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Buenos Aires - Novembro de 2010 - Só meninas


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Bom, li muita coisa daqui para as duas viagens que fiz praticamente sozinha, então vamos ao relato.

Conheci a Raquel e mais um monte de gente aqui no mochileiros, o que pra mim quebrou um galho pois eu tirei férias fora da temporada e ia sozinha, sem o namoradão, ia ser barra enfrentar tudo sozinha!

Comprei a passagem por R$ 666(!) através da Gol, indo para o aeroporto de Ezeiza. Na época o Aeroparque estava fechado para reformas e creio que isso provocou um caos no aeroporto!

Logo na ida conheci o Willis (te devo algumas fotos amigo...rs), paulista de Americana, típico cara do interior que viaja muito mas não troca sua cidadezinha por nenhum lugar nesse planeta, foi a primeira vez na viagem que me deu saudade de casa, afinal there’s no place like home...

Chegamos para a fila da migração e ela estava enorme, perdi uma hora lá, mais uma hora do fuso, e achei que estava mega atrasada. E estava! O meu vôo atrasou uma hora e a coitada da Raquel ficou lá dando voltar naquele aeroporto confuso enquanto eu tentava lembrar o sobrenome dela pra atendente da Gol achá-la. Mas vamos a viagem!

Pagamos pelo transfer até o hotel o equivalente a 135 pesos, logo ao lado do Manuel Tienda, que nos cobraria 180. Em 15 minutos saímos com um taxista beeem mal humorado. Ficou falando que não tem nada de nota falsa, de troco errado, de assalto, nada disso em Buenos Aires. Sim, nada nos aconteceu, mas passamos por pequenos golpes que até agora eu estou sequelada...rs

Chegando no hostel Milhouse Hipolito, já era 12h de domingo, fizemos o check-in com uma argentina bem pouco simpática Tb (mas era só 1!) nos trocamos rapidamente e fomos para San Telmo.

*Nota: Adoramos o Milhouse, o clima de todo mundo longe de casa, várias línguas, muitas culturas diferentes é ótimo, mas a unidade que fica na Avenue é infinitivamente mais acolhedora que a nossa. Mas nada a reclamar, o brasileiro que trabalha lá no turno da noite é bem legal!

Voltando a San Telmo, não achei tantaaaa graça assim. Gostei dos velhinhos fantasiados e da empanada que comemos no La Moderna. Pizza e empanadas maravilhosas, no entanto, não espere muita higiene e cortesia do garçom...rs Em nenhum lugar!rs

IMG_2015.jpg

 

Conhecemos também o Parque Lezama, que era mais uma praça com manifestações artísticas, vulgo camelô. Enfim, o bom é que San Telmo ficou só para a tarde, porque não valeria a pena ficar um dia inteiro lá. Passamos no supermercado e eu comprei uma água horrível, pior que era da Nestlé, e era salgada. Recomendo comprar da marca Eco.

A noite encontramos as meninas de São Bento do Sul (Rosiele aqui do mochileiros e Suelen) e fomos a Puerto Madero. Lá é lindo, bem diferente de toda a cidade, é algo bem mais turístico mesmo, me agradou muito. Tiramos foto da Puente de La Mujer, do navio, brincamos com a exposição das câmeras e enfim, pegamos um taxi para o Casino Puerto Madero.

O lugar é lindo, free, um climão de cinema rolando no ar, cigarros, fumaças, velhinhos cheios da grana e tocando Amy Winehouse ao fundo, ou seja, pirei no lugar, muito show. Mas esse não era flutuante, ao que me parece o flutuante tem acesso restrito e traje específico.

img_2055_2.jpg

 

No dia seguinte fomos trocar dinheiro no banco de La Nación que fica próximo a Casa Rosada. Tentei tirar fotos dentro do banco e quase fui levada pra fora por uns seguranças de lá, mas eu sou gringa pow! Bobeei de não tirar foto da Casa Rosada aquele dia e tivemos que voltar depois...rs

