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22 dias pela Europa - Portugal - Italia - França - Holanda


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06/04 – PORTO – ROMA

 

Acordamos cedo, tomamos nosso último café em Porto, fizemos o check out e saímos para o aeroporto. Programamos de ir de metrô. A estação Bolhão é pertinho do hotel. Como já tinhamos visto no dia anterior como funcionava a compra do cartão “andante” fomos encarar esta outra máquina:

 

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Pegamos o cartão com a carga de uma viagem e fomos validá-lo na máquina. Como já disse não há roletas ou catracas. Não deixe de validar. Descemos até a plataforma. Nesta estação passam 4 ou 5 linhas que utilizam o mesmo trilho. Na verdade mais adiante é que o metrô vai bifurcando. Nosso trem foi anunciado no painel da estação (muito organizado !!!).

 

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O trem parou, entramos e fomos. A estação de desembarque é dentro do aeroporto. Basta subir escadas rolantes e já estávamos no saguão de entrada. Despachamos as bagagens e fomos para a sala de embarque. Passamos pelos famosos “rx”. Eles realmente têm muito rigor nesta hora. Se apitar, você vai para a vistoria. O aeroporto de Porto é grande, confortável e a sala de embarque é muito boa.

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Diferente das nossas aqui, sempre cheias e apertadas. Embarcamos. Apesar de comprarmos as passagens no site da TAP, voamos pela sua subsidiária Portugália. Era um Fokker-100.

 

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Voo tranquilho, sem turbulências. Desembarcamos no aeroporto de Roma (Fiumicino). Bom, agora começou nosso contato com outro idioma. Na saída para pegarmos as bagagens nós podemos observar que nos painéis de informação sobre os voos que chegam constam o número da esteira onde as bagagens deverão “aparecer”. Foi fácil, apenas demorou um pouco para chegarem. Saímos e logo fomos ao balcão de informaçòes turísticas. Íamos comprar o RomaPass, cartão que dá direito ao transporte público (metrô, ônibus e Tram) por 3 dias e entrada gratuita nas 2 primeiras atrações turísticas visitadas. Vem com mapa. Legal. Pagamos 25,00 euros por pessoa. Saímos daí e já fomos abordados por pessoas oferecendo transporte em vans. Achamos um que nos levaria até nosso hotel, perto da estação Termini por 15,00 euros por pessoa. O trem Leonardo Express (que sia do aeroporto Fiumicino) era 14,00 euros por pessoa até a estação Termini. Bom neste caso aceitamos. Conosco foram ainda 1 casal de espanhóis que estavam visitando Roma pela primeira vez. Fomos conversando e observando a cidade. O aeroporto é realmente longe. Nosso motorista nos deixou na porta do hotel. Descemos e fomos fazer nosso check in. Já era próximo das 15:00 h. Ainda bem que tinha elevador. Pequeno, só para duas pessoas, mas tinha. Deixamos as malas e logo saímos. Na via montebello achamos um restaurante. Logo entramos. Pedimos nhoque (9,00 euros cada prato). Colocaram os famosos pães na mesa. Tomamos vinho, sucos. Bom o pão estava duro e mesmo assim tiveram a coragem de cobrar 5,80 pelos pães (caro!!). Saímos e passamos em frente a estação Termini e chegamos a Piazza della Repúbblica. Bom Roma tem um trânsito um pouco caótico. Sào muitos carros. Na praça encontramos a igreja de Santa Maria Degli Angeli.

 

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Por fora nem se parece com uma igreja. Mas por dentro... muito bonita, tem colunas imensas de mármore onde não se vê a emenda. É uma igreja muito grande e cheia de detalhes. Tem também um enorme órgão de tubos.

 

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Incrível!! tiramos muitas fotos.

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Saímos e tiramos fotos em direção as Terma di Diocleziano, atrás da igreja. Só olhamos por fora. De lá já pegamos a via XX de settembre e passamos em mais 2 Igrejas que estavam perto: Santa Maria Della Victo, Chiesa di San Bernardo.esta última tem uma cúpula redonda com 8 estátuas nela. Seguimos em frente até chegarmos nas quatro Fontanas. É um cruzamento da vias em que em cada um dos cantos tem uma fonte (fontana) que representam as 4 estações do ano. No entanto o mármore das fontes está preto pela poluição (comum na cidade)., e nem todas as fontanas saem mais água. Descemos a via em direção a Fontana dei Tritone (piazza Barberini). De lá fomos em direção a Chiesa (Igreja) Trinitá dei Monti, que fica na Piazza de mesmo nome.

