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Argentina :Depois do desgoverno vem o sofrimento


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Voltei Argentina e lhe encontrei em cacos 

Não chores por mim Argentina, já dizia a música, mas eu fui chorar com los hermanos a tragédia que foi feita pela velha direita no país. A última vez que tinha ido lá foi nos velhos e bons tempos de 2014.País crescia, havia emprego,a vida era boa,sobretudo para os exigentes argentinos. Já era esperado dificuldade para nós da esquerda nas eleições seguintes.As redes de comunicação, capitaneados por El Clarin,se uniram a criticar e o candidato do povo teria dificuldade de se eleger.A volta dos estado unidenses era clara.

Depois disso, nunca mais votei ao país, ia direto a Chile,mas tudo na vida acaba e depois de um inverno negro da direita, os argentinos votaram na volta do Kirchnerismo e pude voltar com o governo do povo recém eleito e empossado.Fiquei muito triste em ver o que fizeram no país que era tão próspero,hoje deve muito, a inflação lembra os tempos da minha infância no Brasil(anos 80)e chegam missões do FMI rotineiramente, como em minha juventude aqui,o que me levava as ruas para protestar. Mas chega de falar de economia,aqui o que interessa é o turismo que continuava a ser muito forte,embora muitas empresas fecharam,mas havia outras em seus lugares.

Janeiro e fevereiro são meses de turismo interno da Argentina, como não fazia há anos,o miqueiro estava lá com eles,tendo regressado poucos dias antes da chegada do vírus na América do Sul,viagem que conto a partir de agora.Acompanhem o relato que está dividido por regiões, pois passei quase 3 meses e dei muita sorte,pois voltei para seguir a Dominicana.Poderia ter ido direto, mas comprei a passagem na promoção de Black Friday da Gol por 17 mil pontos, o que inviabilizou ir direto porque custava 40 mil pontos. Já recebi meus pontos de volta e posso escrever no conforto de casa.

Boa leitura! 

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Buenos Aires

Como toda capital há quem goste e quem não goste da cidade. Conheço muito bem,ando lá de olhos fechados.Aqui foi meu primeiro destino fora do país,em 2005 ainda,quando iniciava minha carreira como viajante solo,pois minha mãe havia falecido há pouco tempo.

Vi modificações no metro,criaram mais uma linha,a H,reformaram a A,introduziram o sistema  SUBE,que era só nos ônibus. Esses continuam os mesmos, por números e letras,por exemplo,para Lujan é um número somente,não importa o destino,as letras fazem a diferença do itinerário.Há que perguntar antes de tomar qualquer um deles se vai a tal lugar ao motorista,para não acabar sendo levado a outro totalmente diferente do que quer.O desconto no SUBE,que obrigatoriamente é usado, é de acordo com a distância então, não há tarifa fixa.

Há bons museus no centro,a casa rosada tem visita aos domingos marcada antecipadamente,a Catedral é muito visitada pela 3 idade,para mim a importância que tem, é o tumulo de San Martin e a troca de guarda realizada ali dentro,as 18h diariamente.Há também o Cabildo,edificios antigos,a Peatonal Florida com os seus verdinhos(que fazem cambio,nem sempre com notas verdadeiras) e o Teatro Colon,todos perto um do outro.

Os trens de subúrbio eram sujos e lentos. Foram totalmente reformados.Tomei a linha a Tigre que também está totalmente diferente. Há vários museus municipais que não cobram entrada, além de um completo museu da marinha, aonde há toda a vida naval do país, que recomendo a quem gosta. Como fazer tanto passeio em 1 dia?Só pegar o bus turístico,do lado de fora da estação com horários de hora em hora. Também há dois passeios pelos rios de Tigre,tradicionais, vendidos por todos os hotéis de Buenos Aires.Como não compro nada por agência ou antecipado, tomei o trem em Retiro e fui.Conheci muito mais coisa em 1 dia do que se fosse com agência. Paguei 23 pesos de passagem,o trem é confortável, porém só tem gente de nível baixo,como os da supervia por exemplo, mas também vi outros patriotas nele.

