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Cachu do Quilombinho... a pé!


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http://jorgebeer.multiply.com/photos/album/276/Cachu-do-Quilombinho

 

CIRCUITO PELO RIO QUILOMBINHO

Afluente menor do majestuoso Rio Quilombo, o Rio Quilombinho corresponde ao primeiro gde córrego q cruza a “Trilha dos Carvoeiros”, despencando serra abaixo de forma tão imperceptível qto discreta. Negligenciado e até desprezado em prol de outras veredas do entorno, o trajeto deste simpático regato detém uma respeitável queda q não deve me nada as q pontilham a tradicional “Volta na Serra”, e q guarda gde semelhança com outra cachu mais notoria da região, a Pedra Lisa. Falamos da Cachu do Quilombinho, queda de relativo facil acesso q foi apenas uma das atrações dum circuitao pesado (e quase 500m de desnível) q percorreu td Rio Quilombinho ate o fundo do vale q lhe empresta o nome, e retorna pela vereda do “Rancho 71”.

 

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O sol brilhava radiante no alto daquela manhã dominical isenta de qq vestígio de nuvens qdo desembarcamos do latão, as 8:45hrs, em Paranapiacaba. Imediatamente eu, Vivi, Fabio, Vevê e Lucas pusemos as pernas p/ trabalhar, rasgando a pitoresca vila inglesa, q por sinal recém despertava pra receber seus visitantes daquele dia promissor. O Fabio acionou prontamente seu aparelhinho de posicionamento global, q marcava exatos 740m de altitude. No caminho, um pulguento com alguma mestiçagem de beagle colou no nosso vácuo, e como nossos esforços em afugenta-lo mostraram-se infrutíferos acabamos nos conformando com a idéia dele agregar um “charme pet” ao nosso intrépido quinteto. Por falta de criatividade ou nome melhor, batizamos o novo e peludo integrante de Totó.

Num piscar de olhos deixamos a vila pra trás, colocando então os pés na tradicional Estrada do Taquarussu, bucólica via palmilhada vezes sem conta e porta de entrada de inúmeras aventuras vindouras pela região. Em tempo, um curioso detalhe chamou a atenção da galera qdo tds repararam a ausência de botas do Lucas. “Ele vai fazer a trilha descalço!”, disse Vevê. Tds achavam q ela estivesse tirando onda, mas não é q o rapaz a meio caminho retirou um frágil All Star e começou a saltitar feito gazela pelo cascalho da precária via? “Ok, só quero ver na hora q tivermos q varar mato, pisar em bromélias ou andar por terreno agreste! Ta fudido!”, pensei. Como cada louco tem sua mania, percebemos q o Lucas queria a td custo fazer jus à sua fama de “Mogli, o Menino-Lobo”. Então tá, né?

 

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O frescor matinal daquela estrada revigora ate o mais desestressado ser humano, e isso embalado em agradavel e prazerosa conversa faz o tempo passar voando. Resultado, qdo demos conta já havíamos serpenteado quase 3km, tropeçando finalmente com a entrada da famosa “Trilha dos Carvoeiros”, as 9:30hrs. Mergulhamos enfim na mata a paso firme e determinado, tendo como trilha sonora o canto metálico das arapongas brindando ao novo dia. O Totó td elétrico e serelepe se pirulitou na dianteira, eventualmente adentrando na mata da encosta afim de surpreender alguma rolinha ou bicho qq no mato, pra depois retornar correndo e reivindicar outra vez sua posição como “guia” oficial da pernada.

As 10:30hrs interceptamos a famosa “bifurcação das bananeiras”, pto de referencia fundamental da região e divisor de destinos do Vale do Quilombo. Tomando a esquerda, em menos de 5min desembocamos no borbulhante e cristalino regato chamado de Córrego Quilombinho, a exatos 970m de altitude, alcunha pelo qual o conheço desde meus primeiros rolês pela região. É aqui após uma merecida pausa de descanso e de molhada de goela, abandonamos a picada em favor das nascentes do referido curso dágua. A idéia era a sgte: descer td o riozinho até o fundo do vale, algo q nunca havia feito antes; e uma vez no Rio Quilombo avaliar a possibilidade (conforme o tempo de luz natural ainda disponível) de retornar por alguma outra trilha conhecida, realizando um circuito exploratório. Na pior das hipóteses retornaríamos pelo mesmo caminho, se o tempo estivesse apertado demais. Pronto, resolvido.

