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Colômbia em 11 dias - San Andrés e Bogotá - Jan/2019


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Planejamento:

Quando descobri que teria férias em janeiro, anunciadas pelo meu trabalho 33 dias antes, me desesperei, pois sei que comprar passagem tão em cima é sempre muito caro. Olhei em diversos sites, para diversos destinos, e não achava um único preço razoável para fazer uma viagem legal.

Até que entrei um dia no site da LATAM e encontro Florianópolis - Bogotá ida e volta por R$2.000,00. Ok, não era um preço excelente, mas era dentro do padrão e me davam a chance de parcelar em 6x sem juros, e eu meio que por impulso acabei comprando. Depois comprei à parte Bogotá - San Andrés pelas companhias Wingo (ida) e VivaAir (volta), pagando 120 dólares pelas duas.

Como teria apenas 12 dias para viajar, optei por conhecer menos lugares, mas conhecê-los bem. Estava doido para ir a Medellin, mas desisti para não deixar a viagem uma correria maluca. Decidi que estava mais na vibe de ir a um local tranquilo, e San Andrés parecia perfeito para isso. Portanto, foram 6 dias lá e 4 em Bogotá.

Como sempre, usei o Hostel World para reserva de hospedagem, e enquanto na capital as opções eram inúmeras por ótimos preços, na ilha eram caras e escassas. Fechei com o Karibbik Haus e Botánico Hostel, e ambos estão 100% recomendados! Principalmente o segundo, um dos melhores que já fiquei, no coração de Bogotá (La Candelaria) e próximo a tudo. O Karibbik era excelente também, ficava a 15 minutos a pé do centro, e no caminho para as melhores praias de San Andrés. Ambos tinham um ambiente perfeito para quem viaja sozinho, com bastante agito, mas sem ser party hostel com festa 24h.

Como comprei passagem sem bagagem para pagar menos, não pude levar meu mochilão, então optei por uma mala pequena que tinha em casa e que poderia ser levada em cima no avião. Isso me obrigou a ser econômico com roupas, e as escolhidas foram: 5 camisetas, 2 bermudas, 2 bermudas de banho, 1 casaco e 1 calça jeans. No final foi suficiente, e lavei algumas no caminho como sempre faço.

Feitas as considerações iniciais, vamos ao relato!

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18/01 - Escala em Santiago (Chile)

Tive que negociar no trabalho para fazer meio período na sexta-feira, pois teoricamente minhas férias começariam na segunda seguinte. Como a passagem estava muito mais barata para viajar na sexta às 13h, comprei e depois negociei. Cheguei às 7h no trabalho e fiz milagre para fechar todas as minhas pendências. Deu certo em partes, pois passei o resto do dia respondendo Whats App de cliente e colegas 😂.

Às 11h minha irmã passou para me buscar e levar no aeroporto, como já estava com check-in feito e sem despacho de bagagem, o horário foi tranquilo. O voo saiu de Florianópolis às 13h e às 16h (horário local) pousamos em Santiago, no Chile. Como o voo para Bogotá sairia 1h de sábado, peguei um táxi e fui para a região de Bella Vista, uma das minha favoritas da vez que estive na cidade em 2011. Lá caminhei pelas ruas e decidi subir ao Cerro San Cristóbal com o bondinho. O local possui uma vista linda da cidade, e diferente de 2011 acabei indo também no teleférico. Voltar com dinheiro no bolso é bem melhor, em 2011 como universitário eu só queria gastar o menos possível 😅.

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O teleférico é bem bacana, dá uma visão diferente do Cerro. O passeio completo levou cerca de 1:30h, o suficiente pra eu estar feliz da vida com o rolê numa cidade tão especial. Eu tinha amado Santiago e essa impressão só melhorou, é bonita e organizada. E poder ver os Andes de qualquer parte é ainda melhor. Como sempre disse, ficar uns dias lá é obrigatório para quem vai ao Chile, mesmo que os destinos mais incríveis sejam Atacama, Patagônia, Torres del Paine.

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Depois fui comer em um restaurante ali perto, em um Shopping aberto, e de culinária colombiana para já ir me acostumando. Pedi um prato de peixe com patacones (banana frita, típico colombiano) e a bebida que mudaria a minha vida: limonada de coco!  Pensa num negócio bom! Eu devo ter tomado umas 15 vezes ao longo da viagem e não enjoei.

Lá pelas 20h peguei um táxi e voltei ao aeroporto, onde fiz hora por mais algum tempo. O aeroporto é bem moderno, mas a fila de controle de passaporte foi excessivamente longa, por sorte cheguei 3 horas antes, só lá perdi uma. Achei uma tomada e um banco confortável e aproveitei para conversar com as pessoas no Brasil. O voo saiu no horário marcado.