Outro dia foi destinado a fazer free tour ,sempre as 15h com saída do cemitério da Recoleta.Apreendi a ir no free tour durante minhas idas a Europa e,logo que chego em cidade grande,procuro.O guia foi sensacional, aguentou um Peronista que resolveu divulgar o seu ídolo quando ele mostrava o cemitério e deu várias informações que desconhecia,por exemplo, o porque das notas de peso não terem mais figuras públicas e quem foi Sarmiento. Caminhamos por quase 4h até terminarmos na Plaza San Martín, aonde há o museu de armas, muito completo, que visitei na volta, já em março. 

Mais um dia,mais um free tour dessa vez a caminhada foi da porta do Congresso a Casa Rosada passando pela Av de Mayo que achei engraçado nesses 2 free tour,outro que fiz em Montevideo,mais um em CDMX e terminando em Cordoba foi a total ausência de brasileiros neles, embora as cidades recebam muitos deles,não devem fazer por total desconhecimento e,pela mania nacional,de planejamento. 

Há tambémo city tour de ônibus, custa 1700 pesos,não fiz dessa vez,sim em 2014 quando o real tinha valor,pois agora está perdendo até do peso,graças a incompetência instalada em Brasília, mas isso é outra conversa .O que importa é que na época não gostei,pois esse ônibus anda mais de 2h,chega ao planetário, espera se um tempo,troca se de ônibus,anda mais 1h,troca outra vez para regresso e lá se foi o dia,perdendo meia hora em cada parada,não dá tempo de conhecer nada.Se quiser ir nesses pontos afastados,sugiro irem de metro por 10 pesos no cartão SUBE.

Na região da Plaza Itália há um ex zoo,era muito bom embora pequeno. O país declarou guerra aos zoos,então foi fechado reformado e está funcionando como Bio Parque.Sem saber fui ao zoo e não gostei da novidade.Do outro lado da rua está a sociedade la rural.Antigamente havia um show com cavalos e boleadeiras,bem folclórico ,todos os dias as 21h.Outro que não existe mais. Caminhando um pouco mais tem se uma sucessão de áreas verdes até chegar ao El Rosedal ,que como diz o nome,nada mais é que uma grande plantação de Rosas,deve ser bonita florida,porém a minha Lu adorou as fotos de 2014,sem rosas,pois fui no outono.No meio dela está o planetário cujo valor de ingresso era de 200 pesos.Sessão aos domingos quando a cidade fecha e os parques enchem.

Puerto Madero tem arquitetura moderna e muitos escritórios de multinacionais, Palermo outro bairro de elite como la Recoleta aonde está o cemitério, San Telmo ,ao contrário,só antiguidades que soube continuar apesar da crise argentina, la Boca está mais turístico, fui lá pela 4 vez na vida e dessa vez não tive medo de vagabundo, mas o estádio continua horroroso.Também há o caminito na parada do ônibus,que liga o bairro mais afastado e perigoso da capital a todos os cantos.

Esse é o resumo da capital dos porteños para vocês aproveitarem,no final escreverei mais do arredores.

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Mar del Plata

Quando se pensa em costa temos o costume de pensarmos banhados pelo mar,não é?Argentina é beira-mar ,pois a região litoral é composta pelos MUNICIPIOS que são banhados ou estão perto dos rios Uruguay e Paraná,que desembocam no rio de La Plata.Depois comentarei sobre o carnaval de lá.

Principal cidade da costa argentina,a conhecida "cidade feliz" tem cerca de 500mil habitantes fixos.Porém,em janeiro e fevereiro chegam milhares de pessoas da capital,distante 500km,de onde está ligada por uma autopista em ótimas condições de trafego e cujos ônibus a percorrem sem paradas,saindo de Retiro a cada 15 ou 30 minutos.

Sabia que lá é praia,gente esnobe e mais nada. É a minha gente,fui passar uns dias entre os que pensam como eu.Mas também tem muitas excursões provenientes de todo o pais,sobretudo em verão.Antigamente havia uma tal de Pedraza,a CVC argentina,que enchia as carpas,esses toldos que se ve nas fotos,aonde eles "tomam"  sol.

