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  1. Mais de 2 anos sem férias internacionais graças ao Coronga, cá estou para contar como foi nossa viagem! Passagens aéreas: voamos pela Avianca, com o crédito de uma passagem de 2020 que tínhamos para o Peru. Com a Avianca Peru deixou de existir durante a pandemia, escolhemos o México como destino das férias e pagamos a diferença de valor. O serviço de bordo foi péssimo nos 4 vôos que pegamos com eles e, pelo preço pago ao todo, achamos muito inferior ao que deveria ser. MOEDA: trocamos pesos mexicanos aqui no Brasil mesmo, para evitar a perda de trocar real -> dólar -> peso mexicano. A cotação do dia que trocamos foi 1 real = 32 pesos mexicanos, levando um total de MXN 25500 + 500 dólares de segurança (já tínhamos dólares de viagem anterior). Essa não foi uma viagem luxuosa, foi com mochilão nas costas, sem resorts e hotéis de luxo, mas com lugares incríveis que eu voltaria mil vezes! O roteiro foi todo montado por mim, só pesquisando e lendo muitos relatos e blogs de viagem. As reservas de acomodações foram feitas pelo site Booking.com Considerações: 1. Não jantamos todos os dias. Muitas vezes comemos um salgadinho ou beliscamos alguma besteira, principalmente nos dias em que almoçamos mais tarde. Achamos a alimentação no México, de maneira geral e comparando com o nosso padrão em São Paulo, cara. Reservamos aproximadamente 500 pesos por dia (~R$160, ou seja, 40 reais por refeição por pessoa) para o almoço e jantar, para duas pessoas e muitas vezes ultrapassamos esse valor. 2. Não alugamos carro, parte pelo receio da polícia mexicana corrupta, parte porque, pelas minhas pesquisas, mesmo com tantos deslocamentos de ônibus para duas pessoas, ainda assim sairia mais barato que alugar um carro + combustível + pedágios. Tive a impressão de que as estradas são boas, mas vimos muitos pedágios, então é um ponto a ser considerado para quem pensa em alugar carro. 3. Lojas de conveniência: Oxxo, 7eleven, Circle K, e outras estão espalhadas por todos os cantos do país! É extremamente fácil encontrar essas conveniências, o que é excelente para os turistas. 08/12 Partida de São Paulo: Já no check-in da Avianca pediram o QR code do Vuela e no momento do embarque também em São Paulo também. Fizemos uma escala rápida em Bogotá, e nesse vôo preenchemos o formulário da aduana no avião e quando desembarcamos, descobrimos uma fila enorme para preencher o formulário de imigração (nem sabia que tinham dois). A agente federal nos perguntou quantos dias ficaríamos, motivo da viagem, reserva dos hotéis impressas, cidades em que íamos passar, profissão de cada um, valor em dinheiro que trouxemos e se tínhamos cartão de crédito (pediu para vê-los também). A passagem de volta estava impressa e em cima da minha pasta no balcão. Quando a oficial viu o que era, pegou para conferir os dados. Depois de tudo isso e com o coração quase saindo pela boca, fomos liberados! 🎉 Saímos do aeroporto em Cancun quase meio-dia e lá dentro mesmo compramos passagens da empresa de ônibus ADO para o centro da cidade. O ônibus demorou menos de 20min para chegar e mais uns 20min até o terminal no centro da cidade, que era bem próximo ao nosso hotel, fomos andando. Deixamos as mochilas no hotel, passeamos pelo turístico Mercado 28, fomos até um mercado Chedraui e no Walmart (comprar o café da manhã e água). Voltamos e descansamos. Hospedagem: Hotel Suites Gaby: bem localizado no centro, praticamente em frente ao mercado 28. Ar condicionado excelente, várias redes de wifi. Ponto negativo é não ter café da manhã incluído. MXN1114 por duas diárias. Gastos do dia: ADO aeroporto-centro: 2x de MXN98 Almoço em restaurante buffet local com suco: 2x de MXN90 Hotel - duas diárias: MXN1114 Walmart: MXN155 09/12: Isla Mujeres Bem em frente o nosso hotel, pegamos um ônibus municipal para Puerto Juarez, um dos locais de onde saem o ferry para Isla Mujeres. Lá, ficamos basicamente na Playa Norte, andando para a direita até o final, onde se encontra o resort Mia Reef. É uma praia linda, sem ondas e não muito cheia como a Playa do Centro. Nossa ideia era alugar uma moto depois do almoço para conhecer as praias do sul, mas gostamos tanto dessa praia que acabamos voltando para ela. O almoço foi em um restaurante chamado Fredos, que fica na rua principal, onde se localiza a maior parte do comércio. Gostoso e preço ok! Pegamos o ferry de volta para Cancun por volta das 16h. Depois de passar no hotel, fomos andar no Mercado 28 e foi lá que encontramos a refeição mais gostosa de toda a viagem e provavelmente mais barata também. Se estiver no seu roteiro passar pelo Mercado, fica a dica: almoce ou jante na praça de alimentação de lá. Gastos do dia: Ônibus do hotel para Puerto Juarez: R6 2x MXN9.5 Ferry (pegamos uma promoção para usar também para Cozumel): MXN1951 Ônibus do porto para o hotel: 2x MXN9.50 Almoço Fredo: MXN220 c/gorjeta Duas bolas sorvete em Isla Mujeres: 2x MXN40 Souvenir Mercado 28: 5 chaveiros + imã MXN130 Jantar no Mercado 28: (2 pratos, um copo de suco e entrada de Nachos) MXN215 Ferry da Ultramar Playa norte (foto tirada com Gopro Hero 9 e Dome - Sem filtro) Leve seu snorkel! Perto da ponte de madeira do Mia tem muitos peixinhos! Nosso almoço 10/12: Cancun - Isla Holbox Sabe aquele lugar que você vê as fotos e pensa que é sonho? Pois assim eu me sentia mesmo sem conhecer Holbox. É uma ilha pequena, roots e com europeus aos montes (principalmente franceses), mas com muitas opções gastronômicas de hospedagem. Comprei a passagem de ônibus (ADO) de Cancun até Chiquilla (de onde parte o ferry para a ilha) pelo site Busbud mais de 1 mês antes da viagem, visto que são só dois horários por dia e dezembro é alta temporada. O terminal onde param os ônibus é bem perto do porto onde saem os ferrys e dentro do próprio ônibus da ADO, vai um funcionário vendendo o ticket do ferry, assim você evita pegar fila quando chega lá. A travessia dura uns 20min e na hora do almoço chegamos no paraíso! Nosso hostel ficava a menos de 5min andando do ferry, e como a ilha não tem carros, a opção lá é andar ou chamar um táxi que são como carrinhos de golfe. Durante a tarde conhecemos a praia do centro, que é bem extensa e muito bonita! O mar é calmo, tem bancos de área para todo lado, então é raso e ficamos por lá até não querer mais. Site com informações da ilha, horários de ferry, dos ônibus, passeios e tudo mais: https://the.holboxeno.com/ Hospedagem: Mapache Hostel & Camping: ficamos no que eles chamam de Tipi: como uma cabana de madeira com teto de palha. Quente, porém com um espaço bom e ventilar no teto, além de mosquiteiro em volta da cama, com banheiro compartilhado. Café da manhã simples incluso. MXN1900 por duas diárias. Gastos do dia: Ônibus Cancun-Chiquilla: R$199,46 (cobrado no cartão de crédito, para duas pessoas) Ferry Chiquilla-Holbox-Chiquilla: 2x MXN440 Almoço: 2 pratos+ 1suco MXN305 Mercadinho (água, salgadinho e biscoito): MXN77 Coca e Água na praia: MXN70 Porto de Chiquillá Nossa tipi do Mapache Hostel Estrela-do-mar (não parece, mas ela estava dentro da água super cristalina) Ruas de Holbox à noite ❤️ Tentativa de foto de céu noturno com o celular (muita iluminação próxima) 11/12: Isla Holbox Acordamos cedo e partimos para Punta Mosquitos, extremo norte da ilha, onde você caminha por quase 2horas em um banco de areia no meio do mar, até chegar em uma reserva natural com muitas aves e flamingos. Nos mapas offline que eu tinha, Punta Mosquitos aparece como além dessa reserva mais uns 4km, mas após muito andar e passar da reserva (apesar das placas avisando que não poderia), fomos chamados com apitos pelo segurança da área. Veja bem, estávamos andando pelo banco de areia, no meio do mar, há uns 200 metros da costa/praia, então achamos que não teria problema, afinal, as aves estavam longe de nós, mas levamos uma bronca (e ainda bem que foi só isso) e fomos informados de que é proibida a passagem além daquela área. Li muitos relatos na internet de pessoas que foram até Punta Mosquitos, mas nenhum dizia sobre abordagem de seguranças, então... Engoli minha frustração e voltamos os 3km percorridos. É uma caminhada linda, porém cansativa! Entramos no banco de areia bem próximo ao último beach club que tem na praia do centro e em alguns lugares a água chegava praticamente na cintura, então o esforço de caminhar com as pernas dentro da água é grande, mas valeu a pena. Vimos estrelas-do-mar pequenininhas dentro da água e até arraias (medo!) além das aves da reserva de Punta Mosquito. Quando chegamos no centro de novo, já era praticamente hora do almoço. Comemos e partimos para o outro extremo da ilha: Punta Cocos. Fomos caminhando pela praia, demoramos mais de 1h para chegar lá (aproximadamente 3,5km). A praia é bem bonita, mas como fica mais perto de uma área de mangue, a água é menos cristalina. Muitas pessoas vão até lá para apreciar o pôr-do-sol e durante a madrugada para ver o fenômeno de bioluminescência (não fizemos nenhum dos dois). Leve repelente, porque a mata bem próxima à praia traz muitos mosquitos para a areia. Gostaria de ter feito o passeio de caiaque até Punta Cocos para ver a bioluminescência mas, além de ser caro (~1000 pesos por pessoa), a lua influencia na claridade e torna mais difícil de ver o efeito. Na época em que estávamos lá, se não me engano, era lua nova e as agências esperavam até praticamente a lua sumir e o sol começar a nascer para sair, por volta das 4h da madrugada, então deixamos para lá... Gastos do dia: Almoço: 2 pratos+ 1coca MXN267 Mercadinho: Água, salgadinho e coca MXN68 Mercadinho de novo: Água e coca $40 Caminhando em direção ao norte Enorme banco de areia a caminho de Punta Mosquitos e a distância da praia Aviso bem próximo à reserva de Punta Mosquitos. Dessa área em diante a passagem é proibida, mesmo contornando as bóias à esquerda Praia de Punta Cocos 12/12: Isla Holbox - Valladolid Nosso último dia na ilha, fizemos o checkout do hostel cedo, deixamos nossas bagagens lá e fomos curtir a praia do centro, indo no sentido norte, para Punta Mosquitos. Como chegamos cedo, conseguimos tirar fotos lindas, sem ninguém na praia, em um banco de areia só para nós. Almoçamos, andamos pelo centrinho e fomos para o hostel pegar nossas bagagens e ir para o ferry. Pegamos o ônibus ADO em Chiquilla às 16:45, destino Valladolid, onde chegamos às 18h (-1h de fuso horário). Nosso hostel estava há 10min