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19/01 - Mais aviões e chegada em San Andrés

O voo de Santiago para Bogotá saiu no horário marcado e a viagem de 6h foi super tranquila, dormi quase que inteira até pousarmos às 5 da manhã do horário local. Em Bogotá já pude sentir a diferença no clima, fazia bastante frio (8 graus) e fui obrigado a vestir meu moletom que não usava há muuuito tempo 😅. Fiz o controle de imigração e fui procurar uma lanchonete para comer algo de café da manhã, pois teria longas seis horas até meu voo para a ilha, e já não aguentava mais aeroporto. Sonhava em chegar logo no Caribe.

Fiz hora no aeroporto e às 12:30 finalmente saiu o voo da Wingo, viagem de 2h tranquila até San Andrés. A imigração na ilha é uma verdadeira bagunça, e paga-se uma taxa de turismo de 120.000 pesos para poder entrar. Tudo feito, peguei um táxi e fui até o Karibbik, meu hostel pelas próximas 6 noites, onde fui super bem recebido pela proprietária e seu filho, que me acomodou e deu todas as dicas do local. Eu, apesar do cansaço, só tinha uma coisa em mente: nadar naquele mar insanamente azul! Como as melhores praias não eram a uma distância curta, fui para a praia central que se chama Spratt Bight. Quinze minutos caminhando já eram suficientes, e quando cheguei me deparei com uma praia linda, mas com uma quantidade fora do normal de banhistas. Não consegui esconder minha decepção, mas mesmo assim dei um mergulho e curti o que pude. Fiquei uns vinte minutos só, e na volta ao Hostel pensei se seria assim em todos os lugares. Ainda bem que estava errado!

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Voltei para o hostel e me deparei com vários viajantes que não estavam lá na hora em que cheguei. Já me enturmei e fiz amizade com alguns argentinos (dois homens e uma mulher) e uma coreana. Esta última buscava alguém para fazer a volta à ilha de carro no dia seguinte e eu topei. Combinamos de acordar às 8h, mas eu nem imaginava que aquela noite ia longe. Ela foi dormir e ficamos eu e os argentinos tomando cerveja e ouvindo música, e já de madrugada eles resolveram sair para procurar algum bar ou festa. Eu morrendo de sono topei, era meu primeiro dia de férias e não tinha intenção de dormir. Resumo é que a noite foi longa e só fui dormir umas 6. Nem preciso falar que não acordei no horário combinado 😂😂.

20/01 - San Andrés de carro

Como falei, não acordei às 8h. Mas para minha sorte a coreana também não (ou ao menos disse que não pra eu não me sentir mal). Com o movimento do quarto levantei ás 10, quase morrendo de tanto sono. Mas enfim, tomei um cafezão reforçado e bora aproveitar o dia que não é sempre que estamos no Caribe!

Saímos do Hostel e fomos ao local de aluguel de carro, onde o cara nos deu um carro de golfe pelo valor de 120.000 pesos. Quando entramos o carro não ligava de jeito nenhum. Como era o último disponível, ele pediu desculpas e nos deu um carro de verdade, com AC, pelo mesmo preço! Foi muita sorte, e entrar e já ligar aquele arzão gelado foi uma enorme felicidade.

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Começamos nosso giro na ilha pela Playa San Luís, bastante movimentada e incrivelmente linda. Como ela é extensa, não é difícil achar partes vazias e sossegadas, então não incomodou tanto quanto a Spratt Bight em termos de lotação. Ficamos lá por 3h, mas 1 foi de almoço: peixe com patacones novamente, e óbvio que não poderia falta a espetacular limonada de coco!

De lá dirigimos rumo ao sul da ilha, passando por belas praias e paisagens incríveis. Aquele passeio foi demais, me sentia quase num filme, rodando por estradas semi desertas, com o mar do caribe de um lado e palmeiras e casinhas caribenhas do outro. A coreana também era uma companhia muito agradável, e ficamos bem amigos, então a conversa fluía até nossa parada seguinte: Ojo Soprador. Confesso que foi a mais sem graça, era um buraco nas pedras por onde a água do mar sai. Mas era pequeno e na terceira vez já perdia a graça. A melhor parte foi mesmo o bar que havia ao lado, onde tomamos outra limonada de coco 😂.

Por fim, nossa última parada foi um local que sequer sei o nome, daquelas gratas surpresas que ninguém te conta. Fica entre La Piscinita e West View, não há praia (somente rochas que levam direto ao mar), mas super agradável para nadar. Levamos snorkel e a vida marinha é simplesmente sensacional por debaixo daquela água azul cristalino. Botei na cabeça que voltaria àquele lugar de qualquer jeito nos dias que restavam na ilha.