Passei a virada do ano aqui.Pensava que por ser a principal cidade da costa argentina teríamos algo.Não seria nada comparável a Valpo e Viña,pois sabia que esse é um dos motivos,além das praias serem mais quentes,de muitos argentinos virem a SC nesta época.Engano,Mar del Plata é proibido fogos de artificio em vias públicas,todos em casa.1 e única vez que fiz essa escolha,afinal,odeio o silencio,nasci e sou da farra.

A partir do dia 1/1 comecei a desfrutar o pouco que a cidade tem,além das praias,durante o dia.Tudo fechado,só tinha o Crucero Anamora para saída.Com o tempo nublado,choveu na véspera,peguei o ônibus 20 e fui ao porto.Sai no barco com muito frio.Que arrependimento!Começou a chover!Conheço esse passeio,mostra parte da costa e o farol e acaba 1.30h depois.Não gosto e não recomendo!

No dia seguinte fui ao pequeno Oceanarium,ao estilo argentino,porém vendido a uma multinacional no ano passado (era estatal )e lógico com entrada hoje em dia muito  cara.

Outro dia,o último,foi o único em que deu para aproveitar.Pela manhã sai em city tour com parada na cópia da gruta de Loudes (argentinos acreditam nisso e também em saci),no Porto e na Torre panorâmica. Fui nisso para a tarde ir a Sierra de Los Padres,esse sim,vale a pena,pois tem uma laguna em frente de uma reduccion jesuíta preservada.Depois se vai ao centro mas lá volta a ser uma parada sem objetivo nenhum.No outro dia seguiria a Necochea,mas...

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A Costa Atlântica 

Além de Mar del Plata, a cidade principal, há outras menores.Dessa vez apareceu me um problema na perna e não pude ir a lugar nenhum,mas conheço de outras vezes que estive por lá. 

San Clemente de Tuyu Cidade pequena que gira em torno da sua maior atração, o parque Mundo Marino,que é muito bom,um lugar de exposição da vida marinha e brincadeiras aquáticas.Deve ter sido inspiração para muitos por aí,pos é antigo e ótimo.Fui em 2014,minha Lu amou o lugar,mas dessa vez sei que há ônibus de Mar del Plata e tour que sai bem cedo na temporada.Também há a parte do parque aquático em frente,Thermas Mariñas,essa não conheço,pois não dá tempo de fazer em 1 dia, é necessário hospedar,como estive hospedado,em um dos muitos e baratos hotéis da cidade.

Villa Gesell-Lugar da elite argentina,muita vida noturna e praia.Há tour de Mar del Plata também.Nesse ano ficou mais conhecido ainda,pois uma equipe de rugby(esporte de contato famoso na elite do pais),mataram um sujeito a pontapés.A tv,como sempre,defende os pobrezinhos como no Brasil,e  os 9 jogadores foram presos e os comentaristas  defendiam a condenação deles a prisão perpetua.Só se falou nisso durante todo o verão.Nunca fui.

Pinamar-Semelhante a Gesell,fica ao lado,também não conheço.

Miramar-Cidade pequena que tem uma prato mal e a praia,muito frequentada pelos porteños também. Na saída da cidade tem um local com muita energia dizem (Argentino também crê em coelhinho da páscoa) chamado de Bosque Energético. 

Bahia Blanca-Última cidade da Costa é grande,mas só tem um Porto,é para dormir,descansar e seguir. Aqui indico o hotel moñiz,excelente atendimento de um velho amigo de mais de 10 anos.A Costa também tem mais 2 cidades que não conheço,Pinamar e Necochea, aonde desisti de ir por não ter hospedagem. A partir daqui entramos em La Pampa,região obrigatório para ir ao sul e que conto ao final. 

 

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San Martin de los Andes

Cidade que adoro,mais que Brasiloche,assim apelidado pelo turista  CVC que a inunda de brasileiros em busca de frio e neveEssa aqui fica a cerca de 200 km ão Norte,é mais cara por ser mais elitizada,mas tem lugares fantásticos para se ir em 1 semana. 

