos de entrada no Brasil, pegamos um taxi que cobrou R$ 20,00, por pessoal, até a cidade de Brasiléia.

35. [13h] Chegada em Brasiléia e almoço em Epitaciolândia

  • a. Em Brasiléia, pegamos outro taxista que nos levou até o Banco do Brasil em Epitaciolândia (cidade colada em Brasiléia);
    b. Almoçamos em um restaurante em frente ao banco (R$ 8,00 o prato, à vontade) enquanto o taxista pegava uma passageira que fazia compras em Cobija, na Bolívia;

36. [14h] Saída para Rio Branco

  • a. O taxista nos levou de Brasiléia a Epitaciolândia, nos deixou almoçando, depois veio para nos pegar e levar a Rio Branco por apenas R$ 40,00 por pessoa.

37. [17h] Chegada em Rio Branco

  • a. Se viesse de ônibus chegaria apenas às 21h, mais cansado, e ainda teria que pegar um carro para chegar em casa, perto das 21h40min.

38. [FINAL] Observações finais

  • a. A comunicação é tudo, se não arranhasse o espanhol ainda estaria por lá;
    b. O lugar é muito barato (roupas, hospedagem, comida, transporte, tudo);
    c. A beleza do local é impressionante;
    d. Tenho a impressão de que os guias têm uma “obsessão” de ficar vendo bichos (condor, puma, cobras, lhamas e cia) em tudo que os incas construíram;
    e. De fato, em algumas construções você pode perceber algum bicho representado, mas nada de excepcional;
    f. Eu disse obsessão, pois o próprio guia disse que para se conectar com o mundo espiritual, você precisa de uma ajudinha da natureza (ayahuasca, marihuana e outras ervas e flores que ele citou);
    g. Na verdade há uma “forçação de barra” desnecessária. O lugar é impressionante, não precisa disso, é meio decepcionante (é como ver uma nuvem e dizer que ela tem a forma de um coelho ou de uma ovelha).
    h. Tanto a cidade de Cusco, quanto o distrito de Machu Picchu são tombados pela UNESCO;
    i. Talvez... se eu estivesse “conectado”... a sensação seria outra;
    j. Recomendo pelo menos um dia inteiro em Machu Picchu (pacote de pelo menos três dias, pois um dia é de viagem).

39. [COCA] Manual do uso da coca

  • a. A coca não “dá barato”, apenas se sente uma leve dormência na boca e na língua;
    b. Parece uma folha de louro, tem um sabor amargo no final;
    c. Auxilia contra todos os sintomas do Soroche;
    d. Tira a fome, o cansaço e a dor das pernas;
    e. As folhas devem ser limpas uma a uma;
    f. Deve-se dobrar umas 40 folhas e colocar no canto da boca mastigando de vez em quando;
    g. Quando o sumo acabar, cuspa;
    h. A coca é vendida em balas, chá e pasta (alguém me falou que há chicletes), mas o efeito não é o mesmo da folha seca;
    i. Não use drogas e não tente trazer folhas para o Brasil (talvez uma folha na carteira para mostrar para os amigos), pois os cães da Federal poderão estar te esperando.

 

Boa viagem! ::otemo::::otemo::::otemo::::otemo::

 

 

20100811214940.JPG

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[t1]Relato rápido Rio Branco/Cusco[/t1]

 

 

Voltarei lá! Aproveite.

 

O que Levar:

 

a. Para quem utiliza cartão de crédito internacional, desbloqueie para uso no exterior, mas faça-o diretamente com seu gerente;

b. Eu desbloqueei meu cartão e estive na Bolívia duas vezes utilizando-o para compras, mas quando cheguei ao Peru descobri que não podia sacar nem comprar “por questões de segurança”. ::grr::::grr::::grr::

c. Não consegui desbloquear o cartão por telefone;

d. Tive que vender minha câmera com todas as fotos para sobreviver até encontrar brasileiros que financiassem a minha volta ao Brasil;

e. Tive que abreviar a visita ao Peru;

f. Gastei o resto do dinheiro tentando desbloquear o cartão. No site de meu banco não havia nenhuma informação sobre o bloqueio por questão de segurança, pelo contrário, havia a informação de que, desbloqueando, você pode viajar com tranqüilidade e segurança;

g. Só não procurei o consulado pois estava muito cansado e logo encontrei brasileiros que me levassem de volta;

h. a+b+c+d+e+f+g = processo contra o banco; ::vapapu::::vapapu::::vapapu::

i. A bandeira Master Card é mais aceita que a Visa;

j. Em vários (vários mesmo) lugares é possível sacar com seu cartão do Brasil

 

Amigo,

 

Passei esse mesmo perengue que você em julho/agosto de 2008 em minha mochilada pelo Peru, o cartão não "funcionava", liguei no Banco do Brasil e estava tudo certo, tinha "saldo" na conta, só não conseguia sacar, então eu e meu namorado tivemos que voltar de Puno(Peru) para La Paz(Bolívia) (também descobrimos um jeito mais barato de viajar, os perengues, também servem para isso, esse é o lado bom, aprender a viajar, ainda + barato) e chegando em La Paz, próximo da meia-noite, "bam-bam" conseguimos sacar mil dolares, e isso na madrugada, mais depois, resolvemos ir da hard rock e curtir uma balada para dessestressar.

 

Agora em junho/2010 também não conseguia sacar em Asuncion-PY, então como era horário bancário e tinha nas redondezas uma agência do BB, fui até ela e qual não foi minha surpresa, a atendente me informou que em alguns países da América do Sul (Peru, Paraguay e Colômbia) o Banco do Brasil não opera nos caixas eletrônicos por questões de segurança (fiquei sem entender)somente consegue sacar diretamente nas agências do BB até R$ 9.999,00 pagando uma taxa de 20 dolares.

