Membros Este é um post popular. Willian C A Reis Postado Junho 16, 2019 Membros Este é um post popular. Postado Junho 16, 2019 (editado) Preparativos A maioria dos brasileiros que escolhem a Colômbia como destino o faz devido as fotos incríveis de Cartagena ou de San Andres, que encontramos na internet. Talvez mais um ingrediente se adicione na motivação, devido ao sucesso das séries da Netflix sobre Pablo Escobar e El Chapo. No meu caso foi devido eu resolver fazer outra faculdade. Desta vez, Arquitetura e Urbanismo. Logo me veio a cabeça visitar Medellín, referência mundial em urbanismo. Viajar, principalmente para outro país é tão caro, que eu não poderia deixar de conhecer outras cidades. Sentei diante do computador e comecei a pesquisar. Certeza eram Medellín e Cartagena. San Andres nem fazia parte dos planos iniciais. Fontes de pesquisa foram o google e este site, além das comunidades no face. Encontrei também alguns grupos no WhatsApp que foram muito úteis. Comecei a monitorar os preços da passagem para Bogotá, que me pareceu a opção mais econômica, no começo de 2018. Finalmente comprei a passagem em meados de março pela Latam por 1400,00 mais 5mil pontos multiplus. A viagem seria dia 6 de junho com retorno dia 27. O roteiro ficou definido assim: Bogotá (bate e volta para Zipaquirá), Medellín, (bate e volta para Guatapé), Cartagena, San Andres, Santa Marta (bate e volta para Minca) e Tayrona. Grana: Reservei 2400 dólares em espécie, mais 3mil reais transferidos pela WU. Sobraram 1700 dólares. Outras despesas eu tive ainda no Brasil com reserva de alguns hostels e passagens aéreas pela low cost Colombiana. Brasil - Bogotá Saí da minha cidade, na noite do dia 05, rumo ao Rio de Janeiro de ônibus - 250km. Cheguei ao Rio na manhã do dia 06 e peguei o frescão (ônibus com ar) para o Galeão. O Voo partiu do Rio às 11h da manhã. A partida de São Paulo foi às 14:50h e a chegada em Bogotá às 19:10h - considerando as duas horas a menos do fuso horário. Fiz câmbio no aeroporto onde troquei 100 dólares. Peguei um táxi no aeroporto por 35 mil até a candelária (bairro histórico). Fiz reserva pela internet no Tip Top Backpackers, na carrera 1, com calle 12c. Preço 20 mil por noite. Como eu estava sozinho em quarto com banheiro, pude escolher a melhor cama. Lá conheci um brasileiro que estava viajando no esquema de 10 dólares por dia kkkk. Foto: Bogotá dia 07/06/2018. La candelária é o bairro histórico de Bogotá, mas todos dizem não ser muito seguro à noite. Não tive problemas, mas as ruas a noite são realmente escuras e é preciso ficar esperto. Dia 07/06: Bate e volta para Zipaquirá (Catedral de Sal) Saí bem cedo rumo ao Terminal Salitre Norte. Peguei um Bimodal (ônibus articulado) e me informei sobre o melhor local para descer, o mais próximo do terminal. Precisei caminhar uns 20 minutos até lá. Dica: Baixei todos os mapas do google, para acessar offline. Vacilo: Não levei câmera fotográfica. Pensei que o celular seria suficiente. Mas esqueci que seria necessário consultar o mapa toda hora e a bateria não daria conta disso e de fazer as fotos da viagem. No terminal, basta se informar sobre empresas que oferecem translado para Zipaquirá. Paguei 10mil. No caminho o ônibus vai pegando outros passageiros, mas ele mal para para o embarque. O trocador vai dependurado na porta que fica aberta, gritando o destino sempre que ele vê alguém parado no caminho. Em Zipa desci na chegada da cidade. Avise ao trocador que pretende visitar a catedral que ele te indicará o melhor local para desembarcar, mas o ônibus nem para direito. Prepare-se para saltar, kkkkkk. Caminhei uns 15 minutos até o parque. Acho que foram 25 mil para entrar. Você recebe um aparelho com áudio gravado, no idioma que preferir, para que possa compreender o que significa cada local da visitação. A catedral foi esculpida em uma antiga mina subterrânea de sal. A via Crucis é representada por altares esculpidos em nichos na rocha de sal a medida que se adentra a mina. Foto: Via crucis - Catedaral de Sal - Zipaquirá Algumas surpresas visuais se apresentam diante de seus olhos e o que mais surpreende é a imensa nave com 16 metros de altura bem no fundo da mina. Também chama a atenção o comércio lá embaixo. Há de lanchonetes a lojas de artesanato e outras que até vendem esmeraldas. Foto: Catedaral de Sal - Zipaquirá Foto: Catedaral de Sal - Zipaquirá Lá dentro não se percebe o tempo passar e quando me dei conta já passava da hora de voltar para Bogotá, pois queria evitar de chegar a noite. Peguei um táxi que me deixou numa esquina da cidade por onde passava o ônibus para Bogotá. Não foi difícil identificar o ônibus, pois o trocador veio pendurado na porta e gritando o destino. Quando sinalizei, ele saltou do ônibus, e praticamente me empurrou lá pra dentro com o mesmo ainda em movimento kkkkk. Cheguei em Bogotá no final da tarde e parti para o ponto de ônibus, que fica a 20 minutos de caminhada do Terminal. Foi preciso consultar o mapa no celular que estava quase descarregado. peguei o bimodal e saltei na estação do museu. Eu deveria ter saltado uma estação adiante. Me guiei pela torre do edifício da primeira foto que postei, pois através dele eu conseguia me localizar. Caminhei de volta ao hostel e o celular estava sem carga. Estava escuro, e fiquei atento, sempre de olho em alguma rota de fuga kkkk. Passei em frente ao meu hostel mas nem percebi. Continuei caminhando até encontrar um guarda que segurava um pastor alemão. Pedi ajuda e ele me levou até o hostel. Bastou dar meia volta e caminhar uns 200 metros kkkkkk. Dia 08/06: Museus Acordei cedo e fomos para o museu nacional, eu e o brasileiro que estava neste hostel. Para o alívio dele a entrada foi barata, 2 mil, afinal ele não podia começar o dia causando um rombo no seu orçamento de 10 dólares/dia. Do museu nacional fomos para o museu Botero. A entrada é gratuita, outro alívio para o cara. Este museu é incrível e é quase impossível não sorrir a cada pintura ou escultura do artista. Foto: Museu Botero - Bogotá, Colômbia Ficamos neste museu até a hora do almoço. Há um restaurante lá dentro que me pareceu uma boa opção, mas pelo preço, não era a melhor opção para o meu amigo. Descemos a rua e ele escolheu um restaurante que servia Bandeja Paisa - o prato mais tradicional do país. Só que ele esqueceu de perguntar o preço e ri muito quando veio a conta. 25 mil kkkkk. Foto: Bandeja Paisa Depois do almoço, perambulei pela Candelária para conhecer o bairro. Fui até uma loja da Western Union e saquei metade da grana que havia enviado do Brasil. Por volta das 17h peguei um táxi (7 mil) e fui para o funicular. Dica: Táxi na Colômbia é barato, conforme relatarei mais adiante. Mas procure por taxistas com taxímetro (táxis amarelos). Esta carrera (corrida) de 7 mil custaria bem menos pela tabela. Meu destino era o Montserrate. Naquele horário, só havia a opção de subir pelo metrocable - 20mil. Vale a pena ver o por do sol lá de cima. Visual insano. Foto: Vista do alto do Monserrate - Bogotá Colômbia. Quando voltei, no dia anterior de Zipaquirá, no Terminal Salitre Norte, comprei passagem de ônibus para Medellín. Paguei 70 mil. A viagem seria às 23h, portanto era hora de voltar para o hostel e preparar tudo para partir. Foram só dois dias em Bogotá. Só me arrependi de não ter tido tempo de visitar o museu do ouro e o Andres Carne de Res (www.andrescarnederes.com/andres-dc) Partindo para Medellín: Programei viajar a noite para chegar em Medellín pela manhã do dia 9. Desse modo economizei na hospedagem, pois dormi no ônibus. A companhia foi a Brasilia. O ônibus era bom e foram 10h de viagem. Dia 09: A incrível Medellín Pesquisei o mapa offline que baixei para descobrir como deslocar do Terminal Norte (terminal rodoviário) até o bairro Poblado (bairro nobre de Medellín onde ficam os principais hostels e baladas). O terminal é interligado à estação de metrô Caribe. Me informei sobre qual lado da estação deveria esperar pelo trem para a estação Poblado. O metrô de superfície é super funcional e barato. Não se aguarda nem 5 minutos e o trem já aparece. Parti para a estação Poblado e de lá caminhei bairro a dentro subindo a calle 10. Não havia reservado hostel e pensei em ficar no Happy Buddah na Carrera 35, mas estava tão cansado, e com uma cargueira nas costas, que entrei no primeiro hostel que encontrei - Casa 10 na Calle 10 no Poblado. É um hostel mais tranquilo para quem não quer escutar a barulheira do bairro. Diária foi 35 mil. Lancei uma mensagem no grupo de brasileiros em Medellín no WhatsApp, dizendo que estava na área. Duas pessoas responderam e combinamos o encontro ali na muvuca do bairro. Encostei minhas coisas num canto do quarto (estava sozinho) e fui conhecer o bairro. Dica: El Poblado é o melhor lugar para se hospedar em Medellín. O bairro mistura boemia, hostels e edifícios da classe alta. Visite o supermercado Éxito, próximo a Samart Fit, na calle 10. Ali fiz compras de frutas, biscoitos e sucos que deixei na cozinha do hostel. Lá é possível até fazer câmbio, ou mesmo comprar roupas da Levis. Anoiteceu e parti para rua. São quarteirões de muita gente. Bares com baladinhas, um diferente do outro e muita gente circulando entre eles. Aguardei no ponto marcado pelos novos amigos: Juliana, uma brasileira que mora lá e o Fábio, que estava de turista assim como eu. Foto: Eu, Juliana e Fábio, no Poblado em Medellín. Noite em Poblado. O primeiro a chegar foi o Fábio, gente finíssima. O cara tinha quase dois metros de altura. Fomos encontrar a Juliana em um bar próximo ao Burger King. Ali tinha a cerveja mais barata que encontramos, 5 mil cops a longneck. Como boa cicerone a Juliana começou a nos apresentar alguns bares. Impossível conhecer todos, a não ser que reserve uma semana para um tour etílico. Todos os bares tinham muitas luzes e cores, e vários deles com Djs e turistas misturados com os locais. Nada por ali é barato. Mas dá pra curtir de boa, pois na maioria deles a entrada é gratuita, apesar de ter segurança controlando a entrada de pessoas, se tiver cara de turista o passe é livre, mesmo que o lugar já esteja com a lotação máxima. Você pode escolher se sentar em alguns bares, curtir as baladinhas de outros, ficar circulando pelas ruas ou descansar em algum bar tipo lounge. Tem para todos os gostos. Preferimos circular. Entramos em um bar que mais parecia uma casa velha adaptada. Controle na entrada mas passamos de boa. Estava cheio e a Juliana apontou para os fundos, então seguimos em frente. Nos deparamos com uma escada que levava ao porão da casa. Descemos e encontramos isso: Foto: Bar com baladinha na piscina de bolinhas, Poblado em Medellín. O Dj tocava regaton no talo, o povo pulava na piscina de bolinhas e só saia para encher o copo. Tinha umas mesinhas, mas o espaço era apertado para tanta gente. Dalí fomos para outro bar super lotado. Na TV rolava UFC ao vivo. Seguimos em frente e outro bar balada, lotado também. Vez ou outra voltávamos para o bar próximo ao Burger King para aproveitar a cerveja de 5 contos kkkkk. Bateu o cansaço e subimos para um bar lounge com tema de caverna. A escadas já pareciam a entrada de uma caverna. No terraço fiquei de cara com a decoração insana. Galhos de árvores com musgos, cascata de gelo, fogueiras etc. Foto: Bar lounge no terraço, Poblado em Medellín. Este é um bar mais para casal ou para bater papo com os amigos, pois na rua o som ensurdeci qualquer um. Os bares ficam competindo quem toca o regaton mais alto, então