No centro há 3 museus, um do parque nacional lanin,outro uma casa antiga, a 1 da cidade construída porque Chile estava em expansão na época e lá Pastera,galpão aonde meu ídolo,o Che,dormiu em sua viagem pela América, o que considero imperdível ver os documentos que há expostos ou gravados em vídeo. Há também um city tour em bus inglês,achei caro e nem tinha tempo de fazer,então não sei como é.

O parque Lanin é muito grande abrangendo vasta área sempre fazendo a divisa com Chile pelas altas cumbres,segundo o acordo conseguido pelo Perito Moreno,herói nacional. O lago Lanin comporta muitas praias como a popular Quila Quila e a praia Central,todas elas muito frias.Também há o filo hua hum,um setor magnífico e bem conservado,aonde não se paga ingresso,ao contrário do lago que cobra caro a entrada. Há um passeio de barco muito bom,as 12h,diariamente.

Nesta parte que cobram está longe da cidade,tendo que passar por outra,Junin de Los Andes,parada obrigatória de todas as agencias para esticarmos as pernas, visitar os o santuário de Laura Vicuña (argentinos acreditam até  em saci)e ver o artesanato. Aproveite aqui para comprar o2 almoço, pois vamos entrar em uma estrada de terra muito bonita, mas totalmente deserta até chegar ao lago huechulafken.Aqui há um passeio de catamarã,caro mas que vale cada centavoEm 1h,vai ver o derrame de lava de uma erupção ocorrida há cerca de 500 anos.A lava petrificou no lago formando um novo ecossistema diversificado que está lá para curtimos.Se não quiser ir,pode banhar se em águas frias no lago. 

San Martin tem muito aonde ir,pode-se ir também a Villa Traful,há um bus de Bariloche,vai pela manhã e volta a tarde,mas fui de San Martin pelo Paso Córdoba,que é um caminho lindo de montanha,passando por área árida no começo,e depois entrando em um belo caminho de floresta temperada,cheio de formações rochosas interessantes.A vila em si é muito pequena,mas tem um passeio pelo lago Traful,por 1500 pesos,caro,o bosque submergido,que nada mais é que arvores cobertas pelo lago que mantem a vida,ao menos no aspecto verde,por incessantes terremotos.

 

 

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San Carlos de Bariloche 

Antes de Bariloche há Villa la Angostura,lugar pequeno a beira do lago Nahuel Huapi,com lugares para banho em Baia Mansa e Baia Brava.Há passeios de catamaran aqui,paisagens sensacionais te aguardam.Há também o Parque Nacional Arrayanes,já conhecia de 2014,mas saindo de Bariloche.É o mesmo passeio,os Arrayanes são arvores japonesas que foram plantadas nesta parte do mundo.Interessante,mas caríssimo.Há também 2 passeios náuticos saindo de Puerto Pañuelo,um esse já falado no barco histórico,a Modesta Vitória.Outro é a Puerto Blest com Cascata de los Cantaros,sorte conhecer,pois há uma escada de centenas de degraus,não tenho mais condições de subir.

Cidade grande,simplesmente sensacional,e muito explorada pelo pessoal de 3 idade argentino e pela CVC.Há passeios para todos os gostos,escolha o que lhe interessa,sendo o principal,em minha opinião,a subida ao teleférico Cerro Otto.

Dessa vez fui apenas lá e no cerro Campanário,cuja vista é considerada das mais bonitas do mundo e está abaixo,pois tive uma entorse no pé e precisei de muito gelo e repouso.Sorte que aqui sou conhecido,praticamente irmão do pessoal da hosteria que,demonstrou seu afeto e amizade comigo durante o tempo em que fiquei por lá.

Conheci um rapaz Sr Luis que leva as pessoas das hosterias e hotéis aos mesmos passeios das agências. Não tive condições de ir ao Cerro Tronador,o passeio é de dia completo e com tempo claro, muito bonito.É um vulcão extinto que chama se Tronador devido ao ruído (trueños)do derretimento do seu glaciar. Há uma laguna formada por esse,triste, mais uns anos de aquecimento global acabar-se-a está atração turística, mas é assim que o povo quer,fazer o que?