De lá fomos para a Recoleta. Encontramos uma Freddo e perdemos algum tempo ali até o sorvete poder ser vendido...11hs! Tomei,achei maravilhoso, mas exagerei na dose, quem acabou comendo o resto foi um gatinho no cemitério. Aliás, os gatos do cemitério são bem alimentados. Espero que seja pelos turistas, né! O cemitério tem um estilo bem tradicional, tudo muito mórbido, cadeira ao lado do caixão, uma coisa que me traz muito baixo astral. Fotogramamos o túmulo de Evita e seguimos para a Basilica Nuestra Señora Del Pilar que fica logo do lado. Havia um jardim de lírios maravilhoso na frente, e muitos pombos é claro! De lá um taxista nos informou que poderíamos ir a pé para a Rosa Metálica (Floralis Genérica), que representa todas as flores do mundo. Uma obra incrível, que me faltou conhecer a noite, quando se fecha e fica iluminada! Embaixo da flor havia um lago artificial tipo sem borda, sabe? Muito legal.

IMG_2185_2.jpg

 

IMG_2179.jpg

 

De lá pegamos um táxi para o Jardim Japonês, não sei exatamente onde a recoleta passa a ser Palermo. O Jardim Japonês é maravilhoso, aliás, eu adoro a cultura japonesa, tomei logo uma melona por 6 pesos(!!!) e fui conhecer o parque. Exiwte um lago com muitas carpas, e pontes em vermelho, tipicamente oriental. Flores linnnndas, bastante colorido. Logo ao lado estava o Rosedal, mas as meninas sugeriram fazer compras e nós não demos a merecida importância a ele.

IMG_2185_5.jpg

 

Fizemos compras na Santafé, poucas porque lá o preço não é tão vantajoso, e de lá eu e Raquel seguimos para La Boca.

O Caminito é “Ito” mesmo, bem pequeno e cheio de porteños querendo te puxar pra dentro do restaurante a um preço bem convidativo. Numa dessas caímos numa de um hambúrguer enorrrme que só nos custaria 38 pesos e serviria as duas. Resultado, a conta deu 68, o hambúrguer estava duro, frio e era pequeno. Isso tudo pq minha quilmes não veio, os 68 foram encobierto + o hambúrguer + servicio (tip). Vexame. Primeiro e último golpe.

Saímos aperriadas, começou a chover, nem ligamos para o La Bombonera porque obairro começou a ficar macabro. Pegamos um taxi em uma fila e fomos embora. O Taxi de lá ao Milhuse deu em torno de 40 pesos, o mais caro de toda a viagem.

Nesse dia a noite fomos com as meninas do Sul ao Siga La Vaca. Um casal de brasileiros havia me alertado que lá não era mais legal, que não recomendavam, mas não dei ouvidos e fui. Realmente, é algo mais “a baixa renda quer tirar a barriga da miséria”, mas de baixa renda não tem nada. 79 pesos por pessoa com bebida (1 por pessoa) e sobremesa inclusa. Não achei barato para um restaurante onde vc se serve de um churrasco feito na chapa, com tudo meio misturado.

Depois disso as meninas foram no Tango do Café Tortoni e nós fomos para a Galería Pacífico. Eu estava preocupada em falar com o pessoal da minha casa, pequei uma wifi no celular e entrei no skype. Dei apenas uma olhada e o shopping logo fechou.

IMG_2200.jpg

 

O dia seguinte foi pesado! Começamos pelo obelisco a pé, pegamos metrô até a Plaza Del Congreso, depois mais um até a casa rosada (trocamos mais dinheiro, talvez em excesso), onde conhecemos um casal brasileiro que nos falou algumas dicas. Resolvemos abortar ir até a Aguirre fazer as compras e pegamos um metrô até Retiro para ir a Tigre.