 

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A Igreja é também muito bela. Esta praça na primavera fica muito florida, porém não estava ainda. Fica muitas pessoas neste local e junto os vendedores ambulantes. De lá vimos um lindo pôr do sol sob Roma.

 

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Um detalhe que começamos a observar a partir dali. Existem muitos ambulantes em Roma. A maioria nos faz lembrar os Indianos. Oferecem muitas coisas. Após o sol se pôr, fomos em direção a Piazza Del Popolo. É uma praça enorme que a noite é bem iluminada e tem umas fontes muito belas.

 

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Por sinal, você vai encontrar fontes em Roma a vontade. Nesta Piazza você vai ver as Igrejas Gêmeas: Santa Maria Montesanto e Santa Maria dei Miracoli. Há também um obelisco trazido do Egito e fonte com 4 leões.

 

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Voltamos pela via del Babuino até a Piazza di Spagna, onde tem mais uma fonte, a fontana dela Barcacia.

 

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Fomos caminhando e observando a cidade até chegarmos no hotel. Antes porém compramos água em um mercado perto do hotel. Já estávamos cansados e já eram mais de 22:00 h.

 

07/04 – ROMA

 

Acordamos cedo, tomamos nosso café, pegamos nossa mochila e fomos nós cumprirmos nosso roteiro. Íamos começar a usar nosso RomaPass. Você deve preencher o cartão com seu nome e data de ativação. Ele nos daria acesso a dois locais gratuitos. Deixamos para usá-lo no Coliseu e foro romano (contam como uma atração) e no capitólio (que era mais caro). Saímos do hotel e fomos ao metrô Castro Pretório. Pegamos o metrô. Estava cheio devido ao horário. Descemos na estação Colosseo. Logo na saída você se depara com o monumento.

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Ah é fantástico, você fica meio que abobalhado de ver este monumento.

 

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Tinha muita gente. Entramos com nosso cartão RomaPass, pegamos um mapa que já mostra também o foro romano, palatino e coliseu. Lá dentro do Coliseu você fica imaginando como eram as lutas, tudo o que ocorria naquele lugar.

 

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Ficamos um bom tempo lá. Depois saimos passamos pelo Arco di Constantino e entramos no Palatino. É uma da sete colinas de Roma. De um lado está o Foro Romano e de outro o circo máximo. Ali estão as ruínas de palácios romanos, templos de deuses e deusas.

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É muito bonito. O fórum romano era o principal centro comercial da roma imperial.

 

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Acho que ficamos ali umas 2 horas ou mais. Saímos pela saída junto ao cárcere Marmentino, próximo ao Campidóglio (Capitólio). Já na saída encontramos um carro-lanchonete. Comemos panini (sanduiche) 4,00 euros cada, Pizza 3,50 euros cada e refrigerante (3,50 euros). Já estávamos com muita fome, pois andamos demais. Voltamos a andar e passamos pelo Complesso del Vittoriano, uma construção muito bonita, onde funciona um museu.

 

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Não entramos. Ao lado estava o Campidóglio (Capitólio). Entramos no Capitólio com o RomaPass. Tem muita coisa bonita a ser vista.

 

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Não dá para se observar tudo. Na entrada coloca-se as mochilas em guarda-volumes. Nesta mesma sala tem mapas do museu (pegue o seu). Após uma vista de aproximadamente 1 hora e meia, saímos e logo na praça descansamos um pouco. Tem uma bela fonte e a praça esta cheia.

 

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Fomos depois em direção a Fontana di Trevi. No caminho encontamos uma lanchonete que vendia pizza no quilo. O quilo variava de 10,00 euros a 15,00 euros. Pesamos, pedimos um refrigerante e saímos para comer na rua mesmo. Estava muito boa esta pizza. Quando chegamos a Fontana di Trevi devia ser quase 18:30 horas e ainda estava dia. O local realmente fica lotado, tem muita gente. Logo achamos uma vaguinha para encostar e sentar.