andando do terminal fica bem próximo da praça principal da cidade e chegamos no dia de Santa Guadalupe, então toda a cidade estava em festa e uma procissão estava acontecendo. Como fomos informados depois, a cidade é bem religiosa e essas comemorações são muito importante para eles. Deixamos a bagagem no hostel e fomos até o Scooterent Valladolid (https://scootervalladolid.com/), bem próximo do hostel, alugar nossa moto para o dia seguinte. O funcionário Jesus foi muito simpático e me mandou no whatsapp muitos links, informações e mapas da cidade, além de se colocar à diposição para tirar nossas dúvidas mesmo em relação à turismo. Quanto à moto: recomendo alugar se você já tiver alguma experiência com isso. Acontecem muitos acidentes no México com turistas que resolvem pegar uma scooter pela primeira vez e acabam se dando mal... Pagamos 600 pesos pelo aluguel de 24h com 2 capacetes, além de um depósito de segurança de 1000 pesos + retenção do meu passaporte. A scooter é de uma marca bem conhecida lá, chamada Italika. É uma 49cc, ou seja, não anda nada, mas com paciência e perseverança se chega ao longe! kkkk Ele nos instruiu a andar sempre em menos de 50km/h para não ter problema de aquecimento ou na corrente da moto que costuma escapar, andar sempre pelo lado direito da estrada, dando passagem aos motoristas (que achei mais doidos que os paulistas no volante) de carros e ônibus. Jantamos no Domino's próximo à praça principal e nos encantamos com a cidade de Valladolid à noite, toda enfeitada com luzes de Natal! Hospedagem: Hostal Gayser: MXN500 por duas diárias em quarto duplo com banheiro compartilhado, sem café da manhã. Gastos do dia: Almoço: 2 pratos + 1suco MXN305 Mercado: chocolate + Água MXN61 Ônibus Chiquilla-Valladolid: R$151 (debitado do cartão de crédito, comprado pelo site Busbud antes do início da viagem) Jantar: Pizza grande Domino's+ 1coca MXN189 Aluguel scooter para 24h: MXN600 Água bem verdinha, mas não tão transparente como Isla Mujeres Fotos num pequeno banco de areia na praia central, mais ao norte. Estava bem cedo e o sol ainda não batia na água. Arte na praça prinicipal da ilha Letreiro de Holbox bem na praia central Moto que apelidos de La Tortuguita Igreja bem na praça principal de Valladolid 13/12: Chichen Itzá Possivelmente o dia em que mais gastamos na viagem, porém possivelmente o mais incrível. Chichen Itzá é uma das ruínas maias mais conhecidas e visitadas do México e recebe milhares de turistas, principalmente em excursões, saindo de Tulum, por isso, a nossa ideia era chegar bem cedo e assim fizemos. Depois de 1h15min para percorrer o trajeto de quase 40km entre Valladolid e Chichen Itzá, às 9h já estávamos na entrada, onde compramos os tickets e fomos abordados por um guia em espanhol que ofereceu seus serviços por 100 pesos por pessoa, com duração aproximada de 20min de explicações. Aceitamos e nos encontramos com outras pessoas que ele juntou. Os 20min de guia se tornaram 1h (e que bom, porque tem história demais naquele lugar) e ainda bem que fechamos com o guia, porque não é o mesmo ver tudo ali sem entender como foi feito, como vivia o povo dali e qual era o objetivo de cada construção ou detalhe. Depois desse período, ficamos andando livremente por lá. Passamos pelo cenote sagrado e fomos na direção oposta para ver o observatório/planetário. Havia lido relatos e mais relatos dizendo que as lembrancinhas lá eram mais baratas que no Walmart, porém não achamos barato assim. São muitos vendedores lá dentro com suas bancas, eles abordam mesmo e fazem de tudo para que você gaste e conosco deu certo! kkk A maioria já aceita cartão de crédito ou débito com uma pequena taxa para a administradora da máquina. Saímos de Chichen Itzá por volta das 11h e o parque já era uma multidão de gente sem fim! A fila da bilheteria estava enorme e as fotos lindas e vazias que tiramos cedo, nesse horário seriam impossíveis. Mantra para a vida: acordar cedo é fugir de multidões! Menos de 15min depois, fomos ao mais conhecido cenote da região: Ik Kil, super perto de Chichen Itzá e parada de muitas excursões de ônibus. Como a maioria ainda estava chegando em Chichen Itzá nesse horário, ainda conseguimos pegar o cenote relativamente vazio. A entrada custa 150 pesos por pessoa e inclui vestiário, jaleco salva-vidas obrigatório e locker. Existe um outro tipo de ingresso que contempla tudo isso + o almoço e, se não engano, custa uns 300-350 pesos por pessoa. Esse foi nosso primeiro cenote da vida e que experiência incrível! Entendi logo de cara porque os cenotes eram considerados sagrados pelos maias e ficamos ali contemplando e de molho na água por aproximadamente 1h, quando começou a chegar muito mais gente e decidimos voltar. Foram mais 1h15min mais ou menos até chegar na cidade, por volta das 14:30-15h, então devolvemos a moto (que tínhamos pago até às 19h) e fomos tomar banho, almoçar e andar no centro da cidade. Jesus nos devolveu os 1000 pesos de caução e meu passaporte. Gastos do dia: Estacionamento Chichen Itzá (mesmo preço para moto ou carro): $80 Baguete de pão: $55 Entrada em Chichen Itzá: 2x $533 Guia: 2x $100 Água+ refri dentro das ruínas: $100 Souvenir: Pulseira obsidiana + imã $380 Souvenir: Pratinho + pulseira $500 Souvenir: Pingente de aventurina $180 Souvenir: Dominó de pedra $600 Cenote Ik Kil: 2x $150 Almoço no mercado municipal: 2pratos+ 1suco $205 Mercado: água, chocolates, ovos, pão $135 + café $18.50 Observatório Cenote sagrado de Chichen Itzá, onde as oferendas eram jogadas Cenote Ik Kil 14/12: Valladolid - Tulum No roteiro original, nesse dia nós iríamos alugar uma bicicleta e visitar mais cenotes da região, sendo eles o Zaci, que fica bem no centro da cidade e o X'keken e Samula. Descobrimos no dia anterior que o cenote Zaci estava fechado para manutenção e revitalização. Acordei com um pouco de dor de cabeça e a ideia de andar uns 20km ao todo, de bicicleta, num sul de 30ºC não pareceu muito atrativa. Ficamos andando um pouco no centro, conhecemos o letreiro da cidade, junto com o convento de San Bernardino. Na praça principal fomos abordados por um funcionário da ADO, oferecendo um city tour de ônibus com duração de 1h por 80 pesos por pessoa e acabamos indo. Vimos uma parte da cidade que não tínhamos passado, mais outras 2 ou 3 igrejas que não tínhamos conhecido e um pouco da história da cidade através da gravação que fica tocando nos alto falantes do ônibus. Almoçamos no mercado municipal da cidade e fomos para o hostel, porque nesse momento minha enxaqueca já tinha chego e eu precisava tomar remédio e descansar. Às 15h partimos da rodoviária de Valladolid, mais uma vez com a empresa ADO para o nosso próximo destino: Tulum. Chegamos por volta das 17:30 e fomos caminhando 15min até nosso hotel da vez. Hospedagem: Mimosa Tulum: R$500 por duas diárias em quarto duplo compartilhado, cobrados antecipadamente no meu cartão de crédito. Uma ressalva é que reservamos com café da manhã e chegando lá, descobrimos que desde 01/12 eles estavam cobrando o desjejum, mas com 50% de desconto para os hóspedes (palhaçada reservar um negócio e não encontrar aquilo que eu paguei né?). Tirando isso, infraestrutura maravilhosa, tem bar, tem piscina, tem aluguel de bike, muitos banheiros e peca um pouco no wifi que é bem instável. Não é na zona hoteleira de Tulum, mas é super perto de várias opções gastronômicas, agências de turismo e da avenida que te leva para a praia. Gastos do dia: Ônibus Valladolid-Tulum: R$83,60 (comprado no site BusBud, no dia anterior, pago no cartão de crédito) Mercado: Água, gilette, chocolate $70 City tour by bus: 2x $80 Almoço comida chinesa: 2 pratos+ 1 Coca: $200 Letreiro da cidade em frente o convento de San Bernardino Convento de San Bernardino Ruas da cidade e fonte na praça principal Mimosa Tulum 15/12: Tulum Acordamos cedo, tomamos café da manhã no hotel mesmo (50% de desconto para hóspedes) e partimos para alugar uma bike. Ola Bike Tulum foi o local escolhido (já tinha pesquisado na internet antes) e nos cobrou 150 pesos por dia, por bicicleta + depósito de segurança de 1000 pesos por bicicleta (seria menos se deixássemos os passaportes, mas não estávamos com eles). Sobre as bicicletas: infelizmente alugamos por 2 dias cada bike e nos arrependemos (o roteiro no dia seguinte era pedalar 50km). As bicicletas tinham cestinho, não tinham freio nas mãos (o freio delas é pedalando para trás) e eram bem velhas. Os bancos eram bem desconfortáveis e no mesmo dia, tanto eu como meu marido, já estávamos com todos os ossinhos da bunda doloridos. Pedalamos uns 4km até as ruínas de Tulum, onde já tínhamos ideia do que encontraríamos pois pagamos o guia em Chichen Itzá. Essas são menos "vistosas" aos olhos depois de conhecer Chichen, mas não deixam de serem lindas e estarem na beira da praia, que por sinal estava com acesso fechado, em época de desova de tartarugas. As ruínas de Tulum também contam com guia, disponíveis na entrada, mas não sei quanto eles cobram. Após 1h-1h30 mais ou menos, saímos das ruínas e paramos em um dos acessos públicos à playa Paraiso. Que sonho de lugar! O dia estava um pouco nublado, ameaçando chover, mas a cor da água impressiona! O mar não é tão calmo como de outros lugares que passamos antes, mas o visual é surreal e estava bem vazia quando fomos. Voltamos para o centro, almoçamos num restaurante chamado "El Mariachi Loco" (bom custo-benefício), tomamos um banho no hotel e partimos para a zona hoteleira, ver o famoso Azulik e o museu Sfer Ik, porém chegamos lá depois de ter fechado (18h). Tiramos foto com a escultura mais famosa de Tulum no Instagram, a "Ven a La Luz" e o que eu não sabia é que você paga para acessar e tirar foto com ela. Como já estávamos lá, acabamos pagando e entrando, mas fica a dica que ninguém deu no Instagram. Voltamos para o centro e próximo do nosso hotel achamos uma feirinha de rua com algumas barraquinhas de comida que estava bem cheia de turistas (bom sinal né?). Comida barata e muitíssimo boa, foi super aprovada! Gastos do dia: Café da manhã: 2x $60 Ruínas tulum: 2x $80 Bike: 2dias 2x $300 Almoço: 2 pratos+ 1 suco $275 Sorvete Aldo's: 3bolas $169 Mercado: $132 Escultura Ven a La Luz: 2x $60 Mercado: Água+cornitos $37 Jantar na feirinha de rua: 3 quesadillas $90 e 3 gringas + 1 coca $60+20 Acesso à praia estava fechado para desova das tartarugas Playa Paraiso Nossos almoços no "El Mariachi Loco" Esse não precisa pagar para