para nós três foi ótimo. Pedimos cerveja da BBQ, fabricada por uma cervejaria artesanal. A minha cerveja estava quente, então pedi para trocar, mas a moça trouxe gelo kkkkk. Dia 10: Medellin vista de cima Acordei cedo. Estava cheio de planos. Pretendia visitar o parque Arví pela manha, o parque Explorer e o Jardim Botânico a tarde. Fui a pé para a estação de metrô Poblado e segui até a estação Acevedo. Dali peguei o metro cable para estação Santo Domingo onde conheci mais um bando de brasileiros que eu viria a reencontrar em San Andres dias depois. A melhor vista de Medellin se tem nesse trajeto. Imperdível. Foto: Metrocalbe da estação Santo Domingo, Medellín. Na estação Santo Domingo é preciso pegar outro metrocable rumo a parque Arví. Fazendo uma comparação é como se pegasse um bondinho na Tijuca, no Rio de Janeiro até o meio do Parque Nacional da Tijuca. No parque Arví tem várias trilhas e vc pode alugar uma bicicleta. Na entrada do parque tem uma feira com artesanato, comidas típicas e café colombiano. Segui para um lugar que eles chamam de Piedras Brancas. Foram 3 km de caminhada, passando por uma pequena trilha no meio da mata, mas a maior parte da caminhada foi pela carrera 42, uma estrada asfaltado que atravessa a mata. Em Piedras Brancas não vi nada demais. Há belos jardins, algumas trilhas e uma grande lagoa. Me pareceu um lugar para famílias fazerem piquenique. Foto: Piedras Blancas no parque Arvi, em Medellín. Percebi que se não saísse logo dali não conseguiria visitar o parque explora e o jardim botânico, então caminhei de volta até a portaria e peguei o metrocable de volta a estação Santo Domingo. Deu ruim quando cheguei na estação pois dali pra frente o bondinho estava parado para manutenção. Já era meio da tarde e percebi que o resto da minha programação havia furado. Então resolvi conhecer a biblioteca Santo domingo que fica perto da estação. São três prédios em forma de monolito cravados na beira do morro, mas estava fechado para reforma 😪. Voltei, e em uma rua próxima à estação, vi duas gringas e mais um cara esperando um táxi. Havíamos descido juntos o bondinho vindo do parque Arvi, então perguntei para onde iam. Poblado responderam, e me ofereci para dividirmos o táxi. Andar de táxi em Medellín é por sua conta e risco. Quando o cara acelerou descendo as ladeiras, atropelando os quebra molas e ignorando os semáforos, percebi as gringas apertando firme qualquer coisa em que pudessem se segurar. Começamos a rir pela maneira insana que o cara dirigia. Parecia que ia tirar a mãe da forca kkkkk, e nessa hora dei valor ao meu seguro viagem kkkk. Acho que foram mais de 10km até o Poblado só que em poucos minutos. Chegamos vivos, mas já era tarde e não foi possível visitar o Explora e o Jardim Botânico. Voltei ao hostel, anoiteceu e repeti a noitada no bairro. Dia 11/06: Guatapé. Você precisa conhecer Quando cheguei em Medellín, ainda no terminal Salitre, pesquisei por empresas que ofereciam passagem para Guatapé. Há vários horários de duas empresas, mas a viagem é longa (mais ou menos 70km), cerca de duas horas, então como eu pretendia fazer um bate e volta optei por ir cedo. Peguei o ônibus das 8 por 10 mil a passagem. Pedi para descer na começo da estrada que leva à pedra do penol. Alí há vários tucs, tucs que te levam até o pé da montanha ou para a cidadezinha de Guatapé, mas cobram caro - 13 mil por pessoa para a cidadezinha e 5 mil até a pedra. Resolvi ir a pé. São apenas 400 metros de caminhada até o pé da montanha subindo uma ladeira. Depois você paga 20 mil para pagar seus pecados subindo os 700 degraus até o topo. A escada é apertada e como eu estava num ritmo mais acelerado ficava complicado passar pelas pessoas mais lentas. Pelo menos a descida é por outra escada ainda mais incrustada na fenda da pedra. Após dois terços de subida há um mirante onde pode-se descansar um pouco, mas eu o ignorei e segui em frente. Finalmente alcancei o topo. Lá em cima há lanchonetes, banheiros e vários mirantes com vista para a represa. Dizem que são centenas de ilhas e realmente a vista da represa impressiona, mas não chega a ser a vista mais bonita do mundo como eles dizem. Será que já foram ao pão de açúcar? Foto: Pedra do Penol, em Guatapé. Foto: Vista da represa do alto da pedra, em Guatapé. No pé da montanha há um forte comércio de quinquilharias, souvenirs, artesanato e restaurantes. Deste ponto você tem duas opções. Voltar para Medellín ou ir para a cidadezinha de Guatapé. Se preferir voltar para Medellín tem uma budega por ali que vende passagem, ou simplesmente retorne pelo mesmo caminho até a estrada. Daí basta aguardar o primeiro ônibus que passar. Mas a melhor opção é ir conhecer Guatapé. Do alto da montanha avistei a cidade e no olhômetro medi uns 3 a 4 km. Então no espírito mochileiro, resolvi meter o pé na estrada e economizar uns trocados. Caminhei a passos largos. Vez ou outra era preciso caminhar pela estrada, pois não havia canteiro para passar. Ignorei aqueles tucs tucs que me ofereciam carona ($$$) e rapidinho cheguei na pequena cidade. Foto: Guatape Guatapé parece uma cidade de boneca. As ruas são estreitas, as casas são coloridas, os postes são baixinhos e quase não há transito. Pelo menos nessa parte mais histórica da cidade. Parece uma cidade cenográfica. As casinhas possuem um barrado com mosaicos em relevo que parecem ter algum significado muito além de simples desenhos. São chamado de zócalos. A cidade renasceu após a primeira ter sido alagada pela represa, então foi possível desenhá-la de modo tão encantador, que atrai turistas do mundo inteiro. Foto: Guatape Outra característica são as floreiras penduradas nas fachadas, ruas de pedra e barraquinhas de artesanato. Aliás é um bom lugar para comprar aquelas bolsas coloridas da Colômbia. Eu não poderia voltar para o Brasil sem pelo duas delas, pois duas amigas minhas se juntariam para me esgoelar se retornasse sem os presentes.. kkkk. Foto: Guatapee As margens do lago são oferecidas várias atividades aquáticas e em algum lugar ouvi dizer que há uma tirolesa. O centrinho da cidade é onde os ambulantes se concentram. Há restaurantes, hostels e muita gente circulando. O prédio da prefeitura chama a atenção por ser tão singelo. Foto: Prefeitura de Guatape. Foto: Centrinho de Guatape. Vale a pena passar o dia, ou até um final de semana em Guatapé. Não sei se há o que fazer a noite, mas durante o dia ninguém ficará entediado. Foto: Guatape. Almocei e paguei só 10 mil com direito a suco. Comida simples, mas há opções para todos os bolsos. Para se Hospedar há dezenas de hostels ou hotéis. Os melhores hotéis ficam as margens da represa. Arrependimento foi de não ter passado a noite por lá para aproveitar melhor o dia e explorar todas as opções que a cidadezinha oferece. Como optei por um bate e volta, fui até terminal local comprar minha passagem de volta para Medellin. O terminal funciona improvisado em um bar na calle 32, às margens do lago. É facinho encontrar. Basta seguir à esquerda da igreja, na foto acima. Segue pela rua à esquerda até chegar na calle 32. São só alguns metros de caminhada. Se não me engano o bar se chama terminal, fica bem na esquina desta rua que citei com a calle 32. Voltando para Medellin, suspirei fundo e subi no micro ônibus. A vontade era de ficar, porém eu ainda tinha coisas pra fazer em Medellin e mesmo lá, os três dias eram pouco pro tanto que tinha pra conhecer. Cheguei no terminal de Medellin por volta das 16:30h. Peguei o metrô e parti para o terminal Universidad, mas cheguei tarde . Tanto o parque Explora quanto o Orquidário já não permitiam a entrada de mais ninguém. Então foto só pelo lado de fora. Foto: Parque Explora, Medellin Dica: Quem for a Medellin tente programar um dia para conhecer o parque Explora e o Orquidário. O parque Explora é repleto de atrações onde você pode passar horas aprendendo e se divertindo ao mesmo tempo. Uma mistura de brinquedos que mexem com a lei da física, tecnologias e experimentos científicos interativos. São quatro blocos recheados de diversão, além de contar com um viveiro e com o o maior aquário de água doce da América do Sul. Há também um planetário administrado pelo parque, mas este fica em outra praça em frente, o parque de Los Deseos. A entrada no parque é por volta de 27 mil. O orquidário também é imperdível, fica logo ao lado do Parque Explora. Perambulei pela região e aproveitei a muvuca que rola no calçadão do lado de fora do Parque. Ali tem muitas barraquinhas com comidas típicas e muita gente circulando. Parei para assistir uma roda de capoeira ao som de paranauê, paranauê paraná. kkkkk De volta ao hostel preparei as coisas para partir na manhã seguinte. Comprei passagem aérea pela Viva Colômbia direto para Cartagena, afinal a low cost colombiana é bem barata e vale a pena. Comprei ainda no Brasil através do edreams passagem aérea para Cartagena, San Andres e depois de Santa Marta para Bogotá. Nesta noite fiquei no hostel mesmo, apesar do Tinder ser tentador, pois nunca dei tanto like na vida quanto lá. kkkkk. Dica dois: Essa para os cuecas de plantão: Apesar de muitas meninas colombianas postarem fotos de lingerie, são todas conservadoras. São criadas para casar cedo, ter filhos e cuidar da casa, bem ao estilo brasileiro de décadas atrás. Então não pense que é festa. Logo abaixo da foto de lingerie vem a legenda... quero casar! kkkkk Dia 12/06 - Bye Bye Medellin, Cartagena me aguarda. Acordei cedo, peguei o metro rumo a estação Exposiciones. Desci da estação e subi a Calle 36 até a esquina com a Avenida El Poblado. Bem ali na esquina tem um ponto de ônibus para o Aeroporto da empresa Combuses. A passagem custa cerca de 10 mil. Chegando lá basta entrar no micro ônibus e aguardar a partida. A passagem será cobrada durante a viagem. A viagem dura cerca de 1h pois o aeroporto José María Córdova fica a mais de 40 km da cidade. Tem desses ônibus o dia todo partindo de Medellin para e aeroporto e vice e versa. Mais informações visite a página da empresa no facebook: www.facebook.com/Aeropuerto-combuses-712819882145813/ Meu voo foi por volta das 11h e a viagem durou cerca de 2h até Cartagena. Foto: Ponto de ônibus para o aeroporto perto do centro comercial San Diego, em Medellin. Em Cartagena deixei o aeroporto e resolvi, bem ao estilo mochileiro, caminhar 4km até a cidade amuralhada. Resolvi ir pela orla para ver o mar. As praias em Cartagena são completamente sem graça e a cor da água está longe de ser aquela que nos aguarda em San Andres. Além do uber e dos táxis há também os moto taxis que podem te levar do aeroporto até a cidade amuralhada. Cheguei na muralha, chequei o mapa no celular e localizei o meu hostel. El Viajero na Calle 38. Não confundir com o Hotel de mesmo nome em outra rua. No hostel fiquei em um quarto com 6 camas e banheiro privado. O staff é bem simpático e esse hostel tem uma vibe muito boa. Fui logo conhecendo duas brasileiras e mais tarde outro brasileiro que trabalhava no bar.Botei o pé na rua e logo descobri um supermercado Éxito ali perto...kkkkkk Foto: Cartagena A minha primeira impressão da cidade amuralhada é que ela é quente e abafada. Mais tarde pude perceber que a muralha barra o vento que passa por cima, portanto roupas leves e garrafinha de água são indispensáveis. A segunda impressão foi reparar na arquitetura espanhola colonial bem preservada, com as floreiras que escalam as fachadas das casas. Esta assinatura está presente em vários centros históricos de