 

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É interessante ver as pessoas jogando moedinhas na fonte. Lá não podia faltar os “indianos”. Estão em toda parte. Permanecemos lá até as 20:00 e ainda assistimos uma noiva (chinesa) junto com seu noivo, isto mesmo noiva de vestido e tudo, tirando fotos lá. Foi legal. Subimos a pé até a Piazza Barberini, porém antes achamos uma lojinhas de presentes e compramos lembranças. Na Barberini pegamos o metrô até Termini, com o RomaPass, claro. A estação Termini está em obras e havia acessos fechados, mas basta seguir as indicações que se acha tudo, inclusive a “uscita”, saída em italiano.

 

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Aproveitamos para conhecer a Termini e saber como funciona o sistema de bilhetes dos trens, se era necessário trocar o nosso impresso pela internet e também como era o sistema de bagagens dos trens. Descobrimos que nos trens você mesmo deve embarcar com a bagagem e que há espaços para as mesmas nas entradas dos vagões, além é claro do espaço acima das poltronas. Voltamos para o hotel pois o dia foi puxado.

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Oi Marcos, Não tive nenhum problema com a mochila nas costas. É claro que quando entrava nos ônibus, metrôs e mesmo nos museus que estavam cheios, tomava o cuidado de colocá-lo na frente. Não coloquei cadeado não. O cadeado eu coloquei nas malas que deixava no hotel. Na mochila levava sempre agasalho, luvas, algo para ir comendo. O dinheiro (parte do que levei) (notas e moedas) e os cartões colocava na "doleira" junto com os passaportes que iam sempre comigo, dentro da calça. Minha esposa também tinha uma "doleira", porém somente utilizava ela nos dias de viajarmos. Ai ela levava o dinheiro da reserva junto com ela, para não ir na mala e nem tudo comigo. O problema que tem lá são os batedores de carteira, como já relatei, principalmente em lugares cheios. Nem retirei minha carteira da mala, pode crer!!

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Continuando.......

08/04 – ROMA

 

Acordamos cedo. Tomamos o café da manhã e saímos. Fomos para o Vaticano. Andamos até a estação Termini, pegamos o metrô sentido Batistini e descemos na estação Octaviano. O trem estava bem cheio. Chegamos em frente a entrada do museu do Vaticano e a fila estava enorme. Como compramos o ingresso antecipado pela internet, passamos direto por esta fila. Eles colocam umas grades para conduzir e disciplinar as pessoas. Se você tem ingresso já comprado passe direto. Logo chegamos ao raio “x”. Ai que descobrimos que esta fila enorme era por conta da vistoria para entrar. Passamos e fomos para a bilheteria para trocar o ingresso da internet pelo ingresso definitivo. Tem um guichê próprio para isto e estava vazio também. O museu é uma beleza.

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Você não sabe se olha para o chão, paredes, tetos ou para as obras de arte. Tudo é bonito e muito bem organizado.

 

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São diversas coleções de arte e antiguidades colecionadas ao longo dos séculos pelos Papas. É muita arte concentrada em um só lugar.

 

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Andamos bastante lá dentro. Depois de muito andar chegamos a Capela Sistina. Não se pode tirar fotos nem filmar dentro dela. É claro que fizemos uma filmagem clandestina. O teto é magnífico. A pintura da “Criação de Adão” de Michelangelo é a parte mais famosa.

 

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Mas tudo nela é bonito. Mesmo assim foi muito legal estar lá. Saímos de lá e fomos a caminho do restaurante. Já estávamos com uma fome e comemos pizzas e tomamos refrigerante (9,60 euros). Bom terminamos nossa visita e saímos do museu. Fomos a Piazza di San Pietro.

 

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Tinha uma fila enorme para se passar nos detectores de metal e assim acessar a Basílica de São Pedro. O sol estava quente e tivemos que encarar (melhor do que chuva !!).

 

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Entramos na Basílica. É enorme. Creio ser a maior igreja que já entrei. Sua cúpula pode ser vista de longe em Roma.

 

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Dentro tem obras de artes de Michelangelo, Raphael e outros artisitas. É muito bela. Vimos a famosa “Pietá”de Michelangelo,

 

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logo a direita de quem entra, protegida por um vidro. Bom, pelo menos ai dentro se pode tirar fotos. Saímos e fomos a lateral da basílica, queríamos subir na cúpula. Pagamos 7,00 euros por pessoa para subirmos de elevador até o teto da Basílica e aproximadamente 320 degraus até alcançar o topo da cúpula. Pode-se fazer tudo a pé, aí paga-se 5,00 euros por pessoa. Pagamos os 7,00 euros. Quando se chega na parte interna da cúpula, você não acredita. Lá de baixo a gente vê as imagens adornando a cúpula e pensa-se que é pintura. Ledo engano. São mosaicos, pequenos, muito pequeno mesmo, que montados vão formando a arte interna da cúpula.