 

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Dito e feito, pusemo-nos a chapinhar pelo Rio Quilombinho, q neste trecho inicial é bastante raso e se mantem em nível por um bom tempo, sem gde desnível ou perda de altitude. Apesar das pedras afloradas e pouco volume, tds sem excessão enfiaram a bota na água, principalmente por causa ardiloso limo q deixava as rochas lisas feito sabão. É, era melhor pisar na segurança do fundo do regato a andar pelas rochas q alem de escorregadias, apresentavam-se soltas. Apesar disso, o avanço foi bem satisfatório, onde a desviada de mata tombada no caminho era recompensada pelas pequeninas quedas de encosta q somavam sseu precioso liquido ao regato então palmilhado. Isso sem falar no estupendo visual do próprio rio em si, iluminado parcial e maravilhosamente pelos raios filtrados pela densa vegetação em volta.

Pois bem, não deu nem 20min percorrendo o sinuoso rio sem gde desnível qdo tropeçamos com uma batida e bem-vinda picada q o cruzava perpendicularmente! Essa vereda foi um gde achado pois alem de evidentemente acompanhar o Quilombinho pela esquerda, facilitaria horrores a descida qdo a declividade apertasse. A curiosidade ficou por conta de proveniência ou origem dessa picada, e de onde ela daria se tomássemos o ramo da direita. Pronto, esta dada a dica pruma próxima empreitada exploratória.

 

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Mas como nossa idéia era descer o rio, não pensamos duas vezes e tomamos a picada pela esquerda. E assim fizemos, percorrendo a óbvia trilha onde o avanço progrediu mesmo. Bem roçada e ausência de qq vestígio de lixo, a vereda acompanha o Quilombinho o tempo td, sem se afastar dele. Eventualmente o intercepta e tangencia, nos obrigando a saltar de pedra em pedra, mas logo ela é reencontrada adiante, onde retoma o mesmo caminho e ritmo anterior. Nalguns trechos vivivelmente percebe-se estarmos percorrendo uma suave crista descendente, com mato caindo de ambos lados. Nessas horas temos a impressão dos horizontes se abrirem bem a nossa frente e descortinarem o visu do litoral, mas a espessa vegetação do degrau serrano sgte se encarrega de nos privar desse privilegio. Aos poucos, o rio q ate então marulhava mansamente torna-se mais barulhento, sinalizando um terreno mais acidentado q o anterior.

Mas td q é bom dura pouco pq aos poucos o terreno começou a inclinar, inclinar e inclinar, ate q finalmente a vereda embica pra baixo numa piramba quase vertical, onde td cuidado é pouco. O chão de terra ora mostra-se instável ou escorregadio, nos obrigando a segurar no arvoredo ou qq mato firme ao redor. Simultaneamente à brusca queda de serra, q é vencida em sucessivos ziguezagues ingremes, ouve-se um poderoso rugido ao lado vindo do rio, q aumenta conforme avançamos na trilha. E é ai em meio a vegetação q tenho um leve vislumbre do véu alvo de uma enorme cachoeira bem ao nosso lado! “Pára tudo, galera! Vamo dar um visu nessa queda!”, falei pros demais, q descia a serra no piloto automático. Pô, uma bela cachu bem do nosso lado não podíamos deixar passar batido, né? Bastava apenas saber q ainda era cedo e q com a trilha chegaríamos em tempo hábil ao fundo do vale.

 

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Abandonamos então a trilha em favor de um caminho dagua coberto por algum mato, mas facil de transpôr, e logo nos vimos as margens do Rio Quilombinho, q aqui despenca em meio as pedras numa sequencia de quedas bem mais furiosas q lá em cima. A cachu é perfeitamente visível e seu véu reluz lindamente à luz daquele horário, e pra alcançar sua base basta ou escalaminhar as gdes e escorregadias rochas no caminho ou se embrenhar pelo mato da encosta, q é por onde a maioria decide ir.