Como fazer: Metrô até Retiro, Trem até Maipu, Trem de La Costa até Tigre, de lá vc anda a pé até o local de onde saem os barcos, [cuidado com quem vc pede informação, há um guichê vendendo passeio que nos passou informação errada, falou que o passeio de lá era ruim etc.

IMG_2221.jpg

 

Chegamos num horário ruim, o último barco tinha saído às 11h, e o próximo saía 14h30 com 2h15 de duração. Ficaria muito tarde para voltarmos e fazermos as compras, afinal teríamos mais dois dias e seriam um de zoológico e outro de Uruguai, o qual nem tínhamos comprado o pacote. Precisávamos ir a Florida fechar o passeio.

Resolvemos voltar, mas sinceramente não acho que perdemos muito. O local é sujo, e eu recomendo sim o pessoal a ir, mas com passeio fechado. Soubemos um que saía de Puerto Madero, mas voltava no mesmo trem macabro e demorado, então nem fizemos.

Na Florida veio mais um baque. O Uruguai não ia rolar. Era feriado e todas as passagens estavam esgotadas, como não queríamos ir para Colônia, logo trocamos esse dia pelo Rosedal e mais compras, afinal havia sobrado (muito) o dinheiro do Uruguai.

Nesse dia o Brasil perdeu para a Argentina, e foi bem desagradável porque estávamos em uma agênciade turismo...rs Todos nos zuaram e até falaram que o passeio sairia de graça, mas Tigre e seus trens de novo, não!

Caminhamos o restoda Florida e a cidade estava parada para o jogo do Boca x River, vimos até uns caras sendo presos na rua...rs Jantamos em um restaurante mais ou menos, próximo a Galería Pacífico, mas que tinha um visual incrível.

No dia seguinte, LUJÁN, que experiência incrível, recomendo a todos, apesar de ficar afastado! Foram 2h para chegar até lá, mas saímos cedo, sabendo que o parque abriria as 9h, tão cedo que os animais ainda estavam acordando!

IMG_2387.jpg

 

Dar comida pros elefantes, amamentar filhote de leão e até um tigre adulto, são experiências que jamais sairão da minha memória, momentos dos mais especiais da minha vida! Os animais são bem tratados, caso contrário o tigre comeria meu braço...hehehe Afinal, ele mlambeu leite nessa mãozinha que Deus me deu!

IMG_2416.jpg

 

Pra chegar lá não tem erro.

Como fazer: Metrô até Plaza Itália, atravessar a avenida até uma calçada de onde saem vários ônibus. Lá eu comprei o ticket ida e volta por 20 pesos, porque não conseguimos arrecadas tantas moedas assim para pagar a viagem. Não se deve esquecer de avisar ao motorista para descer no Zoo, que fica antes da cidade de Luján, que segundo um taxista merece também uma visita. Voltarei numa viagem maior. A entrada do Zoo custa 40 pesos. Vale muito a pena pegar o ônibus 7h30 como nós pegamos, para não perder o dia.

Voltando de Luján, fomos até a Calle Aguirre, nos outlets da Polo Club e Lacoste, pois não teríamos tempo de visitar os outros, afinal tínhamos o Señor Tango logo mais. Pegamos um táxi, pois nos falaram que era perigoso pegar o metrô com as compras, mas no dia seguinte fizemos isso e foi tranqüilo, pois eu tive que trocar um sueter que veio com um furo.

Tomamos banho e nos preparamos para o Señor Tango. A van do espetáculo nos busca no hostel e bom, isso é tudo o que eu tenho a dizer: Não vá a outro tango, me falaram isso, eu quase não acreditei, e também quase caí da tentação pois o preço era meio abusivo (400 pesos com jantar), mas não dê ouvidos, depois trabalhando vc repõe toda essa grana, mas o arrependimento por ter visto um show de tango meia boca nunca vai embora. Se fizer isto certamente voltará a Buenos Aires para “dessa vez assistir ao Señor Tango”, como ouvi muitos dizerem. Espetáculo maravilhoso, e o pessoal da mesa era brasileiro, tudo gente boa e o jantar, meeeeu Deus. Melhor jantar que eu comi em BsAs, com a melhor carne, só a entradinha com tomates que decepcionou...rs Maaas, o que é isso perto do show, é de dar lágrimas nos olhos.