 

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É impressionante !! Após a maratona da subida chegamos a parte de fora e ao topo da cúpula. Dica: de você não gosta de lugares apertados não vá. As escadas no interior da cúpula são apertadas e dão uma sensação ruim, apesar de terem umas janelinhas no caminho.

 

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Lá de cima a vista de Roma é magnífica.

 

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Se vê tudo. É maravilhoso!

 

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Depois descemos novamente até o teto e de elevador até o solo. Saímos da Basílica sentamos um pouco na Piazza di San Pietro e fomos admirar a beleza de tudo ali.

 

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Havia um ônibus adaptado para o correio local. Fui até lá e enviei uns postais para o Brasil. Detalhe: Chegaram aqui bem depois de mim, e olha que só cheguei aqui dia 21/04. Saímos e fomos em direção a estação Octaviano. Paramos na Piazza Resorgimento e tomamos um lanche. 1 croissant e 1 capuccino (2,40 euros). Detalhe: se você sentar nas mesas para pedir e comer, paga-se quase o dobro ( ou até mesmo o dobro). Nós já havíamos descoberto isto, portanto tomamos em pé e no balcão mesmo e sem cerimônias. Não tenha vergonha de perguntar os preços pois faz a diferença. Pegamos o metrô, descemos na estação Termini para trocar de linha pois resolvemos ir ver o Coliseu a noite. Descemos na estação Colosseo, o dia já estava terminando e os raios do sol deixaram-no (o Coliseu) mais bonito ainda.

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Ficamos lá até às 20:30h. Comemos por lá mesmo. Pegamos o metrô de volta. Descemos na estação Castro Pretório e fomos para nosso hotel.

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Oi Fernando

 

Valeu pela dica e eu vou fazer un mapa ou pegar algum da internet ::otemo:: .

Quanto ao carro eu vou usar o de um amigo, pelo menos eu não vou ter gastos com o aluguel , só com a gasolina.

 

Essa parte da Italia me faz lembrar quando estive lá .

Vou ficar esperando o relato da Holanda, pois eu não conheço.

A quanto ao postal tb aconteceu algo parecido comigo e ainda foi pior...eu enviei um postal de Ushuai para o Brasil ele foi passear no Mexico e depois chegou no destino após 54 dias ::lol4::

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Oi Karla,

Legal você está gostando dos relatos. Aos poucos irei postando. Eu gastei antes de viajar R$15.583,00. Digo antes, porque já estava tudo certo e neste valor já estava contabilizado os 2 mil euros que levei em dinheiro e os 1.500 euros que levei no VTM (cartão). Ok? Porém sobraram pouco mais de 600 euros(algo em tonro deR$ 1.300,00 reais). Com certeza já entraram no meu caixa para a próxima aventura, no ano que vem, se Deus quiser ::otemo::

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09/04 – ROMA

 

Acordamos cedo. Tomamos nosso tradicional café da manhã. Descemos e tomamos caminho para a estação Termini. O dia estava belo como os demais. Por sinal nós tivemos sorte em toda nossa viagem. Dias com sol. Em roma em especial fez muito calor nos dias que fizemos as visitas. Ainda bem!! Chegamos a Termini. Antes de continuar farei um pequeno relato sobre a estação Termini.

 