algumas cidades colombinas. Cenário para boas fotos para o Instagram não vão faltar. Mas sinceramente, quem já viu Guatapé, não se impressiona tanto com Cartagena. Foto: Cartagena Um ponto negativo, na minha opinião são os veículos transitando dentro da muralha. Devia ser proibido, embora os táxis sejam úteis depois de uma noite etílica. Pelo WhatsApp recebi uma mensagem do Fábio. O brasileiro que conheci em Medellin. Ele estava com outros dois brasileiros no Café del mar. Parti pra lá. Basta subir a calle 36 ou 35, rumo oeste. O cafe fica no forte da muralha. Chegando lá senti o vento, um alívio para o forno atrás dos muros. Foto: Café del mar - Cartagena. Conheci os outros dois caras, ambos do interior de São Paulo e com aquele sotaque típico. Os caras eram primos e muito comédia. Um, dono de um posto de gasolina e o outro, engenheiro agrônomo e fanho. Os caras costumam viajar juntos pra todo lado, sem falar inglês ou espanhol, só na cara de pau. Numa lanchonete um deles chegou a pedir pão de queijo para a atendente kkkkk. Como ela não entendeu, ele mandou um portunhol: pan de quêço. kkkkkkk. No final das contas ele apontou o dedo pra algo que mais era parecido com pão de queijo, e foi servido. Acho que era um puñoelo..kkkk. O Café del mar é o melhor lugar para passar o final da tarde e tomar umas brejas. Anoiteceu e voltei para o hostel. O Fábio passaria por lá mais tarde partiríamos para a Eivissa. A melhor balada de Cartagena que arrasta centenas de turistas para os 3 andares de festa. O point é o terraço. Foto: Cartagena No happy hour do bar do hostel teve música ao vivo. Entradas para a Eivissa, com direito a uma cerveja de cortesia estavam espalhadas pelas mesas para os hóspedes. Cortesia do hostel, na verdade cortesia da Eivissa. O Fábio apareceu fomos para o bar e depois a galera do hostel saiu junto para a balada. Foto: Terraço da Eivissa. A balada rola em um prédio com 3 andares de festa e um terraço com vista da cidade. Fica ao lado da praça do relógio perto do pub the clock. Estava lotado de gente do mundo todo. Duas meninas chamaram nossa atenção e chegamos gastando nosso portunhol... ? Hola como están; responderam em um bom e sonoro português. Duas brasileiras, nenhuma surpresa. Estava como umas cantadas em espanhol armadas, mas quebrou minhas pernas pois não tinha nada ensaiado em português kkkkk. Mais tarde as duas foram trocar selinho em um poste de poli dance para delírio dos gringos. Nem me lembro que horas sai de lá. Borracho (bêbado) atravessei a praça do relógio e fui abordado por algumas garotas de programa. Situação triste e engraçada por ali, como relatarei mais tarde. no final das contas, acho que encontrei o caminho do hostel, pois no dia seguinte acordei por lá. kkkk Dia 13/06 - Cartagena tem praia? Dia de praia. Como disse anteriormente Cartagena não possui nenhuma praia que valha muito a pena. Porém eu, o Fábio e os dois paulistas não queríamos ir em playa blanca - a praia mais próxima de Cartagena banhada pelo mar que mais se aproxima daquele de águas claras. A viagem dura mais de 1h e meia de carro. Há excursões todos os dias partindo da cidade amuralhada e várias agências espalhadas pelas ruas oferecem translado ida e volta. Então resolvemos arriscar uma praia mais próxima. Antes, passamos no supermercado Éxito - compramos cervejas, petiscos etc. Arrumamos uma sacola térmica que fornecem lá e compramos gelo. Partimos para a Playa Castilo grande no bairro Bocagrande. Dali alugamos um barco para nos levar a uma praia atrás da isla de tierra bomba. Porém como o mar estava um pouco agitado e com ventos fortes, mudamos de plano no meio da viagem e seguimos para uma praia mais próximo, na própria ilha, próxima ao hotel Tropica Inn. Alugamos um espaço com bancos de madeira e mesa, pedimos uma fritada de peixe e passamos a tarde ali. O Fábio alugou um jet para dar umas voltas por 125 mil. No final da tarde voltamos, comemos alguma coisa em bocagrande e pegamos um táxi. Os paulistas estavam hospedados em um hotel caro em bocagrande. Eles nunca haviam ouvido falar em hostel na vida kkkk. Quando contei como era o esquema, o cara, dono de um posto de gasolina, apontou o dedo para o primo e disse: Viu primo, "cê" me faz pagar caro em hotel cheio de "frufru" em vez de fazer reserva pra gente nesse tal de hostel. kkkkk. Então convidei os caras para irem ao El Viajero mais tarde para o happy hour. O Fábio desceu em Getsemani onde estava hospedado e eu segui para meu hostel. Foto: Praia na ilha A noite chegaram o Fábio e os dois paulistas. Fomos para o bar do hostel. Os caras ficaram admirados com as meninas bonitas, a galera interagindo e prometeram que dali em diante nada mais de hotel. Os caras até tentaram remarcar a viagem de volta, pois iriam embora no dia seguinte, e assim se hospedariam num hostel para curtir a experiência. Porém o prejuízo seria grande demais e desistiram. Foto: Na cidade amuralhada, durante a noite, algumas ruas não transmitem sensação de segurança. Partimos para rua depois de um tempo. Apesar de uma infinidade de baladas que poderíamos curtir naquela noite resolvemos ficar de boa com um programa mais light. Decidimos ir para o pub the clock. Foto: The clock pub - Eu, o Fábio, o paulista dono do posto e o agrônomo fanho. Bebemos chopp e pedimos uma porção de frango frito. As porções lá são gigantes. Foto: The Clock pub Saímos dali e paramos na praça do relógio. Sobre essa praça eu preciso falar. Ali é o principal ponto de prostituição de Cartagena. Muitas meninas, a maioria muito bonita e jovem, vindas de toda Colômbia marcam ponto ali. Era possível até perceber uma certa hierarquia, onde as mais antigas ficam sempre nos melhores lugares enquanto as novatas ficam atrás, nos cantos. O dono do posto, diabos, esqueci o nome dele, foi conversar com algumas meninas. Ele disse que tinha experiência com aquilo porque já foi cafetão kkkkkkkk. Foto: O paulista confraternizando com as garotas de programa kkkkk O cara é mesmo uma comédia. Deu selinho em um monte de garotas e segundo ele era amostra grátis kkkkk. Depois ele voltou e perguntou ao primo se ele havia feito fotos dele beijando geral. Fiz não primo. "Cê" num falou nada! - Seu jumento, agora como que eu vou provar pros amigos que eu peguei todas na Colômbia? kkkkk Dava dó de ver. Acho que é culpa do iphone. Muitas meninas tem fascínio por iphones. Lá na Colômbia, o jeito mais fácil delas conseguirem alcançar alguns sonhos de consumo é se prostituindo. Passaram duas garotas apressadas e olharam pra gente. O Fábio ficou maluco e partiu atrás delas. Fui no rastro. Os paulistas também vieram. Começamos a conversar. Muito simpáticas as garotas. Não dava pra entender como elas poderiam estar ali naquele lugar. Poderiam ser confundias com garotas de programa. Subimos para um bar num terraço; o papo vai papo e vem, eu de papo com uma e o Fábio de papo com outra, enquanto os primos ficavam só olhando. De repente o Fábio chega pra mim e fala na lata que descobriu que elas também eram garotas de programa, e nós ali inocentes kkkkkkkkkkkk. Saímos rápido do bar, decepcionados. Chegamos na praça e olhamos para a sacada. Os paulistas ocuparam nosso lugar e estavam de papo com as meninas kkkkkk. Passamos uma mensagem avisando da descoberta, mas acho que só foram ler quando chegaram no Brasil. Foto: Praça do relógio Dia 14/06 - Despedida de Cartagena No dia seguinte, enquanto os paulistas voavam de volta para o Brasil, o Fábio partiu para um passeio que ele havia comprado, para uma das dezenas de ilhas em torno de Cartagena. Eu fui bater perna pelas ruas da cidade amuralhada. Precisava fazer câmbio e sacar a última parcela da grana que havia enviado do Brasil pela Western Union. Fui na Giros y finanzas na Calle 35. Ali encontrei a melhor taxa. Foto: Câmbio e western union em Cartagena. Saquei cerca de 1,2 milhões de pesos colombianos e troquei uns 400 dólares. No resto do dia circulei pela cidade amuralhada fazendo fotos, visitei um museu com entrada franca e parei no Juan Valdez para um café. Foto: Cartagena Anoiteceu. O Fábio passou uma mensagem e combinamos de ir ao Hard Rock Café. Teria um showzinho de rock lá em comemoração ao aniversário da casa e a banda era realmente muito boa. Começou com uma versão rock de Take on me do A-ha e emendou uma do Jorney - Don't stop believin. Foto: Hard Rock Cafe O Fábio partiria para Barranquila no dia seguinte. Eu avisei que provavelmente ele não iria encontrar a Shakira, então que diabos ele faria lá? Por que não partir para San Andres? Ele respondeu que pesquisou a respeito e que Barranquila é muito bom para fazer compras e San Andres é um esquema mais para casal. kkkkkkkkkkkkkkk Depois eu conto o quanto ele estava equivocado. Dica: Cartagena é preciso apenas dois dias para conhecer toda cidade amuralhada. Ou um dia inteiro se dedicar seu tempo apenas pra isso. Cenário para fotos não irão faltar. Quem quiser conhecer o verdadeiro café colombiano esqueça a Juan Valdez que mais parece um mc donalds. Procure uma boa cafeteria com barista especializado. Uma pesquisa rápida na internet traz a experiência de vários viajantes a respeito. Outra opção durante o dia e partir para as belas ilhas ao redor de Cartagena. Basta procurar uma das várias agências de turismo espalhadas pela cidade amuralhada, ou no próprio hostel ou mesmo o hotel em que se hospedar, eles também costumam oferecer estes passeios. O Fábio que foi num desses, não curtiu tanto, porque o grupo do passeio que ele contratou, eram de pessoas idosas e ele ficou meio deslocado. Mas é a noite que o bicho pega. São infinitas opções e algumas até inusitadas como um ônibus balada. São oferecidos cuba com gelo enquanto músicos locais tocam ao vivo ritmos típicos colombiano. Tem o Mister Babila que é um restaurante com balada. Rola muito reggaeton e salsa e se der fome você vai estar no lugar certo. Outra boa opção é o O Café Havana onde rola muita salsa com músicos incríveis. Dia 15/06 - Partiu San Andres. Fiz checkout no hostel e eles chamaram um táxi pra mim. Não demorou muito e parti para o aeroporto. A carrera (corrida) custou uns 7mil. Era copa do mundo e de aeroporto em aeroporto fui assistindo alguns jogos. Nesse dia acho que o Uruguai estava jogando. As duas brasileiras que estavam no hostel iriam no mesmo voo. Cheguei em San Andres por volta das 14:00h. Paguei a taxa de entrada, uns 45 dollares, e fui a pé para o hostel. Fiz o mesmo esquema de Cartagena. Reservei pelo booking ainda no Brasil. Em San Andres o El Viajero é mais caro, paguei 60 mil por noite. Fui a pé do aeroporto até o hostel. Caminhei uns 800 metros no máximo. Cheguei no hostel praticamente ao mesmo tempo que as meninas que foram de táxi. Durante o checkin, as meninas foram abordadas por um cara que oferecia alguns passeios. Mais tarde descobri que ele era chileno e trabalhava ali no bar do hostel. Minha primeira impressão dele não foi boa e minha impressão só piorou com o passar dos dias. Fui para o quarto. Reservei um quarto misto com 8 camas e banheiro. Cheguei no quarto e não havia ninguém. Deixei minhas coisas lá e fui conhecer o centrinho da ilha. Foto: Cento de San Andres Antes de sair voltei a recepção e pedi para usar o cofre. Não há cofre individual neste hostel. O El Viajero de Cartagena tinha cofre individual dentro dos quartos, o que é muito útil. Porém prefiro quando há cofres individuais na recepção, pois além de câmeras, sempre há algum funcionário por ali oferecendo ainda mais segurança. No