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Depois disso completamos a volta e chegamos ao centro novamente, onde devolvemos o carro e seguimos a pé pro Hostel. Aproveitamos para barganhar desconto para o passeio do dia seguinte, talvez o mais famoso de San Andrés, que inclui Johnny Cay, Aquário, Manglares e Arraias. Como haviam outras pessoas no nosso Hostel interessados, conseguimos por 40.000 pesos por pessoa com a taxa de Johnny Cay (5.000) inclusa. Normalmente se paga 50 a 60 mil.

Voltamos pro Karibbik e recrutamos outros viajantes pra fazer o passeio do dia seguinte: o argentino que conheci na noite anterior (e que se tornaria um grande amigo nesta viagem) e um casal de argentinos que havia chegado há pouco. Programação feita, neste dia ficamos pelo Hostel mesmo, tomando cerveja e conversando. Um dos pontos altos da Colômbia foram as pessoas que conheci, tanto em San Andrés quanto em Bogotá.

21/01 - Johnny Cay, Aquário e outros

Acordei às 8 e tomei um café de respeito no Hostel, pois seria um dia longo. Às 8:50 saímos eu, a coreana e os três argentinos rumo à agência, e nos levaram de carro até uma marina de onde saem os passeios de barco. Entramos no grupo e saímos rumo à Johnny Cay, uma pequena ilha próxima de San Andrés, e um dos destinos mais procurados na região. A fama da ilha tem explicação: é absurdamente linda, a cor do mar é azul turquesa e a vibe é ótima. 

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Logo que chegamos fomos dar a volta a pé, é uma ilha minúscula e todo o percurso leva 35 minutos. Depois da volta nos instalamos em uma tenda (30.000 pesos o aluguel - deu 6.000 para cada um de nós), e de lá para o mar. Nadei por muito tempo, não me cansava nunca daquela água. Um detalhe em San Andrés é que para nadar você precisa de sapatos especiais, pois o fundo do mar é lotado de ouriços e pedras, não dá pra ir sem mesmo. Eu dei sorte que o argentino que havia ido embora no dia anterior me deixou os deles, mas dá pra alugar em qualquer praia ou até comprar por 20.000.

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Almoçamos na ilha mesmo, e adivinha o que? Peixe com patacones 😂. Mas por conta dos valores altos não pedi limonada de coco, já estava com abstinência daquele líquido dos deuses. O almoço estava bom, bem servido e fiquei satisfeito. Depois dele já voltamos pro barco e fomos em direção ao Manglares (mangue). Para mim foi o típico passeio pra preencher tempo, bem sem graça e sinceramente não entendi o que deveríamos ver lá; era um mangue como qualquer outro.

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A próxima parada foi também a que mais curti: o aquário, uma espécie de piscina natural ótima para snorkel. Lá tem uma ilha microscópica que quase não comporta todos os turistas, parecia terra de ninguém: gritaria, empurra-empurra, fila pra guardar as coisas. Achamos um locker e deixamos mochilas e demais objetos, e fomos mergulhar. O mar lá era incrível, mais cristalino que o normal, e vi peixes enormes de todas as cores. Quanto já estava pensando em ir embora, vi um tubarão!! Sim, eu tive que olhar algumas vezes pra ter certeza, e era mesmo! Bem pequeno, mas eu estava feliz da vida com aquilo.

Por último fomos nadar com as arraias. O barco para no meio do mar e só desce quem quer, e no final somente eu e o casal de argentinos descemos do barco inteiro. Foi uma experiência bacana, as arraias surgem de todos os lados e são milhares. A parte chata são os guias tirando elas da água para os turistas verem, algo invasivo e desrespeitoso que me deixou bem incomodado. 

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De lá voltamos pra San Andrés e fomos ao Hostel só para tomar um banho e já saímos para jantar. Uma outra argentina que havia chegado se juntou a nós (sim, tinha muito argentino nesse hostel) e fomos comer um hambúrguer em um restaurante espetacular na beira da praia. A comida tava ótima e por um preço justo.

Depois voltamos pro Hostel, parando para comprar cerveja no caminho. Naquela noite seria a virada do dia 21 para o 22 de janeiro, meu aniversário 😀. Ficamos na varanda bebendo e à meia noite rolou o brinde e os parabéns pelos meus 27 anos. Fui dormir com a sensação de dever cumprido.

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22/01 - Mergulho de presente de aniversário

Depois de termos ido dormir tarde, não me preocupei em acordar cedo, pois o mergulho que havia programado seria só à tarde; reservamos no dia anterior pelo valor de 180.000 pesos com adicional de 30.000 para fotos. Acordei umas 09:00 e fiquei a manhã no Hostel mesmo. O Lucas, argentino que virou meu amigo, iria me acompanhar, e também não saiu aquela manhã. Basicamente foi revezar entre rede, sonecas e conversas, e perto do meio dia preparei um macarrão para me sustentar pro mergulho, bem básico e super delicioso.