Finalmente, as 11:40hrs emergimos da mata pra desembocar no simpático pocinho na base da Cachu do Quilombinho, onde nos brindamos com um merecido pit-stop pra descanso e contemplação. O Fabio imediatamente prostou-se sob o jato dagua despencando do alto, enqto o “Menino-Lobo” empolou-se perigosamente numa pedra, a altura considerável da cachu. Eu e os demais nos contentamos em apenas prestigiar aquele belo espetáculo natureba, principalmente pelo fato da agua estar tinindo de gelada! A queda em si deve ter algo de 30m mas decerto tem mais, pois consiste numa larga e espaçosa laje de pedra q faz um arco pro alto. Portanto é de se supor q seu topo seja bem mais acima do trecho avistável por baixo, e é por este motivo q imediatamente vi mta semelhança dela com a famosa Cachu da Pedra Lisa, atração do Pq Municipal das Nascentes de Paranapiacaba.

 

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Retomamos a pernada algo de 15min depois, voltando á trilha principal pelo mesmo caminho. A descida então suavizou um pouco, mas manteve-se sempre acompanhando o rio pela esquerda. Mas não demorou a picada cruza-lo e, saltando de pedra em pedra, prosseguir agora pela margem direita, novamente com o terreno apresentando-se mais e mais íngreme. Andavamos agora pela beirada da encosta serrana, tendo o rio agora caindo bem mais abaixo, cavando cânions e despencando em meio a pedras e mais pedras, de tds os tamanhos e formas possíveis.

Num destes trechos encachoeirados percebemos uma discreta ramificação q aparentemetne levava a outra suposta gde queda avistada ao nosso lado, as 12:40hrs. Claro q abandonamos a principal e nos pirulitamos pela mesma, embora o ultimo trecho de acesso ao rio fosse no mais puro vara-mato íngreme e espinhento, onde to removendo lascas da mão ate hj. Mas q valeu a pena, valeu. Estavamos numa enorme lajona na base de duas enormes pedras q obstruiam o curso normal do Quilombinho, obrigando-o a prosseguir seu rumo atraves de uma bonita cachoeira (pela direita) e atraves de uma fenda nas rochas q resultava num pequeno cânion (pela esquerda). Pausa pra fotos e mais contemplação, claro! Com direito ate a “dança break” (é isso mesmo?) da Vivi e do Fabio, e exploração da queda por parte da Vevê e do nosso Mogli tupiniquim. E o Totó? Bem, ele se divertia indo e vindo pra td lugar, alem de fazer carinha de coitado, “know-how” infalível com o único intuito de filar alguma comida de quem tivesse próximo.

 

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Nosso tempo de permanência nesta ultima cachu foi menor em virtude da necessidade de alcançar logo o fundo do vale e ficar despreocupado qto o tempo necessário pra retornar. Afinal, o pernoite ali sem mato (embora com cachorro) estiva totalmente fora de cogitação. Prosseguimos então nossa jornada serra abaixo, sempre pela obvia e evidente vereda q agora acompanhava à distancia o Quilombinho. Sempre bordejando a encosta, percebemos q a vereda foi se afastando lentamente do rio, agora despencando ruidosamente a nossa esquerda, bem abaixo, ate o mesmo ficar quase inaudível. Pensamos q estivéssemos no rumo errado mas não; a trilha, apesar de mais confusa e repleta de bifurcações, realmente aqui acompanha o rio à distancia, pois o vale vai se abrindo aos poucos afastando-se do curso dágua principal. O destaque do caminho ficou por conta de uma arvore quebrada pela metade, com o tronco formando um “pórtico natureba” sobre a trilha.