hostel Wild Rover em La Paz, o cofre individual fica na recepção e dentro dele há tomada para carregar celular - muito útil. No El Viajero em San Andres, sua grana fica num cofre único na recepção, onde apenas os funcionários tem acesso. Suas coisas vão dentro de um envelope identificado e conferem na hora quanta grana você está guardando. Te dão um recibo que você precisa apresentar toda vez que quer acessar o cofre. Se retirar alguma grana, eles te dão um novo recibo atualizado. Ainda sobre o quarto, as bicamas são de aço e possuem um ganchinho para pendurar roupas ou toalha. Há um compartimento em baixo das camas para colocar suas coisas e trancar com cadeado. Havia ar condicionado também. Abri o maps no celular e me localizei a partir do hostel. Escolhi a melhor rota e parti para o centro rumo a praia. Chegando no calçadão comecei a escutar sotaques do Brasil e minha impressão se confirmou ao chegar à praia. Parecia que eu estava no Brasil. Tinha brasileiros pra todos os lados. A praia Spratt Bight, além de ser a mais acessível na ilha, é também a mais bonita. Foto: Orla da praia Spratt Bight Depois de um tempo, voltei ao hostel e já tinha gente no quarto. Aos poucos foi chegando todo mundo que estava hospedado e outros novos que chegaram no mesmo dia que eu. O quarto era o 31 ou como dizem, habitacion 31. Éramos 7 brasileiros e uma colombiana. Duas meninas e um cara de São Paulo, um cara do Rio e outro de Búzios, um cara de fortaleza, eu de minas e uma menina de Medellin. Claro que ao longo dos dias, alguns foram embora mais cedo, outros chegaram, mas foi essa galera ai que fechou e nos tornamos amigos. Foto: amigos no quarto 31 e mais algumas pessoas do hostel. Faltam duas meninas que estavam no quarto. Começa o happy hour no bar do hostel. O Bar fica no terraço e o espaço não é tão grande, o que acaba favorecendo para conhecer mais gente. Reencontrei os brasucas que conheci no estação Santo Domingo em Medellin. No bar é ainda mais perceptível o domínios dos brasileiros na ilha. Gente de toda parte do país. Nesta noite o programa era encher a cara no bar do hostel e partir para a Cocoloco. Foto: Happy hour do hostel Partimos para a boate. Não me lembro quanta gente andava junto, mas no meio do grupo haviam um argentino e um chileno. O Argentino disse que conhecia o caminho, mas acredito que caminhamos o dobro até chegar lá. O chileno discordava das decisões do argentino e toda hora paravam para novamente discutir a rota. Se já era difícil entender o que o chileno falava, entender o sotaque porteño era impossível. Então quando recomeçavam a andar, todos seguíamos na mesma direção. Pausa para reabastecer. O chileno começou a tirar garrafas de tudo que é bebida de todo lugar, da sacola, do bolso, da cintura, apareceu até uma caixinha de suco pra fazer mistura...kkkkkkk Foto: O chileno e o argentino Segunda pausa para reabastecer. Passamos em frente uma casa onde rolava uma festa de aniversário. Perguntamos na "zueira" se vendiam bebidas e não demorou vieram com umas latas de cerveja. 5 mil cada kkkkkkk. Finalmente chegamos na Cocoloco - pelo caminho mais longo claro - bem em frente tem um boteco que é tão animado quanto a boate. Naquela noite mulheres não pagavam nada. Não me lembro quanto custou a entrada mas acho que era uns 20 mil e a cerveja - 13 mil uma corona. Por isso é importante já chegar chapado. A danceteria em si não é nada demais, paredes pretas que tira a noção de tamanho do espaço, acho que tinha um mezanino, uma pista lotada e um bar grande. A música predominante é o regaton. Como não sou muito chegado em baladinhas, durante minha estadia na ilha não voltei à Cocoloco, mas é praticamente a única coisa que se tem pra fazer durante as noites na ilha. Foto: Cocoloco - San Andres Foto: Gaúchas que conheci na Cocoloco - San Andres Dia 16/06 - Conhecer San Andres. Na véspera de partir para San Andres, contactei o Kramelo, um agente de passeios, cuja recomendação encontrei no grupo San Andres para Brasileiros no face. Esqueci de citar, mas por volta das 18h, no dia que cheguei, combinei com ele de passar no meu hostel para comprar alguns pacotes. Fechei apenas 3. Acuario e Johnny Cay por 40 mil, Parasail por 150 mil e snorkel por 60 mil. Acho que rolou um desconto, não me lembro mas paguei um pouco menos por tudo. Eu também queria Cayo bolivar, mas estava fechada para visitação e se bobear continua fechada até hoje. Ainda em Medellin eu havia contactado o David Guggenheim (super recomendo) para contratar um mergulho com cilindro. A principio, eu faria somente esses passeios, pois queria pelo menos um ou dois dias livres. Amanheceu, subi para o bar do hostel para o desayuno. O Café da manhã no hostel é muito bom. Sucos, café, leite, granola, iogurte, frios, frutas e pães. O primeiro passeio seria Acuario e Johnny Cay. Por volta das 9h eu deveria chegar ao ponto de partida, o porto dos pescadores na Avenida Colombia, próximo ao restaurante La Regata. Ali na areia há dezenas de comerciantes vendendo de tudo. Comprei uma capinha plástica para proteger o celular. ela permite mergulhar com o aparelho para fazer fotos, mas confesso que não tive coragem de testar. Usei apenas para proteger de respingos - 10 mil. Comprei também uma botinha, que é indicada para não se machucar nos corais - acho que uns 15 mil - usei só uma vez. Outra compra foi de um snorkel de plástico para fazer flutuação no acuario - 20 mil. Aguardei no local marcado, junto com outros turistas pela partida da lancha. Conheci mais um casal de brasileiros que eu viria reencontrar no passeio do Parasail. A lancha é perrengue total. Feita de fibra de vidro, desconfortável, muita gente e o desembarque pode ser tenso principalmente para idosos e crianças. Porém cumpre o objetivo de levar até as ilhas. Há outras opções para este passeio, me foi oferecido por 90 mil. Circula a ilha com paradas extras como West View e com buffet incluso, mas acho que a lancha é praticamente a mesma. A primeira parada foi em Johnny Cay, a bela ilha que dá pra ver da praia Spratt Bight. Lar de centenas de iguanas. Foto: Jhonny Cay Foto: Recepção na ilha pelas inofensivas iguanas Foto: Praia em Johnny Cay As iguanas são inofensivas e curiosas. Estão tão acostumadas com tanta gente que se você ficar parado elas costumam se aproximar, mas como qualquer animal, não se deve tocar nem alimentar. A praia é linda e a água incrivelmente transparente. A ilha é pequena e dá pra caminhar em volta em pouco tempo. Há algumas cabanas que servem petiscos, bebidas e almoço. Paguei 35mil por uma almoço honesto, mas nada demais. Em San Andres se come melhor pelo mesmo preço. Recomendo levar água, frutas e biscoitos para emergência, pois o passeio leva o dia todo. Por volta das 14h a lancha aguardava no porto improvisado para partirmos para o acuario. A viagem é rápida. O acuario, trata-se de um pequeno monte de areia, onde há um bar. Ali você pode alugar um armário para guardar suas coisas, mas havia uma alternativa mais barata. Um cara alugava uns sacos, que podiam ser compartilhados com outras pessoas. Você coloca suas coisas lá dentro do saco e o cara fica tomando conta..kkkk Compartilhei com outra turista e acho que ficou por uns 7 mil para cada. O Armário acho que era uns 20 mil. Peguei o snorkel e fui mergulhar em volta do areião. A profundidade varia de 1 a 3 metros no entorno e com sorte você vê algumas arraias por ali. Há uns caras que ficam jogando comida na água e acabam atraindo os peixes e arraias para os turistas, mas acho que deve rolar um troco pros caras. Do acuario dá pra ir caminhando até uma ilha próxima, mas não há nada demais lá além de um restaurante. Foto: Acuario com vista de outra ilha próximo. Partimos dali por volta das 16h. Quando se contrata o passeio há a opção de contratar junto o Mantarraya, algo que eu não queria, pois não acredito que as arraias se deixam pegar espontaneamente para os turistas fotografarem. Li um relato de turistas que dizem ter visto um dos guias esguicharem discretamente, algum liquido próximo delas enquanto eram atraídas com comida. Isso poderia deixá-las desnorteadas e dóceis. Mas fui surpreendido quando os caras da lancha resolveram oferecer esta opção durante a volta. Ofereceram como bônus, mediante uma gorjeta espontânea que nem todo mundo pagou, mas dei 5 mil, nem sei porque. A lancha parou em algum lugar onde o mar era raso e o guia mergulhou e logo voltou com uma arraia nas mãos. Duas ou três pessoas se animaram e pularam na água para fotografar. Deixei claro meu desinteresse não dando atenção ao show. Partimos dali para mais ao sul da ilha, para a região dos mangues. Isso também não estava previsto, mas neste caso tudo bem. Demos uma volta nos mangues (local que acho valer a pena conhecer a pé. Há trilhas com passarelas de madeira pelo meio da mangue. Não sei se a entrada é franca e nem se precisa de guia, mas vale a pena tentar ir por conta própria.) Voltamos ao porto, oportunidade para os caras pedirem mais uma gorjeta, desta vez ignorei e passei direto. Em frente ao hostel há um supermercado, onde comprei algumas coisas. Na cozinha do hostel você deve etiquetar com seu nome, as coisas que pretende armazenar na geladeira. A cozinha é completa e dá pra cozinhar lá, mas dependendo do horário ela é disputada e é preciso aguardar sua vez, caso não seja possível compartilhar o espaço. Preferi sair para comer. Descobri um monte de bares legais no entorno do Hotel Sunrise, apenas há 500m do hostel. Paguei uns 13 mil em um sanduíche em um boteco que escolhi. Depois de um tempo voltei para o hostel e fui curtir o happy hour com a galera. Dia 17/06 - Dia de Parasail e noite de festa O Parasail é um dos passeios mais caros, esperados e superestimados na minha opinião. Cheguei ao porto e reencontrei o casal de brasileiros do passeio do dia anterior. Conheci também uma brasileira que estava morando na Colômbia, em Bogotá, e resolvemos fazer o passeio juntos já que indicado fazê-lo em dupla. Naquele dia teria jogo da seleção e pelas minhas contas, daria tempo. Partimos na lancha, cerca de 10 pessoas, até o local apropriado. O céu estava limpo e propício para o parasail. Você veste um colete, que depois será atrelado a pipa que é conectada ao cabo de aço que fica enrolado em uma carretilha na traseira da lancha. A lancha então acelera e o vento contrário faz o trabalho de içar a pipa. Você sobe não mais do que uns 60m, altura suficiente para ver a barreira de corais e todo o mar de 7 cores da ilha. Então a lancha desacelera e você desce até tocar a água. Daí a lancha acelera novamente e você sobe outra vez. Essa brincadeira dura cerca de 10 minutos até você ser puxado de volta para a lancha. Na minha opinião é muito pouca adrenalina para 150 mil. Não recomendo. Voltamos ao porto a tempo de assistir ao jogo da seleção, mas caiu a ficha de que era dia de lei seca devido as eleições presidenciais da Colômbia. Então desistimos do jogo e eu e a brasileira resolvemos conhecer a Rocky Cay, uma ilha que dá pra ir caminhando até lá. Mas antes almoçamos em um restaurante frequentado mais por locais, 25 mil o rango e partimos rumo ao sul de busão - 2500 a passagem. Chegamos a praia e começamos a caminhada de cerca de 200m até a ilha. Há uma corda guia na água para ajudar. Foto: Rocky Cay, Google Não há nada demais na Rocky Cay. Uma pequena ilhota e o mais interessante é a ruína de um velho navio encalhado. Há regras e você não pode nadar em qualquer lugar. O lado leste, é proibido e