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É a principal estação de Roma. Nela chegam e partem os trens para o interior do país. Na parte de cima estão os binários (as plataformas) que se não me engano chegam a 16. é tudo bem indicado. Tem também muitas lojas e restaurantes. Eu esqueci de relatar, mas no dia 07/04 fizemos um lanche a noite lá, antes de voltarmos para o hotel. Na parte inferior tem também lojas. Aí também você tem acesso ao metrô de Roma. As duas linhas (A e B) se cruzam nesta estação. Na parte de fora da Termini existe o terminal de ônibus. Lá param várias linhas e ainda ao lado e parada do Tram (ou VLT). Na parte de fora da estação, principalmente perto dos ônibus não é muito bem iluminado a noite, portanto fique esperto se passar lá. Não vi nada acontecer, mas não podemos dar bobeira. Bom pegamos o ônibus 64. Aí vai outra dica, que serve para todos os lugares que fomos. Não existem cobradores nos ônibus e não é possível pagar a passagem com o motorista. Portanto se você não tem o RomaPass, veja antes onde comprar os passes de viagem avulsos. Com relação ao RomaPass volto a repetir, não deixe de validar seu cartão nas máquinas dentro do ônibus. Estávamos indo para a Piazza Campo di Fiori. Lá tem uma feira de comidas e flores. No caminho aconteceu algo inusitado. Uma autêntica briga de italianos dentro do ônibus. Foi lá na frente e pelo que deu para entender era tudo por causa da ocupação dos lugares para idosos. O ônibus andava e a briga seguia lá na frente. Meio que de supetão a motorista (era mulher mesmo) parou o ônibus e entrou na briga. Saiu de seu lugar e como uma autoridade colocou para fora um dos senhores que protagonizava o bate-boca. Seguimos e descemos na via Corso Vittorio Emanuele. Logo chegamos ao Campo di Fiori.

 

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Tinha uma autêntica feira de rua. Barracas de comidas e também de flores e algumas roupas. Lá encontramos alguns brasileiros que trabalhavam nas barracas. Gostei mesmo da barraca de tomates secos ou pomodori secchi.

 

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Se pudesse trazia muitos para cá. Adoro tomates secos e os preços estavam ótimos. Compramos algumas coisas para trazer e comer (frutas).

 

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De lá fomos a via dei Pelegrino. Tínhamos lido um relato a respeito de um “arco”que dava a um charmoso quintal coletivo. Confesso que não achamos. Atravessamos para o outro lado e fomos a Piazza Navona.

 

Nesta praça tem um obelisco com uma fontana, a Fontana dei 4 fiumi (Fonte dos 4 rios): ela representa os 4 principais continentes do mundo cortados pelos seus principais rios.

 

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A figura que representa o Nilo está com a cabeça encoberta, pois ainda nào se conhecia a sua nascente. A praça ainda tem duas outras fontes, a Fontana di Nettuno e Fontana del Moro.

 

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Lá também tem várias exposições de artistas populares (ao ar livre) e músicos tocando seus instrumentos. Entramos na Chiesa de Sant'Agnese in Agore. Porém estava acontecendo uma missa e não ficamos muito tempo. Mas como as demais igrejas é muito bonita. Nesta praça tem umas gellaterias (onde vende-se os Gellatos ou sorvetes). Experimentamos na “Ai Tre Tartufi” (3,10 euros por 4 bolas) ao lado da Igreja.

 

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Sentamos na praça para descansar e saborear o Gellato. Lá encontramos a Embaixada Brasileira em Roma.

 

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Como era sábado o prédio estava fechado. Mas a nossa bandeira estava lá, bela como sempre ! Depois seguimos nosso caminho. Fomos em direção ao Pantheon (Panteão) de Roma.

 

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A praça do Pantheon estava como as demais: repleta de gente (além dos indianos vendedores ambulantes). Tem um obelisco com fonte. Aproveito aqui e faço um outro parêntese: em Roma há muitas fontes (fontanas) e também “bicas d'água” (não sei se seria este o nome correto) esparramadas pela cidade. Nos disseram que as águas destas “bicas” são potáveis. Nós bebemos!!! Por fora o prédio já é deslumbrante. Para que gosta de arquitetura então deve ser o máximo. O prédio tem 8 colunas na frente e mais 16 colunas antes de sua entrada. Lá dentro então é algo incrível. Consta que o Pantheon é o único edifício da época Pagã (Império Greo-Romano) que está inteiro. Era dedicado aos deuses do Panteão e depois passou a ser templo Cristão e virou igreja: Santa Maria de todos-os-Santos. A cúpula é enorme e segundo o relato a medida do diâmetro do círculo é a mesma da altura do chão até o óculo.(do óculo entra-se a luz do sol).

 

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É perfeito, forma uma esfera. Ainda bem que esta maravilha da arquitetura foi preservada. Depois de muitas fotos, saímos à praça novamente. Havia uns tocadores de acordeom e para nossa satisfação começou a tocar “Garota de Ipanema”. Fomos procurar algo para comer e achamos pizza ao quilo novamente. Nem pensamos duas vezes. Comemos Pizza sentados quietinhos no nosso cantinho mesmo, pois o local já estava cheio. Fomos em direção as ruínas do Templo de Adriano na Piazza di Pietra. Na verdade sobraram algumas colunas do foi o templo de Adriano.