Mas não demorou ao terreno novamente suavizar e se aproximar outra vez do rio, agora mais calmo e manso. E as 13:30hrs finalmente alcançamos a foz do Quilombinho, ou seja, o local (assinalado por uma pequena cachu) onde o rio palmilhado despeja suas águas no majestuoso Rio Quilombo. O GPS do Fabio assinalava exatos 400m de altitude, confirmando o respeitavel desnível percorrido ate então, q por sinal totalizava 13km terrivelmente acidentados. Felizmente ali era um local q eu conhecia de ocasiões anteriores e, ao redor de um belo poção de águas estupidamente geladas, nos presenteamos com uma demorada pausa pra descanso, tchibum e lanche. Afinal, tds estavam cientes q teríamos quase 600m ascendentes ainda pela frente!

 

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Eu, Ricardo, Fabio e Lucas honramos o q tínhamos no meio das calças mergulhando (rapidamente) na água gelada. Já as meninas sequer quiseram saber de tchibum naquelas águas q tavam ate deixando o osso doendo, embora a Vevê fosse contemplada com um quase mergulho “forçado” na volta. Na sequência, o Fabio se pirulitou pra fazer fotografias pelas redondezas - fosse da paisagem, das trocentas aranhas ou das sujeirinhas q os bichos deixavam ali na margem - enqto a Vivizita cozinhava um suculento miojo; enqto isso o resto apenas lagarteava nas rochas, curtindo aquele bucólico remanso do Quilombo. E o Totó? Bem, o espivetado pulguento não tirava o olho do miojo da Vivi, do sanduba q eu comia, do chocolate da Vevê, do salgado do Ricardo e da granola do Lucas. Td ao mesmo tempo! Na verdade o Totó era uma draga devoradora de qq coisa, um saco sem fundo q comeu insaciavelmente mais (e melhor) do q eu.

As 14:45hrs iniciamos o árduo e duro caminho da volta. Como ali era um local q conhecia, abandonamos a idéia de retornar pelo mesmo caminho. Voltariamos por uma picada conhecida como “Trilha do Rancho 71”, por conta da existência perto dali de um acampamento desativado de palmiteiros e caçadores, dos qual apenas restam lonas plasticas, algum lixo e vestígios de camas e mesas improvisados com paus e galhos. O momento lacrimejante da trip ficou por conta de um cãozinho q encontramos entocado nas pedras, á margem do rio. Fraco, sujo, magro e tremendo de frio, provavelmente estava perdido ou havia sido deixado ali por alguem. Nos bem q tentamos tirá-lo da toca, sem sucesso, mas parecia q não tinha forças nem pra isso. E se tentássemos removê-lo corríamos serio risco de sermos mordidos, pois o bicho tava assustado ou quiçá ferido, sei lá. E agora, José? Com o tempo rolando, não podíamos permitir q a noite nos surpreendesse ali por conta do infeliz animal. Resultado: deixamos alguma comida com ele de modo a q isso garantisse alguma energia extra ao bicho, embora eu mesmo ache q não dure ali naquelas condições mais q uma semana. Paciência.

 

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Pois bem, a partir dali iniciou-se uma forte e íngreme subida quase vertical q imediatamente ensopou nossos corpos, fazendo o suor escorrer pela ponta do nariz num piscar de olhos. A paso lento, porém constante, fomos lentamente ganhando e ganhando altitude. A Vevê foi quem mais sentiu o tranco da subida, q parecia não ter fim, mas retada e decidida não entregou os ptos e subiu no seu proprio ritmo até o fim. No caminho, enqto as frestas da vegetação revelavam a neblina tipica de final de tarde envolvendo o vale e impossibilitando qq tentativa de visu, o Totó nos alertava de um intruso, ou melhor, uma intrusa bem no meio da trilha! Uma robusta e vistosa caninana descansava preguiçosamente no caminho, e prontamente ficou em posição de ataque assim q nos viu. Logicamente q desviamos da bichinha, de modo a não obrigá-la a sair de sua zona de conforto. Mas claro, somente após uma saraivada de fotos, q quiça devam ter deixado cega a lustrosa peçonhenta.