nadar até o navio, nem pensar. Só pode ficar nesta área mais rasa que dá pra ver na imagem acima. Tem uma pequena cabana no meio dos coqueiros e em cima dela fica um sujeito com cara de adolescente gritando com todo mundo que desobedece as regras. Em vez de orientar, ele ameaça de expulsá-lo. Parecia o reizinho da ilhota. Era cômico de tão ridículo. Passamos a tarde ali. Parece que a lei seca não é tão levada a sério na ilha, pois descobri depois, que haviam bares no centro que venderam bebidas normalmente durante o jogo. De volta ao hostel a galera estava planejando uma room party. Já que não poderia beber na rua, fomos ao supermercado e compramos uma garrafa de 2 litros de whisky por 35mil kkkk. Outras bebidas, além de cerveja, gelo e snacks. Anoiteceu, subimos para o happy hour, oportunidade para divulgar a festa. Duas meninas que estavam no mesmo quarto, não botaram fé em nossa festa e resolveram ir para a Cocoloco. Após o esquenta no bar do hostel, voltamos para o quarto. Colocamos o celular dentro da lixeira para servir de amplificador. Regaton começou a rolar. Apagamos as luzes. Ligaram a lanterna intermitente do celular que fez a iluminação da festa. Começou a chegar gente, acho que foram umas 20 pessoas no total. Tinha uma gringa lá mas a maioria era de brasileiros. Até o chileno do bar apareceu e na cara de pau levou um isopor para vender cerveja (não vendeu nada, pois nossa festa era all inclusive kkkkkk). A medida que a galera foi ficando bêbada a festa foi ficando mais insana. Por volta das 2 da manhã. As duas meninas do quarto chegaram e não acreditaram na festa que estava rolando. Uma delas então, pegou a caixa de som e o regaton tocou ainda mais alto para desespero dos hóspedes do quartos vizinhos. Fiquei sabendo que esmurraram a parede a noite toda, pedindo em vão por silencio. kkkkkk. A festa só acabou quando metade da galera se foi e só sobraram apenas o pessoal do quarto e uma turminha de salvador que se recusava a sair. Nossa festa ficou famosa e "La habitacion 31" do El Viajero nunca mais será a mesma. 20180617_014632.mp4 Video: Room Party - Habitacion 31 Dia 18/06 - Dia de treino para o mergulho. Dia de Snorkel. Depois do desayuno fui para o porto encontrar com o Kramelo, ele me acompanhou até o Decameron hotel aquario para me apresentar ao cara que me guiaria neste passeio. O equipamento é fornecido, inclusive a máscara e respirador, pois aquele que comprei no porto era de plástico e não indicado para um mergulho de qualidade. Subi em uma espécime de jangada onde o cara ia manipulando a vela para se afastar do porto rumo ao leste. Chegamos no local do mergulho. Cerca de 400 a 500m do hotel. Foto: Local de partida para o Snorkel, no porto do hotel Decameron Aquario Foto:Vista da janguada, rumo ao ponto de megulho para o Snorkel Infelizmente não tenho mais fotos deste passeio, pois não tive coragem de colocar o celular na água..kkkkk. O cara mergulha e você o segue. É preciso ter um pouco de preparo físico, mas nada demais. A profundidade média no local do mergulho é de 3 a 4 m. Acho que é possível fazer esse passeio com um colete salva-vidas, assim, mesmo quem não tem preparo pode ir de boa, mas sem a possibilidade de mergulho neste caso, apenas flutuação. A ideia aqui é ficar com a cara dentro d'água para ver o fundo do mar, os corais e peixes. Se tiver segurança e fôlego basta prender a respiração e mergulhar, daí volta para a superfície e continua flutuando. Vez ou outra pode ser que entre água na máscara e tem de fazer um pouco de ginástica para tirar. O local do mergulho possui muitos peixes, arraias e neste dia, acho que foi sorte, havia um tubarão nos corais. Completamente inofensivo, segundo me disseram. Recomendo este passeio. É barato e divertido. Neste dia almocei no El Corral - bons sandubas por 20 mil em média. Passei o dia no centrinho e comprei um perfume La cost 175ml por uns 140 mil e voltei ao hostel. No quarto começaram as despedidas, pois algumas pessoas iriam embora. Troquei uma grana para o Pablo de Buzios, que estava arrumando as malas e precisaria de reais para quando chegasse ao Rio. Tomei banho e sai novamente. Tive a ideia de promover um beer pong no bar do hostel, então precisa comprar umas bolinhas de tenis de mesa e copos. Perto da praia me encontrei com um dos caras que estava no mesmo quarto que eu e resolvemos tomar umas cervejas. Foram duas coronas em dois bares diferentes na orla da Spratt Bight - 7 pilas cada. Depois das cervejas fomos procurar as bolinhas nas lojinhas do centro. Depois de muita procura encontramos. Ainda no centro dei falta do meu celular. Fiquei na dúvida se eu havia saído com ele ou se havia deixado no quarto. Voltei para o hostel com a pulga atrás da orelha. Cadê meu celular? No quarto constatei que o celular não estava lá. Também não vi a grana que eu havia trocado para o Pablo. Nessa hora fiquei ainda mais em dúvida se eu havia sido furtado, pois uma coisa é perder o celular na rua, outra coisa é a grana que tinha certeza ter deixado no quarto sumir. Um dos caras do quarto ligou para o meu número e nada. Nessa hora voltei ao centro. Fui em todas as lojas que eu havia passado procurando as bolinhas para comprar. Em cada um delas a resposta foi a mesma, nada de celular. Pensei em ir aos dois bares que eu havia comprado cerveja, mas já não me lembrava quais eram. Voltei ao hostel e fui direto à recepção. Pedi acesso às imagens da câmera que havia no corredor do meu quarto para me certificar se eu havia deixado o quarto com o celular na mão. Só para constar, com relação ao pessoal que estava hospedado no mesmo quarto eu tinha total confiança. A atendente disse que passaria minha demanda para a gerente que não estaria lá naquele momento, mas só poderia permitir meu acesso às imagens se eu fizesse uma denúncia à polícia. Na hora eu pensei que não haveria necessidade disso, pois eu só queria ter certeza. Mas como não permitiram eu ver as imagens, segui as instruções e fui atrás da polícia. Me informei com um guardinha no centro e ele disse que no meu caso eu precisaria procurar o pessoal que atende a queixas dos turistas. O prédio fica bem em frente ao restaurante La Regata na Avenida Colômbia. Fui muito bem atendido por um funcionário que ouviu meu relato. Daí ele ligou para o hostel e falou com a gerente, descobri então que ela estava no hostel o tempo todo. Poderia ter resolvido meu caso sem toda essa burocracia. A gerente disse que iria até lá para conversar. Levou mais de meia hora até ela aparecer com uma assistente e foi logo mostrando o termo que assinei no checkin onde constava que o hostel não se responsabilizava pelo sumiço de nada deixado no quarto. Daí o cara situou a gerente, dizendo que o hostel tinha sim responsabilidade. Eu fiquei ali só pensando que não precisava daquele constrangimento todo. Eu só queria ver as imagens e em nenhum momento até então, eu pensei em responsabilizar o hostel pelo sumiço do celular ou do dinheiro. Depois de muita conversa a gerente concordou em mostrar as imagens. Marcamos para o dia seguinte por volta das 14h. Anoiteceu e fui curtir o happy hour no bar do hostel. Foto: Galera no bar do hostel. Antes de continuar queria registrar uma situação engraçada numa noite que saímos e acabamos conhecendo um grupo de colombianos de Cali. Foto: Interagindo com alguns Colombianos O Johnny acabou saindo com a menina de short preto com bolinhas brancas ai na foto, e descobriu que existe motel na ilha (fica a dica). Só que o taxista cobrou 50mil pela corrida mais a dica. kkkkkk. Então pergunte a algum local onde é e na hora de pegar um táxi, você poderá negociar o preço. a Foto: Pessoal invadindo um busão no meio da noite. No meio da cachaçada (ainda vigorava a lei seca) e se aproveitando das ruas desertas na noite da ilha, o pessoal acabou invadino um busão que estava estacionado na rua... Só comédia. Acho que ninguém tranca os veículos, afinal se roubar vai levar pra onde? Dia 19/06 - Dia de mergulho e de resolver a questão do sumiço do celular. Conforme relatei, eu já havia contactado o David Guggenheim quando eu ainda estava em Medellin. Ele oferece mergulhos com cilindro em San Andres por um preço super acessível. Convenci outras duas pessoas a fazerem o mergulho comigo, Johnny e a Cila (foto abaixo). O David nos buscaria no hostel por volta das 16h. Pela manhã fui passear no centro, dei uma volta na praia e almocei no El Corral mais uma vez. Depois voltei ao hostel, pois estava marcado às 14h o pessoal da assistência ao turista comparecerem ao hostel para vermos juntos as imagens da câmera de segurança, só que neste horário eles não apareceram. Fiquei esperando até por volta das 16h quando finalmente chegaram, só que o David já estava nos aguardando na rua. Então conversei com os caras e disse que depois faria contato para saber do resultado da perícia. Saímos, eu o Johnny e a Cila. O David nos pediu para levar toalhas. A filmagem e as fotos, havia a opção de contratar com o próprio David por um adicional no orçamento. O mergulho custaria 140mil para cada um e com as fotos sairia por uns 160mil se não engano. Super barato. Durante o trajeto até o ponto de mergulho, do lado oeste da ilha, o David que fala português, foi dando algumas instruções de como se comunicar por sinais em baixo d'água. Chegamos ao local onde ele guardava o equipamento. Foto: Preparativos para o mergulho de cilindro Antes de entrarmos na água ele deu mais instruções. O equipamento seria operado por ele e por seu assistente que mergulharia com a gente. Em seu pulso ele tem um equipamento que mede a quantidade de oxigênio nos cilindros, assim ele tem controle total do tempo de mergulho. Durante as instruções, ele passava muita segurança e todos os temores vão sumindo. A Cila estava um pouco nervosa e até pensando em desistir, mas o David a tranquilizou e disse que não largaria sua mão durante o mergulho. Se ainda havia algum receio, eles sumiram quando entramos na água. Foto: Treinamento final, dentro d´água. Na água fizemos alguns exercícios para aprender, por exemplo, como tirar a água da máscara e controlar a pressão nos ouvidos. Finalmente submergimos. Aos poucos fomos mais fundo, devagar e sem movimentos bruscos, para que o oxigênio no cilindro fosse poupado. Através de sinais o David foi nos mostrando o que havia de mais interessante embaixo d'água. Foto: Mergulho em San Andres A visibilidade era incrível, sem explicação. Atingimos 11 ou 12 metros de profundidade. Este ponto do mergulho é próximo a margem, portanto não foi preciso uma lancha para deslocamento. Passamos embaixo de umas rochas e corais com muitos peixes. Foto: Mergulho em San Andres A medida que você se sente seguro e com total domínio das técnicas de descompressão de como se livrar da água que entra na máscara o Davi permite que você nade sozinho, sem se afastar é claro. Eu particularmente não tive nenhuma dificuldade ou medo. A Cila ficou o tempo todo de mão dadas com o David e estava calma curtindo o mergulho. O Jhonny chegou a ter um problema, não sei exatamente o que foi, mas o David e o seu assistente deram suporte e tudo correu tranquilamente. GH01314.mp4 Video: Mergulho em San Andres No video acima eu reduzi a qualidade HD para não ter problemas em carregá-lo, mas dá pra ter uma noção do espetáculo que é embaixo d'água. Dica: Em San Andres há uma vida em cima e outra embaixo d'água. Ir a ilha e não fazer este mergulho é um grande desperdício. Custa praticamente o mesmo que o Parasail e é