IMG_2430_11.jpg

 

Voltamos tarde, 1h da manhã, e o dia seguinte começaria com o Rosedal que havia ficado para trás.

Esse dia acabou valendo super a pena porque vivenciamos Palermo, fomos de metrô então andamos bem, sentimos o dia-a-dia do bairro, dos dogwalkers, dos parques, muito verde, e uma segurança que eu não havia visto até então.

IMG_2442.jpg

 

O Rosedal é lindo, e não é ó um jardim de Rosas, é um parque com dois lagos, que lembra bastante o jardim botânico no Rio de Janeiro, tem uma ponte maravilhosa sobre um dos lados e passeios bem parisienses...rs Valeu mesmo visitar aquele lugar encantado, e o sol então? Achei mais lindo que o Jardim Japonês, e lá é free.

IMG_2494.jpg

 

Voltamos na Santafé para conhecer o El Ateneu e voltar as compras. Um lugar lindo também, rendeu boas fotos.

Nesse dia fomos a aula de Tango no Milhouse Avenue (tudo acontece lá), onde aprendi a dançar 10 segundos de tango, e de lá fomos jantar no Brasas Argentinas. Um restaurante quase impecável se não fosse pelo garçom. Éramos três brasileiras (a arretada Marcela de Brasília se juntou a nós) e o palhaço ficou fazendo gracinha, achando que as coitadas não entendiam nada do que ele tava falando, que ia levar a gente no papo. Pois bem. Marcela pediu o vinho mais barato da carta, ele demorou e trouxe um “similar”, pois o outro estava em falta. Eu num surto de lucidez lhe disse para conferir na carta se ele não estava tentando passar a perna nela. Feito, o canalha trocou pelo vinho mais caro, só isso! Marcela devolveu e pediu uma água, meio que insatisfeita. Issocortou o graça dele que ainda tentou nos cobrar 10% além do serviço já cobrado na nota fiscal. Me levantei e perguntei a caixa, que negou a necessidade, e paguei a ela mesmo, para a raiva do garçom que me seguiu o tempo todo, tive que chegar ao ponto de pedir para ele sair pois queria conversar com a moça. Absurdo! Mas foi só esse o problema, o restaurante é maravilhoso, tem carnes muito boas e um sushi perfeito!

Quando voltamos tinha festa no nosso Milhouse, ficamos um pouco, Marcela se enrolou com um turco e eu fiquei de intérprete...kkkk Muito engraçado.

IMG_2546.jpg

 

Dormimos, no dia seguinte apenas conhecemos o Café Tortoni(caríssimo...rs) e fomos para o aeroporto através do transfer do Hostel, que nos custou apenas 45 pesos por pessoa.

IMG_2557.jpg

 

Bom gente, ficou meio longo mas é só isso...rsrsrs Todo o nosso dinheiro foi trocado a cotação de 1 real = 2,21 pesos, que achamos muito boa. O bom foi andar de metrô, pois como estávamos em duas valia muito mais a pena e não corríamos o risco das notas falsas, das quais ouvimos relatos lá.

Compras: Havanna, pólos da Lacoste e Polo Club, blusinha da Roxy difíceis de achar aqui (110 pesos), Blusinha da Billabong por 120 pesos, Dulce de leche La Sereníssima, carteira da Billabong feminina linda linda (75 pesos), e no freeshop, perfume, óculos, VS, e bebidas pro ano novo...hehehe Lá tem mais opções que aqui, vale a pena comprar no de lá.