E assim, devagar e quase parando, alcançamos os 950m do alto da serra por volta das 16:30hrs, mais precisamente as margens das nascentes de onde iniciamos a descida de rio, já no Quilombinho. O som do arfar da respiração ofegante foi substituído pelo aprazivel marulhar do regato misturada à algazarra dos bugio, ao longes, nalgum lugar do fundo do vale. Após um breve descanso e de beber litros do precioso liquido retomamos a pernada em definitivo, pra finalmente desembocar na Estrada do Taquarussu as 17:45hrs, com tempo suficiente de apreciar o sol repousar lindamente atrás da serra, a oeste. Antes, porém, topamos com a esdruxula cena dum alemão marombado pronto pra fazer o numero dois, ao lado da trilha! Mas q assim nos viu fez cara de paisagem fingindo estar apreciando a paisagem, embora ao redor nao tivesse nada a nao ser mato. "Eu estarrrr sentado apenas apreciando a naturrrreza!", disse o sueco (como depois soubemos), provavelmente segurando o esfincter ate onde sua ferrenha vontade européia aguentasse.

 

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Chegamos em Paranapiacaba pontualmente as 6:20hrs, no exato momento em q tanto o manto negro da noite qto as brumas se debruçavam sobre a vila inglesa, trazendo a tiracolo aquele friozinho gostoso típico de borda de serra. Desabamos no outrora tradicional Bar da Zilda estranhando o pouco movimento, onde mandamos ver inconsequentemente brejas pra molhar a goela e salgados pra forrar o estômago. Mas não tardou pra descobrir o motivo do pouco movimento assim q chegou a conta, estupidamente alta! Meu, R$ 7 uma breja?! Isso é preço de Vila Madalena! Ah, vai se catar! Portanto fica a dica aqui de fugir dos preços abusivos da Zilda. E olha q a primeira breja chegou ruim de choca e o atendimento é uma bosta. Pronto, falei. Dali pra casa foram quase dois palitos, embalados nos sonhos de Morpheus, claro! E o Totó, vcs se perguntam? O ingrato sumiu tal qual apareceu na nossa vida..

 

E dessa forma economicamente nababesca terminamos mais uma peripécia singular pelo Vale do Quilombo. Um circuito q teve de td um pouco: desde surpresas naturebas como trilha na mata, cachu imponente, banho de rio e até cobra no caminho; assim como particularidades pitorescas e esdruxulas, tal como cia canina, pés descalços, cachorro perdido, sueco cagão e preço de breja mega-inflacionado! Pois é, são estes pequenos detalhes q tornam um simplório e prosaico bate-volta na serra numa aventura única e inesquecível. E se for pra considerar o numero de afluentes menos conhecidos e distantes do Quilombo q ainda devem ser explorados, façanhas e proezas por Paranapiacaba estarão ainda garantidas por um bom tempo.

 

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  • Membros de Honra

Olá Jorge!

 

 

Bela pernada, com direito à avistamento e quase confronto com peçonhenta. Aliás que fique novamente o alerta: têm sido frequentes nos últimos meses, mesmo durante o inverno, os avistamentos de serpentes em toda a região sul e sudeste, sinal de que provavelmente teremos uma temporada de verão bem movimentada nos pronto socorros com relação à picadas de cobras, especialmente nas proximidades da Serra do Mar, haja vista a maior atividade destes animais no verão.

 

E o Mogli? Não vi fotos dos pés do cidadão no final da trip...

 

Abraço!

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  • Membros

Ei Diva, kkk, eu já vi cabra valente viu, mas igual a esse ai que fez o percurso todo (e longo) sem calçados, aff, nunca tinha visto igual não, rsrsrs.

E o cara finalizou o trajeto sem nenhum corte na planta dos pés, nem mesmo nos trechos de trilha mais fechada, farpas de arvore, nada, nada, pés intactos no final !!! Nossa !!! rs

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  • Membros de Honra
Ei Diva, kkk, eu já vi cabra valente viu, mas igual a esse ai que fez o percurso todo (e longo) sem calçados, aff, nunca tinha visto igual não, rsrsrs.