infinitamente melhor. Não há motivos para temer ou achar que não vai conseguir respirar direito, ou sei lá, ter pânico embaixo d'água e se desesperar - nada disso vai acontecer. O David é super profissional e está preparado para qualquer emergência. O treinamento e as instruções vão dar a qualquer um a tranquilidade para mergulhar com confiança e segurança. O tempo do mergulho depende do tempo do oxigênio. Quanto menos ofegante e menos esforço fizer, menos irá consumir o oxigênio do cilindro e como consequência o mergulho irá durar mais tempo. O nosso durou cerca de 45 minutos. O David mergulha com no máximo 2 pessoas ou 4 quando o assistente o acompanha. Você precisa de pelo menos 24 horas de tempo antes de pegar um avião, portanto o mergulho não poderá ser feito em seu último dia na ilha. Aconselho a quem se interessar, contactar o David antes mesmo de desembarcar na ilha para agendar o melhor dia. Foto: Mergulho em San Andres. Saímos da água e nos secamos com as tolhas. O David nos levou de volta ao hostel. Devido a experiência incrível que eu acabara de ter vivido, me esqueci completamente dos meus problemas. Porém, durante o caminho de volta para o hostel o pessoal de Salvador (duas meninas e um cara) que acabaram se tornando parte da nossa galera na ilha, enviaram uma mensagem para o celular do Johnny que me avisou que haviam encontrado o meu celular. Ele estaria em um bar na orla (não me lembro o nome agora). Bingo! Só poderia ser um dos bares que eu havia frequentado no dia anterior para tomar uma corona. Assim que chegamos ao hostel eu meti o pé para o centro. Pesquisei pelo nome da bodega no maps e achei estranho o resultado da busca, pois apontava para algum lugar próximo a orla, mas não na orla. Porém o local me parecia familiar. Chegando lá, era uma loja. Eu me lembrei de ter passado naquela loja procurando por bolinhas de ping pong, então abordei uma vendedora e perguntei se alguém havia perdido um celular naquele local no dia anterior. Ela estranhou a pergunta, mas durante a explicação ela disse que havia outro comércio com o mesmo nome, que ficaria na orla próximo dali. Agora sim. Segui as instruções e cheguei em um bar, meio bar, meio armazém e fui logo perguntando sobre o tal celular. O cara me olhou e perguntou como seria o tal aparelho. Após a descrição, ele o tirou da gaveta e disse que se eu conseguisse o desbloquear estaria provado que era meu. Foi assim que finalmente encontrei o aparelho, então o cara me explicou o que aconteceu. Quando comprei a cerveja, fui tirar o dinheiro da carteira e coloquei o celular em cima do balcão. Paguei, peguei a cerveja e fui embora. Quando o cara percebeu que eu o havia esquecido já era tarde. Mas como me encontraram? No dia seguinte a turminha de Salvador estava bem em frente a essa bodega, quando o cara reconheceu a pulseira cor laranja do hostel El Viajero - a mesma que todos usamos enquanto estamos hospedados lá. Então ele perguntou pra eles, se conheciam alguém do hostel que havia perdido um celular kkkkkk. Parece incrível mas foi exatamente assim, uma sorte danada. O cara disse pra mim que até tentou ligar para o numero de emergência que aparecia em meu display, mas que não funcionava (numero residencial no Brasil). Desde esse dia, em vez de um numero eu deixo registrado no display o meu email. Agradeci muito o cara, principalmente pela honestidade e voltei feliz para o hostel. Cheguei em meu quarto e comecei a arrumar a bagunça quando vejo uma nota no chão, perto de uma botinhas (aquelas que a gente compra em SA para não se machucar nos corais), vou conferir e acabo descobrindo as outras por ali. Era o dinheiro que havia sumido. Provavelmente no dia que fiz a troca para o Pablo eu deixei o dinheiro em cima da cama ou algo parecido e o vento o arrastou para o canto do quarto. Foi assim que todo mistério foi resolvido de uma vez só. Apesar de feliz que a solução de todo mistério era um dia triste, pois a maioria da galera da habitacion 31 tinha ido embora, ou iria ainda naquela noite. Então fomos afogar a tristeza no bar do hostel. Dia 20/06 - Último chance para curtir a ilha. Minha despedida da ilha seria no dia 21. Sobramos eu e o Johnny, além de uma ou outra pessoa do hostel que se tornaram amigos. Novos hospedes chegaram ao quarto, mas não era a mesma coisa. Logo cedo voltei ao prédio da assistência ao turista e agradeci o apoio. Comuniquei que eu havia encontrado o aparelho e o cara confirmou que nas imagens eu havia deixado o quarto com o aparelho na mão. Ali perto resolvi alugar uma bike para contornar a ilha - 30 km pelas minhas estimativas - paguei 20 mil pela tarde toda. Afinal, eu ainda não conhecia o outro lado da ilha. Foto: Explorando a ilha de bike Resolvi partir rumo leste, sul. Assim meu retorno seria pela Spratt Bight. No meio do caminho choveu, mas nada que atrapalhasse. Foto: Pausa para uma cerveja A ilha é plana então a pedalada é suave. Parei em uma barraca qualquer, longe da muvuca do centro e tomei duas cervejas. Peguei a bike e continuei o passeio. Quando cheguei na ponta sul da ilha, vi a placa para o Hoyo soplador. Acho que não se paga para entrar, mas a galera, pelo pesquisei, bota pressão para você consumir. Li também sobre furtos, então resolvi ignorar e continuei em frente. Foto: Lado oeste da ilha. Do lado oeste nas praias não vi ninguém. Talvez devido as chuvas, mas não havia nenhuma ou muito pouco estrutura para os turistas. Havia muitas rochas em alguns lugares e somente em frente a alguns hotéis havia alguma estrutura para acessar o mar. Foto: lado oeste da ilha Podia-se mergulhar, mas teria de escalar de volta. Essas pedras são afiadas, então só pode pisar ou tocar, onde elas são desgastadas. Foto: lado oeste da ilha Passei por um local conhecido como La Piscinita - lugar ótimo para mergulhar, mas como o tempo não estava convidativo, segui adiante. Pedalei um pouco mais e cheguei em West View. Local do Aquanautas - onde você pode mergulhar com escafandro. Ali também tem um tubo água que te joga dentro do mar, além de um trampolim. Ótimo local para fazer flutuação, pois é riquíssimo em peixes. Do outro lado do asfalto tem um restaurante onde paguei uns 25 mil pelo almoço. Foto: Lado oeste da ilha O clima chuvoso emoldurou a paisagem de tal maneira que achei tão belo e pensei ter tido sorte por chover neste dia. Foto: Lado oeste da ilha Para se locomover pela ilha você pode usar o busão ou locar um daqueles veículos tipo carrinho de golfe. Alguns comportam até 6 pessoas. o preço varia, mas o preço começa em 150 mil, 200 mil. As motos a partir de 60, 80 mil. Para mim a opção melhor foi mesmo a bike. Paguei só 20 mil. Finalmente avistei a cabeceira da pista do aeroporto - o passeio estava terminando. Passei em frente ao clube las vegas, acho que era um prostíbulo. kkkkkk Uma das últimas fotos deste passeio foi quando vi um pescador solitário no mar. Foto: Pescador solitário Me senti como ele, e de repente eu estava triste. Respirei, continuei em frente e cheguei no centro. Percorri toda orla e devolvi a bike. Não me lembro o que fiz na última noite. Acho que fui comer algo e voltei para o hostel para arrumar as coisas para a partida no dia seguinte. Dicas: Acredito que o mínimo de dias para aproveitar a ilha seja de pelo menos 5. Há várias opções de hospedagem em hotéis com ou sem all inclusive, hostels e pousadas, mas o ideal é reservar antes da viagem através do booking ou similares, para aproveitar os melhores preços. Há casa de câmbio na ilha, mas considere enviar a grana pela Western Union e sacar na moeda local na ilha. Se preferir levar dólar, fará câmbio duas vezes, pois irá comprar caro aqui no Brasil e descontar na ilha num câmbio também desfavorável. Os passeios poderão ser contratados diretamente na ilha, mas se preferir tem o Kramelo, que fala português e é de confiança: 57 (315) 521-6236. Não deixe de fazer mergulho com o Davi: +57 3183706544 ou por aqui: https://www.facebook.com/david.s.guggenheim?hc_location=ufi .O comércio fecha pra almoço e abre depois das 15:30 h e fecha às 20:00 ou 21:00. Preços bons para perfumes, bebidas, relógios e óculos, então aproveite, mas cuidado com as falsificações. Procure por lojas de confiança como La Riviera. Compre um chip da Claro ou Movistar para ter internet de mais qualidade pois o da ilha e pelo menos a do hosetel que eu fiquei, não prestavam. Gastronomia - Pesquisando, alguns restaurantes a média de refeição era 25 a 40 pesos; - Tem uns na rua do el viajero de comida simples por 12/14 mil pesos; - Tem o Lá Corral que é bem parecido com Mac Donald's e o Beer Station logo ao lado; - La regatta: o lugar é bem diferente e bonito, mas o Peru work parece ser melhor. - La pizzeta florio: a melhor pizza!!!! Fica ao lado da Western Union; - Cafe café: não tem tantas opções. Mas a comida é boa; - Da vanni trattoria: a pizza é gostosa, e tem outras comidas italianas; - Capitan Mandy: comida bem em conta; - Bar 80s intersate: lugar legal! Vintage, com vários desenhos e coisas de época; - Cervejas em bares/restaur. entre 5mil e 8mil pesos , mas nos mercados, custam 2000/2500 mil. Muita gente leva bolsa térmica e gelo. Dia 21/06 - Adeus San Andres. Amanheceu e fui para o último desayuno no hostel. O Johnny também estava de malas prontas. Chegamos no mesmo dia e partiríamos também no mesmo dia e horário só que em voos diferentes. Fomos a pé para o aeroporto a cerca de 800m do hostel. Voei pela Viva Colômbia, e como dito antes, tudo comprado com antecedência no Brasil. Eu já havia impresso o bilhete para fugir daquela taxa abusiva que pegam os turistas de surpresa no balcão de embarque. Cheguei em Cartagena por volta das 14h. Eu já havia contactado o pessoal da Juan Ballena (https://pt.juanballena.com/products/cartagena-to-santa-marta-and-tayrona-shuttle-transfer) Custou 23 dólares de vã com um ar condicionado tão gelado que sugiro levar um moleton. Tocou roberto Carlos ao longo das 4h de viagem, então sugiro também levar um fone kkkk. No meio do caminho passamos por Barranquila e me lembrei do Fábio, o cara que conheci em Medellin e trocou San Andres por Barranquila kkkkkk. Passei o dia todo viajando e cheguei em Santa Marta bem no final da tarde, já estava escurecendo. Peguei um táxi e paguei 5 mil até Taganga - um bairro de pescadores. Fiz reserva pelo Booking no Hostal Casa Horizonte que fica no alto de um morro na chegada do bairro. Tive dificuldade para encontrar a estrada que dá acesso ao hostel, pois já estava escuro e não deu para ver a placa que fica pendurada em uma árvore. Uma consulta rápida ao maps do google ajudou nessa hora. A estradinha fica à esquerda da pista, pouco antes de chegar à Taganga e não possui calçamento e nem é iluminada direito. Há umas casas de ambos os lados da ladeira e você caminha uns 200m até o hostel que é praticamente a última edificação da viela. Mas valeu a pena chegar lá. Foto: Hostal Casa Horizonte em Taganga - Santa Marta Santa Marta é mais uma passagem para quem quer conhecer o Tayrona, uma reserva com praias selvagens. Paguei só 28 mil para me hospedar ai na parte de cima. Fiquei sozinho então eu revesava as camas e rede kkkkk. Foto: Piscina do hostel com vista para o mar. A dona do hostel e sua filha eram uma simpatia. O lugar é super tranquilo, não tinha muita gente durante minha estadia. No bar do hostel a proprietária prepara hambúgueres ou alguns pratos simples e o frezer fica a disposição para você beber a vontade. Paga tudo depois. Se precisar, oferecem serviço