tirar foto. Fica em um shoppingzinho bem na rua principal Achei esse hotel bonito, mas não sei o nome Feirinha de rua onde jantamos 16/12: Tulum - Playa del Carmen Meu roteiro original para esse dia era conhecer o Cenote Sac Actum, um dos maiores, do mesmo complexo Dos Ojos (e bem caro também), mas que fica há 24km de Tulum. Como já tínhamos alugado as bicicletas achando que conseguiríamos chegar lá pedalando, não quis alugar uma scooter e gastar mais dinheiro com isso. Acabamos no plano B: Cenote Calavera, há menos de 4km do nosso hotel. Chegamos às 9h, no horário em que abre e fomos os primeiros! Conseguimos tirar as fotos sem ninguém de depois de uns 10min chegou um casal. Depois das 10h chegou uma galera, mas não chegou a ficar super lotado. É lindo, é surreal, é paz na terra... Só é bem superfaturado pelo que oferece. Não tem locker e o colete salva-vidas é alugado à parte. Se você disser que está levando Gopro ou drone, paga mais tanto para usá-los. O ponto legal é que tem cadeiras ao redor da cratera, onde você pode tomar sol e apoiar sua bolsa/mochila. Como estávamos com colete salva-vidas, conseguimos ficar ali por um bom tempo, saindo por volta das 11h. Almoçamos no mesmo lugar do dia anterior (restaurante El Mariachi Loco), devolvemos as bicicletas (antes do prazo estipulado mesmo) e partimos para Playa del Carmen. Compramos as passagens na rodoviária para o próximo horário disponível e, pela primeira vez, não viajamos de ADO, mas com a empresa Mayab e não gostamos do serviço deles. Caminhamos uns 15min da rodoviária até o nosso hotel, por toda a quinta avenida. Deixamos nossas coisas lá e saímos para ver o que Playa tinha a oferecer. É um lugar bem movimentado durante o dia e cheio de opções para curtir à noite também, além de muitos shoppings e lojas de marca, que não favorecem quem ganha seu suado dinheiro em real. Escolhemos o restaurante "La Famiglia" na 10ª avenida para jantar e foi uma decisão acertada! Wifi excelente, atendimento maravilhoso e pizza super saborosa! Recomendo! Hospedagem: Hotel Bosque Caribe 5th Avenida. US$25, uma diária em quarto duplo com banheiro compartilhado sem café da manhã. Sabíamos que era próximo de um restaurante com música à noite, mas era bem localizado e odiamos! kkkk O barulho foi absurdo até quase 2h da manhã, o colchão era super desconfortável e o wifi instável demais. Resumo: não valeu a pena. Gastos do dia: Cenote Calavera: 2x $250 Aluguel de Colete salva vidas: 2x $50 Almoço: 2 pratos+ 1suco $275 Sorvete Aldo's: 3 bolas $168 Ônibus: Tulum - PDC 2x $47 Jantar: Pizza La Famiglia $236 Possivelmente o sorvete mais caro da minha vida. Valeu a pena! 17/12 - Cozumel Fizemos checkout do hotel e como já tínhamos os tickets do ferry para Cozumel (compramos o combo quando fomos para Isla Mujeres), saímos cedo achando que pegaríamos a travessia das 9h (indicada no site da Ultramar e também no papel impresso que nos deram), porém descobrimos que ele saía às 8h e o próximo seria Às 10h. O das 9h estava sendo operado por uma outra empresa (Winjet) que não aceitava nossos tickets. Paciência... Quase 40min no ferry, deixamos nossa bagagem no hostel e saímos para almoçar e decidir o que fazer no restante do dia. Almoçamos na praça principal, descobrimos onde alugar scooter para o dia seguinte e passamos no porto para ver os horários de retorno do ferry e ali, tem muitas agências tentando vender passeios. Acabamos conversando com um vendedor, que viu que éramos brasileiros e deixou um super desconto o passeio El Cielo, que normalmente custa 70 dólares por pessoa, por 35 dólares cada um (meu marido e eu) e acho que daria para conseguir mais desconto se tivéssemos jeito para negociação. São aproximadamente 4 horas de duração, com parada em 2 recifes de corais + parada em El Cielo + parada no Cielito, com duas bebidas e frutas inclusas, além de colete salva-vidas e snorkel. Claro que um fotógrafo profissional vai a bordo vendendo seus serviços para quem quiser comprar. Não perguntei o valor, mas teve uma família do nosso barco que acabou fechando com ele. MELHOR PASSEIO DA VIDA! Saímos às 13h, navegamos uns 25min até o primeiro recife (não lembro se Colômbia ou Palancar), onde fomos nadando até o segundo recife, uns 30min dentro da água. A profundidade varia de 6 a 8 metros, se não me engano e o uso de colete não é obrigatório, mas é recomendado. Me perguntaram duas vezes se eu tinha certeza que estava bem de saúde para ir sem! kkkk (e sim, para mim foi tranquilo). Subimos a bordo e menos de 10min chegamos na cereja do bolo: El Cielo, com profundidade de 2-3metros, local onde vivem estrelas-do-mar (as maiores que já vi), mas tirando elas e a cor surreal da água, não tem muita vida marinha ali. Ficamos ali por uns 30min e um dos integrantes do meu barco, tocou em uma das estrelas e a virou. O guia que vai junto conosco viu, deu bronca e voltou a estrela para o lugar, mas foi só isso... Dizem que seria até delito federal, mas para esse indivíduo, nada aconteceu. A última parada foi em El Cielito, um banco de areia no meio do mar, com aproximadamente 1m de profundidade, onde paramos por 40min, nos ofereceram as bebidas inclusas e as frutas. Um lugar para descansar um pouco, encher a barriga e contemplar a cor incrível do mar. 45min depois, com uma navegação modo super fast e muita emoção, retornamos ao porto no centrinho de Cozumel. Resumo: valeu mil vezes esse passeio. Contemplar a vida marinha, ver um mar tão incrível, poder nadar junto com a natureza livremente, não tem preço! Se tiver câmera como GoPro, leve, é liberado! Eu usei caixa estanque para e bastão flutuante para não correr risco de perdê-la no mar. Importante: para preservação da vida marinha, não é recomendado uso de protetor solar durante o passeio. Voltamos ao hostel, tomamos banho e saímos para comer. Estava doida para provar Marquesitas, uma comida típica de lá, vendida comumente na rua. É como um crepe francês, enrolado como um charuto, com queijo ou outros "toppings". Hospedagem: Hostel Auikyani, há uns 200m do ferry, MXN584 uma diária, em quarto duplo com banheiro compartilhado, sem café da manhã. É um local simples, com localização excelente e o proprietário é muito solícito e super gentil! Gostamos muito de lá! Gastos do dia: Almoço: 2 pratos + 1 limonada + 1 Coca $330 Passeio El cielo: US$70 para 2 pessoas Jantar: Marquesitas e churros na rua $120 Mercado: iogurte, salgadinho, água $133 Algum lugar entre recifes Colombia e Palancar Em El Cielo Em El Cielo - estrela-do-mar maior do que aparenta na foto Foto no Cielito, banco de areia acessível só através de barco Pôr-do-sol no porto Luzes de natal no terminal marítimo de Cozumel 18/12 - Cozumel Começamos a saga de alugar uma scooter às 9h, quando a maioria das locadoras abre. No dia anterior, falamos com um vendedor no calçadão e decidimos ir até a loja dele. Ele tinha dito que o aluguel custaria 400 pesos para o dia. Chegando lá, o menino que nos atendeu disse que seria mais 100 pesos obrigatórios de seguro básico, além do caução de 1000 pesos. As motos eram super velhas e, quando fomos sair com a scooter, percebi que o velocímetro não funcionava. Voltamos na loja... Ele nos deu uma segunda moto e olha só! Velocímetro também não funcionava. Ouvimos ele falando no telefone com o responsável pelo estabelecimento e dizendo que nenhuma das motos funcionava o velocímetro, mas que não tinha problema, podíamos ir assim mesmo. Recusamos, claro. Atendimento ruim, motos velhas e não funcionam como deveriam. Não vou nem deixar o nome aqui para não induzir alguém ao erro. A moça da locadora bem ao lado deve ter se compadecido de nós e disse que tinha uma scooter novinha que nos alugaria pelo mesmo valor e na loja dela, o seguro obrigatório de 100 pesos já estava incluído nos 400 pesos do aluguel, ou seja, ainda voltamos para cobrar nossos 100 pesos de volta na loja podre ao lado. Realmente: moto novinha (rolou um psicológico da vendedora que se caíssemos, derrubássemos a moto e tal, teríamos que pagar, pois a moto era nova e não tinha um arranhão), não tivemos nenhum problema. A ilha tem 15km de largura. Decidimos ver primeiro o lado voltado para o oceano, onde tem menos pessoas e praias mais "selvagens" e menos "mar do Caribe". Fomos fazendo paradas para fotos e vídeos conforme nos impressionávamos com a paisagem, mas não paramos para banho em nenhuma delas. Passamos pelo Punta Sur Eco Beach Park, mas a entrada era 18 dólares por pessoa e já estava perto das 11h, então achamos que não valia a pena pagar 100 reais por pessoa e não passar o dia todo por lá. Tinha também uma entrada que custava um pouco mais e dava acesso a outras coisas, mas não lembro dos detalhes agora... Continuamos nossa volta à ilha e acabamos entrando no Beach Club Palancar (já no lado da ilha voltado ao continente) onde não é cobrado estacionamento e pedem consumo mínimo de MXN270 por pessoa. Tem umas lojinhas ao lado do beach club e oferecem snorkel e outros passeios por lá. A praia em frente ao restaurante era o que procurávamos: calma, linda, clara. Ainda tinha uma pequena plataforma flutuante onde os clientes subiam para pular, tirar fotos e tomar sol. A comida mesmo não era grande coisa e deixou a desejar. Pedi um filé de peixe e veio só gordura, sem sabor... Meu marido pediu tacos e também não curtiu muito. Ao final, gastamos MXN550 (nós dois) e ficamos por lá até umas 14h30. Esse lado da ilha não é legal nem bonito de passar, pois a estrada fica um pouco distante das praias, sendo a orla tomada por beach clubs e propriedades particulares e quase nenhuma vista para quem está do lado de fora, ou seja, para aproveitar, você precisa desembolsar um dinheiro em restaurante. Chegando no centro, abastecemos a moto, devolvemos ela, saímos correndo para o hostel pegar nossas bagagens numa maratona de última hora para pegar o ferry que saía às 16h do porto. Pela primeira vez, a travessia não foi tranquila como as anteriores. Pegamos muitas ondas maiores e o ferry balançou bastante. 