 

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Foi construído um edifício junto a esta colunas e hoje funciona a Bolsa de valores. De lá fomos a Piazza Colonna, onde tem um enorme obelisco. Em seguida fomos a Piazza Montecitorio, para vermos o Palazzo Chigi. Lá funciona o conselho de ministro. Havia uma movimentação de policiais no local. O primeiro ministro Berlusconi estava lá, com certeza. Como estávamos perto, resolvemos ir a Fontana di trevi novamente, para descansarmos. Lá tomamos outro Gellato. O lugar realmente não esfazia. Estava cheio de gente !!! Ficamos lá um pouco. Voltamos para a via C.Battisti. Lá vimos um museu de cera.

 

 

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Não entramos, mas tiramos fotos de algumas personalidades que estavam nas vitrines. Pegamos o ônibus 40, sentido praça de San Pietro. Descemos logo após o Rio Tibre. Estávamos indo ao Castel Sant'Angelo (Castelo de Santo Ângelo). Logo que descemos do ônibus assistimos a um fato inédito para nós: estávamos para atravessar a avenida. Era um cruzamento e havia um policial controlando os carros, porém os semáforos estavam funcionando (tanto o de carros quanto o indicativo para pedestres). Sem esperar um pedestre atravessou com o sinal de pedestres no vermelho, em meio aos carros. Imediatamente o policial começou a apitar até que o pedestre que já estava do outro lado da via olhasse. Assim que ele olhou o policial foi até ele gesticulando e falando alto, provavelmente chamando sua atenção. Não ficou só nisto. O policial fez com que o pedestre retornasse para o outro lado da calçada permanecendo ao seu lado até que o sinal para pedestre ficasse verde. Aí ele (o policial) fez sinal para que o pedestre atravessasse. Incrível, como ele fez valer sua autoridade naquele momento. A partir daí, começamos a atravessar somente nas faixas e a respeitar os sinais, para não passarmos por este mico. Chegamos ao Castelo. Como estávamos na semana de arte na Itália, a entrada para o Castelo foi gratuita.

 

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O preço normal é 8,00 euros por pessoa. A visita é interessante. A esculturas e pinturas por todos os lados. Chegamos a seu terraço. De lá tem-se uma magnífica vista do rio Tibre, dos prédios da cidade e até mesmo do domo superior da Basílica de São Pedro.

 

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O sol estava começando a se pôr. Saímos do Castelo e logo estávamos na ponte Sant'Angelo. Tiramos fotos.

 

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Fomos em direção a via corso Vittorio Emanuelle. Lá pegamos o ônibus 64 em direção a Termini. Não consegui validar nossos cartões em nenhuma das 2 màquinas dentro do ônibus, só aparecia a luz vermelha. Uma pessoa, passageiro como nós que parecia ser um Rabino pelas suas vestimentas, perguntou-me em inglês se o cartão estava válido, quanto tempo ele valia e até testou o cartão na máquina também. Depois disse: “Don't Worry !!”. Bom fomos sem validar então. Qualquer coisa ele era testemunha que tentei validar. Mas observei que outras pessoas também tentaram validar, mas sem sucesso. Acho que ninguém “pagou”nesta viagem. O trânsito em Roma é realmente muito parecido com o nosso. Me senti aqui. Apesar disto, não demorou muito e chegamos a Termini. Já era noite e fomos comer algo. Comemos lá mesmo. Croissants(1,00 euro/cada), capuccino (1,60 euro/xícara). Depois voltamos para entender sobre o nosso bilhete. Ainda estávamos em dúvida sobre a necessidade de se imprimir outra via. Conversando devagar com o atendente do balcão de informação da Trenitália (ele só falava em italiano, não sabia Inglês), conseguimos entender. O bilhete que você imprime depois de fazer a compra pela internet já é o bilhete válido para o trem. Não é necessário substituí-lo. Porém conserve-o com você durante a viagem. Saímos de lá e fomos para o hotel. Era nossa última noite em Roma e pra varia estávamos cansados de andar.