Outro ponto alto da viagem foi o freeshop de Buenos Aires...minha fatura do cartão de crédito que o diga...rsrsrs

Voltar a Buenos Aires? Sim, mas não tão cedo. Descobri que sou mais praiana e o próximo destino é a Colombia!

Abraço pessoal, espero que tenham gostado!

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Bom, li muita coisa daqui para as duas viagens que fiz praticamente sozinha, então vamos ao relato.

Conheci a Raquel e mais um monte de gente aqui no mochileiros, o que pra mim quebrou um galho pois eu tirei férias fora da temporada e ia sozinha, sem o namoradão, ia ser barra enfrentar tudo sozinha!

Comprei a passagem por R$ 666(!) através da Gol, indo para o aeroporto de Ezeiza. Na época o Aeroparque estava fechado para reformas e creio que isso provocou um caos no aeroporto!

Logo na ida conheci o Willis (te devo algumas fotos amigo...rs), paulista de Americana, típico cara do interior que viaja muito mas não troca sua cidadezinha por nenhum lugar nesse planeta, foi a primeira vez na viagem que me deu saudade de casa, afinal there’s no place like home...

Chegamos para a fila da migração e ela estava enorme, perdi uma hora lá, mais uma hora do fuso, e achei que estava mega atrasada. E estava! O meu vôo atrasou uma hora e a coitada da Raquel ficou lá dando voltar naquele aeroporto confuso enquanto eu tentava lembrar o sobrenome dela pra atendente da Gol achá-la. Mas vamos a viagem!

Pagamos pelo transfer até o hotel o equivalente a 135 pesos, logo ao lado do Manuel Tienda, que nos cobraria 180. Em 15 minutos saímos com um taxista beeem mal humorado. Ficou falando que não tem nada de nota falsa, de troco errado, de assalto, nada disso em Buenos Aires. Sim, nada nos aconteceu, mas passamos por pequenos golpes que até agora eu estou sequelada...rs

Chegando no hostel Milhouse Hipolito, já era 12h de domingo, fizemos o check-in com uma argentina bem pouco simpática Tb (mas era só 1!) nos trocamos rapidamente e fomos para San Telmo.

*Nota: Adoramos o Milhouse, o clima de todo mundo longe de casa, várias línguas, muitas culturas diferentes é ótimo, mas a unidade que fica na Avenue é infinitivamente mais acolhedora que a nossa. Mas nada a reclamar, o brasileiro que trabalha lá no turno da noite é bem legal!

Voltando a San Telmo, não achei tantaaaa graça assim. Gostei dos velhinhos fantasiados e da empanada que comemos no La Moderna. Pizza e empanadas maravilhosas, no entanto, não espere muita higiene e cortesia do garçom...rs Em nenhum lugar!rs

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Conhecemos também o Parque Lezama, que era mais uma praça com manifestações artísticas, vulgo camelô. Enfim, o bom é que San Telmo ficou só para a tarde, porque não valeria a pena ficar um dia inteiro lá. Passamos no supermercado e eu comprei uma água horrível, pior que era da Nestlé, e era salgada. Recomendo comprar da marca Eco.

A noite encontramos as meninas de São Bento do Sul (Rosiele aqui do mochileiros e Suelen) e fomos a Puerto Madero. Lá é lindo, bem diferente de toda a cidade, é algo bem mais turístico mesmo, me agradou muito. Tiramos foto da Puente de La Mujer, do navio, brincamos com a exposição das câmeras e enfim, pegamos um taxi para o Casino Puerto Madero.

O lugar é lindo, free, um climão de cinema rolando no ar, cigarros, fumaças, velhinhos cheios da grana e tocando Amy Winehouse ao fundo, ou seja, pirei no lugar, muito show. Mas esse não era flutuante, ao que me parece o flutuante tem acesso restrito e traje específico.