Saímos às 13:30 pra agência e fomos recebidos pelo pessoal da Blue Life (recomendado!), que nos passou um filme sobre instruções de mergulho bastante útil. De lá fomos para a piscina de um hotel super luxuoso, onde o instrutor nos mostrou na prática como se comportar debaixo d'água com o cilindro de oxigênio. Parece simples mas não é, existem alguns detalhes que são importantes quando se faz pela primeira vez. Ficamos lá por uma hora até eu e o Lucas garantirmos que havíamos aprendido tudo.

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Feito isso, entramos no barco e fomos para o alto mar, até o local determinado para mergulhos de iniciantes (45 minutos com profundidade de 10m). Eu fui sem roupa de borracha mesmo, pois achei a água do mar em San Andrés bastante quente comparada a Florianópolis, que estou acostumado, mas a maioria das pessoas escolhe usar. Fui somente com minha bermuda de banho e foi uma excelente escolha, não passei frio em nenhum momento.

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Na descida pela corda acoplada ao barco confesso que pensei em desistir, meu ouvido doía demais e a dor não passava. Mas fiz o exercício para aliviar a dor algumas vezes e, depois de várias tentativas, passou! Aí pude relaxar e aproveitar. E que experiência foi essa!! Não tenho como descrever, simplesmente espetacular, maravilhoso. A cor da água parecia montagem, e os diversos peixes e corais enfeitavam aquele universo aquático. Vi, além de peixes enormes e exóticos, uma tartaruga linda e uma barracuda de grande porte. Os 45 minutos passaram voando, saí da água feliz demais! O instrutor me elogiou, disse que eu fui muito bem para uma primeira vez.

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Voltamos eu e o Lucas caminhando pro Hostel, os dois emocionados com a experiência 😂. Só falávamos disso, foi assunto pelo resto dia. Já no Karibbik encontramos a Valeria, uma das muitas argentinas, e saímos nós três para jantar no centro da ilha. Escolhemos um restaurante de comida típica e bem local, poucos turistas; por conta disso o preço era bem em conta, pagamos algo como 20.000 pesos para um belo prato com peixe, patacones, arroz e salada, e lógico que não podia faltar a limonada de coco! O dia terminou por ali, estava cansado demais para sair. Foi sem dúvidas um aniversário épico, meus 27 anos não poderiam ter começado melhor!

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23/01 - West View e hospital

Dormi cedo na noite anterior, acordei cedo nesse dia. Me despedi do Lucas que estava indo embora, e saí sozinho mesmo para dar um rolê pela ilha, sem saber exatamente para onde ir. Fui até o ponto de ônibus e peguei a linha que dá a volta na ilha, resolvi que ia escolher na hora o ponto final. Decidi ir para La Piscinita, uma piscina natural bem famosa e ótima para snorkel, e para minha surpresa ela estava fechada! Motivo? Assassinaram o filho do dono uns dias antes 😲. Sim, foi exatamente isso, e a entrada estava trancada e cheia de flores e homenagens.

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Outros três turistas também haviam descido e estavam na mesma situação que eu, então já me apresentei e fomos juntos caminhando até West View, o local que eu havia planejado ir de tarde. Eles eram todos colombianos, um casal e uma menina viajando sozinha. A caminhada até West View foi de meia hora mais ou menos, e o local é bem cheio de gente, totalmente muvuca, e custa 5.000 pesos para entrar. Por outro lado era bem divertido, tinha um tobogã e um trampolim, além da cor da água que era um espetáculo! Fui no trampolim e tobogã algumas vezes, parecia um parque aquático, confesso que apesar de ser o último lugar que alguém escolheria para relaxar, eu tava achando bem legal. Ficamos lá por umas duas horas e saímos para almoçar, havia um restaurante em frente. Os colombianos não estavam querendo comer lá, mas eu decidi ficar, então nos despedimos e eu pedi um prato de peixe com patacones (novidade!) que estava muito bom!

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Depois do almoço pensei em voltar para o West View, mas aí o cansaço de um local tomado de pessoas bateu, e resolvi pegar o ônibus para voltar. Sem erro, ele passou e desci bem próximo ao hostel, onde fiquei o resto da tarde fazendo nada. Final da tarde um americano chegou e fiquei conversando com ele, até que o doido começa a convulsionar do nada! Eu fiquei desesperado e sem saber o que fazer, chamei o dono do hostel e ele ligou pra um taxista vir buscar o cara e levar pro hospital. Entrei junto e fomos direto pra emergência, onde internaram o cara e eu fiquei ali esperando. O dono do hostel chegou logo depois pra ajudar. Depois de uma hora de espera mais ou menos a médica veio avisar que estava tudo sob controle, ele teve desidratação extrema e já estava tomando soro, iria voltar ao hostel ainda naquela noite.