 

Depois do primeiro perengue, sempre viajo com os cartões do BB, mais também com um VTM (que me salvou em Asuncion) que é aceito em toda parte, sem excessão.

 

No mais parabéns pela trip e pelo relato.

 

Me responde uma pergunta, você consegui "recuperar" sua câmera vendida na volta para o Brasil ? ? ?

 

Mari

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Oi Mari, a câmera não consegui resgatar, somente as fotos. A pessoa que comprou não quis vender de volta, mas naquele momento ele pode ter salvo a minha vida, pois o único dinheiro que tinha era 20 soles doados por um peruano (é pouco dinheiro em Machu Picchu). O esgotamento físico era muito grande quando cheguei à estação, afinal caminhei das 4h às 18h e quase não tomei água, mal podia andar e me tremia muito apesar de não estar sentindo frio, até os taxistas perceberam que eu não estava bem e tomaram cuidado para que eu fizesse nenhum esforço físico. Meus objetos pessoais estavam todos em Cusco.

Mas, como você bem falou, valeu a experiência! ::otemo::

  • Membros
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WBrasil!

Parabéns pelo Relato!

Claro e Objetivo!

Vejo q és ou estás na terrinha! Moro em RBO e estou tentando ir a Cusco agora em outubro, podiamos marcar um encontro de mochileiros aqui do Acre, o q achas?

Abraços!

 

Obrigado Thalita, pode marcar que estarei lá...

  • Membros
Postado

Que aventura hein! Gostaria de saber mais informações sobre os ônibus, é possível pegar um onibus em Rio Branco e saltar em Cuzco?? ou os onibus de Rio Branco só vão até Porto Maldonado e daí você pega o onibus peruano em pessimas condições até Cuzco??

E quanto ao trechio de Porto Maldonado até Cuzco, quais as condições da estrada? a ultima vez que ouvi me disseram que era uma jornada quase suicida ir pela estrada entre Porto maldonado e Cuzco, você parece ter informações bem recentes sobre essa rota.

 

Estou planejando a Trip para o ano que vem, vou partir de Manaus e penso em fazer o caminho por Rio Branco.

 

um grande abraço...t+

  • Membros
Postado
é possível pegar um onibus em Rio Branco e saltar em Cuzco?? ou os onibus de Rio Branco só vão até Porto Maldonado e daí você pega o onibus peruano em pessimas condições até Cuzco??

 

Seria possível ir até Cusco com o mesmo ônibus, pois há uma balsa que cobra 3 soles para atravessar um ônibus sobre o Rio Madre de Dios (Rio Madeira, no Brasil), cerca de 2 reais... No entanto a empresa Movil não atravessa e não sabemos qual o motivo... temos que saltar antes do rio, atravessar, tomar o mototaxi do outro lado e tomar o segundo ônibus na rodoviária. Você já sai de Rio Branco com os dois bilhetes, mas você terá que desembolsar o dinheiro da travessia do rio, o do mototaxi ou tuk tuk, e do embarque na rodoviária = 1 + 5 + 1 (em soles).

 

E quanto ao trechio de Porto Maldonado até Cuzco, quais as condições da estrada? a ultima vez que ouvi me disseram que era uma jornada quase suicida ir pela estrada entre Porto maldonado e Cuzco, você parece ter informações bem recentes sobre essa rota.

 

O ônibus não vai muito cheio, aproveite para dormir bastante, pois à noite você não vai conseguir. :lol: . A estrada é muito sinuosa e você vai beirando os abismos, o ônibus vai balançando, parece que vc vai cair, mas a velocidade máxima da pista é 35 km/h no asfalto (chega a fazer uns 20 km/h nos piores trechos!) não é perigoso. Vi uns três locais onde havia perigo de pedras caírem, mas só.

Há muitos peruanos que vão até a madrugada trabalhando nesse trecho de Puerto Maldonado/Cusco.

O ônibus que vai de Puerto Maldonado até Cusco para três vezes durante a noite para lanche e para "aliviar o peso".

 

Boa viagem!!!!!! (Se você quiser, me mande o seu roteiro, para que eu possa opinar ::otemo:: )

  • 5 semanas depois...
  • Membros
Postado

Então WBrasil tudo bem?

 

Provavelmente a galera que falou contigo até agora é daí das redondezas Acre, Amazonas certo?

 

Vou sair de São Paulo mais, Corumbá, entrar na Bolivia e chegar no Peru.

 

Acho o que me servirá bastante foi as dicas que disse quando chegou em Cuzco: Hotel, locais para visitar, pacote para MachuPicchu. Agente encontrar os agentes facilmente pra conseguir o pacote para MachuPicchu e ter o descontos nos hostal?

  • Membros
Postado (editado)

Oi Seba, tudo beleza?

 

Encontrei muitos brasileiros que fizeram o percurso por Corumbá, todo dia chegavam uma turma. Dizem que é muito cansativo, mas dava pra ver no rosto deles o resultado da aventura, estavam em extase, tenho que fazer o percurso via trem da morte!

Quanto a sua pergunta, assism que vc chega na rodoviária os agentes de turismo já te idetificam e te abordam, não vai ter erro. Qqualquer duvida eh so falar e... Boa Mochilada!

Editado por Visitante
  • Membros
Postado

Amigo, parabéns pelo relato.

Estamos indo em dezembro, via guajara mirim (RO), vamos fazer Bolivia, Chile e Peru, com retorno via P. Maldonado e Rio Bco.

Pergunto: como está a interoceanica? e o trecho prox. a P. Maldonado, na subida dos andes, é mto perigoso? já tem asfalto?

Vamos de carro. Somos de Porto Velho. Suas dicas estão sendo mto boas, obrigada.

Abs.

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