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No dia seguinte fomos trocar dinheiro no banco de La Nación que fica próximo a Casa Rosada. Tentei tirar fotos dentro do banco e quase fui levada pra fora por uns seguranças de lá, mas eu sou gringa pow! Bobeei de não tirar foto da Casa Rosada aquele dia e tivemos que voltar depois...rs

De lá fomos para a Recoleta. Encontramos uma Freddo e perdemos algum tempo ali até o sorvete poder ser vendido...11hs! Tomei,achei maravilhoso, mas exagerei na dose, quem acabou comendo o resto foi um gatinho no cemitério. Aliás, os gatos do cemitério são bem alimentados. Espero que seja pelos turistas, né! O cemitério tem um estilo bem tradicional, tudo muito mórbido, cadeira ao lado do caixão, uma coisa que me traz muito baixo astral. Fotogramamos o túmulo de Evita e seguimos para a Basilica Nuestra Señora Del Pilar que fica logo do lado. Havia um jardim de lírios maravilhoso na frente, e muitos pombos é claro! De lá um taxista nos informou que poderíamos ir a pé para a Rosa Metálica (Floralis Genérica), que representa todas as flores do mundo. Uma obra incrível, que me faltou conhecer a noite, quando se fecha e fica iluminada! Embaixo da flor havia um lago artificial tipo sem borda, sabe? Muito legal.

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De lá pegamos um táxi para o Jardim Japonês, não sei exatamente onde a recoleta passa a ser Palermo. O Jardim Japonês é maravilhoso, aliás, eu adoro a cultura japonesa, tomei logo uma melona por 6 pesos(!!!) e fui conhecer o parque. Exiwte um lago com muitas carpas, e pontes em vermelho, tipicamente oriental. Flores linnnndas, bastante colorido. Logo ao lado estava o Rosedal, mas as meninas sugeriram fazer compras e nós não demos a merecida importância a ele.

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Fizemos compras na Santafé, poucas porque lá o preço não é tão vantajoso, e de lá eu e Raquel seguimos para La Boca.

O Caminito é “Ito” mesmo, bem pequeno e cheio de porteños querendo te puxar pra dentro do restaurante a um preço bem convidativo. Numa dessas caímos numa de um hambúrguer enorrrme que só nos custaria 38 pesos e serviria as duas. Resultado, a conta deu 68, o hambúrguer estava duro, frio e era pequeno. Isso tudo pq minha quilmes não veio, os 68 foram encobierto + o hambúrguer + servicio (tip). Vexame. Primeiro e último golpe.

Saímos aperriadas, começou a chover, nem ligamos para o La Bombonera porque obairro começou a ficar macabro. Pegamos um taxi em uma fila e fomos embora. O Taxi de lá ao Milhuse deu em torno de 40 pesos, o mais caro de toda a viagem.

Nesse dia a noite fomos com as meninas do Sul ao Siga La Vaca. Um casal de brasileiros havia me alertado que lá não era mais legal, que não recomendavam, mas não dei ouvidos e fui. Realmente, é algo mais “a baixa renda quer tirar a barriga da miséria”, mas de baixa renda não tem nada. 79 pesos por pessoa com bebida (1 por pessoa) e sobremesa inclusa. Não achei barato para um restaurante onde vc se serve de um churrasco feito na chapa, com tudo meio misturado.

Depois disso as meninas foram no Tango do Café Tortoni e nós fomos para a Galería Pacífico. Eu estava preocupada em falar com o pessoal da minha casa, pequei uma wifi no celular e entrei no skype. Dei apenas uma olhada e o shopping logo fechou.

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O dia seguinte foi pesado! Começamos pelo obelisco a pé, pegamos metrô até a Plaza Del Congreso, depois mais um até a casa rosada (trocamos mais dinheiro, talvez em excesso), onde conhecemos um casal brasileiro que nos falou algumas dicas. Resolvemos abortar ir até a Aguirre fazer as compras e pegamos um metrô até Retiro para ir a Tigre.