Voltei pro Karibbik e preparei minha janta, aliviado por não ter presenciado algo mais grave naquele dia. Perto das 23h o americano voltou e disse que já se sentia bem, então combinamos de visitar algumas praias no dia seguinte, provavelmente as mesmas que já havia visto. Com La Piscinita fechada, praticamente não havia local novo para eu ver, mas muitos que eu queria voltar. Fui dormir cedo de novo. Ah, e pra quem gosta de festa, San Andrés é fraquíssimo, não tem nada e tudo fecha muito cedo. Já tinha me conformado, então deixei essa parte para Bogotá.

24/01 - Praias e mais praias

Acordei cedo e saí com o Charlie, o americano, para pegar o ônibus para as praias do sul. Como falei, já tinha visto tudo que queria em San Andrés, e como era meu último dia resolvi retornar aos locais que mais havia gostado. Primeira parada foi San Luís, que é sem dúvidas uma praia incrível. Lá tem bastante gente e muitos ambulantes, mas ela é bem grande e caminhamos por muito tempo por toda ela, foram quase 2h de caminhada parando para dar um mergulho em vários locais. Já na parte mais cheia, escolhemos um restaurante e comemos um peixe com limonada de coco (tava meio sem criatividade, eu sei), e depois achei uma sombra para uma soneca abençoada pós almoço.

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De lá pegamos outro ônibus em direção ao local que eu havia ido no primeiro dia, e que não sei o nome. Não é uma praia, somente um acesso por entre as rochas que dá pra entrar no mar, mas é lindo demais. Como não havia mais ninguém além de nós dois, nos revezamos para cuidar dos pertences, então cada vez um ia mergulhar com o snorkel e o outro ficava fora vigiando. Aqui é importante ressaltar que San Andrés não é o local mais seguro do mundo, há bastante roubo e turistas obviamente são os principais alvos. Mas no geral me senti seguro, basta ter as precauções básicas.

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Saímos de lá e pegamos o ônibus novamente até o centro. Ainda passamos no mercado, compramos algumas coisas e fomos para o Subway comer algo, pois já era tarde. O rolê completo levou umas 8 horas, caminhamos bastante e eu tava exausto. Depois disso fomos novamente pro hostel, encontramos alguns outros viajantes e ficamos o resto da noite tomando cerveja e jogando cartas. Por sorte a galera que conheci lá era muito gente boa, ou eu ia surtar sem nada pra fazer de noite. Como tinha voo na manhã seguinte para Bogotá, lá pela 1h fui dormir. 

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25/01 - Deslocamento e primeiro dia em Bogotá

Meu voo para Bogotá era as 12:00, então marquei de ir para o aeroporto às 10:30, pois era um deslocamento super rápido (aeroporto de San Andrés é bem central).  Acordei umas 8:00 e fiz minhas coisas sem pressa, tomei café, arrumei a mala e fiquei descansando na área comum até o táxi vir me buscar. Achei a emigração (sim, há uma espécie de emigração, pois San Andrés é considerado um território meio que à parte da Colômbia) bem confusa e pouquíssimo atendentes para a quantidade de pessoas, vi muita gente desesperada com a chance de perder o voo. Como cheguei 1:25 antes não tive problemas, mas praticamente entrei no portão de embarque e já estavam anunciando o voo. Foram 2h bem tranquilas até Bogotá, e confesso que estava triste por deixar aquele paraíso, foi um lugar especial que levarei comigo pra sempre.

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Cheguei em Bogotá e peguei um Uber (clandestino, pois é ilegal na Colômbia) até La Candelaria, bairro histórico onde fica meu hostel. Agora pensa num motorista perdido! O cara errou o caminho várias vezes, não tinha 3G para abrir o mapa no celular, ficava parando pra pedir informação. Quando eu comecei a ficar assustado que era golpe, finalmente o cara parou pra comprar crédito pro celular e ligou o 3G, e conseguiu chegar. Fiquei no Botánico Hostel, um dos melhores que já estive! Staff atencioso, super movimentado, localização ótima, preço bom e muito confortável. Peguei um quarto com 8 camas, deixei minhas coisas e saí para comprar algumas coisas no supermercado e almoçar, pois estava morto de fome; a boa surpresa foi descobrir que Bogotá é super barata comparado com San Andrés, um almoço completo com carne, arroz, fritas e limonada de coco me saiu por 17.000 pesos. Depois fui ao centro a pé mesmo, fica muito próximo à Candelaria, pois queria fazer uma volta de reconhecimento, e aproveitei para ir a um mercado lá. Comprei o que precisava e voltei, pois estava sem muito pique neste dia.