40 minutos depois, chegamos em Playa del Carmen e fomos para o nosso hostel, na 10ª avenida, bem próximo ao ferry. Tomamos banho e voltamos ao restaurante La Famiglia, onde pedimos repeteco da pizza. Provavelmente um dos melhores lugares em que comemos durante a viagem! Hospedagem: Wabi Hostel MXN1810, 3 diárias em quarto duplo com banheiro compartilhado. Bem localizado, na 10ª avenida, perto do ferry e do terminal rodoviário. Várias redes de wifi não muito estáveis. Nosso quarto teve um problema com o ar condicionado, então ganhamos um "upgrade" de duas noites em quarto triplo com banheiro privativo. Camas super confortáveis, ar condicionado maravilhoso e café da manhã incluso. Gastos do dia: Aluguel scooter: $400 Gasolina: $35 Almoço beach club Palancar: $550 Mercado: Água, café, salgadinho $150 Jantar: pizza na La Famiglia $240 Foto da moto nova que depois de muita luta conseguimos alugar Praia praticamente deserta do lado voltado ao oceano Praia do Palancar beach club Nossos almoços (não gostamos da comida) Pizza maravilhosa no La Famiglia 19/12 - Playa del Carmen O roteiro desse dia era alugar uma scooter e conhecer o Cenote Chaak Tun (distante 8km de Playa) e o Cenote Azul, há 24km de Playa (é diferente da Laguna Azul), mas confesso que nesse dia o cansaço da viagem bateu muito forte e decidimos só curtir a praia, postergando esses planos para o dia seguinte. Fomos à praia central mesmo e passamos o dia todo lá. Almoçamos tarde em um restaurante na 10ª avenida que não impressionou... Voltamos ao hostel, tomamos banho e saímos para passear. Fomos ao shopping Paseo del Carmen, bem perto do ferry, e não está fácil para os brasileiros ganhando em real. Convertendo, tudo saía bem caro. Gastamos apenas com uns donuts bem gostosos numa loja do térreo que lá são chamados de donnas. O destaque da 5ª avenida, para nós, foi a Miniso! Já conhecíamos algumas lojas aqui de São Paulo, mas a de Playa del Carmen tem uma infinidade de produtos que não temos aqui e nosso dinheirinho foi embora que nem água! kkkk (não coloquei nos gastos do dia porque compras é um negócio bem particular e poderíamos ter voltado sem gastar nada por lá, porque o foco da viagem nunca foi compras) Gastos do dia: Almoço: $400 Donuts: $66 Água: $40 Praia no centrinho de Playa del Carmen Donuts natalinos Shopping Paseo del Carmen enfeitado para o Natal 20/12 - Playa del Carmen Esse era o dia de finalmente, fazer o rolê que não fizemos no dia anterior, mas a previsão do tempo era ruim, estava bem nublado e com cara de que ia chover em breve. Além disso, eu não estava bem, acordei com um mal-estar que depois virou uma enxaqueca, então perdemos nossa manhã no Walmart (meu marido ama! Só a título de curiosidade de quem lê, gastamos MXN2400 lá). Voltamos ao hostel, tomei remédios e dormi bastante. Fomos "almojantar" no Hard Rock Cafe da 5ª avenida e é a qualidade que já conhecemos... Hambúrguer gostoso, porém não é o melhor da vida. Voltamos ao shopping Paseo Del Carmen, onde compramos algumas coisas na loja Old Navy e acabou o dia. Gastos do dia: Almoço no Hard rock: $670 Almoço no Hard Rock 21/12 - Playa del Carmen - Cancun Tomamos café da manhã, fizemos checkout e partimos para a rodoviária, onde pegamos um ônibus ADO com destino a Cancun. A viagem durou mais ou menos uma hora e quando descemos, pegamos um ônibus da linha R1 para a zona hoteleira, onde fizemos o checkin e deixamos as nossas malas guardadas no Selina Cancun Laguna Zone (deixei minha opinião sobre o hotel abaixo). Almoçamos em um restaurante chinês numa plaza chamada Cancun Center e foi um erro! kkk Comida barata, porém bem ruim. Depois passamos uma parte da tarde na praia Caracol, uma praia pequenininha de onde saem ferrys das Ultramar com destino à Isla Mujeres. A cor do mar é bem bonita, mas para os padrões México, tinha bastante onda. Voltamos ao hotel, tomamos banho e pegamos o ônibus R1 para ir até o Walmart do centro de Cancun. Fizemos mais compras por lá, jantamos no Mc Donald's que fica lá dentro e pegamos o ônibus de volta. Hospedagem: Selina Cancun Laguna Zone US$153 ou MXN 3000 pesos por 2 diárias com quarto duplo privativo e banheiro compartilhado, sem café da manhã. Achamos extremamente caro pelo que é oferecido. O hotel tem uma localização excelente, estrutura muito boa, porém super mal cuidado. O banheiro compartilhado ao lado do nosso quarto, por exemplo, passou mais de 16h sem papel higiênico (e tinha quarto compartilhado com mais de 10 camas ali naquele mesmo andar...). A piscina estava nojenta de suja, água super turva e ninguém dentro da água. A yoga prometida diariamente, quando eu quis fazer, não teve. O funcionário da recepção foi super rude conosco e no Booking, onde fiz a reserva, mostrava o valor em dólares. Para a minha surpresa, eles não aceitavam dólares como pagamento no checkin! Ou eu pagava em pesos (que no final da viagem provavelmente me faria falta), ou pagava no cartão de crédito, onde ainda cobraria o IOF da transação. Fiquei bem decepcionada com o Hotel, porque já cansei de ver influencer fazendo propaganda deles e achei que valeria a pena. Gastos do dia: PDC-Cancun Ado: $188 Almoço em restaurante chinês: 2 pratos + 2 refris $242 Ônibus: 2x $12 Jantar no Mc donalds: 2 combos $182 Ônibus R1 (ida e volta para 2 pessoas): 2x $24 Playa Caracol Hotel Selina 22/12 - Cancun Acordamos cedo, passamos numa 7eleven e compramos nosso café da manhã e fomos conhecer outra praia bem próxima ao hotel: Gaviota Azul e que lugar sensacional! A entrada dela é meio escondida, ao lado do Coco Bongo, e a praia é bem grande, com poucas ondas, uma cor surreal, parecia uma piscina gigante de borda infinita. Ficamos encantados com essa praia e o plano de conhecer outra praia à tarde foi pelo ralo, pois decidimos gastar nossa última tarde no México na Gaviota Azul que tanto gostamos. Almoçamos em um restaurante bem próximo dali chamado Mextreme. Atendimento muito bom, comida típica saborosa e preço ok. Em determinado momento durante nossa permanência por lá, colocaram sombrero mexicano em todos os clientes e as atendentes foram tirando fotos nas mesas. Achei bacana! Voltamos à praia e, como o almoço foi bom, passamos no Super Chedraui que tinha do outro lado da rua e compramos uns pães diferentes na padaria para ser nosso jantar (spoiler: nada como a padaria brasileira. Sem comparações!) Gastos do dia: Mercadinho: Água, café, iogurte: $82 Almoço: $500 Jantar padaria do Chedraui: $90 23/12 - Partida para São Paulo Dia de ir embora! Nosso vôo saia de Cancun às 12:45. Saímos do hotel antes das 7:30, pegamos a linha R1 para o Centro e no terminal rodoviário, pegamos um ADO que nos deixou no aeroporto. Tomamos café da manhã no Starbucks, fizemos nosso teste de antígeno Covid em um laboratório chamado LabCare Diagnóstika, que cobrou MXN290 por pessoa, com resultado em 20minutos por email ou impresso (era só voltar lá para buscar). Melhor coisa que fizemos foi chegar com antecedência, pois além de precisar do resultado do teste no guichê da cia aérea, o aeroporto estava lotado! Além disso, para o retorno também foi solicitado o Formulário de Declarações de Saúde do Viajante da ANVISA preenchido (print no celular mesmo) e o Vuela (novamente!). Embarcamos para Bogotá-Colômbia onde ficamos por horas aguardando nosso vôo para São Paulo. Chegando em SP, dia 24/12 6h da manhã, solicitaram o formulário da Anvisa preenchido e o resultado do teste de covid (já fazia quase 20 horas desde que tínhamos feito, e a fiscal nos perguntou o horário em que realizamos o teste - tudo ok, <24h). A imigração estava simplesmente bombando! Ficamos bem uns 30min na fila até conseguir usar o passaporte no leitor digital e sair para pegar as bagagens. Gastos do dia: Ônibus R1: 2x $12 Ado aeroporto: 2x $98 Café da manhã no Starbucks: $280 Antígeno Covid: 2x $290 Hasta luego México Almoço no aeroporto de Bogotá (facilmente gastamos US$40 nisso aí) Sala VIP dos fortes! kkk Assim termina a nossa viagem! ❤️ Gasto total por pessoa (com hospedagem, excluindo passagem aérea): estimo que ~R$5000 por pessoa, sem comprinhas de roupas e outras coisas em Walmart e Miniso.
  2. 11/03/2020 Cobá é um dos sítios arqueológicos mais interessantes da região, com o grande diferencial que se pode explorar e subir em grande parte das construções, o que para mim é uma experiência ainda mais enriquecedora! O relato aqui tá bem resumido porque preferi dar mais ênfase no vídeo que fiz, e pode ser acompanhado no link que deixarei abaixo. A intenção é justamente ajudar aos outros exploradores mochileiros como eu a montar suas viagens tendo em vista o menor custo com o maior proveito possível da viagem. Continuando as andanças pelo México, mais precisamente na Riviera Maia, acordei muito cedo e fiquei aguardando até às 7h para o café. Guardei a mochila maior no depósito (gratuito) e, como o sistema do café da manhã é self service, me servi bem... Fiz o checkout, recebi os $50 de volta (depósito que paguei quando cheguei ao hostel) e cheguei ao ponto de vans às 07:30h. Como não havia nenhuma lá, perguntei se era ali mesmo e um motorista de outra van disse que sim, mas que demorava. Fiquei na praça de Tulum e vi a tal van que parou em um semáforo. Perguntei ao motorista e ele só indicou o lugar, que era onde eu estava inicialmente. Fui para lá e ele disse que a van só saía com 20 pessoas, o que demoraria até umas 8h ou 9h da manhã. Bom, usei o tempo para tirar fotos pela praça e arredores. Ficar parado assim me incomoda. Sentei em um banco e fiquei escrevendo este relato até quando vi uma movimentação na van e fui até lá. Outro motorista disse que poderia aguardar sentado e entrei. Eram 08:44h e, além de mim só havia mais duas pessoas. A van lotou às 09:10h e ainda assim só saímos às 09:17h. Havia muitos estrangeiros. Ainda bem que me posicionei mais cedo, porque senão seria bem apertado. O preço ficou em $70. Chegamos a Cobá às 10:00h e a van nos deixou quase na portaria. Comprei a entrada por $80 e comecei a explorar o lugar. Logo no início, as primeiras construções já impressionam, como o jugo de Pelotas e seus arcos. A caminhada é grande e existem bicicletas para alugar ou táxi (triciclo com motorista pedalando). O caminho é bem arborizado mas as atrações carecem de placas informativas. Procurei não demorar muito na entrada e seguir direto às atrações distantes, para depois, na volta, poder ver com mais calma e menos gente. O sol estava escaldante e recomendo levar água e algo para comer pelo caminho. Como mencionei, a possibilidade de poder subir nas estruturas torna o passeio ainda mais interessante... Na pirâmide subi num único fôlego. As pedras são muito escorregadias e requerem cuidado. Existe uma corda central que ajuda tanto na subida quanto na descida. A vista é muito bonita, como se abaixo a vegetação formasse um tapete verde encobrindo todas as construções, com