Como fazer: Metrô até Retiro, Trem até Maipu, Trem de La Costa até Tigre, de lá vc anda a pé até o local de onde saem os barcos, [cuidado com quem vc pede informação, há um guichê vendendo passeio que nos passou informação errada, falou que o passeio de lá era ruim etc.

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Chegamos num horário ruim, o último barco tinha saído às 11h, e o próximo saía 14h30 com 2h15 de duração. Ficaria muito tarde para voltarmos e fazermos as compras, afinal teríamos mais dois dias e seriam um de zoológico e outro de Uruguai, o qual nem tínhamos comprado o pacote. Precisávamos ir a Florida fechar o passeio.

Resolvemos voltar, mas sinceramente não acho que perdemos muito. O local é sujo, e eu recomendo sim o pessoal a ir, mas com passeio fechado. Soubemos um que saía de Puerto Madero, mas voltava no mesmo trem macabro e demorado, então nem fizemos.

Na Florida veio mais um baque. O Uruguai não ia rolar. Era feriado e todas as passagens estavam esgotadas, como não queríamos ir para Colônia, logo trocamos esse dia pelo Rosedal e mais compras, afinal havia sobrado (muito) o dinheiro do Uruguai.

Nesse dia o Brasil perdeu para a Argentina, e foi bem desagradável porque estávamos em uma agênciade turismo...rs Todos nos zuaram e até falaram que o passeio sairia de graça, mas Tigre e seus trens de novo, não!

Caminhamos o restoda Florida e a cidade estava parada para o jogo do Boca x River, vimos até uns caras sendo presos na rua...rs Jantamos em um restaurante mais ou menos, próximo a Galería Pacífico, mas que tinha um visual incrível.

No dia seguinte, LUJÁN, que experiência incrível, recomendo a todos, apesar de ficar afastado! Foram 2h para chegar até lá, mas saímos cedo, sabendo que o parque abriria as 9h, tão cedo que os animais ainda estavam acordando!

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Dar comida pros elefantes, amamentar filhote de leão e até um tigre adulto, são experiências que jamais sairão da minha memória, momentos dos mais especiais da minha vida! Os animais são bem tratados, caso contrário o tigre comeria meu braço...hehehe Afinal, ele mlambeu leite nessa mãozinha que Deus me deu!

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Pra chegar lá não tem erro.

Como fazer: Metrô até Plaza Itália, atravessar a avenida até uma calçada de onde saem vários ônibus. Lá eu comprei o ticket ida e volta por 20 pesos, porque não conseguimos arrecadas tantas moedas assim para pagar a viagem. Não se deve esquecer de avisar ao motorista para descer no Zoo, que fica antes da cidade de Luján, que segundo um taxista merece também uma visita. Voltarei numa viagem maior. A entrada do Zoo custa 40 pesos. Vale muito a pena pegar o ônibus 7h30 como nós pegamos, para não perder o dia.

Voltando de Luján, fomos até a Calle Aguirre, nos outlets da Polo Club e Lacoste, pois não teríamos tempo de visitar os outros, afinal tínhamos o Señor Tango logo mais. Pegamos um táxi, pois nos falaram que era perigoso pegar o metrô com as compras, mas no dia seguinte fizemos isso e foi tranqüilo, pois eu tive que trocar um sueter que veio com um furo.

Tomamos banho e nos preparamos para o Señor Tango. A van do espetáculo nos busca no hostel e bom, isso é tudo o que eu tenho a dizer: Não vá a outro tango, me falaram isso, eu quase não acreditei, e também quase caí da tentação pois o preço era meio abusivo (400 pesos com jantar), mas não dê ouvidos, depois trabalhando vc repõe toda essa grana, mas o arrependimento por ter visto um show de tango meia boca nunca vai embora. Se fizer isto certamente voltará a Buenos Aires para “dessa vez assistir ao Señor Tango”, como ouvi muitos dizerem. Espetáculo maravilhoso, e o pessoal da mesa era brasileiro, tudo gente boa e o jantar, meeeeu Deus. Melhor jantar que eu comi em BsAs, com a melhor carne, só a entradinha com tomates que decepcionou...rs Maaas, o que é isso perto do show, é de dar lágrimas nos olhos.