 

10/04 – ROMA-FLORENÇA

 

Não acordamos muito cedo. Tomamos nosso café. Depois de arrumarmos as malas saímos para um último passeio. O tempo ficou nublado esfriou bem. Fomos a pé até a Basílica di Santa Maria Maggiore. Ela fica depois da estação Termini. A parte central da Igreja (a nave) tem o teto todo decorado em ouro. Ela é muito bonita. Estava acontecendo uma missa na capela lateral. Ficamos lá um pouco, mas logo voltamos para o hotel para fazermos o check-out. Pagamos a diferença (pois na reserva demos uma entrada). A taxa de 2,00 euros/dia por pessoa tem que ser paga em dinheiro. Fomos para a estação Termini. Bom, nosso trem partia às 11:15h. Íamos viajar no frecciarossa (flecha Rosa).

 

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Um detalhe: quando você vai comprar o bilhete no site da Trenitália, aparece outros trens. São trens comuns e não trens-rápidos. Os preços são mais baratos, porém demoram mais.

 

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Compramos uns sanduiches para comermos no trem. Os trens são pontuais. No painel na estação você descobre em qual plataforma (binário) sairá o trem. A melhor forma de conferir seu trem é pelo número da viagem, que vem impresso no bilhete.

 

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No nosso caso o trem ia para Milão porém passaria em Florença. Normalmente 30 minutos antes o trem para na plataforma. No bilhete vem escrito o número do vagão (carriage) e os assentos. Achamos o nosso vagão e embarcamos. Colocamos nossas malas maiores no pequeno espaço na parte final do trem. Não cabem muitas malas. Como as nossas estavam trancadas com cadeado, deixamos elas lá. As mochilas colocamos no compartimento em cima dos bancos. O trem é confortável. Os bancos que viajamos tinham cadeiras duplas de frente (invertidas) umas das outras e uma mesa no meio, (como uma mesa com 4 lugares). Para uma segunda classe até que estava bom. Pontualmente o trem sai da estação. Os avisos são dados em Italiano. Neste avisos são falado as cidades (e estações) de parada do trem. Passado uns 15 minutos ou mais de viagem passou o fiscal. Pediu nossos bilhetes. Conferiu com o palm-top. Tudo certo. A viagem é muito boa. Quando o trem desenvolve uma velocidade alta, você nem percebe. Em um determinado trecho ele fica paralelo a uma autoestrada, aí você pode perceber comparando com os veículos que estão indo no mesmo sentido como você está andando rápido. Os carros vão ficando para trás. O melhor de tudo é a segurança da viagem. Tomara que realmente tenhamos este tipo de transporte aqui no Brasil. Chegamos em Florença por volta de 13:00h. Pegamos nossas malas e descemos. Nosso hotel era ao lado da estação. Andamos uns 5 minutos e já chegamos. Fizemos nosso check-in, subimos para deixarmos nossas malas. Logo descemos pegamos um mapa da cidade na recepção do hotel e saímos para nossas visitas. Como era domingo, tínhamos que ver os museus hoje, pois na segunda a maioria dos museus fecham e na terça já iríamos embora. Fomos primeiro almoçar. Como já tínhamos anotado um local que pegamos em dicas no site dos Mochileiros fomos para lá. O restaurante chama-se Pirata II que fica na via Ginori quase na esquina com a via Degli Alfani. Restaurante modesto porém a comida é muito boa.

 

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Você escolhe a massa, a carne e os vegetais e o atendente vai fazendo seu prato. Eles capricham no prato. Por pessoa pagamos 7,50 euros. Preço justo pois o prato dá para alimentar um boi. Saímos em direção a Galleria dell'Accademia (que é pertinho do restaurante). Dica importante. Esta galeria vende o ingresso antecipado pela internet, porém não estava disponível por ser a semana de cultura na Itália e a entrada seria franca. Conclusão: enfrentamos uma fila gigante, no sol que não estava para brincadeira. Mas sabíamos que valeria a pena. A fila andava um pouco devagar. Acho que ficamos uns 50 minutos na fila. Lá dentro não se pode tirar fotos. Entramos e fomos apreciando as obras arte. Logo na entrada nos deparamos com a escultura o “Rapto da Sabina”, uma escultura de uns 4 metros de altura. Consta que foi esculpida em um único bloco de mármore. É de arrepiar!! A Galleria é um importante museu de Florença dedicado a preservação do rico conjunto de obras de artes. Cada uma mais bonita que a outra. Porém a atração principal da galeria é mesmo a escultura do Davi, de Michelangelo. “Davi” está estrategicamente colocado no final de um corredor, sob um domo com uma iluminação natural. É chocante.