exceção do topo dos templos mais altos. Ainda que o fluxo fosse grande no topo, como subi rápido, levei vantagem e pude tirar boas fotos, com pouca interferência. Na descida fui cuidando com as pedras lisas e cheguei rapidinho. Depois fui ao observatório e, por fim, à praça das estelas, passando pelo templo das pinturas antes. Mais uma vez ficaram devendo mais informações, porém a riqueza das obras supera esse detalhe. O mapa offline do Google Maps foi de vital importância. O lugar é gigante e as construções, que são nomeadas por grupos, são muito distantes! Prepare-se para caminhar muito... Por isso que é essencial ir na parte da manhã, pois se pode aproveitar melhor o lugar e não ter tanto sofrimento com o sol da tarde. Na volta procurei nem pensar no quanto os pés doíam. Já quase no final, lembrei que faltavam alguns prédios atrás da Plaza de Pelotas e, para a minha surpresa, tinha uma outra pirâmide bem alta (la Iglesia), mas que não se podia subir. Próximo, havia uma equipe fazendo filmagens com crianças para uma novela. Dei a volta e tirei as últimas fotos no lugar. Saí às 13:15h. Fazia um sol terrível e agora, fora da cobertura das árvores, senti o pescoço e rosto queimando. Segundo o Strava, foram quase 8 Km de caminhada pelo sítio arqueológico! Um detalhe interessante e que é muito bom usar é a rede de WIFI gratuita disponibilizada na região próximo à portaria de entrada. Pude mandar mensagens e compartilhar algumas fotos, além de poder usar o banheiro gratuito e bem limpo. Fui em busca da van de retorno e, perguntando daqui e dali, disseram que só havia ônibus, que saía em frente a igreja. Lá fui eu e o pior que o horário era às 15:10h e o preço $100. Quase uma hora e meia de espera... No sol! Fiquei olhando cada van que passava para ver se não seria da empresa que vim. Às 14h passou um ônibus da Mayab. Fiz sinal mas o motorista disse que o destino era Valladolid. Bom, agora já sei que de Cobá à Valladolid tem ônibus de ida e volta. Ainda mantendo a esperança, vi a van passando e retornei mais um pouco, pois tinha um rapaz que veio comigo. Nesse meio tempo, apareceu um ônibus feio e as pessoas atravessaram a rua para pegar. Fui no bando para ver qual era, mas subi e o motorista já fechou a porta... Agora já era. Perguntei o valor para Tulum e, para a alegria geral do povo mochileiro, era mais barato ainda: $50! Peguei uma poltrona bem na frente para filmar, mas não deixei de colocar o cinto, como sempre. Tirei o tênis e as meias. Meus dedos estavam bem úmidos e doloridos, pelo constante vazamento de líquido das calos. Pelo menos dava para dar uma respirada até chegar. A viagem foi bem mais rápida do que com a van e o motorista me deixou na rua atrás do hostel. Fui pisando em espinhos até o Hostel, onde peguei a mochila e água também, enchendo a garrafa. Tirei o tênis, coloquei um Band aid no pior dedo e calcei os chinelos. Pelo alívio que deu, consegui voltar a caminhar. Na rodoviária, comprei a passagem à Valladolid por $110 e a atendente disse que seria uma van. Para mim não tem problema, pois era mais barato e escolhi a poltrona 3, na qual poderia filmar a viagem e esticar as pernas lá na frente. Segui para a taqueria pedir uma saideira... Não de bebida, mas de empanadas! Foram 2 de queijo e mais um taco de asada. Comi primeiro com o molho verde e nada... Resolvi colocar o vermelho. Até chorei! Rsrs. Pior que não pedi nada para tomar e comi uns limões para ajudar, se é que isso seria possível. O valor foi de $30 e saí satisfeito para o terminal. Esperei menos de 20 minutos e o ônibus chegou, sendo anunciado. Levantei, apresentei o bilhete, guardei a mochila maior no bagageiro e me posicionei na poltrona 3. A van era bem confortável, o ar condicionado agradável e com tomada USB funcionando! Coloquei o celular para carregar, mandei as últimas mensagens pelo wi-fi gratuito e, pontualmente, saímos de Tulum. A viagem foi bem tranquila. Estiquei bem as pernas e fiquei observando a sinalização, que difere da nossa em alguns aspectos, como por exemplo, os veículos podem transitar pelo acostamento para dar passagem a outro e, por isso, ele tem a pintura tracejada. Pelo caminho foram muito poucas curvas pois tudo era plano é de ótimo asfalto. O próximo destino será Valladolid! Gastos: $70+$50 (transporte Cobá), $80 ingresso, $30 empanadas, $110 ônibus Valladolid, $400 hostel, $128 compras. Total $768 (pesos mexicanos) Desculpe o resumo, mas no vídeo tá bem explicadinho, inclusive a história do lugar e das principais construções:
  3. 13/03/2020 Aproveitando o passeio ao Sítio Arqueológico de Ek Balam, depois emendei para conhecer o Cenote X-Canche, que fica nas proximidades e logo após a recepção principal. Cenotes são grandes reservatórios naturais de água doce e grandes responsáveis por sustentar a civilização Maia e a população atual no meio de lugares extremamente quentes e secos, como na região de Yucatan. No final do relato, deixei o link para o vídeo com dicas detalhadas dessa atração! A entrada custa $80 pesos e existe a opção de alugar uma bicicleta por $90 ou pagar um bici-táxi para evitar a caminhada de 2 km até o Cenote... E é claro que fui à pé... 😂 O sol estava terrível e soprava um vento quente, como se estivéssemos em um verdadeiro forno! Chegando ao local, encontramos a recepção e nos encaminham ao vestiário para tomar uma ducha. Para preservar as águas do Cenote é recomendável que não se usem protetores solares, salvo aqueles que vendem específicos para os parque aquáticos e que não deixam resíduos. Eu não uso, pois prefiro me proteger com as roupas com filtro solar. Feito isso, já em roupas de banho (fui de bermuda térmica mesmo 😜), chegamos ao Cenote... E a visão é impressionante! A descida se dá por escadas, mas também tem a opção de fazer um rapel (pago à parte). É uma experiência inesquecível... Não vá à região sem conhecer essas dádivas da natureza! A água é de um azul-turquesa muito transparente! Para aqueles que tem algum receio, haja visto que a profundidade é de mais de 30 metros 😬, tem a disposição coletes para aluguel. Atravessando colocaram uma corda para ajudar a quem fica na água e é muito útil mesmo. Passei um bom tempo me refrescando e apreciando o contato com a natureza... Existem até alguns peixinhos parecidos com bagres. Em alguns pontos, existem plataformas para quem quiser dar um mergulho... E é uma experiência fantástica! Saindo do Cenote tem um restaurante, local para acampamento e banheiro limpos. Foi uma ótima experiência poder conhecer esse lugar! O único problema é voltar os 2 Km sob o sol... Mas, depois de me refrescar até que pareceu ter sido mais tranquila a volta. Para o retorno à Valladolid, tive que esperar o táxi atingir a sua lotação. Pouco tempo depois apareceram mais duas turistas e ficou faltando uma pessoa. Passou-se mais de 30 minutos e resolvemos rachar a diferença e cada um pagou $70 para voltar logo... Foi um gasto a mais, porém compensou o tempo que economizamos! Confira os detalhes no vídeo aqui abaixo... Mochilão pelo México: o Cenote X-Canche
  4. 13/03/2020 Ek Balam é um importante sítio arqueológico nas proximidades de Valladolid e famoso pelas esculturas em estuque finamente trabalhado. Para chegar lá, recomendo hospedar-se em Valladolid e pegar um táxi compartilhado na parte da manhã. O custo é de $50 pesos e a saída é feita quando o táxi atinge 4 passageiros. Vá até o cruzamento das Calles 44 com a 37 e vários taxistas vão oferecer o destino e o preço é meio que tabelado. A viagem é bem rápida, pois são 27 Km em estradadas planas e com boa pavimentação. Ek Balam foi um dos sítios arqueológicos mais recentes a serem abertos à visitação, por isso é pouco conhecido. Só achei o ingresso bem caro e isso quase me fez desistir de visitar (mochileiro é muquirana mesmo 😅). Porém, pesquisando a história e a importância vi que o sacrifício valeria a pena... E realmente, valeu mesmo! O ingresso custa $423,00 pesos!!! Mas pelo menos tem uma estrutura boa na recepção. Aproveite, pois lá no sítio arqueológico não tem banheiros e nem outra facilidade para o visitante. Recomendo levar bastante água, lanche e muita proteção solar!!!! Mosquitos nem senti... Roupas leves e sapatos confortáveis também são essenciais. No meu caso, como já estava com várias bolhas nos pés, fui de chinelo mesmo. Logo passando a recepção também tem a possibilidade de conhecer o Cenote X-Canche, uma ótima opção para se refrescar depois de um passeio no sol quente. Falarei da visita mais tarde. A lojinha de artesanatos tem várias opções, mas tudo padronizado e de fabricação em série. Os preços não eram muito convidativos e pode-se achar tudo lá em Valladolid mesmo. O caminho é muito bem cuidado mas a região é quente demais... O melhor de tudo, assim como em Cobá, é poder subir e entrar na maior parte das construções. Recomendo dar uma estudada na história (fiz um vídeo a respeito e deixarei o link ao final) ou, se tiver uma grana sobrando, contratar um guia que fica na recepção (um luxo em se tratando de mochilão...). Apenas uma parte da cidade foi explorada e, saindo do caminho principal, ainda podemos achar vários vestígios de grandes prédios a serem restaurados. Logo na chegada já podemos ver belas construções... Esse é o portal de entrada da cidade. A curiosidade é que ele tem 4 lados, com 2 rampas e 2 escadarias. E tem muita coisa para se ver! O bom é que é tudo bem concentrado e não precisamos andar muito. Só folego mesmo para ficar subindo e descendo das construções... Mas isso é só diversão 😜 A melhor coisa é que não tem muitos turistas e podemos contemplar as construções e ficar imaginando como seria nos dias de esplendor dessa cidade. A acrópole é uma estrutura impressionante, sendo uma das mais altas de Yucatan: E a atração principal, é a tumba de Ek Balam, o Jaguar Negro... Fiz uma pesquisa bem legal, pegando algumas publicações acadêmicas, e compilei no vídeo com a história e os detalhes das principais construções. Aqui, pelo menos, ainda tem algumas placas que ajudam a identificar e entender um pouco o local. Terminada a minha exploração, com direito a muitas fotos incríveis, aproveitei e fui ao Cenote que fica nas proximidades. Se você quiser maiores detalhes do passeio, desde a saída de Valladolid, a história da cidade, exploração do local e o retorno, pode conferir no vídeo do canal Trips & Flicks que deixarei abaixo. Mochilão pelo México: as ruínas de Ek Balam!