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Voltamos tarde, 1h da manhã, e o dia seguinte começaria com o Rosedal que havia ficado para trás.

Esse dia acabou valendo super a pena porque vivenciamos Palermo, fomos de metrô então andamos bem, sentimos o dia-a-dia do bairro, dos dogwalkers, dos parques, muito verde, e uma segurança que eu não havia visto até então.

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O Rosedal é lindo, e não é ó um jardim de Rosas, é um parque com dois lagos, que lembra bastante o jardim botânico no Rio de Janeiro, tem uma ponte maravilhosa sobre um dos lados e passeios bem parisienses...rs Valeu mesmo visitar aquele lugar encantado, e o sol então? Achei mais lindo que o Jardim Japonês, e lá é free.

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Voltamos na Santafé para conhecer o El Ateneu e voltar as compras. Um lugar lindo também, rendeu boas fotos.

Nesse dia fomos a aula de Tango no Milhouse Avenue (tudo acontece lá), onde aprendi a dançar 10 segundos de tango, e de lá fomos jantar no Brasas Argentinas. Um restaurante quase impecável se não fosse pelo garçom. Éramos três brasileiras (a arretada Marcela de Brasília se juntou a nós) e o palhaço ficou fazendo gracinha, achando que as coitadas não entendiam nada do que ele tava falando, que ia levar a gente no papo. Pois bem. Marcela pediu o vinho mais barato da carta, ele demorou e trouxe um “similar”, pois o outro estava em falta. Eu num surto de lucidez lhe disse para conferir na carta se ele não estava tentando passar a perna nela. Feito, o canalha trocou pelo vinho mais caro, só isso! Marcela devolveu e pediu uma água, meio que insatisfeita. Issocortou o graça dele que ainda tentou nos cobrar 10% além do serviço já cobrado na nota fiscal. Me levantei e perguntei a caixa, que negou a necessidade, e paguei a ela mesmo, para a raiva do garçom que me seguiu o tempo todo, tive que chegar ao ponto de pedir para ele sair pois queria conversar com a moça. Absurdo! Mas foi só esse o problema, o restaurante é maravilhoso, tem carnes muito boas e um sushi perfeito!

Quando voltamos tinha festa no nosso Milhouse, ficamos um pouco, Marcela se enrolou com um turco e eu fiquei de intérprete...kkkk Muito engraçado.

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Dormimos, no dia seguinte apenas conhecemos o Café Tortoni(caríssimo...rs) e fomos para o aeroporto através do transfer do Hostel, que nos custou apenas 45 pesos por pessoa.

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Bom gente, ficou meio longo mas é só isso...rsrsrs Todo o nosso dinheiro foi trocado a cotação de 1 real = 2,21 pesos, que achamos muito boa. O bom foi andar de metrô, pois como estávamos em duas valia muito mais a pena e não corríamos o risco das notas falsas, das quais ouvimos relatos lá.

Compras: Havanna, pólos da Lacoste e Polo Club, blusinha da Roxy difíceis de achar aqui (110 pesos), Blusinha da Billabong por 120 pesos, Dulce de leche La Sereníssima, carteira da Billabong feminina linda linda (75 pesos), e no freeshop, perfume, óculos, VS, e bebidas pro ano novo...hehehe Lá tem mais opções que aqui, vale a pena comprar no de lá.

Outro ponto alto da viagem foi o freeshop de Buenos Aires...minha fatura do cartão de crédito que o diga...rsrsrs

Voltar a Buenos Aires? Sim, mas não tão cedo. Descobri que sou mais praiana e o próximo destino é a Colombia!

Abraço pessoal, espero que tenham gostado!

 

 

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