Também há o passeio a El Bolson,tão falado aqui.Fui não para passear,mas sim radiografar o pé,pois estava esperando autorização de atendimento do seguro que não chegava e meu amigo chamou para ir com ele ao hospital de Bolson.Lá não tinha ninguém, fiz o que queria  não paguei nada,pois argentinos tem convênio de atendimento público com o SUS. Quando voltamos, havia chegado a autorização ao Sanatório San Carlo,dizem ser muito bom e caro,mas já havia sido medicado gratuitamente. 

Fiquei 15 dias de repouso,por isso tive que regressar sem ir a Santa Cruz, fato que conto depois,explorei pouco o lugar que havia prometido a minha Lu,levá-la a conhecer em lua de mel,que não aconteceu .Andando com muita dificuldade,  fui a um museu perto do centro.Pequeno,reúne objetos arqueológicos para quem gosta de história,e com o Luis,fui a Cerveceria Patagônia e voltei da porta.LOTADO.Melhor não ir no verão a noite ou reservar,se é possível.Eu queria andar e só fui para sair,pois ficar doente em viagem é terrível.Aproveitei e vi o Lago Gutierrez,local de um belo passeio aonde estive em 2014 com o bus 10.

Nos sábados há a feria de Colonia Suiza,bus de hora em hora,fui lá também para andar,não interessava ver,mas seria um teste se estava bom para continuar.Achei melhor ficar mais uns dias e sai da companhia dos meus amigos praticamente curado,pois estava em Argentina,aonde a medicina cubana é atuante.

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Esquel

5h abaixo de Bariloche está a pequena e belíssima cidade de Esquel.Já conhecia no outono há anos que põe a paisagem totalmente diferente e muito bonita.Como é pequena, não há nada aqui,só o Expresso de trocha angosta Lá Trochita.Passeio muito bom no verão, quando opera das 10 as 13.30h.No inverno só sai aos sábados, não tem nenhuma graça.Por isso digo sempre,esses lugares são para se ir no verão, quando está tudo funcionando e os lugares lotados. Ir no inverno porque tem neve é só para esquiar e pronto.

Falando em sky,Esquel também tem um pequeno Centro,dos mesmos donos do Catedral,em Bariloche. Lá nunca fui,embora como o outro maior (catedral)abrem para trilhas no calor.

O principal de Esquel é,sem dúvida, a visita ao parque Los alerces,que tem várias trilhas, paisagens deslumbrantes e um alerce milenário em uma trilha de difícil acesso que,por sorte,conheço da outra vez que estive aqui quando era perfeito. 

O catamarã vai em direção a essa trilha, custa caro,sai as12h todos os dias. Desta vez nem poderia ir,pois a trilha estava interditada por ter uma onça por ela,mas não esqueço nunca,que no dia em que fui,perdi 2 kg pelo esforço. 

Também há um passeio a Trevelin.Cidade de 20 mil pessoas que tem muita natureza para se aproveitar. No seu entorno está um dos melhores museus do país, o nacional do trigo.Um moinho de 100 anos movido a água do Rio em uma paisagem muito bonita.Também está por perto plantações de uva,dizem ser feito aqui,um dos melhores vinhos do mundo,o mais austral é reconhecidamente. Também já plantações de tulipanes,mas para ver floridas, só se for Primavera.

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Sarmiento 

Pouco conhecida dos brasileiros esta pequena cidade guarda o fim da estepa patagônica em Chubut e o inicio da exploração petrolífera argentina,aonde o petróleo dá em terra.Recomendo passar 1 dia completo na cidade,ponto de parada dos ônibus ETAP,que vão de Esquel a Comodoro.

Há um pequeno centro,nele está localizado um museu da cidade,entrada de 100 pesos,que mostra a fundação da cidade por imigrantes e a antiga estação ferroviária com artigos de ferrovia(o museu está instalado nesse prédio.Ao final da rua há o centro de turismo.Lá sai um tour guiado a conhecer o Parque dos Dinossauros,custa também 100 pesos e ainda está em construção.Nele há réplicas de dinossauros em tamanho original,cujos fósseis foram encontrados na região e estão guardados no museu.No futuro,disseram que há um projeto de fazer um museu para exibição,o que será um marco de desenvolvimento para essa região.