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Quando retornei já era fim do dia e o hostel estava bombando! Era Happy Hour e havia cerveja em dobro, já me juntei a um grupo de pessoas e fiquei bebendo com eles, até que o staff veio anunciar que haveria um ônibus para o Andrés Carnes de Res, um restaurante/balada famoso da cidade, e coloquei meu nome para ir junto. Saímos às 23h e a viagem demorou mais de uma hora, pois fica em uma cidade vizinha. Confesso que achei o lugar muito supervalorizado, mas curti a noite e principalmente a parte do ônibus, que era open bar. Retornamos pra Bogotá umas 04:00 e capotei.

26/01 - Monserrat e centro de Bogotá

Com o barulho do quarto acordei umas 09:00, mas com bastante sono ainda. Tomei um café preto pra acordar e saí rumo ao Monserrat, um mirante com igreja que fica no topo de um morro, e de onde se tem uma vista completa de Bogotá. A caminhada foi de uns 30 minutos, mas cansativo devido à altitude, e desisti de subir a pé, peguei o bondinho pelo valor de 18.000 pesos. Lá em cima a altitude era bem pesada, tive que caminhar quase em câmera lenta para não morrer de cansaço, e isso que tenho um bom preparo físico.

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O Monserrat é, na minha opinião, uma daquelas paradas obrigatórias para quem visita Bogotá. Não é o local mais espetacular que existe, mas ver toda a cidade de cima é algo incrível; Bogotá é enorme e muito espalhada, e o entorno dela é uma mistura de vale com partes montanhosas. A igreja em si não entrei, não é algo que me impressiona e já vi muitas nas viagens da vida. Desci pelo bondinho mesmo, e de lá voltei para La Candelaria para procurar um restaurante pra comer. Para variar fui em uma sanduicheria, comi um sanduíche muito bom e um suco de lulo (fruta típica colombiana) pelo valor de 16.000 pesos. Ainda troquei uma ideia com o dono, um neozelandês que vive lá há 15 anos, e me deu algumas dicas sobre a cidade.

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Depois do almoço usei o tempo para uma volta pelas ruas da Candelaria, um bairro histórico e muito bonito, mas um pouco repetitivo depois de um tempo. Ainda assim, recomendo ficar lá, pois é super central e fácil de se locomover, fora que os melhores hostels estão ali. Passei o resto do dia descansando e, como sempre, às 19h o bar do hostel ganhava vida e os viajantes se juntavam para beber e interagir. Nesse dia fizeram uma janta típica colombiana por 20.000 pesos, não era barato, mas conveniente por ser no próprio hostel, e acabei ficando. Conheci muita gente nesse dia, de várias nacionalidades, algumas bem exóticas como Cazaquistão, Finlândia e Ucrânia. No Botánico tinha música até 02:00, e depois da leve decepção com o Andrés Carnes de Res na noite anterior, fiquei todas as noites seguintes no hostel mesmo, e foi uma decisão ótima, pois lá era mil vezes melhor que qualquer festa. Nesse dia fui dormir tarde de novo 😬.

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27/01 - Bike Tour

Não tinha programação para este dia, mas acordei e vi várias pessoas do hostel se preparando para irem juntas para o Bike Tour. Me arrumei em um minuto, tomei um café da manhã rápido e fui com elas para o Tour que começaria às 10h. O guia era um venezuelano super gente boa que explicava tudo com calma e muito bem, e fazia as coisas sem pressa respeitando o ritmo de cada um. Éramos em 14 total, sendo que desses 7 estavam no meu hostel.

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Começamos pela Plaza Bolívar, a praça que concentra os três poderes da Colômbia. Praça muito linda e cheia de vida, como era domingo haviam famílias e muitas pessoas de todas as idades. Lá o guia nos explicou um pouco sobre a história da Colômbia e ainda fez uma crítica à série Narcos, a qual ele considera fora da realidade do que foi a guerra às drogas no país. Depois seguimos por algumas avenidas do centro até um bairro adjacente de classe alta, com belas ruas, parques e muito arborizado. Lá tivemos a primeira prova do Tour, cinco sucos típicos diferentes, todos davam um gole de cada e ao final cada pessoa pegava um copo cheio do que mais lhe agradou. Escolhi um de morango muito gostoso, mas era bem diferente do suco de morango que temos no Brasil.