de lavanderia. No dia seguinte eu pretendia ir para Tayrona e minhas coisas ficariam no hostel. Meus planos seriam de voltar depois de 2 dias. Dia 22/06 - Tayrona a reserva com praias selvagens. Acordei cedo e fui até a praia, essa que aparece na foto acima. Dali partem os barcos para as diversas praias da reserva. Os caras quando veem um turista não largam do seu pé. Por esse motivo o primeiro que te aborda, faz de tudo para você fechar com ele, não dando espaço para outro cara chegar para fazer uma proposta. O primeiro que me abordou pediu 60 mil. Eu pretendia ir até Cabo San Juan que é a praia mais bonita. Pra me livrar dele e pesquisar com outros barcos, eu disse que iria comprar uma toalha e depois voltava, mas o cara me seguiu e foi logo apontando um lugar para comprar toalhas. Então eu disse que iria comprar uns biscoitos e água, daí precisei sair da praia e voltar à rua de cima para as compras. Só assim o cara largou do meu pé. Na volta me certifiquei de desviar do cara e fui ver com outro barco o preço. Pediram 45 mil. Nessa hora me lembrei que precisava ir à farmácia para comprar uma pomada a base de aloe vera. Na saída da farmácia o primeiro cara estava me aguardando kkkk. Disse que já iram partir e só faltava eu. Então renegociei o preço e fechei por 40 mil. Partimos. Acho que além de mim eram 3 gringas e uma colombiana. A viagem levou quase 1h e meia pois o mar estava agitado e o barco pulava muito. Foto: Praia em Cabo San Juan, Reserva Tayrona. A principal praia de Cabo de San Juan, são duas praias separadas por uma faixa de areia. Na ponta da faixa de areia há um rocha com um quiosque no topo. Foto: Praia em Cabo San Juan, Reserva Tayrona. Logo no desembarque, embaixo de um coqueiro há uma mesa com um cara onde você precisa comprar um passe. A entrada é 30mil por dia, então paguei 60 mil. Você recebe uma pulseira com a cor do dia. No dia seguinte você precisa solicitar uma nova pulseira que será de outra cor. Assim eles mantém o controle da arrecadação. Depois disso você precisa ir até uma Tenda, do outro lado, para alugar uma barraca já montada, ou uma rede para passar a noite, ambos por 30mil. Não há outra opção nesta praia. Foto: Área de Camping em Cabo San Juan, Reserva Tayrona. Na foto acima dá pra ver as barracas e a cabana onde ficam as redes. Há redes também no quiosque que fica no topo da rocha que dividi a praia e o visual de lá é incrível. Foto: Vista do quiosque em cima da rocha em Cabo San Juan, Reserva Tayrona. Fiquei com receio de passar frio a noite, então aluguei uma barraca. Grande erro. Passei muito calor. A melhor opção são as redes, de preferência no quiosque da rocha. Foto: Praia em Cabo San Juan, Reserva Tayrona. Neste paraíso não haviam brasileiros. A maioria eram europeus. Vi um cara com uma toalha do brasil, mas não era brasileiro. Na praia além da área de camping, há banheiros e um restaurante. A comida é descente e os preços variam de 17 mil a 35 mil. A ceveja custava 5 mil a Aguila e 6 mil a viva colombia. Deixei minhas coisas na barraca e fui explorar o lugar. Resolvi pegar uma tilha à esquerda. Essa da foto acima. Descobri outras duas praias. Foto: Outra praia em Cabo San Juan, Reserva Tayrona. Encontrei uma praia para chamar só de minha. Foto: Outra praia em Cabo San Juan, Reserva Tayrona. O mar de Tayrona não é tão azul quanto o de San Andres, mas quem procura uma avnetura estilo mochileiro e praias selvagnes sem badalação e muita gente, este é o lugar. Passei a tarde sozinho nesta praia. Não almocei neste dia então estava louco de fome. Voltei à praia principal e fui tomar cerveja enquanto esperava o jantar ficar pronto. O jantar é servido a partir das 18h e o menu é o mesmo do almoço. Usei de boa a internet no celular. Eu havia comprado o chip da claro em San Andres e ainda tinha muito crédito. A noite não há o que fazer no local, então fui dormir cedo. Foto: Praia em Cabo San Juan, Reserva Tayrona. Dia 23/06 - Dia de explorar novas praias. Acordei cedo, peguei a mochila de ataque, abasteci a garrafa de água e desta vez peguei a trilha da direita. A caminhada é por uma trilha na mata. Quem quiser pode contratar uma montaria, mas a trilha é de boa. Foto: Trilha para mais uma das praias de Cabo San Juan, Reserva Tayrona. Trata-se de uma caminhada de cerca de 1 km até a Playa La Piscina e para mim, uma das melhores para mergulhar e fazer flutuação. Sabe aquele snorkel de San Andres? Traga com você pois a locação aqui no parque é muito caro. Esta praia é toda cercada por uma barreira de arrecifes o que deixa as águas mais calmas. Foto: Playa La Piscina em Cabo San Juan, Reserva Tayrona. Esta praia também não é tão disputada quanto a praia principal na área de acampamento, além de ser bem maior. Então vai ser fácil encontrar um canto qualquer para se isolar. Foto: Playa La Piscina em Cabo San Juan, Reserva Tayrona. Há um boteco por ali próximo da trilha. Tirei umas fotos e segui em frente. Queria descobrir novas praias. São pouco mais de 300 metros caminhando pela mata até a próxima praia, sem contar pequenos oásis que você encontrará pelo caminho como no caso da foto abaixo. Foto: Pequena praia em Cabo San Juan, Reserva Tayrona. A praia seguinte possui uma faixa de areia mais larga, Há também umas barraquinas que moradores locais exoplram tomei um suco de laranja bem gelado e percebi umas meninas sem o top. Daí me lembrei que praticam nudismo por ali. Não fi nessa praia que vi meninas sem o top, mas parece que essa é a famosa pria nudista da reserva. Foto: Praia dos nudistas em Cabo San Juan, Reserva Tayrona. Segui em frente e escalei as pedras da foto acima. Foto: Praia dos nudistas em Cabo San Juan, Reserva Tayrona. Não arrisquei de chegar na pequena ilha desta foto acima. Apesar da faixa de areia chegar próximo a corrente por ali parecia forte. Logo à direita desta foto acima está a praia dos Arrecífes onde é proíbido entrar na água. Foto: Praia dos Arrecifes em Cabo San Juan, Reserva Tayrona. Esta é a praia com a maior faixa de areia e apesar do nome não é protegida pela barreira de arrecifes. Já ocorreram vários afogamentos nesta praia e por este motivo é proibido entrar na água. Foto: Mar de vegetação rasteira em Cabo San Juan, Reserva Tayrona. A natureza nos reserva algumas surpresas como este mar de vegetação rasteira. Deste ponto resovli voltar para almoçar no restaurante do acampamento. Foto: Sombra improvisada na Playa La Piscina em Cabo San Juan, Reserva Tayrona. Depois do almoço votei a a Playa La Piscina e resolvi ficar por lá. Então montei minha barraca (foto acima). Foto: Playa La Piscina em Cabo San Juan, Reserva Tayrona. No final da tarde voltei para o acampamento, fui tomar umas cervejas e aguardei servirem o jantar. Passei mais uma noite de muito calor dentro da barraca. No dia seguinte eu partiria então tentei dormir um pouco. Dia 24/06 - De volta a Santa Marta, Férias terminando. Acordei cedo, arrumei minhas coisas e parti. A volta para Santa Marta poderia ser de barco. São os mesmos barcos que trazem o pessoal de Taganga, mas eu estava disposto a atravessar a mata até a via do parque que leva à portaria na rodovia 90. Comecei a caminhada pela mesma trilha que leva à praia dos nudistas. Pelo caminho, sempre que encontrava algum morador local eu me informava sobre a direção correta. Não tem erro, pois basta seguir a trilha. Em alguns locais ela é estreita, há algumas subidas pelas pedras, pequenas passarelas, o que pode causar dúvidas se o caminho está correto. Mas não há muitos desvios ao longo do caminho e há também rastros de cavalos, o que te dá segurança de estar no caminho certo. Qualquer dúvida também basta consultar o maps e ver sua localização pelo gps. Minha companhia eram o macacos, pássaros e pequenos roedores que se tentavam se esconder quando me avistavam. Acho que foram uns 7km de caminhada pela mata em cerca de 2 horas. Quando cheguei à via, haviam alguns mototáxis por ali, então contratei um deles para me levar até a portaria. Valeu a pena pois são mais 4 km até lá. Na portaria do parque não demora muito aparecem os ônibus para Santa Marta. Acho que paguei uns 11 mil no total (mototáxi mais o ônibus para voltar). Em Santa Marta, peguei um busão para Taganga. Passei o resto do dia no hostal e assisti alguns jogos da copa na companhia da simpática proprietária. Jantei no hostel, rango bom e barato. Dia 25/06 - Explorando Santa Marta Nada demais nesta cidade portuária. A calle 19 é cheia de barzinhos e hostels mas não fui a noite para conferir. Santa Marta é mais uma passagem para quem quer conhecer o Tayrona. Foto: Ruas com arquitetura histórica em Santa Marta. Foto: Calle 11 onde rolam aguns agitos na noite de Santa Marta. Em alguma rua do centro encontrei as bolsas made in Colômbia que duas amigas aguardavam como presente. Paguei 110 mil nas duas. Foto: Bolsa made in Colômbia para presente. Pelas ruas do centro, encontrei um museu. A entrada era gratuita então fui conhecer. Pensei em visitar o Rodadero Sea Aquarium, mas ficava em Rodadero, um bairro, que assim como Taganga fica afastado da cidade, então desisti da ideia. Preferir caminhar pelas ruas da cidade e acabei econtrando mais um supermercado Éxito kkkk. Então comprei umas coisas para levar para o hostel. Foto: Catedral de Santa Marta Foto: Centro histórico de Santa Marta. Foto: Santa Marta No final da Tarde Voltei ao hostel. Eu havia deixado algumas roupas para lavar, paguei baratinho, não me lembro quanto. Tomei algumas cervejas e fui assistir TV no longe, enquanto aguardava o rango. Combinei com a dona do Hostel e ela me ajudou a contratar um passeio bate e volta para Minca por 120 mil. O transporte seria de táxi, ida e volta com direito a guia para explorar o lugar. Então precisava acordar cedo. Dia 25/06 - Conhecendo Minca. Na estrada de Taganga o táxi me aguardava. Nele, além do motorista haviam um inglês e um argentino. Partimos para Minca. São pouco mais de 20km. Minca é um vilarejo roots, bem ao estilo de mochileiros, com restaurantes e hostels. Um vilarejo que vem crescendo em função do turismo ecológico. O lugar é cercado pela floresta que rodeia o parque Nacional de Sierra Nevada. Foto: Minca Na chegada fomos apresentados a um Cara e sua filha. Ela nos acompanharia até a uma caheira próxima. Minca é uma regiçao úmida e no dia da visita não estava fazendo calor. Apesar disso, não perderímaos a chance de mergulhar em uma cachoeira. Foto: Minca Um pouco adiante havia um escorregador natural Foto: Minca A caminhada até a cachoeira foi curta e dali fomos conhecer uma propriedade onde foi servido o legítimo café colombiano. Nesta propriedade fomos apresentados a planta da coca Foto: Planta da coca Depois de um tempo fomos caminhando até a propriedade do nosso anfitrião, o pai da nossa guia. Essa caminhada foi um pouco mais longa. Foto: Chegada à propiedade do nosso Anfitrião Ali aguardamos o preparo do almoço que seria servido logo. Tudo incluso no pacote. Foto: Deck onde foi servido o almoço A propriedade está sendo ampliada para hospedar turistas. Muita da estrutura é feita de bambo. A casa principal também. Foto: O orgulhoso anfitrião contando histórias da Colômbia, seu povo e seus costumes Foto: Minca A foto acima é a vista do quintal da propriedade kkkkkkk. Nosso anfitrião, depois de servir o almoço e contar histórias, nos convidou a experimentar um chocolate orgânico. Voltamos ao deck onde nos serviu as sementes de um cacau. Deveríamos comer a goma que a envolve e depois depositar a castanha em um