 

 

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Deve ter uns 4 metros de altura, que realçam mais ainda pois está sob uma base. Não podia tirar fotos, mas é claro que a gente tira. É uma obra prima. Você percebe os detalhes, veias, músculos. É perfeito !!! Havia várias pessoas desenhando. Com certeza fazem belas artes. Continuamos a apreciar as demais coleções que são distribuídas em espaços. Saímos e fomos em direção a Catredrale de Santa Maria del Fiori. A Catedral é imensa e tem no duomo sua maior atração pois o mesmo pode ser visto de longe pela altura do mesmo. É muito bonita por dentro, com belas colunas e vitrais. Tem uma torre que pode ser subida. Nós não subimos pois havia uma fila grande e ficamos com medo de nào conseguirmos chegar a tempo na Galeria Uffizi. Saímos dali e fomos em direção a Piazza della Signoria, onde está localizado o Palazzo Vecchio.

 

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Hoje funciona lá a sede do município (como nossa prefeitura) e também um museu. Na sua entrada tem uma escultura de Hércules e Caco e ao lado esquerdo uma réplica do Davi, de Michelangelo. O original do Davi ficava ali, porém foi transferido a mais de um século para a Galleria dell'Academia. Entramos apenas no primeiro piso e logo saímos. Fomos para a Galleria degli Uffizi, que fica ao lado. Lá está um dos mais famosos museus do mundo. Chegamos e já nos deparamos com a fila, pois também a entrada era franca. Pelo menos a fila era na sombra. Desta vez a fila andou rápido. Ficamos menos de 30 minutos esperando. A galeria degli Ufizzi é dividida em salas (ambientes). O nome destas salas reporta ao artista mais importante exposto na referida sala. Chegamos na sala onde consta o quadro “Nascimento da Vênus” de Botticelli. É muito bonito. Acho que uma pessoas que entende de arte deve “surtar” neste local. É muita beleza!!! Ficamos encantados com tudo que vemos, entre pinturas e esculturas. Ao final do corredor tem-se um vista do Rio Arno e da ponte Vecchio.

 

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De lá já avistávamos o sol quase se pondo. Saímos da Galleria por volta das 19:00h. Fomos em direção ao rio e a ponte Vecchio. Bom aí começamos a observar que nas grades das margens do rio e nas grades da ponte existem milhares de cadeados presos, trancados.

 

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Todos estão gravados com nomes. Dizem que os casais gravam os nomes nos cadeados e os prendem nas pontes e depois atiram as chaves no Rio Arno como forma de perpetuarem seu amor. Isto observamos não só em Florença, mas em todos os outros lugares. Bom, eu não conhecia a ponte Vecchio. Ela tem lojas, na verdade joalherias ( e caras!!!). No vão central não há. Neste local estava acontecendo uma apresentação de um artista (deste de rua mesmo). Ficamos lá, até para vermos o pôr do sol.

 

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Lá ainda encontramos um casal de brasileiros (de Porto Alegre). Quando anoiteceu fomos em direção ao nosso hotel. Antes porém paramos em um restaurante próximo ao hotel para comermos. Este vou ter que relatar com detalhes pois foi muito engraçado: o cardápio estava em Italiano. O garçom não sabia inglês. Depois de muito olharmos o cardápio, minha esposa pediu uma sopa de legumes (6,00 euros) (queria algo leve mesmo). Eu não me aventurei, pedi uma pizza (6,00 euros). Pedi também uma coca-cola (4,00 euros). Minha cunhada pediu um sopa chamada de Ribolita e o marido dela um prato chamado de Calamari. Após olhar o nosso dicionário-tradutor minha cunhada descobriu que o tal de calamari era lula. Sem pensar gritou “é lula” você pediu lula... Bom esperamos os pratos. A minha pizza era enorme. A sopa da minha esposa estava até boa. Da minha cunhada, coitada, a tal de Ribolita era uma sopa que tinha até feijão branco, mas sem nenhum caldo, parecia uma pasta. E o marido dela teve que encarar a 'lula'. De longe eu não aguentava o cheiro da lula frita. Isto tudo nos fez rir muito e os garçons olhavam para nós sem entenderem o que acontecia. Foi muito divertido. Saímos dali, compramos água e voltamos para o nosso hotel. Já era quase 22:00h. O dia foi cansativo, porém ótimo, como os outros anteriores.

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