  5. 11/03/2020 Fundada em 28 de maio de 1543, Valladolid ainda guarda o ar da arquitetura colonial e é uma cidade fundamental para quem quer explorar a região e o principal sítio arqueológico Maia, Chichén Itzá! O terminal de ônibus da empresa ADO (aquela da mulher falando sem parar nos terminais 🥴) fica bem no centro da cidade, facilitando muito o deslocamento. As cidade em si é bem tranquila e pude perceber que é bem policiada. Isso é um aspecto bem legal das cidades da região, pois a sensação de segurança é muito grande e o povo muito amistoso. Escolhi um hostel bem próximo ao terminal e também estrategicamente localizado para conhecer as principais atrações da cidade, bem como próximo a supermercados. Nas minhas pesquisas por hospedagem, além desses itens mencionados, vejo as facilidades disponíveis como cozinha compartilhada! Isso dá uma baita ajuda para baratear os custos, pois faço compra nos mercados e cozinho algo mais saudável. A cidade tem como atrativo principal as construções da época do período colonial, vários Cenotes nas proximidades e sítios arqueológicos importantes, como Chichén Itzá e Ek Balam. Um detalhe importante é que o horário local é 1 hora a menos do que o de Cancún. Assim que cheguei fiquei perdido quanto a isso... O post aqui é bem resumido, pois preferi fazer um vídeo mais detalhado: Mochilão por Valladolid
  6. A intenção da viagem é a de conhecer os sítios arqueológicos da civilização maia, pois o tema Arqueologia é a minha principal motivação para as viagens pelas Américas 🤠 (Peru, Bolívia, Chile e agora México). Cancún foi escolhida como a porta de acesso e, assim, comecei a fazer um roteiro e a pesquisar os sítios arqueológicos que seriam possíveis de serem visitados durante os 10 dias em que permaneceria no México. Comprei as passagens de São Paulo (Congonhas) x Cancún pela empresa Gol, que fez uma boa promoção ao preço de R$ 1600,00, já com todas as taxas. As passagens de Florianópolis x São Paulo, incluindo o retorno, consegui comprar com as minhas milhas no programa Smiles. Algumas passagens de ônibus do roteiro comprei no site da empresa de ônibus ADO e, por terem sido compradas com antecedência, garanti um bom desconto que chegou a mais de 60%, como foi o caso dos trechos de Valladolid x Chichén Itzá (ida e volta) e Mérida x Cancún (somente ida). Vale muito a pena pesquisar e comprar mesmo com a taxa de IOF e variação do câmbio no cartão de crédito. Comprei dólares para levar, aguardando até o último momento para ver se baixava, mas não teve jeito... A cotação que peguei em 03/03/20 foi a de R$ 4,75 por doleta, e mesmo assim, com a disparada que aconteceu nas semana seguintes, chegando a R$ 5,25, até que me dei bem. O roteiro estabelecido foi o seguinte: 07/03 - Embarque em Florianópolis com destino a São Paulo (Congonhas), para, de lá, pegar outro vôo até Brasília; 08/03 - Embarque em Brasília com destino a Cancún 10/03 - Deslocamento de Cancún a Tulum; - Visita ao sítio arqueológico de Tulum - Pernoite na cidade. 11/03 - Visita ao sítio arqueológico de Cobá; - deslocamento de Tulum a Valladolid; 12/03 - Visita ao sítio arqueológico de Chichén Itzá; 13/03 - Visita ao sítio arquelógico de Ek Balam e Cenote X-Canche; 14/03 - Deslocamento de Valladolid para Mérida 15/03 - Visita ao sítio arqueológico de Mayapán e Cenote de Telchaquillo; 16/03 - Visita ao sítio arqueológico de Uxmal 17/03 - Deslocamento de Mérida para Cancún 18/03 - Compras no Walmart e Mercado 28 - Embarque de retorno de Cancún para São Paulo (Congonhas) Assim sendo, com todos os lugares definidos, hostels reservados (mas não pagos) pelo Booking e U$ 500 no bolso, estava pronto para mais um mochilão... Desta vez pelo México! 07/03/20 - sábado Minha viagem teve início em Florianópolis, mais precisamente no bairro de Canasvieiras, norte da Ilha. Cheguei no terminal urbano de Canasvieiras, carreguei o cartão de transporte com 20 reais e fui para a fila do ônibus direto ao centro, linha TICAN x TICEN (210) . Como tenho o cartão, a viagem ficou R$ 4,18, senão seriam R$ 4,25. Saímos às 07:50h e chegamos às 08:20h sem pegar trânsito, pois era um sábado. No terminal do centro (TICEN), vi o que horário do próximo ônibus direto e seria só às 09:20h e, para não ficar esperando muito, perguntei e foi indicado ir ao Terminal do Rio Tavares, pegando o ônibus da linha 410 TICEN x TIRIO, que saiu logo em seguida e em menos de 30 minutos, já chegamos no TIRIO. O próximo ônibus para o Aeroporto sairia às 09:00h (Aeroporto x Via Tapera 477) e saiu quase vazio o que foi muito bom para poder escolher um lugar e acomodar a mochila maior. Apenas 15 minutos depois e já estávamos no Aeroporto, descendo bem em frente ao terminal de embarque. Olhei os voos para São Paulo, na intenção de pedir a antecipação se fosse o caso e tinha um que sairia em menos de 40 minutos. Até fui para a fila do balcão para tentar antecipar, mas demorou tanto que já não teria mais tempo hábil. Fui para o embarque e utilizei o cartão gerado na reserva pelo celuar, funcionando sem problema. No raio x, devido às diversas baterias dos equipamentos (power bank, gopro, gimbal, câmera fotográfica...), pediram para olhar a bagagem mais detalhadamente, mas já liberaram em seguida. Fui direto para o portão 11, pois sabia que existem algumas poltronas grandes e macias que muita gente não conhece... Consegui pegar uma, me instalando para o carregamento dias equipamentos, backup das fotos e também adiantar o upload, pois o wi-fi deste aeroporto é muito bom e permite conexão por até 3 horas. Chamaram meu nome no alto falante e fui até o balcão ver do que se tratava. A fileira 13, na qual havia feito a reserva do assento, não existe nesse avião e me alocaram na 10A. O avião chegou atrasado, já às 11:45h, e ainda tivemos que aguardar o desembarque das pessoas que chegaram nela. Aproveitei que sou cliente ouro e entrei logo após os idosos. Para a minha surpresa, na minha poltrona não tinha janela! Justamente reservei para poder filmar a decolagem... Mas, ainda assim, com certo contorcionismo, consegui registrar com a GOPRO a bela visão da decolagem, que passa muito próximo à Ilha do Campeche. Durante o vôo serviram biscoito e peguei um suco junto, para enganar a fome, pois infelizmente o serviço da Gol nos destinos nacionais têm se resumido somente a isso... Chegamos a Congonhas por volta das 13:25h, tive que sair no desembarque e fazer novo embarque. Facilita bastante o fato de não ter bagagem despachada. O preço das comidas até que estavam razoáveis, com promoção no McDonald's de 2 sanduíches por R$ 15,00 e rodízio na Pizza Hut por R$ 30,00. Preferi ficar com meu lanche e chocolate mesmo. Achei um lugar com carregamento de energia e ocupei os bancos. A internet gratuita é boa, mas só permite o acesso a páginas da web e Facebook, não sendo possível fazer backup das fotos que tirei durante a viagem com a GoPro. Longa espera... Por volta das 17h vi a previsão de portão 12 para o vôo a Brasília (já fazendo parte da viagem comprada de São Paulo x Cancún), porém, chegando lá, já havia outro para o Rio quase no mesmo horário. Fiquei atento até que anunciaram a mudança para o portão 17, que fica no final do piso térreo. Tive que voltar quase todo o aeroporto para ir a esse portão! Embarquei rápido e fui o segundo a entrar no avião. Hoje, como todo mundo leva bagagem de mão, quanto mais rápido pudermos entrar, mais garantido fica o espaço no bagageiro. Nem podia pensar em despachar a mochila pois tinha todo o meu equipamento fotográfico dentro dela. O embarque demorou e a decolagem se deu com atraso, às 18:40h. Preferi sentar na poltrona 9D, corredor, para agilizar o desembarque. A surpresa boa foi o lanche que serviram, pois além do tradicional biscoito e suco, deram também uma barra de chocolate da Lacta 60% de cacau... 😋 Ao pousarmos às 20:17h estava chovendo forte e na saída do finger perguntei ao funcionário da Gol se realmente poderia sair do aeroporto e embarcar amanhã, haja visto que seriam 14h de espera, e ele confirmou que sim. Quando saí do aeroporto já não chovia e fui me hospedar para o pernoite. Pensei em parar no restaurante do Posto Shell, mas segui em frente tendo em mente pedir algo pelo Ifood. Chegando no hotel, pedi uma pizza grande e aproveitando o desconto que tinha no Ifood, saiu por R$ 10,99 🤪. Às 22h chegou a pizza que não era muito recheada, mas matou bem a fome. Fiz os backups das imagens da Gopro e fui dormir por volta das 23h, com a intenção de acordar cedo para estar no Aeroporto por volta das 07:30h. Gastos no dia: R$ 4,18 (ônibus urbano em Florianópolis) R$ 4,50 (ônibus em Brasília) R$ 10,99 - pizza no Ifood 08/03 Acordei por volta das 5h e fiquei deitado até às 06:28h. Tomei o café da manhã e já me pus a caminho do aeroporto. Cheguei bem rápido e fui perguntar a respeito do meu acesso à área de embarque pois o cartão emitido no celular não tinha informações e no totem a viagem não foi localizada. Fui até o balcão e emitiram a passagem do segundo trecho, Brasília x Cancún, mas só pude entrar no embarque internacional após às 07:30h. Depois disso, passei pelo raio x sem problema e depois pela migração, acessando a parte do embarque internacional. Estava no portão já às 07:40h. Uma mulher sentou-se atrás do meu banco e ficou espirrando e fungando atrás de mim. Depois, uma velha sentou quase ao meu lado e começou a tossir e assoar o nariz... Aí, não vi outra alternativa senão colocar uma máscara, nem por conta do Corona vírus, mas por proteção a qualquer outro vírus, pois perder a viagem por conta de uma gripe seria um desastre. Fui ao banheiro e às 09:20h já estava na fila de embarque preferencial, entrando no avião em pouco tempo. Era um Boeing 737-800, apertado e sem tela multimídia, com tomadas quebradas... Meu assento era lá no fundo, na 31D corredor (cancelaram a minha reserva e emitiram outra poltrona), porém, quando anunciaram que o embarque estava encerado, pulei para uma poltrona vazia na janela. Dica importante, mesmo não estando lotado o vôo, os bagageiros depois da fileira 30 estavam lotados. O avião era muito pequeno para uma viagem tão longa. Ainda bem que, como viajo frequentemente, já havia instalado o APP para assistir aos vídeos da Gol e pude me distrair um pouco. A revista da companhia está cada vez mais pobre de conteúdo e nem dá para ver algo interessante nela. Foi anunciado que o voo faria uma escala em Manaus, o que será ótimo para filmar também esse pouso também. Comi uma maçã que trouxe e já senti o cheiro da bóia...