O próximo destino foi um bairro de classe média, mas cheio de cores e vida. Achei ele muito legal, se chama La Soledad, e lá paramos para provar uma linguiça e uma batata assada típicas, e ainda provamos sorvete de sobremesa, vários sabores diferentes. Nada disso era pago, fazia parte do Tour. Por último passamos por um bairro de classe baixo em direção ao centro, não chegava a ser um lugar horrível, mas senti medo em alguns momentos com a quantidade de pessoas olhando. Nessa parte passamos por uma rua de comércio que era absurdamente cheia de gente, e tivemos que descer das bicicletas para conseguir passar.

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Passando essa parte retornamos ao ponto de partida, uma pequena praça na divisa entre La Candelaria e o centro financeiro. Deixei 20.000 pesos para o guia, que foi o valor que ele próprio sugeriu, e fui eu e mais 6 pessoas do Tour comer em um restaurante ao lado que tinha comida colombiana. Pedimos cada uma sopa de ajiaco, muito tradicional em Bogotá, que vem acompanhada de milho, arroz e frango, uma delícia! O preço foram inacreditáveis 8.000 pesos, e estávamos tão impressionados com o valor que fomos ainda tomar um café com bolo numa cafeteria próxima. Para minha surpresa, o dono do local ao saber que eu tinha feito aniversário alguns dias antes me deu o bolo de presente, só paguei o café 😋.

Depois disso voltamos para o hostel e como sempre passei o resto do dia lá. Nesse dia especialmente ele estava bem agitado, estavam distribuindo shot de tequila e outras bebidas, e o pessoal estava bem animado. Tinha vinho em dobro, então fiquei tomando vinho e algumas cervejas no meio, e mesmo depois de a música parar continuamos lá. Só fui dormir umas 04:00h.

28/01 - Minas de sal de Zipaquirá

Uma alemã que conheci no dia anterior me convidou para irmos às minas de sal nesse dia, e topei. Não sei como, mas mesmo tendo ido dormir tão tarde e depois de tomar umas, consegui acordar relativamente cedo sem despertador e sem ressaca! Maravilha, tomei um café da manhã e fomos eu e ela para o terminal de ônibus, onde pegamos um ônibus até o Pontal del Norte, principal terminal do norte da cidade e de onde saem as vans para Zipaquirá. A van é super confortável e custa só 5.400 pesos para a viagem de 1:15, que te deixa no centro da cidade. Chegamos lá e fomos almoçar, pois depois teríamos pouco tempo para comer; achamos um restaurante super simples e bem sujo, mas o preço era inacreditável, algo como 7.000 pesos por um pratão de sopa de ajiaco e seus acompanhamentos. Estava muito bom!

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Alimentados, seguimos a pé até a mina de sal, e compramos o pacote com tour guiado, museu, experiência de mineiro e city tour em Zipaquirá (que servia mais para nos deixarem no local onde pegaríamos a van para Bogotá) por 68.000 pesos. As minas de sal são muito interessantes, e construíram milhares de santuários dentro dela, então por onde você passa vê cruzes e símbolos cristãos. Não sou religioso, mas achei muito lindo a forma como tudo é iluminado. O tour guiado durou mais ou menos 2h, e depois seguimos para a experiência do mineiro, na qual você vai a uma parte especial da mina por onde os mineiros passam para ir trabalhar (a mina é ativa até hoje) todos os dias. Lá te dão um capacete e um machado para escavar a rocha, e a quantidade de sal que sai a cada batida é inacreditável. Experiência divertida.

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Saímos da mina e fomos ao museu, que fica do lado de fora. Uma completa perda de tempo, super confuso e não conta nada de interessante. Pra fechar com chave de ouro mostram um curta metragem completamente non sense, ficamos eu e a alemã nos olhando com cara de "que m*** é essa?". Pelo menos demos risada da situação, mas saímos correndo para pegar o city tour das 16:30, que passaria pela cidade de Zipaquirá e nos deixaria exatamente em frente ao ponto da van. Confesso que não aproveitei o city tour, só queria voltar porque estava cansado já, então serviu como carona.

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Às 17:00 nossa van de volta saiu rumo ao Portal del Norte, dormi o caminho inteiro e fui acordado pela alemã. Era uma segunda-feira e 18:30, aí já viu né, um milhão de pessoas voltando pra casa depois do trabalho e uma verdadeira zona no terminal de ônibus. Tivemos um pouco de dificuldade em achar o ônibus certo para o centro, mas no final deu certo e às 19:30 estávamos lá. Depois caminhamos pro hostel debaixo de chuva e bastante frio. Como era minha última noite, queria aproveitar, e paguei os 20.000 pela janta mexicana no hostel, e depois fiquei tomando cerveja com o pessoal. As noites no hostel foram um dos pontos altos de Bogotá pra mim, eu me dei muito bem com todos e a vibe era exatamente a que eu gosto: música, cerveja, agito (mas sem aquela pegada insana de um party hostel). Como ainda queria fazer o Grafitti Tour no dia seguinte antes de pegar o voo de volta, coloquei o despertador para 08:30 apesar de ter ido dormir bem tarde.