Fora da cidade,distante cerca de 20 km fica o Parque de Arvores Petrificadas Sarmiento.Declarado Patrimônio da Humanidade,esse lugar é constantemente assolado pela "brisa" patagônica e por isso troncos petrificados há milhões de anos,mais as montanhas locais,fazem da paisagem,um lugar único.Para terem um gostinho,pus abaixo uma foto das muitas que tenho.O problema é a distancia,Sarmiento não tem transporte coletivo,então se não está em carro particular terá que ir em taxi.Mas não se preocupe,os taxis tem uma tabela oficial colada no vidro do carro com tempo de espera incluso.

 

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Comodoro Rivadavia

Cidade grande,maior da região E DA PATAGONIA ARGENTINA,dedica-se quase exclusivamente a exploração do petróleo,e o turismo,apesar de ser redominantemente de negócios,tem o seu lado bonito também.Ideal para descanso após uma longa viagem a Santa Cruz ou,como eu,estar retornando ao norte,tem vária linhas de bus terminadas aqui e horários de avião que saem daqui a Buenos Aires e Córdoba.

O museu nacional de petróleo é completo. Construído no tempo que a YPF era estatal,tem os primeiros cavalos de extração do óleo na região aonde funcionavam,ou seja,é um museu de sítio.Paga-se pouco e tem-se um excelente museu para ser explorado. 

O city tour em Comodoro e totalmente diferente. A prefeitura paga um guia e a van leva a um roteiro diferente todas as manhãs. Como é grátis, com o objetivo das pessoas locais conhecerem a cidade, as inscrições são muitas, mas as confirmações feitas na véspera depois das 16h,são poucas.Dica que dou é ir a informações turísticas na rodoviária, se inscreverem e dizer que só tem 1 ou 2 dias na cidade e esperarem que normalmente sobra vaga.Os roteiros são variados pela história do petróleo e pelas muitas praias. Dei sorte em ir em 1 dia no qual ir-se-ia ao primeiro bairro de operários da cidade,aonde começou a exploração com vários prédios históricos e o 1 cavalo de exploração. 

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Puerto Madryn

Cidade muito visitada por estar próximo a Peninsula de Valdez.Na verdade fica a mais de 150 km,ma europeu gosta de natureza,então faz ter muita visita aqui para avistamento de fauna marinha.Um tour aqui é tabelado,e caro,3700 pesos,seja para que lugar for.Mas acaba saindo um valor bom,pois os lugares são bastante distantes e as estradas de rípio em sua maioria.As entradas,que como em todo o país,são a preços extorsivos.Culpa do desgoverno da velha direita que ficou encastelado na Casa Rosada nos últimos anos,pois antes não era assim.

Fiz esses 2 passeios de dia completo, pois tinha feito há tantos anos que já havia esquecido. Península de Valdez é cansativo, sai quando o dia clarear e volta as 20h.Se vê tudo,pinguineras,leões marinhos e elefantes marinhos, orca,muito pássaro, enfim é um show da natureza. Há também uma Torre de observaçãoaonde você paga o ingresso e também uma área informativa sobre os animais e vegetais que as pessoas vão ver há mais de 30 km de distância. 

A outra é a Reserva de Punta Tombo que consiste em uma pinguinera,dizem ser a ,aior da América do Sul.Construíram uma passarela até a praia, para não atrapalhar a reprodução dos pinguins. Se pode ver os ovos não mexer neles.Depois se vai a uma praia ver elefantes marinhos, só vimos um,mas de perto, ao contrário da península, quando todos os animais se vê de longe.

Abaixo,está a foto de Punta Lo a,outra reserva,essa de lobos marinhos de 1 pelo.É perto da cidade, 1 tarde você vai lá e depois vai a Casa de Chá Escocês em Gaiman,uma tradição local,pois a região foi colonizada por escoceses. 

A cidade tem um Museu sensacional,o Ecocentro.Tem tudo sobre o mar e a exibição de vídeos em determinado horário. Quando estava lá, assisti ao das 20h.A entrada custa caro!mas há outro,esse grátis, do outro lado da cidade, especializado no mar,pequeno, porém interessante. 

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