😛 Espero que pelo menos seja boa! Pior que não era a refeição, mas sim um lanche... Foi servido um misto quente de queijo com peito de frango (bem gostoso) e tomei um suco. Fui assistindo ao filme Ford vs Ferrari, que é muito bom. Por volta das 13h (12h local devido ao fuso horário) pousamos em Manaus para o reabastecimento da aeronave. Consegui capturar boas imagens da aproximação e pouso. Uma fila enorme se fez para o banheiro, que estava bem pertinho de mim. Continuei usando máscara. Decolamos, terminei o filme mas não havia nenhum outro interessante para assistir. Senti um cheiro de comida e acho que vai sair mais alguma coisa para comer. Realmente, começaram o serviço às 14:42h (13:42 local) e até chegar em mim, que estou nas últimas, vai demorou um monte... Pois bem, 15 minutos depois recebi o meu almoço, que era arroz, sobrecoxa desossada de frango, alguns legumes e um pão de mel como sobremesa. Para beber tomei suco de pêssego sem açúcar e peguei água na minha garrafa. Até que estava gostoso. E o tempo não passa, pior ainda com crianças berrando no ouvido. Distribuíram formulário de migração e, prevenido como sempre, peguei a minha caneta na mochila para o preenchimento. Foi servido um bolinho doce e água ou café, enquanto o avião já iniciava o procedimento de descida. Pousamos às 17h locais (-2 horas em relação à Brasília) e o táxi foi bem longo, tendo o avião aguardar por vários minutos uma posição no finger. O tempo estava nublado e fazia 26 graus. Não paramos no finger e o deslocamento até o terminal foi de ônibus com ar bem gelado. Já ganhei várias posições ao entrar na migração, que foi bem rápida. O senhor que me atendeu perguntou minha profissão, quanto tempo ficaria no México e onde estaria hospedado. Carimbou o formulário mas não o passaporte... Fiquei meio apreensivo, não sabendo se ele havia esquecido ou se era um procedimento normal. Dali, fui direito para a alfândega, levando grande vantagem por não ter despachado a bagagem, pois avisaram que a inspeção levaria uns 20 minutos até liberarem na esteira. No saguão do aeroporto já peguei um mapa gratuito e vi uma casa de câmbio com cotação de $17,50 (pesos) por dólar, o que era muito baixo pela cotação que havia pesquisado pela manhã. Logo a diante já vi o balcão da ADO, a empresa de ônibus que tem rotas para Playa del Carmen e ao centro de Cancún, este ao preço era $94. Como não havia feito o câmbio da moeda, perguntei se aceitava cartão de crédito e a senhora disse que sim, mas aí lembrei e perguntei se também se aceitava dólar e qual seria a cotação. Resposta afirmativa, os $94 sairiam US$5 e como eu tinha trocadinho na carteira (levei 5 notas de U$100, uma de US$ 10 e outra de US$5 para essas eventualidades), aceitei de imediato, pois também a cotação deu $18,50 por dólar. Peguei as informações e fui atrás do ônibus, que sairia em 20 minutos. Tive que perguntar numa lanchonete e o rapaz me explicou com boa vontade. A posição era no extremo oposto do terminal, mas cheguei em pouco tempo. Aguardando a chegada do ônibus pesquisei wi-fi e, para a minha surpresa, tinha uma do Google gratuita. Consegui enviar mensagens para todos e logo o ônibus chegou. Coloquei a mochila no bagageiro, apresentei o ticket e entrei. Muito boa a qualidade e conforto, com ar condicionado e televisão. Só faltou um wi-fi para ter nota máxima. A viagem é bem curta, mas ainda pegamos um pouco de trânsito nas proximidades do centro da cidade. Chegamos no terminal e usei o wi-fi gratuito, que é muito bom, para enviar mensagens. Verifiquei o rumo do hostel no celular, usando o Google Maps offline (havia feito o download dos mapas ainda no Brasil) e parti para lá. Passei por uma praça grande e estava bem animada, com várias barraquinhas de lanche e também um show acontecendo. Cheguei rapidinho no hostel e fui bem recebido. Fiz o check in e já fui para o quarto, escolhendo uma cama na parte de cima e verificando as tomadas elétricas por perto para o carregamento dos equipamentos. O dono permitiu que eu fizesse o pagamento no dia seguinte, pois não havia feito o câmbio e também pagar em dólares ou no cartão não seria vantajoso para mim. Nesse hostel o diferencial é oferecer também o jantar gratuito e, como estava cansado de toda essa maratona para chegar até Cancún, resolvi não sair nesta noite para aguardar o jantar, pegar a fila do chuveiro e depois descansar, pois no dia seguinte a programação seria bem extensa. E assim, encerrei essa primeira etapa da viagem... Gastos no dia: R$ 4,50 - ônibus em Brasília R$ 26,25/US$ 5,00 - ônibus do Aeroporto ao centro de Cancún Para aqueles que quiserem acompanhar os detalhes, podem acessar o vídeo detalhado da viagem no Youtube: É isso aí!!!! 😉
  7. MÉXICO, DE NOVO!!!! E DE NOVO SEM CANCUN!!!! Por que o México de novo? Porque dessa vez não escolhi o destino, ele me escolheu. Na verdade, foi a companhia aérea que escolheu pelo valor irrecusável da passagem. Juntar cinco cabeças, com personalidades, bolsos e objetivos de viagem distintos é um exercício para lá de desafiador! A minha cabeça sempre objetiva a viagem fotográfica e por isso me fez priorizar mais dias em Yucatan que em Quintana Roo, enquanto o pessoal foi para Cancún eu fui para Mérida, assim pude curtir mais sítios arqueológicos. Definida essa primeira parte, tentei colocar na roda os lugares que seriam um pouco menos para a “turistada". Chegamos pela Cidade do México, mas foi somente uma noite, que conseguimos usar para assistir a Lucha Libre e no dia seguinte deu para fazer as Pirâmides de Teotihuacán, que fizemos por conta própria, usando metrô e ônibus. Chegamos mais ou menos às 4 da tarde e do aeroporto pedimos um Uber até à Plaza Garibaldi, onde decidimos ficar pela proximidade da Arena Coliseo, onde aos sábados tem a Luta Livre. É uma cidade do México completamente diferente de onde fiquei quando me hospedei pela primeira vez em Juarez. Dá para identificar como, dessa vez fiquei na CDMX raíz e antes tinha ficado na CDMX Nutella. Ficamos no Hotel Plaza Garibaldi, bem no meio do fervo, pois é a praça da tradicional aresentação dos Mariachis, os músicos mexicanos das famosas serenatas. Bem... eu não pude fotografar a Luta Livre, na entrada, os caras revistam e as câmeras são proibidas (mas os celulares, não... vai entender). Tive que voltar ao hotel para deixar minha câmera (ainda bem que era perto). A apresentação é muito tosca, como o telequete da TV nos anos 70, acho que curtiríamos mais se não o cansaço do voo não tivesse batido. Rodamos pela praça, vimos uma apresentação aqui ou acolá, comemos no hotel mesmo. Na manhã seguinte, pegamos o metrô na Plaza e pela Linha 5 – Amarela para ir à Estação Autobuses del Norte, de onde no Guichê 8 saem ônibus a cada meia hora Teotihuacam. Tem que se ligar e pedir ao motorista para te deixar na entrada do sítio. Nós vacilamos e fomos parar na cidadezinha, de onde pegamos uma van de lotação. Na volta, é a mesma coisa, pegamos o ônibus no portão de entrada do sítio. Na minha primeira vez eu fui de tour, o que me deixou revoltada, porque é muito fácil ir por conta própria, dez vezes mais barato (gastamos uns 30 reais ida x volta) e muito mais legal, porque no tour se gasta um tempo danado parado em lojas macomunadas com as empresas de turismo. Da estação de ônibus, pegamos o metrô direto para o aeroporto. Tudo isso com muita facilidade, pois ao chegar, tínhamos deixado nossas malas em um locker e ficamos só com uma muda de roupa na mochila de mão. Ali nos separamos, eu peguei um voo para Mérida e os demais quatro seguiram para Cancun. Três dias depois, nos encontramos na porta de entrada de Chichen Itza. Mérida é considerada a cidade mais segura do México e, provavelmente, a mais quente. Da Cidade do México para lá, fiz em voo interno pela Interjet, uma lowcoast mexicana super boa. E me presentei nutellando na hospedagem, ficando no Gran Hotel Merida, fundado em 1901 em um tradicional prédio colonial no coração da cidade. Era um domingo à noite e a região estava fechada para o trânsito, famílias nas ruas, feirinhas de artesanato e muita música. Já havia contratado o tour pela Mayan Ecotours (http://mayanecotours.com/) para fazer os sítios de Uxmal e Kabah. E que me desculpem aqueles que acham que Chichen Itza é “O” lugar, eu achei Uxmal muito mais fantástico. Um lugar cheio de lendas que começa pelo imperador do lugar que era um anão e por isso a Grande Pirâmide tem degraus tão estreitos. Dizem que a cidade foi fundada por uma tribo chamada Los Xiues e que teve seu ápice entre os anos de 600 e 900 d.C, com uma população de 20 mil habitantes. Hoje, a cidade tem 15 edifícios em uma extensão de dois quilômetros. A primeira construção vista ao se entrar no parque é a Pirâmide do Adivinho, com quase quarenta metros de altura e laterais arredondadas e atrás dela o Quadrilátero das Freiras, subindo um pouco mais pelo terreno passamos pelo Jogo das Pelotas e em seguida o Palacio del Governador. O guia nos contou que o primeiro projeto de restauração do governo mexicano começou em 1927 e que em 1975 a rainha Isabel II esteve na festa de inauguração do espetáculo de luz e som, quando começou a tocar a oração maia ao Deus Chaac (da chuva), caiu uma chuva absurdamente forte fora da estação. Durante o percurso entre Uxmal e Kabah, perguntei ao Raul como conseguiram manter os sítios sem que os espanhóis os destruíssem e ele respondeu: “fueron las malezas” e eu na minha mente superticiosa pensei em proteção divina, até que ele me explicou que maleza é o mesmo que erva daninha, ou seja, por muitos anos os sítios ficaram escondidos no meio da mata. Kabah fica 18 Km distante de Uxmal, que quer dizer “mão forte”. A área foi habitada desde meados do século III aC. A maior parte da arquitetura agora visível foi construída entre o século VII e o século XI. A contrução mais interessassante é o Palácio Codz Poop, chamado também de Palácio das Máscaras, pois sua fachada é decorada com máscaras de pedra com o rosto de Chaac, o deus da chuva. Entre os dois sítios há um povoado chamado Santa Elena, cuja igreja se vê ao fundo e foi construída pelos espanhóis na parte mais alta da cidade com o objetivo de demonstrar que o cristianismo estava acima de tudo. O tour incluía o almoço (sem bebidas) em um restaurante típico yucateco. Estávamos em cinco: eu e mais dois casais mexicanos de Monterrey. É claro que mesmo com meu portuñol horroroso, conversamos pacas e uma delas me deu várias dicas de como não passar fome no México, já que eu não como milho. Minha vida no México mudou com a palavra “harina”, que é a farinha de trigo. Merida entrou nos meus planos por causa de uma foto que vi no instagram do Monumento a la patria (to the Fatherland). Então passei no hotel para uma ducha e uma horinha de descanso e fui e voltei à pé, batendo perna pela cidade até achar o monumento que fica no fim do Paseo de Montejo, uma avenida enorme, como uma Champs Elyses de Mérida, com casarões históricos, cafés, bares, bancos para sentar e ver a vida passar (e aproveitar o wifi free). No dia seguinte, fui na dica do recepcionista do hotel, que me ensinou a ir à Izamal de busão sem a necessidade de contratação de um tour. As ruas de Mérida são classificadas por números, subindo são ruas pares e as transversais ímpares e assim foi fácil chegar à estação de ônibus (praticamente na esquina da 50 com a 67). De Mérida a Izamal são 70 Km, percorridos em pouco mais de uma hora. Ao retornar voltei de van, quinze mil cabeças e eu a única turista no meio. Provavelmente o povo pensando: “o que essa louca está fazendo sozinha por aqui?” Izamal é uma cidade colonial chamada de “cidade amarela”, pois suas construções são praticamente todas dessa cor, a começar pelo Convento de Santo Antonio, que é o símbolo da cidade. Além da igreja, há um museu que guarda as fotos, roupas e até a cadeira usada pelo Papa João Paulo II durante sua visita à cidade para o Encontro dos Povos Indígenas em 1993. O convento foi construído sobre as ruínas de uma pirâmide. Há outras cinco na cidade, mas só subi até à