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29/01 - Graffiti Tour e volta pra casa

O último dia de viagem havia chegado, e não conseguia esconder a decepção. Tomei o último café da manhã no maravilhoso terraço do Botánico Hostel e organizei minha mala para o check out antes do Tour que começaria às 10h. Tudo pronto, conheci uma holandesa e uma alemã que iriam para o Graffiti Tour e fomos juntos até o ponto de encontro no centro da cidade (10 minutos de caminhada). O guia era um colombiano que morou por 25 anos nos Estados Unidos e falava inglês fluente, e em NY ele se envolveu muito com o grafite e a cultura das ruas. Voltou para Bogotá em 2015 e virou artista de rua, além de guia. Era um cara sensacional, super inteligente e muito didático.

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O Graffiti Tour passa por várias ruas do centro, e em cada delas o guia contava a história do que estava pintado nos muros e um pouco da história do grafite de Bogotá em geral. Era muito legal ver o estilo diferente em cada parede, com traços perfeitos e detalhes impressionantes. Alguns grafites eram gigantes, ocupavam toda a lateral de prédios de 5, 6 andares. Eu amo grafite, sempre curti, mas foi a primeira vez na vida que fiz um tour voltado para isso. 

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O tour acabou em um parque no centro de Bogotá, deixei 15.000 pesos para o guia e voltei para a Candelaria junto com a alemã e a holandesa, e fomos no mesmo restaurante que fui após o Bike Tour. Como elas não conheciam a sopa de ajiaco, apresentei pras duas e me senti o próprio colombiano explicando como era 😂. Novamente estava sensacional, e para o passeio ficar completo sugeri tomar café no mesmo lugar, mas sem bolo dessa vez. O café colombiano é muito bom, por muitos anos foi considerado o melhor do mundo. Ele tem um sabor bem diferente do brasileiro, e eu que amo café não poderia deixar de provar.

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Depois do café voltamos para o hostel. Meu voo era às 18:20h, então me programei para sair 16:00h já que não teria mala despachada e o check-in estava feito online. Fiz hora no hostel, me despedi de vários amigos que tinha feito lá, e chamei o Uber. Deslocamento tranquilo de 25 minutos até o aeroporto, e esperei por um bom tempo até meu voo de 3h para Lima, onde passei a noite toda dormindo nos bancos do portão de embarque. Na manhã seguinte peguei um voo para Santiago às 07:00, onde esperei por mais um tempo e peguei o voo para Florianópolis às 15:00. Só fui chegar em casa no dia 30/01 às 19h, e no dia seguinte já estava trabalhando de novo 😓.

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Considerações finais

A Colômbia é incrível! 11 dias foi muito pouco para um país com tantas opções, seja de natureza, seja de cidades, seja de praias. Se eu pudesse escolher o tempo de viagem sem me preocupar com liberação do trabalho, seriam 3 semanas completas só lá, e faria Medellin, Santa Marta e Cartagena a mais.

De toda forma eu amei San Andrés, é um verdadeiro paraíso no meio do Caribe, e Bogotá é uma capital incrível, cheia de história e vida. A cereja do bolo foram os hostels em que fiquei e as pessoas que conheci. Praticamente não fazia nada sozinho, sempre tinha alguma companhia para conhecer lugares e tomar uma cerveja de noite. As duas hospedagens estão recomendadas: Karibbik e Botánico, não tenho absolutamente nenhuma reclamação a fazer de nenhum deles.

Quanto aos preços, a Colômbia é bem acessível e mais barata que o Brasil. San Andrés, por ser uma ilha, é mais cara, mas nada de outro mundo (muito mais em conta que o Rio de Janeiro, por exemplo), e em Bogotá nosso Real é bem forte, comia fora sempre e por preços excelentes. Gastei ao todo R$5.000,00, sendo desses R$2.600 de passagens aéreas, incluindo os voos internos. Porém eu não economizei muito, pois só tinha 12 de férias e queria curtir ao máximo, então gastei no mínimo uns 50 reais na média por noite com cachaça 😅. De passeios, o único realmente custoso foi o mergulho (aproximadamente 250 reais com as fotos). Ou seja, economizei com transporte público, restaurantes, mas quando era para me divertir não medi muito meus gastos. Enfim, acredito que R$2.400 para 11 dias não seja nada exorbitante, até porque o hostel em San Andrés não era barato (85 reais por dia).

Dito isso, encerro aqui meu relato e espero de coração que ajude os próximos viajantes. A Colômbia é espetacular e acessível para nós. Se está na dúvida, vá! Agora é minha hora de trabalhar, juntar grana e planejar a próxima trip. 

Abraços!

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