prato, que ficaria ali no tempo por alguns dias. Segundo ele as vespas fariam o resto da limpeza e o tempo amadureceria as castanhas. Ele pegou algumas castanhas maduras e as moeu em um moedor manual. O pó de cacau foi servido com água quente e um tipo de açucar orgânico. Tudo junto parecia nescau kkkkk. Já era volta de terminar nossa visita e a guia nos levou de volta ao vilarejo. A chuva vinha chegando, então apertamos o passo. A última parada foi em uma loja que vendia produtos orgânicos e artesanato. O Taxista já aguardava e voltamos para Santa Marta. Dia 26/06 - Último dia em Santa Marta Eu havia marcado minha volta para o Brasil justamente para dia 26, mas ainda no Brasil comecei a receber emails da Latam avisando que o voo da volta deveria ser remarcado pois o do dia 26 foi cancelado. Demorei para entrar em contato, mas fiz isso antes de viajar. Então remarquei para o dia 27 com partida de Bogotá para São Paulo por volta das 21h. Meu voo de Santa Marta para Bogotá, pela Viva Colômbia seria às 10h da manhã do dia 27. Então no dia 26 voltei ao centro de Santa Marta para conhecer um pouco mais da cidade. Foto: Monumento do fundador de Santa Marta Voltei para o hostel na parte da tarde e comi alguma coisa por lá mesmo. Tomei umas cervejas e fui assistir a copa. Dia 27/06 - Correria em Bogotá e quase perco o voo. Acordei cedo e imprimi a passagem de avião no hostel. Minha cargueira já estava arrumada desde a noite anterior e só peguei o resto das coisas. Eu já havia pesquisado sobre como chegar ao aeroporto e dá pra ir de ônibus urbano, apesar dele ficar a cerca de 20 km do centro. Pesquisei na internet e descobri dicas de onde pegar o ônibus. Cheguei em Bogotá por volta das 2 da tarde. Deixei minhas coisas em um bagageiro - acho que custou uns 15 mil e peguei um ônibus expresso direto para a candelária pela Av; Eldorado - decorei o número do bus, para pegá-lo na volta. Meu plano era visitar o museu do ouro, o que não deu tempo de fazer quando passei por lá no começo desta viagem. A entrada foi super barata acho que uns 2 mil apenas, não tenho certeza. Foto: Museu do ouro em Bogotá. O museu é muito interessante para quem gosta deste tipo de programa. Porém é preciso tempo para conhecer tudo e eu só tinha uma hora. Cheguei por volta das 15h e planejei sair dali por volta das 16h. Assim sobraria tempo para comer algo e voltar ao aeroporto. Meu voo para São Paulo seria por volta das 21h. Saí do museu e caminhei em direção a estação mais próxima. Alagumas estações de ôninbus expresso são subterrâneas, mas antes de chegar lá parei para comer alguma coisa. Foto: Museu do ouro em Bogotá. Finalmente cheguei a estação, pesquisei nos paineis de informações e caminhei até a plataforma onde passaria o meu ônibus. Ele demorou um pouco e já eram 5 da tarde quando finalmente apareceu. Entrei e observei as informações que aparecem no painel digital dentro do ônibus, que informava a próxima parada. Havia também informações sonoras avisando qual seria o destino final: estacion el dorado, que fica em frente ao aeroporto. Porém, enquanto o aeroporto ficava à noroeste, o bus seguia no sentido norte. O tempo passava e o bus não mudava de direção. Comecei a me preocupar. Quando o relógio marcou 18h resolvi descer e pegar um táxi. Nem sabia direito onde eu estava, mas estava longe do aeroporto. Bogotá é a cidade com maior número de taxis no mundo, mas justo naquela hora nenhum parava para mim. Percebi que o local onde eu desci era um cruzamento e o transito estava intenso - hora do rush. Para piorar começou a chuviscar. Percebi também que os carros iam na direção contrária para onde eu queria ir, mas não havia muito o que fazer. Devo ter aguardado mais de 20 minutos até conseguir um táxi. Como eu temia, o taxista teve ainda que dar uma volta para fazer o retorno e seguir para o aeroporto. Depois de meia hora dentro do taxi eu já estava pilhado pensando que seria apertado. O trânsito não evoluia. Olhei a tabela de preços da corrida. Os números iam de 2 em dois até 200 e poucos e cada número correspondia a uma tarifa. Depois de uma hora e 40 minutos finalmente chegamos. A tabela já tinha zerado e começado a contabilizar de novo kkkk. Apesar disso só custou 27 mil e se fosse no Brasil eu perderia o salário do mês. Tive de correr até a outra ponta do aeroporto para retirar a bagagem e eu não encontrava o ticket para retirada. Custou mas achei e corri com minha cargueira para o checkin. A moça da latam acelerou pra mim e corri para a área de embarque. Eu ainda precisava me livrar de 150 mil pesos colombianos então parei no freeshop e comprei um Carolina Herrera e um Lacost Blanc - precisei completar com alguns dolares. Só aliviei o estresse quando entrei dentro do avião. Dia 28/06 - A Saga para chegar em casa e mais perrengue no aeroporto Cheguei em São Paulo depois de 6 horas de viagem. Seria uma noite longa pois meu voo para o Rio seria às 9h da manhã. Fiquei caminhando pelo terminal aguardando a hora passar. Sentei em um canto qualquer para carregar o celular e o relógio ainda marcava 6 e meia. Então pensei em fazer o checkin de uma vez, foi quando a moça da Latam disse que eu estava atrasado, pensei, como? Olhei para algum relógio no terminal e me dei conta que esqueci de adiantar o relógio em duas horas. Eu ainda estava com o fuso horário da Colômbia em meu relógio. Precisei correr. A fila no portal de embarque estava enorme, então tive de pedir licença para cada um que estava na minha frente. Corri até o portão de embarque, cheguei ofegante e a moça foi logo dizendo que precisava embarcar logo pois o avião já ia decolar. Pediu os documentos e me disse, mas você não é o Carlos. Carlos? Que Carlos? Meu nome é Willian e estou indo para o Rio pelo voo nº tal. Desculpe senhor, estou aguardando um passageiro que se chama Carlos, o seu voo passou para o portão nº X, putz! Corri novamente e cheguei bem na hora que iam encerrar o embarque. Cheguei ao Rio de Janeiro. Peguei o frescão e parti para a Rodoviária. Minha cidade fica a 250km do Rio. Fui ao balcão da Unida e o próximo ônibus para minha cidade só no final da tarde. Então pensei em ir para Juiz de Fora, pois era caminho de casa e de lá partem vários ônibus que passam em minha cidade. Bingo! O próximo sairia em 45 minutos, por volta das 13h. Ainda dava tempo para comer alguma coisa. Depois do lanche fui para o embarque e vi um ônibus da "Unida" partindo para uma cidade que fica logo após a minha. Provavelmente não iria parar lá e eu precisaria pagar até o destino final, mas sem problema. Vacilo eu não ter perguntado se havia ônibus para algum destino que passasse por minha cidade. Fui de Util. Na altura de Três Rios - RJ, estava tudo parado na rodovia devido a um acidente com caminhão. Déjà vu! Pois é. De repente parece que voltei no tempo, pois em meu último Mochilão para a América do Sul aconteceu a mesma coisa e ficamos parados na estrada quase duas horas para liberarem a pista. Desta vez foram 90 minutos aproximadamente. Eu já estava viajando desde às 10h da manhã do dia anterior. Será que eu bateria meu recorde de 50h viajando, quando voltei de La Paz? Cheguei em JF depois das 19h e já estava saindo um ônbius para minha cidade, então corri e deu tempo de subir. Cheguei em casa por volta das 21:30h - mais de 35h viajando. Considerações finais A Colômbia é muito mais do que San Andres e muito mais do que Cartagena. Vale a pena conhecer outros lugares e cidades. Povo gentil, simpático e adoram receber turistas. Esqueça a violência retratada nas séries e filmes. Medellin por exemplo, é um sossego enorme e o mais importante, passa a sensação de segurança. Embora o tráfego de drogas hoje seja ainda maior do que nos tempos de Escobar, o povo conquistou a paz a duras penas, e valorizam isso. Não senti insegurança em nenhum lugar, mas claro é sempre bom estar atento e evitar se expor. Táxi em Medellin - praticamente a única cidade com taxímetro, não vale a pena. O metro dá conta de te levar em qualquer lugar, muito rápido e barato. Já em Bogotá, compensa procurar um com taxímetro, pois é bem mais barato do que combinar uma corrida de boca. Uber e táxi, praticamente o mesmo valor por aplicativo. Se possível, inclua Medellin e Guatapé em seu roteiro. Tente passar uma noite em Guatapé, pois lá não irão faltar cenários para belas fotos. Experimente voar pelo país pela low cost colombiana. Mas não se esqueça de sempre imprimir as passagens, pois cobram uma fortuna no balcão de embarque. Para finalizar vou deixar um videozinho de 2 minutos com um resumão das Férias, ao som de Bella - Maluma. Ferias 2018.mp4 Video: Resumão Colômbia Quem quiser ver mais fotos da viagem > insta: wriopomba. Quem quiser tirar dúvidas, basta perguntar. Editado Agosto 18 por Willian C A Reis 1 8 3 Citar
Membros psduraes Postado Junho 26, 2019 Membros Postado Junho 26, 2019 @Willian C A Reis kd o restante? hahahaha otimo relato!! 1 Citar
Membros Willian C A Reis Postado Junho 26, 2019 Autor Membros Postado Junho 26, 2019 Olá. Vou postando aos pouquinhos a medida que me sobra tempo. Citar
Membros Bruno Stephano Emim Postado Julho 24, 2019 Membros Postado Julho 24, 2019 Como faço pra saber desses grupos de whatsap ? uhauhauhauh Tô Desesperado !!! Citar
Membros Willian C A Reis Postado Julho 25, 2019 Autor Membros Postado Julho 25, 2019 Em 02/12/2018 em 09:10, marceloespanha disse: Então, eu não tenho mais os contatos dos grupos, mas se não me engano foi tudo através da página do face, San Andres para brasileiros. San Andres: https://www.facebook.com/groups/1977139495837976/ Daí entra na página e pergunte sobre grupos de WhatsApp para o mês tal e peça para entrar. Pesquise na página sobre grupos de outras cidades que pretende visitar ou pergunte se alguém sabe de algum grupo para cidade tal. Quais cidades pretende visitar? Citar Citar
Membros Bruno Stephano Emim Postado Julho 25, 2019 Membros Postado Julho 25, 2019 Obrigado ! Pretendo conhecer bogotá, Cartagena, San Andres, Barranquilla e Medelín. Até agora são essas cidades. Citar
Membros Willian C A Reis Postado Julho 25, 2019 Autor Membros Postado Julho 25, 2019 Nessa trip que fiz conheci um cara que foi para Barranquila devido a fama da cidade de ser boa para compras, mas se esse não for seu foco eu não perderia tempo com ela. Ela tb fica meio fora da rota. Se quer uma sugestão, eu pegaria esses dias e investiria em Medellin e aproveitava para ir em Guatapé, conforme meu relato, acho que é um lugar que vale a pena conhecer. Em Bogotá não deixe de ir no Andres Carne de Res. ( www.andrescarnederes.com ) eu mesmo não fui e me arrendo. Citar
Membros alexisjordao Postado Agosto 3, 2019 Membros Postado Agosto 3, 2019 Muito massa o teu relato, valeu!! 1 Citar
Membros FK_ Postado Agosto 12, 2019 Membros Postado Agosto 12, 2019 Ótimo relato! Qual foi sua percepção no que diz respeito a segurança? Mulher viajando sozinha, é comum por lá? Obrigada 1 Citar
Membros thiago.martini Postado Agosto 13, 2019 Membros Postado Agosto 13, 2019 Cara, muito massa seu relato. Parabéns! Vou pra Colômbia com minha esposa em outubro. Já tinha ideia de fazer Gatapê e com teu relato tive certeza. Me ajuda com duas informações, por favor: 1 - Qual a empresa de bus que vc pegou para Medellin? Foi fácil de comprar passagem no próprio terminal? 2 - Em Santa Marta vc chegou a ver algo sobre o trekking até Ciudad Perdida? Há bastante agências vendendo o passeio? Valeu cara! abraço! Citar
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