Kinich Kakmó (ruínas mesmo, só se vê a base). De duas a três horas é o suficiente para rodar toda a cidadezinha a pé. Voltei cedo para Mérida porque queria ficar umas três horas no Gran Museu Maia, mas bati com a cara na porta, porque o museu não funciona às terças e eu não sei onde eu estava com a cabeça para não me programar. Se eu soubesse, poderia ter feito o museu no dia anterior ao retornar de Uxmal. À noite eu fui para a Praça do Relógio para assistir a um espetáculo (free) de Jarana, que é uma dança típica de Yucatan misturada ao sapateado. Os casais que dançam jarana fazem isso usando roupas típicas adornados com esplêndidos bordados de ponto de cruz, de cores e desenhos muito diferentes, mas principalmente de flores estilizadas, já os rapazes usam guayabera e calça branca. Foi o ápice da minha passagem por Yucatan e eu fiz muitas fotos das lindas bailarinas. Uns meses depois ao postar no Instagram, a amiga de uma das meninas a marcou na minha foto e eu tive a oportunidade de mandar todo o álbum. Olha o mundo se encontrando! E chegou então o dia do reencontro com a galera. Eles alugaram um carro em Cancun e eu peguei um ônibus às 6 da manhã para encontrar com eles em Chichen Itza. Chegamos com a abertura dos portões e conseguimos fazer o tour antes dos ônibus de turismo. Às 11 quando saímos, já estava insuportável. Fugindo das excursões, também chegamos (distante 3Km) ao cenote Ik Kil em um bom horário. Uma hora depois, já parecia o Piscinão de Ramos. Esse cenote é bem legal, ainda que o excesso de turistas tenha seu aspecto negativo. Está a 26 metros abaixo do solo e tem 60 metros de diâmetro (bem grande) com 50 metros de profundidade, o que te dá a segurança de pular sem medo. O lugar tem toda uma estrutura de vestiários, guarda volumes e até restaurantes, mas quando começou a encher nós resolvemos pular fora e seguimos para nossa próxima cidade de parada, onde ficamos duas noites: Valladolid, um dos “pueblos magicos”. Almoçamos em Valladolid no espetacular restaurante La Casona, um buffet com comida yucateca de primeira, onde o barril de Corona está liberado! É ou não um sonho? Além da comida ser ótima, destaque para a sopa de lima, o lugar é lindo e tem um altar de mosaico dedicado à Virgem de Candelária. A tadinha fomos ao Parque Francisco Canton Rosado e à Catedral de San Gervasio, construída em 1545. Na manhã seguinte, partimos para Ek Ballan, um sitio arqueológico que não entramos porque estava o dobro do preço da entrada do Chichen Itza (que já não é barato). Ficamos com a opção de alugar bicicletas e ir só para o cenote. Ficamos a manhã toda lá, afinal era um “private cenote”. Só nós cinco. Foi aí que me colocaram o apelido de Thanos, por sumir com as pessoas. Esse lugar foi bem legal!!! É cheio de uns pássaros azuis muito lindos. No caminho de volta à cidade paramos em um outro cenote, mas só lembro que traduzido era “umbigo”. Redondinho e fundo. Bem legal também, mas cheguei à conclusão que sempre vou gostar dos mais abertos. Fiz umas fotos turistonas com uns carinhas do lado de fora vestidos como maias (a cara de tristeza do cara mais alto depois que fui olhar as fotos me deixou bem chateada e até me arrependi de ter só colocado 50 pesos na caixinha). Almoçamos no Pizza Hut para relembrar os dias no Marrocos (hahahhaha). No fim da tarde fomos fazer o último cenote que fica numa Hacienda, o Oxman, é fundo, as escadarias sinistras, aí fomos nutellar na piscina e tomar uma cerveja. Finalizamos a noite andando pelas ruas da bonitinha cidade colonial, passando por toda Calçada dos Frades (de los Frailes) até o Convento de San Bernardino de La Siena. Voltamos pela mesma Calçada e paramos em um dos poucos bares abertos, bem típico de filmes mexicanos. Eu fiquei na Corona e a galera encarou os drinks a base de tequila. De Valladolid fizemos o tiro mais longo da viagem: 260Km até Bacalar, saindo de Yucatan para Quintana Roo. Antes demos uma passadinha no cenote Suytun, só para fotos (hahahhaa). Não me lembro como resolvemos colocar Bacalar no roteiro, só sei que achamos que era muito bom para gastarmos 4 horas de estrada e acho também que era o fogo no rabo de estarmos perto da fronteira com Belize e marcar mais um pin no mapa. Não sei quem decidiu, mas fomos... e foi o melhor lugar dessa viagem!!!! Afinal, é um lugar com as cores do mar do caribe, mas com água doce. Todo mundo que me conhece sabe que eu não sou muito chegada a água salgada. A lagoa tem 50 Km de extensão e 2Km de largura e ficamos hospedados em um hostel com o pé nela. Assim, a tarde foi para boiar, tomar cerveja e conversar até a língua cair. Nada de balada, a cidade não tem muito para fazer. Fomos ver o pôr do sol em Chetumal (40Km) no final da tarde e comemos por lá e ainda fomos nos aventurar na Zona Livre, entre o Mexico e Belize. Entramos em um Cassino muito tosco e ficamos lá rindo dos entranhos viciados na jogatina. Na manhã seguinte tomamos café no Madre Massa (porque no hostel não havia nada) e fizemos o passeio de barco pela lagoa, voltamos a Chetumal para ir pra Belize, mas a taxa de retorno era muito alta e não atravessamos (para não pagar a taxa, teríamos que ter 8 dias ainda no México), então fomos a Calderitas e voltamos para nossa hostel, onde a lagoa estava bem boa. Saímos à noite para comer uns tacos na cidade. Foi o máximo da nossa badalação na pacata Bacalar. Sem carro não teríamos feito nada. A locação do carro foi uma excelente opção. E assim, começamos a voltar no dia seguinte, parando para duas noites em Tulum. Tínhamos reservado um hostel na praia, um erro para quem está de carro, pois não tem estacionamento. Pagamos pela reserva e fomos parar em um outro hotel na cidade. Sem arrependimentos. Não curtimos nada de praia em Tulum, as águas estavam dominadas pelo sargaço (algas) e aquele azul lindo dos cartões postais estava avermelhado. Assim, focamos nos cenotes. Na tarde do primeiro dia, depois de conhecer o sítio arqueológico de Cobá (um tanto decepcionante), encontramos o “Car Wash”, um cenote aberto, não frequentado por turistas, super maravilhoso, com um tom de verde que nunca tinha visto antes. Foi eleito o nr 1 da viagem, sem falar que a entrada custou 50 pesos. Fomos também no Cenote Dos Ojos (350 pesos) e no Calavera (100 pesos) esse também muito maneiro, mas que merecia a visita ao meio dia com o sol incidindo diretamente no buraco (fomos cedinho, bom para curtir sem pessoas, mas não muito bom para fotos). Passamos a tarde no sítio arqueológico, o único a beira mar, o que nos faz deduzir que foi um porto maia. O sítio é muito bem preservado e vale demais a visitação. Saímos de Tulum em direção à Playa del Carmen, onde devolvemos o carro. Paramos em Puerto Morelos para dar uma olhada na praia, mas não entramos, o sargaço também tinha dominado tudo. Encontramos um cenote, aberto, grandão e ficamos por lá. Chegamos em Playa já no fim da tarde, podres de cansados. O Hostel era o exemplo de perfeição, ficava localizado na Quinta Avenida, ou seja, no fervo. Saímos para comprar o ticket para ir para Cozumel no dia seguinte e comemos fora do fervo, no restaurante indicado pela menina da agência de turismo, onde o pessoal local come. ADORAMOS tanto que voltamos lá no último dia de Playa. Só entramos na água em Cozumel, porque Playa del Carmem também estava tomada pelo sargaço. Então fomos a Cozumel sem gastar a fortuna que as pessoas normalmente pagam quando fazem um cruzeiro. Fomos de ferry boat, a partir de Playa. Ao chegar do outro lado, alugamos um carro para rodar a ilha. Dormimos lá e não havia necessidade, mas no final foi sorte, pois em Cozumel não tinha sargaço e então finalmente curtimos praias caribenhas. A questão está na privatização das praias. Assim como em Cancun, Cozumel tem 90% das praias privatizadas, logo para curtir você tem que estar hospedado em hotéis pé na areia, o que não foi nosso caso. Achamos a primeira praia possível, mas era vinculada a um bar, com consumo mínimo para poder utilizar. Era pagável e curtimos bem. Depois seguimos até Palancar, onde é opcional utilizar a estrutura dos restaurantes. Seguimos de carro até a Ponta Sur, mas o jeep pifou e ficamos um tempão esperando a troca. Finalizamos o dia em um outro bar com acesso à praia. Não lembro o nome, mas também não era bom. A noite é inexistentente em Cozumel, ficamos em hotel bem no centro, bom custo x benefício e piscina no terraço. Mas dormimos cedo, porque cedinho estava tudo fechado. Entregamos o carro cedo, porque o dia tinha sido reservado para o passeio de barco ao El Cielo, que é realmente muito fantástico, muitas arraias e estrelas do mar. No final da tarde, pegamos o ferry de volta para Playa e curtimos a noite na quinta avenida (mas comemos baratinho no El Fogon antes). Pegamos um ônibus da Ado até Cancun e de Cancun pegamos um voo interno para a CDMX, dessa vez ficamos em um hostel no Centro, justamente para dar um rolê pela manhã ao Zócalo, Palácio do Governo e Belas Artes. Na volta ao Brasil, a galera voltou porque só tinha 15 dias de férias e eu ainda tinha mais cinco dias. Então, quando o voo parou na conexão em Lima, eu resolvi descer e ficar o finalzinho das férias por lá, dei uma esticada até Cusco, mas isso é papo para um outro post. Hospedagem: Cidade do México - Hotel Garibaldi e Mexico City Hostel Merida – Grand Hotel de Merida Valladolid – Hostel Tunick Naj Bacalar – Ecocamping Yaxche Tulum – Siete Deseos Playa del Carmem – Hostal MX Cozumel – Hotel Plaza Cozumel As fotos estão publicadas no site: https://www.flaviamoreirafotografia.com/mexico-yucatan-e-quintana-roo Ou pelo instagram em: lugaresfotogenicos
  8. Estamos (amigos) com dúvidas sobre a logística das cidades que escolhemos nesta região, qual a melhor sequência logisticamente e financeiramente, desde a chegada em Cancún até a ida para Caye Caulker. Além disso, qual a melhor programação das atrações por cidade e quais dão para fazer no mesmo dia.. Obs: não alugaremos carro nesta região Sobre os destinos, Cancún não é um lugar que faz nosso tipo de turismo, queremos usar apenas como base para fazer um bate e volta em Isla Mujeres e como aeroporto para a chegada e partida. Pretendemos usar como base as cidades de Tulum, Playa Del Carmen e Valladolid. Estas seriam as localidades para a maioria dos destinos que queremos conhecer.. Se der de usar um dia inteiro (só se encaixar no roteiro, caso contrário pode ser só uma visita rápida) para os bate e volta em Isla Mujeres e Cozumel, optaremos por fazer isso. Em Cozumel não dormiríamos, apenas faríamos a visita. Em Isla, só se for mais barato que Cancún (sua base para visita). Sabemos que dá para fazer mais de uma atração por dia, mas não temos ideia de como montar o roteiro ideal. Aqui estão as atrações que queremos conhecer: - Cancún Base para conhecer Isla Mujeres - Playa Del Carmen Cenote Chaak Tun Natural Park Base para conhecer Cozumel - Tulum Base para conhecer as Ruínas de Tulum (2km) e Cobá (47km) Cenote Sac Actun Cenote dos Ojos Grand Cenote - Valladolid Base para conhecer Chichén Itzá (45km) e Ek Balam (27km) Cenote Ik Kil (pertinho de Chichén Itzá) Cenote Zaci Centro histórico Teremos 10 dias inteiros para fazer todos estes destinos. Alguém conseguiria nos ajudar? Obrigado!
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