E o cara finalizou o trajeto sem nenhum corte na planta dos pés, nem mesmo nos trechos de trilha mais fechada, farpas de arvore, nada, nada, pés intactos no final !!! Nossa !!! rs

 

 

mas saltitou feito gazela o ultimo trecho do Taquarussu, na volta... como se tivesse pisando em brasas... ::lol4::

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Ei Diva, kkk, eu já vi cabra valente viu, mas igual a esse ai que fez o percurso todo (e longo) sem calçados, aff, nunca tinha visto igual não, rsrsrs.

E o cara finalizou o trajeto sem nenhum corte na planta dos pés, nem mesmo nos trechos de trilha mais fechada, farpas de arvore, nada, nada, pés intactos no final !!! Nossa !!! rs

 

::ahhhh::::ahhhh::::ahhhh::

 

Coisa incrível, considerando o trecho percorrido... Há que se ter bastante "costume" de andar assim, descalço, para fortalecer a sola dos pés.

 

Abraços!

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  • Membros de Honra
Ei Diva, kkk, eu já vi cabra valente viu, mas igual a esse ai que fez o percurso todo (e longo) sem calçados, aff, nunca tinha visto igual não, rsrsrs.

E o cara finalizou o trajeto sem nenhum corte na planta dos pés, nem mesmo nos trechos de trilha mais fechada, farpas de arvore, nada, nada, pés intactos no final !!! Nossa !!! rs

 

::ahhhh::::ahhhh::::ahhhh::

 

Coisa incrível, considerando o trecho percorrido... Há que se ter bastante "costume" de andar assim, descalço, para fortalecer a sola dos pés.

 

Abraços!

Legal o cara ter finalizado a trilha sem ferimentos, mas não acho que fazer trilhas descalço seja a melhor opção, e se alguém o fizesse em minha companhia tentaria persuadi-lo a não fazê-lo.

Pois usamos botas e/ou tênis para proteger os pés, e com razão, pois na mata podemos facilmente cortá-los em galhos, pedras, espinhos, e isso pode acabar com uma trilha. Já imaginaram se ele desse uma topada e arrancado a unha no meio da trilha? Teriam de abortar a missão para socorrer o colega.

Tá, ele não machucou o pé, mas poderia... poderia torcer o tornozelo mesmo de bota... tudo bem, acidentes acontecem, o que devemos fazer é evitá-los, e um bom calçado na trilha faz parte do "EPI mateiro".

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  • Membros

Curiosidade: Em algum momento passou um indio por nós, e o indio devidamente calçado claro ficou olhando para os pés do Lucas !!! kkkkk

 

Otavio, concordo com o que disse de ser mais seguro andarmos de tenis/bota. Eu que não arriscaria caminhar sem calçado e nem mesmo de short na mata fechada, kkkk, tenho inclusive pensado seriamente em usar perneiras em algumas regiões com maiores incidentes com cobras, etc. Porem, na trilha do Quilombinho, optamos por respeitar a escolha do Lucas, ele tem isso como um ideal, e anda descalço no dia a dia, está acostumado desta maneira. Não foi uma ideia insana do momento, são seus valores mesmo e acho que ai não tem nem como questionar, e sim respeitar. É a mesma coisa que impedir o Jorge Soto de andar de bermuda, rsrsrs, vai contra os seus princípios, kkkkkkkkkkk.

huahuhu, gostei do termo epi mateiro, kkkkk, boa !!! :)

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  • Membros de Honra
[...]

Tá, ele não machucou o pé, mas poderia... poderia torcer o tornozelo mesmo de bota... tudo bem, acidentes acontecem, o que devemos fazer é evitá-los, e um bom calçado na trilha faz parte do "EPI mateiro".

 

Boa Otávio!

 

"EPI Mateiro"... ::lol4::

 

Independentemente do fato dele não ter macucado os pés, num trecho como o relatado, esteve presente um grande risco de acidente, mesmo para quem está acostumado a andar descalso e possui experiência. Respeito a opinião da Vivi de que são "princípios" dele, mas em atividades como essa será que ele pensou em como ficariam seus companheiros de trilha caso ele tivesse sofrido algum incidente mais grave? Nessa hora creio que o princípio "maior" deva ser o companheirismo, e nele se inclui, especialmente quando em áreas remotas, observar os aspectos de segurança em relação a si próprio ...

 

Abraços!

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